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1 Demonstrações Contábeis do Conglomerado Prudencial para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017

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Demonstrações Contábeis do

Conglomerado Prudencial

para o exercício findo em

31 de dezembro de 2017

Banco Daycoval S.A. Demonstrações Contábeis Consolidadas do Conglomerado Prudencial Referentes ao Semestre e Exercício Findos em 31 de Dezembro de 2017 e Relatório do Auditor Independente Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e de suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 225.000 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter. ©2018 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

Deloitte Touche Tohmatsu Av. Dr. Chucri Zaidan, nº 1.240 4º ao 12º andares - Golden Tower 04711-130 - São Paulo - SP Brasil Tel.: + 55 (11) 5186-1000 Fax: + 55 (11) 5181-2911 www.deloitte.com.br

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL

Aos Administradores e Acionistas do Banco Daycoval S.A.

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial do Banco Daycoval S.A. (“Banco” ou “Conglomerado”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Essas demonstrações contábeis consolidadas de propósito especial foram elaboradas de acordo com os procedimentos específicos estabelecidos pela Resolução nº 4.280, de 31 de outubro de 2013, do Conselho Monetário Nacional - CMN e pelas regulamentações complementares do Banco Central do Brasil - BACEN, descritos na nota explicativa nº 2.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Conglomerado Prudencial do Banco Daycoval S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa consolidados para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as disposições para elaboração de demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial previstas na Resolução CMN nº 4.280/13 e regulamentações complementares do BACEN, para elaboração dessas demonstrações contábeis consolidadas de propósito especial, conforme descrito nas notas explicativas nº 2, nº 3 e nº 4 às referidas demonstrações contábeis.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas”. Somos independentes em relação ao Conglomerado, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

© 2018 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 2

Ênfase

Base de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial

Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para as notas explicativas nº 2, nº 3 e nº 4 às referidas demonstrações contábeis, que divulgam que as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial do Banco foram elaboradas pela sua Administração para cumprir os requisitos da Resolução CMN nº 4.280/13 e das regulamentações complementares do BACEN. Consequentemente, o nosso relatório sobre essas demonstrações contábeis consolidadas foi elaborado exclusivamente para cumprimento desses requisitos específicos e, dessa forma, pode não ser adequado para outros fins.

Outros assuntos

Demonstrações contábeis individuais e consolidadas

O Banco elaborou um conjunto completo de demonstrações contábeis individuais e consolidadas para fins gerais referentes ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2017, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, sobre as quais emitimos relatório de auditoria do auditor independente sem modificação, em 21 de fevereiro de 2018.

Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis consolidadas

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial de acordo com a Resolução CMN nº 4.280/13 e as regulamentações complementares do BACEN, cujos principais critérios e práticas contábeis estão descritos nas notas explicativas nº 2, nº 3 e nº 4, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de o Conglomerado continuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Conglomerado ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança do Conglomerado são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, preparadas pela Administração de acordo com os requisitos da Resolução CMN nº 4.280 e das regulamentações complementares do BACEN, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis consolidadas.

© 2018 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 3

2018-SPO-0824 v1.docx

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, levando em consideração a NBC TA 800 (Condições Especiais - Auditoria de Demonstrações Contábeis de acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais), exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Conglomerado.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Conglomerado. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Conglomerado a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis consolidadas, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do Conglomerado para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, pela supervisão e pelo desempenho da auditoria do Conglomerado e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 23 de março de 2018

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Carlos Claro Auditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 236588/O-4

LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

(Em milhares de reais - R$)

ATIVO

Referência

nota explicativa 2017 2016

CIRCULANTE 15.186.211 12.624.462

Disponibilidades Nota 5 115.782 136.235

Aplicações interfinanceiras de liquidez Nota 6 4.460.547 3.002.248

Aplicações no mercado aberto 3.973.111 2.731.808 Aplicações em depósitos interfinanceiros 339.246 189.944 Aplicações em moedas estrangeiras 148.190 80.496

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nota 7 87.505 89.523

Carteira própria 58.728 80.573 Vinculados a operações compromissadas 23.255 - Instrumentos financeiros derivativos 5.522 8.950

Relações interfinanceiras 148.723 150.979

Pagamentos e recebimentos a liquidar - 4 Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 148.555 150.684 Correspondentes 168 291

Operações de crédito 6.409.566 5.871.491

Operações de crédito - setor público Nota 8.a) 19.786 132.668 Operações de crédito - setor privado Nota 8.a) 6.804.582 6.073.190 (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) Nota 10 (414.802) (334.367)

Operações de arrendamento mercantil 275.995 222.163

Arrendamento mercantil a receber Nota 8.a) 283.640 233.803 (Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa) Nota 10 (7.645) (11.640)

Outros créditos 3.553.451 2.990.371

Avais e fianças honradas 34.656 - Carteira de câmbio Nota 11.a) 590.979 515.792 Rendas a receber 8.034 3.914 Negociação e intermediação de valores Nota 7.f) 2.404 4.113 Diversos Nota 11.b) 3.157.822 2.624.582 (Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) Nota 10 (240.444) (158.030)

Outros valores e bens Nota 12 134.642 161.452

Bens não de uso próprio 104.380 104.518 (Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio) (10.532) (13.238) Despesas antecipadas 40.794 70.172

NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 8.286.969 8.978.962

Aplicações interfinanceiras de liquidez Nota 6 16.468 40.447

Aplicações em depósitos interfinanceiros 16.468 40.447 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nota 7 1.316.296 2.304.806

Carteira própria 976.397 2.049.613 Vinculados a operações compromissadas 129.662 44.228 Instrumentos financeiros derivativos 88.292 83.409 Vinculados à prestação de garantias 121.945 127.556

Operações de crédito 4.530.157 4.476.561

Operações de crédito - setor público Nota 8.a) 97.929 21.664 Operações de crédito - setor privado Nota 8.a) 4.694.062 4.703.097 (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) Nota 10 (261.834) (248.200)

Operações de arrendamento mercantil 237.054 164.070

Arrendamento mercantil a receber Nota 8.a) 242.558 169.351 (Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa) Nota 10 (5.504) (5.281)

Outros créditos 2.102.761 1.832.886

Carteira de câmbio Nota 11.a) - 7.573 Diversos Nota 11.b) 2.103.006 1.832.949 (Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) Nota 10 (245) (7.636)

Outros valores e bens Nota 12 84.233 160.192

Despesas antecipadas 84.233 160.192

PERMANENTE 854.005 253.352

Investimentos 771.592 237.186

Participações em controladas - no país Nota 13 771.146 236.740 Outros investimentos 446 446

Imobilizado de uso 82.413 16.166

Outras imobilizações de uso Nota 15 103.037 42.824 (Depreciações acumuladas) Nota 15 (20.624) (26.658)

TOTAL DO ATIVO 24.327.185 21.856.776

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - CONGLOMERADO PRUDENCIAL

LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

(Em milhares de reais - R$)

PASSIVO

Referência

nota explicativa 2017 2016

CIRCULANTE 10.782.872 10.006.834

Depósitos Nota 16 3.585.117 3.498.433

Depósitos à vista 736.530 599.050 Depósitos interfinanceiros 337.395 339.946 Depósitos a prazo 2.506.517 2.551.795 Depósitos em moedas estrangeiras 4.675 7.642

Captações no mercado aberto Nota 16 1.860.116 1.802.497

Carteira própria 152.610 44.206 Carteira de terceiros 1.674.825 1.758.291 Carteira livre movimentação 32.681 -

Recursos de aceites e emissão de títulos 3.545.362 2.654.647

Letras de crédito imobiliário Nota 17.1) 415.483 452.769 Letras de crédito do agronegócio Nota 17.1) 462.328 372.541 Letras financeiras Nota 17.1) 2.636.234 1.798.481 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Nota 17.2) 31.317 30.856

Relações interfinanceiras 1.906 1.699

Relações interdependências 63.797 63.911

Obrigações por empréstimos Nota 18 759.309 1.104.246

Empréstimos no exterior 759.309 1.104.246 Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Nota 19 264.747 128.346

BNDES 214.580 73.079 FINAME 50.167 55.267

Instrumentos financeiros derivativos Nota 7.f) 8.829 34.116

Outras obrigações 693.689 718.939

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 8.378 6.933 Carteira de câmbio Nota 20.a) 142.708 60.883 Sociais e estatutárias Nota 20.b) 73.431 60.738 Fiscais e previdenciárias Nota 20.c) 229.930 271.412 Negociação e intermediação de valores Nota 7.f) 1.685 1.299 Diversas Nota 20.d) 237.557 317.674

NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 10.439.428 9.104.131

Depósitos Nota 16 1.567.368 1.816.112

Depósitos interfinanceiros - 13.730 Depósitos a prazo 1.567.368 1.802.382

Recursos de aceites e emissão de títulos 5.448.491 4.614.062

Letras de crédito imobiliário Nota 17.1) 91.317 89.854 Letras de crédito do agronegócio Nota 17.1) 20.173 41.967 Letras financeiras Nota 17.1) 3.665.592 2.812.687 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Nota 17.2) 1.671.409 1.669.554

Obrigações por empréstimos Nota 18 973.244 299.444

Empréstimos no exterior 973.244 299.444 Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Nota 19 207.271 200.912

BNDES 140.011 122.733 FINAME 67.260 78.179

Instrumentos financeiros derivativos Nota 7.f) 553 2.209

Outras obrigações 2.242.501 2.171.392

Fiscais e previdenciárias Nota 20.c) 222.982 167.677 Diversas Nota 20.d) 2.019.519 2.003.715

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 95.857 88.373

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.009.028 2.657.438

Capital social - 1.892.143 1.892.143

De domiciliados no país Nota 23.a) 1.892.143 1.892.143 Reservas de lucros Nota 23.e) 1.111.764 778.596 Ajustes de avaliação patrimonial -

títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 5.121 (13.301)

TOTAL DO PASSIVO 24.327.185 21.856.776

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - CONGLOMERADO PRUDENCIAL

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E DE 2016

(Em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicado)

Referência

nota explicativa

2º semestre

de 2017 2017 2016

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.811.110 3.825.807 3.211.824

Operações de crédito Nota 24.a) 1.385.421 2.780.991 2.898.058 Arrendamento mercantil Nota 24.b) 162.276 313.667 285.679 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Nota 24.c) 277.809 653.654 671.937 Resultado com instrumentos financeiros derivativos Nota 24.d) (84.721) (59.411) (713.197) Resultado de operações de câmbio Nota 24.e) 70.325 136.906 69.347

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (1.030.808) (2.403.459) (2.635.511)

Operações de captação no mercado Nota 24.f) (603.167) (1.394.712) (1.656.269) Operações de empréstimos e repasses Nota 24.g) (60.355) (191.662) (105.102) Arrendamento mercantil Nota 24.b) (110.408) (214.680) (191.006) Operações de venda e transferência de ativos financeiros (17.998) (48.773) (60.722) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Nota 10 (238.880) (553.632) (622.412)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 780.302 1.422.348 576.313

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (325.408) (591.700) 53.886

Receitas de prestação de serviços 70.679 125.220 94.059 Despesas de pessoal Nota 24.h) (151.754) (285.040) (267.729) Outras despesas administrativas Nota 24.i) (242.061) (472.883) (470.859) Despesas tributárias Nota 24.j) (58.685) (116.292) (108.867) Resultado de participações em controladas Nota 13 19.240 30.745 9.141 Outras receitas operacionais Nota 24.k) 184.513 385.398 1.082.974 Outras despesas operacionais Nota 24.l) (147.340) (258.848) (284.833)

RESULTADO OPERACIONAL 454.894 830.648 630.199

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 6.024 13.006 (1.292)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 460.918 843.654 628.907

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Nota 21.a) (154.656) (261.461) (176.312)

Provisão para imposto de renda (91.024) (146.347) (177.375) Provisão para contribuição social (77.835) (123.396) (150.180) Ativo fiscal diferido 14.203 8.282 151.243

PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO Nota 26.1) (32.666) (60.719) (45.725)

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE / EXERCÍCIO 273.596 521.474 406.870

Quantidade de ações Nota 23.b) 204.123.780 204.123.780 204.123.780

Lucro líquido por ação no fim do semestre / exercício 1,34034 2,55469 1,99325

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - CONGLOMERADO PRUDENCIAL

PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

(Em milhares de reais - R$)

Ajustes

Referência Capital Reservas de avaliação Ações em Lucros

nota explicativa social de capital Legal Estatutárias patrimonial tesouraria acumulados Total

SALDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 1.892.143 - 157.767 633.223 5.040 - 139.485 2.827.658

Ajustes ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - 81 - - 81

Lucro líquido do semestre - - - - - - 273.596 273.596 Destinações:

Reserva legal - - 13.680 - - - (13.680) - Reserva estatutária - - - 307.094 - - (307.094) - Juros sobre o capital próprio Nota 23.d) - - - - - - (92.307) (92.307)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1.892.143 - 171.447 940.317 5.121 - - 3.009.028

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 1.892.143 - 145.373 633.223 (13.301) - - 2.657.438

Ajustes ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - 18.422 - - 18.422

Lucro líquido do exercício - - - - - - 521.474 521.474 Destinações:

Reserva legal - - 26.074 - - - (26.074) - Reserva estatutária - - - 307.094 - - (307.094) - Juros sobre o capital próprio Nota 23.d) - - - - - - (188.306) (188.306)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1.892.143 - 171.447 940.317 5.121 - - 3.009.028

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 1.892.143 810 125.029 818.576 (38.239) (11.568) - 2.786.751

Ajustes ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - 24.938 - - 24.938

Aquisição de ações de emissão própria - - - - - (328.698) - (328.698) Alienação de ações de emissão própria - - - (158) - 276 - 118 Cancelamento de ações de emissão própria - - - (378.060) - 339.990 - (38.070) Exercício das opções de compra de ações outorgadas - (810) - - - - 810 - Lucro líquido do exercício - - - - - - 406.870 406.870 Destinações:

Reserva legal - - 20.344 - - - (20.344) - Reserva estatutária - - - 192.865 - - (192.865) - Juros sobre o capital próprio Nota 23.d) - - - - - - (194.471) (194.471)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 1.892.143 - 145.373 633.223 (13.301) - - 2.657.438

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONGLOMERADO PRUDENCIAL

PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E DE 2016

Reservas de lucros

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.

PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2017 E DE 2016

(Em milhares de reais - R$)

2º semestre

de 2017 2017 2016

ATIVIDADES OPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE / EXERCÍCIO 273.596 521.474 406.870

Ajustes de reconciliação entre o lucro líquido do semestre / exercício

caixa líquido aplicado em atividades operacionais

Depreciações e amortizações 3.124 4.200 4.162 Impostos diferidos (14.203) (8.282) (151.243) Provisão para riscos 133.670 251.470 340.832 Provisão para avais e fianças concedidos 1.044 1.859 (3.333) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 196.438 482.381 587.204 Provisão para arrendamentos mercantis de liquidação duvidosa (2.595) (3.772) 4.370 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 45.037 75.023 30.838 Provisão para perdas em outros valores e bens (577) (2.706) 1.768 Variação cambial de caixa e equivalentes de caixa 36.125 60.591 (53.740) Ganhos na alienação de ativo permamente (1.713) (3.427) - Resultado de participações em controladas e coligadas (19.240) (30.745) (8.718)

TOTAL DOS AJUSTES DE RECONCILIAÇÃO 377.110 826.592 752.140

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO DO SEMESTRE / EXERCÍCIO 650.706 1.348.066 1.159.010

VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES 6.332 716.013 170.788

(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 15.703 (125.323) (145.734) (Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 1.159.933 982.007 (452.578) (Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências 15.831 2.349 96.103 (Aumento) Redução em operações de crédito (783.344) (1.074.052) (116.990) (Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil (121.341) (123.044) (54.178) (Aumento) Redução em outros créditos (1.265.267) (850.495) (605.905) (Aumento) Redução em outros valores e bens 40.202 105.475 119.921 Aumento (Redução) em depósitos (116.422) (162.060) 491.647 Aumento (Redução) em captações no mercado aberto 173.311 141.085 44.206 Aumento (Redução) em recursos de aceites cambiais e emissão de títulos 930.438 2.080.036 895.157 Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses 115.280 32.223 (132.326) Aumento (Redução) em outras obrigações (81.913) (163.332) 169.365 Imposto de renda e contribuição social pagos (75.518) (136.340) (132.725) Aumento (Redução) em resultados de exercícios futuros (561) 7.484 (5.175)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES OPERACIONAIS 657.038 2.064.079 1.329.798

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Alienação de imobilizado de uso - 7.231 - Aumento de capital em controladas (500.000) (500.000) - Aquisição de imobilizado de uso (77.456) (80.186) (855)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (577.456) (572.955) (855)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aumento (Redução) em recursos de aceites cambiais e emissão de títulos (21.665) (354.892) (1.633.418) Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses (468.382) 439.400 (920.145) Juros sobre capital próprio/dividendos pagos (47.032) (143.031) (153.564) (Aquisição) Alienação de ações de emissão própria - - (366.768)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (537.079) (58.523) (3.073.895)

VARIAÇÃO CAMBIAL DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (36.125) (60.591) 53.740

AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (493.622) 1.372.010 (1.691.212)

Caixa e equivalente de caixa no início do semestre / exercício 3.055.880 1.190.248 2.881.460 Caixa e equivalente de caixa no final do semestre / exercício 2.562.258 2.562.258 1.190.248

AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (493.622) 1.372.010 (1.691.212)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - CONGLOMERADO PRUDENCIAL

a) instituições financeiras;

b) demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

c) administradoras de consórcio;

d) instituições de pagamento;

Em 1º de julho de 2016 o Banco Daycoval, em conjunto com seus acionistas controladores, divulgaram o edital de Oferta Pública Unificada para Aquisição de Ações(OPA) preferenciais de emissão do Banco Daycoval. O Edital contém todas as características para a realização desta Oferta que se deu em 11 de agosto de 2016.

Naquela data, por meio de Fato Relevante divulgado aos seus acionistas e ao mercado, o Banco Daycoval comunicou a realização com sucesso do leilão da ofertapública unificada para a aquisição de até a totalidade das ações preferenciais de emissão do Banco e de titularidade de seus acionistas não controladores e deadministradores do Banco.

Como resultado do Leilão, os atuais acionistas controladores do Banco Daycoval (“Acionistas Controladores”), em conjunto com o Banco Daycoval (“Ofertantes”),

adquiriram 58.394.941 ações preferenciais de emissão do Banco Daycoval, representativas de 23,80% de seu capital social, pelo preço unitário de R$9,08 (nove reaise oito centavos), totalizando o montante de R$ 530.226, sendo 31.143.119 ações preferenciais correspondentes ao montante de R$282.780, adquiridos pelo BancoDaycoval e 27.251.822 ações preferenciais correspondentes ao montante de R$247.446, adquiridos pelos Acionistas Controladores, na proporção e dentro dos limitesestabelecidos no Edital divulgado em 1º de julho de 2016.

Tendo em vista que o número de ações preferenciais de emissão do Banco Daycoval e de titularidade de seus acionistas não controladores adquiridas pelosOfertantes no Leilão superou o montante mínimo de 2/3 (dois terços) das ações em circulação do Banco Daycoval, conforme estabelecido no artigo 16, inciso II, daInstrução CVM 361 e no Edital, o Banco Daycoval deu prosseguimento aos atos necessários para a Conversão de Registro, na forma e no prazo previstos naInstrução CVM 480, com a consequente saída do Nível 2 de Governança Corporativa da B3 S.A.

Em 5 de setembro de 2016, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, que deliberou e aprovou o resgate de 3.891.298 ações preferenciais remanescentes quenão tinham sido adquiridas pelos Ofertantes no dia do Leilão, as quais correspondiam a 1,58% do capital social do Banco Daycoval. O preço do resgate foi de R$9,18(nove reais e dezoito centavos) por ação.

Após a conclusão da oferta pública unificada de aquisição de ações (OPA), o Banco Daycoval recomprou 4.942.839 ações preferenciais de titularidade de pessoasvinculadas no montante de R$45.374, com preço de resgate de R$9,18 (nove reais e dezoito centavos) por ação.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

(Em milhares de reais – R$, exceto quando de outra forma indicado)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Banco Daycoval S.A. (“Banco” ou “Daycoval”) é uma sociedade anônima de capital aberto, que está organizado sob a forma de Banco Múltiplo, autorizado a operarcom as carteiras comercial, de câmbio, de investimento e de crédito e financiamento e por meio de suas subsidiárias diretas e indiretas e atua também na carteira dearrendamento mercantil, administração de recursos de terceiros, seguro de vida e previdência e prestação de serviços. As operações são conduzidas no contexto doconjunto das empresas integrantes do Conglomerado Daycoval, atuando no mercado de forma integrada.

a) Oferta Pública Unificada de Aquisição de Ações (OPA) para fins de cancelamento de registro de

companhia aberta e de saída do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA:

O Banco Daycoval S.A., em cumprimento ao disposto no artigo 157, parágrafo 4º, da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, e na Instrução daComissão de Valores Mobiliários (“CVM”) n.º 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, informou ao mercado em 24 de junho de 2015, que seus acionistascontroladores em conjunto com o Banco tinham a intenção de realizar, nos termos dos artigos 49, 50 e 52 do estatuto social do Banco, da Instrução da CVM nº 361,de 5 de março de 2002, conforme alterada: (i) uma oferta pública para a aquisição das Ações Objeto da Oferta, para fins do cancelamento do registro da Companhiapara negociação de ações no mercado como emissora de valores mobiliários categoria "A", nos termos da Instrução da CVM n.º 480, de 7 de dezembro de 2009,conforme alterada, cumulada com (ii) uma oferta pública para a aquisição das Ações Objeto da Oferta, para fins da saída da Companhia do segmento especial delistagem da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão (“B3 S.A.”) denominado Nível 2 de Governança Corporativa (“Oferta”).

Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 20 de dezembro de 2016, foi deliberado e aprovado o cancelamento da totalidade das ações mantidas emtesouraria, totalizando 37.340.711 (trinta e sete milhões, trezentas e quarenta mil e setecentas e onze) ações preferenciais nominativas, sem redução do valor docapital social.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL

As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, aprovadas pela Administração em 23 de março de 2018, foram preparadas de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, e as alterações introduzidaspela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, para o registro contábil das operações, associadas, quando aplicável, às normas e instruções do Conselho MonetárioNacional - CMN, do Banco Central do Brasil - BACEN e do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e do Comitê de PronunciamentosContábeis - CPC.

Em 31 de outubro de 2013, o Conselho Monetário Nacional emitiu a Resolução nº 4.280, requer que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central do Brasil, elaborarem e apresentem as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, incluindo os dados relativosàs entidades sobre as quais a instituição detenha controle direto ou indireto, localizadas no país ou no exterior, considerando-se as seguintes características:

e) sociedades que realizem aquisição de operações de crédito, inclusive imobiliário, ou de direitos creditórios, a exemplo de sociedades de fomento mercantil,sociedades securitizadoras e sociedades de objeto exclusivo;

Resolução

Pronunciamento CPC BACEN / CMN

CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 4.144/12CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos 3.566/08CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis 4.524/16CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa 3.604/08CPC 04 (R1) - Ativo Intangível 4.534/16CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas 3.750/09CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações 3.989/11CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 4.007/11CPC 24 - Evento Subsequente 3.973/11CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 3.823/09CPC 27 - Ativo Imobilizado 4.535/16CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados 4.424/15

2017 2016

97,00 97,00

99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99

Nas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas e os resultados oriundos dastransações entre o Banco, sua dependência no exterior e o Daycoval Leasing, foram eliminados.

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial do Banco Daycoval S.A., e somente elas, estãosendo evidenciadas e correspondem às informações utilizadas pela Administração do Banco na sua gestão.

3. BASE DE CONSOLIDAÇÃO

As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, aprovadas pela Administração em 23 de março de 2018, incluem as demonstrações doBanco, de sua dependência no exterior e do Daycoval Leasing. Os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas e os resultados oriundos das transações entre asinstituições foram eliminados. As demonstrações da dependência no exterior tiveram seus critérios contábeis adaptados às práticas contábeis adotadas no Brasil,aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, e convertidas para Reais.

g) Os fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do Conglomerado Prudencial, sob qualquer forma, assumam ou retenham substancialmente riscos ebenefícios também devem integrar as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial.

Em 13 de março de 2014, o Banco Central do Brasil emitiu a Circular nº 3.701, que determinou os critérios para elaboração e divulgação das demonstrações contábeisconsolidadas do Conglomerado Prudencial a serem emitidas com o propósito específico de atender a Resolução CMN nº 4.280/13.

Essas novas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial têm finalidade específica de atender as determinações do Conselho MonetárioNacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN) e não se confundem com as demonstrações contábeis consolidadas para fins gerais, as quais são objeto deoutros normativos do CMN e BACEN.

2.1) Aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade ("IFRS")

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade (“IFRS”), o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiupronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, aprovados pela CVM, porém nem todos homologados pelo BACEN. Desta forma oBanco, na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN,quais sejam:

f) outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a participação societária nas entidades mencionadas nos incisos de a) a e);

Treetop Investments Ltd. (“Treetop”)

Dayprev Vida e Previdência S.A. (“Dayprev”)

Não FinanceirasACS Participações Ltda. (“ACS”)

Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda. (“Daycoval Asset”)

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda. (“IFP”)

SCC Agência de Turismo Ltda. (“SCC”)

Essas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial excluem demonstrações de determinadas entidades qualificadas como partesrelacionadas, de forma diferente das demonstrações finacneiras consolidadas para fins gerais requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis parainstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, as quais foram publicadas no jornal O Estado de São Paulo na edição de 22 de fevereiro de 2018.

O quadro abaixo apresenta as entidades controladas direta ou indiretamente, que não foram incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas do ConglomeradoPrudencial, por não atenderem às especificações mencionadas no artigo 1º da Resolução CMN 4.280/13:

% - Participação

Atividade de Seguros e Previdência Complementar

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pelo Banco Daycoval na preparação de suas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, são asseguintes:

a) O resultado é apurado pelo regime contábil de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor final, e as receitas e despesascorrespondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira sãocontabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operaçõescom o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até adata do balanço.

b) As aplicações interfinanceiras de liquidez e os demais direitos, exceto os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos, são demonstradospelo custo de aquisição, acrescido de variações monetárias, cambiais e juros contratados. Quando o valor de realização de um determinado ativo for inferior ao valorregistrado contabilmente, é registrada provisão para ajuste deste ativo ao seu respectivo valor de realização.

c) Caixa e equivalentes de caixa, de acordo com a Resolução BACEN nº 3.604/08, são representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras,incluídos na rubrica de disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários classificados na carteira própria, com prazo original igualou inferior a 90 dias, sendo o risco de mudança no valor de mercado destes considerada imaterial.

• Operações de futuro - os valores dos ajustes diários são registrados ao valor de mercado na rubrica de “Negociação e intermediação de valores” no ativo ou nopassivo e apropriado diariamente ao resultado como receita (quando ganhos) ou despesa (quando perdas).

• Operações de swap e termo de moeda (“NDF”) - o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado ao valor de mercado na rubrica de “Instrumentos financeirosderivativos” no ativo ou no passivo, respectivamente e apropriado ao resultado como receita (quando ganhos) ou despesa (quando perdas).

• Operações a termo de mercadorias - são registradas pelo valor final do contrato deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, ajustadoao valor de mercado, reconhecendo as receitas e despesas em razão da fluência dos prazos de vencimento dos contratos.

Os dividendos e os juros sobre o capital próprio, oriundos das aplicações em ações de companhias abertas, são contabilizados como receita quando as açõescorrespondentes são consideradas “ex-direito” na bolsa de valores.

e) Os instrumentos financeiros derivativos são compostos pelas operações com opções, a termo, de mercado futuro e de swap, e são contabilizados de acordo com aCircular BACEN nº 3.082/02, que prevê a adoção dos seguintes critérios:

• Operações com opções - os prêmios pagos ou recebidos são contabilizados ao valor de mercado na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” no ativo ou nopassivo, respectivamente, até o efetivo exercício da opção e contabilizado como redução ou aumento do custo do ativo objeto das opções, pelo seu efetivo exercício,ou como receita ou despesa no caso de não exercício.

d) Os títulos e valores mobiliários estão contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos sendo: (i) os títulos de renda fixa, atualizadoscom base na taxa de remuneração e em razão da fluência dos prazos de seus respectivos vencimentos; (ii) as ações, atualizadas com base na cotação médiainformada por Bolsa de Valores onde são mais negociadas; e (iii) as aplicações em fundos de investimento, atualizadas com base no valor da cota divulgado por seusrespectivos administradores.

Os títulos e valores mobiliários estão apresentados conforme disposto na Circular BACEN nº 3.068/01 podendo ser classificados nas seguintes categorias:

• Títulos para negociação - são os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor demercado em contrapartida ao resultado.

• Títulos disponíveis para venda - são os títulos e valores mobiliários os quais não foram adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados eque a Administração não tem intenção de mantê-los até o vencimento. Os ajustes ao valor de mercado (ganhos e perdas não realizados) são registrados em contadestacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Esses ganhos e perdas não realizados são reconhecidos no resultado quando efetivamenterealizados.

• Títulos mantidos até o vencimento - são os títulos e valores mobiliários adquiridos com a intenção e capacidade financeira para manutenção em carteira até a datade seus respectivos vencimentos e são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado.

• As bonificações oriundas das aplicações em ações de companhias abertas são registradas na carteira de títulos e valores mobiliários apenas pelas respectivasquantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas “ex-direito” na bolsa de valores.

Os hedges de risco de mercado são destinados a compensar os riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercado do item objeto de hedge e a suavalorização ou desvalorização é contabilizada em contrapartida às contas de receita ou despesa, no resultado.

Os hedges de fluxo de caixa são destinados a compensar à variação no fluxo de caixa futuro estimado, sendo a parcela efetiva destinada a esta compensaçãocontabilizada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzida dos efeitos tributários e qualquer outra variação em contrapartida a adequada contade receita ou despesa, no resultado.

As operações com instrumentos financeiros derivativos são avaliadas a valor de mercado, contabilizando-se sua valorização ou desvalorização conforme segue:

• Instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge - em conta de receita ou despesa, no resultado.

• Instrumentos financeiros derivativos considerados como hedge - são classificados como hedge de risco de mercado ou hedge de fluxo de caixa.

g) As operações de crédito e de arrendamento mercantil são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando-se emconsideração as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica e osriscos específicos e globais da carteira, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise periódica da carteira e suaclassificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo - perda).

Ainda conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, as operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de classificação de risco, têmsua receita reconhecida somente quando efetivamente recebida e as operações classificadas como nível “H”, permanecem nessa classificação por 180 dias quando,então, são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

h) A baixa de um ativo financeiro, conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.533/08, se dá quando os direitos contratuais ao fluxo de caixa do ativo financeiroexpiram ou quando ocorrer a venda ou a transferência deste ativo financeiro que deve ser classificada nas seguintes categorias:

f) Operações de arrendamento mercantil são reclassificadas com o objetivo de refletir sua posição financeira em conformidade com o método financeiro.

j) As despesas antecipadas referentes às comissões pagas aos correspondentes bancários são controladas por contrato e contabilizadas em contas patrimoniaisativas na rubrica de “Despesas antecipadas”. A apropriação dessas despesas ao resultado, na rubrica de “Outras despesas administrativas”, é efetuada “pro-rata

temporis” de acordo com o prazo de vigência dos respectivos contratos ou em sua totalidade quando ocorrer liquidação antecipada destes mesmos contratos.

Com a entrada em vigor da Circular BACEN nº 3.738/14, o Banco optou pela faculdade de reconhecimento das despesas antecipadas da seguinte forma:

(i) Para as comissões pagas a partir de 1º de janeiro de 2015, dois terços do valor dessas comissões foram reconhecidas em contas patrimoniais ativas na rubrica de“Despesas antecipadas”, sendo amortizados em até 36 meses a partir de seu registro inicial e o restante reconhecido diretamente como despesa;

A avaliação quanto à transferência ou retenção dos riscos e benefícios de propriedade dos ativos financeiros é efetuada, utilizando-se como metodologia acomparação da exposição do Daycoval, antes e depois da venda ou da transferência, relativamente à variação no valor presente do fluxo de caixa esperado associadoao ativo financeiro descontado pela taxa de juros de mercado apropriada.

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa segue os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99.

i) As operações de câmbio são demonstradas pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações cambiais (em base “pro-rata” dia) auferidas e aprovisão para outros créditos de liquidação duvidosa, nos termos da Resolução CMN nº 2.682/99, quando aplicável.

• Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: o cedente transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativofinanceiro objeto da operação, tais como: (i) venda incondicional do ativo financeiro; (ii) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de recompra pelo valor justodesse ativo no momento da recompra; e (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja improvável de ocorrer;

• Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: o cedente retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiroobjeto da operação, tais como: (i) venda do ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo ativo a preço fixo ou o preço de venda adicionadode quaisquer rendimentos; (ii) contratos de empréstimo de títulos e valores mobiliários; (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com contrato de swap de taxa deretorno total que transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao cedente; (iv) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujoexercício seja provável de ocorrer; e (v) venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer forma compensar o comprador ou ocessionário pelas perdas de crédito que venham a ocorrer, ou cuja venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo deInvestimento em Direitos Creditórios (FIDC) comprador; e

• Operações sem transferência ou retenção substancial dos riscos e benefícios: devem ser classificadas as operações em que o cedente não transfere nem retémsubstancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação.

l) Outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda, quando aplicável.

m) Os bens e direitos, classificados no imobilizado de uso, são registrados pelo custo de aquisição, exceto quanto aos imóveis de uso de empresa controlada, osquais são registrados por seu valor de custo de aquisição, acrescido dos valores referentes à reavaliação a valor de mercado. As depreciações são calculadas pelométodo linear às taxas anuais, mencionadas na Nota 15, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens.

(ii) Para as comissões pagas a partir de 1º de janeiro de 2016, um terço do valor dessas comissões foram reconhecidas em contas patrimoniais ativas na rubrica de“Despesas antecipadas” sendo amortizados em até 36 meses a partir de seu registro inicial e o restante reconhecido diretamente como despesa; e

(iii) Para as comissões pagas a partir de 1º de janeiro de 2017, o valor total é reconhecido como despesa.

Conforme estabelecido no §4º do Art. 1º da Circular BACEN 3.693/13, alterada pela Circular BACEN nº 3.738/14, a partir de 1º de janeiro de 2020, todos os valoreseventualmente registrados no ativo, relativos a remuneração de correspondentes no país de que trata o caput, devem ser imediatamente baixados, tendo comocontrapartida a adequada conta de despesa do período, sendo vedado qualquer registro adicional ou a manutenção de valores dessa natureza no ativo.

k) As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e aplicado a todas as coligadas em que o Banco tenha influênciasignificativa. Entende-se por influência significativa, a participação de 20% ou mais do capital votante.

Os valores dos ativos não financeiros, exceto aqueles registrados nas rubricas de “Outros valores e bens” e de “Outros créditos - créditos tributários”, são objeto derevisão periódica, no mínimo anual, para determinar se existe alguma indicação de perda no valor recuperável ou de realização destes ativos.

Em 31 de dezembro de 2017, a provisão para redução do valor recuperável dos bens não de uso próprio monta R$10.532 (R$13.238 em 31 de dezembro de 2016)(Nota 12). Não foram identificadas evidências de redução ao valor recuperável dos demais ativos não financeiros.

o) As obrigações, os encargos e os riscos conhecidos ou calculáveis, inclusive encargos tributários calculados com base no resultado, são demonstrados pelo valoratualizado até a data do balanço. As obrigações em moedas estrangeiras são convertidas em moeda nacional pelas taxas de câmbio em vigor na data do balanço,divulgadas pelo BACEN, e as obrigações sujeitas a atualizações monetárias são demonstradas pelo valor atualizado até a data do balanço, sendo as obrigaçõesobjeto de hedge ajustadas ao seu valor de mercado.

n) A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de um ativo ou de uma unidade geradora decaixa registrado contabilmente for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos quegera fluxo de caixa, substanciais, independentemente de outros ativos ou grupos de ativos. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultadodo período em que foram identificadas.

• Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributose contribuições. O montante discutido é quantificado, provisionado e atualizado mensalmente, independente de sua probabilidade de perda.

s) Os resultados de exercícios futuros referem-se a: (i) rendas recebidas antecipadamente para as quais não existam perspectivas de exigibilidade futura, sendo a suaapropriação nas demonstrações do resultado em razão da fluência do prazo das transações que as originaram; e (ii) deságio na aquisição do Banco CIT Brasil, nãoabsorvido no processo de consolidação das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial sendo reclassificado da rubrica de "Investimentos",no ativo permanente, para a rubrica de "Resultados de exercícios futuros" no montante de R$54.642 (R$61.544 em 31 de dezembro de 2016).

t) O lucro por ação é calculado com base nas quantidades de ações do capital social integralizado nas datas das demonstrações contábeis consolidadas doConglomerado Prudencial.

Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias, são reconhecidos, mensurados e divulgados, da seguinte forma:

• Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, exceto quando da existência de evidências que

propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.

• Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial quando, baseado na opinião de assessoresjurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidaçãodas obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelosassessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.

p) A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10%, quando aplicável. A contribuição social foi apurada sobre o lucroajustado, à alíquota de 20%. A Lei nº 13.169/15, que altera a Lei nº 7.689/88, elevou a alíquota da contribuição social para 20% sobre o lucro líquido referente aoperíodo compreendido entre 1º de setembro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. A partir de 1º de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%.

q) Os créditos tributários de imposto de renda são constituídos sobre adições e exclusões temporárias e com base na legislação vigente à data de sua constituição.Em função da alteração na Lei nº 7.689/88, mencionada no item “p)” acima, os créditos tributários de contribuição social foram constituídos da seguinte forma: (i)aplicando-se a alíquota de 15% sobre as adições e exclusões temporárias apuradas até a data de 31 de agosto de 2015 e sobre àquelas que estimam-se realizar noperíodo posterior a 31 de dezembro de 2018; e (ii) alíquota de 20% sobre as adições e exclusões temporárias que estimam-se realizar no período compreendido entre1º de setembro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. A partir de 1º de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%. A realização destes créditos tributários ocorreráquando da efetiva utilização e/ou reversão dos valores sobre os quais foram constituídos.

r) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias:

u) Uso de estimativas contábeis - A preparação das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial exige que a Administração efetue certasestimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outrastransações, tais como: (i) as taxas de depreciação dos itens do ativo imobilizado e do imobilizado de arrendamento; (ii) amortizações de ativos diferidos; (iii) provisãopara operações de crédito e de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa; (iv) avaliação de instrumentos financeiros; e (v) provisões necessárias para absorvereventuais riscos decorrentes dos passivos contingentes. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dosvalores apresentados com base nessas estimativas.

v) Os instrumentos financeiros ativos e passivos pré-fixados são ajustados a valor presente pela existência das contas retificadoras de rendas e despesas a apropriar,que ajustam esses instrumentos aos valores que seriam obtidos em sua realização como se fossem operações à vista, bem como para os instrumentos financeirospós-fixados, que são realizados pelo seu valor à vista e são periodicamente atualizados por suas respectivas taxas.

x) Moeda funcional, de apresentação, transações em moedas estrangeiras e equivalência patrimonial de entidades sediadas no exterior:

I - Moeda funcional e de apresentação:As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, estão apresentadas em Reais (R$), sendo esta a sua moeda funcional e de apresentação.Conforme estabelecido pela Resolução CMN nº 4.524/16 o Daycoval definiu que a moeda funcional e de apresentação para cada uma de suas controladas direta eindiretamente, incluindo entidades sediadas no exterior, também será em Reais (R$).

II – Conversão das transações em moeda estrangeira:

Conforme moeda funcional para as entidades sediadas no exterior definida no item “i” acima, as operações realizadas em moeda diferente de suas respectivasmoedas funcionais, são convertidas aplicando as taxas de câmbio do respectivo balancete ou balanço para os itens monetários, ativos e passivos avaliados a valorjusto ou a valor de mercado e para os itens não classificados como monetários.

III- Equivalência patrimonial de entidades sediadas no exterior:A equivalência patrimonial das entidades sediadas no exterior, cuja moeda funcional está definida no item “I” acima, é reconhecida diretamente nas demonstrações deresultado consolidadas do Conglomerado Prudencial na rubrica de “Resultado de equivalência patrimonial”.

O caixa e equivalentes de caixa estão compostos da seguinte forma:

2017 2016

115.782 136.235 2.298.286 973.517 148.190 80.496

Total de caixa e equivalentes de caixa 2.562.258 1.190.248

Aplicações em Valor Valor

3.973.111 2.731.808 355.714 230.391 148.190 80.496

Total 4.477.015 3.042.695

a) Composição por categoria e tipo dos títulos e valores mobiliários:

Custo

atualizado

Valor de

mercado (1)

Custo

atualizado

Valor de

mercado (1)

Títulos disponíveis para venda 1.309.861 1.309.987 2.321.152 2.301.970

Carteira própria 1.034.950 1.035.125 2.149.010 2.130.186 Letras financeiras do tesouro – LFT 890.575 890.610 2.053.136 2.049.895 Notas tesouro nacional – NTN-B 66.815 66.667 6.529 6.370 Títulos e valores mobiliários no exterior 27.603 27.841 38.802 29.483 Cotas de fundo de investimento 49.957 50.007 49.208 43.533 Ações de companhias abertas - - 1.335 905 Vinculados a compromisso de recompra 152.943 152.917 44.345 44.228 Letras financeiras do tesouro – LFT 152.943 152.917 44.345 44.228 Vinculados à prestação de garantias (2) 121.968 121.945 127.797 127.556 Letras financeiras do tesouro – LFT 121.968 121.945 127.797 127.556 Total de títulos e valores mobiliários 1.309.861 1.309.987 2.321.152 2.301.970

6. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas da seguinte forma:

2017 2016

Vencimento Vencimento

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Disponibilidades Aplicações no mercado aberto (1)

Aplicações em moedas estrangeiras (2)

(1) As aplicações no mercado aberto consideradas para compor o total de “Caixa e equivalentes de caixa”, estão apresentadas de forma líquida do montante registrado na rubrica de “Captações

no mercado aberto – carteira de terceiros” que, em 2017, monta R$1.674.825 (R$1.758.291 em 2016).

(2) Referem-se às aplicações em moedas estrangeiras com vencimento em até 90 dias da data da aplicação.

(1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi apurado com base em preços e taxas praticados em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, divulgados pela ANBIMA - Associação

Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, pelos administradores dos fundos de investimento nos quais o Banco mantém aplicações, pela B3 S.A.- Brasil, Bolsa, Balcão e

por outros agentes formadores de preços no caso dos títulos e valores mobiliários adquiridos no exterior.

(2) Os títulos vinculados à prestação de garantias referem-se a títulos e valores mobiliários vinculados às operações realizadas na B3 S.A.- Brasil, Bolsa, Balcão, no montante de R$ 121.945

(R$127.556 em 31 de dezembro de 2016) (Nota 7.m).

Moedas estrangeiras até 2º dia útil subsequente até 2º dia útil subsequente

7. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

2017 2016

Mercado aberto até o 1° dia útil subsequente até o 1° dia útil subsequente Depósitos interfinanceiros até maio de 2022 até maio de 2022

b) Composição por prazo de vencimento dos títulos e valores mobiliários:

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

vencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Títulos públicos federais - 26.560 4.781 182.686 819.950 198.162 1.232.139

Letras financeiras do tesouro – LFT - 26.560 2.794 182.367 819.950 133.801 1.165.472 Notas do tesouro nacional – NTN-B - - 1.987 319 - 64.361 66.667

Títulos e valores mobiliários no exterior - 544 91 - 15.721 11.485 27.841

Eurobonds e assemelhados - 544 91 - 15.721 11.485 27.841 Cotas de fundos de investimento 50.007 - - - - - 50.007

Fundo de investimento imobiliário 39.434 - - - - - 39.434 Fundo de investimento em renda fixa 9.847 - - - - - 9.847 Outros fundos de investimento 726 - - - - - 726

Total 50.007 27.104 4.872 182.686 835.671 209.647 1.309.987

Sem De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

vencimento 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Títulos públicos federais - 36.135 79.703 1.122.048 990.163 2.228.049

- 31.970 77.498 1.122.048 990.163 2.221.679 - 4.165 2.205 - - 6.370

Títulos e valores mobiliários no exterior - - 676 33 28.774 29.483

- - 676 33 28.774 29.483 Títulos privados 905 - - - - 905

905 - - - - 905 Cotas de fundos de investimento 43.533 - - - - 43.533

34.386 - - - - 34.386 8.786 - - - - 8.786

361 - - - - 361 Total 44.438 36.135 80.379 1.122.081 1.018.937 2.301.970

c) Instrumentos financeiros derivativos:

2017

2016

Letras financeiras do tesouro – LFT

Notas do tesouro nacional – NTN-B

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados são devidamente aprovados dentro da política de utilização destes produtos. Esta política determina que,previamente à implementação de cada produto, todos os aspectos devem ser analisados, tais como: objetivos, formas de utilização, riscos envolvidos e infraestruturaadequada para o suporte operacional.

Os componentes de risco de crédito e risco de mercado dos instrumentos financeiros derivativos são monitorados diariamente. São definidos limites específicos paraoperações com estes instrumentos, para os clientes e também para as câmaras de registro e liquidação. Este limite é gerenciado através de sistema que consolida asexposições por contraparte. Eventuais irregularidades são prontamente apontadas e encaminhadas para solução imediata.

O gerenciamento de risco de mercado dos instrumentos financeiros derivativos segue política de riscos em vigor, que estabelece que os riscos potenciais decorrentesde flutuações de preços nos mercados financeiros sejam centralizados na área de Tesouraria, sendo esta provedora de hedge para as demais áreas.

Os principais instrumentos financeiros derivativos utilizados são: swaps, contratos de operações a termo (NDF), contratos futuros de dólar (DOL), de taxa de juros (DI)e de cupom cambial (DDI). A partir da vigência da Circular BACEN nº 3.082/02, pôde-se optar pela aplicação da contabilização particular nos casos em que osinstrumentos derivativos são utilizados para proteção das variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa da instituição.

Não foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos entre as empresas integrantes do Conglomerado.

Eurobonds e assemelhados

Ações de companhias abertas

Fundo de investimento imobiliárioFundo de investimento em renda fixaOutros fundos de investimento

O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de atender às necessidades próprias ou de seus clientes, cujosregistros são efetuados em contas patrimoniais, de resultado e de compensação.

d) Hedge:

Hedge contábil

Hedge de risco de mercado

Valor do Instrumento Objeto Instrumento

Vencimento principal de hedge de hedge de hedge Efetividade

16/07/2018 USD 55.000 Swap (37.951) 37.744 99,45%Captação IFC 15/03/2019 USD 105.000 Swap (23.217) 24.952 107,47%Captação IFC 15/03/2019 € 55.500 Swap (20.509) 21.233 103,53%

18/03/2019 USD 500.000 Swap 44.948 (49.487) 110,10%15/07/2020 USD 20.000 Swap (7.718) 7.764 100,60%15/03/2022 USD 110.000 Swap 36.374 (32.385) 89,03%

Total (8.073) 9.821

Valor do Instrumento Objeto Instrumento

Vencimento principal de hedge de hedge de hedge Efetividade

17/07/2017 USD 73.000 Swap (7.604) 7.604 100,00%17/07/2017 € 43.000 Swap (1.375) 1.655 120,36%16/07/2018 USD 55.000 Swap (4.418) 4.418 100,00%18/03/2019 USD 500.000 Swap (86.877) 86.877 100,00%15/07/2020 USD 20.000 Swap (752) 752 100,00%

Total (101.026) 101.306

Os instrumentos de proteção buscam a mitigação dos riscos de mercado, variação cambial e juros. Observada a liquidez que o mercado apresentar, as datas devencimento dos instrumentos de hedge são o mais próximo possível das datas dos fluxos financeiros da operação objeto, garantindo a efetividade desejada dacobertura do risco.

O Banco possui estrutura de hedge contábil de risco de mercado, com o objetivo de compensar riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercadoreferentes à flutuação de moeda estrangeira (variação do dólar norte-americano e do euro) e da taxa de juros Libor de suas captações realizadas no exterior (itensobjeto de hedge) registradas na rubrica de “Obrigações por títulos emitidos no exterior” (Nota 17.2) e “Obrigações por empréstimos no exterior” (Nota 18).

O quadro a seguir apresenta resumo da estrutura de hedge de risco de mercado:

Variação no

2017 valor de mercado

A estratégia de hedge é determinada com base nos limites de exposição aos diversos riscos inerentes às operações do Banco. Sempre que estas operações geraremexposições acima dos limites estabelecidos, o que poderia resultar em relevantes flutuações no resultado do Banco, a cobertura do risco é efetuada utilizando-seinstrumentos financeiros derivativos, contratados em mercado organizado ou de balcão, observadas as regras legais para a qualificação de hedge, conformeestabelecido pela Circular nº 3.082/02 do BACEN.

Captação IIC - A/B LoanCaptação IIC - A/B LoanCaptação IIC - A/B LoanEmissão no exteriorCaptação IIC - A/B Loan

A estrutura de hedge contábil destas operações foi constituída associando-se um contrato de Swap do tipo Fluxo de Caixa, para cada fluxo de pagamento dascaptações, seja de juros ou de principal e juros, sendo a posição ativa do Banco idêntica à remuneração dos contratos de captação.

(1) Devido à limitação do indicador quando as variações no valor de mercado são relativamente baixas tanto do objeto quanto do instrumento de hedge e, conforme orientação do BACEN, o

acompanhamento da efetividade desta estrutura de hedge accounting se dá pelos respectivos saldos avaliados a valor de mercado.

Variação no

2016 valor de mercado

Item objeto de hedge

Item objeto de hedge

Captação IIC - A/B Loan

Emissão no exteriorCaptação IIC - A/B LoanCaptação IFC (1)

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

5.522 88.292 8.950 83.409 4.547 88.262 8.792 83.409

975 30 158 -2.404 - 4.113 -

2.404 - 4.097 -481 - 2.156 -367 - 1.823 -

1.556 - 118 -- 16 -

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

8.829 553 34.116 2.209 4.361 498 33.728 2.209 4.468 55 388 -1.685 - 1.299 -

1.685 - 1.299 - 153 - 1.174 -

1.254 - 113 -278 - 12 -

Tipo de

Contratos receber (pagar) receber (pagar)

Futuro 2.404 (1.685) 4.097 (1.299) 2.404 (1.685) 4.097 (1.299)

Swap 89.241 (4.090) 92.185 (35.937) 3.568 (769) 16 -

92.809 (4.859) 92.201 (35.937)

Termo 1.005 (4.523) 158 (388) 1.005 (4.523) 158 (388)

Ativo

Instrumentos financeiros derivativos

Operações de swap - diferencial a receberTermo de moeda a receber

2017 2016

e)    Valor de mercado:

O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos é apurado utilizando-se das informações de mercado disponíveis, principalmente os preços e as taxasdivulgados pela B3 S.A.. Quando aplicável, são utilizados modelos matemáticos de interpolação de taxas para os prazos intermediários e de extrapolação de taxaspara os prazos superiores.

Foram adotadas as seguintes metodologias de precificação para a apuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos:

• Operações de mercado futuro - cotações divulgadas pela B3 S.A.

• Contratos de swap e de operações a termo (NDF) - utilização do fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente pelas curvas de juros futuros, obtidas com baseem informações da B3 S.A..

f) Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de ativo e passivo,

na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” e de “Negociação e intermediação de valores”:

Passivo

Instrumentos financeiros derivativos

Operações de swap - diferencial a pagarTermo de moeda a pagar

2017 2016

Negociação e intermediação de valores

Futuros a liquidarDólar futuro (DOL)Cupom Cambial (DDI)Taxa de juros (DI)

Outros valores a receber

B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcãoTotal de operações de futuros

Instituições financeiras Pessoas jurídicas

Total

Pessoas jurídicas

g) Segregação por tipo de contrato e de contraparte:

2017 2016

Valores a Valores a

contraparte

Negociação e intermediação de valores

Futuros a liquidarCupom cambial (DDI)Taxa de juros (DI)Dólar futuro (DOL)

Os diferenciais a receber e a pagar e os ajustes diários pagos ou recebidos referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são registrados emcontas patrimoniais de “Instrumentos financeiros derivativos” e de “Negociação e intermediação de valores” que, em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, estãoajustados ao seu valor de mercado e os valores de referência dessas operações registrados em contas de compensação (Nota 7.k).

Total de operações a termo

Diferencial

Valor a receber

referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)

Operações ativas

Objetivo de hedge contábil (Nota 7.d) 2.689.602 2.730.320 2.693.505 2.733.306 2.690.806 42.500

Libor x CDI 680.490 716.586 682.462 719.111 679.866 39.245 Euribor x CDI 184.449 185.976 184.449 185.976 184.449 1.527 Libor x CDI 47.913 50.508 49.844 50.969 49.741 1.228 Pré x CDI 1.776.750 1.777.250 1.776.750 1.777.250 1.776.750 500

Objetivo de trading 1.740.962 2.182.324 2.138.689 2.202.206 2.151.897 50.309

DOLAR x CDI 610.174 1.048.794 1.010.093 1.068.178 1.023.530 44.648 CDI x DOLAR 1.130.483 1.133.061 1.128.142 1.133.559 1.127.905 5.654 CDI x IGP-M 305 469 454 469 462 7

4.430.564 4.912.644 4.832.194 4.935.512 4.842.703 92.809

Operações passivas

Objetivo de hedge contábil (Nota 7.d) 1.952.585 1.948.605 1.952.585 1.948.605 1.952.585 (3.980)

Libor x CDI 175.835 175.426 175.835 175.426 175.835 (409) EMTA x PRÉ 1.776.750 1.773.179 1.776.750 1.773.179 1.776.750 (3.571)

Objetivo de trading 48.100 54.362 55.605 54.873 55.752 (879)

DOLAR x CDI 14.682 14.648 14.683 14.649 14.683 (34) PRÉ x DOLAR 331 338 405 343 406 (63) IPC-A x CDI 17.092 23.142 23.455 23.379 23.455 (76) CDI x DOLAR 15.995 16.234 17.062 16.502 17.208 (706)

Total de operações passivas 2.000.685 2.002.967 2.008.190 2.003.478 2.008.337 (4.859)

Diferencial

Valor a receber

referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)

Operações ativas

Objetivo de hedge contábil (Nota 7.d) 1.776.750 1.935.335 1.934.821 1.935.335 1.934.821 514

Pré x CDI 1.776.750 1.935.335 1.934.821 1.935.335 1.934.821 514

Objetivo de trading 1.696.179 2.174.502 2.086.650 2.213.300 2.121.613 91.687

Dólar x CDI 610.175 983.950 904.374 1.022.748 939.339 83.409 CDI x Dólar 1.084.464 1.188.619 1.180.348 1.188.619 1.180.347 8.272 IPCA x CDI 1.540 1.933 1.928 1.933 1.927 6

3.472.929 4.109.837 4.021.471 4.148.635 4.056.434 92.201

Operações passivas

Objetivo de hedge contábil (Nota 7.d) 2.398.983 2.320.768 2.352.040 2.319.584 2.352.524 (32.940)

Libor x CDI 473.100 483.093 489.455 483.241 489.656 (6.415) Euribor x CDI 149.133 148.725 158.738 147.393 159.022 (11.629) EMTA x PRÉ 1.776.750 1.688.950 1.703.847 1.688.950 1.703.846 (14.896)

Objetivo de trading 85.965 98.478 101.365 98.354 101.351 (2.997)

CDI x Dólar 3.002 3.911 3.999 3.911 3.958 (47) CDI x IGPM 4.930 6.884 6.952 6.884 6.944 (60) IPC-A x CDI 22.297 27.846 27.888 27.800 27.887 (87) Dólar x CDI 44.048 49.414 49.912 49.413 49.912 (499) Euro x CDI 11.688 10.423 12.614 10.346 12.650 (2.304)

Total de operações passivas 2.484.948 2.419.246 2.453.405 2.417.938 2.453.875 (35.937)

Total de operações ativas

2016

Valor de custo Valor de mercado

Total de operações ativas

h) Contratos de swap:

2017

Valor de custo Valor de mercado

Diferencial

Valor a receber

referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)

Venda a termo de moeda 73.746 73.631 73.908 73.631 73.148 483 Compra a termo de moeda 93.319 93.855 93.801 93.855 93.333 522

167.065 167.486 167.709 167.486 166.481 1.005

Compra a termo de moeda 153.698 154.528 154.472 154.528 155.136 (608) Venda a termo de moeda 173.377 180.694 176.053 180.694 184.609 (3.915)

327.075 335.222 330.525 335.222 339.745 (4.523)

Diferencial

Valor a receber

referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)

Venda a termo de moeda 4.726 4.781 4.664 4.771 4.613 158 4.726 4.781 4.664 4.771 4.613 158

Compra a termo de moeda 8.776 8.984 8.709 8.492 8.880 (388) 8.776 8.984 8.709 8.492 8.880 (388)

Valor Valor Total da

Contratos comprado vendido exposição a receber (a pagar)

Objetivo de trading

Cupom cambial (DDI) 74.188 182.001 256.189 367 (153) Taxa de juros (DI) 486.555 5.253.184 5.739.739 1.556 (1.254) Dólar futuro (DOL) - 111.906 111.906 481 (278)

Total 560.743 5.547.091 6.107.834 2.404 (1.685)

Valor Valor Total da

Contratos comprado vendido exposição a receber (a pagar)

Objetivo de trading

Cupom cambial (DDI) 135.643 176.871 312.514 1.823 (1.174) Taxa de juros (DI) 2.851 2.773.012 2.775.863 118 (113) Dólar futuro (DOL) - 210.961 210.961 2.156 (12)

Total 138.494 3.160.844 3.299.338 4.097 (1.299)

Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

Contratos Meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Futuro 2.465.989 1.305.664 1.150.601 739.840 445.740 6.107.834

Swap 3.861 243.024 5.834.625 349.739 - 6.431.249

Termo 420.141 73.215 784 - - 494.140

2.889.991 1.621.903 6.986.010 1.089.579 445.740 13.033.223

Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

Contratos Meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

Futuro 842.476 1.671.354 691.435 91.222 2.851 3.299.338

Swap 7.693 400.956 5.485.344 63.884 - 5.957.877

Termo 3.904 9.598 - - - 13.502

854.073 2.081.908 6.176.779 155.106 2.851 9.270.717

i) Contratos a termo:

2017

Valor de custo Valor de mercado

Termo de moeda

Objetivo de trading

2017

Valor de referência

Ajustes diários

2016

Valor de referência

Ajustes diários

Termo de moeda

Objetivo de trading

Total de operações ativas

Objetivo de trading

Total de operações passivas

j) Contratos futuros:

Total de operações ativas

Objetivo de trading

Total de operações passivas

2016

Valor de custo Valor de mercado

k) Operações por vencimento (valores de referência - notional):

2017

Total

2016

Total

2017 2016

Futuros / Swap / Termo

B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão 13.033.223 9.270.717

Valor de

custo

Valor de

mercado

Valor de

custo

Valor de

mercado

121.968 121.945 127.797 127.556

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

4.751.701 4.063.289 4.325.983 3.945.097 712.695 624 786.832 1.120

Empréstimos cedidos com retenção substancial de riscos e benefícios (Nota 9) 66.367 93.128 140.993 276.492 1.235.391 634.950 893.185 491.486

Financiamentos rurais e agroindustriais 58.214 - 58.865 10.566 Total de operações de crédito 6.824.368 4.791.991 6.205.858 4.724.761

Arrendamento mercantil financeiro 256.543 223.309 203.159 157.343 Arrendamento mercantil operacional 27.097 19.249 30.644 12.008

Total de operações de arrendamento mercantil 283.640 242.558 233.803 169.351

34.656 - - - Devedores por compra de valores e bens (Nota 11.b) 8.955 18.370 9.571 11.500 Outros títulos e créditos a receber (Nota 11.b) 2.497.922 6.394 1.970.048 29.815 Importação financiada (Nota 20.a) 12.921 - 14.583 - Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 11.a e 20.a) 440.196 - 461.619 6.431

2.994.650 24.764 2.455.821 47.746

Total 10.102.658 5.059.313 8.895.482 4.941.858

AA 260 - 183 - A 7.000.817 35.003 6.539.783 32.700 B 5.692.878 56.928 4.943.074 49.430 C 1.398.304 41.950 1.320.917 39.628 D 166.628 16.663 215.657 21.564 E 105.157 31.548 79.789 23.937 F 74.512 37.256 152.154 76.077 G 40.965 28.676 213.217 149.252 H 682.450 682.450 372.566 372.566

Total 15.161.971 930.474 13.837.340 765.154

2017 2016

Setor privado 15.044.254 13.683.008

Indústria 3.900.884 3.258.808 Comércio 2.823.197 2.007.609 Intermediários financeiros 48.484 156.628 Outros serviços 2.623.181 2.385.612 Pessoas físicas 5.648.231 5.874.336 Rural 277 15

Setor público 117.717 154.332

Total 15.161.971 13.837.340

Os títulos públicos federais estão vinculados à prestação de garantias de operações em aberto de mercado futuro junto à B3 S.A., em 31 de dezembro de de 2017 ede 2016.

8. OPERAÇÕES DE CRÉDITO, DE OUTROS CRÉDITOS E DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

a) Composição da carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil por tipo de operação:

2017 2016

Valor de referência

m) Margens de garantia:

2017 2016

Títulos públicos federais

Letras financeiras do tesouro – LFT

l) Local de negociação:

Nível de risco

Total da carteira

de crédito

Provisão

Total da carteira

de crédito

Provisão

Avais e fianças honradas

Total de outros créditos

b) Composição da carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil por nível de risco:

2017 2016

EmpréstimosTítulos descontados

Financiamentos

c) Diversificação por setor econômico da carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil:

2017 2016

A vencer

Até 3 meses 5.603.589 4.946.453 De 3 a 12 meses 4.198.735 3.727.050 De 1 a 3 anos 3.558.678 3.419.258 De 3 a 5 anos 1.137.864 1.154.852 Acima de 5 anos 362.771 367.748

14.861.637 13.615.361

Vencidas

Até 60 dias 107.686 93.289 De 61 a 90 dias 28.025 29.769 De 91 a 180 dias 67.417 58.509 De 181 a 360 dias 97.206 40.412

300.334 221.979

Total 15.161.971 13.837.340

% sobre % sobre

Valor a carteira Valor a carteira

10 maiores devedores 1.412.008 9,31 1.207.384 8,73 50 seguintes maiores devedores 1.816.963 11,98 1.520.501 10,99 100 seguintes maiores devedores 1.443.061 9,52 1.305.994 9,44 Demais devedores 10.489.939 69,19 9.803.461 70,84

Total 15.161.971 100,00 13.837.340 100,00

g) Recuperação de créditos baixados como prejuízo:

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Banco recuperou créditos anteriormente baixados como prejuízo, no montante de R$146.184 (R$161.024 em2016) (Nota 24.a) e o Daycoval Leasing recuperou, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o montante de R$4.196 (R$2.007 em 2016) (Nota 24.b),reconhecidos nas demonstrações de resultado.

9. CESSÕES DE CRÉDITO

As cessões de crédito realizadas pelo Banco, atendem aos critérios contábeis descritos na Resolução CMN nº 3.533/08 (Nota 4.h), no que tange à classificaçãodestas cessões na categoria de “Operações com retenção substancial de riscos e benefícios”.

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, não foram realizadas cessões de crédito.

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, o Banco cedeu a outras instituições integrantes do sistema financeiro, o montante de R$610.552. O valorcontábil destas cessões registrado na rubrica de “Operações de crédito” (Nota 8.a), em 31 de dezembro de 2017, monta R$159.495 (R$417.485 em 2016) com arespectiva obrigação assumida pela cessão reconhecida na rubrica de “Outras obrigações – Diversas – Obrigações por operações de venda e transferência de ativosfinanceiros” (Nota 20.d) no montante de R$197.407 (R$542.236 em 2016).

Estas cessões de crédito não geraram resultados antecipados para o Conglomerado Prudencial.

e) Concentração das operações carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil:

2017 2016

Maiores devedores

f) Montante de operações de crédito e de arrendamento mercantil renegociadas:

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Banco renegociou operações de crédito de clientes inadimplentes no montante de R$501.025 (R$571.433 em2016) e o Daycoval Leasing renegociou operações de arrendamento mercantil nos montantes de R$9.537 (R$6.761 em 2016).

d) Composição por prazo de vencimento da carteira de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil:

Total a vencer

Total vencidas

Banco

Operações de

crédito e de

outros créditos

Operações de

crédito

Operações de

arrendamento

mercantil

Total

para o

Conglomerado

Saldo inicial 746.863 1.370 16.921 765.154

550.074 1.397 2.161 553.632

(380.862) (1.517) (5.933) (388.312)

Saldo final 916.075 1.250 13.149 930.474

414.057 745 - 414.802

261.329 505 - 261.834

240.444 - - 240.444

245 - - 245

- - 7.645 7.645

- - 5.504 5.504

916.075 1.250 13.149 930.474

Banco

Operações de

crédito e de

outros créditos

Operações de

crédito

Operações de

arrendamento

mercantil

Total

para o

Conglomerado

Saldo inicial 735.162 836 12.551 748.549

608.575 1.353 12.484 622.412

(596.874) (819) (8.114) (605.807)

Saldo final 746.863 1.370 16.921 765.154

333.800 567 - 334.367

247.397 803 - 248.200

158.030 - - 158.030

7.636 - - 7.636

- - 11.640 11.640

- - 5.281 5.281

746.863 1.370 16.921 765.154

Ativo não circulante - outros créditos diversosAtivo circulante – arrendamento mercantil

Ativo não circulante realizável a longo prazo – arrendamento mercantil

Total de provisão para operações de crédito, de outros créditos e

de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa

Daycoval Leasing

2016

Constituição (despesa) de provisão para créditos de liquidação duvidosaBaixa como prejuízo

Ativo circulante – operações de crédito

Ativo não circulante realizável a longo prazo - operações de créditoAtivo circulante - outros créditos diversos

10. PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO, DE OUTROS CRÉDITOS

E DE ARRENDAMENTO MERCANTIL DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

A provisão para operações de crédito, de outros créditos e de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa, foi constituída conforme critérios descritos na Nota 4.g),e é considerada suficiente para absorver eventuais perdas.

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a despesa de provisão para operações de créditos, de outros créditos e de arrendamento mercantilde liquidação duvidosa, reconhecida nas demonstrações do resultado, na rubrica de “Provisão para créditos de liquidação duvidosa”, apresentou as seguintesmovimentações:

Daycoval Leasing

2017

Ativo circulante – arrendamento mercantil

Ativo não circulante realizável a longo prazo – arrendamento mercantil

Total de provisão para operações de crédito, de outros créditos e

de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa

Constituição (despesa) de provisão para créditos de liquidação duvidosaBaixa como prejuízo

Ativo circulante – operações de crédito

Ativo não circulante realizável a longo prazo - operações de créditoAtivo circulante - outros créditos diversos Ativo não circulante - outros créditos diversos

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

508.577 - 472.973 5.538 74.832 - 41.304 -

(13.524) - (15.613) -21.094 - 17.128 2.035

Total 590.979 - 515.792 7.573

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

Adiantamentos salariais 976 - 708 -Adiantamentos para pagamentos da nossa conta 7.189 - 4.540 -Créditos tributários (Nota 21.c) 448.966 507.894 497.983 439.023 Devedores por compra de valores e bens (Nota 8.a) 8.955 18.370 9.571 11.500 Devedores por depósitos em garantia (1) - 1.576.509 - 1.355.669 Impostos e contribuições a compensar (2) 138.325 - 134.616 -Pagamentos a ressarcir 970 - 838 -Desconto na aquisição de operações de crédito (3) (4.687) (6.161) (22.594) (3.058) Outros títulos e créditos a receber (Nota 8.a) 2.497.922 6.394 1.970.048 29.815 Devedores diversos 59.206 - 28.872 -

Total 3.157.822 2.103.006 2.624.582 1.832.949

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

Bens não de uso próprio (1) 104.380 - 104.518 - (-) Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio (10.532) - (13.238) -

Total de bens não de uso próprio 93.848 - 91.280 -

40.794 84.233 70.172 160.192

2017 2016

11. OUTROS CRÉDITOS

O saldo de outros créditos está apresentado da seguinte forma:

a) Carteira de câmbio:

2017 2016

Outros valores e bens

(1) Em 31 de dezembro de 2017, refere-se ao registro de depósitos decorrentes de exigências legais (Nota 22.b), realizados para interposição de recursos relativos a: (i) impostos e

contribuições, no montante de R$1.540.853 (R$1.321.059 em 2016); (ii) trabalhistas, no montante de R$12.511 (R$12.171 em 2016); e (iii) cíveis, no montante de R$23.145 (R$22.439 em

2016).

(2) Em 31 de dezembro de 2017, a rubrica de “Impostos e contribuições a compensar” está composta, substancialmente, por antecipações de imposto de renda e de contribuição social no

montante de R$136.340 (R$132.725 em 2016).

(3) Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, refere-se aos descontos obtidos na aquisição de operações de crédito do Banco Citibank S.A., a serem reconhecidos nas demonstrações de

resultado do Banco Daycoval, na rubrica de "Operações de crédito”, em razão da fluência do prazo das operações.

12. OUTROS VALORES E BENS

Câmbio comprado a liquidarDireitos sobre vendas de câmbio(-) Adiantamentos em moeda nacional recebidosRendas a receber de adiantamentos concedidos (Nota 8.a)

b) Diversos:

2017 2016

Despesas antecipadas (2)

(1) Refere-se aos bens recebidos em dação de pagamento para a liquidação de operações de crédito.

(2) Refere-se, substancialmente, às despesas de comissões pagas antecipadamente por originação de operações de crédito (Nota 4.j).

Conforme mencionado na Nota 4.j), o Banco optou pela faculdade prevista no parágrafo 1º da Circular nº 3.693/13, alterada pela Circular nº 3.738/14, ambas doBACEN, reconhecendo na rubrica de “Despesas antecipadas” as comissões pagas a correspondentes por originação de operações de crédito em exercíciosanteriores a 2017. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o total de comissões pagas a terceiros por originação de operações de crédito, de acordocom os critérios estabelecidos nos normativos anteriormente mencionado, reconhecidas nas demonstrações de resultado (Nota 24.i) foi de R$145.862 (R$87.318 em2016).

2017 2016 2017 2016 2017 2016

Ativos totais 93.052 87.884 755.815 228.029 38.132 35.936 Passivos totais 61.395 58.113 12.683 11.350 2.034 1.647 Patrimônio líquido 31.657 29.771 743.132 216.679 36.098 34.289 Capital social (1) 15.000 15.000 623.448 123.448 1.554 1.554 Quantidades de ações 14.550.000 14.550.000 536.730.077 536.730.077 14.253 14.253 Lucro líquido do exercício 1.883 2.420 22.620 3.715 1.810 3.078 Participação % 97,00% 97,00% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99%

Investimento ajustado 30.533 28.878 704.515 173.573 36.098 34.289

Resultado de equivalência patrimonial do exercício 1.827 2.348 27.108 3.715 1.810 3.078

2017 2016 2017 2016 2017 2016

Ativos totais 56.225 48.936 65.174 58.070 12.984 12.655 Passivos totais - - 14.677 4.756 217 342 Patrimônio líquido 56.225 48.936 50.497 53.314 12.767 12.313 Capital social 8.828 8.697 60.020 60.020 10.020 10.020

2.668.585 2.668.585 60.020.000 60.020.000 10.020.000 10.020.000 Lucro líquido do exercício 2.738 2.776 (2.816) 198 455 518 Participação % 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99%

Investimento ajustado 56.225 48.936 50.492 53.313 12.766 12.312

Resultado de equivalência patrimonial do exercício (2) 2.738 2.776 (2.816) 198 455 518

US$ mil R$ mil (1) US$ mil R$ mil (1)

Ativos

Disponibilidades 443 1.465 217 707 Aplicações interfinanceiras de liquidez 30.550 101.059 18.400 59.967 Títulos e valores mobiliários 8.417 27.840 9.324 30.388 Operações de crédito 34.354 113.644 48.290 157.382 Outros Créditos - - 20.684 67.410 Outros valores e bens - - 71 233

73.764 244.008 96.986 316.087

Passivos

Depósito à vista 26.342 87.139 14.361 46.805 Depósito a prazo 24.446 80.869 36.763 119.814 Recursos de aceites e emissão de títulos 5.190 17.169 5.063 16.501 Obrigações por empréstimos e repasses 6.517 21.557 26.584 86.640 Resultado de exercícios futuros 106 349 182 593

62.601 207.083 82.953 270.353

(3) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi reconhecido no resultado da ACS Participações (controladora direta), mencionada no quadro 12.a) anterior, receita de variação

cambial no montante de R$717 (despesa de R$8.923 em 2016) sobre o investimento na Treetop.

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi reconhecido no resultado do Banco, receita de variação cambial no montante de R$878 (despesa deR$9.273 em 2016) sobre o investimento no Banco Daycoval S.A. - Cayman Branch.

b) Empresas controladas indiretamente:

Treetop (3) IFP SCC

Quantidades de ações / cotas possuídas

(1) Em julho de 2017, o Banco efetuou aumento de R$500 milhões no capital da ACS Participações.

Os investimentos estão representados por participações em empresas controladas e as principais informações estão apresentadas a seguir:

a) Empresas controladas diretamente:

Dayprev ACS Daycoval Asset

13. INVESTIMENTOS

Total de passivos

(1) Os montantes em dólares norte-americanos foram convertidos para reais - R$, com base nas cotações desta moeda de R$/US$3,3080 e de R$/US$3,2591 divulgadas pelo BACEN,

respectivamente para as datas de 31 de dezembro de 2017 e de 2016.

(2) Em 31 de dezembro de 2017, o resultado de equivalência patrimonial para o exercício findo naquela data, no montante R$377 (receita de R$3.492 em 2016), foi reconhecido no resultado da

empresa ACS Participações (controladora direta), mencionada no quadro 13.a) anterior.

14. DEPENDÊNCIA NO EXTERIOR

Os saldos das operações do Banco Daycoval S.A. - Cayman Branch (dependência no exterior), praticadas com terceiros e incluídas nas demonstrações contábeisconsolidadas do Conglomerado Prudencial em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, são demonstrados a seguir:

2017 2016

Total de ativos

2016

Depreciação Depreciação Valor Valor

anual - % Custo Acumulada líquido líquido

Instalações 10 917 (876) 41 38 Móveis e equipamentos de uso 10 6.584 (4.961) 1.623 1.928 Equipamentos de comunicação 10 1.916 (442) 1.474 1.534 Equipamentos de segurança 10 1.384 (684) 700 790 Veículos e aeronave 10 78.315 (3.087) 75.228 10.477 Computadores e periféricos 20 13.921 (10.574) 3.347 1.399

103.037 (20.624) 82.413 16.166

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a

vencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

736.530 - - - - 736.530 - 32.903 304.492 - - 337.395 - 1.089.587 1.416.930 1.489.282 78.086 4.073.885

4.675 - - - - 4.675 741.205 1.122.490 1.721.422 1.489.282 78.086 5.152.485

- 1.860.116 - - - 1.860.116 - 1.860.116 - - - 1.860.116

741.205 2.982.606 1.721.422 1.489.282 78.086 7.012.601

Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

vencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

599.050 - - - - - 599.050 - 125.983 213.963 13.730 - - 353.676 - 1.099.360 1.452.435 1.631.733 148.650 21.999 4.354.177

7.642 - - - - - 7.642 606.692 1.225.343 1.666.398 1.645.463 148.650 21.999 5.314.545

- 1.802.497 - - - - 1.802.497 - 1.802.497 - - - - 1.802.497

606.692 3.027.840 1.666.398 1.645.463 148.650 21.999 7.117.042

Até De 3 a De 1 a De 3 a

3 meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

195.699 219.784 90.832 485 506.800 164.062 298.266 20.173 - 482.501 246.709 2.389.525 3.480.002 185.590 6.301.826 606.470 2.907.575 3.591.007 186.075 7.291.127

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

206.819 245.950 88.811 1.043 - 542.623 157.823 214.718 41.967 - - 414.508 260.826 1.537.655 2.725.771 80.334 6.582 4.611.168 625.468 1.998.323 2.856.549 81.377 6.582 5.568.299

16. DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO

As captações em depósitos à vista, interfinanceiros, a prazo, em moedas estrangeiras e no mercado aberto, são negociadas a taxas usuais de mercado. Seusvencimentos estão assim distribuídos:

2017

Depósitos à vistaDepósitos interfinanceirosDepósitos a prazo

15. IMOBILIZADO DE USO

2017

Descrição

Total de ativos

Total de captações no mercado aberto

Total de depósitos e de

captações no mercado aberto

17. RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS

17.1) Letras financeiras e de crédito:

Programa de emissão pública de Letras Financeiras não conversíveis em ações do Banco Daycoval

Conforme Comunicado ao Mercado publicado em 28 de outubro de 2016, o Banco Daycoval concluiu a quinta emissão de Letras Financeiras, no valor total de R$400milhões, com vencimento em 1º de novembro de 2018.

Depósitos à vistaDepósitos interfinanceirosDepósitos a prazoDepósitos em moedas estrangeiras

Total de depósitos

Captações no mercado aberto

Depósitos em moedas estrangeirasTotal de depósitos

Captações no mercado abertoTotal de captações no mercado aberto

Total de depósitos e de

captações no mercado aberto

2016

Letras de crédito imobiliário – LCI

Letras de crédito do agronegócio – LCA

Letras financeiras – LF

Total

2017

Letras de crédito imobiliário – LCI

Letras de crédito do agronegócio – LCA

Letras financeiras – LF

Total

2016

Valor Taxa Data de Data de

emitido de juros emissão vencimento 2017 2016

(US$ mil) (a.a.) (R$ mil) (R$ mil)

500.000 5,75% 19/03/2014 18/03/2019 1.685.557 1.683.908

Outras emissões

5.000 2,50% 01/07/2016 03/01/2019 17.169 16.502 1.702.726 1.700.410

31.317 30.856 1.671.409 1.669.554

Até De 3 a De 1 a De 3 a

3 meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

263.739 197.342 - - 461.081 7.910 290.318 721.319 251.925 1.271.472

Total 271.649 487.660 721.319 251.925 1.732.553

Até De 3 a De 1 a De 3 a

3 meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

Empréstimos

Obrigações em moedas estrangeiras (1) 312.059 259.560 - - 571.619 Obrigações por empréstimos no exterior (2) 23.645 508.982 282.602 16.842 832.071

Total 335.704 768.542 282.602 16.842 1.403.690

Financial covenants

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

42.366 172.214 123.731 16.280 - 354.591 13.090 37.077 50.159 17.101 - 117.427

Total 55.456 209.291 173.890 33.381 - 472.018

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total

13.541 59.538 112.131 10.602 - 195.812 14.355 40.912 63.493 11.601 3.085 133.446

Total 27.896 100.450 175.624 22.203 3.085 329.258

O quadro a seguir apresenta as características do programa de emissão de títulos no exterior e seus respectivos saldos, em moeda local:

Programa de

emissões no exterior (1)

Total de emissões

Total curto prazo

17.2) Obrigações por títulos emitidos no exterior:

Programa de emissão de títulos no exterior

2017

Repasses do País - instituições oficiais

Repasses do BNDESRepasses do FINAME

2016

Repasses do País - instituições oficiais

Obrigações por empréstimos no exterior (2)

2016

(1) O saldo de “Obrigações em moedas estrangeiras”, refere-se às captações para operações comerciais de câmbio, relativas a financiamentos à exportação e importação.

(2) Em 31 de dezembro de 2017, inclui operações de empréstimos no exterior, no montante de US$290 milhões (US$148 milhões em 2016) e €55 milhões (€43 milhões em 2016), objeto de

hedge contábil de risco de mercado (Nota 7.d), cujo valor contábil e de mercado montam, respectivamente, R$1.173.388 e R$1.177.735 (R$637.922 e R$638.254 em 2016).

O Banco vem cumprindo os compromissos financeiros relacionados à manutenção de determinados índices de performance, liquidez e endividamento, denominadosfinancial covenants, atrelados aos contratos de empréstimos com o International Finance Corporation - IFC e com o Inter-American Investment Corporation - IIC que,caso não sejam cumpridos, podem acarretar em liquidação antecipada dos contratos firmados entre o Banco e estas instituições.

19. OBRIGAÇÕES POR REPASSES

Total longo prazo

(1) Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o título emitido no exterior no montante de US$500 milhões (US$500 milhões em 2016) é objeto de hedge contábil de risco de mercado (Nota 7.d).

18. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS

2017

Empréstimos

Obrigações em moedas estrangeiras (1)

Repasses do BNDESRepasses do FINAME

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

Câmbio vendido a liquidar 75.829 - 41.130 - (-) Importação financiada (Nota 8.a) (12.921) - (14.583) - Obrigações por compras de câmbio 498.902 - 478.827 4.396 (-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 8.a) (419.546) - (444.717) (4.396) Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos (Nota 8.a) 444 - 226 -

Total 142.708 - 60.883 -

2017 2016

Dividendos e bonificações a pagar (Nota 23.d.2) 38.484 34.771 Programa de participação nos resultados 34.947 25.967

Total 73.431 60.738

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

Provisão para imposto de renda sobre o lucro 131.116 - 165.893 - Provisão para contribuição social sobre o lucro 50.006 - 63.020 - Impostos e contribuições a recolher 47.927 - 35.514 - Provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 21.c) 881 222.982 6.985 167.677

Total 229.930 222.982 271.412 167.677

Curto Longo Curto Longo

prazo prazo prazo prazo

Cheques administrativos 9.704 - 10.254 -Credores por recursos a liberar 862 - 833 -Obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros (Nota 9) 70.212 127.195 172.834 369.402 Provisão para pagamentos a efetuar (1) 89.347 - 67.359 -Provisão para riscos (Nota 22.b) (2) - 1.892.324 - 1.634.313 Provisão para garantias financeiras prestadas (Nota 27) 8.401 - 6.542 - Credores diversos (3) 59.031 - 59.852 -

Total 237.557 2.019.519 317.674 2.003.715

2017 2016

b) Sociais e estatutárias:

c) Fiscais e previdenciárias:

20. OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Carteira de câmbio:

2017 2016

(1) Em 31 de dezembro de 2017, a rubrica de “Provisão para pagamentos a efetuar” está composta, substancialmente, pelos seguintes itens: (i) despesas de pessoal no montante de R$48.529

(R$44.314 em 2016); (ii) despesas com fornecedores no montante de R$12.680 (R$7.414 em 2016); e (iii) comissões a pagar no montante de R$24.176 (R$9.002 em 2016).

(2) Conforme Carta Circular BACEN n° 3.782/16 que cria, exclui e altera rubricas contábeis no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), inclusive a alteração do

registro de provisões passivas. Desta forma, para melhor comparabilidade dos saldos apresentados, foi reclassificado o montante de R$1.511.861 da rubrica de "Obrigações legais" para a

rubrica "Provisão para riscos" em 31 de dezembro de 2016.

(3) Em 31 de dezembro de 2017, a rubrica de “Credores diversos” está composta, substancialmente, por: (i) cobranças a liberar no montante de R$7.244 (R$8.299 em 2016); (ii) títulos

descontados recebidos parcialmente, no montante de R$6.311 (R$7.563 em 2016); e (iii) compromissos derivados de operações de cartões de crédito no montante de R$21.495 (R$18.716 em

2016).

d) Diversas:

2017 2016

2017 2016

Resultado antes da tributação sobre lucros e participações 843.654 628.907

(-) Juros sobre capital próprio (Nota 23.d.2) (188.306) (194.471)(-) Participações no resultado (60.719) (45.725)

Resultado antes da tributação sobre os lucros 594.629 388.711

Adições 893.952 1.066.291

Temporárias 838.831 1.013.332 Permanentes/outras 55.121 52.959

Exclusões (907.225) (747.028)

Temporárias (814.311) (670.122)Permanentes/outras (92.914) (76.906)

Base de cálculo de imposto de renda e de contribuição social 581.356 707.974

Imposto de renda e contribuição social, calculados às alíquotas vigentes (269.743) (327.555)Constituição / reversão de créditos tributários e/ou passivos fiscais diferidos 8.282 151.243

Despesa com imposto de renda e de contribuição social (261.461) (176.312)

b) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre adições e exclusões temporárias (ativo e passivo):

Créditos tributários: 2016 Constituição Realização 2017

154.921 15.294 (251) 169.964 502.421 215.492 (272.614) 445.299 24.267 110.842 (113.782) 21.327 203.017 44.291 - 247.308 52.383 30.818 (10.237) 72.964

Total de créditos tributários sobre diferenças temporárias 937.009 416.737 (396.884) 956.862

Obrigações fiscais diferidas:

1.822 26.494 (22.266) 6.050 Resultados com instrumentos financeiros derivativos não realizados 2.622 17.588 (16.116) 4.094 Amortização do deságio na aquisição do Daycoval Leasing 3.048 2.760 - 5.808 Imposto de renda diferido sobre superveniência 4.883 1.170 - 6.053 Atualização monetária de depósitos judiciais 162.287 39.571 - 201.858

Total das obrigações fiscais diferidas sobre diferenças temporárias 174.662 87.583 (38.382) 223.863

Créditos tributários: 2015 Constituição Realização 2016

157.840 1.200 (4.119) 154.921 397.148 282.130 (176.857) 502.421 28.239 75.503 (79.475) 24.267 157.416 48.042 (2.441) 203.017 37.352 29.640 (14.609) 52.383

Total de créditos tributários sobre diferenças temporárias 777.995 436.515 (277.501) 937.009

Obrigações fiscais diferidas:

4.639 11.183 (14.000) 1.822 Resultados com instrumentos financeiros derivativos não realizados 38.318 16.513 (52.209) 2.622 Amortização do deságio na aquisição do Daycoval Leasing 233 2.815 - 3.048 Imposto de renda diferido sobre superveniência de depreciação 8.142 - (3.259) 4.883 Atualização monetária de depósitos judiciais 118.949 45.820 (2.482) 162.287

Total das obrigações fiscais diferidas sobre diferenças temporárias 170.281 76.331 (71.950) 174.662

A Lei nº 13.169/15, que altera a Lei nº 7.689/88, eleva a alíquota da contribuição social para 20% sobre o lucro líquido referente ao período compreendido entre 1º desetembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018. A partir de 1º de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%. Em função desta alteração, os créditos tributários decontribuição social foram constituídos da seguinte forma: (i) aplicando-se a alíquota de 15% sobre as adições e exclusões temporárias apuradas até a data de 31 deagosto de 2015 e sobre àquelas que estimam-se realizar no período posterior a 31 de dezembro de 2018; e (ii) alíquota de 20% sobre as adições e exclusõestemporárias que estimam-se realizar no período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018. A partir de 1º de janeiro de 2019, a alíquotavoltará a ser de 15%.

c) Origem dos créditos tributários e das obrigações fiscais diferidas:

2017

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:Provisões para riscos Provisões para créditos de liquidação duvidosa

21. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo do imposto de renda e da contribuição social:

Conforme estabelecido pela Resolução nº 3.059/02, alterada pela Resolução nº 3.355/06, ambas do CMN e pela Instrução CVM nº 371/02, o reconhecimento contábildos ativos e passivos fiscais diferidos (“créditos tributários” e “obrigações fiscais diferidas”) decorrentes de diferenças temporárias, deve atender, de forma cumulativa,as seguintes condições: (i) apresentação de histórico de lucros ou receitas tributáveis para fins de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido,comprovado pela ocorrência dessas situações em, pelo menos, três dos últimos cinco exercícios sociais, período esse que deve incluir o exercício em referência; e (ii)expectativa de geração de lucros ou receitas tributáveis futuros para fins de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, em períodos subsequentes,baseada em estudo técnico interno que demonstre a probabilidade de ocorrência de obrigações futuras com impostos e contribuições que permitam a realização docrédito tributário no prazo máximo de dez anos.

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:Ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:Provisões para riscos fiscaisProvisões para créditos de liquidação duvidosaAjuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosAtualização monetária de contingênciasOutras adições temporárias

Ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosAtualização monetária de riscos fiscais, cíveis e trabalistasOutras adições temporárias

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:Ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

2016

Total de Total de

Imposto Contribuição impostos Imposto Contribuição impostos

de renda social diferidos de renda social diferidos

257.840 191.126 448.966 279.527 223.373 502.900 8.894 6.373 15.267 5.513 4.410 9.923 4.239 3.009 7.248 262.507 145.905 408.412 3.547 2.153 5.700 8.176 5.258 13.434 301.250 178.379 479.629 992 677 1.669 33 19 52 419 252 671

Total 575.803 381.059 956.862 557.134 379.875 937.009

2017 2016

1.713.089 1.511.861 118.903 97.811 60.332 24.641

Total 1.892.324 1.634.313

Fiscais Cíveis Trabalhistas

1.511.861 97.811 24.641

110.728 - - 90.500 21.092 35.691 1.713.089 118.903 60.332

Fiscais Cíveis Trabalhistas

1.211.088 71.648 11.434

120.108 - - 180.665 26.163 13.207 1.511.861 97.811 24.641

d) Previsão de realização dos créditos tributários:

2017 2016

Diferenças temporárias Diferenças temporárias

b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais - fiscais e previdenciárias:

O Banco é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal. A avaliação para constituição de provisões é efetuada conforme critérios descritos naNota 4.t). A Administração do Banco entende que as provisões constituídas são suficientes para atender perdas decorrentes dos respectivos processos.

O saldo de provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas constituído e as respectivas movimentações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de2016, estão apresentados a seguir:

Obrigações legais - Riscos fiscais (Nota 20.d e 22.b.1 e b.2)Processos cíveis (Nota 20.d)Processos trabalhistas (Nota 20.d)

Acima de 5 anos

Em 31 de dezembro de 2017, o valor presente do total de créditos tributários é de R$807.679 (R$823.169 em 2016), e foi calculado com base na expectativa derealização das diferenças temporárias, descontadas pela taxa média de captação do Banco e do Daycoval Leasing, projetada para os períodos correspondentes.

As projeções de lucros que possibilitam a geração de base de cálculo tributável incluem a consideração de premissas macroeconômicas, taxas de câmbio e de juros,estimativa de novas operações financeiras, entre outras, e que podem variar em relação a dados e valores efetivos.

22. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

a) Ativos contingentes - em 31 de dezembro de de 2017 e de 2016, o Banco não reconheceu ativos contingentes.

Prazo para realização em:

Até 1 anoAté 2 anosAté 3 anosAté 4 anosAté 5 anos

IRPJ: questiona o efeito da extinção da correção monetária de balanço e o valor provisionado em 2017 monta R$387.397 (R$325.249 em 2016) e o total dos depósitos judiciais para este questionamento, monta R$390.969 (R$335.710 em 2016).

CSLL: (i) questiona o efeito da extinção da correção monetária de balanço, contesta a exigência de alíquota diferenciada e visa o reconhecimento dos juros sobre ocapital próprio como despesa dedutível no exercício de 1996; e (ii) questiona a majoração da alíquota de 9% para 15%, determinada pela Medida Provisória nº 413/08,convertida na Lei nº 11.727/08 e de 15% para 20%, determinada pela Lei nº 13.169/15, que altera a Lei nº 7.689/88, sendo esta última alteração referente ao períodocompreendido entre 1º de setembro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. O valor provisionado em 2017 monta R$594.962 (R$493.701 em 2016) e o total dosdepósitos judiciais para este questionamento, monta R$585.573 (R$452.960 em 2016).

COFINS: questiona a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98. O valor provisionado em 2017 monta R$629.686 (R$593.067 em 2016) e o total dos depósitos judiciaispara este questionamento, monta R$455.372 (R$425.712 em 2016).

PIS: questiona a aplicação da Lei nº 9.718/98 e a exigência pela fiscalização de apuração da base de cálculo do PIS em desacordo com as Emendas Constitucionaisnº 01/94, nº 10/96 e nº 17/97. O valor provisionado em 2017 monta R$97.799 (R$92.305 em 2016) e o total dos depósitos judiciais para este questionamento, montaR$99.921 (R$94.078 em 2016).

Outros questionamentos fiscais, em 2017, estão provisionados e montam R$3.245 (R$3.026 em 2016) e o total dos depósitos judiciais para estes questionamentos,monta R$3.245 (R$3.026 em 2016).

Saldo no início do exercício

Atualização monetáriaConstituição

Saldo ao final do exercício

b.1.) O Banco vem contestando judicialmente a legalidade da exigência de alguns impostos e

contribuições e os valores envolvidos estão integralmente provisionados e atualizados.

Os principais questionamentos são:

2017

Saldo no início do exercício

Atualização monetáriaConstituição

Saldo ao final do exercício

2016

2017 2016

160.869.792 160.869.792 43.253.988 43.253.988 204.123.780 204.123.780

Ordinárias Preferenciais Total

160.869.792 83.260.449 244.130.241

- (36.115.163) (36.115.163) - (3.891.298) (3.891.298) 160.869.792 43.253.988 204.123.780

160.869.792 43.253.988 204.123.780

b.2.) O Daycoval Leasing vem contestando judicialmente os Autos de Infração e Interpretação de Multas emanados pelo Estado de São Paulo descritos a seguir:

O capital social do Banco monta R$1.892.143, sendo totalmente subscrito e integralizado, dividido em 204.123.780 ações nominativas, sendo 160.869.792 açõesordinárias e 43.253.988 ações preferenciais.

a.1) Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 20 de dezembro de 2016, foi deliberado e aprovado o cancelamento da totalidade das ações mantidasem tesouraria, sem redução do valor do capital social.

b) Composição do capital social em ações:

Quantidade de ações

Ações ordináriasAções preferenciais

Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis, não são reconhecidos contabilmente e estão representados por processos de natureza cível etrabalhista.

As ações cíveis, em 31 de dezembro de 2017, montam o risco aproximado de R$19.597 (R$85.462 em 2016).

Em 31 de dezembro de 2017, não há ações trabalhistas classificadas como perda possível. Em 31 de dezembro de 2016, as causas trabalhistas em aberto naqueladata, montavam risco de perda possível aproximado de R$23.670.

Não existem em curso processos administrativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas, que possam causarimpactos representativos no resultado financeiro do Banco Daycoval ou das empresas integrantes do Conglomerado.

23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social:

AIIM nº 4.012.543-9 no montante de R$ 54.148, dos quais R$47.826 são classificados como perda remota, cuja possibilidade de êxito da ação é corroborada com aassinatura do convênio ICMS nº 36 e homologado pelos Decretos paulista nos 56.045/2010 e 56.952/2013. Já o montante de R$6.322 classificados como riscopossível foi objeto de pagamento beneficiado pelo PEP – Programa especial de Parcelamento promulgado pelo governo paulista através do Decreto 60.444/2014, novalor de R$3.857 pagos em 29 de agosto de 2014.

AIIM nº 4.021.955-0 no montante de R$ 4.480 classificado como perda remota conforme razões descritas no item anterior em referencia ao convenio ICMS nº 36.

AIIM nº 3.125.010-5 no montante de R$2.310 classificado como perda remota, discute-se o diferencial de alíquota pela aplicação do beneficio do convenio CONFAZ nº52/91. O referido processo assegura depósito judicial atualizado em 31 de dezembro 2017 no valor de R$5.773.

Processo nº 0030121-4.2011.8.16.0021 Execução fiscal de ISS do município de Cascavel-PR, no montante de R$20, classificado como perda remota, onde épretendido receber o ISS relativo às operações de arrendamento mercantil celebrado com clientes sediados naquele município.

Processo nº 1011864-86.2015.8.26.0068 Ação Popular objetivando anular a decisão administrativa prolatada pelo Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo, quedesconstituiu o lançamento tributário do AIIM nº 3.163.973-2, no montante de R$1.388, processo extinto sem resolução do mérito em 08/2017.

c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis:

Quantidade de ações em 31 de dezembro de 2016

Quantidade de ações em 31 de dezembro de 2017

c.1) Ações em tesouraria:

Conforme Reunião do Conselho de Administração, realizada em 20 de dezembro de 2016, foi deliberado e aprovado o cancelamento da totalidade de ações emtesouraria, sem redução do valor do capital social, no âmbito da Oferta Publica de aquisição de ações (OPA), mencionada na Nota 1.a).

Total de ações

c) Movimentação do capital social em ações:

Quantidade de ações

Quantidade de ações em 31 de dezembro de 2015

Aquisição de ações em tesourariaResgate de ações em tesouraria

2017 % (a) 2016 % (a)

521.474 406.870 (26.074) (20.344) 495.400 386.526

188.306 194.471 (28.246) (27.163) 160.060 32,31 167.308 43,29

Data da RCA Valor Valor

ON PN bruto IRRF líquido

28/12/2017 0,2218 0,2218 45.275 (6.791) 38.484 29/09/2017 0,2304 0,2304 47.032 (7.055) 39.977 30/06/2017 0,2364 0,2364 48.254 (7.238) 41.016 31/03/2017 0,2339 0,2339 47.745 (7.162) 40.583

Total 188.306 (28.246) 160.060

Data da RCA Valor Valor

ON PN bruto IRRF líquido

28/12/2016 0,2004 0,2004 40.907 (6.136) 34.771 30/09/2016 0,2380 0,2380 48.588 (7.288) 41.300 30/06/2016 0,2200 0,2200 53.709 (6.988) 46.721 31/03/2016 0,2100 0,2100 51.267 (6.751) 44.516

Total 194.471 (27.163) 167.308

2017 2016

1.111.764 778.596

171.447 145.373 940.317 633.223

Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP),condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros.

d.1) Demonstração do cálculo dos juros sobre o capital próprio

O cálculo dos juros sobre o capital próprio, relativo aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, está demonstrado a seguir:

Lucro líquido do exercício (Controlador)Constituição de reserva legal

Base de cálculo ajustada

d) Juros sobre o capital próprio e/ou dividendos:

Conforme disposições estatutárias, aos acionistas estão assegurados dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que somados, correspondam, no mínimo, a 25% dolucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária.

17/07/201717/04/2017

2016

Data da disponibilização Valor por ação

2017

Data da disponibilização Valor por ação

15/01/201816/10/2017

Valor bruto dos juros sobre o capital próprio(-) Imposto de renda retido na fonte relativo aos juros sobre o capital próprio

Valor líquido dos juros sobre o capital próprio

(a) Refere-se ao percentual relativo à soma do valor líquido dos juros sobre o capital próprio sobre o lucro líquido ajustado.

d.2) Juros sobre o capital próprio declarados e/ou pagos, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

Foram declarados e/ou pagos juros sobre o capital próprio (“JCP”), conforme demonstrado a seguir:

Reserva legal (1)Reservas estatutárias (2)

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, conforme legislação vigente.

(2) Reserva constituída conforme disposição estatutária.

16/01/201717/10/201618/07/201615/04/2016

e) Reservas de lucros:

Reservas de lucros

2017 2016

4.099 12.862 327.227 347.183 205.032 210.056 5.854 (3.573) 487.337 538.510 66.490 32.622 34.634 13.033 10.124 8.839 6.750 3.991 8.525 5.643 12.460 11.937 4.350 23.200 1.137.618 1.180.911 170.720 206.077 1.159 1.320 152.428 144.422 146.184 161.025

Total do resultado com operações de crédito 2.780.991 2.898.058

2017 2016

Receitas de arrendamento mercantil

Arrendamento mercantil financeiro – recursos internos 239.821 210.285 Arrendamento mercantil operacional – recursos internos 46.299 51.306 Arrendamento mercantil financeiro – recursos externos 3.622 5.163 Arrendamento mercantil operacional – recursos externos 611 758 Lucro na alienação de bens arrendados 19.118 16.160 Recuperação de crédito anteriormente baixados como prejuízo (Nota 8.g) 4.196 2.007

Total de rendas com operações de arrendamento mercantil 313.667 285.679

Despesas de arrendamento mercantil

Arrendamento mercantil financeiro – recursos internos (178.369) (148.536)Arrendamento mercantil operacional – recursos internos (34.725) (40.395)Prejuízo na alienação de bens arrendados (1.586) (2.075)

Total de despesas com operações de arrendamento mercantil (214.680) (191.006)

2017 2016

Aplicações em operações compromissadas 424.407 431.294Aplicações em depósitos interfinanceiros 25.311 12.642Títulos de renda fixa 203.790 228.748Títulos de renda variável 423 55 Aplicações em cotas de fundos de investimento 3.604 4.574Resultado na alienação de títulos e valores mobiliários 1.866 96Ajuste a valor de mercado 698 - Aplicações no exterior 671 467Desvalorização de aplicações em cotas de fundos de investimento (145) (121)Perdas permanentes com títulos e valores mobiliários (6.971) (5.818)

Total do resultado de operações com títulos e valores mobiliários 653.654 671.937

Resultado Resultado

Ganho Perda líquido Ganho Perda líquido

Swap 5.651.594 (5.694.338) (42.744) 4.418.334 (5.109.919) (691.585) Termo de moedas 13.963 (16.398) (2.435) 23.307 (6.722) 16.585 Futuro 674.092 (688.324) (14.232) 539.262 (577.459) (38.197)

6.339.649 (6.399.060) (59.411) 4.980.903 (5.694.100) (713.197)

a) Operações de crédito:

Adiantamento a depositantesConta-garantida / cheque especialTítulos descontadosRepasse - Resolução nº 3844/10Capital de giro

24. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA –

Recuperação de créditos anteriormente baixados como prejuízo (Nota 8.g)

b) Operações de arrendamento mercantil:

c) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários:

d) Resultado com instrumentos financeiros derivativos:

CDC LojistaCrédito consignadoFinanciamento de veículosDaypag - desconto de cheques despachantesOutras operações de crédito

Cédula de crédito de exportação - CCERepasse – BNDES

Repasse – FINAME

Crédito ruralFinanciamento com interveniência Financiamento em moeda estrangeira

2017 2016

Derivativos

Total do resultado com derivativos

O resultado com instrumentos financeiros derivativos, inclui perdas líquidas de marcação a mercado no montante de R$1.760, para o exercício findo em 31 dedezembro de 2017 (perdas líquidas de marcação a mercado no montante de R$376.815 em 2016).

2017 2016

Rendas de operações de câmbio 54.441 51.163 Despesas de operações de câmbio (3.578) (3.578)Variações cambiais 86.043 21.762

Total do resultado de operações de câmbio 136.906 69.347

2017 2016

(31.594) (55.007) (413.823) (525.194) (167.039) (193.874) (104.627) (166.726) (49.766) (69.555) (40.205) (53.296)

(579.269) (584.474) (8.389) (8.143)

(1.394.712) (1.656.269)

2017 2016

Empréstimos no exterior (138.831) (71.893)Repasses BNDES (24.574) (9.706)Repasses FINAME (6.317) (4.680)Obrigações com banqueiros no exterior (21.940) (18.823)

Total do resultado de operações de empréstimos e repasses (191.662) (105.102)

2017 2016

(58.930) (53.826) (38.284) (34.647) (54.477) (49.140)

(132.857) (129.636) (5) (41)

(487) (439) (285.040) (267.729)

2017 2016

(1.736) (1.686) (17.881) (17.195) (8.700) (9.549) (5.980) (5.065) (3.064) (2.865) (2.595) (2.235)

(57.997) (51.374) (19.969) (16.206)

(318.840) (322.698) (4.200) (4.162)

(31.921) (37.824) (472.883) (470.859)

Letras de crédito imobiliárioLetras de crédito do agronegócioLetras financeirasContribuições ao fundo garantidor de crédito - FGC

Total do resultado de operações de captação no mercado

g) Operações de empréstimos e repasses:

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA –

f) Operações de captação no mercado:

Depósitos interfinanceirosDepósitos a prazoOperações compromissadasTítulos emitidos no exterior

e) Resultado de operações de câmbio:

Despesas de comunicações Despesas de contribuições filantrópicasDespesas de manutenção e conservação de bens Despesas com materiais Despesas de processamento de dados Despesas de promoções, propaganda e publicações

TreinamentoRemuneração de estagiários

Total de despesas com pessoal

i) Outras despesas administrativas:

Despesas de água, energia e gás Despesas de aluguéis e seguros

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS –

h) Despesas de pessoal:

Honorários da diretoria e Conselho de AdministraçãoBenefíciosEncargos sociaisProventos

Despesas com serviços de terceiros, técnicos e especializados (1) (2)

Despesas de depreciação e amortização Outras despesas administrativas

Total de outras despesas administrativas

(1) Inclui despesas de comissões por originação de operações de crédito, pagas durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, no montante de R$218.759 (R$220.718 em 2016). O

montante de R$30.266 para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$17.203 em 2016) pago pelo Banco à empresa IFP (entidade coligada – Nota 13.b);

(2) Inclui o reconhecimento das despesas de comissão pagas antecipadamente a terceiros, por originação de operações de crédito, conforme determinado pela Circular nº 3693/13, alterada

pela Circular nº 3738/14, ambas do BACEN, mencionada na Nota 4.j) e Nota 12.

2017 2016

(6.765) (6.107) (6.940) (5.327)

(88.246) (83.813) (14.341) (13.620)

(116.292) (108.867)

2017 2016

3.739 687.030 101.035 117.391 279.889 278.399

735 154 385.398 1.082.974

2017 2016

(87.367) (72.604) (110.728) (120.108)

(6.843) (75.853) (53.253) (14.265)

(657) (2.003)(258.848) (284.833)

k) Outras receitas operacionais:

Variação cambial (1)

Atualização de depósitos judiciais Outras receitas operacionais (2)

Recuperação de encargos e despesasTotal de outras receitas operacionais

j) Despesas tributárias:

Despesas tributáriasDespesas de ISSDespesas de contribuições ao COFINSDespesas de contribuições ao PIS/PASEP

Total de despesas tributárias

Gerenciamento de capital

O Daycoval mantém uma base de capital cuidadosamente gerenciada para cobrir os riscos inerentes ao negócio. A adequação do capital social do Daycoval émonitorada, dentre outras formas, por meio da observação das regras e proporções estabelecidas pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia e adotadas peloBanco Central do Brasil.

O objetivo principal do gerenciamento de capital do Daycoval é garantir que se cumpram com os requerimentos de capital impostos externamente, e que mantenha umrating de crédito forte e proporções de capital saudáveis com fins de suportar seus negócios e maximizar o valor de suas ações aos seus acionistas.

Acordo de Basileia

O BACEN emitiu a partir de 1º de março de 2013, cuja vigência se deu a partir de 1º de outubro de 2013, um conjunto de normativos que regulamentam asrecomendações do Comitê de Basileia relativas à estrutura de capital das instituições financeiras. Conhecidas como Basileia III, as novas regras buscam aprimorar acapacidade destas instituições em absorver os impactos de eventuais crises, fortalecendo a estabilidade financeira e aumentando a quantidade e a qualidade docapital regulamentar.

Estes normativos tratam dos seguintes assuntos:

Outras despesas operacionais (1) (2)

Despesas com jurosTotal de outras despesas operacionais

(1) As despesas de provisões passivas, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, estão compostas da seguinte forma: (i) risco cível - R$25.222 (R$54.227 em 2016); (ii) risco

trabalhista - R$38.175 (R$14.242 em 2016); e (iii) avais e fianças - R$23.970 (R$4.085 em 2016).

(2) Conforme Carta Circular BACEN n° 3.782/16 que cria, exclui e altera rubricas contábeis no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), inclusive a alteração do

registro das despesas de provisões passivas. Desta forma, para melhor comparabilidade dos saldos apresentados, foi reclassificado o montante de R$71.190, da rubrica de "Outras despesas

operacionais" para a rubrica "Despesas de provisões passivas", em 31 de dezembro de 2016.

25. GERENCIAMENTO DE CAPITAL E ACORDO DE BASILEIA

(1) O total de receita de variação cambial, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi apurado sobre as seguintes operações: (i) obrigações em moedas estrangeiras (Nota 18) no

montante de R$109.280; (ii) obrigações por empréstimos no exterior (Nota 18), no montante de R$275.013; e (iii) variação cambial sobre recursos de aceites e emissão de títulos – obrigações

por emissão de títulos no exterior (Nota 17.2.) no montante de R$288.880.

(2) O total de outras receitas operacionais é composto substancialmente por receitas de Títulos e créditos a receber – sem direito de regresso que, para o exercício findo em 31 de dezembro de

2017, montam R$221.005 (R$228.473 em 2016).

l) Outras despesas operacionais:

Despesas de provisões passivas (1) (2)

Atualização monetária de tributos (Nota 22.b)Variação cambial

• Nova metodologia de apuração do capital regulamentar (Patrimônio de Referência - PR), que continuará a ser dividido nos níveis I e II;

• Nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do

Adicional de Capital Principal; e

• Nova metodologia facultativa para apuração dos requerimentos mínimos de capital para as cooperativas de crédito que optarem pelo Regime Prudencial Simplificado

(RPS) e introdução do Adicional de Capital Principal específico para essas cooperativas.

Além dos assuntos mencionados anteriormente, o CMN regulamentou a nova forma de elaboração e remessa de informações utilizando um novo documentodenominado Balancete Patrimonial Analítico – Conglomerado Prudencial, que passou a ser utilizado como base de apuração do Patrimônio de Referência (PR) a partirde janeiro de 2015.

As regras de Basileia III buscam melhorar a qualidade do capital das instituições financeiras, restringindo a utilização de instrumentos financeiros que não apresentamcapacidade de absorver perdas e pela dedução de ativos que podem comprometer o valor do capital devido à sua baixa liquidez, dependência de lucro futuro pararealização ou dificuldade de mensuração do seu valor. Dentre estes instrumentos, destacam-se os créditos tributários, os ativos intangíveis e os investimentos emempresas não controladas, especialmente àquelas que atuam no ramo segurador.

2016 2017 2018 2019

Capital principal (a) (mínimo + adicional) 5,125 a 5,75% 5,75 a 7,0% 6,375 a 8,28% 7,0 a 9,5%Nível I (b) (mínimo + adicional) 6,625 a 7,25% 7,25 a 8,5% 7,875 a 9,75% 8,5 a 11,0%PR (c) (mínimo + adicional) 10,5 a 11,125% 10,5 a 11,75% 10,5 a 12,375% 10,5 a 13,0%

b) Nível I - composto pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em funcionamento; e

c) PR (patrimônio de referência) - composto pelo Nível I e por outros instrumentos subordinados capazes de absorver perdas quando do encerramento da instituição.

2017 2016

3.005.343 2.653.669

3.009.028 2.657.438

3.009.028 2.657.438 (3.685) (3.769)

(3.685) (3.769)

20.190.981 16.704.276

15.361.106 13.007.385 1.367.270 353.653 833.557 909.720 120.650 214.502 108.314 6.588 68.209 57.150 2.331.875 2.155.278

1.867.666 1.649.547

14,88% 15,89%

144.409 38.511

Patrimônio líquidoAjustes prudenciais ao capital principal

Ajuste prudencial –Resolução BACEN nº 4.277/13

Ativos ponderados pelo risco (RWA)

Exposição ao risco de crédito – RWAcpad

Ativos de câmbio – RWAcam

a) Capital Principal - composto por ações, quotas, reservas e lucros retidos;

Também foi criado o Adicional de Capital Principal, que representa o capital suplementar de conservação (fixo) e contracíclico (variável) que, ao final do período detransição, deverá ser de no mínimo 2,5% e no máximo 5% do montante dos ativos ponderados pelo risco, sendo que este percentual será estabelecido pelo BACENconforme as condições macroeconômicas da época.

As novas regras de Basileia III passaram a vigorar a partir de 1º de outubro de 2013 e seguem cronograma elaborado internacionalmente até sua efetiva implantaçãoem 1º de janeiro de 2022.

No quadro a seguir, estão demonstrados a apuração das exigibilidades de patrimônio de referência e o índice de Basileia:

Patrimônio de referência para comparação com os ativos ponderados pelo risco (RWAs)

Patrimônio de referência Nível I

As novas regras para a apuração dos requisitos mínimos de capital estabelecem porcentagens do montante dos ativos ponderados pelo risco e constituemrequerimentos de capital a serem observados pelas instituições financeiras, e que seguirão o cronograma apresentado a seguir:

Índice de Basileia

Parcela de taxa de juros no Banking Book (Pbanking )

(1) O requerimento mínimo de Patrimônio de Referência (PR), determinado pela Resolução CMN nº4193/13, que corresponde à aplicação do fator “F” sobre o montante de ativos ponderados

pelo risco (RWA) apresentará redução gradual da seguinte forma: (i) 9,875% até 2016; (ii) 9,25% até 31 de dezembro de 2017; (iii) 8,625% até 31 de dezembro de 2018; e (iv) 8% a partir de 1º

de janeiro de 2019.

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o Patrimônio de Referência do Banco excedeu em 60,91% e em 60,87%, respectivamente, o Patrimônio de ReferênciaMínimo Exigido pelo BACEN.

Ativos indexados a juros pré - RWAjur1Ativos indexados a cupom cambial – RWAjur2

Ativos indexados a inflação – RWAjur3

Ações – RWApacs

Risco operacional - RWAopad

Patrimônio de referência mínimo exigido (RWA x 9,25%) (9,875% em 2016) (1)

Composição 2017 2016

20.711 17.182 850.161 531.712 870.872 548.894

Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de

3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos

408.031 281.680 77.656 103.505 - 870.872

176.325 155.452 103.656 16.185 97.276 548.894

Para alcançar o objetivo de posicionar-se entre as melhores empresas do país para se trabalhar, o Banco investe na capacitação e no bem estar de seus funcionários,através de programas que envolvem estudantes do ensino superior e programas de MBA’s e Pós Graduação, participa do programa Jovem Aprendiz do GovernoFederal e dá andamento a programas próprios de estagiários.

O Banco adota Programa de Participação nos Resultados (PPR) para todos os funcionários. Este programa é elaborado em parceria com o Sindicato dos Bancários, ebaseia-se em metas de desempenho avaliadas anualmente, utilizando critérios de acordo com o programa de Avaliação de Desempenho.

26.2) Remuneração por ações

Em função da conclusão da oferta pública para aquisição de ações preferencias de emissão do Banco Daycoval (Nota 1.a), os Planos de Outorga de Compra deAções resultaram extintos e aos beneficiários detentores das outorgas foi concedido, pelo Banco, o direito de exercício total à compra concomitante à alienação dototal de ações adquiridas.

27. GARANTIAS E FIANÇAS PRESTADAS E RESPONSABILIDADES COM TERCEIROS

As garantias e fianças bancárias prestadas e responsabilidades assumidas com terceiros, estão detalhadas no quadro a seguir:

26. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

26.1) Programas de incentivo à educação e de participação nos resultados

2017

2016

O Banco não garante qualquer operação de empresas controladas, direta e indiretamente, de seus administradores ou de seus familiares.

Conforme estabelecido pela Resolução n° 4.512/16, do CMN, sobre procedimentos contábeis aplicáveis na avaliação e no registro de provisão passiva para garantiasfinanceiras prestadas, o Banco registrou a provisão de fianças bancárias em 31 de dezembro de 2017 no montante de R$8.401 (R$6.542 em 31 de dezembro de2016) com base nos parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo“AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo - perda).

Créditos abertos para importaçãoBeneficiários de garantias prestadas

Total de garantias e fianças prestadas e responsabilidades com terceiros

As garantias e fianças bancárias prestadas e responsabilidades assumidas com terceiros estão sujeitas a encargos financeiros e contra-garantias dadas pelosbeneficiários.

O quadro a seguir apresenta as garantias e fianças bancárias prestadas e responsabilidades assumidas com terceiros, registradas em contas de compensação, em31 de dezembro de 2017 e de 2016:

Total

Ativo Receita Ativo Receita

(passivo) (despesa) (passivo) (despesa)

(3.406) - (3.497) -

(56) - (66) -

(12) - (17) - (30) - (35) - (14) - (14) - (978) - (371) -

(190) - (313) - (11) - (3) - (777) - (55) - (4) - (3) -

(2) - (2) - (2) - (1) -

(2.368) - (3.057) -

(166.365) (16.875) (165.821) (23.355)

(16.359) (1.888) (20.167) (2.781)

(14.652) (1.719) (18.629) (2.574) (1.707) (169) (1.538) (207) (72.445) (7.209) (65.899) (9.447)

(59.988) (5.933) (54.002) (7.791) (12.457) (1.276) (11.897) (1.656) (77.561) (7.778) (79.755) (11.127)

168.352 8.472 71.548 1.042

168.352 8.472 71.548 1.042

168.352 8.472 71.548 1.042

(656.288) (37.395) (162.828) (13.694)

(528.709) (25.583) (53.136) (4.825)

(528.709) (25.583) (53.136) (4.825) (127.579) (11.812) (109.692) (8.869)

(3.517) (273) (1.072) (217)

(3.517) (273) (1.072) (217)

(3.718) (468) (7.285) (1.127)

(3.718) (468) (7.285) (1.127)

(14.291) (808) (14.599) (401)

(14.291) (808) (14.599) (401)

(14.291) (808) (14.599) (401)

38.618 (26.548) 43.105 (17.203)

38.618 (26.548) 43.105 (17.203)

38.618 (26.548) 43.105 (17.203)

Ativo Receita Ativo Receita

(passivo) (despesa) (passivo) (despesa)

(168.352) (8.472) (71.548) (1.042)

(168.352) (8.472) (71.548) (1.042)

(168.352) (8.472) (71.548) (1.042)

O quadro a seguir apresenta as transações do Banco com suas respectivas partes relacionadas em 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

Banco

2017 2016

Transações

28. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

a) As empresas controladas, direta e indiretamente, e os acionistas do Banco, realizam transações, com o próprio Banco, em condições usuais de

mercado. Estas operações são contratadas a taxas compatíveis às praticadas pelo mercado vigentes nas datas das operações, assim como nas datas de

suas respectivas liquidações.

Outras partes relacionadas - pessoas físicas

Depósitos a prazo

Controladas diretas

ACS Participações Ltda.Daycoval Asset Management Ltda.

Controladas indiretas

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.SCC Agência de Turismo Ltda.Treetop Investments Ltd.

Outras empresas coligadas

Shtar Empreendimentos e Participações S.A.Valco Adm. Part. e Representações Ltda.

Depósitos à vista

Controladas diretas

ACS Participações Ltda.Daycoval Asset Management Ltda.Dayprev Vida e Previdência S.A.

Controladas indiretas

Letras de crédito imobiliário

Outras partes relacionadas - pessoas físicas

Obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exterior

Controladas indiretas

Treetop Investments Ltd.

Despesas antecipadas

Letras financeiras

Controladas diretas

ACS Participações Ltda.Outras partes relacionadas - pessoas físicas

Letras de crédito do agronegócio

Outras partes relacionadas - pessoas físicas

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.SCC Agência de Turismo Ltda.

Outras partes relacionadas - pessoas físicas

Depósitos interfinanceiros

Controlada direta

Daycoval Leasing - Banco Múltiplo S.A.

Depósitos interfinanceiros

Controlador

Banco Daycoval S.A.

Controladas indiretas

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.

Daycoval Leasing

2017 2016

Transações

Taxa de Até De 3 a De 1 a De 3 a

remuneração 3 meses 12 meses 3 anos 5 anos Total

- 168.352 - - 168.352

Controladas diretas - 168.352 - - 168.352

Daycoval Leasing - Banco Múltiplo S.A. Pós - 168.352 - - 168.352

(4.965) (14.681) (138.129) (8.590) (166.365)

Controladas diretas (1.707) - (14.262) (390) (16.359)

ACS Participações Ltda. Pós - - (14.262) (390) (14.652)Daycoval Asset Management Ltda. Pós (1.707) - - - (1.707)

Controladas indiretas - - (72.445) - (72.445)

Pós - - (59.988) - (59.988)SCC Agência de Turismo Ltda. Pós - - (12.457) - (12.457)

Outras partes relacionadas - pessoas físicas Pré / Pós (3.258) (14.681) (51.422) (8.200) (77.561)

- (2.769) (649.584) (3.935) (656.288)

Controladas diretas - - (528.709) - (528.709)

ACS Participações Ltda. Pré / Pós - - (528.709) - (528.709)Outras partes relacionadas – pessoas físicas Pré / Pós - (2.769) (120.875) (3.935) (127.579)

(264) (2.647) (606) - (3.517)

Outras partes relacionadas – pessoas físicas Pré / Pós (264) (2.647) (606) - (3.517)

(343) (828) (2.547) - (3.718)

Outras partes relacionadas – pessoas físicas Pré / Pós (343) (828) (2.547) - (3.718)

(225) - (14.066) - (14.291)

Controladas indiretas (225) - (14.066) - (14.291)

Treetop Investments Ltd. 5,75% (225) - (14.066) - (14.291)

178 2.309 36.131 - 38.618

n.a. 178 2.309 36.131 - 38.618

(1) As taxas de remuneração variam de: (i) Pré-fixadas de 10,01% a 14,70% a.a.; e (ii) Pós-fixadas de 93% a 115% do CDI.

2017 2016

58.930 53.826 1.070 1.174

2017 2016

100,00% 100,00%100,00% 100,00%

Depósitos interfinanceiros

Depósitos a prazo

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.

Letras financeiras

Letras de crédito do agronegócio

Letras de crédito imobiliário

b) O quadro a seguir apresenta as taxas de remuneração e os respectivos prazos das transações do Banco com suas respectivas partes relacionadas em

31 de dezembro de 2017, quais sejam:

Ativo (Passivo)

Descrição

Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam em conjunto a seguinte participação acionária no capital do Banco em 31 de dezembro de 2017 e

Percentual de

participação em

relação à classe de ações

Anualmente, quando da realização da Assembleia Geral Ordinária, é fixado o montante global anual de remuneração dos Administradores, conforme determina oEstatuto Social do Banco.

Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foi fixado na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de abril de 2017, o montante global deremuneração de até R$60 milhões (R$55 milhões para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016).

Total de remuneraçãoBenefícios diretos e indiretos (assistência médica)

O Banco não possui outros benefícios de curto e longo prazo, de pós-emprego, de rescisão de contrato de trabalho para o pessoal-chave de sua Administração.

d) Participação acionária:

Obrigações por títulos e valores

mobiliários emitidos no exterior

Despesas antecipadas

Controladas indiretas

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.

Nos termos da legislação brasileira, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos ou garantir operações de seus acionistascontroladores, empresas coligadas, administradores, ou parentes de seus administradores até o segundo grau. Desta forma, o Banco não concede empréstimos ouadiantamentos, nem garante qualquer operação de empresas controladas, direta e indiretamente, de seus administradores ou seus familiares.

c) Remuneração do pessoal-chave da Administração:

Ações ordinárias (ON)Ações preferenciais (PN) (1) (2)

(1) Não considera ações em tesouraria.

(2) Percentual de participação após a realização da OPA (Nota 1.a).

d) Comitê de Auditoria:

Em conformidade com a Resolução nº 3.198/04, do Conselho Monetário Nacional, e visando à adoção das Melhores Práticas de Mercado na condução de seusnegócios, em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26 de março de 2009, foi deliberada e aprovada a constituição do Comitê de Auditoria, composto por 3membros independentes, nos termos da legislação em vigor. A constituição deste comitê foi homologada pelo Banco Central do Brasil em 26 de maio de 2009.

30. GERENCIAMENTO DE RISCOS

O Daycoval entende a gestão de riscos como um instrumento essencial para a geração de valor à instituição, aos acionistas, funcionários e clientes. Sendo assim,estabelece estratégias e objetivos para alcançar o equilíbrio ideal entre as metas de crescimento e de retorno de investimentos e os riscos a eles associados,permitindo explorar os seus recursos com eficácia e eficiência na busca dos objetivos da organização.

A estruturação do processo de Gestão de Riscos Corporativos, além de satisfazer às exigências do órgão regulador, contribui para uma melhor GovernançaCorporativa, que é um dos focos estratégicos do Daycoval, e foi desenvolvida ponderando os objetivos, as demandas e a cultura institucional.

A identificação de riscos tem como objetivo mapear os eventos de risco de natureza interna e externa que possam afetar os objetivos das unidades de negócio. Nessecontexto, os Comitês de Risco constituídos e os gestores de riscos desempenham papel importante nas diversas áreas do Banco, para assegurar o crescimentocontínuo da instituição.

A Daycoval Asset Management é responsável pela administração e gestão de recursos de terceiros por meio de fundos de investimento, cujos patrimônios líquidos,em 31 de dezembro de 2017, totalizavam R$2,5 bilhão (R$1,5 bilhão em 31 de dezembro de 2016).

b) Cobertura contra sinistros:

O Banco e suas controladas, mesmo submetidos a reduzido grau de risco em função da não concentração física de seus ativos, têm como política segurar seusvalores e bens, em montantes considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

c) Relacionamento com os Auditores:

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a empresa contratada para revisão e auditoria das demonstraçõescontábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, não prestou outros serviços ao Banco e às instituiçõesintegrantes do Conglomerado que não o de auditoria independente.

A nossa política de atuação, incluindo as empresas controladas, em caso de haver a contratação de serviços não relacionados à auditoria externa dos nossosauditores independentes, fundamenta-se na regulamentação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Essesprincípios consistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente; e (c) o auditor nãodeve promover os interesses de seu cliente.

29. OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Administração e gestão de recursos de terceiros:

Definido como a possibilidade de que as variações nas taxas de juros possam afetar em forma adversa o valor dos instrumentos financeiros. Podem ser classificadosem:

• Risco de movimento paralelo: sensibilidade dos resultados a movimentos paralelos na curva de juros, originando diferenciais iguais para todos os prazos.

• Risco de movimento na inclinação da curva: sensibilidade dos resultados a movimentos na estrutura temporal da curva de juros, originando mudanças na pendenteou forma da curva.

Risco de preço de tipo de câmbio

Definido como a sensibilidade do valor das posições em moedas estrangeiras às mudanças no tipo de câmbio.

As Gerências de Risco têm como atribuição identificar, mensurar, controlar, avaliar e administrar os riscos, assegurando a consistência entre os riscos assumidos e onível aceitável do risco definido pela Instituição, e informar a exposição à alta administração, às áreas de negócio e aos órgãos reguladores.

Principais categorias de riscos e respectivas estruturas de gerenciamento:

a) Risco de mercado

É possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado das posições detidas pela instituição, incluindo os riscos das operaçõessujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).

a.1) Principais riscos de mercado aos quais o Daycoval está exposto:

Risco preço de taxa de juros

Definido como a sensibilidade do valor das posições abertas em títulos perante movimentos adversos dos preços de mercado dos mesmos. Podemos classificar estetipo de risco em:

• Risco genérico ou sistemático: sensibilidade do valor de uma posição a mudanças no nível de preços geral;

• Risco específico: sensibilidade do valor não explicada por mudanças no nível de preços geral e relacionada com as características próprias do emissor.

Risco de preço de commodities

É o risco derivado do efeito das mudanças potenciais nos preços das commodities no portfólio.

a.2) Metodologias de gestão de Risco de Mercado

Risco de preço de valores

Na definição dos cenários, são considerados:

• A experiência e conhecimento dos responsáveis das áreas envolvidas;

• O número adequado de variáveis relevantes e seu poder explicativo, visando evitar complicações desnecessárias na análise e dificuldade na interpretação dosresultados.

É uma ferramenta complementar às medidas de VaR e análise de cenários, utilizada para mensurar e avaliar o risco ao qual está exposta a Instituição. Baseia-se nadefinição de um conjunto de movimentos para determinadas variáveis de mercado e quantificação dos efeitos dos movimentos sobre o valor do portfólio. Osresultados dos testes de estresse devem ser avaliados periodicamente pelo Comitê de Risco de Mercado.

a.4) Análise de Cenários

O objetivo da análise de cenários é apoiar a alta administração da Instituição a entender o impacto que certas situações provocam na Instituição, através de umaferramenta de análise de risco em que se estabelecem cenários de longo prazo que afetam os parâmetros ou variáveis definidas para a mensuração de risco.

Diferente dos testes de estresse, que consideram o impacto de movimentos nos fatores de risco de mercado sobre um portfólio de curto prazo, a análise de cenáriosavalia o impacto de acontecimentos mais complexos sobre a Instituição como um todo.

Valor em Risco (VaR)

O Valor em Risco ou VaR (Value-at-Risk) é o padrão utilizado pelo mercado e uma medida que resume em forma apropriada a exposição ao risco de mercadoderivado das atividades de Trading (carteira de negociação). Representa a máxima perda potencial no valor de mercado que, em condições normais de mercado,pode ocasionar uma determinada posição ou carteira, considerando um grau de certeza (nível de confiança) e um horizonte temporal definidos.

Dentre as diferentes metodologias disponíveis para o cálculo do VaR (paramétrico, simulação histórica e simulação de Montecarlo), o Daycoval entende que ametodologia paramétrica é a mais adequada às características das posições da sua carteira de negociação.

Metodologia Paramétrica

Baseia-se na hipótese estatística de normalidade na distribuição de probabilidades das variações nos fatores de risco, fazendo uso das volatilidades e correlaçõespara estimar a mudança potencial de uma posição. Para tanto, deve-se identificar os fatores de risco e alocar as posições nos vértices definidos. Posteriormente,aplicam-se as volatilidades de cada fator de risco e as correlações às posições.

a.3) Teste de Estresse

Como prática de governança de gestão de riscos, o Daycoval e suas controladas, possuem um processo contínuo de gerenciamento de riscos, que envolve o controleda totalidade de posições expostas ao risco de mercado. Os limites de risco de mercado são compostos conforme as características das operações, as quais sãosegregadas nas seguintes carteiras:

• Carteira Trading: refere-se às operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, mantidas com a intenção de serem ativamentenegociadas ou destinadas a hedge de outros instrumentos financeiros integrantes da carteira de negociação. Estas operações mantidas para negociação são aquelasdestinadas à revenda, obtenção de benefícios das oscilações de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem.

• Carteira Banking: refere-se às operações que não são classificadas na carteira Trading e são representadas por operações oriundas das linhas de negócio do Banco.

A segregação descrita acima está relacionada à forma como a Administração gerencia os negócios do Daycoval e sua exposição aos riscos de mercado, estando emconformidade com as melhores práticas de mercado, com os critérios de classificação de operações previstos na regulamentação vigente emanada do BACEN e noAcordo de Basileia. Desta forma, de acordo com a natureza das atividades, a análise de sensibilidade, em cumprimento à Instrução CVM nº 475/08, foi aplicada sobreas operações classificadas na carteira Trading e Banking, uma vez que representam exposições relevantes para o resultado do Daycoval.

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(18.408) (35.372) (50.312) 8.029 26.467 44.809

(2.878) (3.610) (4.342) (5.915) (14.295) (22.674)

(20.626) (41.713) (62.081) (401) (602) (804)

(40.199) (69.125) (95.404)

(166.096) (330.138) (484.852)

(206.295) (399.263) (580.256)

1 2 3

(9.686) (23.752) (38.241) 4.566 15.830 26.580 (583) (1.383) (2.073)

(6.877) (13.754) (20.630) (33.913) (82.359) (129.580) (4.908) (10.784) (16.527)

(51.401) (116.202) (180.471)

(176.550) (404.795) (613.831)

(227.951) (520.997) (794.302)

Renda variávelCaptaçãoOutros

Total Trading

Total Banking

Total Geral

Exposições financeiras Cenários

Fatores de riscos

Pré-fixadoMoedas estrangeirasÍndices de preços

O quadro a seguir demonstra análise de sensibilidade da Carteira Trading e Banking para as datas-base de 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

2017

Total Geral

A análise de sensibilidade foi realizada considerando-se os seguintes cenários:

• Cenário 1: refere-se ao cenário de estresse considerado provável para os fatores de risco, e foram tomadas como base para a elaboração deste cenário asinformações disponíveis no mercado (B3 S.A., ANBIMA, etc.). Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$3,72 (R$/US$3,72 em 2016);(ii) taxa de juros pré-fixada de 9,02%a.a. (14,04%a.a. em 2016); (iii) Ibovespa de 64.942 pontos (48.182 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 5,19% a.a(5,04%a.a em 2016).

• Cenário 2: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 25%. Destaforma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$4,65 (R$/US$4,64 em 2016); (ii) taxa de juros pré-fixada de 12,39%a.a. (11,28%a.a. em 2016); (iii)Ibovespa de 48.706 pontos (36.136 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 6,49%a.a (6,30%a.a. em 2016).

• Cenário 3: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 50%. Destaforma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$5,58 (R$/US$5,57 em 31 2016); (ii) taxa de juros pré-fixada de 13,53%a.a. (21,06%a.a. em 2016);(iii) Ibovespa de 30.460 pontos (24.091 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 7,78%a.a (7,56%a.a. em 2016).

É importante mencionar que os resultados apresentados nos quadros anteriores refletem os impactos para cada cenário projetado sobre uma posição estática dacarteira para os dias 31 de dezembro de 2017 e de 2016. A dinâmica de mercado faz com que essa posição se altere continuamente e não obrigatoriamente reflita aposição na data de divulgação destas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial. Além disso, conforme mencionado anteriormente, existeum processo de gestão contínua das posições da Carteira Trading e Banking, que busca mitigar os riscos associados a ela, de acordo com a estratégia determinadapela Administração e, em casos de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos,com o objetivo de maximizar a relação risco retorno para o Conglomerado.

Índices de preçosRenda variávelCaptaçãoOutros

Total Trading

Total Banking

2016

Exposições financeiras Cenários

Fatores de riscos

Pré-fixadoMoedas estrangeiras

É possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termospactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, àsvantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

a.5) Backtesting

Backtesting é a comparação entre uma estimativa de perda/ganho ex-ante e a perda/ganho efetivos. O intuito é avaliar a adequação do modelo. Para efeitos debacktesting, utilizam-se perdas/ganhos efetivos para cada unidade de negócio.

b) Risco de liquidez

É possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis – descasamentos entre pagamentos e recebimentos – que possam afetara capacidade de pagamento da Instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

Dentro destas categorizações não se inclui o risco de modelo, definido como a perda potencial por erros de estimação e cálculo dos parâmetros e premissas incluídosnas metodologias de gestão de risco de liquidez. Este tipo de risco é mais de natureza operacional que de liquidez.

c) Risco de crédito

• Relevância: Estabelece como critério de relevância o segmento de maior representatividade no seu portfólio de produtos; e

• Proporcionalidade: Estabelece como critério de proporcionalidade, as operações de crédito do segmento de maior relevância, cuja atividade econômica possaapresentar maior risco de causar danos socioambientais associado ao valor total do endividamento do cliente junto à instituição.

Estrutura de gerenciamento de Risco Socioambiental

No gerenciamento do Risco Socioambiental, o Banco adota uma estrutura que contém mecanismos que permitam a implementação e a disseminação da cultura deRisco Socioambiental, das políticas, sistemas, rotinas e procedimentos condizentes com a natureza e complexidade dos negócios, tanto das entidades pertencentesao Grupo Daycoval quanto dos serviços e produtos comercializados.

Na estruturação de operações utilizam-se estratégias de baixo risco, através de análise de limites de exposição versus patrimônio líquido das contrapartes, contratosde negociação previamente acordados e dentro de condições técnicas de avaliação objetiva do risco de crédito das contrapartes e criteriosa escolha de corretorasligadas a bancos de grande porte no trato de posições alocadas.

d) Risco operacional

É possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui orisco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legaise às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas.

Na gestão de riscos operacionais, o Banco conta com uma estrutura de gerenciamento capacitada a identificar, monitorar, controlar e mitigar os riscos operacionais,assim como disseminar a cultura de mitigação destes riscos. Esta estrutura é composta pelo Comitê de Risco Operacional, Gerência de Risco Operacional e AgentesInternos de Risco Operacional (AIROs). Os AIROs são selecionados e devidamente treinados para atuar como parceiros da área de Risco Operacional naidentificação, controle e monitoramento de ações que envolvem qualquer tipo de risco.

e) Risco socioambiental

É a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais, associados à cada entidade individualmente, pertencentes ao Grupo Daycoval,respeitando os seguintes princípios:

Classificação das Operações

Para classificação das operações de crédito, o Daycoval utiliza–se de critérios consistentes e verificáveis que combinam as informações econômico-financeiras,cadastrais e mercadológicas do tomador, com as garantias acessórias oferecidas à operação. As ponderações desses itens estabelecerão o provisionamento mínimonecessário para fazer frente aos níveis de riscos assumidos, em atendimento ao disposto na Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil.

Modelos de Credit Scoring Daycoval

São modelos desenvolvidos com abordagem Estatística e utilizados para Classificação de Risco no processo de Concessão de Crédito e utilizados após a aplicaçãodas Políticas de Crédito pré-analisadas e aprovadas.

Tesouraria – Financiamento de Títulos Públicos, Derivativos de Balcão e Corretoras