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CONGRESSO BRASILEIRO DE HEVEICULTURA “SERINGUEIRA” Custos e Rentabilidade em Sistemas de Produção de Seringueira Setembro de 2007

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CONGRESSO BRASILEIRO DE HEVEICULTURA “SERINGUEIRA”

Custos e Rentabilidade emSistemas de Produção de Seringueira

Setembro de 2007Guarapari - ES

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INTRODUINTRODUÇÃÇÃOOIndicadores tIndicadores téécnicos, econcnicos, econôômicos e financeiros micos e financeiros ssãão ferramentas indispenso ferramentas indispensááveis para a tomada veis para a tomada

de decisde decisãão do empreso do empresáário rural.rio rural.

ÉÉ de fundamental importde fundamental importâância ter o domncia ter o domíínio nio sobre os processos produtivos, seja pela sobre os processos produtivos, seja pela óótica tica dos requerimentos fdos requerimentos f íísicos, seja dos respectivos sicos, seja dos respectivos

fluxos econfluxos econôômicos e financeiros.micos e financeiros.

Isso permite o monitoramento, avaliaIsso permite o monitoramento, avaliaçãção e o e

reordenareordenaçãção das to das téécnicas e processos adotados.cnicas e processos adotados.

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Registro de informações

O registro sistemático das informações geradas pelo monitoramento, permitem criar planilhas, fundamentais em análises de alternativas tecnológicas e na elaboração de orçamentos comparativos.

O exercício de análise aqui proposto baseia-se em planilhas com o objetivo de representar, em termos médios, um sistema de formação e manutenção do cultivo de 1 hectare de seringueiras no noroeste paulista.

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A planilha A planilha éé resultante dos trabalhos :resultante dos trabalhos :

�� Instituto de Economia AgrInstituto de Economia Agr íícola (IEA),cola (IEA),

�� revisrevisãão bibliogro bibliográáficafica

�� Workshop sobre Custos de ProduWorkshop sobre Custos de Produ çãção de o de Seringueiras durante o 3o SimpSeringueiras durante o 3o Simp óósio da Cultura sio da Cultura da Seringueira (1999)da Seringueira (1999)

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PRESSUPOSIPRESSUPOSI ÇÕÇÕES DO ES DO MODELOMODELO

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As matrizes de coeficientes tAs matrizes de coeficientes téécnicos scnicos sãão para o para um hectare de seringal, com 500 pum hectare de seringal, com 500 péés, no s, no Estado de SEstado de Sãão Pauloo Paulo

�� formaformaçãção (do 1o ao 6o ano)o (do 1o ao 6o ano)

�� em inem iníício de producio de produçãção (do 7o ao 9o ano)o (do 7o ao 9o ano)

�� manutenmanutençãção do seringal em produo do seringal em produçãção (do 10o o (do 10o ao 30o ano).ao 30o ano).

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Quando em produQuando em produçãção, de 500 o, de 500 áárvores plantadas, rvores plantadas, geralmente cerca de 420 podergeralmente cerca de 420 poder ãão ser sempre o ser sempre sangradas (perdas e recuperasangradas (perdas e recuperaçõções de paines de painééis e/ou de is e/ou de áárvores).rvores).

Para 7o, 8o e 9o ano (iniciais de produPara 7o, 8o e 9o ano (iniciais de produçãção), considerao), considera--se que apenas 1/3 dessas se que apenas 1/3 dessas áárvores atingirrvores atingirãão o dio o diââmetro metro ideal para inideal para iníício de sangria. cio de sangria.

A partir do 20o ano A partir do 20o ano éé esperado declesperado decl íínio da nio da produtividade, em um ciclo economicamente explorprodutividade, em um ciclo economicamente exploráável vel de 30 anos.de 30 anos.

O perO perííodo de sangria considerado odo de sangria considerado éé de 10 meses ao de 10 meses ao ano.ano.

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As matrizes de coeficientes técnicos para seringais em produção foram elaboradas para 4 sistemas alternativos de sangria: D3, D4, D5 e D7, com cortes em meia espiral (S/2).

As estimativas dos custos para formação e manutenção dos seringais originam-se das matrizes de coeficientes técnicos (exigência de fatores físicos) e dos respectivos preços dos fatores de produção, vigentes em agosto de 2007.

A metodologia utilizada nas estimativas baseia-se em estrutura utilizada pelo Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (MATSUNAGA et al.,1976)

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Os Custos Operacionais Efetivo (COE) e Total (COT) sOs Custos Operacionais Efetivo (COE) e Total (COT) s ãão o instrumentos de gerenciamento no curto prazo. instrumentos de gerenciamento no curto prazo.

O COE O COE éé composto pela soma das despesas diretas, que composto pela soma das despesas diretas, que implicam real desembolso pelo produtor;implicam real desembolso pelo produtor;

O COT O COT éé a soma do COE com os custos indiretos a soma do COE com os custos indiretos relativos relativos àà depreciadepreciaçãção dos bens duro dos bens durááveis utilizados na veis utilizados na

atividade e atividade e àà depreciadepreciaçãção do capital investido na o do capital investido na formaformaçãção das plantas.o das plantas.

O COT nO COT nãão o éé um custo total de produum custo total de produçãção, pois no, pois nãão o incluem a remuneraincluem a remuneraçãção ao capital (fixo ou circulante), a o ao capital (fixo ou circulante), a retribuiretribuiçãção ao fator terra e a remunerao ao fator terra e a remuneraçãção ao trabalho o ao trabalho

do empresdo empresáário.rio.

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Preços de Fatores de Produção, para Estimativa de Custo Operacional Total (COT) da Cultura de Seringueira, Estado de São Paulo, 2007.

(em real de agosto)

Embalagem Preço Preço unitário Material consumido: Muda de seringueira unidade 4,00 4,00 Calcário tonelada 30,00 30,00 Goal BR (herbicida pré) bd.20 litros 918,36 45,92 Round-up (herbicida pré) 5 litros 256,60 12,83 Mirex S (formicida) cx10kg 56,43 5,64 Adubo formulado (19-10-19) tonelada 956,00 956,00 Triona B (espalhante adesivo) bd.20 litros 69,22 3,46 Bravonil (inseticida) 5 litros 80,75 16,15 Ethrel (estimulante) litro 73,68 73,68 Captan (inseticida) quilograma 47,20 31,47 Kelthane EC (acaricida) 1,5 litro 93,00 62,00 Tordon (2,4 D) (herbicida) bd.5 litros 238,50 47,70 Dissulfan (inseticida) bd.20 litros 223,43 11,17 Nuvacron (inseticida) litro 36,00 36,00

Arame no 16 quilograma 4,72 4,72 Balde plástico unidade 7,26 7,26 Bica 20 peças 4,24 0,21

Item

ANEXO 1 - Preços de Fatores de Produção, para Estimativa de Custo Operacional Total (COT)

da Cultura de Seringueira, Estado de São Paulo, 2007.

(em real de agosto de 2007)

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Preços de Fatores de Produção, para Estimativa de Custo Operacional Total (COT) da Cultura de Seringueira, Estado de São

Paulo, 2007. (em real de agosto)

Mão-de-Obra Mensal Horário Comum salário 450,00 3,07 Tratorista salário 600,00 4,09 Sangrador salário 600,00 4,09 Encargos s/ Folha % 36 Encargos s/ Valor da Produção % 2,2

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Preços de Fatores de Produção, para Estimativa de Custo Operacional Total (COT) da Cultura de Seringueira, Estado de São

Paulo, 2007. (em real de agosto)

Máquinas e equipamentos Valor (Novo) Unidade Custo Horário Deprec. horária Trator (77 cv) 63.000,00 hm 23,79 5,04 Arado (3 discos 26") 4.003,00 hm 1,29 1,19 Grade (28 discos 18") 10.570,00 hm 8,41 7,57 Sulcador de 1 linha 1.090,00 hm 0,46 0,91 Roçadeira simples 4.664,00 hm 1,55 1,16 Distribuidor de calc./adubo 9.250,00 hm 5,80 5,80 Pulver. c/ mangueiras 11.800,00 hm 2,45 3,03 Pulver. atomizador à trator 27.200,00 hm 5,67 6,29 Carreta tanque 2.000 litros 3.150,00 hm 0,78 0,65 Carreta c/ freios (3t) 3.088,00 hm 0,52 0,83

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500 Pés, 1º Ano, Estado de São Paulo, 2007.

Trator Arado SulcadorGrade Distrib. Roça- Pulver.Carreta Carreta77cv 3 discos 1 linha 28-18"calc./adub. deira c/mang.tq.2000ls 3t

Limpeza do terreno - roçada 4,00 3,30 3,30 - - - - 3,30 - - - Locação de curva de nível 2,50 - - - - - - - - - - Terraceamento - 6,00 6,00 6,00 - - - - - - - Aração (1 vez) - 3,30 3,30 3,30 - - - - - - -

1,20 1,20 1,20 - - - 1,20 - - - - Gradeação (2 vezes) - 2,90 2,90 - - 2,90 - - - - - Locação do plantio 4,00 - - - - - - - - - - Sulcamento e adubação 10,00 1,70 1,70 - 1,70 - - - - - -

40,00 - - - - - - - - - - Transplante de mudas 4,00 4,00 4,00 - - - - - - - 4,00

5,00 - - - - - - - - - - Irrigação com carreta tanque 32,00 32,00 32,00 - - - - - - 32,00 - Aplicação de herbicida (1 vez) 3,00 2,00 2,00 - - - - - 1,50 0,50 - Capina na coroa 3,00 - - - - - - - - - - Roçada (4 vezes) - 10,00 10,00 - - - - 10,00 - - - Adubação em coroa (2 vezes) 3,00 - - - - - - - - - - Desbrota (4 vezes) 6,00 - - - - - - - - - - Replantio 6,00 - - - - - - - - - - Combate à formiga 2,00 - - - - - - - - - - Transporte interno de material 10,00 10,00 10,00 - - - - - - - 10,00 Total de horas 135,70 76,40 76,40 9,30 1,70 2,90 1,20 13,30 1,50 32,50 14,00 Custo horário R$ 3,07 4,09 23,79 1,29 0,46 8,41 5,80 1,55 2,45 0,78 0,52 Custo das operações R$ 416,34 312,54 1.817,71 12,01 0,77 24,39 6,96 20,60 3,68 25,22 7,29

2.647,51

OperaçãoComum Tratorista

Total das operações R$

ANEXO 2 - Estimativa de Custo Operacional Total (COT) e Planilha de Coeficientes Técnicos para a Formação de 1 Hectare com Seringueiras,

Mão-de-obra Máquinas e equipamentos (em real de agosto de 2007)

Calagem

Plantio

Coroamento p/ irrigação

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Unidade2,00 tonelada

Adubo (19-10-19) 0,13 tonelada3,00 litro6,00 quilo

Muda de seringueira 550,00 unidade

956,00 119,50 Calcário 30,00 60,00

Material consumido Quantidade Preço R$

4,00 2.200,00

Valor R$

5,64 33,86 Goal BR 45,92 137,75

Total com materiais 2.551,11

Mirex S

ANEXO 2 - Estimativa de Custo Operacional Total (COT) e Planilha de Coeficientes Técnicos para a Formação de 1 Hectare com Seringueiras, 500 Pés,

1º Ano, Estado de São Paulo, 2007. (em real de agosto de 2007)

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TABELA - Estimativas de Custos Operacionais Efetivo (COE) e Total (COT), com a Formação e Manutenção

de um Seringal, 500 Pés por Hectare, Sistema de Sangria em S/2 e D3 Durante 10 Meses, Estado de São Paulo, agosto de 2007.

(em real de agosto de 2007)

AnoMão Máquinas Material Custo operacional Depreciação1 Custo operacional’

de obra e equip. consumido efetivo de máquinas totalFormação            

1o 728,88 1.918,63 2.551,11 5.198,62 479,21 5.677,83

2o 211,70 459,60 179,02 850,31 119,24 969,56

3o 187,15 459,60 298,52 945,27 119,24 1.064,51

4o 187,15 459,60 298,52 945,27 119,24 1.064,51

5o 170,79 358,23 418,02 947,04 94,45 1.041,49

6o 170,79 358,23 418,02 947,04 94,45 1.041,49

Subtotal 1.656,47 358,23 4.163,20 9.833,56 1.025,83 10.859,39

Produção2 (sistema de sangria S/2 e D3)3      

7o 705,31 534,28 739,64 1.979,23 607,21 2.586,44

8o 1.089,16 534,28 856,71 2.480,14 607,21 3.087,35

9o 1.452,21 534,28 934,75 2.921,23 607,21 3.528,44

10o ao 30o 1.815,26 534,28 1.012,79 3.362,32 607,21 3.969,541 A partir do 7o ano é somada a depreciação do pomar.2 Nas estimativas do 7o ao 9o ano, os valores com mão-de-obra e materiais usados na sangria

estão ponderados segundo o número de pés em produção.3 Sangria em meia espiral, a cada 3 dias.

Fonte: Workshop sobre Custo de Produção, 3o Simpósio da Cultura da Seringueira, Piracicaba,

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TABELA - Estimativas de Custos Operacionais Efetivo (COE) e Total (COT), com a Formação e Manutenção

de um Seringal, 500 Pés por Hectare, Sistema de Sangria em S/2 e D4 Durante 10 Meses,

Estado de São Paulo, agosto de 2007.

(em real de agosto de 2007)

AnoMão Máquinas Material Custo operacional Depreciação1 Custo operacional

de obra e equip. consumido efetivo de máquinas total

Formação            

1o 728,88 1.918,63 2.551,11 5.198,62 479,21 5.677,83

2o 211,70 459,60 179,02 850,31 119,24 969,56

3o 187,15 459,60 298,52 945,27 119,24 1.064,51

4o 187,15 459,60 298,52 945,27 119,24 1.064,51

5o 170,79 358,23 418,02 947,04 94,45 1.041,49

6o 170,79 358,23 418,02 947,04 94,45 1.041,49

Subtotal 1.656,47 358,23 4.163,20 9.833,56 1.025,83 10.859,39

Produção2 (sistema de sangria S/2 e D4)3      

7o 581,23 534,28 739,64 1.855,15 607,21 2.462,36

8o 841,01 534,28 856,71 2.231,99 607,21 2.839,20

9o 1.121,34 534,28 934,75 2.590,36 607,21 3.197,58

10o ao 30o 1.401,68 534,28 1.012,79 2.948,74 607,21 3.555,95

1 A partir do 7o ano é somada a depreciação do pomar.2 Nas estimativas do 7o ao 9o ano, os valores com mão-de-obra e materiais usados na sangria

estão ponderados segundo o número de pés em produção.

3 Sangria em meia espiral, a cada 3 dias.

Fonte: Workshop sobre Custo de Produção, 3o Simpósio da Cultura da Seringueira, Piracicaba,

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Mão Máquinas Material Custo operacional Depreciação1 Custo operacionalde obra e equip. consumido efetivo de máquinas total

Formação

1o 728,88 1.918,63 2.551,11 5.198,62 479,21 5.677,83

2o 211,70 459,60 179,02 850,31 119,24 969,56

3o 187,15 459,60 298,52 945,27 119,24 1.064,51

4o 187,15 459,60 298,52 945,27 119,24 1.064,51

5o 170,79 358,23 418,02 947,04 94,45 1.041,49

6o 170,79 358,23 418,02 947,04 94,45 1.041,49 Subtotal 1.656,47 358,23 4.163,20 9.833,56 1.025,83 10.859,39

Produção2

7o 506,77 534,28 739,64 1.780,69 607,21 2.387,91

8o 692,09 534,28 856,71 2.083,07 607,21 2.690,29

9o 922,79 534,28 934,75 2.391,81 607,21 2.999,03

10o ao 30o 1.153,49 534,28 1.012,79 2.700,55 607,21 3.307,76

Ano

(sistema de sangria S/2 e D5)3

(em real de agosto de 2007)

TABELA - Estimativas de Custos Operacionais Efetivo (COE) e Total (COT), com a Formação e Manutenção

de um Seringal, 500 Pés por Hectare, Sistema de Sangria em S/2 e D5 Durante 10 Meses, Estado de São Paulo, agosto de 2007.

Fonte: Workshop sobre Custo de Produção, 3o Simpósio da Cultura da Seringueira, Piracicaba.

1 A partir do 7o ano é somada a depreciação do pomar.2 Nas estimativas do 7o ao 9o ano, os valores com mão-de-obra e materiais usados na sangria estão ponderados segundo o número de pés em produção.3 Sangria em meia espiral, a cada 3 dias.

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Mão Máquinas Material Custo operacional Depreciação1 Custo operacionalde obra e equip. consumido efetivo de máquinas total

Formação

1o 728,88 1.918,63 2.551,11 5.198,62 479,21 5.677,83

2o 211,70 459,60 179,02 850,31 119,24 969,56

3o 187,15 459,60 298,52 945,27 119,24 1.064,51

4o 187,15 459,60 298,52 945,27 119,24 1.064,51

5o 170,79 358,23 418,02 947,04 94,45 1.041,49

6o 170,79 358,23 418,02 947,04 94,45 1.041,49 Subtotal 1.656,47 358,23 4.163,20 9.833,56 1.025,83 10.859,39

Produção2

7o 421,68 534,28 739,64 1.695,60 607,21 2.302,81

8o 521,90 534,28 856,71 1.912,88 607,21 2.520,09

9o 695,86 534,28 934,75 2.164,89 607,21 2.772,1010o ao 30o 869,83 534,28 1.012,79 2.416,89 607,21 3.024,11

(sistema de sangria S/2 e D7)3

Fonte: Workshop sobre Custo de Produção, 3o Simpósio da Cultura da Seringueira, Piracicaba,

(em real de agosto de 2007)

1 A partir do 7o ano é somada a depreciação do pomar.2 Nas estimativas do 7o ao 9o ano, os valores com mão-de-obra e materiais usados na sangria estão ponderados segundo o número de pés em produção.

3 Sangria em meia espiral, a cada 3 dias.

TABELA - Estimativas de Custos Operacionais Efetivo (COE) e Total (COT), com a Formação e Manutenção

de um Seringal, 500 Pés por Hectare, Sistema de Sangria em S/2 e D7 Durante 10 Meses,

Estado de São Paulo, agosto de 2007.

Ano

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Para avaliar a viabilidade do cu ltivo da seringueira foi Para avaliar a viabilidade do cu ltivo da seringueira foi u tilizado a taxa interna de retorno (T I R ) e o valor utilizado a taxa interna de retorno (T I R ) e o valor

presente lpresente l ííqu ido (VPL) , para o fluxo lqu ido (VPL) , para o fluxo l ííqu ido no qu ido no horizonte de 30 anos, perhorizonte de 30 anos, per ííodo de exploraodo de explora çãção o

econecon ôô m ica e a receita bruta anual fo i baseada nas m ica e a receita bruta anual fo i baseada nas produtividades registradas nos 24 anos com produprodutividades registradas nos 24 anos com produ çãção.o.

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Estimativas de Receita Líquida

Seringal em produção - Sangria em S/2 e D4

Perda de 2,2% de produtividade em relação à D3

Estimativas com preço de R$4,80 por quilograma de borracha seca

Ano Custeio Invest.em Despesa Produção

máq.e eq. Total Qdade R. Bruta R. Operac. R. Líquida

1 5.198,62 5.069,31 10.267,94 - 0,00 -5.198,62 -10.267,94

2 850,31   850,31 - 0,00 -850,31 -850,31

3 945,27   945,27 - 0,00 -945,27 -945,27

4 945,27   945,27 - 0,00 -945,27 -945,27

5 947,04   947,04 - 0,00 -947,04 -947,04

6 947,04   947,04 - 0,00 -947,04 -947,04

7 1.855,15   1.855,15 440 2.112,53 257,38 257,38

8 2.231,99   2.231,99 880 4.225,05 1.993,07 1.993,07

9 2.590,36   2.590,36 1174 5.633,41 3.043,04 3.043,04

10 2.948,74   2.948,74 1467 7.041,76 4.093,02 4.093,02

20 2.948,74   2.948,74 1467 7.041,76 4.093,02 4.093,02

21 2.948,74   2.948,74 1369 6.572,31 3.623,57 3.623,57

25 2.948,74   2.948,74 1369 6.572,31 3.623,57 3.623,57

26 2.948,74   2.948,74 1174 5.633,41 2.684,67 2.684,67

30 2.948,74   2.948,74 1174 5.633,41 2.684,67 2.684,67

Total 78.434,64 5.069,31 83.503,95 31.345,60 150.458,90 72.024,26 66.954,95

TIR - 12,40%

VPL (considerada a taxa de desconto de 6% a.a.) - 16.362,98

Custeio Médio (R$/kg b.s.) 2,50 -

Despesa Total Média (R$/kg b.s.) - 2,66

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S/2 D3 S/2 D4 S/2 D5 S/2 D7Produtividade -2,20% -7,70% -16,50%

Normal Rec. Líquida 3.837,68 4.093,02 3.945,60 3.596,2950% acima Rec. Líquida 2.930,05 3.392,18 3.368,86 3.161,3850% abaixo Rec. Líquida 4.745,31 4.793,86 4.522,35 4.031,2150% acima Rec. Líquida 7.437,68 7.613,90 7.268,68 6.602,8925% abaixo Rec. Líquida 2.037,68 2.332,58 2.284,06 2.093,00100% acima Rec. Líquida 2.824,89 3.080,23 2.932,81 2.583,5050% abaixo Rec. Líquida 4.344,07 4.599,41 4.452,00 4.102,69

Simulações

preço de insumos

Manejo

mão-de-obra

preço da borracha

Análise de Sensibilidade

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Análise de Sensibilidade

S/2 D3 S/2 D4 S/2 D5 S/2 D7Produtividade -2,20% -7,70% -16,50%

normal TIR 11,78% 12,40% 12,07% 11,23%50% acima TIR 8,82% 10,18% 10,14% 9,60%50% abaixo TIR 14,34% 14,44% 13,88% 12,79%50% acima TIR 18,40% 18,66% 18,17% 17,15%25% abaixo TIR 6,20% 7,39% 7,25% 6,55%100% acima TIR 7,81% 8,62% 8,21% 7,13%50% abaixo TIR 13,58% 14,14% 13,83% 13,07%

Manejo

mão-de-obra

preço da borracha

preço de insumos

Simulações

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Muito Obrigado!

Paulo Edgard Nascimento de ToledoProjeto de Recuperação de Matas Ciliares

Secretaria do Meio AmbienteGoverno do Estado de São Paulo

(11) 3133-3243 [email protected]

Ana Maria Pereira AmaralInstituto de Economia Agrícola

Secretaria de Agricultura e AbastecimentoGoverno do Estado de São Paulo

(11) [email protected]