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#6 GIOVANA FEHLAUER DANIEL FERNANDO FISCHER FENASOJA MACHHOUR HAMOUI NO LÍBANO A POSSIBILIDADE DE UMA NOVA FAMÍLIA •O Lado da História •Jovem, Cara e Coragem •Informe Especial •Tag de Viagem •Ponto Alternativo #24 # 34 # 38 #14

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Nesta edição trouxemos uma abordagem sobre adoção e famílias que convivem com esta realidade. Para completar a arte incrível de Ezekiel Moura.

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#6 GIOVANAFEHLAUER

DANIEL FERNANDO FISCHER FENASOJA MACHHOUR HAMOUI

NO LÍBANO

A POSSIBILIDADEDE UMA NOVA FAMÍLIA

•O Lado da História

•Jovem, Cara e Coragem

•Informe Especial •Tag de Viagem

•Ponto Alternativo

#24 # 34 # 38

#14

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Giovana FehlauerEla é a nossa entrevistada do mês, umamulher guerreira, que desde muito cedo

soube que a vida não seria fácil, mas comdeterminação e muito trabalho conseguiu

se realização pessoal e profissional.

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Natural de São Luiz Gonzaga, Giovana é filha de Erica e Milton e, aos 4 anos de idade, enfrentou

a separação dos pais. Viveu sua infância ao lado da mãe e dos irmãos, Jean Carlo e Carine. Ainda adoles-cente e destemida, abriu seu próprio negócio, mas a paixão pelos estudos e o desejo de cursar direito a fez sair de casa, aos 19 anos, para aprimorar sua vida.

Casada com Carlos, seu companheiro há 21 anos e que também é pai de seus dois filhos, GIULIA de 8 anos e ARTHUR de 5 anos de idade, Giovana se divide entre a família e a carreira, sem deixar de lado os cuidados pessoais, as reuniões com as amigas e os estudos.

Advogada, especialista em Direito de Famílias e Su-cessões desempenha sua atividade profissional com dedicação e responsabilidade e ainda reserva tempo para o voluntariado.

Observei nos olhos da Giovana a paixão e garra que a transformaram em uma mulher de 41 anos, capaz de se comover com pequenos presentes da vida e po-sicionar-se como uma profissional ímpar. Ela afirma que a maturidade foi essencial para compreender e administrar o tempo entre suas paixões: família e trabalho.

A determinação de Giovana revela o empenho de mulheres que desbravam o mundo, com sensibilida-de e competência.

1 – Como foi sua infância?

Tive uma infância tranquila, com as dificuldades comuns a todos que não possuem condição financei-ra privilegiada, mas nunca nos faltou nada. Desde pequena sempre fui muito responsável, ajudava minha mãe nas tarefas de casa e cuidava do meu ir-

mão. Minha mãe sempre foi batalhadora, não mediu esforços para dar o melhor para a família. Aprende-mos a dar valor a tudo que conquistamos.

2 – Você iniciou sua carreira profissional com que idade?

Aos 13 anos comecei a trabalhar como manicure. Com 15 anos já era proprietária de um salão de bele-za, que começou na garagem da minha casa.

3 – Como foi o apoio dos teus pais em relação a esta independência?

Minha mãe sempre me apoiou, em tudo, mesmo que muitas vezes contrariando seu desejo pessoal. Na época em que abri o salão, ela conseguiu apoio da Prefeitura (em Crissiumal) que viabilizou a compra dos equipamentos e o pagamento foi através de prestação de serviços: cortei cabelo das crianças que frequentavam as escolas públicas da cidade até que a dívida estivesse quitada, uma experiência fascinante.

4 – De que maneira aconteceu essa escolha pelo curso de Direito?

Sempre fui muito estudiosa e a formação em curso superior era meu grande sonho. Em 1992 foi instala-do o Curso de Direito aqui em Santa Rosa e não tive dúvidas, mudei para cá, “com a cara e a coragem”.

5 – Enquanto cursava direito você continuava trabalhando?

Sim, continuei trabalhando, mas no terceiro se-mestre da faculdade iniciei os estágios. Fiquei alguns meses no Juizado Especial Cível, depois trabalhei com Promotores de Justiça e mais tarde com Juízes. Exerci também a função de Conciliadora no Juizado Especial Cível, por 3 anos. Concluí o curso, vendi o sa-lão e fui morar em Porto Alegre, onde cursei a Escola Superior da Magistratura.

6 – O que a fez retornar ao interior?

Morei 5 anos sozinha em Porto Alegre. Um tempo de muito aprendizado e inúmeros desafios. O desejo de viver perto da minha família de origem e formar a minha própria família me fez voltar a Santa Rosa, onde também queria exercer a minha profissão.

7 – A sua decisão pela área do direito que traba-lha especificamente com as famílias, começou de que forma?

A especialização em determinada área do direito é fundamental para uma prestação de serviços de excelência. Os conflitos familiares estão sempre envoltos a sentimentos: mágoas, frustrações, raiva, angústia, medo, insegurança. Trabalhar com essas realidades, buscando concretizar o direito daqueles que depositam confiança no meu trabalho é o que motivou a escolha e me impulsiona a continuar.

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8 – Qual a maior importância de trabalhar com este segmento?

Cada vez mais se exige dos profissionais que atuam nesta área que tenham o compromisso de buscar a melhor forma de resolução dos conflitos, e isto envolve dedicação, sensibilidade e conhecimento técnico. O assessoramento jurídico preventivo para as questões familiares ainda não é comum, mas, se utilizado, pode representar a minimização de problemas futuros. São exemplos: os pactos antenup-ciais, os contratos de união estável, o planejamento sucessório e os testamentos. As disputas judiciais costumam ser prolongadas, desgastantes e onerosas, mas por vezes necessárias. Nestes casos, o empenho é ainda maior.

9 – Como você se mantém atualizada?

Sou associada ao IBDFAM (Instituto Brasileiro de Di-reito de Família) e presido o Núcleo de Santa Rosa há mais de 4 anos. O IBDFAM promove inúmeros even-tos durante o ano, todos com o objetivo de discutir o Direito de Família e Sucessões. Participo em média de quatro eventos por ano e mantenho o hábito de iniciar o dia lendo as notícias veiculadas nos boletins informativos, além de estar sempre atenta a juris-prudência, que são decisões proferidas nos tribunais

e que orientam nossa atuação pois, não raras vezes, as leis estão defasadas.

10 – Você faz palestras. Qual o objetivo?

Durante todo o ano passado, implementamos o projeto “IBDFAM/RS NA ESCOLA”, que teve como objetivo levar conhecimento aos pais, professores e alunos das escolas estaduais, municipais e particu-lares de Santa Rosa sobre temas ligados ao Direito de Família. Um trabalho voluntário realizado pelos associados do Núcleo, profissionais do Direito, Psico-logia e Serviço Social. A partir disso, fui convidada a palestrar em inúmeros eventos.

11 – Além de advogada da família você também é mãe. Como vê a maternidade?

Ser mãe é “padecer no paraíso”, definitivamente. Vivi intensamente minhas gestações, curto meus filhos muito, em cada fase, acompanho eles em tudo, sem abrir mão de meus desejos pessoais. Falo para eles que adoro meu trabalho, adoro cuidar de mim, adoro minhas amigas, adoro ficar sozinha com meu marido, adoro viajar, que nem sempre estou bem, que preciso de um tempo para mim, que às vezes canso e adoro saber que, apesar disto tudo, eles tam-bém me adoram... Enfim, não sou uma mãe perfeita, sou uma mãe verdadeira!

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Cinema fora do armárioDevido a data do dia 17 de maio, esta edição

da Claquette fala sobre filmes gays feitos por diretores gays brasileiros. Pra quem não sabe, esse dia é uma data simbólica para a comuni-dade LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Tra-vestis, Transexuais e Transgêneros. Foi no dia 17 de maio de 1990 que a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da Clas-sificação Internacional de Doenças, e assim, a data ficou conhecida como Dia Internacional da Luta contra Homofobia. Anteriormente, no Brasil, em 1984, a Associação Brasileira de Psi-quiatria considerou a homossexualidade algo não prejudicial à sociedade. Em 1985, o Conse-lho Federal de Psicologia deixou de considerar a homossexualidade um desvio sexual, e, em 1999, passou a não permitir que seus profis-sionais oferecessem tratamento a LGBTs.

Ao ler e escrever sobre tais datas não dei-xo de pensar o quão horrível foi ter um dia considerado a homosse-xualidade uma doença, ainda mais quando tal mudança de pensamento tem ape-nas pouco mais de duas décadas. E, ao mesmo tempo, eu reconheço que tais mudanças e refor-mulações foram necessá-rias para firmar os afetos das pessoas do mesmo sexo como uma experi-ência comum, natural e normal na história da hu-manidade. Para a própria Teoria Queer, como nos diz Denilson Lopes, foi funda-mental num primeiro mo-mento o esforço de recupe-ração da homossexualidade na história como uma voz esquecida, como um tabu triplamente negado no sécu-lo XX pelo catolicismo (peca-do), pela ciência (patologia) e pelo Estado (crime). Por isso,

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Cinema fora do armário Por: Dieison Marconi

o dia 17 de maio não é apenas uma data para lembrar de uma grande conquista, pois além de toda a violência e discriminação que as pesso-as LGBT ainda sofrem, a identidade de gênero das pessoas transexuais, por exemplo, continua a ser reconhecida como um desvio/transtorno patológico. O dia 17 de maio, assim como todos os outros dias, é um dia de luta. E se os discur-sos de violência e discriminação não habitam somente a ciência, mas também (e principal-mente) a cultura, é na cultura que o embate se dá.

E é nesse embate que entra o cinema que tan-to assistimos: ele entra como uma estética co-lorida, uma arte de resistência, de afirmação, de luta por reconhecimento, como uma crítica à política do possível, como uma crítica aos dogmas opressores e definidores do que enten-demos por sexo, gênero e sexualidades. Claro

que o cinema já compartilhou (e ain-da compartilha) de vários des-

ses dogmas, mas há filmes dissidentes dessa lógica: o mais recente deles é o simpático e afetuoso Hoje eu Quero Voltar Sozinho, dirigido por Daniel Ribei-ro. No filme, Leonardo é um menino cego que se apaixona por Gabriel ao ouvir sua voz. No desenro-lar na história, Léo começa a descobrir e a experimen-tar sua sexualidade, seus anseios, desejos e medos. Colocando dois grupos es-tigmatizados na tela (gays e deficientes visuais), Hoje eu Quero Voltar Sozinho é um tapa duplo, sutil e firme na cara do preconceito. Assim como Tomboy (2011) e Minha

Vida em Cor de Rosa (1997), Hoje eu Que-

ro Voltar Sozinho é um filme que

tem a delicadeza e a precisão de um bisturi para mexer em nossos preconceitos. Podemos ainda citar outros cineastas gays que não dei-xam seus filmes no armário: Luce Steffem em A Volta da Pauliceia Desvairada lança um olhar sociológico sobre a noite LGBT em São Paulo e revela as diferenças que nos escapam de outras produções audiovisuais, como na pasteurização caricata das telenovelas.

Semelhante ao que fez Luce, Filipe Matzmba-cher e Márcio Reolon lançam um olhar sobre a sociabilidade LGBT em Porto Alegre em um documentário chamado A Rua. Mas este não é o único trabalho da dupla: além de estarem à frente da produtora Avante Filmes e contribuí-rem para a construção do Close - Festival Nacio-nal da Diversidade Sexual, os guris têm outros títulos que vale a pena conhecer, como Um Diá-logo de Ballet (2012), A Turma (2012) e Beira Mar, longa de ficção que será lançado no final do pri-meiro semestre deste ano. Outro cineasta gay de projeção nacional e que escolheu roteirizar e filmar suas próprias vivências é Otávio Cha-morro. Seu filme mais conhecido e que tem ro-dado inúmeros festivais é Caroneira (2012), um filme que é um misto de Tarantino, Almodôvar e Boca do Lixo.

Entre as mulheres temos Caru Alvez de Souza, Hanna Korich, Ceci Álves e Ana Paula Olenti-na. Todas com filmes premiados, também são responsáveis por não permitir que esta cena de filmes LGBT feitos por LGBT se reduzam a obras feitas por homens gays. Aqui estão apenas al-guns nomes de cineastas gays que imprimem na tela suas subjetividades, desejos e vivências. Que dão vez e voz a sujeitos iguais e diferentes. Sujeitos que diariamente têm sua dignidade negada pela homofobia, pela transfobia, pelo sexismo e o machismo contemporâneo. Seria impossível, devido a falta de espaço, listar to-dos os nomes aqui. Mas se você quer conhecer mais sobre estes e outros cineastas, acesse o ci-netoscopio.com.br. Lá, você pode conferir uma entrevista tri bacana com estes e vários outros cineastas LGBT. Corre lá!

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Pesquisas revelam que atualmente mais de um bilhão de pessoas no mundo utilizam

algum tipo de rede social digital, estando os brasileiros entre os usuários mais assíduos dessas novas ferramentas de comunicação.

Da mesma forma, muitas empresas se valem das redes sociais para promoverem as suas atividades, pois, além de lançarem a sua publicidade, também buscam interação com os usuários, o que leva a crer que cada vírgula que a sua empresa postar nas redes sociais terá o poder de impactar um número exorbi-tante de pessoas.

Com o crescente uso das redes sociais por empresa, também cresce a preocupação de muitos gestores em saber como fazer o melhor uso desta mídia atual e, sobretudo, em como se posicionar no mercado utilizan-do-a de forma positiva.

Então, para sua empresa demons-trar profissio-nalismo nos meios digitais, destacam-se algumas dicas importantes que podem fazer a diferença.

Dicas de RP!

1. Tenha bom senso, respeite os outros usuários e seja sempre educado em seus comentários e postagens, principalmente, quando direciona-dos a perfis ou fan pages do Facebook;

2. Crie sempre conteúdos informativos e interessantes;

3. Escolha uma linguagem adequada ao seu público-alvo;

SUA EMPRESA NAS REDES SOCIAISPor: Luana Cappellari

4. Cuide os erros de português, escreva corretamente;

5. Nunca use abreviações como: pq, vc, obg.;6. Evite escrever textos em letras maiúscu-

las, pois isso dá a impressão de que você está irritado ou gritando;

7. Utilize as palavras em letras maiúsculas APENAS quando for extremamente necessário ou quando quiser dar ênfase em alguma coisa;

8. Selecione e poste apenas imagens, textos e assuntos que sejam relacionados aos produtos e serviços oferecidos pela sua empresa;

9. Organize e execute um cronograma de atividades com os conteúdos que devem ser postados nas redes sociais utilizadas pela empresa;

10. Nunca faça comentá-rios depreciati-vos da concor-rência;

11. Sempre escute os seus clientes;

12. Evite discussões, porém, quando necessá-rio, leve a reclamação para uma conversa em particular (por e-mail ou telefone).

Lembrem-se: você está falando em nome da

sua empresa, não por você. Para obterem-se resultados positivos, é válido investir em profissionais qualificados e aptos a desenvol-ver um trabalho eficaz de gerenciamento das redes sociais da sua empresa.

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IVO A possibilidade

de uma nova famíliaQ ual é a primeira lembrança que tens de

quando era criança?”. Esse é o tipo de pergunta que te faz começar a pensar, tentar recordar, fazer um trajeto mental em círculos e no fim não obter muita coisa de concreto. A primeira vez que ouvi esta pergunta foi de uma professora da 4ª série do ensino fundamental. Ainda me lembro do que respondi: me vi com mais ou menos 3 anos, correndo de um lado para outro. Não sei se aconteceu exatamente assim, mas um tio que não vejo há muito tem-po estava na minha casa, no jardim, rindo e tomando refrigerante. Foi uma resposta banal, não me ajudou muito a entender como minha personalidade estava se formando, meus crité-rios de justo e bem viver, nada disso. Acredito que nem era este o intuito da atividade propos-ta por minha professora.

Se a ideia era iniciar um aprofundamen-to nas minhas lembranças, posso dizer que aceitei bem a atividade e por longos dias me esforcei para lembrar das coisas boas que me proporcionou a Dona Infância. Hoje, queria en-contrar aquela professora e perguntar-lhe, por que ela não seguiu com a proposta? A resposta provavelmente seria de que didaticamente não seria tão interessante para o currículo de cál-culos, português e estudos sociais. Dou a razão para ela, mas confesso que ansiei nos demais dias de aula daquele ano letivo pela pergunta: “E do que mais você se lembra?”.

Lembro disso com muita certeza, de espiar pelas minhas mãos em frente aos olhos, en-quanto segurava o choro. Crianças choram pelos mais variados motivos: incerteza, medo, dor, ansiedade e até por pura manha. Eu cho-rava com uma brincadeira feita por aquele mesmo tio de quem falei anteriormente. Talvez

Conto-reportagem: Por André J. Schmidt

tenha sido pela proximidade dos acontecimen-tos, poderia até arriscar que tudo aconteceu no mesmo dia, num domingo. O tal tio me dizia, ao pé do ouvido: “Sabia que tua mãe te achou na estrada? É, pode ver, tu não tem nada de parecido nem com tua mãe, nem com teu pai”. Isso se seguiu durante toda a tarde, intercalan-do meus urros de NÃO NÃO NÃO e as gargalha-das dos demais. A situação só se acalmou para mim quando me encontrei nos abraços de mi-nha mãe. Dizia, naquela voz suave de mãe que não tinha de dar atenção ao tio, ele só queria me ver chorar. Nossos olhos eram da mesma cor, do mesmo modo que os cabelos, até o sor-riso, ela dizia, “esse teu riso de medonho, acha que veio de onde?”. Muito sábia da parte dela, até porque, o que falava era verdade.

Eu ainda insisti no assunto, tinham mesmo me encontrado na estrada? Claro que não! Para comprovar tinha toda a família, todas as fotos, o registro de nascimento e as ultrassonogra-fias. Acho até que fui uma criança um pouco desconfiada, mas me convenci. Entretanto, só depois de muito tempo fui entender o real sen-tido daquilo tudo, quando um amigo, recém co-nhecido (ali já éramos amigos), explicava que fora adotado e sabia disso desde muito pequeno e achava melhor que as coisas estivessem cla-ras desde sempre. Ele não culpava a mãe que o abandonou, nem sabia realmente o porquê daquilo e não fazia questão disso. “Ela tinha os motivos dela, e a tia me cuidou muito bem, tenho mais é que ficar feliz”. Eu já não estava mais na quarta série, o assunto surgiu quando o tema ‘adoção’ foi o escolhido para escrever-mos uma redação. Eu sabia, ou achava saber a origem do bloqueio de meu amigo sobre o assunto, afinal, ele nunca conseguiu chamar

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a mãe adotiva de mãe. Para qualquer coisa ele chamava a tia. Não que fosse desprovido de qualquer sentimento, pelo contrário, era só um caso de nomenclatura. Acostumou-se assim porque chamava-a assim desde quando chegou naquela casa de esquina, com cinco anos.

A pergunta é: onde queremos chegar com isso? Bem, devo explicar como isto veio

à tona. Sempre tive uma certa curiosidade por datas. Datas históricas, datas de aniversário, datas de registro, datas de promissórias. Foi um costume que me dei ao luxo de manter até quando adulto. Por coincidência, pesquisava sobre as datas deste mês de maio. Começamos com o dia do trabalhador, aí temos o dia das mães (abraço, mãe!), antes ainda, o dia do si-lêncio, dias de várias profissões e: 25 DE MAIO – DIA NACIONAL DA ADOÇÃO. A palavra adoção tem sua origem do latim, adoptione, com o sig-nificado escolher, adotar. Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), no Brasil existem 5.500 crianças em condições de serem adotadas, perante um número de 30 mil fa-mílias na lista de espera do próprio CNA. Já o número de crianças e adolescentes que vivem em abrigos é de 44 mil. Soa estranha a discre-pância entre estes números. A explicação para isto? Fomos buscar com quem entende mais do assunto.

Eduardo Busanello, 43 anos, é juiz da Vara da Infância e Juventude de Santa Rosa há quase cinco anos. Nos explica que antes de qualquer explicação existe o esforço da Justiça de ten-tar manter o filho com sua mãe biológica. A mãe pode declarar que não quer ficar com o filho, pelos mais diversos motivos, mas é insistido de que ela conviva com a criança no hospital após o nascimen-to, que pegue-o em seus braços. Para ser um pretendente à adoção, deve-se fazer a inscrição na Vara da Infância, por-tando RG e comprovante de residência. Mais documentos serão requisitados e entrevistas com uma equipe composta por psicóloga e assistente social serão agendadas, bem como visitas à resi-dência. Busanello esclarece que o perfil de criança procurado pelos inscritos, uma criança de até 2 anos, e o tem-po de espera que em média é de 7

anos são fatores justificativos do baixo núme-ro de adoções. Busanello ainda nos contempla com uma análise: “O baixo número de adoções é reflexo da diminuição gradual do número de abandono de crianças”. Realmente, aposto que como eu, muitos não pensaram nisso.

Após a entrevista com o juiz, o andar da re-portagem exigia que fosse a um abrigo, e fui. O Patronato localiza-se no alto de uma lomba da extensão da rua Castelo Branco. Lá, fui re-cebido por Gislaine Rabuske, 57 anos, tesourei-ra voluntária no lar que abriga 11 meninos de até 17 anos. Eles freqüentam a escola, dormem num dormitório conjunto, rea-lizam atividades extracur-riculares e tem aulas de informática. Um único adolescente tem 17 anos e fre-quenta um curso técnico, para que quando comple-te 18 anos, idade em que tem que deixar o abrigo, esteja qualifi-cado e pronto para ter uma vida indepen-dente.

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Independentemente do que pensava de an-temão, os garotos que estão lá não foram

abandonados, mas sim retirados de suas fa-mílias pela Justiça. Retirados quer dizer que as crianças tiveram sua guarda revogada, pois so-friam maus tratos, a família não tinha condi-ções financeiras para abrigá-los ou viviam em condições não consideradas próprias, ou de-mais motivos que justifiquem a ação por parte da Justiça e Conselho Tutelar. Mesmo vivendo no abrigo, as crianças continuam na maioria dos casos com o contato com suas famílias e um acompanhamento é realizado com as fa-mílias, possibilitando que caso os problemas forem resolvidos, eles possam retornar ao lar. Pude comprovar isso em uma conversa com dois rapazinhos de oito anos, residentes do

Patronato. Um deles, mais falante, con-

tou-me toda a

sua rotina, os amigos, o livro de fábulas que ganhara na páscoa junto com uma cesta de chocolates, tudo isso sem desgrudar os olhos do gravador que eu usava na entrevista. Mal sabiam eles que a minha novidade por estar lá era ainda maior que a deles sobre um jornalista aparecer na sua casa. Sim, “sua casa”, mesmo que provisória para alguns. Sei que é normal uma criança se referir a alguém de convívio chamando-o de tio, ou tia, mas foi inevitável a lembrança com o amigo citado anteriormente. Gislaine Rabuske tinha total controle sobre os horários de todos eles, os quais encontrei em minha saída, quando retornavam da escola. Rabuske definiu a situação dos garotos com maestria: “Eles são órfãos de pais vivos, mas não é por isso que devemos fazer tudo por eles, pelo contrário, oferecemos apoio para que eles busquem suas conquistas, não queremos ser uma espécie de muleta”. O que interessa, aqui, é o que eles querem, pretendem, almejam.

As histórias a seguir são baseadas em histó-rias verdadeiras, mas com pequenos recortes de cada caso em que os acontecimentos foram semelhantes. Os nomes são fictícios, mas con-tam histórias de personagens reais.

HISTÓRIA 1

Marco e Célia não poderiam ter filhos. A ideia de adotar surgiu com o tempo, com

a vontade dos dois de ter um filho. Cogitaram a fertilização in vitro, que acabou ficando de lado pela questão financeira. Adotar era para eles a concretização de seu amor, transpassar o bem querer que construíram juntos a um serzinho, filho deles. E eles conseguiram, depois de dois anos de trâmites. Leonardo chegou ao lar com três anos, hoje tem 16. Após a chegada do guri, receberam ainda visitas constantes do que eles chamam de “guardiã” do orfanato, uma assis-tente social designada justamente a assistir a adaptação da criança e do casal nas suas re-centes experiências de família. Célia admite que os primeiros meses não foram fáceis, agra-dece muito sua família pelo apoio e amor. Mar-co, que fora o mais receoso no início das trata-tivas da adoção, recebe o filho na chegada do treino de futebol com uma forte batida no om-bro e vocifera, como quem quer toda atenção

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para o filho: “Quando chegou era um garraio e agora, olha isso, ta quase maior do que eu”. Le-onardo transmite a harmonia desta convivên-cia, do laço criado entre os três: pai, mãe, filho. “Pode não ser de sangue, nunca escondemos isto dele, é um direito dele saber. Quando penso que ele logo vai sair de casa, tomar o rumo da vida dele, fico com o coração um pouco aperta-do, e isso me deixa muito feliz, porque é coisa que mãe sente”. Leonardo permaneceu tímido, não falou muito. Nem precisava. O sorriso era o maior indício de que, como ele mesmo disse, “sua família de verdade” estava aqui e por isso tudo ia bem.

HISTÓRIA 2

Dona Leni agarra o rosto de Marcela com as duas mãos e leva de encontro a seu

beijo. Já demonstra o quanto se dão bem. Mar-cela é filha de uma afilhada de Dona Leni que foi para longe tentar emprego. As duas vivem juntas há 27 anos, idade de Marcela. Com a possibilidade do abandono de Marcela, ainda quando era bebê de colo, Dona Leni, hoje com 63 anos, não pensou duas vezes antes de “pe-gar” a menina para si. “Eu me apeguei nela na hora que a mãe e ela chegaram aqui pra passar uns dias. Marcela tem seu registro de nasci-mento no nome da mãe e pai biológicos. O pai abandonou as duas antes mesmo de ela nascer e a mãe, desde muito pequena, é Dona Leni, que tentou registrar Marcela como sua filha, mas desistiu. “Caso eu entregasse ela, iria pra um orfanato, não me deixariam ficar com ela. Pre-feri ficar com ela aqui, perto de mim, com os meus cuidados”. Qualquer processo de adoção que não tiver acompanhamento da Justiça é

caracterizado como à margem da lei. Leni pre-feriu correr o risco, Marcela agradece e deixa claro que, apesar de agradecer todos os dias a mãe, ainda deseja conhecer a mãe biológica. Diz não sentir raiva nem nenhum sentimento ruim, só queria matar a curiosidade da mãe e mostrar como cresceu.

HISTÓRIA 3

Jorge nunca aceitou bem ter sido adotado. Não reclama de ter sido privado do conví-

vio dos pais verdadeiros. Sabe que tinha mui-tos irmãos e a família era humilde. Chegou na vida dos Oliveira com cinco anos. Foi recebido por um novo pai, uma nova mãe e uma (novi-dade) irmã mais velha, de 7 anos. Atualmente, com 23 anos, Jorge diz não conseguir se ima-ginar longe da família que o acolheu. Lembra dos amiguinhos perguntarem para ele porque ele não tinha a pele clara como os outros da fa-mília, ao que sua irmã respondia: “é porque ele passa muito tempo na piscina”. O garoto rece-beu bem a notícia de que nascera de outra fa-mília, quando tinha 10 anos. Foi mais tarde que começou a se perguntar por sua situação. “Me sentia abandonado, mesmo com todo o amor que recebi e recebo de meus pais. Fiquei depres-sivo e não foi fácil me recuperar... Foi nos meus 15 anos. Jorge acabou envolvendo-se com dro-gas, foi internado e depois de ter saído de casa para começar uma vida sozinho, ainda com um certo receio perceptível quando conta sua história, não se imagina longe da família que o recebeu de braços e coração abertos. “Tantas vezes na minha vida, se não fossem eles, o que seria de mim?”.

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DA8 TRUQUES DE STYLYNG BÁSICO COM ESTILO

DICA 1:Melhore seu blazer dando uma leve puxada nas man-gas e deixando a camisa por baixo à mostra.DICA 2:Sobreponha duas blusas, uma manga curta e outra manga comprida. Mas tenha cuidado, use prefe-rencialmente tons neutros e texturas parecidas.DICA 3:Para um look casual, dê uma leve enrolada nas mangas da blusa, e a deixe por cima da calça.DICA 4:Quer passar uma imagem séria, porém moderna? Ca-misa toda abotoada e jogue uma jaqueta de couro sobre seus ombros.DICA 5:Nózinho lateral na camisa. Uma boa maneira de dife-renciar o look.DICA 6:Camisa com botões em aberto e maxi colar à mos-tra. Experimente!DICA 7:O preto e branco não tem

Você não precisa ousar com roupas esquisitas ou extravagantes parademonstrar estilo. Nessa edição trago alguns truques de styling, quepodem lhe ajudar a deixar suas roupas básicas, com mais charme.Demonstrando modernidade e estilo. Confere só:

Por: Ketherin Kaffka

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erro. Misturar texturas e estampas pode ser diver-tido. O efeito tende a ser elegante e moderno.DICA 8:Se seu ambiente de traba-lho for mais corporativo e não tão criativo. Combine seu blazer clássico com uma camisa jeans, ao invés daquela camisa de sempre.

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LAR DOCE...HOME OFFICE

Daniel Fernando Fischer tem 25 anos e é natural de Tuparendi – RS, mas reside com a família desde crian-ça em Santa Rosa – RS. Formado em Administração o “guri” transparece o espírito jovem, alegre e cheio de motivação. Movido por sonhos e metas, durante vários momentos na nossa entrevista ele mencionou a importância de planejar os sonhos e assim enfrentar os desafios diários.

“Dani”, como é conhecido pelos amigos, tem um ca-risma contagiante. Além do bom humor, cultiva o hábito de viajar e é apaixonado pela atividade: “muitas vezes as pessoas me questionam porque viajo tanto, mas para mim é simples, passo o ano inteiro negando al-gumas regalias para juntar uma grana e fazer uma via-gem cultural”. Guarda recordações e fotos incríveis de Buenos Aires, Punta del Este, Bahia, Alemanha, Paris, Londres e tantos outros lugares que já conheceu. Foi movendo essa paixão que Daniel passou a ser dono do próprio negócio e nós, seduzidos pela sua visão empreendedora, ouvimos a sua experiência cativante.

Ainda, no curso de Administração, iniciou em 2007 sua carreira em uma Cooperativa de Crédito “desde criança gostava da profissão de bancário, meu pai exerceu a atividade por muito tempo e me motivou a isso”. Apesar de não ter experiência de mercado procurou as melhores referências para conquistar um cargo na empresa e, depois de selecionado, iniciou trabalhando como estagiário no setor administrativo.

Não demorou muito para que o estagiário fosse efetivado e reconhecido internamente “eu aprendi mui-

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JOVE

M, C

ARA

E CO

RAGE

M

to nesta função e tive oportunidade de crescimento profissional”, no cargo administrativo pode trabalhar com produtos como consórcio, seguro, cobrança, pre-vidência, entre outros que o aperfeiçoaram profissio-nalmente.

Até 2012, Daniel jamais havia pensando em ter um negócio próprio até ser lembrado por um amigo que visitava uma feira de empreendedores “meu amigo vol-tou dessa feira me contando sobre uma franquia de viagens chamada Clube Turismo, logo me interessei e fui pesquisar”.

Daniel começou a pensar sobre a linha tênue entre gerenciar a empresa de outros e poder gerenciar a sua própria empresa, questionando-se e procurando

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conselhos de pessoas experientes encarou o desafio: iniciou a empresa paralela ao trabalho na Cooperativa de Crédito.

Com cautela e pequenos passos ele conheceu a franquia que conquistava clientes e que é destaque no setor turístico. Buscando excelência, Daniel viu no próprio negócio a chance de produzir um trabalho novo e repassar aos viajantes todas as experiências espe-taculares que uma viagem pode trazer.

“Durante um ano conciliei meus dois trabalhos, pen-sei, analisei e avaliei os riscos”. Apesar de ser ta-chado de louco por alguns amigos, em fevereiro de 2014 Daniel abriu mão do trabalho na Cooperativa de Crédito e mudou seu escritório para dentro de casa. “Tomei a decisão sabendo que essa é a idade de errar e assumir riscos, tem tudo para dar certo e sei que vou chegar à velhice sabendo que eu arrisquei”.

Assumindo sua personalidade organizada e pontual, a sua rotina passou a ser a mesma: acordar cedo, ter horário para almoço e finalizar os trabalhos ao fim da tarde. Mesmo em casa Daniel destaca a importância de ser organizado com horários. “Essa foi a decisão mais difícil da minha vida, não dá para trabalhar em casa pensando em dormir mais e trabalhar menos, sempre

pontuei metas, quando elas começaram a dar certo sabia que valeria a pena”, declara sobre o novo em-preendimento.

O escritório do Dani se localiza dentro do seu no-tebook, ele exibe com orgulho os equipamentos que ganhou da namorada para manter boa postura. É por estar em casa que aposta ainda mais na qualidade de vida, aliás, seu diferencial está aí, sempre preocupado em manter a melhor qualidade na vida e no trabalho.

Os resultados estão sendo refletidos na empresa, priorizando qualidade ele acompanha os clientes des-de o interesse pelo destino até à volta para casa “me coloco no lugar do turista e ofereço o serviço que gos-taria que me oferecessem”. A Clube Turismo trabalha com serviços distintos, organiza passagens aéreas, diárias de hotéis, serviço de visto, cruzeiros, pacotes turísticos, etc.

Para o próximo semestre Daniel está focado na qua-lificação do serviço prestado, durante a manhã estuda e lê livros sobre destinos, hotéis e curiosidades que possam acrescentar aos clientes na hora de concre-tizar a viagem. “Eu sou meu comercial, meu financeiro e meu administrador, por isso, foco é fundamental”, afirma. Foco, motivação e cara e coragem, estes foram os ingredientes que fizeram de Daniel o mais novo em-preendedor que transformou sua casa em seu imenso Home Office.

Para conhecer o trabalho do Dani e da sua franquia

Acesse seu website www.danielfischer.clube.tur.br e sua página no Facebook www.facebook.com/clubeturismosan-tarosa ou entre em contato pelo seu e-mail [email protected] ou pelo telefone (55) 9622 5072.

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1- Porque nosso continente se chama América? Se o primeiro navegador a registrar a chegada nestas terras foi Cristóvão Colombo?Quando Colombo chegou em 1492, acreditava que tratava-se da Índia, inclusive quando Pedro Álvares Cabral chegou em 1500, no que viria a ser o Brasil, também acreditava ter chegado na Índia.

2- No entanto quem desfez essa ideia foi Américo Vespúcio, que entre 1497 e 1501 esteve em missões na “terra nova” e concluiu que tratava-se de um novo continente, que acabou por ser chamado de América.

3- América em homenagem a Américo, que é derivado de duas palavras germânicas, Amala (trabalhador) + Rich (rico, príncipe).1° Mapa da América ►

4- Então, todos que nascem no continente americano podem ser con-siderados como Príncipes / Princesas ricos(as) e trabalhadores(as)?

MISSÃO AMÉRICA Por: Jefferson Alves

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INFO

GRÁ

FICO

5- A palavra Missão é derivada de Missa, que por sua vez vem do latim Mittere, que significa enviar ou dispensar.Em 1549 chegaram as primeiras Missões Jesuíticas no Brasil, que tinham como ob-jetivo catequizar os “Índios” para ensinar-lhes os costumes e as crenças europeias, que seria o primeiro passo para tornar o país uma efetiva colônia de Portugal, fazen-do-os obedecer, sem restrições, às ordens impostas pelo governador-geral Tomé de Souza.

6- Durante os dois séculos seguin-tes as “missões” afastaram-se do propósito econômico das coroas reais, migrando cada vez mais para o interior da América do Sul.Contudo, os objetivos econômicos e expansionistas da Espanha e Portugal referentes a divisão da parte sul da América, produziram conflitos que levaram a expulsão tanto de índios como das missões jesuítas, em 1759.

7- É curiosa esta ligação, pois Américo recebeu a missão de estabelecer o que seria este novo continente, e depois a América recebeu e expulsou as missões Jesuíticas.Em Santa Rosa essas duas ruas cheias de história encontram-se deixando a pergunta, qual palavra surgiu primeiro, as Missões ou a América?

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CRA

FTW

ORK

Para o mês de maio, as ideias giram em torno de mães e para mães que inevitavelmente são comparadas as flo-res. Preparamos um passo-a-passo bem legal. Que tal customizar uma blusa ou camiseta e dar aquele presente mega especial para elas?

Você vai precisar de:1. Tecido (Voal, Tule, Chiffon);2. Linha e agulha;3. Tesoura.

Os passos são muito simples e autoexplicativos:Aqui foi usado a máquina de costura, mas pode aplicar costura à mão.Use sua criatividade, há vários modelos de flores super fáceis e disponíveis em revistas e internet, faça uma apli-cação bem especial para ela.

http://watchmedaddy.blogspot.com.br/2011/12/felt-flower-scarf-tutorial.html

http://www.rufflesandstuff.com/2010/05/bouquet-t-shirt-tutorial.html

Mães falam de Deus para seus filhos e de seus filhos para Deus!!!

“Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensi-vo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mu-dar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.”Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é expor a todo tipo de dor, principal-mente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recor-dam-se? Foi apenas um empréstimo.”

José Saramago, escritor português.

Comparando-se ao Natal, a Páscoa também traz um costume muito típico das épocas natalinas: a tão esperada montagem da árvore. A árvore pascal tem nome e características peculiares, a Osterbaum como é conhecida, tem suas origens na Alemanha e chegou ao Brasil por meio dos imigrantes.

Por: Meri BuchholzMães também são flores

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POLÍ

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Mas afinal, o que é feminismo? Dizer que esse movimento é o oposto do machismo é burrice. Tanto quanto é burro dizer que mulher de roupa curta merece ser estuprada. Até porque, quem é que merece ser estuprada?

Mulheres... Ah, as mulheres. Se de um lado há quem suspire e associe à flores, trabalhos domésti-cos, cuidado da família e fragilidade de porcelana, há quem diga: não sou machista, mulher é mais do que isso.

E é machista quem associa mulher à flores, trabalhos domésticos, cuidado da família e fragili-dade de porcelana? Reflitamos aqui.

Na sociedade – e nem gosto de ficar metendo a culpa na sociedade atual, sociedade moderna, sociedade de hoje... – mulheres são brindes. Pois na propaganda é vendida a cerveja com a mulher, o perfume com a mulher, o desodorante com a mulher, o frango com a mulher, o trator com a mulher, a serra elétrica com a mulher. Meu estômago embrulha. Porque se assiste com isso a chacina escancarada do conceito mulher.

O reflexo disto se dá nas ruas com os “Fiu-fiu, gatinha!”, “Ô, gostosa!”, “Nossa, que delícia!” e outros xingamentos afins. Coisa de acéfalo! Pois incapaz de negar os próprios “instintos”, vê uma mulher de saia e, não sei por que marimbondos, permite às testos-teronas baterem no pênis e saírem pela boca com toda sorte de galanteios pobres. “Mas não é qualquer saia...”, argumentam. E antes de falar da roupa, esclareço que mulher não gosta, mulher não quer, mulher não precisa do “Ô, gostosa!”, para se sentir e ser gostosa. Mulher o é. Agora, quanto a roupa, todo ser livre usa aquilo que bem lhe aprouver. Seja uma burca ou uma mini saia. Não deve a mulher se abaixar ao homem porque este não é capaz de se autocontrolar.

Para se ter uma ideia do quão grave é isso, enquanto internamente se culpa a mulher de saia, sainha, shortinho, blusinha e outras roupas “inhas” pelos assédios callereros, os sauditas culpam o excesso de maquiagem pelas violações. O detalhe que não nos deve fugir aos olhos, é que lá as mulheres vestem burca. Ainda assim, “a culpa é delas!”.

É até bizarro se deparar com notícias assim, infelizmente se muda de país, mas não se muda de mentalidade.

Em contrapartida, trago à cena homens a andar sem camisa. Acham mesmo que mulheres não reparam em corpos torneados? Mas isso não legitima às moças a gritarem lisonjas vãs aos sete ventos em prol da sua satisfação. Pois o cerne da questão está

PELA LEGALIZAÇÃO DA SAINHA

na invasão à privacidade do outro. E se palavras já causam este constrangimento, que dirá a aproxima-ção física ou bruta, ou estupral.

Sobre isso, a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no mês de março falou com o respaldo de números duvidosís-simos. A manchete era: “65% dos brasileiros acham que mulher de roupa curta merece ser atacada”. Uma grande barrigada! O resultado causou alvoroço total. Movimentos feministas se ergueram e mulheres ressuscitaram as ativistas adormecidas. Mas, e logicamente, tudo não passava de um engano. Semanas depois, o Instituto reavaliou e disse: gente, erramos. São 26% e não 65% dos brasileiros.

O que talvez não ficou claro para muitas pessoas é o nível desta pesquisa. Um resultado que diz dar o parecer dos brasileiros e que ouve apenas 3.810 dos cerca de 200 milhões de habitantes do país, não é digna de confiança. Sem falar que a proporção dos entrevistados foi de 2.534 mulheres contra 1.276 homens. Bem desequilibrada.

No entanto, outros dados da pesquisa me chamaram a atenção e os compartilho – porque são números que provam as raízes machistas das quais estamos alicerçados e alicerçadas.

*Uma ressalva: a pesquisa se valia das alterna-tivas. Concordo parcialmente, concordo totalmente, discordo parcialmente, discordo totalmente, neutros e não sei. Me valho aqui apenas dos que responde-ram as alternativas no âmbito do totalmente.

O Ipea perguntou: “Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros?” 1.346 pessoas, ou 35% dos entrevistados, responderam que concordam totalmente. Apenas 30%, ou 1.153 pessoas, discordaram totalmente.

Outra questão: “Os homens devem ser a cabeça do lar?” Do total de entrevistados, 1.557, ou 40%, concor-daram totalmente, contra 8,5%, ou 324 pessoas, que discordaram.

E por último, para então firmar a análise, os pesquisados deveriam classificar como prioritário ou secundário uma série de questões. Uma delas dizia respeito à igualdade entre homens e mulheres. No resultado final a esta pergunta, apenas 13% julgaram o assunto como prioridade, enquanto que 87% avaliaram como secundário.

Ainda que em números irrisórios em vista

Por: Isadora Stentzler

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Igualdade entre homem e mulher é para mim:Prioritário: 456Secundário: 3.354

Os homens devem ser a cabeça do lar?Concordam parcialmente: 871Concordam totalmente: 1.557Discordam parcialmente: 324Discordam totalmente: 943Neutros: 104Não sabem: 11

Se as mulheres soubessem como se comportar,haveria menos estupros?Concordam parcialmente: 883Concordam totalmente: 1.346Discordam parcialmente: 288Discordam totalmente: 1.153Neutros: 98Não sabem: 42

Mulheres que usam roupas que mostremo corpo merecem ser atacadas?Concordam parcialmente: 488Concordam totalmente: 503Discordam parcialmente: 440Discordam totalmente: 2.223Neutros: 130Não sabem: 26

PELA LEGALIZAÇÃO DA SAINHAà população nacional – apenas 3.810 indivíduos consultados. Porque enquanto 87% de humanos tratarem a igualdade entre gêneros como algo secundário, existirá e persistirá respostas amedron-tadas que deem razão ao homem e vitime ainda mais as vítimas da violência. E falam das mulheres, mas saibam que também são mulheres as trans – duas vezes mais vítimas – e as prostitutas travestis. A todas estas, apoio, respeito e segurança.

Pois embora esta pesquisa fale de 3.810 brasileiros, quantos 3.810 brasileiros com o mesmo pensamento ainda existem em cada região?

Enquanto não se chegar a zero a opinião que dita a submissão feminina ao homem, o problema do machismo será uma casca encrustada nos corpos e cérebros.

Um alicerce que será quebrado apenas com luta ímpar. E para isso surgem os movimentos feminis-tas que, diferente do que pregam e falam as amebas com boca por aí, não é oposto do machismo, ou um movimento que quer a erradicação dos homens do planeta. Não! Porque mal com mal não se paga, mas se soma. O que não é o caso. Tais libertárias, e corajosas libertárias feministas, unem-se em lutas para lembrar ao povo esquecido que cada mulher é dona do seu corpo, do seu útero, da sua vida, do seu dinheiro, das suas vontades. Garantir estes direitos a elas, sem diminuir o dos homens, é a peleja do momento.

Como bem aprendi com militantes: “Quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede!” E é esse é objetivo.

Só então as sainhas serão legalizadas e os homens dividirão o mesmo espaço sem o medo feminino do estupro. Seria isso utopia? Espero que não.

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FIN

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ÇAS Desmistificando a Bolsa de Valores

“A bolsa de Valores está repleta de boas oportunidades esperando por você!”Por: Lucas Lorenzen

Olá meus caros leitores, o assunto desta edição é Bolsa de Valores! Durante todo esse tempo que es-crevo para a CONE relutei em escrever sobre bolsa de valores. Vou lhes contar um pouco da minha história e vocês vão entender o porquê: quando comecei a trabalhar no mercado financeiro, ainda que informal-mente, comecei atuando na Bolsa de Valores. Todos os dias comprava e vendia ações de uma forma ativa. No início tive resultados excelentes, jamais esque-cerei o dia que ganhei 100% com uma ação em um único dia, em questão de algumas horas. Eu estava fascinado e pensava que tinha achado a solução para todos os problemas, certamente me tornaria rico se continuasse naquele ritmo... Continuaria se o merca-do não tivesse mudado de tendência. Acontece que eu tinha muito pouco conhecimento e até então só estava investindo em um mercado de alta, onde as ações se valorizavam meio que diariamente, sem re-alizações ou quedas mais expressivas.

Em 2008 fui pego de surpresa pela crise imobiliá-ria dos EUA, que respingou em praticamente todos os países emergentes. As ações caíram muito todos os dias, o cenário tinha se invertido e eu estava meio que “congelado” sem saber o que fazer. Foi então que vi que eu realmente não conhecia o mercado de ações de fato, eu era extremamente amador em minhas atitudes dentro do mercado, não tinha disciplina ou qualquer gerenciamento de risco, eu era um mero apostador. Resolvi voltar à fase de planejamento, tentei entender melhor e profissionalmente o fun-cionamento do mercado, foi uma experiência incrível e assustadora ao mesmo tempo. Assustadora, pois eu vi que o que eu já sabia era muito pouco, e incrível porque me apaixonei pelo mercado de uma forma

ímpar, tanto que fiz disso minha profissão. Antes de falarmos sobre o mercado de bolsa aqui

no Brasil vamos analisar o mercado Americano. Lá, na terra do tio Sam, investir em ações é uma coisa meio que cultural! Muitas famílias têm as suas economias em ações. Cerca de 30% dos Americanos investem em bolsa, isso representa 60% da poupança ame-ricana. O principal motivo que os leva a investir na bolsa é a possibilidade de alto retorno a longo pra-zo! E, aqui no Brasil, as pessoas costumam investir na bolsa? Não, segundo a BM&F Bovespa (que é a nossa bolsa). Em 2013 eram apenas 580 mil investidores pessoa física, isso é menos que 1% de toda população brasileira.

A ideia de investir em ações vem de você se tor-nar sócio de grandes empresas. A bolsa brasileira oferece a oportunidade de você ser sócio de quase 500 companhias de diferentes negócios e setores da economia. Comprando uma ação você tem em mãos um título que dá direito de propriedade sobre parte de uma companhia. Existem duas maneiras de

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ganhar dinheiro investindo em ações: através da dis-tribuição de dividendos e através da valorização das ações. Os dividendos são uma parte do lucro adquiri-do pela empresa e que é obrigatoriamente distribuído com os acionistas, já a valorização das ações acontece em função da grande procura das ações pelos inves-tidores no mercado. Uma empresa que gera lucros constantemente é cada vez mais desejada pelos in-vestidores e isso faz com que seu preço valorize no mercado.

As ações são divididas em três grupos: “Blue Chips” ou de primeira linha – ações de gran-

de liquidez (quantidade de negócios), em geral de empresas tradicionais de grande porte e excelente reputação.

“Midlarge Caps” ou de segunda linha – ações com média liquidez, em geral de empresas de grande e médio porte.

“Small Caps” ou de terceira linha – ações com pou-ca liquidez, porém não necessariamente de menor qualidade.

Para comprar e vender ações, o investidor preci-sa ter um cadastro em uma corretora credenciada ao Banco Central, é a corretora que vai transmitir as suas ordens de compra e de venda diretamente na Bolsa de Valores. O investidor pode enviar ordens di-retamente pelo seu Home Broker, que nada mais é que uma ferramenta online de acompanhamento do mercado, semelhante ao tradicional internet banking só que com o intuito de comprar e vender ações e acompanhar as cotações em tempo real.

Na próxima edição teremos um artigo mais com-pleto e dinâmico sobre este enorme e complexo mercado que movimenta mais de cinco bilhões de reais todos os dias aqui no Brasil. Esta primeira par-te foi apenas para você conhecer um pouco mais o funcionamento do mercado de capitais, na segunda parte aprofundaremos o assunto sobre a estratégia de atuação na Bolsa de Valores que vão te ajudar na tomada de decisão e também a definir quando com-prar e vender uma determinada ação.

Por hoje é só, até a próxima!

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Por: Gelson Waier32

ESPO

RTE DO ESPORTE À TRAGÉDIA

Impossível não comentar sobre o principal acontecimento policial dos últimos tempos: a morte do menino Bernardo Boldrini. Fui o primeiro repórter de televisão a escrever uma reportagem sobre o caso, quando ainda era tratado como um desaparecimento.

E é a primeira vez que me manifesto publicamente sobre isso. Senti na pele o drama e a revolta de uma cidade inteira, acompanhei os deta-lhes da investigação, vi a notícia ganhar repercussão nacional, tive o pri-vilégio de auxiliar na maior cobertura jornalística de nossa região. Quan-do achamos que já vimos de tudo, acontece uma barbaridade dessas.

Mas o que o esporte tem a ver com isso?Pelo fato de que nada pode ser mais absurdo do que matar o próprio

filho (se caso for comprovado o envolvimento do pai no assassinato). Larguei o esporte para dar completa atenção ao caso. Não que fosse esse o meu desejo, na verdade sonhava em estar novamente em um jogo de futebol, mas nada era mais importante do que descobrir o que levou uma “família” chegar a esse ponto. Dinheiro? Amor? Ódio?

Conforme os dias passaram, novas informações eram acrescentadas, o que às vezes era o óbvio, outras pareciam não ter pé nem cabeça. Como por exemplo, errar a medicação e porque um buraco com mais de um metro de profundidade foi cavoucado antes disso?

Existem mais perguntas do que respostas. Como uma pessoa mata outra e acha que tudo pode ser escondido, que é só festejar e esquecer as desgraças? Continuar uma vida de fingimento e apagar a culpa do seu coração? A desgraça de um ato desses começou quando se pensou que tudo poderia ser encoberto, que uma “amiga” poderia fazer o trabalho sujo e que o dinheiro poderia comprar a lealdade.

O triste é que em uma hora dessas, o sentimento de culpa invade os mais próximos, vizinhos, amigos, parentes. O que poderiam ter feito para mudar o desfecho dessa história? Ou o que podemos fazer para que situações como essa não se repitam?

Fabrício Carpinejar compôs em seu artigo: Esse menino era meu filho.

“Seu filho pequeno está enterrado em seu sobrenome para sempre”

Pai? É assim que podemos chamar? Não, ele já perdeu o direito de chamá-lo de filho.

Bernardo tinha o pai como um herói. Quando perguntavam ao garo-to o quê seu pai estava fazendo, ele dizia: Está salvando vidas. Salvou tantas e não conseguiu salvar a do próprio filho. Parece que já ouvi essa história antes.

Marcos 8:36 - “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

Tantas palavras agora são desnecessárias se continuarmos fechando os olhos para outros Bernardo’s que estão por aí.

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Traçar os objetivos pessoais do praticante é essencial na hora de escolher o exercício a ser praticado. Sa-bendo disso, e conhecendo as diferenças principais entre as modalidades, torna-se fácil escolher entre uma ou outra. Ou ainda: optando pelas duas!A musculação é uma ótima modalidade anaeróbia de alta intensidade. A pessoa que procura uma aca-demia para praticar a musculação geralmente tem em mente alguns objetivos como: ganhar massa muscular (hipertrofia muscular), reduzir a quanti-dade de gordura corporal, definir e delinear o corpo, ganhar ou perder peso.O Pilates é uma modalidade de condicionamento glo-bal do corpo que prioriza o trabalho do corpo como um todo, ou seja, físico e mental. Além do trabalho de concentração e consciência corporal, ele promove:• O restabelecimento e o aumento da flexibilidade e força muscular;

Pilates ou musculação? O que escolher?As duas modalidades constituem ótimos exercícios físicos para quem procura estar de bem com o corpo.No entanto, assim como apresentam benefícios em comum, também apresentam certas diferenças entre si.

Por: Letícia Kappes Hentz

Fisioterapeuta com Formação no Método Pilates com equipamentos, Mat Pilates e Pilates Bola, Pós-Graduação em Terapia Manual, inscrita no CREFITO 167.632-F.Atendendo na Clínica de Fisioterapia Rigo.Contato: 3512-6765 ou 9679-5715

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BEM

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• A melhora da respiração; • A correção postural;• A melhora da coordenação motora e do equilíbrio;• A maior mobilidade das articulações;• O fortalecimento de certos órgãos internos;• A prevenção de lesões;• Alívio de tensões, estresse e dores crônicas;• Relaxamento muscular.Outro aspecto importante na escolha da melhor modalidade é a ocorrência ou não de disfunções pa-tológicas tais como: tendinites, bursites, artroses, hérnias discais, escoliose (alteração postural), en-tre tantas. Estas merecem uma atenção especial no sentido de que seu tratamento deve ser enfatizado no trabalho sem impacto nas articulações. Assim sen-do, o Pilates se sobressai. Além de ser orientado por profissional com vasta experiência patológica, traba-lha de uma forma individualizada, de acordo com a real necessidade do praticante. E por isso a diferença nos custos mensais.A musculação trabalha com carga submáxima (pe-sos). Este tipo de trabalho gera aumento da massa muscular. Então, se o seu objetivo é aumentar braços ou pernas, escolha a musculação!Para os adeptos ao exercício físico, é possível traba-lhar as duas modalidades em conjunto, mas não no mesmo dia. O ideal é realizar em um dia um tipo de exercício, e outro dia outra atividade, havendo uma alternância entre eles.Mas lembre-se: em qualquer modalidade é necessá-rio o acompanhamento de um profissional especiali-zado, evitando possíveis lesões musculares e melho-rando a performance do exercício.

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Nesta edição preparamos para você o melhor do nosso conteúdo veiculado durante os 10 dias da 20ª Fenasoja, que aconteceu de 24 de abril a 4 de maio, no Parque de Exposições Al-fredo Leandro Carlson. O CONEXÃO FENASO-JA – informativo da Revista Cone, teve como objetivo conectar os diferentes segmentos dentro da feira, disponibilizando as princi-pais informações do evento para visitantes e expositores. A Editora CONE direciona os agradecimentos a Equipe Organizadora da Fenasoja que nos proporcionou não apenas Negócio Vencedores, mas a oportunidade de apurar e informar notícias que contribuem para o crescimento regional. Produzir um meio de comunicação capaz de ser a CONExão entre os leitores e os fatos noticiosos é o que nos move como um veículo focado na infor-mação de qualidade! Aguardamos ansiosos a próxima edição de sucesso da Fenasoja!Equipe CONE!

• PECUÁRIA: No segundo dia de Fenasoja, sábado (26), à tarde, realizou-se o julgamento morfológico de gado de corte da raça Brahman. As cabanhas parti-cipantes que dispuseram seus animais para dispu-ta tinham a data limite de quinta-feira à noite para dar entrada dos bovinos no Parque de Exposições. Há distinção no campeonato entre machos e fêmeas e subdivisões, num total de 5, no quesito idade, que são respectivamente: 8 a 12 meses; 12 a 16 meses; 16 a 24 meses; 16 a 26 meses e de 26 a 36 meses. Após apurados os vencedores em cada categoria, é re-alizada a escolha do Grande Campeão, formada pelo plantel com os campeões de cada categoria. O Grande Campeão desta 20ª edição da Feira foi o animal MR Brahmansul 208 (Box 33), da Fazenda Brahmansul, de Porto Vera Cruz. O Reservado Grande Campeão (2º lugar) é Iaba 145 (Box 31), da Fazenda São Miguel do Arcanjo, de Porto Mauá.Na sexta-feira (02/05) e no sábado (03/05) foram jul-gadas as raças de leite, Jersey e Holandês, na Pista do Pavilhão de Remates. A Grande Campeã da raça foi a vaca adulta C.A.B.L.I.S. 622 Layza Baxter, de Cláudio Schiefelbein e Semildo Schiefelbein, de Fortaleza dos Valos. A Reservada Grande Campeã foi Gregory 168 Coni Warrior Canyon, de Matias Elemar Gregory, de Sede Nova.

• FREIO DE OURO: De sexta-feira a domingo (25/04 - 27/04), a Fenasoja sediou etapa credenciadora ao Freio de Ouro 2014. Mais de 20 animais da raça crioula participaram da competição que já está incluída na programação da Feira há 15 anos. A competição deu-se através de avaliação morfológica, dividida em: pa-leteada, esbarrada, mangueira, andadura e demais provas. Da etapa, saíram 4 vencedores machos e 4 fê-meas, sendo o 1º lugar dos machos: Cafumango do Ba-rulho, da Estância Ipê, de Uruguaiana, e das fêmeas: BT Basteira, da Reconquista Agropecuária, de Alegrete. Os oito animais premiados concorrem na próxima re-

Na categoria jovem a Grande Campeã foi Horizonte Garota 84 Atwood TE, do expositor Bruno Bickel, de Humaitá. A Reservada de Grande Campeã foi Agrower-ner 182 Gracinha Braxton, também de Bruno Bickel, de Humaitá.

Foto por André Schmidt

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• CULINÁRIA / ALIMENTAÇÃO: A Cozinha da Soja foi uma atividade que ocorreu durante os dez dias da 20ª Fenasoja (25/04 a 04/05) ela oportunizou ao público em geral o aprendizado sobre a utilização da soja na cozinha e como implementá-la ao cardápio. As oficinas foram ministradas por um grupo de mu-lheres que, receberam aulas através do curso ofereci-do pela Prefeitura Municipal e ministrado pelo SENAI-Santa Rosa.A coordenadora da Comissão de Soja e Derivados, as-sistente técnica regional da Emater/RS-Ascar, Vanes-sa Gnoatto explica que “além de ter a oportunidade de conferir de perto o passo a passo da produção das re-ceitas, os visitantes interagiram com os instrutores, durante as oficinas”.Por dia, foram disponibilizada de três a quatro ofici-nas em horários distintos, cada uma com o total de até 15 participantes. Além disso, durante o evento, quem visitou a Cozinha da Soja, teve a oportunidade de degustar e comprar os produtos derivados do grão.Iniciada na 17ª edição da Feira, a Cozinha da Soja pos-sui um amplo espaço para a preparação de pratos do-ces e salgados utilizando a soja. O evento esteve sob a responsabilidade da Emater/RS-Ascar, Economia Soli-dária, Administração Municipal e Coopermil. A Cozinha da Soja contemplou pratos vindos de 37 municípios da região noroeste, classificados em eta-pas municipais, reunidos neste dia para apresentação ao público. E quem quiser preparar algumas destas delícias em casa já pode ter acesso a estas receitas. O livro “Recei-tas a base de soja” elenca todos os pratos apresenta-dos no Festival e é disponibilizado online, no site da Fenasoja (www.fenasoja.com.br)

• CULTURA: Com o intuito de abranger os distintos públicos que circularam dentro da Fenasoja, a Secretária de Cultura realizou a divulgação do Lançamento Ofi-cial da 10ª Feira do Livro de Santa Rosa, esta que ocorrerá de 13 a 16

• 20ª Fenasoja comercializa R$ 69,6 milhões e recebe 210 mil visitantes: (Por: assessoria de imprensa da 20ª Fenasoja)

Próxima edição ocorrerá em 2016 e será coman-dada por Gérson Lauermann e Alexandre Maro-nezA 20ª Fenasoja encerrou no fim da tarde de do-mingo (04/05) com clima de comemoração. A comercialização, de R$ 69,6 milhões, 30% a mais que na última edição (valor real descontando a inflação), e o público, de 210 mil visitantes, aci-ma da expectativa de 200 mil, deixou expositores satisfeitos, o que era o principal objetivo da Co-missão Central. A presidente da 20ª Fenasoja, Ângela Maraschin, diz que a feira conseguiu proporcionar atividades para todos os públicos. “Quem nos visitou para fazer negócios, para conhecer novidades em tec-nologias, se divertir com as atrações culturais e shows, em busca de dicas de produção ou, ainda, querendo experimentar uma boa gastronomia, encontrou”, afirma.A 21ª Fenasoja ocorrerá em 2016, e o presidente será Gérson Lauermann, anunciado na manhã de sábado, em um café da manhã com exposito-res e patrocinadores do evento. O vice-presiden-te da próxima edição também já foi anunciado, Alexandre Maronez.

gional, em Uruguaiana. Nesta etapa foram divididos entre os vencedores R$ 10 mil e uma motocicleta. A fi-nal do Freio de Ouro acontece na Expointer, em Esteio.

Foto por André Schmidt

de agosto tem distintas atrações confirmadas.Para o Secretário da Cultura Anderson Farias “a Fe-nasoja é o momento onde tudo converge, acredita-mos que o lançamento da Feira do Livro vai reforçar e motivar o público para mais este evento cultural”, ele destaca ainda o concurso Vicente Cardoso, concurso de contos, que terá sua 4ª edição neste ano, além do projeto de Poemas nos Ônibus, que também será reto-mado nesta 10ª edição.Lara Luft - Patronesse da Feira ressalta a presença confirmada do escritor homenageado Charles Kiefer e estende o convite a toda comunidade regional “O espaço da Cultura e Turismo dentro da Feira foi um ótimo local para trocarmos experiências e consoli-darmos projetos como a Feira do Livro, tenho certeza que Santa Rosa será destaque neste evento, contamos com a presença de todos admiradores da leitura lá em agosto”.

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SSTEPCom certeza você já deve ter ouvido falar sobre o step. Aquela modalidade que encontramos na academia em que os praticantes sobem, descem, pulam, giram e até dançam em cima de um banco de step. Esta é uma das modalidades de ginástica mais antiga e popular nas academias, onde envolve música e exercícios com coreografia, tornando divertido o exercício de ficar em forma.

Por Talita Martini

A aula de step melhora o condiciona-mento cardiorrespiratório e tonifica a musculatura, principalmente glúteos, coxas e panturrilha. Essa atividade contribui para o emagrecimento, pois eleva a frequência cardíaca, queiman-do muitas calorias. Em uma hora é possível gastar de 350 a 600 calorias, mas tudo depende da intensidade dos exercícios e da altura do step utilizado. Veja mais benefícios desta aula:

•Desenvolve a coordenação motora, ritmo e memória;

• Potencializa a capacidade de reação e da velocidade;

• Aumenta a resistência muscular;

• Fortalece os tendões, ossos e liga-mentos;

• Alivia o estresse;

• Potencializa a sensação de bem estar;

• Auxilia no emagrecimento, caso es-teja fazendo acompanhamento nutri-cional;

• Melhora a postura;

Alguns cuidados a serem tomados:

• Apoie todo o pé no step, incluindo o calcanhar;

• Cuidado com as viradas bruscas;

• Use um tênis com sistema de amor-tecimento;

• Cuidado para evitar entorses;

• Mantenha-se perto do step;

• Não estenda totalmente os joelhos, mantenha-os semi flexionados;

Para ter bons resultados com a aula de step, o ideal é começar a praticar duas vezes por semana em dias alternados. É indicado alternar para três vezes por semana após tempo contínuo de treino.

Atenção! A aula é contraindicada para pessoas que estão muito acima do peso, com problemas no joelho e hér-nia de disco.

O step é uma alternativa nada monó-tona e muito eficaz, uma ótima opção para quem deseja aliar diversão com exercício físico e entrar em forma lon-ge das repetições entediantes. Então preparados para subir e descer?Vamos lá!

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L íbanoUma viagem ao Oriente Médio

Uma experiência única, uma viagem para o exterior com destino ao Líbano, um país com uma realidade muito diferente do Brasil.No final de 2013, eu e minha família decidimos ir novamente para o Líbano, ficaríamos por lá durante 2 meses, em média, para curtir as férias de verão, ou melhor, férias de inverno, porque no Brasil, quando é verão, lá tem neve e baixíssimas temperaturas.Até chegar lá, foram quase 2 dias inteiros realizando viagem de ônibus. Saímos de Santa Rosa para Porto Alegre, de lá fomos de avião até o Rio de Janeiro, depois para Dubai, e de Dubai para Bei-rute (capital do Líbano).Uma grande parte dos meus parentes se encontra por lá: avós, tios, primos... E este foi o principal motivo de termos realizado esta viagem.

Machhour Hamoui é muçulmano e com frequência viaja com a família para o Oriente Médio. Nesta edição ele nos relata parte de sua experiência ao visitar o país, apesar de ser brasileiro nascido em Santa Rosa - RS, mantém suas raízes ligadas ao oriente principalmente pela família. Nas próximas páginas você vai poder conferir ou um pouco mais sobre um país e uma população que está diariamente exposto aos riscos devido às guerras marcantes da região, mas nem por isso deixa de apresentar um povo recep-tivo. A experiência peculiar do nosso leitor Machhour agora passa a servir de sugestão para quem deseja embarcar em aventuras no Oriente Médio.

Nos hospedamos na casa do meu avô, assim dispensamos hos-pedagem externa.Inicialmente residindo no Líbano, tive que voltar a me acostumar a viver por lá, principalmente ver cadernos invertidos, pois lá a escrita (árabe) é realizada da direita para a esquerda. O centro de localização da cidade é a Mesquita (lugar em que os mulçumanos rezam), pois de tão grande que é a sua dimensão pode ser vista de uma distância grande também, pois se você estiver perdido, com certeza saberá como chegar até a sua residência partindo da Mesquita, é só você enxergá-la de longe e ir até a sua direção. Eu e a minha família somos mulçumanos (pregamos o islamis-mo), e nos acostumamos rapidamente a conviver com uma imen-sa parcela da população onde compartilhavam do mesmo credo.

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Lá no Líbano a população tem como prioridade a religião, um povo muito religioso mesmo. A Mesquita, 5 vezes por dia manda o chamamento para os mulçumanos, fazendo assim as pessoas pararem as suas atividades e rezarem pedindo proteção a Deus.(Lembro de um dia que recebemos visita, mas eles optaram em ficar apenas 10 minutos, pois já iriam iniciar o chamamento para a próxima reza diária).O Líbano fica na Ásia, mais especificamente no Oriente Médio e sua geografia contempla muitas montanhas e vales a beira do Mar Mediterrâneo, tendo sua Capital (Beirute) que é do tamanho de Porto Alegre. Por lá, encontramos também cidades extrema-mente pequenas, com menos de 2 mil habitantes, sendo que a população total do Líbano encontra-se na casa dos 5,5 milhões. Espantei-me também com a quantidade de brasileiros morando lá, havia várias pessoas que falavam português, elas já moravam no Brasil e estavam no Líbano pra viver e trabalhar.*O Brasil abriga mais libaneses que o próprio Líbano, segundo estatísticas, aqui tem mais de 6 milhões de libaneses e descen-dentes e, assim como no Brasil, pelo mundo afora existem mais de 15 milhões.*E vamos aos seguintes hábitos dos libaneses: na maioria das ci-dades pequenas em que passei, recebia no meu dia a dia várias saudações que, em sua maioria, são de pessoas que eu não tenho parentesco algum, ou seja, um povo muito humilde e receptivo. Lá também existe uma realidade que os brasileiros (acredito eu) não conseguiriam se acostumar que é a proibição do beijo na boca em público, este país tem uma ideologia que diz que a intimidade entre o casal fica apenas entre o casal e não exposta ao público. Outra curiosidade do país: não existe rodoviária nas cidades em que passei, para se locomover de uma cidade para a outra você

deve esperar em uma parte da calçada e acenar para o motorista do ônibus (ele passa de meia em meia hora) demonstrando assim que há interesse em utilizar o transporte.O Líbano faz fronteira com a Síria, sendo que ficou notório para os brasileiros o caos que este país vive em função da guerra que é manchete no mundo. Descobri lá que antes a população do Líbano era em torno de 4,5 milhões, mas com a guerra na Síria e a vinda dos refugiados, a população cresceu cerca de 1 milhão, o que está desequilibrando muito a situação no Líbano. O povo libanês é muito solidário e graças a isso o país está ab-sorvendo bem a vinda dos refugiados, pois não é fácil alimentar 20% a mais de pessoas de uma hora pra outra. Todos ajudam com alimentos, roupas, colchões e até com dinheiro.A moeda que gira por lá é a Lira, cada 1.500 liras equivale a 1 dó-lar, mas não se assuste, a menor moeda que existe lá é de 250 liras e a maior cédula tem o valor de 100.000 liras, se não fosse assim, teríamos que andar com uma sacola de dinheiro pra viver neste país.As comidas típicas que nós encontramos, fazem até um mudo despertar a sua fala para dizer que a comida está deliciosa (brin-cadeira), experimentei vários pratos típicos. Comidas notórias da população que vai do kibe e esfiha, até sanduíches com pão árabe (Shauarma, Falafel, etc.), Homus (creme de gergilim), Kafta (churrasquinho de carne moída), Yabra (folhas de parreira), Ta-bule (salada árabe)...Em geral, foi de grande aprendizado ter voltado ao Líbano, apren-di coisas novas que vou levar para a minha vida toda, mas com certeza o que ficará marcado foi o acolhimento que a sociedade libanesa demonstrou.

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AL ESTA É UMA COLUNA SOCIAL

Uma coluna social diferente, e nunca indiferente.Explico.Esta coluna social é um veículo dos movimentos sociais, da luta social, das ciências sociais. É um meio de incentivo ao debate sobre justiça social. É uma tentativa de promoção da consciência social.

Por: Letícia Raddatz

Mas é também uma coluna humana.Porque é escrita por uma mulher humana, sobre coisas huma-nas, pretendendo tocar (de qualquer maneira) os corações e as mentes das pessoas humanas.Essa característica é importante, já que “humanidade” rima com “sociedade”, mas não com “indiferença”.Se você que agora está lendo ainda estiver confortável dentro da caixinha capitalista que te aprisiona numa promessa de liberdade, vivendo num mundinho fantasioso, na crendice do “merecimento” que se afirma “justo”, e se não quiser se sen-tir desafiado a questionar essa lógica egoísta, individualista e doentia para enfim, talvez, chegar a novas conclusões, começo dando uma dica: Vire esta página!

Aos indiferentes, que não estiverem dispostos a sentir nada so-bre os temas aqui abordados (nem amor, nem ódio): Virem logo esta página, no sentido literal e figurado!O que se pretende aqui é mais do que estimular a pensar huma-namente, coletivamente e com liberdade. Pretende-se estimular a pensar, sentir e agir de forma humana e coletiva, sem dema-gogias e sem transferência de responsabilidade. Isso é pretensão demais? Pode ser. Algum dia saberemos.

Enfim, sou Letícia Raddatz. Mulher, trabalhadora, estudan-te, feminista, socialista, questionadora, lutadora, buscadora, libertária. Sem pseudônimo (para evitar ofender algum animal-zinho inocente) e sem máscara (em homenagem à democracia e à luta pelo seu aprofundamento). Uma mulher humana com a pretensão (e o desafio) de não deixar nenhum ser humano indiferente às questões sociais.Nem tão simples, assim.

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Sobre o que não <nem sempre> se vê

Cores, sensações, aromas: bem-vindo ao mundo das flores!

Por Cooperativa Rural de Alunos-Repórteres CooperInfo Rural, Santa Rosa (RS) Jovens com a missão de divulgar as potencialidades e as políticas públicas voltadas ao meio rural

Ah, o vício do olhar... Que nos cega até mesmo diante dos mais belos cenários.(Bruna Günther)

Esperando o nosso olhar, nossa sensibilidade.(Sandra Richard)

Flores... são sempre... flores! (Samara Friske)

Aquelas cores, sensações e aromas que estão aqui, em nosso meio rural. Basta <nosso> olhar. (Francieli Kissler)

E elas estão ali, bem ao nosso lado. (Eduarda Kunkel)

Cheias de cores, aromas e paz.(Patrícia Bullert)

OLH

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