condema 2007 - poluição sonora

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  • RESOLUO N 5, DE 4 DE ABRIL DE 2007

    Regulamenta o captulo XI da Lei Complementar 29/96, do Cdigo Municipal de Meio Ambiente, que trata da poluio sonora no municpio de JOINVILLE, e d outras providncias.

    O Conselho Municipal de Meio Ambiente COMDEMA, no uso de suas atribuies que lhe foram conferidas pela Lei n. 5.712, de 19/12/2006 e, tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, art. 3, depois de deliberado em sesso Plenria, de 4 de abril de 2007, resolve:

    Considerando a necessidade da regulamentao do captulo XI da Lei Complementar 29/96, do Cdigo Municipal de Meio Ambiente que trata da poluio sonora;

    Considerando ser imprescindvel uma regulamentao especfica sobre o assunto;

    Considerando que o rudo excessivo causa prejuzos fsicos e mentais, afetando particularmente a audio;

    Considerando a necessidade de se reduzir os altos ndices de poluio sonora no municpio de Joinville;

    Considerando que a necessidade de garantir o sossego da populao;

    Considerando a necessidade de se estabelecer critrios especficos para a fiscalizao das emisses sonoras das atividades humanas no municpio conforme os dispostos na Resoluo CONAMA 01/90, nas NBR 10.151 e NBR 10.152,

    Aprovar a regulamentao dos artigos do captulo XI da Lei Complementar 29/96 do Cdigo Municipal de Meio Ambiente, que estabelecem a obrigatoriedade de tratamento acstico para empreendimentos causadores de poluio sonora no municpio de Joinville.

    Art. 1 proibido perturbar o sossego e o bem-estar pblico com rudos, vibraes, sons excessivos ou incmodos de qualquer natureza, produzidos por qualquer forma ou que contrariem os nveis mximos de intensidade fixados por esta Resoluo.1 - As vibraes so consideradas prejudiciais quando ocasionarem ou puderem ocasionar danos materiais sade e ao bem-estar pblico.2 - Para os efeitos desta Resoluo, consideram-se aplicveis as seguintes definies:

    1

  • I - Som: toda e qualquer variao de presso do ar capaz de provocar sensaes auditivas.II - Poluio Sonora: toda emisso de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva sade, a segurana e ao bem-estar da coletividade ou transgrida as disposies fixadas nesta Resoluo.III - Rudo: qualquer som que cause ou tende causar perturbaes ao sossego pblico ou produzir efeitos psicolgicos e ou fisiolgicos negativos em seres humanos e animais.IV - Rudo Impulsivo: som de curta durao, com incio abrupto e parada rpida, caracterizado por um pico de presso de durao menor que um segundo.V - Rudo Contnuo: aquele com flutuao de nvel de presso sonora to pequena que podem ser desprezadas dentro do perodo de observao.VI - Rudo Intermitente: aquele cujo nvel de presso sonora cai abruptamente ao nvel do ambiente vrias vezes durante o perodo de observao, desde que o tempo em que o nvel se mantm constante diferente daquele do ambiente seja de ordem de grandeza de um segundo ou mais.VII - Rudo de Fundo: todo e qualquer som que ser emitido durante o perodo de medies, que no aquele objeto das medies, ou seja o rudo ambiente quando a fonte de rudo no esta atuando.VIII - Distrbio Sonoro e Distrbio por Vibraes: significa qualquer rudo ou vibrao que:

    a) ponha em perigo ou prejudique a sade, o sossego e o bem-estar pblico; b) cause danos de qualquer natureza s propriedades pblicas ou privadas; c) possa ser considerado incmodo e/ou d) ultrapasse os nveis fixados nesta Resoluo.

    IX Decibel (dB): unidade de intensidade fsica relativa do som, dado pela

    frmula 22

    log10referncia

    medida

    PPdB = , onde Preferncia = 20 Pa.

    X - Nveis de Som dB (A): intensidade do som, medido na curva de ponderao "A" , definido na norma NBR 10.151/2000 ABNT, ou as que lhe sucederem. XI Nvel Equivalente (LAeq): o nvel mdio de energia do rudo encontrado integrando-se os nveis individuais de energia ao longo de determinado perodo de tempo e dividindo-se pelo perodo, medido em dB(A) dado pela frmula

    = T tLAAeq dtTL 0 10)(

    101log10 ; ou para amostragem discreta, =

    =

    n

    i

    LAi

    Aeq nL

    1

    10101log10 .

    XII - Zona Sensvel a Rudo ou Zona de Silncio: aquela que, para atingir seus propsitos, necessita que lhe seja assegurado um silncio excepcional. Define-se como zona de silncio a faixa determinada pelo raio de 200 m (duzentos metros) de distncia de hospitais, maternidades, asilos de idosos, escolas, bibliotecas pblicas, postos de sade ou similares.XIII - Limite Real da Propriedade: aquele representado por um plano imaginrio que separa a propriedade real de uma pessoa fsica ou jurdica de outra.

    2

  • XIV - Servio de Construo Civil: qualquer operao de montagem, construo, demolio, remoo, reparo ou alterao substancial de uma edificao ou de uma estrutura ou de um terreno.XV - Centrais de Servios: canteiros de manuteno e/ou produo de peas e insumos para atendimento de diversas obras de construo civil.XVI - Vibrao: movimento oscilatrio, transmitido pelo solo ou uma estrutura qualquer.3o - Para fins de aplicao desta Resoluo ficam definidos os seguintes horrios:Diurno: compreendido entre s 7h e 19h;Noturno: compreendido entre s 19h e 7h.Se o dia seguinte for domingo ou feriado, o trmino do perodo noturno no deve ser antes das 9hs.Art. 2o Os nveis de presso sonora ponderado em escala A (LA) fixados por esta Resoluo, bem como o nvel equivalente (LAeq) e o mtodo utilizado para a medio e avaliao, obedecero s recomendaes das normas NBR 10.151/2000 e NBR 10.152/1987, ou as que lhes sucederem.Art. 3o A emissora de rudos em decorrncia de quaisquer atividades industriais, comerciais, prestao de servios, inclusive de propagandas, sejam polticas, religiosas, sociais e recreativas, obedecer aos padres e critrios estabelecidos nesta Resoluo. 1o O nvel de som da fonte poluidora, medidos a 1,50m (um metro e meio) de qualquer divisa do imvel, ou medido dentro dos limites reais da propriedade onde se d o suposto incmodo, no poder exceder os Nveis fixados na Tabela I no ANEXO I, que parte integrante desta Resoluo. 2o Quando a fonte poluidora e a propriedade onde se d o suposto incmodo estiverem localizadas em diferentes zonas de uso e ocupao, sero considerados os limites estabelecidos para a zona em que se localiza a propriedade onde se d o suposto incmodo. 3o Quando a propriedade onde se d o suposto incmodo estiver situada em local prximo escola, creche, biblioteca pblica, centro de pesquisas, asilo de idosos, hospital, maternidade, ambulatrio, casa de sade ou similar com leitos para internamento, devero ser atendidos os limites estabelecidos para rea Estritamente Residencial Urbana, independentemente da efetiva zona de uso e dever ser observada a faixa de 200 m (duzentos metros) de distncia, definida como zona de silncio.4 - Quando o nvel de rudo proveniente de trfego e outras fontes j citadas, medido dentro dos limites reais da propriedade onde se d o suposto incmodo vierem a ultrapassar os Nveis fixados por esta Resoluo, caber Fundao Municipal do Meio Ambiente FUNDEMA articular-se com os rgos competentes, visando a adoo de medidas para coibir os distrbios sonoros.5- Incluem-se nas determinaes desta Resoluo os rudos decorrentes de trabalhos manuais como o encaixotamento, remoo de volumes, carga e descarga de veculos e toda e qualquer atividade que resulte prejudicial ao sossego pblico.

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  • Art. 4 A emisso de sons ou rudos produzidos por veculos automotores, e os produzidos no interior dos ambientes de trabalho, obedecero s normas expedidas respectivamente pelo Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN e pelos rgos competentes do Ministrio do Trabalho.Pargrafo nico - No tocante a emisso de rudos por veculos automotores, o Municpio estabelecer atravs de regulamentao especfica os critrios de controle, considerando o interesse local.Art. 5 Fica proibida a utilizao de fogos de artifcio, servios de alto-falantes e outras fontes que possam causar poluio sonora, fixas ou mveis, como meio de propaganda ou publicidade, inclusive a de cunho poltico, nos logradouros pblicos, devendo os casos especiais ser analisados e autorizados pela Fundao Municipal do Meio Ambiente.Pargrafo nico - Nenhuma fonte de emisso sonora em logradouros pblicos poder ultrapassar o nvel mximo de 85 dB (oitenta e cinco decibis) na curva "C" do medidor de intensidade de som, distncia de 7,0 m (sete metros) da origem do estampido ao ar livre, observadas as disposies de determinaes policiais e regulamentares a respeito.Art. 6 S ser permitida a utilizao de alarmes sonoros de segurana que apresentarem dispositivo de controle que limite o tempo de durao do sinal sonoro em no mximo 15 (quinze) minutos. 1 - Para a execuo de testes de fabricao ou instalao de alarmes sonoros veiculares, devero ser utilizados dispositivos de controle, de forma que a emisso sonora no ultrapasse acima dos limites estabelecidos na Tabela I no Anexo I. 2 - No caso especifico de alarmes sonoros em veculos ou imveis, com acionamento peridico ou constante, sero aplicadas as mesmas sanes previstas nesta Resoluo, sem prejuzo de outras disposies legais mais restritivas.Art. 7 No se compreendem nas proibies dos artigos anteriores rudos e sons produzidos:I) por aparelhos sonorizadores, carros de som e similares usados nas propagandas eleitoral e poltica e nas manifestaes coletivas desde que no ultrapassem a 65 dB (sessenta e cinco decibis), ocorram somente no perodo diurno e sejam autorizados nos termos do artigo 6 desta Resoluo.II) por sinos de igrejas ou templos religiosas, desde que sirvam exclusivamente para indicar as horas ou anunciar a realizao de atos ou cultos religiosos;III) por fanfarras ou bandas de musicas em procisso, cortejos ou desfiles cvicos;IV) por sirenes ou aparelhos de sinalizao sonora utilizados por ambulncias, carros de bombeiros ou viaturas policiais;V) por explosivos utilizados no arrebatamento de pedreiras, rochas ou nas demolies, desde que detonados no perodo diurno e previamente autorizados pelos rgos ambientais competentes e que atendam as legislaes especficas, no sendo permitido nos feriados ou finais de semana;

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  • VI) por alarme sonoro de segurana, residencial ou veicular, desde que o sinal sonoro no se prolongue por tempo superior a 15 (quinze) minutos;VII) por templos de qualquer culto, desde que no ultrapassem os limites de

    65 dB (A) aos perodos diurno e no perodo noturno enquadrem-se na Tabela I do Anexo I.

    VIII)por usos educacionais como creches, jardins de infncia, pr-escolar, escolas de primeiro e segundo grau, supletivos, profissionalizantes, cursinhos ou escolas superiores, desde que no ultrapassem os limites de 65dB(A) nos perodos diurno e no perodo noturno enquadrem-se na Tabela I do Anexo I Art. 8o Por ocasio do Carnaval e nas comemoraes do Ano Novo so toleradas, excepcionalmente, aquelas manifestaes tradicionais normalmente proibidas por este Decreto.Art. 9o O nvel de som provocado por mquinas e aparelhos utilizados nos servios de construo civil, devidamente licenciados, dever atender aos limites mximos estabelecidos na Tabela II do Anexo II , que parte integrante desta Resoluo.1 Para aplicao dos limites constantes na Tabela II do Anexo II , sero regulamentados no prazo mximo de 90 (noventa) dias da data de publicao desta Resoluo, os critrios para definio das atividades passveis de confinamento.2 Executam-se destas restries as obras e os servios urgentes e inadiveis decorrentes de casos fortuitos ou de fora maior, acidentes graves ou perigo iminente segurana e ao bem-estar da comunidade, bem como o restabelecimento dos servios pblicos essenciais, tais como energia eltrica, telefone, gua, esgoto e sistema virio.Art. 10o Os estabelecimentos ou instalaes causadoras de poluio sonora devero requerer Fundao Municipal do Meio Ambiente certido de tratamento acstico adequado, sendo os requerimentos instrudos com os documentos legalmente exigidos, acrescidos das seguintes informaes:I- Tipo(s) de atividade(s) do estabelecimento e os equipamentos sonoros utilizados;II- Zona e categoria de uso do local;III- Horrio de funcionamento do estabelecimento;IV- Capacidade ou lotao mxima do estabelecimento;V- Nveis mximos de rudos permitidos;VI- Laudo tcnico comprobatrio de tratamento acstico, elaborado por profissional tcnico habilitado junto ao conselho de classe ou empresa idnea no fiscalizadora;VII- Descrio dos procedimentos recomendados pelo laudo tcnico para o perfeito desempenho da proteo acstica do local;VIII- Declarao do responsvel legal pelo estabelecimento quanto s condies, compatveis com a legislao.

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  • Pargrafo Primeiro Para atividades sujeitas ao licenciamento ambiental, dever ser apresentado o projeto de tratamento acstico para obteno da Licena Ambiental de Instalao L.A.I. e na fase da Licena Ambiental de Operao L.A.O dever ser apresentado o Laudo Tcnico comprobatrio da efetividade do tratamento apresentado em projeto. Para atividades j em operao, as licenas devero ser requeridas munidas dos documentos acima em 60 dias a partir da publicao desta resoluo.Pargrafo Segundo - A certido a que se refere o "caput" deste artigo devera ser afixada na entrada principal do estabelecimento, em local visvel ao pblico.Art. 11o O prazo de validade da certido de tratamento acstico ser de 1 (um) ano, expirando nos seguintes casos:I- mudana de usos dos estabelecimentos que se enquadrem nos termos do artigo anterior;II- mudana da razo social;III- alteraes fsicas do imvel, tais como reformas, ampliaes ou qualquer alterao na aparelhagem sonora utilizada e/ou na proteo acstica instalada;IV- qualquer alterao que implique modificao nos termos contidos na certido;V- qualquer irregularidade no laudo tcnico ou falsas informaes contidas no mesmo.1- Os casos previstos nos incisos deste artigo provocaro a expedio de uma nova certido e devero ser previamente comunicados ao rgo competente, que providenciar vistoria tcnica.2- A renovao da certido ser aprovada pelo rgo competente aps prvia vistoria no imvel atestando-se sua conformidade com a legislao vigente.3- O pedido de renovao da certido dever ser requerido no mnimo trs meses antes do seu vencimento, no se admitindo o funcionamento atravs de prazos ou prorrogaes.Art.12o Os tcnicos dos rgos ambientais competentes, no exerccio da ao fiscalizadora, tero a entrada franqueada nas dependncias que abriguem fonte localizadas de poluio sonora ou a se instalarem no Municpio, onde podero permanecer pelo tempo que se fizer necessrio.Pargrafo nico Nos casos de embargo a ao fiscalizadora, os tcnicos ou fiscais dos rgos ambientais competentes podero solicitar auxlio s autoridades policiais para a execuo da medida ordenada.Art. 13o A pessoa fsica ou jurdica que infringir qualquer dispositivo deste Decreto, seus regulamentos e demais normas dela decorrentes, fica sujeita as seguinte penalidades, independentemente da obrigao de cessar a transgresso e de outras sanes da Unio ou do Estado, cveis ou penais:I- Notificao por escrito;II- Multa simples ou diria;III- Interdio parcial ou total do estabelecimento ou atividades;

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  • IV- Embargo da obra;V- Cassao imediata do alvar de localizao do estabelecimento / licena ambiental;VI- Perda ou restrio de incentivos e benefcios fiscais concedidos pelo Municpio;VII- Paralisao da atividade poluidora.Art. 14o Para efeito das aplicaes das penalidades, as infraes aos dispositivos deste Decreto sero classificadas como leves, graves ou gravssimas, conforme Tabela III do Anexo II, e assim definidas:I- Leves, aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstancias atenuantes;II- Graves, aquelas em que forem verificadas circunstancias agravantes;III- Gravssima, aquelas em que seja verificada a existncia de trs ou mais circunstncias agravantes ou a reincidncia.Art. 15o Para imposio da pena e graduao da multa, a autoridade ambiental observar:I As circunstncias atenuantes e agravantes;II A gravidade do fato, tendo em vista as suas conseqncias para a sade ambiental e meio ambiente;III A natureza da infrao e suas conseqncias;IV O porte do empreendimento;V Os antecedentes do infrator, quanto s normas ambientais.Art. 16o So circunstncias atenuantes:I menor grau de compreenso e escolaridade do infrator;II arrependimento eficaz do infrator, manifestada pela espontnea reparao do dano, ou limitao significativa do rudo emitido;III ser o infrator primrio e a falta cometida de natureza leve.Art. 17o So circunstncias agravantes:I - Ser o infrator reincidente ou cometer a infrao de forma continuada;II - Ter o infrator agido com dolo direto ou eventual.1 - A reincidncia verifica-se quando o agente comete nova infrao do mesmo tipo.2 - No caso de infrao continuada caracterizada pela repetio da ao ou omisso inicialmente punida, a penalidade de multa poder ser aplicada diariamente at cessar a infrao.Art. 18o A pena de multa consiste no pagamento do valor correspondente de 5 (cinco) UPMs a 50 (cinqenta) UPMs dependendo da gravidade, considerando o descrito nos artigos 14o ao 17o.Art. 19o Na aplicao das normas estabelecidas por esta Resoluo, compete ao rgo ambiental competente:

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  • I - Exercer o poder de controle e fiscalizao das fontes de poluio sonora;II - Aplicar sanes e interdies, parciais ou integrais, previstas na legislao vigente;Pargrafo nico - Existindo legislao federal e estadual sobre os Nveis de rudos admissveis ser aplicada a mais restritiva.Art. 20o Esta Resoluo entra em vigor no a partir da sua publicao, revogando-se as disposies em contrrio.Art. 21 As instalaes existentes tero dois anos para adequao aos parmetros dispostos nesta resoluo. Art. 22 No prazo mximo de dois anos, a contar de sua publicao, esta resoluo dever ser revista. Art. 23 Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogando as disposies em contrrio.

    Norival SilvaPresidente do Conselho Municipal

    de Meio Ambiente

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  • ANEXO I RESOLUO COMDEMA N 5

    Tabela I Limites Mximos Permissveis de Rudos

    ZONAS DE USO NBR 10151/2000ZONAS DE USO ZONEAMENTO

    JLLE

    DIURNO

    7 19 hs

    NOTURNO

    19 7 hs

    reas de stios e fazendas ARUC, APMC 40 dB (A) 35 dB (A)

    rea estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de

    escolasZR1 50 dB (A) 45 dB (A)

    rea mista, predominantemente residencial Demais ZRs

    55 dB (A) 50 dB(A)

    rea mista, com vocao comercial e administrativa ZCD e ZPR

    60 dB (A) 55 dB(A)

    rea mista, com vocao recreacional ZCE e ZCT

    65 dB (A) 55 dB(A)

    rea predominantemente industrial ZI 70 dB (A) 60 dB(A)

    ARUC REA RURAL DE UTILIZAO CONTROLADAAPMC ZONA DE PROTEO DE MANANCIAISZR1 ZONA RESIDENCIAL EXCLUSIVA - UNIFAMILIAR OU MULTIFAMILIAR;ZCD ZONA DE CORREDOR DIVERSIFICADA SO REAS ONDE SE CONCENTRAM OS USOS RESIDENCIAIS, COMERCIAIS E DE SERVIOSZCE ZONA CENTRAL EXPANDIDAZCT ZONA CENTRAL TRADICIONALZCE E ZCT SO DESTINADAS PREFERENCIALMENTE, AS FUNES DA ADMINISTRAO PBLICA, DO COMRCIO, E SERVIOS DE AMBITO GERAL;ZI ZONA INDUSTRIAL

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  • ANEXO II RESOLUO COMDEMA N 5

    Tabela II Servios de Construo civil

    ATIVIDADE NVEL DE RUDO

    Atividades no confinveis 80 dB(A) para qualquer zona, permitido somente no horrio diurno

    Atividades passveis de confinamento Limite da zona constante na Tabela I acrescido de 5 (cinco) dB(A) nos dias teis em horrio diurno. Limite da zona constante na Tabela I para o horrio noturno nos dias teis e qualquer horrio nos domingos e feriados.

    Tabela III Classificao das infraes por Poluio Sonora

    CLASSIFICAO OBSERVAES

    LEVE Atividade geradora de rudo desenvolvida sem autorizaoLEVE At 5 dB acima do limiteLEVE Outras infraes a esta resoluoGRAVE De 5 dB a 20 dB acima do limiteGRAVSSIMA Mais de 20 dB acima do limite

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    III-Horrio de funcionamento do estabelecimento;ANEXO I RESOLUO COMDEMA N 5Tabela I Limites Mximos Permissveis de RudosANEXO II RESOLUO COMDEMA N 5Tabela II Servios de Construo civilATIVIDADENVEL DE RUDOTabela III Classificao das infraes por Poluio Sonora