CONFORTO TRMICO Para anlise de um ideal de conforto trmico naregio, seguimos os preceitos de ROSSI&KRUGER, que noartigo ANLISE DA VARIAO DE TEMPERATURAS LOCAISEM FUNO DAS CARACTERSTICAS DE OCUPAO DOSOLO EM CURITIBA, publicado pela revista RAEGA,Curitiba, n. 10, p. 93-105, 2005. Editora UFPR, que definiram que ouso e ocupao do solo influenciam totalmente uma reaurbana. Com esses parmetros, foi definido:LOCAIS COM ALTAS TEMPERATURAS (ILHAS DE CALOR), NORMALMENTE SO REAS QUE:- POSSUEM REAS MUITO PAVIMENTADAS-POSSUEM VIAS COM ALTO FLUXO DE VECULOS (PRINCIPALMENTE COLETIVOS)-POSSUEM AUSNCIA DE ARBORIZAO NAS RUAS - POSSUEM INTENSA OCUPAO DO SOLOLOCAIS COM BAIXAS TEMPERATURAS (ILHAS DE CALOR), NORMALMENTE SO REAS QUE:- POSSUEM REAS COM VIAS NO PAVIMENTADAS-POSSUEM VIAS COM BAIXO FLUXO DE VECULOS -POSSUEM ARBORIZAO NAS RUAS - POSSUEM BAIXA OCUPAO DO SOLO- POSSUEM REAS PERMEVEIS Para a obteno do ideal de conforto trmico no trecho definido na Regional Cajuru, ser necessrio analisaralguns parmetros. Estes so: INSOLAO, VENTILAO,REAS PERMEVEIS E ARBORIZAO.Terrenode estudo,localizadona regionalCajur emCuritiba.EDIFCIOS DE AT 02 PAVIMENTOS (PREDOMINNCIA DE RESIDNCIAS)EDIFCIOS DE 03 OU MAIS PAVIMENTOS (PREDOMINNCIA: INSTITUCIONAIS E CULTURAIS)REAS PERMEVEISREAS PERMEVEIS: PARQUES E PRAASVIAS PAVIMENTADAS,COM DENSIDADE DE EDIFICAES E POUCA ARBORIZAOINSOLAO Analisando a insolao na regio, possvel per-ceber que a regio predominantemente compostapor edifcios baixos, de at 02 pavimentos, o que nogera o efeito de sombreamento. Ao nascer, o sol sealinha com algumas vias, o que ter que ser repen-sado, para que no haja desconforto ao transitarpor elas. Tambm observamos que a maioria das ruas so arborizadas, mas, ao contrrio da questo ambiental,a abundncia de rvores causa um efeitotrmico ne-gativo para a cidade de Curitiba, que predominan-temente fria. Para alcanar um ideal de conforto trmico, necessrio equilibrar a quantidade de r-vores no espao urbano, para que em todas as esta-es do ano, ela seja favorvel termicamente. Tambm de importante observao a densidade ea impermeabilidade de vias de grande fluxo e seu entor-no, combinando com a ausncia quase total de arbori-zao, o que prejudica o conforto da rea. Outro parmetro a densidade e altura dos edif-cios, que podem causar o efeito de sombreamento.Nossa regio composta predominantemente por edi-ficios de at 02 pavimentos, portanto este no ser umproblema. Por fim, foi observado que existem vias que estoalinhadas ao eixo leste-oeste, o que poder uum desconforto para os que esto transitando pelasvias.EDIFCIOS DE AT 02 PAVIMENTOS (PREDOMINNCIA DE RESIDNCIAS)EDIFCIOS DE 03 OU MAIS PAVIMENTOS (PREDOMINNCIA: INSTITUCIONAIS E CULTURAIS)VENTILAO Os ventos so condicionantes diretos para a obteno de conforto trmico. Existem alguns pa-rmetros de analise para que eles possam ser tratadosde modo a contribuir com isso. Edifcios altos, por exemplo, podem ser barreiras ou canalizadores devento, e algumas vias tambm se tornam grandes corredores de vento, caso estejam alinhadas com a direo predominante dos mesmos. No caso da nos-sa regio de estudo, os edifcios no possuem influn-cia no fluxo dos ventos, pois eles so em sua maioriabaixos, com at 02 pavimentos. Em relao ao fe-nmeno de corredores de vento, tanto no sentidosudeste quanto no sentido leste (maiores ocorrncias)podemos ver algumas vias sendo afetadas por isso. A via de maior preocupao neste caso a Av.das Torres.Os corredores de ar so negativos no inverno e positivos no vero, portanto necessrio que haja uma soluo que equilibre este fenmeno duranteo ano inteiro.LESTEOCORRE COM FREQUNCIA O ANO TODO.SUDESTEOCORRE COM FREQUNCIA BAIXA PREDOMINANTEMENTE NA PRIMAVERAE NO VEROTerrenode estudo,localizadona regionalCajur emCuritiba.CORREDORES DE VENTO, CAUSADO PELO ALINHAMENTO DAS VIAS COM O SENTIDO DOSVENTOS PREDOMINANTESVENTILAO Analisando a Rosa dos Ventos de Curitiba, e utilizandoo recurso do programa Sol-ar, que indica a frequncia emque ocorrem os ventos predominantes na regio, podemos analisar que existem uma sriede vias que, por estarem si-tuadas de maneira alinhada orientao solar, acabam canalizando o vento. A maior predominncia neste caso,seria o vento LESTE, que canaliza com algumas vias com grande frequencia comparado ao resto. Ao ser canalizadono outono e no inverno, estes ventos acabam tornando-seencmodos no quesito trmico na rea. Na primavera evero, no entanto, existe uma vantagem deste vento sercanalizado, pois ele contribui para que o calor diminuana regio.REAS PERMEVEISARBORIZAOA regio possui reas permeveis mais por conta de suas praas. Quanto a arborizao das vias, possvel perceber que a maioria das vias possui uma arborizao pequena, com exceo das vias N. Sra de Lourdes (uma das vias mais importantes da regio), e outras vias que estejam atreladas aos parques e praas.REAS PERMEVEISREAS MAIS ARBORIZADAS: PARQUES E PRAASVIAS COM ALTA ARBORIZAOVIAS COM ALTO FLUXO DE CARROS E COM POUCAS RVORESMAPA SNTESE LESTEVIAS COM ALTO FLUXO E FLUXO DE TRANSPORTE COLETIVOEDIFCIOS DE AT 02 PAVIMENTOS (PREDOMINNCIA DE RESIDNCIAS)EDIFCIOS DE 03 OU MAIS PAVIMENTOS (PREDOMINNCIA: INSTITUCIONAIS E CULTURAIS)REAS PERMEVEISREAS PERMEVEIS: PARQUES E PRAASVENTO: OCORRE COM FREQUNCIA O ANO TODO.ALINHAMENTO COM EIXO LESTE: NASCER DO SOL= SOL ATRAPALHANDO AVISOSUDESTEOCORRE COM FREQUNCIA BAIXA PREDOMINANTEMENTE NA PRIMAVERAE NO VERO Analisando o MAPA SNTESE, foi possvel perceber que a rea no possui em geral problemas com a insolao. No existemgrandes reas de sombreamento e nem abundncia de vias alinhadas ao eixo leste - oeste.Com relao a ventilao foi possvelperceber que existe um quantidade con-sidervel de vias que canalizam os ventos.Com relao a reas Permeveis e Arbo-rizao, percebe-se que a regio possui uma quantidade considervel de parques e praas, o que positivo para a regio, mas com relao arborizao nas vias, necessrio encontrar um equilbrio para que no haja desconforto trmico com o aumento ou diminuio da temperatura.Terrenode estudo,localizadona regionalCajur emCuritiba.060504 010302NOTAS 1- Paisagem Homognea 12- Paisagem Homognea 24- Paisagem Socializada5- Paisagem Dinmica6- Paisagem InstitucionalMuito BomBomRuimMuito Ruim3- Paisagem Homognea 3Alta quantidade dervores e reas permeveis,reas com mdia densidade,fluxo alto de carrosBaixa quantidade dervores e reas permeveis,reas com altadensidade,fluxo alto de carros, uso do solo misto e com indstrias, corredor de vento em algumas vias.Quantidade alta de rvores e praas, reas pavimentadas com baixa densidade (at 02 pavimentos), fluxo alto de carros,canalizao de vento nas vias sentido leste (negativo no inverno, positivo no vero) e sudeste (positivo primavera e vero), sol alinhado em algumas vias (eixo leste), melhorando a questo do calor e piorando a questo de visibilidade.Baixa quantidade de rvores, reas muito pavimentadas, uso do solo denso, alto fluxo de veculos, canalizao dos ventos predominantes nas vias (positivo no vero e negativo no inverno).Quantidade mdia de rvores e praas, reas pavimentadas com baixa densidade (at 02 pavimentos), fluxo regular de carros.Quantidade alta de rvores e praas, reas pavi-mentadas com baixa densidade (at 02 pavimentos), fluxo regular de carros.