“configurações familiares na contemporaneidade”

7/23/2019 “Configurações Familiares Na Contemporaneidade”

http://slidepdf.com/reader/full/configuracoes-familiares-na-contemporaneidade 1/7

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Centro de Ciências Humanas e Exatas – CCHE

Campus VI – Poeta Pinto do Monteiro

Programa Institucional de Bolsas de Inicia!o " #ocência – PIBI#

Coordenador de $rea% Marcelo Medeiros da &ilva

'icenciando bolsista% (nderson )an* Cardoso da &ilva

Sequência didática: “Configurações familiares na contemporaneidade”

1. Púlico: (lunos do +, ano da Escola Estadual de Ensino -undamental Bento

.en/rio de &ousa0!. "spaço: &ala de aula0#. $uraç%o: (ulas de 12 minutos0&. Conteúdo: #iscutir e re3letir em torno das diversas con3igura4es 3amiliares 5ue

atualmente 3a6em parte da sociedade0'. ()eti*os:'.1. ()eti*o geral:

Propiciar re3lex4es sobre como7 atualmente7 se con3igura a institui!o

c8amada 3amília e ainda abrir um espao para discuss4es 9unto aos alunos

sobre um tema 5ue ainda : considerado ;proibido< em diversas escolas0'.!. ()eti*os espec+ficos:

Espera=se 5ue ao 3inal deste trabal8o7 os alunos possam%

• Con8ecer sobre as diversas con3igura4es 3amiliares7 5ue ainda in3eli6mente7

s!o descon8ecidos pela maioria dos alunos da escola citada anteriormente>• Pensar?saber 5ue n!o existe apenas uma 3orma 3amiliar>

#iscutir acerca dos problemas gerados pelo preconceito so3rido por 3amílias

5ue n!o s!o consideradas normais pela sociedade atual>

.entar expandir os 8ori6ontes dos alunos acerca sobre as diversas 3ormas de

amar0

,. Procedimentos:

1- omento: Pensando sobre si pr/prio e sua m!e0

@o primeiro encontro7 o pro3essor ser$ respons$vel por pedir aos alunos5ue escrevam no mínimo cinco palavras 5ue representem a m!e deles0



'ogo ap/s7 pedir$ para 5ue eles se pon8am no lugar da m!e e redi9am

cinco palavras as 5uais eles ac8am 5ue seriam escritas pelas suas m!es>

!- omento: 'eitura e discuss!o do conto ;( caol8a< de Alia 'opes de

(lmeida

.endo concluído essa atividade7 ser$ reali6ada a leitura do conto a ;(

caol8a< de Alia 'opes de (lmeida 5ue conta a 8ist/ria de uma m!e 5ue

3oi renegada pelo 3il8o por ser di3erente das outras pessoas e ainda

evidencia uma 3amília 5ue predomina em alguns lares7 ou se9a7 a5uelas

3amílias 5ue s!o compostas apenas por uma m!e e o 3il8o>

#epois da leitura7 o pro3essor ser$ respons$vel por orientar diversas

discuss4es em torno do conto ;a caol8a<0 #iante disso7 solicitar perguntas do tipo%Por 5ue ser$ 5ue em nen8um momento do conto : evidenciado o nome

da protagonista Você ac8a 5ue a escritora do conto deveria ter dado um

nome pr/prio " protagonistaDue nome poderia ser atribuído " personagem no lugar da alcun8a 5ue a

nomeia 5ue a ausência de um nome pr/prio pode di6er acerca do lugar social

destinado a pessoas 5ue 3ogem aos padr4es estabelecidos por nossasociedadeDuais características 3a6em da caol8a uma mul8er 3eia Identi3i5ue=as no

texto0 @a sua opini!o7 a protagonista : realmente 3eia Por 5uê#epois de lido o conto e con8ecido o seu enredo7 como você caracteri6a

os personagens 5ue aparecem na 8ist/ria7 sobretudo ( caol8a e

(ntonico&egundo o narrador7 o 3il8o da personagem principal7 depois 5ue

comeou a gan8ar din8eiro7 passou a 3a6er as re3ei4es 3ora de casa7

despre6ando7 assim7 a comida da m!e0 Como você avalia a atitude de

(ntonico Austi3i5ue0Por 5ue7 segundo o narrador7 apenas um bei9o de (ntonico curava todas

as angstias da m!e Expli5ue a partir de elementos do conto e a partir

de sua pr/pria opini!o acerca da importFncia de tal gesto de a3eto0#espre6ar a m!e por5ue ela tra6 em si uma de3iciência 3ísica : uma

atitude 5ue (ntonico exerce por5ue 5uer ou por5ue : levado a isso



Como explicar7 ent!o7 o despre6o dele por uma m!e 5ue l8e devota tanto

a3eto&abemos 5ue 8$ em nosso imagin$rio 8ist/rias7 anedotas e causos 5ue

relatam rixas entre sogras e noras0 @o conto em estudo7 como :

representada a rela!o entre a sogra7 ( caol8a7 e a nora7 nomeada de (

linda morenin8a da es5uina 3ronteiraComo você avalia a atitude de (ntonico diante da rixa entre a m!e e a

3utura esposa dele @o conto de Alia 'opes de (lmeida7 temos a 8ist/ria de um 3il8o 5ue

sente vergon8a da m!e0 Você con8ece 8ist/rias em 5ue o contr$rio

acontece Isto :7 casos em 5ue s!o as m!es e?ou os pais 5ue sentem

vergon8a doGs 3il8oGs0 Conte=nos ent!o0

Considerando=se 5ue o modelo de 3amília eleito como modelo em nossasociedade : a5uele em 5ue temos a 3igura do pai como provedor7 da m!e

como esposa e cuidadora do lar e dos 3il8os?as7 o modelo de 3amília

representado no conto em estudo corresponde a esse padr!o de 3amília

nuclear burguesa

#- omento: #inFmica do ;Bingo criado<

-eita a leitura e discuss!o7 ser$ reali6ado o ;Bingo Criado<7 este se

proceder$ da seguinte maneira% (s palavras 5ue de início 3oram escritas

pelos alunos seriam as pedras 5ue iriam montar o bingo7 sendo assim7

cada aluno teria 3ormado sua pr/pria cartela0 'ogo ap/s7 essas palavras

iriam todas para um recipiente em 5ue o pro3essor sortearia palavras e

em vo6 alta anunciava uma a uma7 at: 5ue algu:m completasse sua

cartela7 este seria o vencedor do 9ogo0

&- omento: (tividade de desen8o

#epois desse momento motivacional7 solicitaremos aos alunos para 5ue

eles 3i6essem dois desen8os em um estaria estampada sua 3amília e em

outro7 como eles imaginam 5ue seriam as novas 3amílias7 al:m desse

desen8o7 pediremos para 5ue eles escrevam uma pe5uena mensagem de

apoio "s 3amílias 5ue est!o 3oram dos padr4es exigidos pela sociedade e

5ue tanto so3rem preconceito0

'- omento: $iscuss%o acerca dos desen/os



-eito os desen8os7 os alunos explicar!o os motivos 5ue os levaram a

produ6ir tais gravuras0 #iante disso7 dando oportunidade para 5ue se9a

aberto um espao propício " discuss4es em torno das mudanas

3amiliares>

,- omento: 'eitura e discuss!o do texto ;Meus dois pais< de alc*r Carrasco

Concluindo o exercício de re3lex!o em torno da express!o dos

pensamentos dos alunos atrav:s dos desen8os7 passaremos ent!o a ler o

livro Meus dois pais7 de alc*r Carrasco7 obra em 5ue : retratada uma

3orma de con3igura!o 3amiliar n!o=8egemJnica>

&endo assim7 inicialmente7 vamos explorar as imagens do texto a 3im de

5ue os alunos possam lê=las independentemente do texto verbal0 Com

isso7 esperamos despertar a competência leitora dos alunos para textos

n!o=verbais bem como sondar como ser$ a recep!o deles acerca da

tem$tica a ser trabal8ada7 visto 5ue eles n!o s/ ir!o ler as

imagens?ilustra4es do livro7 mas tamb:m ir!o7 oralmente7 criar uma

8ist/ria a partir da se5uência de imagens?ilustra4es 5ue l8es ser!o

apresentadas> #epois de concluída essa etapa de interpreta!o de ilustra4es7 levaremos

o texto na íntegra com o intuito dos alunos notarem as semel8anas e

di3erenas entre a 8ist/ria 5ue eles inventaram graas " visuali6a!o de

imagens e a 8ist/ria propriamente dita0

0- omento: 'eitura e discuss!o do texto ;-lor e rosa% uma 8ist/ria de amor

entre dois iguais< de Benilda Brito0

#epois de re3letirmos sobre uma 3amília cu9o centro : uma m!e solteira7

con3orme lido no conto ;( caol8a<7 de Alia 'opes de (lmeida7 e sobre

outra 3amília 5ue : composta por dois 8omens7 procuraremos expandir

8ori6ontes culturais dos alunos mostrando outro modelo n!o 8egemJnico

de arran9o 3amiliar% uma 3amília composta por duas mul8eres0 Para tanto7

levaremos para a sala de aula a obra -lor e )osa% uma 8ist/ria de amor

entre dois iguais7 de Benilda Brito0 Criados dentro do modelo

8eteronormativo segundo o 5ual 3amília : um ncleo composto apenas

por 8omem7 mul8er e 3il8os7 a leitura de mais uma obra visa levar os



alunos a re3letirem sobre as diversas 3ormas de con3igura4es 3amiliares

na p/s=modernidade>

trabal8o com o texto ;-lor e )osa% um 8ist/ria de amor entre dois

iguais< ocorrer$ nos mesmos parFmetros da outra 8ist/ria0 Primeiro7

interpreta!o das ilustra4es e logo ap/s isso7 partiríamos para a leitura

do texto na íntegra0

- omento: (plica!o de 5uestion$rios sobre as 8ist/rias lidas

Para a explora!o linguística de ambos os textos citados anteriormente7

ser$ necess$rio a aplica!o de um 5uestion$rio 5ue se9a respons$vel por

desenrolar discuss4es intrínsecas ao texto0 &egue o 5uestion$rio 5ue

circular$ em sala de aula%

2- omento: Buscando re3letir sobre o outro lado da moeda

.endo em vista as leituras reali6adas e as discuss4es acerca do texto

anteriormente citados7 passamos agora a mostrar aos alunos o

preconceito so3rido por essas pessoas 5ue con3iguram as novas 3amílias0

#essa 3orma7 levaremos notícias7 tanto vídeos7 como 3otos7 5ue

evidenciem o preconceito 5ue ainda7 in3eli6mente7 perdura na sociedade0

13- omento: Produ!o escrita

#epois de explanar o assunto e mostrar 5ue existem as novas

con3igura4es 3amiliares e 5ue as pessoas 5ue 3ormam 3amílias

consideradas di3erentes so3rem muito devido ao preconceito7

comearemos ent!o a pedir aos alunos 5ue con3eccionem um carta6 o

5ual mostre : possível amar o pr/ximo7 mesmo sendo di3erente0 Com os

carta6es produ6idos7 eles ir!o apresenta=los para os demais colegas e

expor suas 9usti3icativas para produ!o dos mesmos0.endo isso em m!os7 os carta6es ser!o expostos na escola7 como 3orma

de mostrar o trabal8o dos alunos7 como tamb:m de alertar as pessoas

para o preconceito 5ue ainda perdura na sociedade0

11- omento: Encerramento das atividades

Como 3orma de encerrarmos nossas atividades em torno das discuss4es

sobre as diversas con3igura4es 3amiliares buscamos ser ldicos e mais



uma ve6 tra6er uma dinFmica para a sala de aula0 Intitulada de ;-orca do

amor<K7 esta atividade consiste em tra6er palavras 5ue remetem "

diversidade para 5ue os alunos possam adivin8ar0 #iante disso7 a ;3orca

do amor< ocorrer$ da seguinte maneira% palavras 5ue remetam ao mundo

da diversidade7 do amor entre iguais e das novas con3igura4es da

3amília na p/s=modernidade seriam colocadas em um painel para 5ue os

alunos possam adivin8ar0 ( sala ser$ dividida em grupos0 Cada um deles

ir$ citar uma letra da palavra0 Caso o grupo 5ue est$ na ve6 acerte a letra7

ent!o7 pontuar$ um ponto0 &e souber a palavra por completo7 o grupo

somar$ cinco pontos no cJmputo geral0 #iante da possibilidade de erro

na tentativa de adivin8ar uma letra7 o grupo gan8ar$ um membro do

corpo0 Caso o grupo 3orme todo o corpo7 ser$ automaticamente

eliminado0 'ogo7 sabendo da possibilidade de todos os componentes

serem eliminados7 pensamos na ressuscita!o de dois grupos atrav:s de

um sorteio para 5ue assim esses grupos ten8am mais uma c8ance de

voltar a participar da dinFmica e somar pontos ao seu total0 Por 3im7 o

grupo 5ue ao 3inal somar mais pontos ser$ premiado com algo 5ue

remeta ao mundo da leitura e da escrita0

4"5"467C89S:

(@.U@E&7 Irand:0 9ula de português: encontro e intera!o0 &!o Paulo% Par$bola

editorial7 LN0

B)I.7 Benilda0 5lor e rosa: Uma 8ist/ria de amor entre iguais0 Belo Hori6onte%

Ma66a edi4es7 LKK0

C())(&C7 alc*r0 eus dois pais. &!o Paulo% Otica7 LK0

C&&@7 )ildo0 etramento literário: .eoria e pr$tica0 &!o Paulo% Contexto7 L0

-(CC7 'cia0 "ra uma *e; um casal diferente: ( tem$tica 8omossexual na

educa!o liter$ria in3anto=9uvenil0 &!o Paulo% &ummus7 L+0

1 A dinâmica remete à brincadeira tradicional da forca em que palavras são

postas para que as pessoas adivinhem letra por letra qual palavra seesconde pelos vazios marcados pelo espaço equivalente a cada uma letra.



QE)('#I7 Ao!o anderle*0 Portos de passagem. &!o Paulo% Martins -ontes7 K++R0

'IVEI)(7 'uciano (maral0 Coisas que todo professor de português precisa saer:

( teoria na pr$tica0 &!o Paulo% Par$bola editorial7 LK0

“configurações familiares na contemporaneidade”

Documents