condições gerais de fornecimento - aneel.gov.br · -retornar o tratamento aos edifícios de uso...
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Marcos Bragatto
Superintendente de Regulação
da Comercialização da Eletricidade
Brasília – DF
28 de setembro de 2011
Condições Gerais de
Fornecimento Audiência Pública n.049/2011
Principais Pontos da Revisão
- Correção textual: referências, pontuação, concordância etc
- Melhorar redação de alguns dispositivos para maior compreensão,
eliminando dúvidas de agentes e consumidores
- Retornar o tratamento aos edifícios de uso coletivo da REN 456/2000
- Corrigir incorporação da Resolução 384/2009 (Empreend. Habit.)
- Inserção de alternativa ao PEA – Posto de Ensaio Autorizado
- Adequação ao disposto no Decreto 6.219/2007 e Portaria MINFRA
45/1992 – Desconto Irrigante e Aquicultor
- “definição” do horário comercial
- Atendimento a pequenos mercados em regiões de fronteira
Tensão de Atendimento
Art. 13. ...
(...)
III – a unidade consumidora for atendível, em princípio, em tensão
primária de distribuição, mas situar-se em edificação de múltiplas unidades
consumidoras predominantemente passíveis de inclusão no critério de
fornecimento em tensão secundária de distribuição.
§ 1o O consumidor pode optar por tensão diferente superior às referidas no
art. 12, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico, sendo
de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessários ao
atendimento.
(...)
§ 3o Excluir
Justificativa: Inclusão do inciso III para permitir tratamento específico ao caso de prédios de múltiplas
unidades consumidoras e permitir a opção do consumidor por atendimento em tensão diferente da disposta
no art. 12, conforme previsto na Resolução 456/2000 e anteriores.
Exclusão do § 3o que se torna desnecessário em função do § 1o
Compartilhamento de Subestações
Art. 16 (...)
§ 1o O compartilhamento de subestação pertencente a consumidor responsável
por unidade consumidora do grupo A, mediante acordo entre as partes, pode ser
realizado com a distribuidora para atendimento a unidades consumidoras do grupo
B de sua responsabilidade, desde que haja conveniências técnica e econômica
para seu sistema elétrico, observados os incisos I e II do caput.
(...)
§ 4o O acordo celebrado entre unidades consumidoras do grupo A ou entre o
consumidor responsável pela unidade do grupo A e a distribuidora deve
estabelecer, entre outros pontos, as responsabilidades pela operação e
manutenção da subestação compartilhada.
§ 5o Na hipótese do § 1o, a distribuidora não se exime de sua responsabilidade
pelo atendimento dos padrões técnicos e comerciais de qualidade e de
continuidade, inclusive o ressarcimento de danos de que trata o cap. XVI, ainda
que causados por ocorrências na subestação compartilhada.
Justificativa: Retificação do § 1o para maior compreensão de que se trata de compartilhamento para o
atendimento de unidades consumidoras do grupo B.
Inclusão dos parágrafos §§ 5o e 6o para maior detalhamento sobre o compartilhamento de subestações.
Solicitação de Fornecimento
Art. 27. Efetivada a solicitação de fornecimento, a distribuidora deve cientificar o
interessado quanto à:
I – obrigatoriedade de:
(...)
h) apresentação do original do Cadastro de Pessoa Física – CPF, desde que não
esteja em situação cadastral cancelada ou anulada de acordo com Instrução
Normativa da Receita Federal, e Carteira de Identidade ou, na inexistência desta,
de outro documento de identificação oficial com foto, e apenas o Registro
Administrativo de Nascimento Indígena – RANI no caso de indígenas.
II – necessidade eventual de:
(...)
h) apresentação de documento que comprove a propriedade ou posse do imóvel,
para fins de alteração da titularidade da unidade consumidora.
Justificativa: Retificação para compatibilização com instruções da Receita Federal, que dispõe que a
inscrição no CPF pode ser comprovada: apresentação do cartão CPF; apresentação do “Comprovante de
Inscrição no CPF”, e apresentação de outro documento com menção do número do CPF.
Retificação da alínea “h” para permitir a eventual solicitação de apresentação de documento que comprove
a propriedade ou posse do imóvel também para solicitação inicial de fornecimento.
Antecipação - Aporte de Recursos
Art. 36.
§ 1o Para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41, antes do ano limite da
universalização, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos
pela distribuidora até o ano em que o atendimento à solicitação de fornecimento
seria efetivado segundo o plano de universalização de energia elétrica da
distribuidora, atualizados com base no Índice Geral de Preços do Mercado – IGP-
M, da Fundação Getúlio Vargas, quando positivo, acrescidos de juros à razão de
0,5% (meio por cento) ao mês, no mesmo número de parcelas em que foram
desembolsados pelo solicitante.
§ 2o Para os atendimentos enquadrados no inciso II do art. 40, após o ano limite
da universalização, os recursos antecipados pelo interessado devem ser
restituídos pela distribuidora, atualizados pro rata die com base no IGP-M, quando
positivo, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade
consumidora.
Justificativa: Unificação dos parágrafos para retirar a referência ao plano de universalização que já está
presente de forma geral no art. 27. Como as Resoluções 223/2003 e 175/2005 não foram revogadas,
entende-se que a Res. 414/2010 deve tratar exclusivamente sobre o atendimento após a conclusão dos
Planos de Universalização.
Antecipação - Aporte de Recursos
Art. 36.
§2o 3o Para os casos que se enquadrem no art. 42, os
recursos antecipados pelo interessado, relativos à parcela dos
encargos de responsabilidade da distribuidora, devem ser
restituídos pela distribuidora, acrescidos de juros à razão de
0,5% (meio por cento) ao mês, atualizados pro rata die com
base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três)
meses, após a energização da unidade consumidora, em
espécie ou outra forma escolhida de comum acordo entre as
partes.
Justificativa: Unificação dos critérios de correção monetária das modalidades dos arts. 40, 41 e 42.
Antecipação - Execução da Obra
Art. 37.
§ 1o Para os atendimentos de que tratam os arts. 40 e 41, o valor a ser restituído,
quando o interessado optar pela execução da obra, deve ser o menor entre o custo
da obra por esse comprovado e o constante do orçamento entregue pela
distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo,
acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, devendo ser
restituído pela distribuidora em uma única parcela até o ano em que o atendimento
à solicitação de fornecimento seria efetivado segundo o plano de universalização
de energia elétrica da distribuidora. no prazo de até 3 (três) meses após a
energização da unidade consumidora, em espécie ou outra forma escolhida de
comum acordo entre as partes.
§ 2o Para os casos de que trata o art. 42, a distribuidora deve efetuar a restituição
do menor valor entre o custo da obra comprovado pelo interessado, o constante do
orçamento entregue pela distribuidora e o encargo de responsabilidade da
distribuidora, atualizado pro rata die com base no IGP-M, quando positivo,
acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês e restituído no prazo
de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora.
Justificativa: Idem anterior
Aumento de Carga
Art. 41. A distribuidora deve atender, gratuitamente, à solicitação
de aumento de carga de unidade consumidora do grupo B, desde
que a carga instalada após o aumento não ultrapasse 50 kW e não
seja necessário realizar acréscimo de fases da rede em tensão
igual ou superior a 2,3 kV.
Parágrafo único. O aumento de carga para as unidades
consumidoras atendidas através de sistemas individuais de
geração de energia elétrica com fonte intermitente – SIGFI ou mini
sistemas de geração de energia elétrica isolada, onde haja
restrição na capacidade de geração, deve observar o disposto em
regulamento específico.
Justificativa: O aumento de carga para consumidores atendidos através de sistemas do tipo SIGFI ou
através de mini centrais isoladas deve observar especificidades que serão definidas em regulamento
específico.
Empreendimentos Habitacionais
Art. 48.
§ 6o Para o cálculo e proporcionalização do orçamento da obra de conexão, a
distribuidora deve aplicar o disposto nos §§ 1o a 4o do art. 43, considerando como
o MUSD a ser atendido o somatório das demandas das unidades já edificadas e
com condições de apresentarem o pedido de ligação quando da realização do
orçamento por parte da distribuidora ou, no caso de parcelamento integrado à
edificação, o somatório das demandas previstas em todas as unidades
projetadas.previstas para cada unidade do empreendimento habitacional.
§ 7o Tratando-se de empreendimento habitacional integrado à edificação, O custo
a ser imputado ao responsável pela implantação do empreendimento habitacional
é a diferença positiva entre o orçamento da obra de conexão, considerando o
disposto no § 6o, e o encargo de responsabilidade da distribuidora, calculado
conforme critérios estabelecidos no art. 43 42 , considerando como o MUSD e o
orçamento dispostos no § 6o a ser atendido o somatório das demandas previstas
para cada unidade do empreendimento habitacional.
Justificativa: Retificação para correção da incorporação da Resolução Normativa ANEEL 384/2009.
Fornecimento a Título Precário
Art. 53-A. “regular o atendimento, por concessionárias ou permissionárias de
distribuição de energia elétrica, a pequenos mercados em região de fronteira.”
incumbência da Diretoria / solicitação do Ministério de Minas e Energia – MME
Nota Técnica no 020/2011-SRC-SEM-SRE-SFF-SCT-SRD-SRT/ANEEL
CONDIÇÕES GERAIS:
-a região atendida deve ser isolada do sistema elétrico do outro país e contígua à área de
concessão ou permissão;
- cada atendimento deve ser precedido da celebração do respectivo Contrato de Fornecimento;
- o ponto de entrega, deve estar situado no limite da fronteira e conter os correspondentes
equipamentos de medição para faturamento, proteção e seccionamento elétrico;
- a partir do ponto de entrega, a distribuição da energia elétrica em território estrangeiro, quando
houver, incumbirá exclusivamente ao importador contratante.
- o consumo total medido da energia elétrica não deve ultrapassar 1% (um por cento) do
mercado da concessionária ou permissionária ; e
- é vedada a contratação de demandas cuja integralização, por ponto de entrega, seja superior a
5 MW (cinco megawatts), aplicando-se a cobrança por eventuais ultrapassagens dos valores
contratados.
Horário de Ponta
Art. 59 A definição dos horários de ponta e de fora de ponta
deve ser proposta pela distribuidora, para aprovação da
ANEEL, em até 170 150 (cento e setenta cinqüenta) dias
antes da data da sua revisão tarifária periódica.
(...)
Justificativa:
Solicitação da SRD
Contratos – CCD/CUSD
Art. 61. ...
§ 4o Devem ser observados os seguintes aspectos quanto à vigência dos
contratos:
(...)
III – prorrogação automática, desde que o consumidor não se manifeste
expressamente em contrário à prorrogação com antecedência mínima de 180
(cento e oitenta) 90 (noventa) dias em relação ao término de cada vigência;
§ 9o O MUSD contratado único não se aplica às unidades consumidoras que
solicitarem à distribuidora o aumento gradativo do MUSD contratado, desde que os
valores e o cronograma estejam dispostos no contrato, devendo ser considerados
quando do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.
§ 10 A distribuidora deve atender as solicitações de aumento do MUSD desde que
efetuadas por escrito e com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, observado o
disposto nos arts. 32 e 134.
Justificativa:
Retificação do inciso III do § 4o para compatibilização com o prazo disposto no § 2o.
Inclusão dos parágrafos 9o e 10 para permitir que o consumidor possa celebrar contratos com a previsão
de aumento gradativo do MUSD e ainda, dispor sobre as condições para o aumento do MUSD contratado.
Contratos – CCER
Art. 62. ...
§ 5o Devem ser observados os seguintes aspectos quanto à vigência dos
contratos:
(...)
II – prorrogação automática, desde que o consumidor não se manifeste
expressamente em contrário à prorrogação com antecedência mínima de 180
(cento e oitenta) 90 (noventa) dias em relação ao término de cada vigência;
Justificativa:
Retificação do inciso II do § 5o para compatibilização com o prazo disposto no § 3o.
Contratos – Fornecimento
Art. 63. ...
§ 4o Deve ser observada a contratação do montante mínimo de 30 kW para a
demanda, em pelo menos um dos postos horários, quando pertinente, exceto para
aqueles que optarem pelo faturamento do grupo B.
(...)
§ 8º A contratação de demanda não se aplica às unidades consumidoras do grupo
A que optarem pelo faturamento do grupo B.
§ 9º A demanda contratada única não se aplica às unidades consumidoras que
solicitarem à distribuidora o aumento gradativo da demanda, desde que os valores
e o cronograma estejam dispostos no contrato, devendo ser considerados quando
do cálculo da média ponderada de que trata o § 6o do art.43.
§ 10 A distribuidora deve atender as solicitações de aumento da demanda, desde
que efetuadas por escrito e com antecedência mínima de 30 (trinta) dias,
observado o disposto nos arts. 32 e 134.
Justificativa: Inclusão do parágrafo 8o para maior compreensão de que o contrato da unidade
consumidora do Grupo A que optar pelo faturamento no grupo B não deve possuir a demanda contratada.
Inclusão dos parágrafos 9o e 10 para permitir que o consumidor possa celebrar contratos com a previsão
de aumento gradativo do MUSD e ainda, dispor sobre as condições para o aumento do MUSD contratado.
Encerramento Contratual
Art. 70. ...
II – decurso do prazo de até 2 (dois) ciclos completos de faturamento após a
suspensão regular e ininterrupta do fornecimento à unidade consumidora, exceto nos
casos comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia,
praticados durante a suspensão, observado, no que couber, o disposto nos § 7o do
art. 61, § 7o do art. 62 e § 6o do art. 63; e
(...)
§ 3o A distribuidora deve determinar o consumo e demanda finais de acordo com o
disposto no § 3o do art. 84 e efetuar o faturamento observando os mesmos critérios
do faturamento regular.
§4º Caso o encerramento contratual ocorra no ciclo em que o fornecimento esteja
suspenso e o período decorrido no ciclo até o encerramento seja inferior ao mínimo
estabelecido no art. 84, é vedada a cobrança do custo de disponibilidade.
§5º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação contratual nos casos
comprovados de procedimentos irregulares ou de religação à revelia antes do
decurso de prazo de 2 (dois) ciclos completos de faturamento a que se refere o
inciso II.
Justificativa: Retificação do inciso II e inclusão dos parágrafos 3o, 4o e 5o para maior compreensão sobre
o encerramento contratual.
Disposições Gerais da Medição
Art. 73. ...
“§ 7o Caso a medição se situe antes do ponto de entrega, a
distribuidora deve descontar do valor faturado as perdas
técnicas do trecho do ramal de ligação situado entre a medição
e o ponto de entrega, observados os procedimentos de cálculo
estabelecidos no Módulo 7 do PRODIST.”
Justificativa: Medição Externa – Suporte à sistemas de Combate de Perdas (Ex. CELPA / AMPLA)
Leitura - Encerramento Contratual
Art. 84 ...
§ 3o Para o último faturamento, no caso de encerramento contratual, a distribuidora
deve, preferencialmente:
I - efetuar a leitura, no prazo a partir da solicitação de até 24 (vinte e quatro) horas na
área urbana ou de 48 (quarenta e oito) horas na área rural;
II - utilizar a leitura efetuada pelo consumidor; ou
III - estimar o consumo e demanda finais com base na média dos 12 (doze) últimos
faturamentos disponíveis, proporcionalizando o consumo de acordo com o número
de dias decorridos no ciclo até o encerramento.
§4o Nos casos de que tratam os incisos II e III do § 3o, a distribuidora não pode
efetuar nenhuma cobrança adicional.
Justificativa: Retificação do inciso II e inclusão dos parágrafos 3o, 4o e 5o para maior compreensão sobre
o encerramento contratual.
Faturamento – Impedimento de Acesso
Art. 87.
(...)
§ 2o A partir do quarto Após o terceiro ciclo de faturamento, persistindo o
impedimento de acesso, a distribuidora deve faturar exclusivamente o custo
de disponibilidade ou a demanda contratada, conforme o caso.
§ 3o O acerto de faturamento deve ser realizado até o segundo no ciclo de
faturamento subseqüente à regularização da respectiva leitura.
Justificativa: Retificação para maior compreensão da redação do artigo.
Faturamento
Art. 88.
§ 1o Quando a distribuidora efetuar a leitura for efetuada sem observar os
intervalos de tempo estabelecidos no art. 84, o faturamento da energia
elétrica deve observar:
(...)
§ 2o Excluir (transferido para o art. 84)
§ 2o Nos casos de migração de unidade consumidora para o ambiente livre,
o valor referente à demanda faturável final deve ser proporcionalizado pelo
número de dias de efetivo fornecimento em relação ao período de 30 (trinta)
dias.
Justificativa: Retificação para maior compreensão da redação do artigo.
O atual § 2o foi transferido para o art. 84, sendo incluído um parágrafo para tratar dos casos
de migração de unidade consumidora para o mercado livre.
Custo de Disponibilidade - Suspensão
Art. 99. Quando da suspensão de fornecimento perdurar por mais de um ciclo de
faturamento, a distribuidora deve efetuar a cobrança de acordo com o seguinte
critério:
I – para unidades consumidoras com faturamento pelo grupo B:, no ciclo de
faturamento em que ocorreu a suspensão ou religação do fornecimento, o maior
valor entre o custo de disponibilidade e o equivalente ao o consumo de energia
elétrica, apenas nos ciclos de faturamento em que ocorrer a suspensão ou a
religação da unidade consumidora; e
II – para unidades consumidoras com faturamento pelo grupo A: , da demanda
contratada enquanto vigente a relação contratual.
Parágrafo único. Caso o consumidor solicite o encerramento contratual no ciclo em
que seu fornecimento esteja suspenso, o valor referente ao custo de disponibilidade
do sistema elétrico para o grupo B deve ser proporcionalizado.
Justificativa: Retificação para maior compreensão da redação para o grupo B, de que nos ciclos
completos onde o fornecimento estiver suspenso, não se deve efetuar a cobrança de que trata os incisos I.
O parágrafo único foi transferido para o art. 70.
Cobrança de Serviços
Art. 102. Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do
consumidor, são os seguintes:
(...)
IX – desligamento ou e religação programados;
(...)
XII – deslocamento ou remoção de poste; e
XIII – deslocamento ou remoção de rede;
(...)
Justificativa: Retificação para maior compreensão da redação.
Art. 109. ...
Descontos – Irrigante e Aquicultor
Justificativa: Correção de redação, em função de alterações no Decreto 6.219, de 2007, com a SUDENE
tendo substituído a ADENE.
Ressalta-se que no Estado do Espírito Santo, a SUDENE atua apenas os municípios relacionados na Lei
no 9.690, de 1998. Isto está em conformidade com a Portaria MINFRA 45 de 20 de março de 1992 que
instituiu os descontos especiais de irrigação.
Regiões do País Gr. A Gr B
Nordeste e demais municípios da área de atuação da
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE,
conforme o art. 2o do Anexo I do Decreto no 6.219, de 2007. “Nordeste, Estado do Espírito Santo e os Municípios do Estado de Minas
Gerais de que tratam as Leis no 1.348, de 10 de fevereiro de 1951, no
6.218, de 7 de julho de 1975, e no 9.690, de 15 de julho de 1998, da
mesma forma outros Municípios do Estado de Minas Gerais incluídos na
área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE,
conforme o art. 2o do Anexo I do Decreto no 6.219, de 2007.”
90% 73%
Norte e Centro-Oeste e demais Municípios do Estado de Minas
Gerais 80% 67%
Demais Regiões 70% 60%
Art. 113.
(...)
I – faturamento a menor ou ausência de faturamento: providenciar a
cobrança ao consumidor das quantias não recebidas, limitando-se aos
últimos 3 (três) ciclos de faturamento imediatamente anteriores ao atual; e
II – faturamento a maior: providenciar a devolução ao consumidor das
quantias recebidas indevidamente, no ciclo de faturamento posterior à
constatação, correspondentes ao período faturado incorretamente,
observado o prazo de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data da
constatação.
(...)
Do Faturamento Incorreto
Justificativa: Retificação para maior compreensão da redação do artigo.
Art. 115.
§ 8o No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos
de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de
terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão
metrológico ou entidade por ele delegada ou acreditados de acordo com a
norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a que vier substituí-la, com
escopo de execução dos ensaios de verificação por solicitação do usuário
para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação metrológica
vigente.
Alternativa ao PEA – Postos de Ensaio Autorizado
Justificativa: Estabelecimento de uma alternativa à certificação PEA, para que seja possível a realização
da avaliação técnica pela distribuidora por laboratório devidamente acreditado na ABNT NBR ISO/IEC
17025:2005 ou a norma que vier a substituí-la.
Art. 118. O débito pode ser parcelado ou reparcelado, mediante solicitação
expressa do consumidor e consentimento da distribuidora.
(...)
§ 3o A concessionária distribuidora, por solicitação do titular da unidade
consumidora classificada na Subclasse Residencial Baixa Renda, deve
parcelar o débito que não tenha sido anteriormente parcelado, observado o
mínimo de três parcelas.
proveniente do consumo mensal de energia elétrica para as unidades
consumidoras classificadas nas Subclasses Residencial Baixa Renda nas
seguintes condições:
I – acima de 2 (duas) parcelas; e
II – é vedado novo parcelamento de valores anteriormente parcelados.
Parcelamento de Débitos
Justificativa: Permitir o reparcelamento do débito para o Baixa Renda.
Art. 129. ...
§ 1o .............................................
III – elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor
ou demais equipamentos de medição, exceto quando for solicitada a perícia técnica
de que trata o inciso II;
(...)
§ 6o O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser
elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados
como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele
delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou
a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios de verificação por
solicitação do usuário para medidores de energia elétrica, conforme regulamentação
metrológica vigente, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica
de que trata o inciso II do § 1o.
Alternativa ao PEA – Postos de Ensaio Autorizado
Justificativa: Retificação do inciso III para maior compreensão e, no § 6º, estabelecimento de uma
alternativa à certificação PEA, para que seja possível a realização da avaliação técnica pela distribuidora
por laboratório devidamente acreditado na ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ou a norma que vier a
substituí-la.
Art. 136. A distribuidora deve conceder um período de ajustes
para adequação do fator de potência para unidades
consumidoras do grupo B quando do início do fornecimento ou
alteração do sistema de medição, com duração mínima de 3
(três) ciclos consecutivos e completos de faturamento,
objetivando permitir a adequação da unidade consumidora.
Período de Ajustes – Grupo B
Justificativa: Retificação para maior compreensão de quando deve ser concedido o período de ajustes
para os consumidores do grupo B.
Art. 137. ...
(...)
§ 7o A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo
laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como
posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele
delegada ou acreditados de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC
17025:2005 ou a que vier substituí-la, com escopo de execução dos ensaios
de verificação por solicitação do usuário para medidores de energia elétrica,
conforme regulamentação metrológica vigente.
.
Alternativa ao PEA – Postos de Ensaio Autorizado
Justificativa: Estabelecimento de uma alternativa à certificação PEA, para que seja possível a realização
da avaliação técnica pela distribuidora por laboratório devidamente acreditado na ABNT NBR ISO/IEC
17025:2005 ou a norma que vier a substituí-la.
Art. 151. O não cumprimento dos prazos regulamentares para os padrões de
atendimento comercial definidos no art. 148 obriga a distribuidora a calcular e efetuar
crédito ao consumidor em sua na fatura de energia elétrica em até dois meses após
o mês de subsequente à apuração, devendo ser utilizada a seguinte equação:
onde:
EUSDmédio = Média aritmética dos Encargos de uso do sistema de distribuição,
correspondentes aos no meses do período de apuração do indicador;
Qualidade – Prazos
Justificativa: Retificação do termo “EUSD” na fórmula de cálculo do crédito ao consumidor
100
730
Pp
Pv EUSD Crédito
Art. 152. A suspensão indevida do fornecimento, conforme disposto no art. 174,
obriga a distribuidora a calcular e efetuar crédito ao consumidor afetado em até dois
meses após o mês subsequente à de apuração, devendo ser utilizada a seguinte
equação:
onde:
EUSDmédio = Média aritmética dos Encargos de uso do sistema de distribuição,
correspondentes aos no meses do período de apuração do indicador;
(...)
T = Duração total da suspensão indevida, em horas e centésimos de horas,
equivalente ao tempo compreendido entre o início da suspensão indevida de energia
elétrica na unidade consumidora e o seu total restabelecimento do fornecimento.
Qualidade – Suspensão Indevida
Justificativa: Retificação do termo “EUSD” na fórmula de cálculo do crédito ao consumidor e
complementação na definição do termo “T” para maior compreensão do artigo.
Art. 162. A distribuidora deve encaminhar Os dados coletados
e tratados, conforme estabelecido nesta seção, deverão ser
encaminhados à ANEEL as informações de que trata o art. 157
até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao período
de apuração.
Suspensão do Fornecimento
Justificativa: Redefinição do prazo para encaminhamento das informações
Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da
notificação prevista no art. 173, ocorre pelo:
(...)
§ 5o A distribuidora deve adotar o horário comercial para a
execução da suspensão do fornecimento da unidade
consumidora. executar a suspensão do fornecimento por
inadimplemento somente em dias úteis, entre 8h e 18h.
Suspensão do Fornecimento
Justificativa: Definição objetiva dos dias e horários em que pode ser realizada a suspensão do
fornecimento.
Art. 175. A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova
suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de
cobrança do custo administrativo de inspeção, conforme valores homologados pela
ANEEL.
§ 1º A cobrança do custo administrativo de que trata o caput se dá mediante
comprovação da ocorrência por meio de formulário próprio da distribuidora, devendo
constar no mínimo as seguintes informações:
a) identificação do consumidor;
b) endereço da unidade consumidora;
c) código de identificação da unidade consumidora;
d) identificação e leitura do medidor;
e) data e hora da constatação da ocorrência; e
f) identificação e assinatura do funcionário da distribuidora.
2º O formulário deve ser emitido no mínimo em 2 (duas) vias, devendo uma via ser
entregue ao consumidor.
Religação à Revelia
Justificativa: Inclusão de dois parágrafos com a criação de um formulário específico para simplificar o
procedimento para caracterização da ocorrência de religação à revelia, retirando a obrigatoriedade de
emissão do TOI para esse fim.
Art. 176. A distribuidora deve restabelecer o fornecimento nos seguintes prazos,
contados ininterruptamente:
(...)
§ 4º A contagem dos prazos para religação se inicia com a Quando da comunicação
de pagamento, baixa do débito no sistema da distribuidora ou com a da solicitação
para a religação quando estas ocorrerem durante o horário comercial, o início da
contagem dos prazos se dá a partir do pedido.
§ 5o Quando da a comunicação de pagamento, baixa do débito no sistema da
distribuidora ou da a solicitação para a religação de urgência fora do horário
comercial ocorrerem após as 18h, o início da contagem dos prazos se dá a partir das
8h do inicio do periodo comercial dia útil subsequente.
Suspensão do Fornecimento
Justificativa: Retificação para maior compreensão do artigo, objetivando dirimir interpretações diferentes
quanto ao termo “horário comercial”.
(...)
20.9 - Indisponibilidade de Agência / Posto de Atendimento / Atendimento Telefônico /
Canais de Atendimento / Serviço de Arrecadação
20.10 – Cadastro / Alteração Cadastral
ANEXO I
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL
Justificativa: Acerto da tipologia de classificação das reclamações
Obrigado! SRC (61) 2192-8646
SGAN – Quadra 603
Módulos “I” e “J”
Brasília – DF – 70830-030
Ouvidoria: 167
www.aneel.gov.br