conhecimento científico e universidade resumo

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UNIVASF - UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E UNIVERSIDADE: UMA RELAÇÃO DIFÍCIL E NECESSÁRIA. RESUMO Na abordagem do autor, entende-se que o processo, da leitura e do conhecimento científico, ocorre na universidade. Este processo não deve ser elitizado apenas por grupos distintos. Partindo do pressuposto de que todos os professores são pesquisadores e orientadores, o mesmo acredita que fica impossível “separar” um professor que não seja um pesquisador ou um pesquisador que não seja um professor. Assim sendo, quando se afirma que todos são capazes de criar textos e consequentemente alguns mais que outros, não se está invalidando a forma de criação dos textos acadêmicos e científicos. Estes textos apresentam características de uma linguagem própria utilizada no meio acadêmico. Características estas, que não são observadas no ensino fundamental e no ensino médio, só possibilitando o aluno ter contato com os mesmos na universidade. Isto mostra as dificuldades dos educadores e assusta os alunos nas competências linguísticas por não estarem preparados para o contato de leitura dos textos científicos. Para o autor, o que mudaria este quadro de dificuldade de produção e de leitura científica, seria uma reforma geral no sistema que possibilitasse desenvolver o hábito da leitura e da escrita. Isso, se os construtores de textos científicos assumissem a postura de que não se sabe tudo e, que o conhecimento de mundo, é válido na construção dos textos. É importante observar que a construção dos textos, deve se seguir alguns passos vitais. Ou seja, clareza, despertar a curiosidade e estimular a imaginação, possibilitando a teorização, tarefa importante para a ciência, observando os

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Page 1: Conhecimento científico e universidade   resumo

UNIVASF - UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CONHECIMENTO CIENTÍFICO E UNIVERSIDADE: UMA RELAÇÃO DIFÍCIL E NECESSÁRIA.

RESUMO

Na abordagem do autor, entende-se que o processo, da leitura e do conhecimento científico, ocorre na universidade. Este processo não deve ser elitizado apenas por grupos distintos. Partindo do pressuposto de que todos os professores são pesquisadores e orientadores, o mesmo acredita que fica impossível “separar” um professor que não seja um pesquisador ou um pesquisador que não seja um professor. Assim sendo, quando se afirma que todos são capazes de criar textos e consequentemente alguns mais que outros, não se está invalidando a forma de criação dos textos acadêmicos e científicos. Estes textos apresentam características de uma linguagem própria utilizada no meio acadêmico. Características estas, que não são observadas no ensino fundamental e no ensino médio, só possibilitando o aluno ter contato com os mesmos na universidade. Isto mostra as dificuldades dos educadores e assusta os alunos nas competências linguísticas por não estarem preparados para o contato de leitura dos textos científicos. Para o autor, o que mudaria este quadro de dificuldade de produção e de leitura científica, seria uma reforma geral no sistema que possibilitasse desenvolver o hábito da leitura e da escrita. Isso, se os construtores de textos científicos assumissem a postura de que não se sabe tudo e, que o conhecimento de mundo, é válido na construção dos textos. É importante observar que a construção dos textos, deve se seguir alguns passos vitais. Ou seja, clareza, despertar a curiosidade e estimular a imaginação, possibilitando a teorização, tarefa importante para a ciência, observando os passos na construção de uma redação, que é; Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

José Alberto Braga