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Conferência Conferência Gerenciamento de Recursos Gerenciamento de Recursos Hídricos Hídricos Prof. Dr. Ricardo Motta Pinto Coelho Vice-Presidente Fundação UNESCO-HidroEx (Frutal, MG) Reunião Regional da SBPC Mossoró (RN) 16 de abril de 2010

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ConferênciaConferência

Gerenciamento de Recursos Gerenciamento de Recursos HídricosHídricos

Prof. Dr. Ricardo Motta Pinto CoelhoVice-Presidente

Fundação UNESCO-HidroEx (Frutal, MG)

Reunião Regional da SBPCMossoró (RN)

16 de abril de 2010

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Vazão de Água Doce km3

ESCALA

Brasil:Brasil:5.660 km5.660 km3 3 (12%)(12%)

América Latina:América Latina:8.427 km8.427 km33 (18%) (18%)

Mundo:Mundo:44.000 km44.000 km33

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República Federativa caracterizada por grande autonomia político-admnistrativa de estados e municípios.

Dados Básicos:

-8.5 milhões de Km2

- 187 milhões de habitantes

-26 Estados

- 1 DF

- 5.564 Municípios

-Cinco Regiões

- Norte

- Nordeste

- Sudeste

- Centro-Oeste

-- Sul(*) IBGE, 2007

BRASILBRASIL

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BRASIL – Um país caracterizado por um intenso processo de urbanização

POPULAÇÃO (2008): 187 milhões

Áreas urbanas: 151 milhões (80,7%) Áreas rurais: 36 milhões (19,3%)

IBGE - Censo 2000

POPULAÇÃO (1950): 52 milhões

Áreas urbanas : 19 milhões (36,5%) Áreas rurais: 33 milhões (63,5%)

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Rios EstaduaisRios Federais

Constituição Federal do Brasil Constituição Federal do Brasil 1988

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Norte: recursos hídricos concentrados na bacia do Norte: recursos hídricos concentrados na bacia do AmazonasAmazonas

68 % 45% 7%68 % 45% 7%

Nordeste: grande pobreza e Nordeste: grande pobreza e Dominância de regiões caracterizadas pelo clima semi-áridoDominância de regiões caracterizadas pelo clima semi-árido

% 18% 29%% 18% 29%

SE e Sul: regiões afetadas por poluição SE e Sul: regiões afetadas por poluição urbana e industrialurbana e industrial

13% 18% 58%13% 18% 58%

Centro-Oeste: Nova fronteira para agricultura Centro-Oeste: Nova fronteira para agricultura Crescente uso da irrigaçãoCrescente uso da irrigação

16%16% 19% 6%

112 bilhões de dólares são necessários para se atingir a

MDG+23% Abastecimento

+77% Esgotamento+Tratamento

Brasil

dalcanale
inserir numeros absolutos
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Marcos Teóricos do Gerenciamento de recursos Hídricos

A gestão dos recursos hídricos requer fundamentalmente um enfoque para a realidade de uma crescente tendência para usos múltiplos e muitas vezes conflitantes das águas.

A gestão deve contemplar multiplos objetivos sejam eles econômicos, sociais e, obviamente, todos os aspectos ambientais ligados ao funcionamento dos ecossistemas aquáticos.

A gestão dos recursos hídricos requer não somente uma transversalidade de domínios técnico-científicos mas sobretudo uma grande capacidade de coordenação interinstitucional nos seus diferentes níveis.

A gestão de recursos hídricos deve ser um processo aberto envolvendo todos os atores (stakeholders) atuantes em cada bacia hidrográfica

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Base Legal do Gerenciamento de recursos Hídricos no Brasil

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Usos da Água no Brasil

Urbano11% Industrial

7%Rural2%

Animal11%

Irrigação69%

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Demanda/Disponibilidade hídrica

< 5% Excelente

5 - 10% Confortável

10 - 20% Preocupante

20 - 40% Crítica

> 40% Muito crítica

Região hidrográfica

Usos das Àgua (Demanda)

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• 90 % Cidades • 18 % Áreas rurais Areas• 78 % Brasil

BrasilBrasil

AbastecimentoAbastecimento

de água tratadade água tratada

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Brasil:Déficit deAcesso aos Esgotos

IBGE, 2010

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Esgotamento Sanitário (Brasil)

Heller, 2010

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Gestão de Resíduos Sólidos Brasil (Áreas Urbanas)

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Gestão de Resíduos Sólidos Brasil (Áreas Rurais)

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Constituição Federal de 1988Constituição Federal de 1988

““Artigo 20. São bens da união..........Artigo 20. São bens da união..........

III – lagos e rios, quaisquer cursos de água ou lagos no III – lagos e rios, quaisquer cursos de água ou lagos no território federal ou que banha um ou mais estados, território federal ou que banha um ou mais estados, servindo como fronteira com outro país….servindo como fronteira com outro país….

““Artigo 21. A união deve ...Artigo 21. A união deve ...

XIX – institutir um sistema nacional de gestão de XIX – institutir um sistema nacional de gestão de recursos hídricos e definir os critérios de outorga de direitos recursos hídricos e definir os critérios de outorga de direitos de uso”de uso”

Constituição Federal de 1988Constituição Federal de 1988

““Artigo 20. São bens da união..........Artigo 20. São bens da união..........

III – lagos e rios, quaisquer cursos de água ou lagos no III – lagos e rios, quaisquer cursos de água ou lagos no território federal ou que banha um ou mais estados, território federal ou que banha um ou mais estados, servindo como fronteira com outro país….servindo como fronteira com outro país….

““Artigo 21. A união deve ...Artigo 21. A união deve ...

XIX – institutir um sistema nacional de gestão de XIX – institutir um sistema nacional de gestão de recursos hídricos e definir os critérios de outorga de direitos recursos hídricos e definir os critérios de outorga de direitos de uso”de uso”

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-A Água é um bem público;A Água é um bem público;

Lei 9433 – Política Nacional de Recursos HídricosLei 9433 – Política Nacional de Recursos Hídricos

Princípios BásicosPrincípios Básicos

- A Água é um recurso natutal limitado e possui valor - A Água é um recurso natutal limitado e possui valor econômico; econômico;

- A prioridade deve ser dada ao consumo humano e à - A prioridade deve ser dada ao consumo humano e à dessedentação de animais. dessedentação de animais.

- A gestão das águas deve sempre permitir os seus usos - A gestão das águas deve sempre permitir os seus usos múltiplos;múltiplos;

- A gestão das águas deve ser descentralizada e involver a - A gestão das águas deve ser descentralizada e involver a participaçao do governo, usuários e também da sociedade participaçao do governo, usuários e também da sociedade organizada. organizada.

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Gerenciamento de recursos hídricosGerenciamento de recursos hídricosInstrumentos LegaisInstrumentos Legais

Gerenciamento de recursos hídricosGerenciamento de recursos hídricosInstrumentos LegaisInstrumentos Legais

Lei 9.433/1997 (PNRH)Lei 9.433/1997 (PNRH)

Cria a política nacional de recursos hídricos, o sistema nacional de gestão de recursos hídricos e regula o parágrafo XIX do artigo 21 da Constituição Federtal de 1988.

Lei 9.984/2000 (ANA)Lei 9.984/2000 (ANA)

Cria a Agência Nacional de Águas, uma autarquia deferal destinada a implementar a Lei 9.433 e coordenar o sistema nacional de gestão de recursos hídricos.

Lei 9.433/1997 (PNRH)Lei 9.433/1997 (PNRH)

Cria a política nacional de recursos hídricos, o sistema nacional de gestão de recursos hídricos e regula o parágrafo XIX do artigo 21 da Constituição Federtal de 1988.

Lei 9.984/2000 (ANA)Lei 9.984/2000 (ANA)

Cria a Agência Nacional de Águas, uma autarquia deferal destinada a implementar a Lei 9.433 e coordenar o sistema nacional de gestão de recursos hídricos.

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S1 S2 S3

JURISDICTION1. Rios R4 and R2 e o reservatório D2 são federais2. Rios R1 e R3 são estaduais;3. I Se o reservatório D1 foi construído com recursos da união então suas águas são federais

do contrário suas águas pertencerão ao estado onde estiver localizado.

Outorgas de uso

1. Outorgas P2 e P6, são expedidas pelo estado.2. Outorgas P3, P4 and P5, são expedidas pela união.

R1

R2

R3

R4

P1

P2

P3

P4

P5

P6

D1

D2

3. Outorga P1 ié emitida pela união.

Jurisdição das Águas: União versus Estados

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A bacia hidrográfica deve será A bacia hidrográfica deve será a unidade territorial para a a unidade territorial para a

implementação da lei 9.433. implementação da lei 9.433.

Lei 9433 – Política Nacional de Recursos HídricosLei 9433 – Política Nacional de Recursos Hídricos

Princípios BásicosPrincípios Básicos

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Missão da ANAMissão da ANA

usos da água em rios federais

usos da água em rios federais

Uso da água em rios federaisUso da água em rios federais

ARBITRAR Dirimir conflitos entre usuários

Dirimir conflitos entre usuários

AUTORIZAÇÕES

CONTROLARRE

GU

LA

DO

RA

RE

GU

LA

DO

RA

EX

EC

UT

IVA

EX

EC

UT

IVA

Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (SINGRH)

manejo de bacias hidrográficas

manejo de bacias hidrográficas

Lei 9.984/2000 (ANA)

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Art. 39. O comitê de bacia é composto : Art. 39. O comitê de bacia é composto :

1.1.- Governo Federal; - Governo Federal;

2.2.- Governos dos Estados ou do DF (onde se localiza a bacia) - Governos dos Estados ou do DF (onde se localiza a bacia)

3.3.- Administrações municipais (pelo menos uma parte do município - Administrações municipais (pelo menos uma parte do município está dentro da bacia considerada);está dentro da bacia considerada);

4.4.- Usuários da água (provedores, concessionárias, etc) ; - Usuários da água (provedores, concessionárias, etc) ;

5.5.- Sociedade Civil Organizada desde de que demonstre ter atuação - Sociedade Civil Organizada desde de que demonstre ter atuação na bacia considerada; na bacia considerada;

Observação: o número de representantes dos diferentes níveis de governo Observação: o número de representantes dos diferentes níveis de governo não poderá ultrapassar a metade dos assentos desse comitê.não poderá ultrapassar a metade dos assentos desse comitê.

Comitê de Bacia Hidrográfica

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Cobrança

Sistemasde

Informação

Classificação e

Tipificaçãos

Controles

Outorgas

PNRH

Instrumentos de implementação da PNRH

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Gestão das Bacias HidrográficasGestão das Bacias Hidrográficas

Nível Federal(ANA)

Nível Estadual

(Ex: IGAM)

Instrumentos de Gestão (Outorgas,

Controles, Cobranças)

(Acordos de integração)(Acordos de integração)

Nível Municipal

(Ex: SMMA)

Comitê de Bacia( órgão deliberativo)

Agência de bacia( órgão executivo)

Usuários:

- Provedores de serviços de saneamento)

Irrigação - Hidroeletricidade - Navegação - Aquacultura- Pesca- Turismo e lazer - Associações científicas e

profissionais - Universidades- ONG´s- Iniciativa privada- Minerações- Indústrias- Pecuaristas- Agricultores

GOVERNO

Contrato de Gestão

OUTROS

Contrato de Gestão

Acordos de Cooperação

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Comitês de Bacia em Comitês de Bacia em funcionamento funcionamento

(estaduais e federais)(estaduais e federais)

2001 2002 55

1996 1997 60

2002 2003 50

2002 2008 45

2001 2002 60

STATE RIVER BASIN COMMITTEESTATE RIVER BASIN COMMITTEE

2001 2002 55

2003 2004 34

Paraiba River Basin Committee

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Bacia do Rio Paraíba do Sul

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A bacia do rio Paraíba do Sul tem elevados índices de contraminação por mercúrio. A poluição por metais traços (pesados) está frequentemente associada a uma má gestão de resíduos sólidos.

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- Abastecimento de água potável- Esgotamento sanitário- Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos- Drenagem e manejo de águas pluviais urbanas

- Abastecimento de água potável- Esgotamento sanitário- Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos- Drenagem e manejo de águas pluviais urbanas

InterfaceDesenvolvimento urbano e recursos

hídricos.

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Saneamento como Direito Público e Saneamento como Direito Público e SocialSocial

Saneamento básicoSaneamento básicoSaneamento básicoSaneamento básico

Medida de proteção ambiental

Medida de proteção ambiental

Medida de cidadania

Medida de cidadania

Medida de Promoção

à saúde pública

Medida de Promoção

à saúde pública

Medida de Infra-estrutura

urbana

Medida de Infra-estrutura

urbana

As ações de saneamento ambiental se constituem em uma meta social diante de sua essencialidade à vida humana e à proteção ambiental. (BORJA, 2005)

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Lei do Saneamento Lei do Saneamento Básico Básico Lei 11.445/2007Lei 11.445/2007

- Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico;

- Destaca as funções da gestão: planejamento, prestação dos serviços, fiscalização e regulação;

- Define o controle social como garantia da sociedade na formulação de políticas, no planejamento, na regulação e na de avaliação;

- Aponta as responsabilidades do titular e da União na definição da suas políticas e planos de saneamento básico;

- Conceitua o Saneamento Básico:

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Intervenções integradas de saneamento e gestão de recursos hídricos no meio urbano

Plano Nacional de Recursos Hídricos

• Programa V: “Articulação Intersetorial, Insterinstitucional e Intra-institucional da Gestão de Recursos Hídricos”.

• Programa VI: “Usos Múltiplos e Gestão Integrada de Recursos Hídricos” - proteção de mananciais urbanos, apoio à gestão ambiental urbana em áreas de vulnerabilidade ambiental e acompanhamento do Plansab.

Subprograma VI.4:“Promover a atuação coordenada e integrada entre o setor de saneamento e a área de recursos hídricos, especialmente por intermédio dos instrumentos de gestão: planos de bacia, metas de enquadramento, critérios de outorga e de cobrança pelo uso da água, sistemas de informação, sem prejuízo da aplicação de outros mecanismos”.

i. Objetivo: apoiar a estruturação e execução de programas e projetos integrados, em parceria com estados, municípios e ministérios correlatos;

• Programa VII: “Programas Setoriais Voltados aos Recursos Hídricos” (PRODES).

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Brasília, 20 de fevereiro de 2006

Órgãos da União atuando no Setor de Saneamento

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Plano Nacional de Saneamento Básico

PACTO PELO SANEAMENTO BÁSICO Mais Saúde, Qualidade de Vida e Cidadania

Decreto 6.942 de 19/08/2009

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As águas dos rios brasileiros estão entre aquelas com maiores índices de coliformes em todo o mundo.

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Fundamentos

– Art. 23 da CF 88 – Competência comum para implementar programas de saneamento básico

– Lei 11.445/2007 •Desafio da Universalização •Diretrizes e Objetivos da Política Federal de Saneamento Básico

– Resolução Recomendada 62 de 04/12/2008•Pacto pelo Saneamento Básico

– Decreto 6.942 de 19/08/2009•Biênio Brasileiro do Saneamento Básico•GTI para coordenar a Elaboração do Plano

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PLANSAB

Eixo central da ação do Governo Federal no cumprimento das ‘Diretrizes’ da Lei de Saneamento Básico

Premissas (art. 5º Dec. 6.942/2009)I - universalização do saneamento básico;II - integração de políticas;III - cooperação federativa;IV - melhoria da gestão dos serviços de

saneamento; eV - controle social.

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Dec. 6.942/2009, art. 48 - Diretrizes:

Eqüidade social e territorial; Desenvolvimento sustentável; Planejamento por indicadores epidemiológicos e de desenvolvimento social; Qualidade de vida: Saúde e Ambiente; Desenvolvimento urbano e regional; Atendimento da população rural dispersa; Adoção de tecnologias apropriadas; Elegibilidade por fatores de renda e cobertura, urbanização, concentração

populacional, disponibilidade hídrica, riscos sanitários, epidemiológicos e ambientais;

Bacia hidrográfica como unidade de referência; Estímulo mecanismos de cooperação federativa. Políticas de desenvolvimento urbano e regional, habitação, combate a pobreza,

proteção ambiental, promoção da saúde e outras devem considerar a necessária articulação com o saneamento básico.

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Dec. 6.942/2009 , art. 49 - Objetivos:

Contribuir para a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social;

Priorizar áreas ocupadas por populações de baixa renda; Atender povos indígenas, populações tradicionais, populações rurais e

núcleos urbanos isolados; Assegurar o maior retorno social na aplicação dos recursos; Incentivar mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização; Promover alternativas de gestão: cooperação federativa; Promover o desenvolvimento institucional; Fomentar desenvolvimento científico e adoção de tecnologias

apropriadas; Minimizar os impactos ambientais.

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Os agroecossistemas convencionais causam um enorme aumento no aporte externo de fósforo nos

ecossistemas aquáticos.

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Biotecnologias para a recuperação de rios, lagos e reservatórios degradados.

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