Conforto Ambiental I I

Aula 01 – Noções Gerais

Professores:

Ana Cristina Hillesheim

Karina Colet

Marcela Cebalho

Michelle de Almeida Costa

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Competências

Conhecer e conceber Conforto Ambiental, assim como as

técnicas referentes ao estabelecimento de condições para a

Concepção, Organização e Construção dos Espaços; condições

Acústicas e Ergonômicas.

Ementa

Acústica Arquitetônica: Conceitos, Materiais e Técnicas.

Necessidades básicas e relação Níveis de Ruído/Atividade.

Normas de Conforto Acústico.

Questões de Projetos referentes à Conforto Acústico dos ambientes

construídos.

Projetos diversos cujo tema central seja a Acústica.

Unidades de Ensino

UE I- SOM Conteúdo - Natureza e propagação do Som Conteúdo - Fundamentos para o Conforto Acústico

Conteúdo - Acústica Arquitetônica UE II- OS RUÍDOS Conteúdo - Classificação e Meios de Propagação Conteúdo - Normas de Conforto Acústico

Conteúdo - Efeitos do Ruído sobre o Homem UE III - TRATAMENTO ACÚSTICO Conteúdo - Formas de Tratamento Acústico ( Isolamento e Condicionamento) Conteúdo - Absorção Sonora Conteúdo - Reverberação Sonora – Tempo de Reverberação

EU IV - PROJETOS Conteúdo - Conceber projeto UE V- MATERIAIS ACÚSTICOS Conteúdo - Propriedades dos Materiais Conteúdo - Usos e Técnicas

Material

Calculadora Cientifica

Caderno

Lápis, Caneta e Borracha

Régua/Esquadro

Transferidor

Escalímetro

Trena 5 m

Normas

Referências

CARVALHO, P.; R.. Acústica Arquitetônica. Brasília: Thessaurus, 2006. SILVA, Péricles. Acústica Arquitetônica e Condicionamento de Ar. 5. ed. Belo Horizonte: Edital, 2005. COSTA, Ennio Cruz Da. Acústica Técnica. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2003. Guia Procel Edifica – Acústica arquitetônica - Disponível em: http://www.procelinfo.com.br/main.asp?View=%7B5A08CAF0-06D1-4FFE-B335-95D83F8DFB98%7D&Team=&params=itemID=%7BE6AAA4FA-C5DA-4F32-8556-E71038461802%7D;&UIPartUID=%7B05734935-6950-4E3F-A182-629352E9EB18%7D Desempenho de Edificações Habitacionais – Guia Orientativo para atendimento a NBR 15.575/2013 (Cápitulo 10) - Disponível em: http://www.cbic.org.br/arquivos/guia_livro/Guia_CBIC_Norma_Desempenho_2_edicao.pdf

NOÇÕES GERAIS

[...] De todas as artes, a arquitetura é talvez a que necessite hoje de conhecimentos científicos mais extensos e variados e só nesse ponto se justifica a expressão “arquitetura é arte e ciência”. [...] Em virtude dessas novas condições, a arquitetura tornou-se de tal forma complexa, que necessita frequentemente, de uma colaboração íntima com determinados especialistas. [...] Rino Levi

A acústica arquitetônica transcendeu, então, os teatros, igrejas, cinemas, estúdios, entre outros, passando a incorporar-se em nosso dia-a-dia: salas de aula, escritórios, grupos geradores de energia e até o impacto da chuva no telhado. Arq. Régio Paniago Carvalho

Cena do filme O Gladiador

Teatro de Odeon Teatro Dodona

Teatros gregos e romanos, houve uma preocupação

com o aproveitamento da topografia e a distribuição

da platéia em formas semicirculares, aproximando

assim, o público do palco, permitindo uma maior

captação sonora, de maneira a favorecer o

desempenho acústico das apresentações ao ar livre.

No Teatro romano, passa-se a criar superfícies

verticais mais altas atrás do palco e mais próximas

do expectador, possibilitando um reforço sonoro,

desempenhado hoje pelas conchas acústicas.

Coliseu - Roma

Nas igrejas medievais já há construções

com uso de materiais reflexivos, como a

madeira e a alvenaria, proporcionando

ambientes com grande sobreposição

sonora.

A partir do século XX passa a haver um

maior embasamento científico para

solucionar problemas acústicos.

Citando como exemplo, Wallace C.

Sabine e Lord Rayleigh e suas

contribuições através do

estabelecimento da relação entre

materiais, volumes e o tempo de

reverberação e da Teoria do Som.

Catedral de Salisbury (Reino Unido)

Resumo Histórico

Desenvolveu-se ligada a música e a arte exercida desde 4000 a.C. pelos hindus, egípcios, japoneses e chineses.

-Galileu Galilei: Novas investigações na segunda metade do séc. XVII. Origem da “Acústica Experimental”

- Sabine: Final do séc. XIX Desenvolveu a Acústica Arquitetônica. (Obs.: Antes de Sabine conseguiam-se resultados satisfatórios, mas eram meras casualidades.)

- Grécia Antiga: A música dominava a vida religiosa, estética, moral e científica; construíram excelentes teatros ao ar livre datados dos séculos VI a.C. e VII a.C.

Teatro de Dionísio – Grécia (Ano: 410 a.C.)

Symphony Hall – Boston (Ano: 1900)

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Com o passar do tempo a acústica começou a ser aplicada no estudo de Qualidade Ambiental

Importância do estudo da Acústica em Projetos de Arquitetura

Garantia de conforto aos seus usuários

Condições acústicas desfavoráveis acarretam problemas como: dificuldade de comunicação, irritabilidade e efeitos nocivos à audição e saúde.

O seu efeito pode aparecer dos seguintes

modos :

Aparelho Auditivo

Atividade do Cérebro

Outros órgãos

Atividade física e mental

Normas

1. NORMA ABNT - NBR 10151 - AVALIAÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS HABITADAS VISANDO O CONFORTO ACÚSTICO;

2. NORMA ABNT - NBR 10152 - NÍVEIS DE RUÍDO PARA CONFORTO ACÚSTICO;

3. NORMA ABNT - NBR 12179 - TRATAMENTO ACÚSTICOS EM RECINTOS FECHADOS;

4. NORMA ABNT NBR 15.575 (2013) – PARTES 01 A 06 – EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS

NBR 15.575 - 2013

NBR 10.151 E 10.152

LEGISLAÇÃO A Resolução CONAMA N.º 001 - É a Resolução

do Conselho Nacional do Meio Ambiente que visa

controlar a poluição sonora. Fixa que são

prejudiciais à saúde e ao sossego público os níveis

de ruído superiores aos estabelecidos na Norma

NBR 10.151; para edificações, os limites são

estabelecidos pela NBR 10.152.

As Leis Municipais – que devem ser criadas pela

Câmara de Vereadores de cada município,

compatíveis com a Resolução CONAMA N.º 001.