confira nossa 5ª edição

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CENTRO-OESTE PAULISTA CONFIRA NA PÁGINA 20 FAZENDA PAREDãO PROMOVE DIA DE VENDA DIRETA PARA CONVIDADOS ANO 2 · N O 5 · MARçO/ABRIL 2012 R$ 6,90 COOPEMAR Coopemar reforça estoque de adubos e defensivos agrícolas para suprir demanda regional. PÁGINA 12 PECUÁRIA Mercado do boi gordo recua e a expectativa é de que os preços reajam em 90 dias PÁGINA 22 GENTE DA TERRA Animais confinados representam apenas 30% da produção de carne na região de Marília PÁGINA 24 DASHIN IS EASY bicampeão AQHA de corrida e ganhador de mais de US$ 775 mil. Seus filhos já somam mais de US$ 3,600 milhões em ganhos de corrida e mais deUS$ 300 mil em três tambores FERNANDO COSTA, MÉDICO VETERINÁRIO COM MAIS DE 25 ANOS DE EXPERIÊNCIA, ESPECIALIZADO NA CRIAÇÃO DE QUARTO DE MILHA E NA IMPORTAÇÃO DOS MELHORES ANIMAIS DOS EUA, FALA SOBRE COMO MELHORAR A QUALIDADE DO PLANTEL E PRODUZIR CAVALOS CAMPEÕES QUARTO DE MILHA GENÉTICA DE PONTA

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a CONFIRA NA PÁGINA 20

FAzeNdA PARedãO PROmOve dIA de veNdA dIRetA PARA CONvIdAdOs

ANO 2 · NO 5 · MArçO/Abril 2012

R$ 6

,90

coopemarCoopemar reforça estoque de adubos e defensivos agrícolas para suprir demanda regional. PÁGINA 12

pecuáriaMercado do boi gordo recua e a expectativaé de que os preços reajam em 90 dias

PÁGINA 22

GeNTe Da TerraAnimais confinados representam apenas 30% da produção de carne na região de Marília

PÁGINA 24

Dashin is Easybicampeão aqha de

corrida e ganhador de mais de Us$ 775

mil. seus filhos já somam mais de Us$

3,600 milhões em ganhos de corrida e mais deUs$ 300 mil

em três tambores

FerNaNDo cosTa, méDico veTeriNário com mais De25 aNos De experiêNcia,especializaDo Na criaçãoDe quarTo De milha eNa imporTação Dosmelhores aNimaisDos eua, Fala sobrecomo melhorar a qualiDaDe Do plaNTel e proDuzir cavalos campeões

quarto de milhagenética de ponta

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Page 3: Confira nossa 5ª edição

A sua colaboração terá um imenso valor para que consigamos melhorar

sempre, portanto colabore conosco enviando sugestões, críticas e elogios para

o e-mail [email protected].

O agronegócio brasileiro começou o ano em festa, tendo alcança-

do um novo recorde de exportação no ano de 2011 — nada mais, nada

menos que US$ 94,59 bilhões. A meta do Ministério da Agricultura

para 2012 é ultrapassar os 100 bilhões de dólares, com estimativa

de 5,7% de crescimento. Os cinco principais setores (complexo

soja, complexo sucroalcooleiro, carnes, produtos florestais e café)

somaram US$ 74,33 bilhões em exportações, responsáveis por 78,6%

do total das vendas externas de produtos brasileiros agropecuários

no ano passado.

E é nesse ritmo de prosperidade, expectativas e otimismo que

a revista Giro Rural se prepara para completar um ano de vida. À

espera do nosso primeiro aniversário — período repleto de trabalho,

esforço e dedicação, bem como percalços, que fazem parte do dia

a dia, mas acima de tudo com resultados positivos —, novamente

agradecemos aos nossos leitores, colaboradores e anunciantes, que

nos permitiram saborear os bons frutos do início do que se tornará

uma longa jornada.

Nesta edição, trouxemos na capa uma matéria especial sobre o

crescimento da importação do cavalo quarto de milha e o passo a

passo de todo esse processo. Os investidores brasileiros já recebem

tratamento especial nos Estados Unidos — o berço da raça.

Mostramos que toda a carne de avestruz, produzida no único

criatório da região, é escoada na grande São Paulo, enquanto o

mercado local não abre as portas para carne, que contém alta qua-

lidade nutricional.

Para quem deseja investir em touros Nelore, a Fazenda Paredão

abre a temporada de vendas com dia de apresentação especial

para convidados.

Colunas – Essência do Campo e o Giro Culinário, com as delícias

do café.

Boa leitura!

Laura Whiteman

Diretora

em RItmO de FestA!

Gr

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Mar

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12Gr editorial

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12sumário

[email protected](14) 3221-0342

Editor: Luiz Felippe Nogueira | Diretora Administrativa: Laura Whiteman | Jornalista Responsável: Regiane Ferreira – MTB49346/SP |

Design grafico: Mauricio W. Santos | Foto capa: Robson Tegani | Revisão: Rodrigo Gerdulli | Representação Comercial: Amaury Girardi |

Impressão: Gráfica Impress | Tiragem: 3 mil | Circulação Regional: Centro Oeste Paulista | Distribuição dirigida: postada aos produtores rurais

do Centro Oeste Paulista

Pontos de distribuição: a disposição nas empresas anunciantes | A venda nas principais bancas de revistas da região centro oeste paulista.

Leia em nosso blog: www.revistagirorural.blogspot.comSolicite reimpressões editoriais das melhores reportagens da Giro Rural – C.O.P. com a capa da edição. “Os artigos assinados não emitem, necessariamente, a opinião da Giro Rural – C.O.P. Publicação Mensal. Todos anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.”

CaPa

Gr

AG RON EGÓCIO, I N FOR MAÇÕE S E OPORTU N I DADE S. AN U NCI E E BON S N EGÓCIOS!

8 Giro notas

360º de notícias do agronegócio

10 Especial Ciamar

Yanmar - Agritech - modernidade e

tecnologia voltada para a agricultura

18 Equinos

Passo a passo para importar um quarto

de milha, em busca da genética campeã

20 Pecuária

Fazenda Paredão promove dia de venda direta para convidados e abre temporada de comercialização de touro Nelore PO

22 Boi gordo

Mercado recua e a expectativa é de que os preços reajam em três meses.

24 Gente da terra

Gilberto Ferreira de Castilho, agenciador de gado confinado

26 Coopemar

Coopemar reforça estoque de adubos

e defensivos agrícolas para suprir

demanda regional.

28 Essência do campo

Dalila Galdeano Lopes

30 Giro culinário

Delícias do café

34 Giro literário

14Importação de quarto

de milha em busca da

genética campeã.

Entrevista com Fernando

Costa, médico veterinário

com mais de 25 anos de

experiência na raça.

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360º De notÍcias Do aGroneGócio

Giro notas

Exportação de soja do Brasil crescesete vezes mais no primeiro bimestre de 2012

Preço médio da laranja em fevereirofoi o menor desde 2001

Alemanha dispara como principaldestino do café do Brasil em 2011/12

A Alemanha está na

liderança como principal

destino das exportações

brasileiras de café verde

no acumulado de 2011/12,

de julho de 2011 a janeiro

de 2012, representado

nestes primeiros sete me-

ses de 2011/12 37,72%

dos embarques do Brasil.

No período, o país adqui-

riu 6.525.744 sacas de 60

quilos. Os Estados Unidos

estão na segunda posição

como principais com-

pradores de grão verde

do Brasil, com 23,50%. A

Itália está em terceiro com

participação de 8,86%. O

Japão está em quarto, com

8,09% e a Bélgica vem em

quinto, com participação

de 6,93%.

Fonte: Agência Safras

As exportações brasileiras de

soja em grão totalizaram 1,57 milhão

de toneladas em fevereiro de 2012,

segundo o Ministério do Desen-

volvimento, Indústria e Comércio

Exterior (MDIC). O faturamento foi

de US$715,5 milhões.

O volume embarcado cresceu

sete vezes em relação ao mesmo

mês de 2011. A receita aumentou 6,5

vezes na comparação com fevereiro

de 2011. No acumulado de janeiro a

fevereiro deste ano, o Brasil exportou

2,58 milhões de toneladas de soja

em grão, frente a aproximadamente

433 mil toneladas em igual período

do ano passado. A exportação de

soja em um ritmo elevado neste pri-

meiro bimestre pode ser reflexo da

expectativa de uma menor produ-

ção em 2011/2012 no hemisfério Sul

Fonte: Rural Br

No mercado de la-

ranja de mesa, as médias

dos preços pagos aos

produtores, em fevereiro,

estiveram abaixo das do

mesmo período de anos

anteriores, principalmen-

te frente às de 2011, em

termos nominais. Segundo

dados do Cepea, para a

laranja pera, a média foi

de R$ 8,41 - caixa de 40,8

kg, na árvore, a menor

para o período desde

2001. No mesmo mês, a

média da natal, na árvore,

foi de R$ 6,72/cx. Já para

a valência, a média foi de

R$ 6,74/cx. As duas varie-

dades também registram

a menor média desde

2001, considerando-se os

meses de fevereiro.

Fonte: Cepeal

Selo de Pureza 100% Búfala lança site de gastronomia para alertar consumidores

Criado pela Associação Bra-

sileira de Criadores de Búfalo, o

Selo de Pureza 100% Búfala (que

combate a adição de leite de vaca

aos produtos) lança o Site da Búfala.

Especializado em gastronomia é

voltado para consumidores, chefs,

atacadistas e varejistas.

Acesse: www.selodabufala.com.br

búfalaMinistério da Agricultura divulga resultados positivos para o amendoim

amendoimO amendoim brasileiro

continua vencendo a batalha contra a aflatoxina, uma toxina produzida por fungos. Segundo dados do Ministério da Agricul-tura, Pecuária Abastecimento (MAPA) 78,05% da safra nacio-nal 2010-2011 da leguminosa ficou dentro do limite de con-formidade estabelecido. Foram avaliadas 57 amostras produzi-das em Goiás e São Paulo, das

quais 45 se mantiveram dentro do índice de conformidade estabelecido. O foco do progra-ma é o combate às aflatoxinas, buscando estimular toda a cadeia produtiva na obtenção de um amendoim adequado aos padrões e limites nacionais e mundiais para esta toxina, oferecendo aos consumidores alimentos seguros.

Fonte: Mapa

citros café soja

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Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, km 443,5, nº 2205, Marília-sP.

informações pelo telefone: (14) 3401-0333 ou acesse: www.ciamartratores.com.br

especial Ciamar

Em um prédio alugado na rua São Luís, em 1974, nascia a Ciamar Co-

mércio. Na época, o atual pro-prietário, Flávio Felice di Fiore, e seus sócios contavam com uma oficina, área de vendas de peças, implementos e tratores usados. Cinco anos depois, já ocupavam um espaço maior com novas instalações e, em 1983, a Ciamar deu início à comercialização de tratores novos com sua primeira repre-sentação. Em 2011, passou a representar a Yanmar/Agritech,

uma linha atual e moderna de tratores supereconômicos.

Dentre as vantagens da li-nha estão: baixo consumo de combustível; motor limpo e si-lencioso; projeto genuinamente brasileiro; melhor custo/benefí-cio; e melhor escalonamento de marchas da categoria. Por serem fabricados com a qualidade dos motores Yanmar, os tratores Agri-tech se destacam pelo aproveita-mento total do combustível e pela durabilidade dos componentes.

Hoje, com 22 funcionários, a Ciamar ainda disponibiliza

suporte técnico, manutenção e revisões periódicas. Na em-presa, o produtor rural encontra oficina mecânica para toda a linha de tratores e peças e, ainda, pode optar por receber assistência técnica no campo.

As compras podem ser fei-tas por meio de consórcios, Pro-grama Pró-Trator, PROGER RU-RAL (Programa de Geração de Emprego e Renda), PRONAMP (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor), MCR 6.2 (RO) para investimentos, BNDS PSI e planos mais alimentos.

Com 75 CV de potência, 1,30 m de largura, tanque

de combustível posicionado na lateral e capacidade de

até 67 litros. Oferece super-redução, um opcional que

proporciona ao câmbio mais seis velocidades baixas,

e plataforma livre, que facilita o acesso do operador.

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Uma das melhores capacidades de levante hidráu-

lico de implementos da categoria, de 3200 kg rótula, e

com a maior vazão do mercado, de 80 litros por minuto.

Equipado com válvula de controle, com item de linha;

transmissão com 12 marchas à frente e 3 marchas à

ré; exclusiva tração dianteira blindada com sistema

de transmissão por engrenagens sem cruzetas; motor

potente de 75 CV com 16 válvulas.

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Page 7: Confira nossa 5ª edição

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Proprietário: Elias NetoTel.: 14 · 3552-2070 / 14 · 9652-0278

frei.galvã[email protected] 153, trevo na entrada de Getulina-SP

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VICTOR FLY VMAPOLLO VM

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FORERUMMER JGMREBEL TRUCKALUCKDENGOZA BID RT

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BATE O PEDANY TUFF BAR

TUFF BOSSANNIE BAR REED

POTOCA SKREL ZORREROPOCO WIKI BAR

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Genética de ponta é o melhor

investimento

Quarto de milhaGr Capa

iMportação De quarto De MilhaeM busca Da Genética caMpeã

Para melhorar a qualidade do plantel e produzir cavalos campeões em corrida e

tambor, os brasileiros buscam cada vez mais a genética top dos cavalos quarto

de milha nos Estados Unidos, onde se encontra, além de muita qualidade, a maior oferta de equinos da raça. Com

isso, a importação desses cavalos cresceu aceleradamente. somente

nos últimos seis anos, a associação Brasileira de Criadores de Cavalo

quarto de Milha (aBqM) aprovou a entrada de 1600 cavalos no Brasil.

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Hoje, devido à situação econômica dos Estados

Unidos, o mercado é considerado favorável para

a compra. “É a melhor época para investir”, afirma

Fernando Costa, médico veterinário e sócio proprietário

do Rancho Colina Real, em Vera Cruz-SP. “Os americanos

estão abertos a ofertas e querem vender. Antigamente,

não era assim. Era muito caro e não existia negociação,

pois havia investidor norte-americano para pagar o que

pediam; hoje não. Atualmente, os brasileiros recebem

tratamento vip, com serviços de vans, saindo dos hotéis e

aeroportos, para visitar os principais ranchos de criação

e recintos de leilões.”

Com mais de 25 anos de experiência, o médico

veterinário, junto ao seu sócio Dale Rankin, desde 2008

baseia sua criação de quarto de milha na importação

de animais dos EUA, buscando o que tem de melhor em

genética de velocidade direcionada para três tambores.

O Rancho Colina Real foi construído para abrigar cavalos

de linhagens consagradas, criar animais vencedores e

promover negócios em âmbitos nacional e internacional.

Hoje, o rancho possui sessenta animais e outros quinze

hospedados para terceiros, e já prestou consultoria para

mais de oitenta cavalos importados.

quais são os critérios na hora da compra do quarto de milha no exterior?

Nunca fomos aos EUA comprar animais que não tives-

sem um histórico, um pedigree, um desempenho exce-

lente. Não basta simplesmente importar um cavalo quarto

de milha. Tem que ser campeão, filho de campeões e

produtor de campeões, pois nosso objetivo é alcançar uma

genética de ponta e especializada. Em 2009, importamos

a égua Miss Fortunes Fool, que era uma campeã mundial

de tambor nos Estados Unidos (2007). Juntamente com

ela vieram outros animais das famílias Dash Ta Fame, Dash

for Perks, Corona Cartel e Streakin Six, dentre outras com

histórico de ganhos em corrida e tambor, descendentes

de linhagens consagradas nas duas modalidades. Miss

Fortunes Fool foi vendida em 2010 pelo recorde nacional

de R$ 624 mil. Foi uma das éguas mais caras da raça no

Brasil, com repercussão até nos EUA.

quem são os garanhões do seu plantel? São dois. Nosso principal garanhão é o Dashin is Easy,

bicampeão AQHA de corrida e ganhador de mais de US$

775 mil. Seus filhos já somam mais de US$ 3,600 milhões

em ganhos de corrida e mais de US$ 300 mil em três tam-

bores, com destaque para Bet or Check – Us$ 146.581

Campeão PF, Campeão PF silver Cup. É um indivíduo

consagrado nas corridas e produtor de vencedores. Já o

Phoebes Cartel é filho de Corona Cartel, considerado um

dos melhores garanhões de corrida de todos os tempos,

somando ganhos de mais de US$ 31 milhões. O investidor

sempre deve buscar cavalos de famílias vencedoras; fica

mais fácil produzir um campeão quando sua genética vem

de cavalos vencedores.

E qual é o custo para se ter o filho de um deles?O cavalo é um produto bastante específico e o valor

está sempre associado ao que ele faz e ao seu pedigree.

Em média, um bom cavalo quarto de milha custa R$ 30

mil, mas a partir do momento que passa a ser domado e

treinado agrega outros valores. Já por meio de inseminação

artificial, uma cobertura do Dashin is Easy custa R$ 5 mil e

do Phoebes Cartel, R$ 2.500. Compra-se o direito e a ga-

rantia de um produto vivo. Dashin is Easy (dia sim, dia não)

manda até cinco doses de sêmen para todo o Brasil durante

a estação de monta e produz mais de 50 filhos ao ano.

Existe comercialização do quarto de milha na região de Marília?

Sim. O mercado de cavalo na região de Marília vem

crescendo. Notamos o aumento de pessoas interessadas

no quarto de milha para o esporte. Elas visitam o haras e

recebem orientações. Também temos os leilões, que são

o mercado mais ofertado do Brasil (televisionado, virtual e

físico) e, atualmente, a melhor maneira de comercialização.

as grandes premiações distribuídas nas competições contribuem para o preço do cavalo no mercado?

Hoje, as provas estão muito valorizadas na premiação.

Algumas provas de tambor já contam com premiações de

mais de R$ 300 mil (em janeiro de 2012, no Maranhão, em

10 dias de provas distribuíram R$ 450 mil em prêmios).

Somente no ano de 2011 foram distribuídos mais de R$

4,5 milhões na modalidade. Certamente, teremos compe-

tidores norte-americanos disputando mais provas no Brasil,

e isso é ótimo para o esporte, pois sendo valorizado nas

competições o cavalo garante preços elevados.

Além de a premiação ser valorizada, as provas são no

formato divisional, que premia o 1º, o 2º e o 3º colocados

do 1º ao 4º D. O melhor tempo da prova é o vencedor do

1º D, e o vencedor do 2º D é o melhor tempo acrescido

de 500 milésimos do vencedor do 1D, e assim por diante

até o 4º D. Há provas de até 5 Ds, o que torna a premiação

mais distribuída, e mesmo que o competidor não seja

profissional pode ser premiado.

ao que se deve esse grande aumento nas importações da raça?

A importação da raça quarto de milha vem crescendo

nos últimos anos, e isso é bom para a raça no Brasil, haja

vista que geneticamente teremos uma evolução. O cavalo

acompanha muito a economia de um país e, no Brasil, du-

rante década de 1990, ocorreu a pior crise do cavalo quarto

de milha, “engessando” a atividade. O cavalo começou

a voltar ao mercado e ter alto investimento de genética

externa a partir de 2004. De lá pra cá é que começaram a

chegar alguns cavalos dos EUA, dando um boom na raça,

que estava parada geneticamente e contava só com os

cavalos nacionais.

Já que o Brasil importa tanta qualidade, quando começaremos a exportar esses cavalos em grande número?

A exportação ainda vem apontando. Compramos mais

do que vendemos para fora. Acredito que pelo potencial

do Brasil, pelo custo de produção de um cavalo aqui e pela

genética que tem sido importada nos últimos oito anos,

provavelmente, a médio ou longo prazo, seremos expor-

tadores de cavalos para América do Sul, Europa e quem

sabe até para lugares mais distantes, como a China. Só

acho difícil exportar em grande número para os EUA, pois

lá é o berço da raça, e não é fácil disputar com o mercado

deles. Porém, já está acontecendo de alguns garanhões

importados terem que retornar para fazer estação de

monta lá, porque simplesmente são os melhores cavalos

de corrida. São cavalos de proprietários brasileiros que

têm mercado lá.

Melhor comprar um quarto de milha por aqui ou vale a pena ir até os Estados Unidos?

Depende do estágio em que o criador está na sua

criação e para quais fins o comprador está pensando em

utilizar o seu cavalo. No Brasil, temos excelentes animais

para qualquer modalidade do quarto de milha e a oferta é

bastante grande. Portanto, se o comprador pensa em cavalo

de esporte para somente competir, o mercado é aqui, onde

você tem animais de muita qualidade e para todo o tipo de

competidor. Se o criatório é tradicional e pretende renovar

sua genética, os cavalos importados podem ser um recurso

importante, entretanto, com as últimas importações feitas

pelos criadores brasileiros, o Brasil possui o que há de

melhor em se tratando de três tambores e corrida.

A ABQM tem feito um trabalho importante na regu-

lamentação das normas que classificam os cavalos que

podem ser importados, sendo bastante criteriosa para

impedir que aqueles sem qualidade genética superior

possam ser importados. Temos que entender que o mer-

cado norte-americano é à vista, os custos de importação

são altos e, na minha opinião, somente vale a pena se for

para comprar animais de alto valor genético, que são

bastante caros.

qual é a orientação para quem deseja investir na raça?

Se informar e estudar o máximo possível sobre as famí-

lias de cavalos, visitar os haras de sua região e os grandes

criatórios nacionais, conhecer bem o mercado interno a

partir de leilões e revistas especializadas e acompanhar

as provas de velocidade.

Havendo interesse em visitar os Estados Unidos, con-

tratar um consultor especializado que conheça bem os

mercados interno e externo para orientá-lo nas decisões

de compra.

É com qualidade que se produz cavalo, não com quanti-

dade. Esse é o grande segredo. É difícil e a gente leva muito

tempo para descobrir. Desde 1984 trabalho com cavalos,

por isso não busco qualquer indivíduo. Compram-se os

tops para produzir campeões, pois só assim o investimento

terá retorno. Caso contrário, perde-se muito dinheiro.

animais importados dos EUa para o Brasil

2006 94 animais

2007 172 animais

2008 297 animais

2009 296 animais

2010 479 animais

2011 291 animais (até 30/06/2011)

CapaiMportação De quarto De MilhaeM busca Da Genética caMpeã

“Temos que entender que o mercado norte-americano é à vista, os custos de importação são altos e, na minha opinião, somente vale a pena se for para comprar animais de alto valor genético, que são bastante caros.”

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1. Pesquisar e fazer um levantamento da família e da performance do cavalo

que se deseja adquirir.

2. O ideal é viajar até os EUA e visitar os cavalos selecionados, para que

seja feita a melhor escolha. Outra opção é fazer essa viagem quando

ocorrerem os principais eventos, provas e leilões, em que há maior oferta

de cavalos.

3. Depois de escolhido o cavalo, vale lembrar que toda compra, seja privada

ou em leilão, deve ser paga à vista (dinheiro ou cartão de crédito). Quando

o consultor tem contatos influentes, é possível assinar um contrato com

o prazo de 10 dias para enviar a quantia ao país.

4. Após o pagamento, a compra tem que ser aprovada na ABQM por meio

do pagamento da taxa de importação, que custa R$ 8 mil, à vista. Trazer

para o Brasil toda a documentação do cavalo: registro, pedigree de qua-

tro gerações, histórico de corrida e premiação dele, do pai e da mãe,

apontado pela AQHA (Associação Americana do Quarto de Milha). Todos

esses documentos são apresentados na ABQM, que examina e qualifica o

cavalo para entrar no Brasil. Depois, passa pelo Ministério da Agricultura,

que aprova a importação.

5. Aconselha-se a fazer um seguro durante o transporte interno americano,

pois, independentemente do local da compra, o cavalo deve ser mandado

para a Flórida, de onde embarca para o Brasil. O seguro custa em média

4% do valor do cavalo.

6. Ainda nos EUA, o cavalo entra em quarentena, quando passa por testes,

exames ginecológicos e de fertilidade. Uma vez aprovado e negativa-

do em todas as doenças que não podem ser trazidas para o Brasil, ele

embarca em um avião de carga, onde vem em uma baia, alimentado e

assistido por cavalariços e um veterinário. Após chegar ao Aeroporto

Internacional de Viracopos, em Campinas-SP, demora 12 horas para ser

liberado.

7. O proprietário é avisado que o animal desembarcará com antecedência

de 1 dia. É necessário enviar transporte regulamentado para entrar na

área de embarque e desembarque do aeroporto. O caminhão tem ser

extremamente limpo e com certificado veterinário de inspeção e limpeza.

Após a liberação fiscal e veterinária do cavalo, o cabresto é entregue ao

dono e a responsabilidade passa a ser dele.

8. Hospedar o cavalo em um centro especializado, onde ficará em qua-

rentena novamente assistido por um médico veterinário responsável.

O maior risco é passar pela fase de adaptação ao carrapato, já que a

piroplasmose (doença do carrapato) não existe nos Estados Unidos.

Portanto, os seguros feitos por lá terminam no desembarque do cavalo

no Brasil. Se você não tem experiência, mantenha o seu quarto de milha

em um haras acostumado a receber esses cavalos.

PAssO A PAssO PARA ImPORtAR um quARtO de mIlhA

Para ser comprado, o cavalo ou a égua deve estar qualificado dentro das normas de importação da aBqM – que estão disponíveis no site da aBqM, no campo stud Book.

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Custo de importação:De US$ 10 mil aUS$ 15 mil dólaresInclui transporte interno, estadia, quarentena do animal, exames, transporte aéreo e consultoria.

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Page 11: Confira nossa 5ª edição

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a n Ú n c i o( 1 / 4 ) p Á G i n a

A Fazenda Paredão, locali-

zada em Oriente-SP, abre

o período de vendas de

touros elite com um novo

conceito de comercialização. O que

antes era um famoso leilão agora será

um dia de venda direta, em que os

clientes serão atendidos de acordo

com o que precisam. Cem reprodu-

tores Nelore PO selecionados a pasto

serão apresentados para convidados

da região, no dia 28 de abril.

“A inovação vem devido a ques-

tões estruturais e administrativas, mas

os valores e a filosofia de trabalho no

plantel são os mesmos. Faremos um

contato diferente com os compradores,

por meio da venda direta. É o momen-

to ideal para quem quer aproveitar o

mercado e ter tempo para adaptar o

animal. Abrimos esta temporada con-

vidando nossos compradores tradicio-

nais que têm interesse em investir em

touros avaliados”, diz Leandro Pineda,

engenheiro agrônomo responsável

pela nova administração.

Durante o período de vendas (co-

meço de maio até final de outubro),

os investidores poderão agendar

suas visitas na propriedade para es-

colher touros para a próxima estação

de monta. Os touros são divididos

em categorias dependendo de suas

avaliações, em que são considera-

das tanto as características raciais

(atendendo as regras da Associação

Brasileira dos Criadores de Zebu),

quanto os pontos importantes na

funcionalidade de um touro, como

fertilidade, desempenho sexual, pre-

cocidade, estrutura e peso.

Dar continuidade ao trabalho de

melhoramento genético desenvolvido

pela família durante mais de 50 anos —

realizado pelo avô e pelo pai, Nelson

Pineda, engenheiro químico e agrope-

cuarista que fez história na pecuária

brasileira — é um dos objetivos do

agrônomo. “Vamos priorizar os princí-

pios genéticos e seguir a mesma linha

da família. As diretrizes permanecem

e buscamos, portanto, um animal cada

vez mais eficiente na produção de car-

ne a pasto e que passe isso aos seus

descendentes, ou seja, um reprodutor

funcional e superior geneticamente.”

O plantel Paredão atende com

reprodutores ao mercado regional e

também pecuaristas de outros estados,

como Goiás, Mato Grosso, Mato Gros-

so do Sul, Bahia e Tocantins. Confira na

próxima edição a cobertura completa

da apresentação dos touros aos convi-

dados da Paredão.

Agendamento de visitas

www.fazendaparedao.com.br

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Telefone: (14) 3456-1214

seleçãOde tOuRO

NelORe PO

Fazenda Paredão promove dia de venda direta para convidados e abre temporada de comercializaçãode touros nelore PO

FazenDa pareDão

Pecuária

Leandro Pineda, engenheiro agrônomo responsável pela nova administração da Fazenda Paredão.

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R. Sebastião Braz de Oliveira, 304 – Marília – SPFone/Fax: (14) 3413-1190 – Cel: 9703-6033

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Page 12: Confira nossa 5ª edição

Gr

22 G i r o Ru r a l

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12

A TNB Brasil prioriza o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes, procurando um alto nível de confiança e respeito.

Melhorar a cada dia o sistema de gerenciamento de qualidade.

Avançar cada vez mais em novas tecnologias, pesquisas, treinamento e união da equipe.

Promover o aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional dos colaboradores integrando-os nos sistemas do controle da empresa e possibilitando a sua evolução sob os aspectos humano e profissional, e assim garantir metas e aspiração da TNB Brasil.

Ampla parceria com fornecedores, buscando sempre a melhor matéria prima, para garantir a qualidade total dos nossos produtos.

Qualidade acima de tudo. Essa é nossa filosofia.

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O preço do boi gordo recuou 9,8% nos úl-

timos três meses no estado de São Paulo

e está pressionado desde o começo de

2012. Ou seja, dos R$ 106,6 por arroba,

registrados desde o final de novembro de 2011, encer-

rou o mês de fevereiro a R$ 96,19. Tal valor não agrada

muito os pecuaristas, já que os custos de produção são

cada vez mais salgados na hora da engorda.

A quantidade de fêmeas de descarte (que repre-

senta 70% da oferta regional) tende a ser maior nesta

época do ano, e o mercado encontra-se em baixa.

Pecuaristas da região acreditam que em um período

de 60 a 90 dias o mercado deve se firmar novamente,

pois até lá a maioria dos animais prontos para o abate

já foi desovada, e com a falta deles os preços sobem.

Além da grande oferta de animais, alguns dos fato-

res que contribuíram para a redução nos preços foram

a baixa nos valores atacadistas e a queda na demanda

doméstica (já esperada para o mês de janeiro). Outra

dificuldade muito apontada pelos criadores é a con-

centração de poucos frigoríficos na região, realidade

que dificulta a negociação do produto.

Vale lembrar que faltou chuva no ano passado e

muitos pecuaristas estão vendendo a mercadoria gorda

e repondo pouco, haja vista que estão sem pastos em

condições adequadas para reposição, devido a gea-

das fortes e seca no final de 2011. Em regiões onde

as pastagens estão ruins, os pecuaristas encontram

dificuldades para repor o gado e alguns migram para

outros setores ou até mesmo arrendam suas proprie-

dades para outras finalidades. Já quem conta com

boas pastagens, tem a opção de segurar os animais e

esperar preços melhores.

A tendência ao longo dos próximos meses é que

haja queda nos preços da carne bovina, o que deve

estimular o consumo; e, como a oferta ainda é grande,

os preços finais podem não sofrer grandes alterações.

A longo prazo, a expectativa é de que o preço da

carne reaja com a diminuição da oferta. Neste ano,

até meados de fevereiro, os preços do boi magro e do

garrote caíram 1,6% e 3,1%, respectivamente, em São

Paulo. No geral, todos os preços de bovinos de corte

recuaram no início do ano.

Em 20 anos, produção de carne bovina aumentou

67,6% no Brasil

A produção de carne bovina no país aumentou

67,6% de 1991 a 2011 — de 5,48 milhões de tec. (tone-

ladas equivalente carcaça) para 9,18 milhões em 2011.

O Brasil produziu 16,2% da carne bovina do mundo

em 2011, ficando com a segunda colocação, perdendo

apenas para os Estados Unidos, que produziram no

último ano 12,05 milhões de tec.

meRCAdO ReCuA e A exPeCtAtIvA é deque Os PReçOs ReAjAm em tRês meses

MercaDo Do boi GorDo

Pecuária

Page 13: Confira nossa 5ª edição

Gilberto Ferreira De castilho

Gente da terra

Há 15 anos, o pecuarista e agen-

ciador de gado, Gilberto Ferrei-

ra de Castilho, compra animais

para frigoríficos e para ele a produção de

gado confinado na região de Marília ain-

da é pequena. Com pouco mais de vinte

criadores, os animais terminados a cocho

representam aproximadamente 30%

dos abates. Ele reforça a ideia de que

a atividade não é lucrativa apenas para

grandes pecuaristas, mas também para

pequenos produtores, com propriedades

menores, pois o confinamento utiliza es-

paços reduzidos. Castilho é comprador

de boi de dois frigoríficos (localizados

em Rancharia e Presidente Prudente)

que exportam para países como Rússia e

Iraque. Também é um pequeno produtor

de boi gordo, no Sítio São Joaquim, em

Iepê-SP. “Atualmente, para a criação de

300 cabeças são necessários mais de

120 alqueires de pasto; já no confinamen-

to o espaço é restrito. Eu, por exemplo,

com 60 animais em uma propriedade

pequena, não consigo engordá-los no

pasto. Confinar é uma ótima opção”,

afirma. Esse sistema de manejo também

atrai grandes pecuaristas com proprie-

dades superlotadas, uma vez que per-

mite maior rapidez no fluxo de animais.

“Alimentando-se no cocho, o gado sai

mais rapidamente, assim o produtor ‘de-

safoga’ a propriedade. Hoje, uma fêmea

engorda em média 1,3 quilo/dia. Entra

com 290 e sai com 430 quilos, podendo

ser tirada com 70 dias de confinamento.

Já um bezerro bem criado, de 270 quilos,

estará pronto para o abate em quatro

meses”, explica o agenciador. A redução

na idade de abate devido ao grande

ganho de peso dos animais confinados

e o espaço reduzido que é utilizado para

o manejo são os principais atrativos do

confinamento. Como esses animais são

vendidos na entressafra — época em que

a oferta de carne é bastante reduzida

—, os pecuaristas conseguem maiores

preços na comercialização.

Atualmente, o preço da arroba, que

recuou desde o início do ano, não pas-

sa de R$ 96, valor considerado baixo

pelos pecuaristas. Segundo Castilho,

no máximo, em até 90 dias, o mercado

reage com a diminuição da oferta de boi

gordo. Para o agenciador o confinamento

é muito mais vantajoso. “Se o pecuarista

pega um pique de preço, ele ganha lá na

frente. Um gado que você engorda em

90 dias no cocho leva um ano para sair

do pasto. Hoje, o confinamento diário

tem custo viável de R$ 5,50 a R$ 6,70 por

cabeça. Se os preços estiverem em alta,

você tem grande retorno, senão o lucro é

menor, sem grandes prejuízos.” O Nelore

é a raça predominante nos confinamentos

da região, seguida de raças como Brangus

(considerado o mais precoce), Red Angus,

½ Sangue Simental, ¼ Sangue Simental,

Pardo Suíço, Canchim, Guzonel, Charolês

e Braford. Em 2009, o Estado de São Paulo

confinou 342 mil animais. E, de acordo

com o 1º Censo de Confinamento da

Associação Nacional dos Confinadores

(Assocon), divulgado em junho de 2010,

o Noroeste paulista (mesorregião de Ara-

çatuba) concentra 40,4% do rebanho con-

finado do estado. Logo atrás, com metade

desse porcentual (21%), está Ribeirão

Preto e adjacências, seguido por São José

do Rio Preto (11,9%) e Bauru, com 10,1%.

Araraquara, Assis, Campinas, Itapetininga,

Marília, Piracicaba, Presidente Prudente,

Vale do Paraíba, litoral sul e região metro-

politana somaram juntas 16,6%.

Gilberto Ferreira de Castilho, agenciador de gado confinado, afirma que animais confinados representam apenas 30% da produção de carne na região de Marília

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ORGULHO DE SER BRASILEIRA

Parceria de sucesso!24

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Para atender, mais e melhor,

as necessidadesde agricul-

tores e pecuaristas da região

e mais de mil cooperados

a Cooperativa dos Cafeicultores da

Região de Marília começou o ano

investindo e apostando na estocagem

de adubos e defensivos agrícolas, ou

seja, em produtos diferenciados, com

eficácia comprovada e bons preços.

A Fertilizantes Heringer é o carro

chefe dos investimentos, sendo uma

das pioneiras na produção, comercia-

lização e distribuição de fertilizantes

para diferentes culturas agrícolas, na-

cionalmente, está entre as três maiores

empresas do ramo. Oferece linha de

produtos especiais para café, pecuá-

ria, grãos, eucalipto, citrus, fruticultura

e hortaliças.

Segundo o gerente de vendas da

Coopemar, Walter Cação Júnior, a

Heringer disponibilizou produtos em

estoque. “Nossa meta é alavancar o

volume de vendas e superar o que foi

alcançado no ano de 2011. Já dispo-

nibilizamos toda a linha de produtos

em nossas lojas para pronto entrega

e preço acessíveis. O cooperado terá

tudo à disposição e a quantidade que

precisa”, explica.

Outra grande parceira do ano de

2012 é a Nufarm, uma multinacional

australiana, classificada como oitava

maior empresa no ranking mundial de

defensivos agrícolas, sendo a segunda

da lista em produtos genéricos. Com

o objetivo de se tornar a maior vende-

dora desses produtos, a Nufarm cresce

cada vez mais e aposta na coopera-

tiva, que no final do ano já adquiriu

um maior volume de produtos para

estocagem.

“O produtor que compra na Coo-

pemar, além de adquirir produtos de

extrema qualidade e ótima eficácia,

recebe assistência técnica da coope-

rativa e das empresas também. Quem

optar por esses tratamentos terá os

melhores produtos do mercado, pois

já acompanhamos alguns resultados

de utilização e não temos dúvidas

da satisfação do cooperado. Por isso

apostamos num crescimento tão gran-

de”, afirma o gerente.

Maiores informações pelo tele-

fone (14) 3402-9200 (loja matriz) ou

visite a filial mais próxima: Echaporã,

Paraguaçu Paulista, Pompeia, Ocauçu

e Vera Cruz.

O cultivo do mogno africano está em expansão no

País e já é visto como um negócio promissor na

região. Originário da África Ocidental oferece

uma madeira nobre com qualidade e durabili-

dade. Desde o final do ano passado, a Flora Paulista começou

o cultivo de mudas de Mogno Africano (Khaya Senegalensis),

uma novidade que já atraiu a atenção dos compradores.

A primeira encomenda de cinco mil mudas já foi entregue

no início de março. Quem quiser saber mais ou encomendar

pode visitar o viveiro e acompanhar o desenvolvimento do

mogno. O projeto é de responsabilidade do engenheiro flo-

restal Wagner Conelian Lima.

A Flora Paulista (Associação Paulista de Recuperação e

Preservação da Ecologia), localizada junto à sede da Coope-

mar, cultiva mudas de eucalipto e mais de 100 espécies de

árvores nativas. As encomendas de mudas de eucaliptos têm

prazo de entrega de aproximadamente 90 dias. Já as mudas

nativas estão disponíveis para pronto entrega.

Faça-nos uma visita e venha conhecer nosso viveiro de

mudas, localizado na Rodovia do Contorno, s/n. Mais informa-

ções pelos telefones (14) 3413-3463 ou 9779-9704 (Wagner).

E-mail: [email protected]

coopeMar reForça estoque DeAdubOs e deFeNsIvOs AGRíCOlAs

para suprir DeManDa reGional

a expectativa é dobrar o volume de vendas em 2012

Flora Paulista: cultivo de mudas de eucalipto e mais de 100 espécies nativas.

Mudas de mogno africano em germinação.

Flora Paulista oferece mudas sob encomenda

solo: de terra firme

Clima: tropical úmido e subtropical

Área mínima: pode ser plantado em síttios, chácaras ou fazendas

Corte: 15 a 20 anos após o plantio

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naTiVa – TUBETE R$ 1,00

naTiVa – BALAINHO R$ 1,50

EUCaLiPTO – TUBETE R$ 0,25

CoopemarCoopemar

Page 15: Confira nossa 5ª edição

GrGr

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GrNome da seçãononononono nonono nonononononononononononono nonono nononono

a n Ú n c i o( 1 ) p Á G i n a

por Dalila GalDeano lopes

essência do Campo

Dalila Galdeano Lopes é pós-graduada em Direito / Criadora de Gir Leiteiro e Girolando / Diretora Jurídica da aPCGiL (associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro) / associada da aBCGiL (associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro) / associada da aBCZ (associação Brasileira dos Criadores de Zebu).Contato: [email protected]

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F ilha de pais profunda-mente religiosos, apren-di a rezar quando as tempestades se avizi-

nhavam. Agradecíamos a Deus a água que viria, tão farta e necessá-ria para a mãe terra, mas que vies-se de forma leve, a fim de que não ferisse nenhum ser na natureza.

Passado o aguaceiro, papai me convidava a dar um passeio pela nossa propriedade, a fim de fazer-mos um balanço do ocorrido. Era assim que ele dizia, pois teríamos que consertar os estragos. Munido de uma pequena enxada, a qual nunca dispensava, apanhava-me pela mão. Eu, pequena, já aga-salhada por mamãe, que sempre temeu meus resfriados, íamos, papai e eu, ver o resultado.

E encontrávamos de tudo, desde uma galinha com os pinti-nhos com os pés presos na areia, desde tapetes verdes debaixo das árvores, galhos derriçados, esgotos soterrados, enfim. Papai ia verificando tudo, e o que ele podia arrumar na hora, como soltar os pintinhos, e lá iam eles alegres atrás da mãe, felizes pela vida já sem entrave…

E assim seguia nossa expedi-ção ao balanço, que, ao final, íamos relatar à mamãe, que já nos espe-rava com um café bem quente, uma bacia com água quente para o papai “tirar a friagem dos pés”

e uma toalha para eu enxugar os pés de papai — tarefa essa de que nunca abri mão.

E sempre fiz como se fosse uma devoção. Nunca vi papai ou a mamãe declinar uma palavra inconformada pela tempestade que havia deixado tantas marcas, mas, sim, que amanhã tudo estaria arrumado.

Sim, amanhã era um novo dia. A tempestade passara, o café estava quentinho, papai já com os pés aquecidos e eu no colo de mamãe. Era tudo tão normal… só mais uma tempestade que passara.

Mas, lembro-me bem que, de toda essa experiência, o que mais me deixava triste não era ver as árvores derriçadas, os frutinhos caídos, a produção perdida, os ta-petes verdes pelas folhas que iriam se transformar em adubo, mas os passarinhos que não resistiam e morriam. E papai, numa suavidade toda dele, enterrava-os, cumprindo um ritual próprio, ensinando-me a forma como deveriam ser voltados para a mãe terra, que os estava a receber.

As árvores com certeza se recobririam de verde. Tudo se res-tabeleceria, voltariam a florescer e as frutinhas viriam no tempo certo. Eu as veria… mas, os passarinhos recolhidos pela mãe terra, só ela poderia ouvir o seu canto.

Até a próxima edição!

Page 16: Confira nossa 5ª edição

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Gir

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GrNome da seçãononononono nonono nonononononononononononono nonono nononono

Gr Giro culinárioDelÍcias Do caFé

Dicas de utilização:• Moagemrecomendada:média.

• Experimentediferentesmarcasdecaféatéencontrar

uma que lhe agrade.

• Nuncalaveacafeteiranamáquinadelavarlouças,nem

use palhas de aço ou produtos abrasivos. Recomenda-

se apenas lavar com água.

• Nãopressioneopódecaféquandocolocá-lonocoador.

Apenas disponha o pó em forma de pirâmide.

• Acafeteiranãodevesercolocadaemfogoalto;use

fogo médio. Quando o café estiver na metade do copo

superior, desligue o fogo. A pressão interna termina o

processo e evita-se, assim, que superaqueça o café,

queimando-o.

o método:Separe as duas partes da cafeteira. A parte inferior é

onde será colocada a água, no meio fica o filtro, onde será

colocado o pó de café, e na parte superior é onde sairá

o café preparado.

Após colocar a água até a marca da válvula, o filtro

com o pó de café e rosquear a parte superior, leve ao fogo

médio por alguns minutos.

Quando o café preparado estiver na metade do copo

superior, desligue o fogo.

O método é econômico, portátil e requer baixo custo

de manutenção.

CAFeteIRAs ItAlIANA e FRANCesAA lém do método coado, existem muitas formas de

preparar uma boa xícara de café. Cada método

oferece uma particularidade na bebida final.

Os brasileiros estão cada vez mais consumindo cafés

de qualidade. Segundo estudos recentes, vem crescendo

em torno de 20% ao ano e, na grande maioria, são con-

sumidos fora do lar, especialmente em cafeterias. Mas,

podemos criar o hábito de preparar e consumir cafés

especiais em casa.

Devido à alta qualidade desses cafés, pre-cisamos nos atentar ao método de preparo utilizado para que possamos extrair ao máximo suas características. Por isso, falaremos de dois métodos interessantes, nesta edição iremos abordar a cafeteira italiana, e em nossa próxima edição abordaremos a cafeteira francesa.

Cafeteira italianaÉ a cafeteira doméstica que mais se aproxima de

um café espresso feito em máquinas profissionais, com

um formato de ampulheta. É muito conhecida em todo o

mundo. Produz uma pressão de 1,5 a 3 bar de pressão (a

máquina de espresso profissional produz 9 bar), suficiente

para produzir uma emulsão rica e encorpada, que confere

ao espresso sabor, aroma e textura.

Page 17: Confira nossa 5ª edição

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ReCeItAs ItAlIANAs COm CAFéafogato

Ingredientes:

2 bolas de sorvete de creme ou baunilha

1 café preparado na Cafeteira Italiana

Modo de preparo:

Prepare o café na sua cafeteira Italiana e reserve.

Em uma xícara ou taça coloque as 2 bolas de sorvete,

em seguida despeje o café delicadamente e já está pronto!

Rendimento: 4 porções

Tempo de preparo: 10 minutos.

Canjica de café

Ingredientes:

1 e ½ xícara (chá) de café preparado

1 pacote de canjica branca

3 xícaras (chá) de açúcar

2 vidros de leite de coco

8 xícaras (chá) de água

Modo de preparo

Coloque a canjica em uma panela de pressão e

junte o açúcar, o leite de coco, o café e a água. Leve

ao fogo e cozinhe por 40 minutos, contados após o

início da pressão. Verifique se a canjica está macia.

Caso necessite, cozinhe por mais alguns minutos.

Rendimento: 10 porções

Tempo preparo: 50 minutos.

COMECE O SEU DIA COM UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL!

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Gr Giro culinárioDelÍcias Do caFé

Page 18: Confira nossa 5ª edição

Grwww.aGrolivros.coM.brGiro literário

CONFINAmeNtO de bOvINOs de CORte

editora: rosaano: 2006edição: 1isbn: 85-7241-652-8páginas: 328acabamento: capa duraFormato: Grande

esta obra, com apresentação didática, mostra os vários tipos de doenças que afetam o ambiente avícola, oferecendo o que há de mais recente em controle, tratamento e prevenção.saúde Aviária e doenças conta com a preciosa colaboração de profissionais experien-tes nas diversas áreas abrangidas, com especial destaque às doenças que atingem avestruzes e emas, uma das mais importantes criações da atualidade.

exAme ClíNICO dOs bOvINOs

editora: Guanabara Kooganano: 1993edição: 3isbn: 978-85-2770255-3páginas: 452acabamento: brochuraFormato: Grande

Contém 676 figuras no texto, sendo 21 pranchas coloridas e 76 quadros. A obra

é composta de um capítulo sobre o manejo dos bovinos, seguido de métodos de

contenção e sedação medicamentosa. Aborda, ainda, a anamnese, a identificação,

o exame clínico geral e específico de cada sistema orgânico, inclusive exames de

sangue, suco ruminal, urina e fezes, e finalmente instruções sobre como avaliar os

resultados obtidos. Além das características normais de cada órgão, são apresentados

os sintomas patológicos acompanhados de exemplos práticos. Contém 676 figuras

no texto, sendo 21 pranchas coloridas e 76 quadros. A obra é composta de um

capítulo sobre o manejo dos bovinos, seguido de métodos de contenção e sedação

medicamentosa. Aborda, ainda, a anamnese, a identificação, o exame clínico geral

e específico de cada sistema orgânico, inclusive exames de sangue, suco ruminal,

urina e fezes, e finalmente instruções sobre como avaliar os resultados obtidos. Além

das características normais de cada órgão, são apresentados os sintomas patológicos

acompanhados de exemplos práticos.

CAsqueAmeNtO e FeRRAGeAmeNtO de equINOs

editora: lKano: 2006edição: 1isbn: 85-87890-19-0páginas: 1042acabamento: brochuraFormato: Médio

Os cascos são as bases de sustentação e propulsão dos equinos, por isso merecem

bons tratos, pois, além de suportarem o peso do animal, em seu contato direto com

o solo, sofrem a consequências diretas desses impactos. dessa forma, é de suma

importância que se proceda ao casqueamento, para propiciar a conformação ideal

dos cascos, maior conforto e aprumo ao animal, e ao ferrageamento do equino, para

preservar a integridade das estruturas dos cascos.

O livro visa orientar os leitores sobre todas as operações para se fazer o casque-

amento e o ferrageamento, desde o conhecimento da profissão de casqueador /

ferrador, dos cascos dos eqüinos e dos cuidados que se deve ter com os cascos, as

verificações das condições de aprumo do animal, a sua contenção até o casquea-

mento e ferrageamento.

O FutuRO dA dIstRIbuIçãO de INsumOs NO bRAsIl

editora: atlasano: 2011edição: 1isbn: 978-85-224-6371-8páginas: 344acabamento: brochuraFormato: Médio

este livro aborda diversas temáticas referentes ao setor, desafios e aspectos de gestão nas empresas de distribuição de insumos (revendas). Os assuntos apresentados nos capítulos que compõem a obra estão divididos em seis temas principais: ambiente de negócios e perspectivas para o setor de distribuição de insumos; planejamento e estratégia na distribuição de insumos; gestão de vendas e relacionamento com clientes; gestão de pessoas e tI; gestão financeira e risco; o futuro da distribuição de insumos.

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