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Informativo da Faculdade Ideal • www.faculdadeideal.com.br Três dos teatros públicos de Belém – o Waldemar Henrique, Margarida Schivasappa e Gasô- metro – estão em reforma. O primeiro, desde o ano passado. Segundo o Governo do Estado, devem ser entregues revitalizados ainda em 2012. Mas nem por isso os artistas paraenses se recolheram ou continuam brigando pela democratização de pautas em teatros oficiais. Agora, eles contam com os espaços independentes para dar vida à arte que produzem. Isso quando não arregaçam as mangas para erguer o próprio palco. Páginas∆4∆e∆5 A ARTE EM BELÉM SE REINVENTA... JUL 2012

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Informativo da Revista da Faculdade ideal

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Page 1: Conecte! (Julho)

Informativo da Faculdade Ideal • www.faculdadeideal.com.br

Três dos teatros públicos de Belém – o Waldemar Henrique, Margarida Schivasappa e Gasô-metro – estão em reforma. O primeiro, desde o ano passado. Segundo o Governo do Estado, devem ser entregues revitalizados ainda em 2012. Mas nem por isso os artistas paraenses se recolheram ou continuam brigando pela democratização de pautas em teatros oficiais. Agora, eles contam com os espaços independentes para dar vida à arte que produzem. Isso quando não arregaçam as mangas para erguer o próprio palco. ∆∆ Páginas∆4∆e∆5

A Arte em Belém se

reinventA...

JUl

2012

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De instrumento de propa-ganda soviética a objeto cul-tuado pelos amantes da foto-grafia: essa é, basicamente, a trajetória das câmeras lomo. Sem a tecnologia do flash, elas utilizam a luz natural para pro-duzir imagens ricas em cores e efeitos, graças às lentes de plástico que, em plena era digi-tal, intensificam a aura hype criada em torno da prática. O nome disso é lomografia: prega o desapego às técnicas fotográ-ficas e uma sensibilidade mais aflorada para o cotidiano. E já virou até verbo.

Lomografar, para a fotó-grafa e artista visual Luiza Cavalcante, representa uma releitura atenta daquilo que, no dia a dia, parece não pas-sar de banalidade. “A lomo-grafia é mais uma forma de se apropriar das ideias coti-dianas. Basta a criatividade”, afirma. Ela adquiriu as primei-ras câmeras lomo em 2009, no Mercado Livre. “Foram três de uma só vez”.

Hoje, Luiza tem seis, capa-zes de fazer registros nos ambientes mais diversifica-dos. Aquela expectativa para saber como ficou a foto é outra característica da lomo-grafia que encanta a fotógrafa. “Eu gosto de me surpreender

Produção:

Distribuição/comercialização

• Informativo da Faculdade Ideal | @faculdadeideal | FaculdadeIdeal • Diretor geral: Profo João Messias dos S. Filho • vice-diretor: Profo Antonio Carlos T. de Moraes • Diretor financeiro: Profo Manoel Leite Carneiro • Diretor executivo: Nelson Beckman Nery • Diretora acadêmica: Profa Melissa Moraes • Diretor de marketing: Manoel Leite Junior • Gerente de marketing: Helder dos Anjos • Assessora de imprensa: Yorranna Oliveira Travessa Tupinambás, 461 • Batista Campos - Belém-PA. CEP 66.033-815 • (91) 3323-6000

Ajude a fazer o Conecte!. Mande sugestões, opiniões e dicas para [email protected]* Os conteúdos das seções “Eu indico” e “Opinião” são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da instituição.

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Gotazkaen∆Estúdio∆(www.gotazkaen.com)Rua∆Ó∆de∆Almeida,∆755.∆(91)∆3347-6632PARA∆SABER∆MAISwww.lomography.com.br

com o resultado, por isso não aprecio câmeras digitais”, destaca.Sócia do Gotazkaen Estúdio, responsável pela venda de mui-

tas câmeras lomo em Belém, Diana Figueroa vê, no revival da lomografia, uma reflexão sobre a foto. “O fato de você ter 36 poses, em vez de dois giga de memória, faz toda a diferença na hora do click. Faz as pessoas pensarem sobre a imagem a ser retratada”, explica. Como num paradoxo, Diana percebe na lomografia um exercício de criação e de desconstrução fotográ-fica. “É um misto de paixão e de curiosidade”.

Diana e Luiza: duas apaixonadas pela lomografia

Luiza

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e

Lomografia, paixão ou técnica?

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eu indico

expressas trilhas sonorasCom Elvis Presley, no final dos anos 50, a indústria do entretenimento descobriu que atrelar músicas aosfilmes poderia atrair um público maior para as salas de cinema. Aí começa a narrativa do livro Almanaque da Música Pop no Cinema (Editora Lua de Papel, 216 páginas). A obra conta desde o investimento no cinema feito pelo rei do rock até os dias de hoje, quando o casamento entre filme e música parece estar em crise. A obra é do escritor Rodrigo Rodrigues, também vocalista da banda Soundtra-ckers, que desde 2008 reproduz, nos palcos, as canções mais marcantes da sétima arte.

Belo monte Os danos sociais e ambientais provocados pela

Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Rio Xingu, podem ser maiores do que os impac-tos divulgados pela Norte Energia (Nesa), adminis-tradora da construção e da operação da UHE. Após duvidar dos dados divulgados pela Nesa, o Minis-tério Público Federal do Pará encomendou ao Ins-tituto de Tecnologia (Itec), da Universidade Federal do Pará (UFPA), novos estudos. E a desconfiança parece justificar-se: os professores do Itec cons-tataram que a criação do lago artificial da usina vai afetar cerca de 25,4 mil moradores de Altamira - nove mil a mais do que os 16,4 mil informados pela Nesa. Também segundo os estudos da UFPA, o lago deve atingir a área urbana de Altamira num ponto 90 centímetros mais alto que o divulgado pela Norte Energia.

Treme, de Gaby Amarantos. O disco é surpreendente até para nós paraenses. As músicas já batidas por aqui (“Beba doida” e “Faz o T”) ganharam frescor com arranjos geniais englobando várias vertentes da nossa música. É lambada, é guitarrada, é tecnobrega, tudo junto e lindamente misturado.

Danniel∆Lima,∆cantor∆|∆@danniellima

Programação independenteA∆Conecte!∆tem∆uma∆novidade∆para∆você.∆A∆par-tir∆desta∆edição,∆a∆última∆página∆do∆informativo∆trará∆ dicas∆ culturais∆ de∆ espaços∆ independentes∆de∆Belém,∆como∆o∆Cine∆Líbero∆Luxardo,∆o∆Teatro∆Cláudio∆Barradas∆e∆muitos∆outros.∆Nosso∆objetivo∆é∆oferecer∆uma∆programação∆diferenciada,∆além∆de∆dar∆uma∆mãozinha∆à∆divulgação∆da∆cena∆inde-pendente∆no∆Pará.∆Curtiu?∆Se∆tiver∆alguma∆dica,∆manda∆pra∆gente:∆[email protected]

Agenda Cultural

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eu indico Perfect∆Sense∆(Sentidos do Amor). Uma misteriosa “pan-demia” que afeta os sentidos se espalha, e acompanha-mos esse acontecimento pelo ponto de vista de uma epidemiologista e um chefe de cozinha. O filme exalta os sentidos e as sensações por meio de uma aborda-gem poética, reflexiva e perturbadora, que me conquistou.

Pedro∆Tobias,∆vencedor∆do∆edital∆Ideal∆de∆curta-metragem

“Se mandar calar, mais eu falo”, cos-tumava cantar Gonzaguinha na música

“Recado”. É de onde a cantora paraense Rosa Corrêa tirou o nome do show “Vá tratar de viver”, em temporada em Belém. Um tributo ao compositor carioca, a apresentação estreou em março deste ano no Sesc Boulevard, um dos vários espaços que têm abrigado a arte paraense quando grande parte dos teatros tra-dicionais está de portas fechadas. “Sem esses teatros, deixam de acontecer os editais para pauta gratuita, como os projetos ‘Uma Quarta de Música’, do Margarida Schivasappa, e ‘Boca

... nA AusênCiA De PAlCOs OfiCiAis

Para Anibal, o teatro não depende do espaço

Matéria de capa

da Noite’, do Waldemar Henrique”, diz Rosa. A escassez de palcos públicos não calou os

artistas. Motivados também pela dificuldade de acesso às pautas, inclusive financeiramente, eles recorrem, cada vez mais, aos espaços inde-pendentes. Quando não, criam o próprio palco, como é o caso do Grupo In Bust Teatro com Bonecos, que ergueu o Anfiteatro dos Tajás, no quintal do Casarão do Boneco.

Situado na Avenida 16 de novembro, o his-tórico casarão ganhou aquele nome após ser adquirido, em 2006, para dar vazão à produção cultural do InBust, como o Programa Catalen-

Rosa destaca a importância dos palcos independentes

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Fábio aposta na criatividade para adaptar os espetáculos aos espaços Ézia vê nos anfiteatros uma opção para os artistas locais

eu indico Cinema∆Transcendental, álbum de Caetano Veloso, de 1979. Há mais de 30 anos, Caetano gravou um dos dis-cos mais corretos e deliciosos de sua carreira. Vale muito a pena ouvir!

Juliana∆Sinimbú,∆cantora

das. “O teatro não depende de espaço, pois vai buscar o público”, justifica Anibal Pacha, um dos “imbusteiros”.

O Casarão do Boneco integra esse movimento de independência da arte local. E a aproximação dos outros grupos foi inevitável. Hoje, o Anfiteatro dos Tajás recebe outras peças pelo valor simbólico de R$ 100 por apresentação.

Anibal também é professor da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA), onde nasceu o Grupo Varisteiros de Teatro, que recorreu ao recanto dos bonecos para encenar a terceira temporada do espetáculo “No Trono”. “Usamos a criatividade para readaptar a cenografia e a própria drama-turgia do espetáculo a um anfiteatro ao ar livre”, conta Fábio Limah, ator e um dos produtores. “O ‘No Trono’ surgiu dentro do Curso de Formação em Ator da ETDUFPA como um espetáculo de bolso, adaptável a qualquer espaço”, acrescenta.

DemOCrAtizAçãO DA Arte

Algumas praças de Belém dispõem de anfi-teatros semelhantes, espacialmente, ao Anfite-atro dos Tajás. Eles poderiam representar mais opções para os artistas paraenses, se fossem

Na∆página∆8∆você∆confere∆sugestões∆de∆apresentações∆durante∆o∆mês∆de∆julho.∆Agende-se!

Rosa destaca a importância dos palcos independentes

dotados de infraestrutura. “Seriam, sim, uma alterna-tiva em relação aos palcos oficiais, cujas pautas os gru-pos locais nem sempre podem pagar”, explica Ézia Neves, pro-fessora da ETDUFPA. Desde 2008, ela empreende a pesquisa “Os Anfiteatros Existentes nos Espaços Livres Públicos da Cidade de Belém do Pará e sua Utilização Cênica”.

Durante o estudo, Ézia levantou dezoito praças – como a da República e a Eneida de Moraes – com anfiteatros ou coretos, os quais também podem ser utiliza-dos como espaços cênicos. As praças do Carmo e Eneida de Moraes são exemplo disso.No entanto, apenas a da República é utilizada cenicamente vez ou outra, segundo Ézia. “A importância desses espaços se associa à democratização da arte”, completa. Arte que, para Anibal Pacha, é coletiva por essência. “E a mais inteira, pois une a cena, as artes plásticas e a música à essência do ser humano.”

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agende-sefique ligado

“Invista urgentemente numa pós-graduação”. Esta é a dica do professor Pablo Bahia, coordenador de Pós-graduação da Faculdade Ideal (Faci), para os recém-formados indecisos entre a pós e o mercado de trabalho. Segundo Pablo, há muito tempo a pós-graduação deixou de ser sinônimo de magistério para representar oportunidade de qualificação. Não só acadêmica, mas tam-bém profissional.

“Optar apenas pelo mer-cado de trabalho deixa a pes-soa restrita a cargos e salários que podem estar abaixo do potencial dela”, afirma o pro-fessor. Estudar e trabalhar, neste caso, não são mais caminhos díspares: o profissional deve enveredar por ambos. “Sem uma pós, o aluno tem dificul-dades de ingressar no mercado”, destaca. Para ele, a pós-graduação agrega valor ao currículo e facilita, inclusive, uma ascen-são profissional.

E não adianta alegar a necessidade de prática profissional para se dedi-car apenas ao mercado. De acordo com Pablo, os estágios estão aí justa-

O que vem primeiro: pós-graduação ou prática profissional?

LínguA e LiterAturAQuem∆quiser∆apresentar∆trabalho∆no∆I∆Encontro∆Nacional∆de∆Ensino∆de∆Língua∆e∆Literatura,∆a∆ser∆realizado∆na∆UFPA∆de∆Marabá,∆entre∆1°∆e∆3∆de∆outubro,∆tem∆até∆31∆de∆julho∆pra∆inscrevê-lo.∆Mais∆informações∆no∆www.enaciell.com.br.∆

ConCursoO∆Ministério∆da∆Ciência,∆Tecnologia∆e∆Inovação∆disponibilizou∆510∆vagas∆para∆os∆níveis∆médio∆e∆superior∆em∆diversas∆cidades∆brasileiras.∆As∆inscrições∆vão∆até∆16∆de∆julho.∆Edital∆e∆outras∆informações∆no∆cespe.unb.br/concursos/MCTI_12/.∆

nAturA MusiCALPessoas∆físicas∆e∆jurí-dicas∆podem∆inscrever∆projetos∆musicais∆no∆Edital∆Nacional∆2012∆Natura∆Musical∆até∆o∆dia∆15∆de∆julho.∆Informações∆sobre∆a∆seleção∆e∆edital∆no∆naturamusical.com.br∆

FotogrAFiA O∆I∆Concurso∆Nacional∆de∆Fotografia∆de∆Minas∆Gerais∆vai∆conceder∆20∆mil∆reais∆em∆prêmios∆às∆fotos∆das∆cidades∆histó-ricas∆do∆estado∆inscritas∆até∆30∆de∆agosto∆na∆seleção.∆Mais∆detalhes∆em∆fotografiademinasge-rais.com.br.∆

mente para isso. “As empre-sas hoje exigem pelo menos a especialização, somada à experiência profissional, o que se consegue com estágios durante a graduação”, argu-menta. A prática é sempre válida, reitera o coordenador, mas nunca vai substituir a qualificação e o aprimora-mento acadêmico.

Prova disso é o investi-mento de muitas empresas na pós-graduação dos funcioná-rios. Segundo Pablo, não são poucas as organizações que compreendem a necessidade de qualificação. “A maioria dos alunos da Faci ingressou no mercado já cursando a pós, pois recebemos muitas requi-

sições de empresas para entrevistas e seleções de profissionais”, finaliza.

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opinião

O feminismo é uma das verten-tes dos movimentos sociais, cujo programa de reivindicações pelos direitos das mulheres como direi-tos humanos tem base filosófica e política. Por meio de ação cole-tiva, o feminismo quer provocar as mudanças necessárias, em parte ou no todo, nas instituições sociais que abrigam regras patriarcais, com vistas à criação de uma nova ordem social pelo olhar das mulheres.

Constituído enquanto movi-mento, o feminismo gera objeti-vos sujeitos a alguma variação, de acordo com fatores como classe, etnia, geração e opção sexual. Com isso, indica que há feminismos (no plural) desde a variação do conceito liberação, ampliando-se essa noção para tratar do respeito à diferença das mulheres e da busca de novos valores para que ocorra a transfor-mação social.

O feminismo dos anos sessenta integra-se aos demais movimentos contestatórios do período e, nesse avanço, resignifica o entendimento da política e do poder em defesa dos interesses de gênero das mulheres, questionando os siste-mas culturais e políticos constru-ídos e procurando explorar a não existência de esferas de decisões hierarquizadas.

Desse olhar, vê-se hoje a Mar-cha das Vadias ou das Vagabundas (em inglês, slutwalk) tornar-se um

movimento internacional de pro-testo contra a versão recorrente de que as mulheres são vítimas de estupro devido ao modo de se vestir. A formação exacerbada da hierarquia masculina na sociedade define comportamentos para as mulheres e exige que elas mante-nham uma postura a partir dessas normas sociais. Caso tais regras não sejam aceitas, há efeitos de acusação e de controle contra as que dissentirem do modelo da “boa mulher”.

Nesse caso, inscrevem-se pre-conceitos e discriminações contra as “moças más”, aquelas que se libertam das amarras tradicionais, participam da política, vestem-se como bem entendem, adentram profissões ditas “masculinas” e constroem um modo de ser mais flexível e livre de proibições e de supostas “ilegalidades”.

A Marcha, explorando um visual colorido e modos públicos de dissentir das imagens negati-vas que a sociedade dissemina, é uma nova fase do feminismo. Esse movimento, hoje, cerra radical-mente fileiras contra as violências doméstica e sexual e o bullying profissional, e propõe a inserção das mulheres nos espaços onde elas estão em desvantagem, mos-trando ao mundo que os direitos humanos são iguais. E que devem ser respeitados.

Luzia∆Álvares,∆coordenadora∆do∆Grupo∆de∆Estudose∆PesquisaEneida∆de∆Moraes,∆da∆UFPA

O feminismo e a

marcha das vadias

A∆Marcha∆das∆Vadiassurgiu∆em∆decorrênciado∆fato∆ocorrido∆emjaneiro∆de∆2011,∆naUniversidade∆deToronto,∆com∆aocorrência∆de∆diversoscasos∆de∆abuso∆sexuale∆a∆versão∆de∆um∆policialde∆que∆“as∆mulheresevitassem∆se∆vestircomo∆vadias∆para∆nãoserem∆vítimas∆desseabuso”.∆O∆protestovai∆além∆de∆demonstrarque∆as∆mulheres∆podemusar∆as∆roupas∆quequiserem,∆mas∆denunciara∆cultura∆machistaresponsável∆peloacentuado∆númerode∆estupros∆no∆mundo.

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Agenda Cultural

Festival Cultura de Verão:Apresentação de diversos espe-táculos entre os dias 10 e 25 de julho, no Teatro Cuíra (Travessa Primeiro de Março, 524, Campina), sempre às 19h. Confira a progra-mação ao lado.

Cine∆CCBEU∆(Travessa Padre Eutíquio, no1309)“Fogo∆Contra∆Fogo”, de Michael Mann.Dia 19/07, às 18h30. Entrada franca. Com comentários de Aerton Martins e Cauby Monteiro, da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC).

Cine∆Líbero∆Luxardo∆

(Av. Gentil Bittencourt, n°650.

Prédio do Centur)

“Tomboy”, de Céline Sciamma.

De 04 a 07/07, às 19h; dia 08/07, às

17h e 19h; de 11 a 13/07, às 19h; e

14 a 15/07, às 17h e 19h.

Ingressos: R$ 5,00 (meia para estu-

dantes). Às quartas-feiras, entrada

franca para estudantes.

Sesc∆Boulevard (Av. Boulevard Castilho França no522/523)“Catalendas”. Espetáculo do Grupo In Bust Teatro com Bonecos. Dia 08/07, às 11h. Entrada franca.

Teatro∆Cláudio∆Barradas (Rua Jerônimo Pimentel, no546, esquina com Dom Romualdo de Seixas)“Horizonte∆ de∆ Aço”. Espetáculo do Grupo de Teatro Universitário da Escola de Teatro e Dança da UFPA. De 23 a 26 de julho, sempre às 20h. Ingressos: R$ 20 (meia para estudantes).

Dia espetáculo Companhia10/07* Catalendas In Bust11/07* As Gatosas Cuíra 17/07 Aldeotas Gruta18/07 Batista Companhia Teatral Nós Outros24/07 La Fábula Cia Madalenas25/072 Pro Ensaio Geral BAI - Bando de Atores Independentes

*Nos dias 10 e 11, entre 18h e 19h, entram em cena os miniespetáculos dos Criadores de Caixas.