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CONDIÇÕES DE MERCADO, REGULAÇÃO E OPERAÇÃO DE
USINAS SOLARESFábio Sales Dias
São Paulo, 14 de agosto de 2012
• Resolução 390/2009
• Autorização de centrais geradoras acima de 5MW
• Registro de centrais geradoras abaixo de 5MW
• Válida para centrais solares
• Não há requisitos específicos para solares
REGULAMENTAÇÃO
• Resolução 481/2012• Desconto de 80% na TUSD até 12/2017• Solar até 30MW;
• Resolução 482/2012
• Acesso de micro (até 100kW) e minigeração (de 100kW a 1MW) distribuída aos sistemas de distribuição;
• Define o sistema de compensação de energia elétrica;
• Aprova alterações ao Módulo 1 – Introdução, Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição do PRODIST
REGULAMENTAÇÃO
� Isenção de Investimento em P&D
� Referência Legal: art. 2º da Lei 9.991, de 24 de julho de 2000
� Art. 2o As concessionárias de geração e empresasautorizadas à produção independente de energiaelétrica ficam obrigadas a aplicar, anualmente, omontante de, no mínimo, 1% (um por cento) de suareceita operacional líquida em pesquisa edesenvolvimento do setor elétrico, excluindo-se, porisenção, as empresas que gerem energiaexclusivamente a partir de instalações eólica, solar,biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e cogeraçãoqualificada, observado o seguinte:
E OS DEMAIS BENEFÍCIOS??
� Comercialização com consumidores especiais –50kW a 3000kW
� Referência Legal: § 5º e § 8º do art. 26 da Lei 9.427, de 26/12/96
� § 5o O aproveitamento referido nos incisos I e VI do caput deste artigo, os empreendimentoscom potência igual ou inferior a 1.000 (mil) kW e aqueles com base em fontes solar, eólica,biomassa, cuja potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição seja menor ouigual a 50.000 (cinquenta mil) kW, poderão comercializar energia elétrica com consumidor ouconjunto de consumidores reunidos por comunhão de interesses de fato ou de direito, cujacarga seja maior ou igual a 500 (quinhentos) kW, independentemente dos prazos de carênciaconstantes do art. 15 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, observada a regulamentação daAneel, podendo o fornecimento ser complementado por empreendimentos de geraçãoassociados às fontes aqui referidas, visando à garantia de suas disponibilidades energéticas,mas limitado a 49% (quarenta e nove por cento) da energia média que produzirem, semprejuízo do previsto nos §§ 1o e 2o deste artigo
E OS DEMAIS BENEFÍCIOS??
� Venda Direta para Distribuidoras, sem necessidade de Leilão
� Referência Legal: Art. 2 º da Lei 10.848, de 15/03/04 e artigos 14 e 15 do Decreto 5.163/04.
� Compra mediante Chamada Pública e repasse pelo VR até o limite de 10% de carga da distribuidora.
E OS DEMAIS BENEFÍCIOS??
VENDA DIRETA PARA DISTRIBUIDORAS - VR
Valores de Referência
VR2007 VR2008 VR2009 VR2010 VR2011 VR2012 VR2013 VR2014
77,7 129,42 129,72 128,94 135,38 141,72 129,51 97,61
Base dez/04 dez/05 jun/06 jul/07 set/08 ago/09 set/08 ago/11
Atualização jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jul/12 jul/12
%IPCA 9,51 7,83 11,48 12,29 12,17 14,09 20,39 5,08
Atualizado 85,09 139,55 144,61 144,79 151,86 161,69 155,92 102,57
� Subrogação da CCC em sistemas isolados
� Referência Legal: § 4º do Art. 11 da Lei 9.648, de 27/05/98 eResolução Aneel nº 245/99
� § 4o Respeitado o prazo máximo fixado no § 3o, sub-rogar-se-á nodireito de usufruir da sistemática ali referida, pelo prazo e forma aserem regulamentados pela Aneel, o titular de concessão ouautorização para:
� I - aproveitamento hidrelétrico de que trata o inciso I do art. 26 daLei 9.427, de 26 de dezembro de 1996, ou a geração de energiaelétrica a partir de fontes eólica, solar, biomassa e gás natural, quevenha a ser implantado em sistema elétrico isolado e substitua ageração termelétrica que utilize derivado de petróleo ou desloque suaoperação para atender ao incremento do mercado;
E OS DEMAIS BENEFÍCIOS??
EM RESUMO a SOLAR TAMBÉM TEM:
�desconto TUSD – 80%
� isenção de investimento em P&D
�comercialização com consumidores especiais –50kW a 3000kW
�venda direta para distribuidoras, sem necessidade de Leilão
�subrogação da CCC em sistemas isolados
E OS DEMAIS BENEFÍCIOS??
BALANÇO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA NA EUROPA EM 2011 (TWH)
Fonte: EPIA: Global Market Outlook for PV until 2016
PROJETOS EM OPERAÇÃO E P&D
Em operação• 8 projetos• 1.494 MW
P&D Estratégico• 18 projetos• 24.578 MW• 3 anos (2014)
+4.000MW de ampliação
30.000 MWAté 2014
PROJETOS COM PEDIDOS DE OUTORGA
Qtde MW
NORTE/NORDESTE 34 960
Bahia 4 85
Ceará 5 125
Paraíba 12 360
Pernambuco 7 210
Rio Grande do Norte 4 120
Tocantins 2 60
CENTRO-OESTE 5 150
Goiás 2 60
Mato Grosso 3 90
SUDESTE 5 149,7
Minas Gerais 4 119,7
São Paulo 1 30
BRASIL 44 1260
Fonte: ANEEL - 13/08/2012
76%
12%
12%
Dependem da viabilização dos leilões para fonte
solar
BENEFÍCIO AMBIENTAL
Fonte: Extreme Project 2003; Kim and Dale, 2005;Fthenakls and Kim, 2006,2007; Fthenalks and Alsema, 2006
PROJETO BÁSICO
Fonte: EPIA: Solar PV: Competing in the Energry Sector, 2011
POTENCIAL DE REDUÇÃO DO PREÇO DE SISTEMAS PV NA EUROPA
RESUMO DA COMPETITIVIDADE NA
EUROPA
• Redução de 36 a 51% nos preços dos módulos nos próximos 10 anos•Preços dos módulos caem cerca de 20% a cada vez que o volume de vendas acumulado dobra•Residencial: 7,8 a 8,8 R$/Wp em 2010 para 3,8 a 5,2 R$/Wp em 2020
• A geração a partir de FV na Europa pode variar:
•0,16 a 0,35 €/kWh => 2010 (400 a 875 R$/MWh)•0,08 a 0,18 €/kWh => 2020 (200 a 450 R$/MWh)
• Paridade com a energia da rede já deve ser atingida em alguns países até 2013, estendendo-se aos demais até 2020, pois a competitividade não é atingida ao mesmo tempo em todas as regiões.
VENDA NO ACL – BT E AT
• Competitividade na BT principalmente em MG, GO, TO, MA, BA e CE
•Viabilização na compra direta e instalação• Com empresas integradoras, viabilidade fica comprometida
•Margem•Impostos
• Ganhos de escala devem ajustar essa situação
• Na AT ainda não há competitividade imediata
Fonte: ABINEE - Propostas para Inserção da Energia Solar Fotovoltaica na Matriz Elétrica Brasileira
VENDA NO ACL – BT E AT - AMEAÇAS
•Redução do ritmo de crescimento da economia
•Redução das tarifas para consumidor final•Até 30%?•Retirada dos encargos (CCC, CDE, RGR)•Renovação de concessões
•Disputa comercial EUA, Europa X China – reflexos nos preços de equipamentos
•Atraso em função da “espera” por redução de custos de instalações
VENDA NO ACR - LEILÕES
Fonte: ABINEE - Propostas para Inserção da Energia Solar Fotovoltaica na Matriz Elétrica Brasileira
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
Lei 10.438/2002 – Criação da CDE
Art. 13. Fica criada a Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, visando o
desenvolvimento energético dos Estados e a competitividade da energia
produzida a partir de fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas,
biomassa, gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos
sistemas interligados, promover a universalização do serviço de energia
elétrica em todo o território nacional e garantir recursos para atendimento à
subvenção econômica destinada à modicidade da tarifa de fornecimento de
energia elétrica aos consumidores finais integrantes da Subclasse Residencial
Baixa Renda, devendo seus recursos se destinar às seguintes utilizações:
VENDA NO ACR - ALTERNATIVA
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
Lei 10.438/2002 – Criação da CDE Art. 13.
.
II - para pagamento ao agente produtor de energia elétrica a
partir de fontes eólica, térmicas a gás natural, biomassa e
pequenas centrais hidrelétricas, cujos empreendimentos
entrem em operação a partir da publicação desta Lei, da
diferença entre o valor econômico correspondente à
tecnologia específica de cada fonte e o valor econômico
correspondente a energia competitiva, quando a compra e
venda se fizer com consumidor final;
VENDA NO ACR - ALTERNATIVA
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
Lei 10.438/2002 – Criação da CDE
Art. 13, inciso V
.
§ 4o A nenhuma das fontes eólica, biomassa, pequenas centrais
hidrelétricas, gás natural e carvão mineral nacional, poderão ser
destinados anualmente recursos cujo valor total ultrapasse a
30% (trinta por cento) do recolhimento anual da CDE,
condicionando-se o enquadramento de projetos e contratos à
prévia verificação, junto à Eletrobrás, de disponibilidade de
recursos.
VENDA NO ACR - ALTERNATIVA
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
Previsão de Arrecadação – Resolução ANEEL 1243/2011
VENDA NO ACR - ALTERNATIVA
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
Complementação CDE para Solar
• Valor Econômico Solar – R$ 365,00/MWh
• Valor Econômico Energia Competitiva - R$ 125,00/MWh
• Diferença a ser coberta pela CDE – R$ 240/MWh
• 1.000 MW = 150MWmed = 1.314.000 MWh/ano = R$ 315,36 milhões
• CDE Anual (2013) = R$ 4,8 Bi
• Complementação Solar = R$ 315,36 mi / R$ 4,8 bi = 6,57%
CONCLUSÕES
•Setor está em pleno desenvolvimento no Mundo
•Brasil está iniciando a trajetória de desenvolvimento da fonte solar
•Pouco deve acontecer em 2012 – ajustes
•A partir de 2013 – P&D Estratégico e instalações residenciais devem prevalecer
•Definições estratégicas sobre a matriz energética e papel das novas renováveis => solar de grande porte
•Futuro promissor para a fonte solar no Brasil
CONTATO
Fábio Sales DiasDiretor
SRTV/Sul, Quadra 701, Ed. Centro Empresarial Brasília, Bloco C, Salas 337/338
Brasília - DFCEP: 70.340-907
Telefone: (61) 3327-2436
Celular: (61) 9217-2436
ATIVIDADES - VARIO ECP� acompanhamento de projetos e processos em andamento e sugestão de estratégias para condução de assuntos específicos;
� protocolo de documentos relacionados aos projetos de interesse;
� acompanhamento e informação sobre dispositivos legais e regulamentares vigentes e em processo de criação, compreendidos por leis, decretos, portarias, resoluções e demais atos administrativos, editados na esfera do Setor Elétrico Brasileiro;
� coordenação e assistência no agendamento de contatos, acompanhamento e representação em reuniões;
� agendamento de reuniões com entidades governamentais ou privadas, sempre que necessário, para o cumprimento das necessidades associadas a cada projeto em andamento;
� desenvolvimento de análise técnica de dispositivos legais identificados como de maior interesse e relevância aos projetos e apresentação por intermédio de Notas Técnicas;
� assessoramento no processo de registro para inclusão de projetos no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para obtenção de Créditos de Carbono;
� estudos de inventário hidrelétrico, desde a identificação de rios estratégicos até a etapa de registro, desenvolvimento dos estudos e acompanhamento junto à ANEEL visando a aprovação dos mesmos;
� projetos básicos de Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH, desde a identificação de projetos estratégicos até a etapa de registro, desenvolvimento dos estudos e acompanhamento junto à ANEEL visando a aprovação dos mesmos;
� projetos de centrais eólicas e solares incluindo a etapa de registro junto à ANEEL para obtenção da respectiva autorização;
� assessoramento para participação nos leilões de venda de energia no ambiente de contratação regulada (ACR) promovidos pelo Governo Federal, para venda de energia proveniente de PCHs, Centrais Eólicas, Usinas Térmicas e Usinas Hidrelétricas;
� assessoramento na estruturação financeira de projetos de PCH, Eólica e Solares visando a obtenção de financiamento para viabilização dos projetos;
� assessoramento na comercialização de energia de projetos de PCH, Eólica ,Térmicas e Solares, visando a venda de energia no ambiente livre (ACL) para consumidores livres ou na condição de autoprodutores de energia;
� assessoramento no processo de licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia, nas diversas etapas, desde o licenciamento prévio até a licença de operação e acompanhamento dos programas ambientais.
� Assessoramento no processo de obtenção de seguros para garantia de registro, garantia de fiel cumprimento, seguro operacional, completion bond, entre outros