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PREOCUPAÇÕES E INTENÇÕES DE GASTOS AO REDOR DO MUNDO 4º TRIMESTRE DE 2014 CONFIANÇA DO CONSUMIDOR SÉRIE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR, 2014 | 4ª EDIÇÃO

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Page 1: CONFIANÇA DO CONSUMIDOR - Nielsen · 2019. 5. 29. · O índice de confiança do consumidor da Nielsen mensura as percepções das perspectivas locais de emprego e das finanças

PREOCUPAÇÕES E INTENÇÕES DE GASTOS AO REDOR DO MUNDO4º TRIMESTRE DE 2014

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

SÉRIE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR, 2014 | 4ª EDIÇÃO

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2 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR

ÍNDICE GLOBAL DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR: QUEDA DE DOIS PONTOS NO QUARTO TRIMESTRE DE 2014; AUMENTO DE DOIS PONTOS NA COMPARAÇÃO ANO A ANO

• O índice global de confiança do consumidor declinou dois pontos, para 96, à medida que todas as regiões registraram uma ligeira retração no quarto trimestre de 2014

• Na América do Norte e na Ásia-Pacífico — as únicas regiões com pontuações de confiança acima da leitura de 100 pontos da linha de base — o índice declinou um ponto

• O índice de confiança na América Latina foi o que mais declinou, caindo três pontos. Na Europa, o índice declinou dois pontos e na África/Oriente Médio, um ponto

• Ao redor do mundo, as perspectivas de emprego reduziram três pontos percentuais, enquanto as expectativas das finanças pessoais e as intenções de gastos imediatos caíram um ponto percentual cada

• O sentimento de recessão caiu agudamente na América do Norte, porém aumentou na América Latina e na Europa

• Nos EUA, a confiança caiu dois pontos e a China registrou seu primeiro declínio em 2014

O índice global de confiança do consumidor encerrou 2014 com 96 pontos — uma queda de dois pontos em comparação ao trimestre anterior, após diversos trimestres de tendência positiva. Apesar de a confiança ter caído ligeiramente em todas as regiões no quarto trimestre desde o trimestre anterior, o índice global encerrou o ano dois pontos acima do ano passado (94 pontos no 4º trimestre de 2013). O índice, que está em ascensão lenta e contínua há cerca de dois anos, ainda está acima do nível de 94 pontos antes da recessão registrado no terceiro trimestre de 2007.

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3Copyright© 2015 The Nielsen Company

A confiança do consumidor declinou um ponto na América do Norte (106) e na Ásia-Pacífico (106) no quarto trimestre — as únicas regiões que registraram uma pontuação acima da linha de base de 100 pontos. A confiança também baixou um ponto no Oriente Médio/África (95), três pontos na América Latina (88) e dois pontos na Europa (76) desde o trimestre anterior.

Entre as maiores economias do mundo, a confiança do consumidor caiu dois pontos nos EUA (106), quatro pontos na China (107) e quatro pontos no Japão (73). Inversamente, a confiança subiu um ponto na Alemanha (98) e no Reino Unido (94).

“Em mais da metade dos mercados globais mensurados a confiança retraiu ligeiramente no quarto trimestre, com a permanência de tensões geopolíticas e certa desaceleração no crescimento dos mercados emergentes,” comentou Louise Keely, vice-presidente sênior da Nielsen e presidente de The Demand Institute. “Os mercados latino-americanos tais como o Brasil registraram quedas de confiança particularmente grandes em comparação ao último trimestre e há um ano, refletindo a desaceleração econômica nestes países. Apesar da recuperação na Europa continuar fraca e das recentes especulações de uma facilitação quantitativa pelo Banco Central Europeu, a confiança subiu ligeiramente na maioria das economias em um ano, sugerindo que os receios de mais uma recessão na zona do euro ainda não afetaram as expectativas gerais dos consumidores. Nos EUA, onde o mercado de trabalho continua em recuperação, a confiança aumentou significativamente em comparação ao nível no ano passado.”

Na onda mais recente da pesquisa online, conduzida de 10 a 28 de novembro de 2014, a confiança do consumidor subiu em 17 dos 60 mercados mensurados pela Nielsen (28%) em comparação a 39 mercados (65%) no terceiro trimestre. O índice de 129 na Índia, a pontuação mais alta entre os 60 mercados, subiu três pontos desde o terceiro trimestre. A Itália reportou o índice mais baixo, com 45 pontos – uma queda trimestral de dois pontos. A Irlanda (90) registrou a maior melhoria, à medida que lá a confiança subiu seis pontos percentuais. A Malásia (89) ficou com a maior queda, pois lá a confiança caiu 10 pontos desde o trimestre anterior.

O índice de confiança do consumidor da Nielsen mensura as percepções das perspectivas locais de emprego e das finanças pessoais e as intenções de gastos imediatos. Os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo de uma linha de 100 pontos indicam graus de otimismo e pessimismo, respectivamente. A Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor, estabelecida em 2005, mensura a confiança, maiores preocupações e intenções de gastos dos consumidores entre mais de 30.000 entrevistados com acesso à Internet em 60 países.

SOBRE A METODOLOGIA DA PESQUISA GLOBAL

As constatações nesta pesquisa se baseiam em entrevistados com acesso à Internet em 60 países (a menos que de outra forma observado). Apesar da metodologia de pesquisa online possibilitar enorme escala e alcance global, oferece uma perspectiva dos hábitos apenas dos internautas existentes, não das populações totais. Em mercados em desenvolvimento, onde a penetração de Internet ainda está expandindo, os públicos podem ser mais jovens e mais ricos que a população geral do país. Além disto, as respostas da pesquisa se baseiam no comportamento declarado pelos entrevistados, não em dados efetivamente mensurados.

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4 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR

-5+5

+2-2

-40

-2

+4

-1

-1

-3

-1

-2

+4

-3

+1

-3

-6

-4

+1

-4

-3+6

+5+2

-10+2+1-7-3-4-5+4

-4+3

0-8

+4

-2

-5

-1

-4

-1

-2

0

-1

-2

-3

-2

-2

+2

-2

-3-5

+1

-5

85 ISRAEL

87 LITUÂN

IA 88

ÁFRICA DO

SUL 89

MALÁSIA

89 HOLAN

DA

90 EGITO

SÉRVIA 52

90 IRLANDA

UCRÂNIA 52

92 NORUEGA

GRÉCIA 53

HUNGRIA 54

93 AUSTRÁLIA

PORTUGAL 55

94 REINO UNIDO

ESLOVÊNIA

56

94 COLÔMBIA

FRANÇA 57

95 BRASIL

FINLÂNDIA 61

97 SUÍÇA

ESPANHA 63

98 ALEMANHA

ARGENTINA 67

100 CINGAPURA

VENEZUELA 70 101 PERUESLOVÁQUIA 70 101 PAQUISTÃO

POLÔNIA 72

101 NOVA ZELÂNDIA

JAPÃO 73

102 ARÁBIA SAUDITA

BULGÁRIA 75

102 CANADÁ

BÉLGICA 76

103 DINAMARCA

TAIWAN 77

106 VIETNÃ

ROMÊNIA 77

106 ESTADOS UNIDOS

RÚSSIA 79

107 HONG KONG

REPÚBLICA TC

HECA 80

107 C

HINA

LETÔ

NIA

81

111

TAILÂ

NDIA

CHILE

81

114

EMIR

ADOS ÁRABE

S UNID

OS

TURQ

UIA

82

120

FILI

PINAS

ESTÔ

NIA

84

120

IN

DON

ÉSIA

SUÉC

IA

8

5AU

STRI

A

85

MÉX

ICO

8

5

0

CROACIA

49

+3

129

ÍN

DIA

-4

COREIA DO

SUL 48

-2

ITÁLIA45

EUROPA

96

PESQUISA GLOBAL SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

60 PAÍSES – TENDÊNCIA TRIMESTRALÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DA NIELSEN – 4º TRIMESTRE DE 2014

ÍNDICES ACIMA DE 100 INDICAM OTIMISMO

MÉDIAGLOBAL

(variação de -2 do 3º Trimestre de 2014)

ÍND

ICE

PAÍ

S

MEN

OS C

ONFIANTES MAIS CONFIANTES

ÁSIA-PACÍFICOORIENTE MÉDIO/ÁFRICAAMÉRICA LATINAAMÉRICA DO NORTE

*A pesquisa se baseia em entrevistados com acesso à Internet. Os resultados da pesquisa na China re�etem uma metodologia mista.Os níveis do índice acima e abaixo de 100 pontos indicam graus de otimismo/pessimismo.

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Con�ança & Intenções de Gastos do Consumidor, 4º Trimestre de 2014

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5Copyright© 2015 The Nielsen Company

O DESEMPENHO ANO A ANO É POSITIVO

O progresso é lento, mas certamente está acontecendo em mais da metade dos mercados mensurados. As pontuações de confiança em 39 dos 60 mercados melhoraram ano a ano. Onze mercados reportaram aumentos de confiança de dois dígitos, inclusive os EUA e o Reino Unido, subindo 12 e 10 pontos, respectivamente. Outros aumentos marcantes em comparação ao ano anterior incluem a Romênia (+15), a Índia (+14), o Egito (+14) a Irlanda (+13) e a Bulgária (+13).

Apesar de todos os indicadores do índice de confiança do consumidor terem declinado no quarto trimestre — perspectivas de emprego (-3 pontos percentuais), finanças pessoais (-1 pp) e intenções de gastos imediatos (-1 pp)—o desempenho ano a ano foi positivo. Um pouco menos da metade dos entrevistados ao redor do mundo (49%) declarou acreditar que o mercado de trabalho seria bom ou excelente nos próximos 12 meses, um aumento de 47% no quarto trimestre de 2013. Da mesma forma, as percepções das finanças pessoais melhoraram ligeiramente, chegando a 56% (de 55% no ano anterior) e as intenções de gastos imediatos subiram para 40% (de 38%).

A comparação ano a ano das métricas-chaves de desempenho melhoraram de forma mais dramática na América do Norte. As expectativas em relação às perspectivas de emprego subiram 12 pontos percentuais, agora em 50%, a situação das finanças pessoais aumentou seis pontos percentuais, para 64%, e as intenções de gastos imediatos pularam de oito pontos percentuais, para 51%, no período de 12 meses. Melhorias significativas também foram reportadas no Oriente Médio/África: as perspectivas de emprego subiram quatro pontos percentuais, as finanças pessoais sete pontos e as intenções de gastos imediatos pularam oito pontos em comparação ao quarto trimestre de 2013.

A América Latina foi a única região que reportou um declínio no desempenho ano-a-ano para as três métricas. As expectativas em relação às perspectivas de emprego caíram 12 pontos percentuais, agora em 31%, a situação das finanças pessoais declinou três pontos percentuais, para 58% e as intenções de gastos imediatos baixaram dois pontos percentuais, para 35%, em comparação ao quarto trimestre de 2013.

“Houve um pequeno retrocesso no quarto trimestre, refletindo certo aumento da preocupação dos consumidores, após melhoras em todo o ano de 2014,” comentou Keely. “Algumas regiões do mundo ainda não saíram da área de risco, inclusive a zona do euro, enquanto outras — como a China e alguns países latino-americanos — talvez estejam entrando em um período de crescimento mais lento em 2015.”

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6 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre A Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 4º Trimestre de 2014

4º TRI DE 2014

ROMÊNIA 77 +15

EGITO 90 +14

ÍNDIA 129 +14

BULGÁRIA 75 +13

IRLANDA 90 +13

HOLANDA 89 +12

ESTADOS UNIDOS 106 +12

ESLOVÊNIA 56 +12

PORTUGAL 55 +11

ESTÔNIA 84 +11

REINO UNIDO 94 +10

ÁSIA-PACÍFICO

64%62%

42%

+2N/C

+1

EUROPA28%

38%30%

43%60%

39%

31%

35%

50%

51%

+3+1+2

+4+7+8

58%

64%+12

+6

+8

OS INDICADORES DE CONFIANÇA REGISTRARAMA MAIOR MELHORA NA AMÉRICA DO NORTE PORCENTAGEM DECLARANDO QUE OS PRÓXIMOS 12 MESES SERÃO BONS/EXCELENTES

PERSPECTIVAS DE EMPREGO

FINANÇAS PESSOAIS

INTENÇÕES DE GASTOS IMEDIATOS

4º TRIMESTREDE 2014

Variação do4º Tri de 2013

ORIENTEMÉDIO/ÁFRICA

AMÉRICALATINA

AMÉRICADO NORTE

PAÍSES COM OS MAIORES AUMENTOS ANO A ANONO ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

Variação do 4º tri de 2013

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7Copyright© 2015 The Nielsen Company

O SENTIMENTO DE RECESSÃO MELHOROU PARA A MAIORIA EM 2014Um pouco mais da metade dos entrevistados ao redor do mundo (53%) declarou que acredita estar em recessão no quarto trimestre, uma melhora de um ponto percentual em comparação ao trimestre anterior e de quatro pontos em comparação ao ano anterior (4º trimestre de 2013). Regionalmente, o sentimento de recessão registrou a maior melhora na América do Norte, onde declinou 10 pontos percentuais desde o trimestre anterior e 15 pontos percentuais em comparação ao ano anterior, agora em 53%.

Os entrevistados na Ásia-Pacífico registraram o sentimento de recessão mais baixo, de 41%, uma queda de um ponto desde o trimestre anterior e de três pontos em comparação ao ano anterior. Os entrevistados latino-americanos reportaram o sentimento de recessão mais elevado, em 73%, um aumento de três pontos percentuais do trimestre anterior e de 12 pontos em comparação ao ano anterior. Além disto, dois terços dos entrevistados na Europa (66%) e no Oriente Médio/África (69%) ainda acreditavam estar em recessão.

No total, 58% dos mercados globais mensurados reportaram melhoras ano a ano no sentimento de recessão. A Irlanda registrou a maior melhora, com 21 pontos percentuais, de 87% no quarto trimestre de 2013 para 66% no quarto trimestre de 2014. Outras melhoras notáveis ano a ano, com recuperações de dois dígitos, ocorreram nos EUA e no Reino Unido (16 pp) e na Índia, que melhorou 15 pontos percentuais. Inversamente, o sentimento de recessão piorou no Brasil em 22 pontos percentuais, de 51% no quarto trimestre de 2013 para 73% no quarto trimestre de 2014 e no Chile, em 45 pontos percentuais.

A China (22%), a Noruega (25%) e Cingapura (27%) registraram os sentimentos de recessão mais baixos, enquanto mais de 90% dos entrevistados na Croácia (97%), na Itália (96%), na Ucrânia (94%), na Venezuela (92%) e na Sérvia (91%) ainda acreditavam estar em recessão no quarto trimestre.

Globalmente, as intenções de gastos supérfluos/poupança ficaram inalteradas ou declinaram ligeiramente no quarto trimestre. Quase metade (48%) planeja poupar seus recursos excedentes, cerca de 3 em cada 10 esperam gastar em viagens curtas/férias (34%), roupas novas (34%) e entretenimento fora do lar (30%). Um quarto dos entrevistados ao redor do mundo planeja comprar novas tecnologias (24%) e quitar dívidas (25%). Um quinto espera gastar em melhorias ao lar (21%) e investir em ações (21%) e 1 em cada 10 planeja poupar para a aposentadoria (10%). Globalmente, 13% dos entrevistados declaram que não sobram recursos.

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8 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR

O SENTIMENTO DE RECESSÃO MELHORA PARA MUITOS

PORCENTAGEM QUE ACREDITA ESTAR EM RECESSÃO E VARIAÇÃO DO ANO PASSADO

IRLANDA

VIETNÃ

REPÚBLICA TCHECA

ESTADOS UNIDOS

REINO UNIDO

LETÔNIA

HOLANDA

ESLOVÁQUIA

POLÔNIA

NOVA ZELÂNDIA

ROMÊNIA

66%

AMÉRICA DO NORTE

ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA

EUROPA

ÁSIA-PACÍFICO

AMÉRICA LATINA

53%

69%

66%

41%

73% +12

Variação do4º Tri. de 2013

58%

50%

55%

55%

55%

47%

48%

67%

65%

34%

64%

ÍNDIA

MAIORES MELHORIAS ANO A ANO NO SENTIMENTO DE RECESSÃO

4º TRIMESTREDE 2014

A AMÉRICA DO NORTE REGISTROUA MAIOR MELHORA; A AMÉRICA

LATINA PIOROU

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre A Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 4º Trimestre de 2014

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9Copyright© 2015 The Nielsen Company

NA AMÉRICA DO NORTE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AINDA ESTÁ FORTENos EUA, o índice de confiança do consumidor caiu dois pontos no quarto trimestre, para 106 pontos — o primeiro declínio em 2014; entretanto, uma melhora de 12 pontos em comparação ao ano anterior. O índice de confiança também declinou no Canadá, caindo um ponto desde o trimestre anterior, agora em 102 pontos.

Apesar de todos os indicadores de confiança do consumidor terem baixado ligeiramente nos EUA no quarto trimestre, houve melhorias significativas na comparação ano a ano: A confiança nas perspectivas de emprego subiu 13 pontos percentuais, para 50%, a confiança nas finanças pessoais melhorou seis pontos percentuais, agora em 64%, e a percentagem de entrevistados que acreditam que agora é uma boa época para gastar subiu nove pontos percentuais em comparação ao quarto trimestre de 2013, para 52%.

“Apesar dos declínios mais recentes observados nos EUA na confiança em relação às perspectivas de emprego e finanças pessoais, os consumidores parecem estar mais otimistas que em outras regiões ao entrarmos em 2015,” analisou Keely. “A combinação da queda no desemprego, da redução dos preços de combustíveis e da manutenção das baixas taxas de juros colocam os consumidores na maior economia do mundo em uma melhor situação para gastar que nos últimos anos.”

Na região, as intenções de gastos discricionários baixaram cinco pontos percentuais na comparação trimestre a trimestre para a compra de roupas novas (27%) e quatro pontos percentuais para gastos com entretenimento fora do lar (18%). O número de entrevistados que planeja poupar para a aposentadoria também caiu seis pontos percentuais, agora em 13%. Quatro em cada 10 entrevistados (40%) planejam colocar dinheiro na poupança, uma queda em comparação aos 42% no trimestre anterior.

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10 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR

PORCENTAGEM DECLARANDO QUE OS PRÓXIMOS 12 MESES SERÃO BONS/EXCELENTES

PERSPECTIVAS DE EMPREGO

FINANÇAS PESSOAIS

+13

+6

+9

+3

+4

SEMVARIAÇÃO

(S/V)

54%

52% 43%

CANADÁESTADOS UNIDOS

50%

64% 62%

OS EUA REPORTAM FORTE MELHORIA ANO A ANOEM TODOS OS INDICADORES DE CONFIANÇA

4º TRIMESTRE DE 2014

Variação do 4º TRI.

DE 20134º TRIMESTRE

DE 2014

Variação do 4º TRI.

DE 2013

INTENÇÕES DE GASTOS IMEDIATOS

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre A Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 4º Trimestre de 2014:

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11Copyright© 2015 The Nielsen Company

O PROGRESSO NA EUROPA CONTINUA LENTOAs onda de pessimismo retornou à zona do euro no quarto trimestre, com a confiança declinando em 20 dos 32 mercados. Apenas a Dinamarca, com um índice de confiança do consumidor de 103 pontos registrou uma leitura positiva. A Alemanha e a Suíça foram os dois únicos países onde metade dos entrevistados (49% e 56%, respectivamente) se mostraram otimistas em relação às perspectivas de emprego para os próximos 12 meses.

Na Alemanha, a maior economia da região, o índice de confiança subiu um ponto, para 98 — uma continuação das pequenas melhoras que ocorreram ao longo dos últimos trimestres até uma pontuação próxima da linha de base de 100 pontos, em enorme contraste com o índice médio da região, de 76 pontos.

“Olhando retrospectivamente os últimos 12 meses, a estabilidade do mercado de trabalho alemão provavelmente teve grande influência na pontuação do índice de confiança do consumidor no país,” disse Ingo Schier, gerente geral da Nielsen Alemanha. “Uma combinação de fatores na Alemanha aumentou a confiança na maior economia da Europa em 2014. A taxa de desemprego em queda contínua, combinada às baixas taxas de juros e ao aumento da renda elevou o sentimento do consumidor e sua predisposição a gastar. No longo prazo, apesar das crises geopolíticas na Ucrânia ou na Síria estarem no topo da mente do consumidor, ainda não afetaram a confiança do consumidor na Alemanha.”

O maior aumento do índice na região em comparação ao terceiro trimestre foi registrado na Irlanda (+6, para 90). Inversamente, na Rússia, o índice declinou oito pontos, para 79, após três trimestres consecutivos de aumentos. Na Itália (45) e na França (57) o índice também caiu dois pontos em comparação ao terceiro trimestre.

“Na Irlanda, 2014 foi um ano de recuperação,” explicou Matt Clark, diretor comercial da Nielsen Irlanda. “Em novembro, a taxa de desemprego caiu pelo 36º mês consecutivo e a taxa de PIB anualizada mais recente está em saudáveis 3,5%, o que significa um desempenho melhor que no restante da zona do euro. Apesar das vendas de produtos de consumo embalados ainda estarem lentas, a combinação destes indicadores positivos com um orçamento de outubro que colocou um pouco mais de dinheiro nos bolsos dos consumidores aumentou a confiança e afrouxou a forte cultura de poupar.”

Dinamarca

Alemanha

Suíça

Noruega

Irlanda

Holanda

Lituânia

Israel

Áustria

Suécia

Estônia

Turquia

Letônia

Rússia

Romênia

Bélgica

Bulgária

Polônia

Eslováquia

Espanha

Finlândia

França

Eslovênia

Portugal

Hungria

Grécia

Ucrânia

Sérvia

Croácia

Itália

AUMENTO

QUEDASEM ALTERAÇÃO

-1

+1

-3

+1

-3

+6

+2

+1

-7

-4

-5

+4

-5

+3

0

-8

+4

-5

-1

-1

-2

-2

-3

-2

-2

+2

-2

-3

-5

+1

0

-2

103 |

98 |

97 |

94 |

92 |

90 |

89 |

87 |

85 |

85 |

85 |

84 |

82 |

81 |

80 |

79 |

77 |

76 |

75 |

72 |

70 |

63 |

61 |

57 |

56 |

55 |

54 |

53 |

52 |

52 |

49 |

45 |

O ÍNDICE DE CONFIANÇA DOCONSUMIDOR CAIU EM 63% DOS MERCADOS EUROPEUS NO 4º TRIMESTRE

VARIAÇÃO DO 3º TRI.DE 2014

ÍNDICE NO 4º TRI. DE 2014

Reino Unido

República Tcheca

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre A Con�ança& Intenções de Gastos do Consumidor, 4º Trimestrede 2014

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12 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR12 QUARTER 4 2014 - GLOBAL CONSUMER CONFIDENCE REPORT

“InRussia,theeconomicandpoliticaltensionshadafairlylimited

impactpriortoNovemberandDecember,butthesituationdramatically

changedwiththenationalcurrencyconsiderablylosingitsvalueand

inflationreachingnewheights,”saidKyriakosKyriakou,managing

director,NielsenEasternEurope.“Purchasingpoweranddisposable

incomeofRussianconsumerswillcontinuetoshrink,andweexpectthe

situationtoworseninthefirsthalfof2015whenpricesforconsumer

goodswillgrowreflectingtherubledevaluation.Priceasapurchase

motivatorwillbecomestrongerasconsumersswitchtocheaperbrands

andcutdownonnon-essentials.”

“Na Rússia, as tensões econômicas e políticas tiveram um impacto relativamente pequeno antes de novembro e dezembro, porém a situação mudou dramaticamente com a desvalorização considerável da moeda nacional que fez a inflação subir a novas alturas,” explicou Kyriakos Kyriakou, gerente geral da Nielsen Europa Oriental. “O poder aquisitivo e a renda discricionária dos consumidores russos continuará a diminuir e esperamos que a situação piore no primeiro semestre de 2015, quando os preços dos produtos de consumo subirão, refletindo a desvalorização do rublo. O preço como motivador para a compra se fortalecerá, à medida que os consumidores migrarem para marcas mais baratas e reduzirem a compra de supérfluos.”

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13Copyright© 2015 The Nielsen Company

A CONFIANÇA NA ÁSIA-PACÍFICO AINDA ESTÁ ALTA, APESAR DOS DECLÍNIOS RECENTESA confiança do consumidor na Ásia-Pacífico aumentou em apenas três dos 14 mercados mensurados no quarto trimestre, porém nove dos 14 países permanecem na linha base de 100 pontos ou acima. O índice de confiança na Índia (129) subiu três pontos, registrando a pontuação mais alta na região e entre os 60 países mensurados. Na China, o índice caiu quatro pontos para 107 no quarto trimestre, após quatro trimestres consecutivos com 111 pontos.

“Apesar do declínio de quatro pontos, os consumidores chineses continuam otimistas com suas perspectivas de emprego, finanças pessoais e seu desejo de gastar no próximo ano, em comparação aos consumidores ao redor do mundo,” comentou Yan Xuan, presidente da Nielsen China. “Graças à concentração de diversos feriados associados a compras no quarto trimestre, tais como o Dia dos Solteiros, o Natal e o Ano Novo, as intenções de compras dos consumidores tanto online quanto em lojas físicas registraram leituras robustas, particularmente nas grandes cidades, mais uma vez comprovando que os festivais de compras online deram nova vitalidade ao mercado de varejo, não apenas para os comerciantes online, mas também para os canais físicos,” Yan Xuan acrescentou.

A Malásia reportou a queda mais dramática no índice de confiança do consumidor na região, caindo 10 pontos, para 89 — a pontuação mais baixa desde 2009. A confiança também caiu cinco pontos na Indonésia (120) e quatro pontos na Austrália (93), no Japão (73) e na Coreia do Sul (48).

“Na Índia, 2014 encerrou em uma nota encorajadora de aumento dos níveis de confiança do consumidor em todos os indicadores-chaves,” disse Piyush Mathur, presidente da Nielsen Índia. “As tendências no setor financeiro também refletiram este pequeno aumento na confiança, com o aumento da penetração de cartões de crédito, mais gastos em financiamento habitacional que no terceiro trimestre e melhora nas vendas de automóveis. De forma geral, a indústria de produtos de consumo embalados espera crescer em taxas de dois dígitos em 2015, com base nas taxas de inflação mais baixas e na melhora da confiança do consumidor. Os consumidores também estão torcendo por um ambiente econômico melhor, com políticas e reformas sendo implantadas pelo novo governo.”

“Na Malásia, o declínio na confiança era esperado, porém a severidade foi maior que prevista,” disse Richard Hall, gerente geral da Nielsen Malásia. “Parece que os consumidores estão voltando sua atenção à introdução do imposto sobre produtos e serviços que deverá entrar em vigor em abril de 2015 e seu impacto em potencial nos preços e no custo de vida. Isto está contribuindo para a incerteza em um mercado onde as vendas de produtos de consumo estão paradas e alguns varejistas estão registrando crescimentos negativos na mesma proporção em suas lojas.”

Índia

Indonésia

Filipinas

Tailândia

China

Hong Kong

Vietnã

Cingapura

Austrália

Malásia

Taiwan

Japão

129

120

120

111

107

107

106

101

100

93

89

77

73

48

3

-5

5

-2

-4

0

4

-1

-3

-4

-10

-2

-4

-4

O ÍNDICE DE CONFIANÇADO CONSUMIDOR CAIU EM71% DOS MERCADOS NA ÁSIA-PACÍFICO NO 4º TRIMESTRE

VARIAÇÃO DO 3º TRI.DE 2014

ÍNDICE NO 4º TRI. DE 2014

AUMENTO

QUEDASEM ALTERAÇÃO

Nova Zelândia

Coreia do Sul

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen sobre aCon�ança & Intenções de gastos do Consumidor,4º Trimestre de 2014

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14 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR

NA AMÉRICA LATINA, A CONFIANÇA SEGUE SUA TENDÊNCIA DE QUEDAO índice de confiança na América Latina baixou três pontos no quarto trimestre, para uma pontuação de 88, pois a confiança caiu em cinco dos sete países mensurados. Peru foi o único país na região onde o índice melhorou, subindo quatro pontos para 101 — a pontuação mais alta na região, registrando melhor desempenho que o Brasil (95) pela primeira vez desde 2011. No Brasil, a confiança caiu seis pontos no trimestre — o maior declínio e a pontuação mais baixa para o país desde 2011. O México (85) baixou três pontos, a Colômbia (94) e o Chile (81) baixaram quatro pontos e a Argentina (67) caiu um ponto no quarto trimestre. Á pontuação na Venezuela (70) permaneceu inalterada em comparação ao trimestre anterior.

As expectativas em relação às perspectivas de emprego declinaram em três dos sete países latino-americanos e as percepções das finanças pessoais caíram em todos os países exceto o Peru. O sentimento de recessão se intensificou em sete pontos percentuais no Brasil (73%) e no Chile (59%) — os níveis mais altos desde que este sentimento começou a ser mensurado em 2008.

“A pontuação da confiança no Brasil reflete os altos níveis de incerteza com o ambiente econômico,” comentou Luis Arjona, cluster líder Nielsen Brasil. “Além dos baixos níveis de crescimento esperados para 2015, a inflação permaneceu acima das metas oficiais e há preocupações crescentes com o aumento da taxa de desemprego. Por outro lado, uma equipe económica recém-nomeada tomou medidas para restaurar a confiança aumentando a taxa de juros para amenizar a inflação e prometendo restaurar maior disciplina fiscal. Reportes de corrupção na Petrobrás, a maior empresa do país, e a queda profunda dos preços do petróleo, provavelmente contribuíram ainda mais para a incerteza do mercado e o sentimento geral do consumidor. As pontuações de confiança relativamente baixas deverão continuar no futuro próximo até que a região embarque em um caminho claro à recuperação econômica.”

As intenções de gastos supérfluos registraram a retração mais dramática entre todas as regiões, com quedas de cinco pontos percentuais para roupas novas (24%) e melhorias ao lar (15%), quatro pontos para novas tecnologias (16%), três pontos para poupança (28%) e dois pontos para entretenimento fora do lar (30%). Quase um em cada cinco entrevistados (18%) declarou não ter recursos excedentes, um aumento trimestral de dois pontos percentuais.

O ÍNDICE DE CONFIANÇA DOCONSUMIDOR CAIU EM 71% DOSMERCADOS LATINO-AMERICANOSNO 4º TRIMESTRE

PERU

ARGENTINA

VENEZUELA

101

70

67

4

0

COLÔMBIA

94

CHILE

81

BRASIL

95

MÉXICO

85

AUMENTO QUEDA SEM VARIAÇÃO

VARIAÇÃO DO 3º TRI. DE 2014

ÍNDICENO 4º TRI. DE 2014

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen sobre a Con�ança& Intenções de Gastos do Consumidor,

4º Trimestre de 2014

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O ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA REGISTRA PROGRESSO LENTO, PORÉM ESTÁVEL

A confiança do consumidor aumentou em três dos cinco países mensurados no Oriente Médio/África no quarto trimestre. Com 114 pontos, os Emirados Árabes Unidos registraram o índice mais alto da região, um aumento de dois pontos em comparação ao terceiro trimestre. A confiança também subiu cinco pontos no Egito, para 90, e dois pontos na África do sul, com 88. Inversamente, a confiança baixou três pontos na Arábia Saudita, com 102, e dois pontos no Paquistão, para 101.

“O índice de confiança do consumidor do Egito vem subindo nos dois últimos trimestres e observamos uma correlação direta com o crescimento econômico do país durante o mesmo período,” disse Tamer El Araby, gerente geral do Egito, Levante e África do Norte. “à medida que o Egito se aproxima da pontuação da linha de base de confiança, de 100 pontos, o próximo desafio será melhorar a forma como as pessoas percebem suas próprias finanças pessoais. Isto poderia levar a um ponto no qual os consumidores egípcios parem de focar nas necessidades imediatas de vida e passem a olhar à frente, para o crescimento futuro em potencial.”

Regionalmente, as intenções de gastos supérfluos no quarto trimestre aumentaram quatro pontos percentuais em comparação ao trimestre anterior para roupas novas (27%) e entretenimento fora do lar (23%), dois pontos percentuais para quitar dívidas (20%) e melhorias ao lar (17%) e um ponto percentual para aposentadoria (6%). Vinte e dois por cento dos entrevistados no Oriente Médio/África declararam que não sobram recursos, um número que permaneceu inalterado em comparação ao trimestre anterior – e a porcentagem mais alta entre todas as regiões.

2

2

5

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

ARÁBIA SAUDITA

PAQUISTÃO

ÁFRICA DO SUL

EGITO

114

102

101

88

90

INCREASE DECREASE NO CHANGE

A CONFIANÇA DO CONSUMIDORCONTINUA FORTE NOS EAU NO4º TRIMESTRE

VARIAÇÃO DO 3º TRIMESTREDE 2014

ÍNDICE NO4º TRIMESTRE

DE 2014

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen sobre a Con�ança & Intenções de Gastos do Consumidor,

4º Trimestre de 2014

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A CONFIANÇA AUMENTA NA ÁFRICA SUBSAARIANAO índice de confiança do consumidor subiu quatro pontos na Nigéria no quarto trimestre, para uma pontuação de 127 — o índice mais alto dos três países mensurados na pesquisa móvel da Nielsen para a África Subsaariana. A confiança também subiu oito pontos no Quênia (113) e cinco pontos em Gana (102) desde o terceiro trimestre.

Os três países foram incluídos na mensuração de confiança do consumidor da Nielsen no primeiro trimestre de 2014 utilizando uma metodologia de pesquisa por plataforma móvel, que difere da metodologia online utilizada para reportar a confiança e as intenções de gastos dos consumidores descritas neste relatório para os outros 60 países. Desta forma, estes três mercados subsaarianos não estão incluídos nas médias global ou da região Oriente Médio/África discutidas ao longo deste relatório.

As impressões das perspectivas de emprego subiram 12 pontos percentuais no Quênia (62%), seis pontos percentuais na Nigéria (64%) e permaneceram inalteradas em Gana (42%). Oitenta e dois por cento dos entrevistados nigerianos se mostraram confiantes com suas finanças pessoais, mas um pouco acima da metade (56%) acreditava que agora seja um bom momento para gastar. No Quênia, 69% dos entrevistados acreditavam que as questões financeiras estivessem boas ou excelentes e 41% se sentiam confiantes quanto à sua capacidade de gastos atual — um aumento de cinco pontos percentuais desde o terceiro trimestre. Da mesma forma, 66% dos entrevistados em Gana se declararam otimistas com suas finanças e 36% confiantes em gastar.

A maioria dos entrevistados nos três países (70% em Gana, 61% na Nigéria e 59% no Quênia) declarou não ter recursos excedentes, um nível que baixou no Quênia e na Nigéria em comparação ao terceiro trimestre. Entre os entrevistados com recursos discricionários, poupar é a prioridade para 89% no Quênia, 86% na Nigéria e 85% em Gana, seguida por gastos com projetos de melhoria ao lar (73% no Quênia, 73% na Nigéria e 71% em Gana).

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17 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR

A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR FOI ALTA NA ÁFRICA SUBSAARIANA EM 2014

1º TRIMESTRE DE 2014

2º TRIMESTRE DE 2014

3º TRIMESTRE DE 2014

4º TRIMESTRE DE 2014

GANA

QUÊNIA

NIGÉRIA

97

110

120

103

111

121

97

105

123

102

113

127

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre A Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 4º Trimestre de 2014Os países da África Subsaariana utilizam uma metodologia móvel

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ÁSIA-PACÍFICO

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

AUSTRÁLIA 87%

CHINA 46%

CINGAPURA 75%

COREIA DO SUL 83%

FILIPINAS 32%

HONG KONG 75%

ÍNDIA 16%

INDONÉSIA 22%

JAPÃO 86%

MALÁSIA 67%

NOVA ZELÂNDIA 87%

TAILÂNDIA 30%

TAIWAN 80%

VIETNÃ 44%

EUROPA

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

ALEMANHA 86%

ÁUSTRIA 81%

BÉLGICA 82%

BULGÁRIA 53%

CROÁCIA 71%

DINAMARCA 95%

ESLOVÁQUIA 79%

EUROPA

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

ESLOVÊNIA 73%

ESPANHA 75%

ESTÔNIA 80%

FINLÂNDIA 92%

FRANÇA 83%

GRÉCIA 60%

HOLANDA 94%

HUNGRIA 73%

IRLANDA 78%

ISRAEL 71%

ITÁLIA 59%

LETÔNIA 75%

LITUÂNIA 69%

NORUEGA 95%

POLÔNIA 65%

PORTUGAL 62%

REINO UNIDO 90%

REPÚBLICA TCHECA 74%

ROMÊNIA 50%

RÚSSIA 61%

SÉRVIA 57%

SUÉCIA 95%

SUÍÇA 87%

TURQUIA 46%

UCRÂNIA 42%

AMÉRICA LATINA

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

ARGENTINA 75%

BRASIL 54%

CHILE 67%

COLÔMBIA 62%

MÉXICO 44%

PERU 39%

VENEZUELA 45%

ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

ÁFRICA DO SUL 49%

ARÁBIA SAUDITA 61%

EGITO 50%

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS 88%

PAQUISTÃO 15%

AMÉRICA DO NORTE

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

CANADÁ 91%

ESTADOS UNIDOS 84%

ÁFRICA SUBSAARIANA

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

GANA 99%

QUÊNIA 68%

NIGÉRIA 64%

Fonte: Internet World Stats, 31 de dezembro de 2013

*Com base no número de aparelhos celulares dividido pela população.Fonte: CIA World Factbook, 2012

PAÍSES NO ESTUDO

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19 4º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR

SOBRE A PESQUISA GLOBAL DA NIELSEN

A Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor foi conduzida de 10 a 28 de novembro de 2014 e entrevistou mais de 30.000 consumidores com acesso à Internet em 60 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio/África e América do Norte. A amostra possui quotas de faixas etárias e sexo para cada país com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,6%. Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% de penetração de Internet ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários de Internet para que o país seja incluído na pesquisa. O Índice de Confiança do Consumidor da China é compilado a partir de um levantamento isolado que utiliza metodologia mista conduzida com 3.500 entrevistados na China. Os países da África Subsaariana neste estudo são compilados a partir de um levantamento separado conduzido pela plataforma móvel entre 1.600 entrevistados em Gana, Quênia e Nigéria. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consumidor, foi estabelecida em 2005.

SOBRE A NIELSENNielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições líderes em informações de mercado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online e mensuração de plataformas móveis. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda.

Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com.

Copyright © 2015 The Nielsen Company. Todos os direitos reservados. Nielsen e a logomarca Nielsen são marcas-fantasias ou marcas registradas de CZT/ACN Trademarks, L.L.C. Outros nomes de produtos e serviços são marcas-fantasias ou marcas registradas de suas respectivas empresas. 15/8379

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22 EVERY BREAKTHROUGH PRODUCT NEEDS AN AUDIENCE