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CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São João del-Rei - IF SUDESTE MG Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato Candidato ALBA CALDEIRA MELLO Num. Inscrição 00192 Dados do Recurso Num. Recurso 1 Assunto Questão 15 Argumentação Candidato A letra correta seria a letra C, conforme argumentação em arquivo anexo. Anexo Candidato Nenhum arquivo anexado Data/Hora Envio 29/09/2015 - 17:08:24 Dados da Banca Situação Recurso INDEFERIDO Argumentação da Banca O(a) candidato(a) pede alteração de gabarito. Esta, porém, não se justifica uma vez que a banca julgou procedente a alegação de outro(a) candidato(a) a respeito da mesma questão e decidiu pela sua anulação. Anexo da Banca Nenhum arquivo anexado Responsável Banca de Letras/SJDR Data Resposta 04/10/2015 - 14:29:37 Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 1 de 26

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CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato ALBA CALDEIRA MELLONum. Inscrição 00192

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 15Argumentação

Candidato A letra correta seria a letra C, conforme argumentação em arquivo anexo.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 17:08:24

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

O(a) candidato(a) pede alteração de gabarito. Esta, porém, não se justifica uma vez que a banca julgouprocedente a alegação de outro(a) candidato(a) a respeito da mesma questão e decidiu pela suaanulação.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:29:37

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 1 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato ANICEZIA PEREIRA ROMANHOL BETTENum. Inscrição 00101

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 03

ArgumentaçãoCandidato

Na questão 03, onde se lê o enunciado: “ A partir do que sugerem os Parâmetros CurricularesNacionais para o Ensino Médio, é CORRETO afirmar que a aula de Língua Portuguesa apresentada notexto:” obteve-se como resposta certa do gabarito, enviado ao site do IFSudeste, a letra “C”.Entretanto, do vocábulo “sugerem”, cujo significado pode ser: “indica”, depreende-se aquilo que éconsiderado correto aplicar ao Ensino Médio, segundo os Parâmetros Curriculares, assim, a letra “a”corresponde a tal expectativa, uma vez que o texto revela ao leitor uma reflexão sobre o uso da línguana vida e na sociedade, demonstrando o “erro” da professora ao impor para o aluno uma forma única ecorreta de falar o português. Em tese, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio nãosugerem que “a língua seja tomada como um sistema normativo para falar e escrever bem, algoseparado do contexto social vivido, divorciada de sua própria natureza”, pelo contrário, sugere-a parao diálogo e a interação social, que cada indivíduo possa utilizá-la, com roupagem adequada, dentro doscontextos sociais. Dessa forma, observa-se que o enunciado proposto na questão 03 não foi claro,apresentando ambiguidade para o concurseiro, e, consequentemente, prejudicando-o. Tendo em vistaa proposta do idealizador do enunciado, seria interessante que tal questão fosse assim redigida: Écorreto afirmar que a aula de Língua Portuguesa apresentada no texto lido vai ao encontro do que osParâmetros Curriculares Nacionais sugerem para o Ensino Médio na seguinte assertiva abaixo:

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 11:08:57

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

A questão em referência pedia para o candidato avaliar, a partir do que está disposto nos documentosoficiais, a aula apresentada no texto, independentemente de sua adequação ou não ao que estádisposto nesses documentos. A aula que comparece no texto pela lembrança da professora é, sim,uma aula que toma a língua como sistema normativo, conforme opção indicada no gabarito. Não foisolicitado que se fizesse uma avaliação ou uma proposta de trabalho com o texto, como alega o(a)

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de LETRAS

Data Resposta 05/10/2015 - 18:16:24

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 2 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato ANICEZIA PEREIRA ROMANHOL BETTENum. Inscrição 00101

Dados do RecursoNum. Recurso 2

Assunto Questão 04

ArgumentaçãoCandidato

Na questão 04, cujo enunciado é: “Considerando a organização estilística e composicional do texto, é CORRETO afirmarque “Nois mudemo” configura-se, enquanto gênero textual como:”, tem-se como resposta no gabarito, publicado no sitedo IFSudeste, dia 28/09/2015, como letra “b”, entretanto, tal resposta não confere, uma vez que o gênero textual crônicanão pode ter sua forma textual injuntiva, já que a injunção está pautada na explicação e no método para a concretizaçãode uma ação, ou seja, indica o procedimento para realizar algo como uma receita de bolo, manual de instruções, editais.Assim, a sua função é transmitir para o leitor mais do que simples informações, quer, de fato, é instruí-lo, contudo, sem afinalidade de convencê-lo por meio de argumentos. Com relação ao gênero crônica, sabe-se que é um gênero híbrido, comcaracterísticas do texto informativo (podem relatar o cotidiano) e do texto literário, havendo como predominância atipologia textual “narração”. A professora mestre em Educação, Heloísa Amaral, na Revista Na ponta do Lápis, ano IV, nº10, de 2008, afirma que: Ao escrever as crônicas contemporâneas, os cronistas organizam sua narrativa em primeira outerceira pessoa, quase sempre como quem conta um caso, em tom intimista. Ao narrar, inserem em seu texto trechos dediálogos, recheados com expressões cotidianas. Disponível em:https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/artigos/artigo/1235/questao-de-genero-o-genero-textual-cronicaA partir dos fatos apresentados, solicita-se que tal questão seja anulada, uma vez que está desalinhada com as teoriasrelacionadas à tipologia e gêneros textuais. Para fundamentar o que foi dito, pode-se consultar obras de Luiz AntônioMarcuschi e Luiz Carlos Travaglia, que discorrem sobre o assunto com propriedade.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 11:10:32

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDOArgumentação da

BancaO(a) candidato(a) apresenta, de forma equivocada, a letra B como sendo a opção de resposta indicada no gabarito.Contudo, essa colocação não procede haja visto o mesmo gabarito indicar como correta a letra D.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:31:36

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 3 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato ANICEZIA PEREIRA ROMANHOL BETTENum. Inscrição 00101

Dados do RecursoNum. Recurso 3

Assunto Questão 13

ArgumentaçãoCandidato

Na questão 13, cujo enunciado é: “Um professor que utilize o Texto III para discutir com os alunos opapel dos elementos formais, temáticos e estilísticos, na construção de um texto, deve chamar aatenção para:” teve como resposta, apresentada no gabarito, no site do IFSudeste, a letra “a”,entretanto,”o autor não utilizou como recurso para enfatizar os exageros da apreciação de arte nopaís”, tanto que ele nem cita a palavra “arte”, somente sugere, de modo quase implícito, aoapresentar a expressão “antologia universal” e “escolas” (não as apresentando como literárias). Emverdade, há uma miscelânea semântica na qual o leitor somente a compreenderá ao ler os doisparágrafos subsequentes, porque, no primeiro, o autor utiliza do recurso de instigar a curiosidadesobre o assunto que será tratado em seguida. Nem o leitor mais perspicaz, que conhece o estilo deAlcântara, depreenderia, ao ler o primeiro parágrafo, que o autor “estaria enfatizando os exageros daapreciação de arte no país”. Tanto que, palavras e expressões como: “Confusão”. Sempre confusão.(...) Tudo errado. Não pertencem ao mesmo campo semântico de: “ E tudo bom. Tudo ótimo. Tudogenial”. Em verdade, essas palavras ou expressões se opõe, são divergentes. Assim, o leitor sóconseguirá pistas maiores, no segundo parágrafo, quando há uma sequência de perguntas que serelacionam no campo semântico da literatura: “palavreado de literatura”; “adjetivos sonoros”,“períodos”, “literatura”, “final pomposo”, “grandiloquentes”, “rima”, e, novamente, ‘literatura”. Dessaforma, a letra correta é a “B”, pois é no segundo parágrafo que o produtor textual utiliza o recurso dacontra-argumentação, como estratégia para tirar a força de qualquer um que vá ao encontro de suatese.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 11:13:02

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

Embora as opções apresentadas nas letras de A a E apontem para um trecho específico do Texto III,reproduzido na prova, o enunciado da questão propõe o trabalho com o texto (inteiro) e não comparágrafos isolados. Assim, o aspecto particular deveria ser articulado com a totalidade do texto,fazendo com que não seja procedente a alegação de que o tema arte não está presente. Com relação àaceitação da letra B como resposta correta, ela não é possível pois o autor não se vale decontra-argumentação, assim como não tem entre seus objetivos, como indica o(a) candidato(a), tirarforça daqueles que concordam com suas ideias.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 05/10/2015 - 00:55:07

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 4 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato ANICEZIA PEREIRA ROMANHOL BETTENum. Inscrição 00101

Dados do RecursoNum. Recurso 4

Assunto Questão 13

ArgumentaçãoCandidato

Na questão 13, cujo enunciado é: “Um professor que utilize o Texto III para discutir com os alunos opapel dos elementos formais, temáticos e estilísticos, na construção de um texto, deve chamar aatenção para:” teve como resposta, apresentada no gabarito, no site do IFSudeste, a letra “a”,entretanto,”o autor não utilizou como recurso para enfatizar os exageros da apreciação de arte nopaís”, tanto que ele nem cita a palavra “arte”, somente sugere, de modo quase implícito, aoapresentar a expressão “antologia universal” e “escolas” (não as apresentando como literárias). Emverdade, há uma miscelânea semântica na qual o leitor somente a compreenderá ao ler os doisparágrafos subsequentes, porque, no primeiro, o autor utiliza do recurso de instigar a curiosidadesobre o assunto que será tratado em seguida. Nem o leitor mais perspicaz, que conhece o estilo deAlcântara, depreenderia, ao ler o primeiro parágrafo, que o autor “estaria enfatizando os exageros daapreciação de arte no país”. Tanto que, palavras e expressões como: “Confusão”. Sempre confusão.(...) Tudo errado. Não pertencem ao mesmo campo semântico de: “ E tudo bom. Tudo ótimo. Tudogenial”. Em verdade, essas palavras ou expressões se opõe, são divergentes. Assim, o leitor sóconseguirá pistas maiores, no segundo parágrafo, quando há uma sequência de perguntas que serelacionam no campo semântico da literatura: “palavreado de literatura”; “adjetivos sonoros”,“períodos”, “literatura”, “final pomposo”, “grandiloquentes”, “rima”, e, novamente, ‘literatura”. Dessaforma, a letra correta é a “B”, pois é no segundo parágrafo que o produtor textual utiliza o recurso dacontra-argumentação, como estratégia para tirar a força de qualquer um que vá ao encontro de suatese.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 11:14:28

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

Embora as opções apresentadas nas letras de A a E apontem para um trecho específico do Texto III,reproduzido na prova, o enunciado da questão propõe o trabalho com o texto (inteiro) e não comparágrafos isolados. Assim, o aspecto particular deveria ser articulado com a totalidade do texto,fazendo com que não seja procedente a alegação de que o tema arte não está presente. Com relação àaceitação da letra B como resposta correta, ela não é possível pois o autor não se vale decontra-argumentação, assim como não tem entre seus objetivos, como indica o(a) candidato(a), tirarforça daqueles que concordam com suas ideias.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:33:29

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 5 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato CARLA LEILA OLIVEIRA CAMPOSNum. Inscrição 00125

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão nº 2

ArgumentaçãoCandidato

É impossível inferir, a partir da versão do texto que foi apresentada na prova que, com a omissão de algumas frases,conforme consta do enunciado da questão, o trecho "Entrei no ônibus apinhado. Cem olhos eram cem flechasvingadoras apontadas para mim", possa fazer referência ao fato de os olhares dos passageiros refletirem censura aoatraso da viagem por causa da conversa da professora com seu ex-aluno. Realmente, se considerarmos o conto original,em sua versão integral disponível no blog de seu autor Fidêncio Bogo, essa informação ficaria clara. Mas como a versãoapresentada na prova suprimiu justamente o único trecho que se refere ao atraso da viagem ("O ônibus buzinou cominsistência."), não havendo mais nenhuma menção ao fato de o ônibus estar esperando a passageira, fica impossívelinferir esta informação da versão apresentada na prova, já que, como dito, não há nenhum outro elemento quemencione a chegada do ônibus ao ponto. Referência: BOGO, Fidêncio. "Nóis Mudemo". Blogspot. Disponível em: . Acessoem: 29 set. 2015.

Anexo Candidato http://sistemas.ifsudestemg.edu.br/concursos/administracao/recurso/recursos_candidatos/015_2015/03084888655_1.docData/Hora Envio 29/09/2015 - 15:36:09

Dados da BancaSituação Recurso DEFERIDOArgumentação da

Banca A banca julgou adequado, diante dos recursos apresentados, anular a questão 02.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:37:12

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 6 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato CARLA LEILA OLIVEIRA CAMPOSNum. Inscrição 00125

Dados do RecursoNum. Recurso 2

Assunto Recurso à questão 15

ArgumentaçãoCandidato

Em relação à questão 15, não há como o primeiro enunciado ser verdadeiro, como consta no gabarito, pois conforme severifica no documento anexo, no excerto do TEXTO II, constante da prova, não há nenhuma menção "à visãogeneralizada que reduz a literatura a falar bonito". Essa informação pode ser encontrada na primeira parte do texto,também exposta no anexo, mas que foi suprimida da prova. No trecho presente na prova, há outras crenças sobre aescrita literária, mas não a de que escrever literatura é "falar bonito". Portanto, não podemos afirmar que os autores dosdois textos buscam superar essa visão.

Anexo Candidato http://sistemas.ifsudestemg.edu.br/concursos/administracao/recurso/recursos_candidatos/015_2015/03084888655_2.docData/Hora Envio 29/09/2015 - 21:57:20

Dados da BancaSituação Recurso DEFERIDOArgumentação da

Banca A banca julgou procedente a alegação da candidata e decidiu pela anulação da questão.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:39:18

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 7 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato CARLA SILVA MACHADONum. Inscrição 00159

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Recurso acerca da questão 02

ArgumentaçãoCandidato

À banca avaliadora do concurso 015/2015 Em relação à questão de número 02 da prova objetiva, cuja resposta dadacomo correta foi a letra A, algumas dúvidas a serem problematizadas: - Pela teoria linguística que foi base da bibliografiadeste concurso, entendemos que o leitor é também sujeito ativo no processo de entendimento de um texto, dessa forma,ele é co-construtor do texto, neste sentido, com base nas pistas linguísticas as quais o leitor tem acesso, há leiturasautorizadas não esperadas com base nas inferências do leitor. - uma questão em que se espera inferências corretasdeve oferecer pistas textuais para que o leitor consiga chegar à resposta esperada, porém, houve algumas supressõesde trechos do texto original que serviu como base para responder a questão. - com a supressão do trecho em negrito:“O ônibus buzinou com insistência”, o leitor pode fazer outras inferências igualmente corretas, visto que não há indíciosde que o ônibus já estava parado no ponto apenas esperando a entrada da professora. Sendo assim, gostaria que abanca reavaliasse a questão 02, levando-se em conta que a supressão de alguns trechos, especialmente o destacadoacima, pode levar a outras possibilidades de interpretação.

Anexo Candidato http://sistemas.ifsudestemg.edu.br/concursos/administracao/recurso/recursos_candidatos/015_2015/03163029612_1.docData/Hora Envio 30/09/2015 - 16:08:34

Dados da BancaSituação Recurso DEFERIDOArgumentação da

Banca A banca julgou adequado, diante dos recursos apresentados, anular a questão 02.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:42:51

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 8 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato GISELE DE FREITAS PAULA OLIVEIRANum. Inscrição 00116

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 12

ArgumentaçãoCandidato

A questão 12 trata dos possíveis sentidos contextualmente produzidos que as expressões destacadas podem produzir.Portanto, a pergunta quer saber o sentido conotativo dos termos. O gabarito apresentado (D), em dois dos três itens,apresenta os sentidos denotativos de " bater na curva" ( agredir) e "canja" (servir alimento). No entanto a letra Bapresenta os possíveis sentidos conotativos dos três termos destacados. Assim, o gabarito deve ser alterado de de (D)para (B).

Anexo Candidato http://sistemas.ifsudestemg.edu.br/concursos/administracao/recurso/recursos_candidatos/015_2015/10475602757_1.pdfData/Hora Envio 29/09/2015 - 15:36:19

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

O(a) candidato(a) apresenta, de forma equivocada, a letra D como sendo a opção de resposta indicada no gabarito.Contudo, essa colocação não procede haja visto o mesmo gabarito indicar como correta a letra B, sendo, portanto,desnecessário efetuar a alteração de gabarito sugerida.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:44:44

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 9 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato IVANA MELHEM DEOUDNum. Inscrição 00066

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 02

ArgumentaçãoCandidato

O enunciado pede que seja feita uma inferência, considerando a omissão de algumas partes do texto.Inferir, segundo o dicionário Aurélio, "é tirar por conclusão; deduzir pelo raciocínio". Nas lições doprofessor Othon M. Garcia - em Comunicação em prosa moderna, quarta parte, item 1.3 (Fatos eIndícios - observação e inferência) - "fatos não se discutem; opiniões sim. [...]. Inferir é concluir, édeduzir pelo raciocínio apoiado apenas em indícios" (p. 293). Inferir que os olhares dos passageiroseram censura ao atraso da viagem pressupõe que o texto constasse da bibliografia da prova doconcurso e que os candidatos tivéssemos tido a oportunidade de tê-lo lido; o que não seria inferência,mas sim interpretação, baseada na leitura do texto. Como foram suprimidas partes do texto, ainferência é baseada apenas em indícios e o grau de probabilidade dela é extremamente improvável.Ainda, considerando a bibliografia do concurso que trata do ensino da Língua Portuguesa dentro dosconceitos da Linguística e das teorias textuais, esta é uma questão que não deve ser apresentada emuma prova que peça a análise adequada do texto. Solicito, diante dos argumentos, que a questão sejaanulada, por não se sustentar dentro do que propõe o concurso. FERREIRA, Aurélio Buarque deHolanda. Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 943.GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio deJaneiro: Fundação Getúlio Vargas, 1985. p. 293,294)

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 30/09/2015 - 09:30:30

Dados da BancaSituação Recurso DEFERIDOArgumentação da

Banca A banca julgou adequado, diante do recurso apresentado, anular a questão 02.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:47:06

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 10 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato IVANA MELHEM DEOUDNum. Inscrição 00066

Dados do RecursoNum. Recurso 2

Assunto Questão 05

ArgumentaçãoCandidato

A Sociolinguística defende que os alunos de classes populares tenham, sim, sua fala respeitada e que,através do ensino, conheçam, produzam um saber sobre a norma culta, reflitam sobre ela, mas nãosejam levados a dominá-la. Dominar, segundo o dicionário Aurélio é: 1- ter autoridade ou poder sobre;2- exercer influência ou domínio sobre. Travaglia, 2002, páginas 19 e 20, diz que os professores dePortuguês preocupam-se frequentemente em levar o aluno a dominar a norma culta ou língua padrão eafirma: "se entendermos que a variedade culta, padrão, formal da língua, bem como sua forma escrita,são formas adequadas ao uso apenas em determinados tipos de situação de interação comunicativa,temos de admitir que esses objetivos são mais restritos que o desenvolvimento da competênciacomunicativa (pelo qual se pretende que o usuário da língua seja capaz de utilizá-la de formaadequada a cada situação de comunicação) e ficam, portanto, subsumidos por ele. [...]um dosobjetivos do ensino de língua materna é levar o aluno ao conhecimento da instituição linguística, dainstituição social que a língua é, ao conhecimento de como ela está constituída e de como funciona(sua forma e função)". Os parâmetros curriculares, bibliografia do concurso, os textos sobre aimportância dos estudos linguísticos como fundamentadores da prática de ensino da LínguaPortuguesa (também bibliografia do concurso) asseveram que o aluno deve ter sua variação linguísticarespeitada pela escola, mas que a ele a norma culta deve ser apresentada para que ele saiba utilizá-lanas situações comunicativas em que ela é necessária. O aluno, na escola, que os Parâmetros propõemnão tem mais a obrigação de dominar a norma culta. De acordo com esses argumentos e,considerando a bibliografia sugerida para o concurso e textos atuais sobre o ensino de LínguaPortuguesa, solicito a anulação desta questão. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionárioAurélio da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986, p. 607. TRAVAGLIA, Luiz Carlos.Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1o. e 2o. graus. São Paulo: Cortez,2002, p. 19, 20.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 30/09/2015 - 10:27:50

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

A alegação do(a) candidato(a) se baseia em algumas das acepções do verbo dominar dadas pelodicionário Aurélio. Outros dicionários, contudo, indicam para esse mesmo verbo, significados como“controlar” e “conhecer perfeitamente” (Minidicionário da Língua Portuguesa, de Evanildo Bechara).Aceitando-se essas outras acepções como válidas, vê-se que não há contradição entre a opçãoindicada no gabarito e as teorias e/ou documentos oficiais sugeridos na bibliografia, uma vez que ocontrole/conhecimento da norma culta passará, necessariamente, pela sua correta localização nocontinuum de registros encontrados na sociedade e nas suas respectivas situações de uso.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de LETRAS

Data Resposta 05/10/2015 - 18:21:48

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 11 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato LUDMILA MEIRELES LAGENum. Inscrição 00226

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 2

ArgumentaçãoCandidato

O gabarito referente à questão 2 da prova objetiva para o provimento do cargo relativo ao Edital15/2015 é controverso. O guia de respostas orienta que a opção correta é a letra A, entretanto, asupressão de fragmentos do texto original "Nóis Mudemo" impede que a inferência apontada nessaalternativa seja feita. As referências ao ônibus, as quais permitiriam tal inferência, aparecem emalguns trechos, como a seguir: "Uma tarde, um povoado à beira da Belém-Brasília, eu ia pegar o ônibus(...)" "Entrei no ônibus apinhado." "O ônibus partiu" Como é possível observar, as menções acimadestacadas não se configuram como pistas textuais que permitam inferir um atraso da viagem. Otrecho que autoriza tal interpretação é o seguinte: "O ônibus BUZINOU com insistência" O ato debuzinar nos permite inferir que o ônibus esperava pela professora, que atrasava a viagem. Contudo, oreferido trecho foi extraído da prova, impossibilitando a leitura sugerida. Em contrapartida, quando ofragmento "Entrei no ônibus apinhado. Cem olhos eram cem flechas vingadoras apontadas para mim"aparece no texto, a professora acaba de questionar sua responsabilidade/culpa na situação atual deseu ex-aluno. Logo, é possível inferir que as flechas vingadoras apontadas para ela representam, naverdade, a recriminação dos outros passageiros que, hipoteticamente, teriam adivinhado a história, oque configuraria a alternativa D como opção correta. Diante do exposto, solicita-se a revisão dogabarito e/ou a anulação da questão.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 30/09/2015 - 23:44:20

Dados da BancaSituação Recurso DEFERIDOArgumentação da

Banca A banca julgou adequado, diante dos recursos apresentados, anular a questão 02.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:48:32

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 12 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato MARÍLIA DOS SANTOS BORBA DALTRONum. Inscrição 00156

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 18

ArgumentaçãoCandidato

Solicita a revisão da questão devido ao teor da definição de língua na prova estar não condizente como que traz o documento oficial das OCEM (Brasil, 2008). Trecho: Do que foi dito até o momento,pode-se concluir que, desse ponto de vista, a língua é uma das formas de manifestação da linguagem,é um entre os sistemas semióticos construídos histórica e socialmente pelo homem. (p. 25)

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 23:54:36

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

O comando do enunciado da questão 18 solicita que marque a opção que apresente as noções delíngua e linguagem, respectivamente, levando em conta o que está disposto nos PCNs e OCEM,independentemente, de outras possíveis definições constantes na bibliografia sugerida para a prova.Diante disso, permanece correta a letra D: “Toda língua é um patrimônio cultural, um bem coletivo”BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Nacionais PCN+ Ensino Médio: orientações educacionaiscomplementares aos Parâmetros Curriculares. Vol. I linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília:MEC/ Semtec, 2002. p. 55. “As linguagens, tanto a verbal quanto as não-verbais, não se reduzem asimples veículos de transmissão de informações e mensagens de um emissor a um receptor: firmam-secomo espaços de interlocução e construção de cidadania”. BRASIL. Secretaria de Educação Básica.Nacionais PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares.Vol. I linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/ Semtec, 2002. p. 145

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:49:51

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 13 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato PATRÍCIA RAFAELA OTONI RIBEIRONum. Inscrição 00010

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 02

ArgumentaçãoCandidato

O gabarito divulgado para a questão 02 da prova objetiva para o cargo do Edital 15/2015,considerando como resposta correta a alternativa A, é questionável, uma vez que a omissão de trechosdo texto “Nóis Mudemo”, na íntegra, não permite realizar a inferência relacionada “ao fato de osolhares dos passageiros refletirem censura ao atraso da viagem por causa da conversa da professoracom seu ex-aluno”. No fragmento do texto disponibilizado, as pistas textuais atreladas a esse possívelatraso não se fazem presente. A referência ao ônibus aparece nos seguintes trechos: Trecho 01: “Umatarde, um povoado à beira da Belém-Brasília, eu ia pegar o ônibus, quando alguém me chamou.”Trecho 02: “Entrei no ônibus apinhado”. Trecho 03: “O ônibus partiu.” Já a referência aos passageirosaparece, implicitamente, em: Trecho 04: “Cem olhos eram cem flechas vingadoras apontadas paramim”. Já no texto na íntegra, há o trecho: “O ônibus buzinou com insistência. O rapaz afastou-me de sisuavemente.” Apenas essa pista permite instanciar o atraso da professora. A sua retirada do textoapresentado na prova não autoriza a inferência da alternativa. Em uma tentativa forçada de inferência,poderia supor que “pegar o ônibus” fosse a pista necessária. Contudo, considerando os usos de talexpressão, a professora poderia estar em qualquer local no decorrer do caminho até o ônibus. Poroutro lado, pela condução temática apresentada no texto, é possível inferir “a recriminação que osoutros passageiros, tendo adivinhado a história, negavam à professora pela sua atitude de dezesseteanos passados”, conforme consta na alternativa D, tendo em vista o julgamento negativo mencionadocomo “flechas vingadoras apontadas para mim” e a há a condição hipotética "tendo adivinhado ahistória". Diante do exposto, solicita-se a revisão do gabarito e/ou a anulação da questão.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 30/09/2015 - 13:37:35

Dados da BancaSituação Recurso DEFERIDOArgumentação da

Banca A banca julgou adequado, diante dos recursos apresentados, anular a questão 02.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:52:07

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 14 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato PRISCILA FERNANDES SANTANNANum. Inscrição 00119

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 2 - Edital15/2015

ArgumentaçãoCandidato

A questão 2 da prova objetiva solicitava que, com base em um trecho que foi suprimido do textooriginal, o candidato chegasse a uma inferência correta (“Tendo em vista a omissão de algumas frases,é CORRETO inferir que o trecho ‘Entrei no ônibus apinhado. Cem olhos eram cem flechas vingadorasapontadas para mim.’, pode fazer referência”. Comando da questão 2) . Contudo, a única pistalinguística que possibilita a inferência esperada pela banca é o termo “pegar o ônibus” (“Uma tarde,um povoado à beira da Belém-Brasília, eu ia pegar o ônibus, quando alguém me chamou.” Fragmentodo texto, utilizado na prova. Grifo meu.). O uso desse termo não possibilita à leitura de que o ônibusestava parado esperando a professora terminar a sua conversa, mas sim, que essa professora iriautilizar o transporte público em algum momento. Somente com a informação de que o motoristabuzinou para a professora, informação essa que não foi disponibilizada na prova (“O ônibus buzinoucom insistência”. Frase suprimida do texto disponibilizado na prova.), é que foi possível saber que ospassageiros aguardavam a professora entrar no ônibus. Sabemos, pela teoria linguística disponibilizadana bibliografia deste concurso, que o sujeito é co-construtor do sentido de um texto com base naspistas linguísticas as quais têm acesso e que, portanto, há leituras autorizadas não esperadas combase em inferências desse sujeito. Dessa forma, uma questão que espera uma inferência corretaprecisa oferecer subsídios textuais para que o leitor chegue à resposta esperada e, com a supressãodo trecho, isso não foi possível, o que, a meu ver, impossibilita o gabarito oficial (“ao fato de os olharesdos passageiros refletirem censura ao atraso da viagem por causa da conversa da professora com seuex-aluno.” Resposta correta de acordo com o gabarito oficial.) Nesse sentido, gostaria que a bancaavaliadora reavaliasse essa questão, visto que a ausência do fragmento “O ônibus buzinou cominsistência” faz com que o leitor possa produzir outras inferências, igualmente corretas.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 30/09/2015 - 11:31:32

Dados da BancaSituação Recurso DEFERIDOArgumentação da

Banca A banca julgou adequado, diante dos recursos apresentados, anular a questão 02.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:53:39

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 15 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato SANDRA ARAÚJO DE LIMA DA SILVANum. Inscrição 00180

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 01.

ArgumentaçãoCandidato

A opção de letra "E" pode ser considerada verdadeira, pois o personagem Lúcio afirma: "Eu vi logo quenunca ia consegui falá direito. Ainda hoje não sei.". Isso indica que o personagem não renegou as suasorigens, ele tinha profunda consciência de que naquela comunidade escolar ele não poderia ser quemele verdadeiramente era. Continuar frequentando as aulas, implicaria mudança em seus hábitos e noseu modo de falar. Vítima do aproveitamento e da esperteza de outras pessoas, Lúcio é levado paraoutros lugares. Todos esses fatores são responsáveis pelo destino do rapaz: abandonar a escola, o queé reforçado nos dois últimos parágrafos do texto pelas reflexões da professora, dentre elas, a de quepara se permanecer na escola é necessário negar todos os traços de uma origem que não segue ospadrões cultos da língua. No penúltimo parágrafo a professora indica ações que são repetidas nasescolas, onde se desconsidera a fala e a origem dos estudantes e simplesmente se impõe um modotido como "correto" de se falar: "Copie-me! Fale como eu! Você não seja você! Renegue suasraízes!Diminua-se! Desfigure-se!" Por todas essas expressões indicadas no texto, a opção "E" torna-severdadeira.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 30/09/2015 - 17:10:01

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

A colocação do(a) candidato(a) é pertinente considerando o texto como um todo. Porém, o comando doenunciado da questão 01 limita a resposta ao ponto de vista do personagem Lúcio (= “De acordo coma queixa de Lúcio”). Retomando o texto pode-se observar que ao contar para a professora todas asdesventuras vividas o personagem conclui que não deveria ter abandonado a escola, o que tornacorreta a letra D, conforme consta no gabarito.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:58:57

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 16 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato SANDRA ARAÚJO DE LIMA DA SILVANum. Inscrição 00180

Dados do RecursoNum. Recurso 2

Assunto Questão 02.

ArgumentaçãoCandidato

Faltam elementos no texto que permitam a indicação de que os olhares dos passageiros refletiamcensura pelo atraso da viagem, pois não há indicação de tempo de parada do ônibus. A professoraapenas diz que entrou no "ônibus apinhado" e em seguida afirma que ele partiu. Portanto, não ficaclaro que os passageiros ficaram esperando que a professora finalizasse a conversa com o rapaz paraque o ônibus partisse. Porém, o item "C" deve ser considerado correto, uma vez que toda a reflexão daprofessora gira em torno de uma auto-censura em relação a sua postura diante do ocorrido com orapaz. Ao entrar no ônibus, envolvida em seus pensamentos, a professora recrimina sua própriaatitude e, ao encarar os demais passageiros, interpreta que tudo a sua volta denuncia a sua culpa porter deixado o rapaz sair da escola.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 30/09/2015 - 17:25:56

Dados da BancaSituação Recurso DEFERIDOArgumentação da

Banca A banca julgou adequado, diante dos recursos apresentados, anular a questão 02.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 14:58:24

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 17 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato SUSANA CRISTINA DE CARVALHONum. Inscrição 00183

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto questão 4

ArgumentaçãoCandidato

No estudo intitulado Alguns aspectos do conto de Julio Cortázar há a seguinte pontuação sobre o conto:“ Uma vez que vou me ocupar de alguns aspectos de conto como gênero literário, e é possível quealgumas das minhas ideias surpreendam ou choquem quem as escutar, parece-me de uma elementarhonradez definir o tipo de narração que me interessa, assinalando minha especial maneira de entendero mundo. Quase todos os contos que escrevi pertencem ao gênero chamado fantástico por falta denome melhor, e se opõem a esse falso realismo que consiste em crer que todas as coisas podem serdescritas e explicadas como dava por assentado o otimismo filosófico e científico do século XVII, isto é,dentro de um mundo regido mais ou menos harmoniosamente por um sistema de leis, de princípios, derelações de causa e efeito, de psicologias definidas, de geografias bem cartografadas (...) Tenho acerteza de que existem certas constantes, certos valores que se aplicam a todos os contos, fantásticosou realistas, dramáticos ou humorísticos. E penso que talvez seja possível mostrar aqui esseselementos invariáveis que dão a um bom conto a atmosfera peculiar e a qualidade da obra de arte.(CORTÁZAR, p.148 e 149) Ainda no mesmo texto de Cortázar: ...Cuidado com a falsa demagogia deexistir uma literatura acessível a todo mundo. Muitos dos que a apoiam não têm outra razão parafazê-lo senão a sua evidente incapacidade para compreender uma literatura de maior alcance. Pedemclamorasamente temas populares, sem suspeitar que muitas vezes o leitor, por mais simples que seja,distinguirá instintivamente entre um conto mais difícil e complexo, mas que o obrigará a sair por ummomento do seu pequeno mundo circundante e lhe mostrará outra coisa, seja o que for, mas outracoisa, algo diferente. De acordo com o gabarito oficial a resposta da questão 4 é a alternativa: D –conto, pois trata-se de um texto narrativo breve, em prosa, com uma linguagem simples e clara, queaborda situações do cotidiano, o que o torna ainda mais próximo do leitor. (...) Julio Cortázar é umareferência sobre o estudo do gênero conto e segundo os excertos acima, que pertencem ao textoAlguns aspectos do conto, podemos perceber que o conto necessariamente não é definido por abordarsituações do cotidiano, não sendo função do gênero utilizar esse tipo de estratégia para aproximá-lo doleitor. Através do exposto acima, peço deferimento para que a questão seja anulada. BIBLIOGRAFIA:CORTÁZAR, Julio. Valise de cronópio: São Paulo, Perspectiva.1993

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 30/09/2015 - 14:33:39

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

De acordo com a colocação do(a) próprio(a) candidato(a), com base nas formulações de Julio Cortázar,abordar situações do cotidiano não é, necessariamente, uma característica do gênero conto, o quedeixa esse ponto em aberto. Isto quer dizer que não há impedimento de que um conto aborde taissituações e se aproxime, dessa forma, do leitor. Além disso, cumpre esclarecer que o intuito da bancanão foi apresentar uma definição geral que sirva para classificar todos os contos, mas, sim, umadescrição aplicável ao texto utilizado na prova.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 15:01:52

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 18 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato THALLITA MAYRA SOARES FERNANDESNum. Inscrição 00072

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Questão 10

ArgumentaçãoCandidato

A crítica real do autor não é o fato de existirem muitos autores com vocação para outrasatividades,como citado na alternativa "c", mas ao perfil do brasileiro de considerar que é fácil fazerliteratura e por esse motivo querer realizar-se enquanto literato, buscando um status trazido pelafluência literária.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 18:05:06

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

O(a) candidato(a) desconsidera que Fernando Sabino não nomeia seus missivistas como autores. Poressa razão a letra (c), apresentada como gabarito, trata de estender a interpretação aos brasileirosenquanto povo. A este respeito, chama a atenção o fato de que um trecho da argumentação do(a)candidato(a) vai, em verdade, ao encontro do que foi colocado no gabarito da questão. Ao dizer que acrítica do autor se dirige "ao perfil do brasileiro" o(a) candidato(a) não está contrariando o gabarito.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 15:05:01

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 19 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato THALLITA MAYRA SOARES FERNANDESNum. Inscrição 00072

Dados do RecursoNum. Recurso 2

Assunto Questão 13

ArgumentaçãoCandidato

A questão "a", considerada a correta, aponta em seu enunciado que o professor deve chamar atençãopara as repetições de palavras, mas só há uma repetição, que ocorre na palavra "confusão", que não ésuficiente para caracterizar um estilo e sequer é uma palavra que enfatiza exagero.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 18:09:30

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

A alegação do(a) candidato(a) não procede uma vez que há, sim, repetições de outras palavras:"Confusão. Sempre confusão. Espírito crítico de antologia universal. Lado a lado todas as épocas, todasas escolas, todos os matizes. Tudo embrulhado. Tudo errado. E tudo bom. Tudo ótimo. Tudo genial."(1º parágrafo do texto III, reproduzido na prova).

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 15:06:33

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 20 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato THALLITA MAYRA SOARES FERNANDESNum. Inscrição 00072

Dados do RecursoNum. Recurso 3

Assunto Questão 20

ArgumentaçãoCandidato

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, o professor não deve dar o mesmo tratamento paratextos de diferentes veículos informativos ou diferentes gêneros, o que vai contra o tópico I da questão20 e torna a alternativa "c" incorreta.

Anexo Candidato Nenhum arquivo anexadoData/Hora Envio 29/09/2015 - 18:15:21

Dados da BancaSituação Recurso INDEFERIDO

Argumentação daBanca

A alegação do(a) candidato(a) não procede uma vez que o tópico I da questão em referência não dizque o professor deve dar o mesmo tratamento a textos diferentes, mas, sim, que ele deve observar,com os alunos, como um mesmo tema é tratado em textos de diferentes veículos informativos ediferentes gêneros textuais. Tal proposta condiz com as proposições dos PCN uma vez que essetrabalho permitiria ao aluno conhecer diferentes estratégias de escrita, bem como comparar eselecionar informação

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de LETRAS

Data Resposta 05/10/2015 - 18:17:51

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 21 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato VALKIRIA SANTOSNum. Inscrição 00074

Dados do RecursoNum. Recurso 1

Assunto Recurso para as questões 02, 04 e 05

ArgumentaçãoCandidato

RECURSO PARA A QUESTÃO 02 A adaptação feita pela comissão organizadora do concurso ao texto I, "Nóis Mudemo",impossibilitou a inferência do que considerou como resposta correta a letra A. Como observado no documento anexo, otexto sofreu cortes e no que restou de sua adaptação, não há o menor indício de que seja possível inferir que a viagematrasou. Isso só é possível constatar no texto na íntegra e em uma única frase. Não há no texto adaptado uma únicareferência, ainda que sutil ou metafórica, à questão do tempo e que possa levar o candidato a inferir, imaginar ouidealizar que houve atraso na viagem e esse era o motivo da censura dos passageiros. Desse modo, por considerar aquestão 02 inadequada e prejudicial à classificação do candidato, desse modo, acreditamos ser mais justo a suaanulação. RECURSO PARA A QUESTÃO 04 O texto I, "Nóis Mudemo" possui maiores evidências textuais de ser umacrônica, pois, diferentemente do conto, apresenta mais de um espaço onde ocorre a narrativa, mais de um tempocronológico e aponta uma reflexão crítica sobre o cotidiano, características essas comuns ao gênero crônica. Este textoaproxima-se do conto apenas pelo fato de narrar um acontecimento do cotidiano (o que nem sempre é uma marcapresente nos contos, mas certa nas crônicas). É preciso observar que o texto também não é breve como ocorre noscontos, visto que teve, inclusive, partes suprimidas para sua adaptação. O texto também apresenta dois momentos deconflito, o primeiro em que a professora se dá conta da ausência do aluno nas aulas e o segundo ao reencontrá-lo 17anos depois. No conto, o tempo cronológico é único e centrado. Contudo, a resposta que poderia ser a mais adequada,no caso a letra B, e que qualifica o texto como crônica apresenta uma característica que não condiz com o gênero(injuntiva). Por outro lado, a letra B, considerada como correta, não dá conta do texto apresentado. Desse modo,acreditamos ser mais justo a anulação da questão 04. Fontes Diferenças entre crônica e conto (Documento publicadopelo governo do Paraná.)http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/publicacao/4084_CONTO_OU_CRONICA.pdf Aconstrução de sequências didáticas para o ensino da língua: uma proposta didática mediada pelo gênero “crônicahumorística” (Publicação da revista Entretextos da Universidade Estadual de Campinas)http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/13742/12302 A crônica: uma leitura textual-discursivahttp://publicacoes.unifran.br/index.php/colecaoMestradoEmLinguistica/article/download/384/311 RECURSO PARA AQUESTÃO 05 A letra B considerada como resposta correta à questão 05, apresenta incoerência aos princípios postuladospela Sociolinguística Educacional e aos recentes estudos e documentos nacionais sobre o ensino de língua materna,visto que está mal formulada. Além disso, no enunciado da questão, não há referência a autor(es) em que se baseiam osestudos em Sociolinguística considerados na questão. Não é objetivo da SE levar as classes populares a dominarem anorma culta, como afirma a letra B da resposta tida como correta ("Esse campo de estudos defende que [...] e que,através do ensino, sejam levados a dominar a norma culta"). Ainda que confusa, a resposta que a nosso ver é a maiscoerente é a letra D se considerarmos como "decepções de professores e alunos carentes nas aulas de língua" asdificuldades, preconceitos e obstáculos encontrados no processo de ensino e aprendizagem da língua e como "[...]buscando, em teorias sociológicas, soluções do problema" a ampliação da competência discursiva e o enfrentamento dopreconceito linguístico. Fonte: SOCIOLINGÜÍSTICA EDUCACIONAL: TEORIA E PRÁTICA NAS AULAS DE LÍNGUAPORTUGUESA http://www.unigran.br/interletras/ed_anteriores/n10/edicao/vol10/artigos/14.pdf SociolinguisticaEducacional http://www.stellabortoni.com.br/index.php/artigos/901-titulo-soiiolioguistiia-iiuiaiiooal

Anexo Candidato http://sistemas.ifsudestemg.edu.br/concursos/administracao/recurso/recursos_candidatos/015_2015/24999726882_1.docData/Hora Envio 29/09/2015 - 17:42:00

Dados da BancaSituação Recurso PARCIALMENTE DEFERIDO

Argumentação daBanca

QUESTÃO 02: A banca julgou ser adequado, diante dos recursos apresentados, anular a questão 02. QUESTÃO 04: Osgêneros conto e crônica, por possuírem a mesma tipologia textual – a narrativa – nem sempre são de fácil distinção,porém a letra B, que se refere ao gênero crônica, poderia ser prontamente rejeitada pois em sua descrição traz acaracterística injuntiva que não se aplica ao texto em questão, ponto que o(a) próprio(a) candidato(a) reconhece em suaargumentação. Com relação à alegação de que não se trata de um texto breve, ela não se sustenta, principalmente se ocompararmos o texto com outros gêneros como romance e novelas, os quais possuem a mesma natureza tipológica.Cumpre ainda destacar que as supressões efetuadas não interferem nesse sentido. Por fim, também foi julgadoimprocedente o questionamento sobre a unicidade e centralidade do tempo cronológico, pois, na linha 17, quando aprofessora, narradora, contextualiza a história (“O episódio ocorrera há dezessete anos...”), faz uso do pretéritomais-que-perfeito e deixa marcado que a ação narrada anteriormente se refere a uma lembrança que é retomada parajustificar o conflito da narrativa que segue de forma processual e progressiva.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 22 de 26

Data Resposta 04/10/2015 - 15:10:39

Processado em: 5/10/2015 22:14 Página 23 de 26

CONCURSO PÚBLICO - 015 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São Joãodel-Rei - IF SUDESTE MG

Recurso contra o gabarito da prova objetiva. Dados do Candidato

Candidato VALKIRIA SANTOSNum. Inscrição 00074

Dados do RecursoNum. Recurso 2

Assunto Recurso para as questões 02, 04 e 05

ArgumentaçãoCandidato

RECURSO PARA A QUESTÃO 02 A adaptação feita pela comissão organizadora do concurso ao texto I, "Nóis Mudemo",impossibilitou a inferência do que considerou como resposta correta a letra A. Como observado no documento anexo, otexto sofreu cortes e no que restou de sua adaptação, não há o menor indício de que seja possível inferir que a viagematrasou. Isso só é possível constatar no texto na íntegra e em uma única frase. Não há no texto adaptado uma únicareferência, ainda que sutil ou metafórica, à questão do tempo e que possa levar o candidato a inferir, imaginar ouidealizar que houve atraso na viagem e esse era o motivo da censura dos passageiros. Desse modo, por considerar aquestão 02 inadequada e prejudicial à classificação do candidato, desse modo, acreditamos ser mais justo a suaanulação. RECURSO PARA A QUESTÃO 04 O texto I, "Nóis Mudemo" possui maiores evidências textuais de ser umacrônica, pois, diferentemente do conto, apresenta mais de um espaço onde ocorre a narrativa, mais de um tempocronológico e aponta uma reflexão crítica sobre o cotidiano, características essas comuns ao gênero crônica. Este textoaproxima-se do conto apenas pelo fato de narrar um acontecimento do cotidiano (o que nem sempre é uma marcapresente nos contos, mas certa nas crônicas). É preciso observar que o texto também não é breve como ocorre noscontos, visto que teve, inclusive, partes suprimidas para sua adaptação. O texto também apresenta dois momentos deconflito, o primeiro em que a professora se dá conta da ausência do aluno nas aulas e o segundo ao reencontrá-lo 17anos depois. No conto, o tempo cronológico é único e centrado. Contudo, a resposta que poderia ser a mais adequada,no caso a letra B, e que qualifica o texto como crônica apresenta uma característica que não condiz com o gênero(injuntiva). Por outro lado, a letra B, considerada como correta, não dá conta do texto apresentado. Desse modo,acreditamos ser mais justo a anulação da questão 04. Fontes Diferenças entre crônica e conto (Documento publicadopelo governo do Paraná.)http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/publicacao/4084_CONTO_OU_CRONICA.pdf Aconstrução de sequências didáticas para o ensino da língua: uma proposta didática mediada pelo gênero “crônicahumorística” (Publicação da revista Entretextos da Universidade Estadual de Campinas)http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/13742/12302 A crônica: uma leitura textual-discursivahttp://publicacoes.unifran.br/index.php/colecaoMestradoEmLinguistica/article/download/384/311 RECURSO PARA AQUESTÃO 05 A letra B considerada como resposta correta à questão 05, apresenta incoerência aos princípios postuladospela Sociolinguística Educacional e aos recentes estudos e documentos nacionais sobre o ensino de língua materna,visto que está mal formulada. Além disso, no enunciado da questão, não há referência a autor(es) em que se baseiam osestudos em Sociolinguística considerados na questão. Não é objetivo da SE levar as classes populares a dominarem anorma culta, como afirma a letra B da resposta tida como correta ("Esse campo de estudos defende que [...] e que,através do ensino, sejam levados a dominar a norma culta"). Ainda que confusa, a resposta que a nosso ver é a maiscoerente é a letra D se considerarmos como "decepções de professores e alunos carentes nas aulas de língua" asdificuldades, preconceitos e obstáculos encontrados no processo de ensino e aprendizagem da língua e como "[...]buscando, em teorias sociológicas, soluções do problema" a ampliação da competência discursiva e o enfrentamento dopreconceito linguístico. Fonte: SOCIOLINGÜÍSTICA EDUCACIONAL: TEORIA E PRÁTICA NAS AULAS DE LÍNGUAPORTUGUESA http://www.unigran.br/interletras/ed_anteriores/n10/edicao/vol10/artigos/14.pdf SociolinguisticaEducacional http://www.stellabortoni.com.br/index.php/artigos/901-titulo-soiiolioguistiia-iiuiaiiooal

Anexo Candidato http://sistemas.ifsudestemg.edu.br/concursos/administracao/recurso/recursos_candidatos/015_2015/24999726882_2.docData/Hora Envio 29/09/2015 - 17:45:38

Dados da BancaSituação Recurso PARCIALMENTE DEFERIDO

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Argumentação daBanca

A banca julgou ser adequado, diante dos recursos apresentados, anular a questão 02. QUESTÃO 04: Os gêneros conto ecrônica, por possuírem a mesma tipologia textual – a narrativa – nem sempre são de fácil distinção, porém a letra B, quese refere ao gênero crônica, poderia ser prontamente rejeitada pois em sua descrição traz a característica injuntiva quenão se aplica ao texto em questão, ponto que o(a) próprio(a) candidato(a) reconhece em sua argumentação. Comrelação à alegação de que não se trata de um texto breve, ela não se sustenta, principalmente se o compararmos otexto com outros gêneros como romance e novelas, os quais possuem a mesma natureza tipológica. Cumpre aindadestacar que as supressões efetuadas não interferem nesse sentido. Por fim, também foi julgado improcedente oquestionamento sobre a unicidade e centralidade do tempo cronológico, pois, na linha 17, quando a professora,narradora, contextualiza a história (“O episódio ocorrera há dezessete anos...”), faz uso do pretérito mais-que-perfeito edeixa marcado que a ação narrada anteriormente se refere a uma lembrança que é retomada para justificar o conflito danarrativa que segue de forma processual e progressiva. Indeferido. QUESTÃO 05: Antes de mais nada, cumpre lembrarque a bibliografia constante do edital é sugerida, vide item 11.11 do documento, que informa: “As indicaçõesBibliográficas apresentadas são apenas sugestões, não implicando na obrigatoriedade de o conteúdo das provasaterem-se apenas a elas, assim como não impede que o candidato utilize de outras bibliografias em seus estudos”. Alémdisso, ao reproduzir o texto da letra B, o(a) candidato(a) omite parte do que estava escrito, dando a entender que aquestão indicava como proposta da Sociolinguística Educacional apenas facultar ao aluno o domínio da norma cultaquando, em verdade, está posto, além deste objetivo, a necessidade de respeitar a fala desse aluno. Vejam-se, a esterespeito, as considerações de teóricos como Stella Maris Bortoni Ricardo e Carlos Alberto Faraco. Por fim, a alegaçãodo(a) candidato(a) de que a opção correta seria a letra D não procede pois para que ela pudesse ser aceita comoresposta correta teriam de ser feitas extensões de significado que não estavam no escopo da questão. Indeferido.

Anexo da Banca Nenhum arquivo anexadoResponsável Banca de Letras/SJDR

Data Resposta 04/10/2015 - 15:14:07

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