cônegos regulares, são domingos e são francisco

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Spiritual


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Trabalho apresentado na disciplina de Teologia da Espiritualidade.

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Page 1: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

Teologia da Espiritualidade

Cônegos Regulares de São Vitor

São Domingos

São Francisco de Assis

Professor: Pe. Luciano dos Santos

Acadêmico: Paulo Henrique de Oliveira

Page 2: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

Cônegos Regulares

• Sacerdotes que viviam vida comum, na prática dos votos

• Metodologia eficaz para garantir uma santificação sacerdotal ao

próprios membros

• Mantinham uma vida religiosa com a atividade de clero secular

• Entre todos as comunidades deste modelo, destaca-se a de São Vitor

Page 3: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

Hugo de São Vitor

• Itinerário da alma até Deus

• Supera Dionísio, o Areopagita, em sua mística

• Por meio da ciência humana e divina, eleva a alma humana à

dimensão da sabedoria última.

• Consegue sintetizar motivos platônicos e agostinianos

• Obra sublime do homem é a de restabelecer a imagem de Deus na

alma;

• Autoconhecimento não apenas psicológico mas capacidade de

mudança interior;

• Alma deve percorrer a trajetória de sua ascensão à contemplação.

Page 4: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

Hugo de São Vitor

• Sua doutrina de contemplação está ligada à fé a à ciência.

• Chega-se à contemplação mediante a ação conjunta do amor e do

conhecimento, na qual se insere também o Espírito Santo.

• Contemplação também como especulativa e afetiva, pela qual o

amor é concomitantemente meio e fim do conhecimento.

Page 5: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

Ricardo de São Vitor

• Discípulo de Hugo

• Temática espiritual centrada na contemplação e no amor

• O homem herdou na própria alma, a imagem e a semelhança de Deus.

• Pelo pecado o homem está enfermo, ferido e ignorante.

• Objeto e protagonista de inextinguíveis duelos interiores, a alma deve

atualmente sair da dissemelhança com o divino.

Page 6: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Domingos

• Heresia dos Cátaros difundia-se nos inícios do século XIII

• Honório III encarregou os cistercienses de pregar contra a heresia

• Diante da insuficiência dos pregadores temporários São Domingos

institui pregadores permanentes

• Nasce a Ordem dos Pregadores de São Domingos com a finalidade de,

não somente santificar os membros, mas a de salvar as almas

mediante a pregação da verdadeira fé

• Honório III aprova a ordem em 1226

• Prioridade era a pregação e o estudo – dispensa de compromissos

ordinários

• Conservavam escrupulosamente os elementos da vida contemplativa

monacal e acrescenta a atividade sua específica, a pregação.

Page 7: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Domingos

• Santo Tomas a ordem mais perfeita – contemplativos em voz alta.

• Sua espiritualidade pode ser definida como intelectualidade

contemplante

• Teologia tem lugar especial

• Segunda peculiaridade da espiritualidade dominicana:

vida militante, apostólica, batalhadora.

• Recitação das Horas breve e sucinta para não prejudicar os estudos.

• Espiritualidade dominicana: tríplice subdivisão:

• Devoção ao ofício - Meditação - Orações Secretas

• Devem ser homens quem rezam antes que homens que falam

Page 8: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Francisco de Assis

• Aos 26 anos abandona tudo e passa a viver a pobreza emitindo os

votos de pobreza, castidade e obediência pelo resto de sua vida.

• Juntam-se alguns companheiros que irmão pregar mais com a própria

vida do que com palavras.

• Sua conversão se dá na abandonada Igreja de São Damião, onde ouve

uma voz vinda do crucifixo que lhe diz: “Vai, Francisco, renova a

minha casa, porque, como vês, cai em ruínas”.

Page 9: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Francisco de Assis

• Confrontando Francisco e Domingos, este aparece menos

intelectualista em sua espiritualidade.

• Dimensão afetiva predomina sobre a cognitiva.

• Contemplação própria dos pobres e não a dos teólogos.

• Dimensão doutrinal recuperada a partir da entrada de clérigos e

doutores, dentre os quais Santo Antônio de Pádua.

• Assim a obra franciscana se aproxima da dominicana.

• A ordem Francisca foi reconhecida e aprovada por Inocêncio III,

Honório III e Gregório IX.

Page 10: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Francisco de Assis

• O franciscanismo se distingue de outros movimentos de pobreza da

época sobretudo na humildade e obediência à autoridade da Igreja.

• Fidelidade à Igreja constituída.

• Respeito aos sacerdotes como “seus senhores”, mesmo se o

perseguissem.

• Não quis ser sacerdote, permanecendo diácono – abre possibilidades

para a presença do laicato na ação da Igreja.

• Nova visão da vida ascética: alegre superação de si mesmo.

• Nova visão dos cosmo e das criaturas, que são filhas de Deus

sustentadas pela Providência, que é poder e misericórdia de Deus.

• Toda a vida de Francisco foi uma prece perene e uma experiência de

Deus intensa e original.

Page 11: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Francisco de Assis

• Cristocentrismo pelo crivo dos mistérios mais humildes da vida de

Cristo e fraternidade universal.

• Em seu itinerário para Deus descobre-se uma progressiva

transfiguração mediante o desapego e a penitência

• Surgem posteriormente as Clarissas, fundada por Santa Clara

• As Damas pobres de São Damião

• Foi a segunda instituição franciscana de caráter eminentemente

contemplativo

• Clara exerceu forte influência na escolha da pregação apostólica “dos

vícios e das virtudes, do sofrimento e da glória”.

Page 12: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Francisco de Assis

• Em seguida surge a Ordem Terceira

• Oferecia um tipo de oração, caridade e penitência que ia de encontro

às aspirações de perfeição e de retorno ao Evangelho para quem não

queria ou não podia abandonar o mundo.

• O impulso missionário trazido por São Francisco levou seus filhos

para além do continente europeu, até às terras mais longínquas do

mundo.

Page 13: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Domingos e São Francisco

• São Domingos

- Etnia Espanhola

- Sacerdote, Cônego, culto, fâmulo de um bispo, boas relações com a

hierarquia

- Teólogo da verdade, levar os hereges à verdade de Cristo.

- Forma seus discípulos com sólida preparação cultural, desenvolvendo

uma atitude de argumentação racional para fundamentar a pregação.

Page 14: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Domingos e São Francisco

• São Francisco

- Italiano da Umbria

- Leigo com íntegra liberdade interior.

- Independência fruto da inspiração evangélica e liberdade.

- Deseja chegar ao coração e convence-lo do testemunho da vida

virtuosa.

- Prepara seus discípulos exigindo a imitação da mansidão e

humildade de Jesus Cristo para com todas as criaturas.

Page 15: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Tomás – Doutor Angélico

• Contribui para o tema da espiritualidade não apenas com a ordem e

a precisão, mas também com um plano orgânico.

• Exige que se pratique as virtudes morais como premissa

indispensável à vida contemplativa.

• Apresenta quatro graus da contemplação:

1 – Prática das virtudes;

2 – Atos preparatórios (oração e leitura)

3 – Obras divinas levam ao conhecimento do Senhor

4 – Contemplação das verdades divinas em si mesmas.

• Apresenta clara distinção entre fé e ciência, sendo que somente a fé

tem como objeto a verdade divina e revelada (mediante a fé).

Page 16: Cônegos regulares, São Domingos e São Francisco

São Boaventura – Doutor Seráfico

• Teologia Mística não é apenas ciência, mas também contemplação

• Aponta para a centralidade do mistério de Cristo

• A assimilação ao Pai passa pela própria associação à paixão de Cristo

crucificado

• Na trilogia: Deus, Cristo, homem, o termo médio é Cristo.

• Na vida do cristão três termos: nascer, morrer e renascer: morrer é o

mais difícil mas não existe outra via a ser percorrida.

• Acentua diferença entre Teologia Especulativa e Teologia Mística

• Mística: objeto tríplice purificativa, iluminativa e perfectiva pela

qual a alma, ao final de seu itinerário funde-se com Deus.