concurseiro social - lei dos partidos políticos comentada

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    DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCCIOS TRE/APANALISTA E TCNICO JUDICIRIO REA ADMINISTRATIVA

    AULA 4PROFESSOR: RICARDO GOMES

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    LEI DOS PARTIDOS POLTICOS (Lei n 9.096/1995).

    1. Disposies preliminares.

    CONCEITO de Partidos Polticos.

    Segundo Jos Jairo, o partido poltico a entidade formada pelalivre associao de pessoas, cujas finalidades so assegurar, no interesse do

    regime democrtico, a autenticidade do sistema representativo, e defender osdireitos humanos fundamentais.

    Ademais, os Partidos so grupos sociais (grupos de pessoas)com idntica ideologia poltica que procuram agregar eleitores paraconquistarem legitimamente o poder poltico e a realizao de determinadoprograma.

    A Lei n 9.096/95 (Lei dos Partidos Polticos), no art. 1, apresentada definio legal de Partido. In verbis:

    Art. 1 O p a r t i d o p o lt i c o , p e s s o a j u r d i c a d e d i r e i t o p r i v a d o ,destina-se a assegurar, no interesse do regime democrtico, aautenticidade do sistema representativo e a defender os direitosfundamentais definidos na ConstituioFederal.

    Normas sobre Partidos Polticos.

    A CF-88, no art. 17 e art. 14, 3, V, regula, no mbito

    constitucional, a matria dos Partidos Polticos.

    Na esfera infralegal, a Lei n 9.096/95 dispe sobre PartidosPolticos, regulamentando referidos dispositivos constitucionais. Mencionadasnormas da CF-88 sero tratadas no decorrer do prprio estudo da Lei n9.096/95.

    Princpio da Liberdade.

    Tanto a CF-88 quanto a Lei dos Partidos Polticos prelecionam que

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    a criao, fuso, incorporao e extino de partidos LIVRE em todo o

    pas, observando-se as condies estabelecidas na CF e na Lei.

    Destaco que esta liberdade de criao, fuso, incorporao eextino de partidos polticos, deve respeitar alguns limites, qual sejam:resguardar:

    1. a soberania nacional,

    2. o regime democrtico,

    3. o pluripartidarismo,

    4. os direitos fundamentais da pessoa humana

    Alm disso, devem observar os seguintes preceitos:

    1. carter nacionaldos partidos polticos;

    2. proibio de recebimento de recursos financeiros deentidade ou governo estrangeiros ou de subordinaoa estes;

    3. prestao de contas Justia Eleitoral;

    4. funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    CF-88

    Art. 17. L I V R E a criao, fuso, incorporao e extino departidos polticos, r e s g u a r d a d o s a s o b e r a n i a n a c i o n a l , o

    r e g i m e d em o c rt i c o , o p l u r i p a r t i d a r i s m o , o s d i r e i t o sf u n d a m e n t a is d a p e ss oa h u m a n a e observados os seguintesp r e c e i t o s :

    I - c a rt e r n a c i o n a l ;

    II - p r o i b io d e r e c e b i m e n t o d e r e c u r s o s f i n a n c e i r o s d ee n t i d a d e o u g o v e r n o e s t r a n g e i r o s o u d e s u b o r d i n ao a

    e s t e s ;

    III - p r es t ao d e co n t as Ju s t ia E le i t o r a l;

    IV - f u n c io n a m e n t o p a r l am e n t a r d e a co r d o c o m a l e i .

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    Lei n 9.096/95

    Art. 2 L I V R E a criao, fuso, incorporao e extino departidos polticos cujos programas respeitem a s o b e r a n i an a c i o n a l , o r e g i m e d em o c rt i c o , o p l u r i p a r t i d a r i s m o e o s

    d i r e i t o s fu n d am e n t a i s d a p e ss o a h um a n a .

    NATUREZA JURDICA dos Partidos Polticos.

    O partido poltico apresenta naureza jurdica de PESSOA

    JURIDICA DE DIREITO PRIVADO, conforme preceitua o referido art. 1 daLei dos Partidos Polticos. A CF-88 tambm fez meno personalidade jurdicados Partidos Polticos, rementendo-se normao pela lei civil, pelo CdigoCivil.

    Por sua vez, o Cdigo Civil de 2002, no art. 44, V (alteradorecentemente pela Lei n 10.825/03), define expressamente os PartidosPolticos como Pessoas Jurdicas de Direito Privado. Vejamos todos osdispositivos:

    Lei n 9.096/95

    Art. 1 O p a r t i d o po lt i c o , PESSOA JURD I CA DE D I REI TOPR I V A DO , destina-se a assegurar, no interesse do regimedemocrtico, a autenticidade do sistema representativo e adefender os direitos fundamentais definidos na ConstituioFederal.

    CF-88

    Art. 17 2 - Os partidos polticos, a p s a d q u i r i r e m p e r s o n a l id a d ej u r d i c a , n a f o r m a d a LEI CI V I L, r e g i s t r a r o s e u s e s t a t u t o sn o T r i b u n a l S u p e r i o r E le i t o r a l .

    Cdigo Civil

    Art. 44. Sop e s s o a s j u r d i c a s d e d i r e i t o p r i v a d o :

    I - as associaes;

    II - as sociedades;

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    III - as fundaes.

    IV - as organizaes religiosas; (Includo pela Lei n 10.825, de22.12.2003)

    V - os PART I DO S POLT I COS. (Includo pela Lei n 10.825, de22.12.2003)

    Autonomia Partidria.

    Os partidos so AUTNOMOS para definirem suas estruturasinternas, organizao e funcionamento.

    Lei n 9.096/95

    Art. 3 a s s e g u r a d a , a o p a r t i d o p o l t i c o , AUTONOM I A paradefinir sua e s t r u t u r a i n t e r n a , o r g a n i z ao e f u n c i o n a m e n t o .

    Ademais, a CF-88 assegura autonomia para aos partidos paraadotarem os critrios de escolha e o regime de suas coligaeseleitorais, SEM OBRIGATORIEDADE DE VINCULAO entre as

    candidaturas em mbito nacional, estadual, distrital ou municipal,devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidadepartidria.

    Esta regra foi determinada pela Emenda Constitucional n 52/2006,que ps fim antiga regra da verticalizao para as coligaes polticas, queobrigava os partidos a seguirem nos Estados as mesmas alianas acordadasem nvel federal.

    Art. 17

    1 assegurada aos partidos polticos a u t o n o m i a para definirsua estrutura interna, organizao e funcionamento e para adotaros c r i t r i o s de es c o l h a e o r eg im e d e s u a s c o l i g aese l e i t o r a i s , SEM OBR I GATOR I EDAD E DE V I NCULA Oentre asc a n d i d a t u r a s em m b i t o n a c io n a l , es t a d u a l , d i s t r i t a l o u

    m u n i c i p a l , devendo seus estatutos estabelecer normas dedisciplina e fidelidade partidria.

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    Igualdade de direitos entre filiados.

    O Princpio da Igualdade determina que os filiados de umpartido poltico tm iguais direitos e deveres.

    Art. 4 Os f i l i a d o s de um partido poltico tm i g u a i s d i r e i t o s ed e v e r e s .

    Lembro que, como j estudamos, a filiao partidria uma dascondies de elegibilidade (condies para ser eleito), conforme o art. 14, 3,da CF:

    Art. 14.

    3 - So c o n d ie s d e e l e g i b i l i d a d e , na forma da lei:

    V - a f i l ia o p a r t id r ia;

    Carter nacional.

    A ao do partido tem carter nacional e exercida de acordocom seu estatuto e programa, sem subordinao a entidades ou governosestrangeiros.

    Nessa linha, vedado ao partido poltico ministrar instruomilitar ou paramilitar, utilizar-se de organizao da mesma natureza eadotar uniforme para seus membros.

    CF-88

    Art. 17. L I V R E a criao, fuso, incorporao e extino departidos polticos, ( . . . ) e observados os seguintes p r e c e i t o s :

    I - c a rt e r n a c i o n a l ;

    4 - v e da d a a u t i l i z ao p e l o s p a r t i d o s p o lt i c o s d eo r g an i z ao p a r am i l i t a r .

    Lei n 9.096/95

    Art. 5 A ao do partido tem c a r t e r n a c i o n a l e exercida deacordo com seu estatuto e programa, sem su b o r d i n ao ae n t i d a d e s o u g o v e r n o s e s t r a n g e i r o s .

    Art. 6 ve da do ao p a r t i d o p o lt i c o m i n i s t r a r i n s t r u o

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    m i l i t a r o u p a r am i l i t a r , u t i l iz a r - s e d e o r g a n i z ao d a m e sm a

    n a t u r e z a e a d o t a r u n i f o r m e p a r a se u s m e m b r o s .

    Registro dos Partidos.

    Como relatamos linhas atrs, aps os Partidos adquirirempersonalidade jurdica na forma do Cdigo Civil (Pessoa Jurdica de DireitoPrivado), devero REGISTRAR seus ESTATUTOS no Tribunal SuperiorEleitoral (TSE).

    O que iro registrar?Seus ESTATUTOS!

    Onde registraro os Estatutos?

    No TSE! Mas porque no TSE? Porque os Partidos devem tercarter nacionale no apenas regional, detendo a Suprema Corte Eleitoralda competncia do registro.

    CF-88

    Art. 17

    2 - Os partidos polticos, a p s a d q u i r i r e m p e r s o n a l id a d ej u r d i c a , n a f o r m a d a LEI CI V I L, r e g i s t r a r o s e u s e s t a t u t o sn o T r i b u n a l S u p e r i o r E le i t o r a l .

    Lei n 9.096/95

    Art. 7 O partido poltico, aps adquirir personalidade jurdica naforma da lei civil, r e g i s t r a s e u e s t a t u t o n o T r i b u n a l S u p e r i o r

    E l e i t o r a l .Para que seja admitido o registro do estatuto de partido poltico,

    preciso que este comprove seu CARTER NACIONAL por meio doapoiamento mnimo de eleitores.

    O APOIAMENTO MNIMO de eleitores corresponde aos seguintesnmeros:

    1. pelo menos, 0,5% (meio por cento) dos votos dados na

    ltima eleio geral para a Cmara dos Deputados, nocomputados os votos em branco e os nulos,

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    2. distribudos por 1/3 (um tero), ou mais, dos Estados,

    3. com um mnimo de 1/10% (um dcimo por cento) doeleitorado que haja votado em cada um deles.

    Art. 7

    1 S admitido o registro do estatuto de partido poltico quetenha c a r t e r na c i o n a l , considerando-se como tal aquele quecomprove o a p o i a m e n t o d e e l e i t o r e s correspondente a, pelomenos (mnimo), 0 , 5 % m e io p o r ce n t o d o s v o t o s dados na

    ltima eleio geral para a Cmara dos Deputados, nocomputados os votos em branco e os nulos, distribudos por 1 / 3um t e r o , o u m a i s , d o s Es t a d o s , com um mnimo de 1 / 1 0 %um dc im o p o r c e n t o d o e l e i t o r a d o que haja votado em cadaum deles.

    A CF-88 assegura aos Partidos o direito aos recursos ao fundopartidrio e de acesso gratuito ao RDIO e TV. No entanto, somente opartido que tenha registrado seu estatuto no TSEpoder:

    participar do processo eleitoral,

    receber recursos do Fundo Partidrio e

    ter acesso gratuito ao RDIO e TV.

    CF-88

    Art. 17

    3 - Os p a r t i d o s p o l t i c o s tm d i r e i t o a r e c u r s o s d o f u n d op a r t i d r i oe ace sso g r a t u i t o a o r d io e t e l e v i so, na formada lei.

    Lei n 9.096/95

    Art. 7

    2 S o p a r t i d o q u e t e n h a r e g i st r a d o s eu e s t a t u t o n oT r i b u n a l S u p e r i o r E l e i t o r a l pode p a r t i c i p a r d o p r o c e s s oe l e i t o r a l , r e c e b e r r e c u r s o s d o F u n d o P a r t i d r i o e t e r a c e ss og r a t u i t o ao rd io e t e l e v i so, nos termos fixados nesta Lei.

    Por fim, tambm somente com o registro do estatuto no

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    TSE que estar assegurada a EXCLUSIVIDADE da denominao do

    partido, sigla e smbolos, sendo vedada a utilizao de variao destes poroutros partidos que possam confundir o eleitor, induzindo-o a erro ouconfuso.

    Art. 7

    3 Som e n t e o r e g i s t r o d o e s t a t u t o d o p a r t i d o n o T r i b u n a lS u p e r i o r E l e i t o r a l a s s e g u r a a e x c l u s i v i d a d e d a s u a

    d en o m in ao, s i g l a e sm b o l o s, vedada a utilizao, por outrospartidos, de variaes que venham a induzir a erro ou confuso.

    2. Da criao e do registro dos partidos polticos.

    Procedimento de registro e criao dos Partidos. preciso que, primeiro, o Partido adquira PERSONALIDADE

    JURDICA, nos termos do Cdigo Civil (Pessoa Jurdica de Direito Privado),para que, depois, possa registrar seus estatutos no TSE.

    Com efeito, o Partido apenas adquire personalidade jurdicamediante o seu registro em Cartrio competente do Registro Civil dasPessoas Jurdicas, da Capital Federal (Braslia).

    O requerimento de registro deve ser subscrito pelos fundadores

    do Partido, em nmero no inferior a 101 (pelo menos 101 fundadores),com domiclio eleitoral em, no mnimo, 1/3 dos ESTADOS (carternacional), acompanhado dos seguintes documentos:

    1. cpia autntica da ata da reunio de fundao dopartido;

    2. exemplares do Dirio Oficial que publicou, no seu inteiro teor,o programa e o estatuto;

    3. relao de todos os fundadores com o nome completo,naturalidade, nmero do ttulo eleitoral com a Zona,

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    Seo, Municpio e Estado, profisso e endereo da

    residncia.

    Este requerimento deve indicar o nome e funo dos dirigentesprovisrios e o endereo da sede do partido na Capital Federal (Braslia).

    Cumpridas todas essas exigncias, o Oficial do Registro Civilefetua o registro do Partido como Pessoa Jurdica de Direito Privado no livrocorrespondente, expedindo CERTIDO de inteiro teor.

    Tornando-se pessoa jurdica, o partido deve promover a obteno

    do apoiamento mnimo de eleitores para ostentar o seu carter nacional edeve realizar os atos necessrios para a constituio definitiva de seus rgose designao dos dirigentes, na forma do seu estatuto.

    Com o registro no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicasda Capital Federal e sendo promovido o apoiamento mnimo de eleitores, oPartido poder finalmente requerer o registro de seus estatutos no TSE.

    Resumo:

    Registro no Cartrio Civil como Pessoa Jurdica de Direito Privado

    Obteno do Apoiamento Mnimo

    Constituio definitiva dos rgos e designao dos dirigentes

    Registros dos Estatutos no TSE.

    Art. 8 O requerimento do registro de partido poltico, dirigido aocartrio competente do Reg i s t r o C i v i l d a s Pes s o a s J u r d i c a s , daCa p i t a l Fe d e r a l , deve ser subscrito pelos seus fundadores, emn m e r o n u n c a in f e r io r a 1 0 1 ( c e n t o e u m ) , com domiclioeleitoral em, n o m n i m o , 1 / 3 ( um t e ro ) d o s Es t a d o s , e seracompanhado de:

    I - cpia autntica da ata da reunio de fundao do partido;

    II - exemplares do Dirio Oficial que publicou, no seu inteiro teor, oprograma e o estatuto;

    III - relao de todos os fundadores com o nome completo,naturalidade, nmero do ttulo eleitoral com a Zona, Seo,

    Municpio e Estado, profisso e endereo da residncia.

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    1 O requerimento indicar o nome e funo dos dirigentes

    provisrios e o endereo da sede do partido na Capital Federal.

    2 Satisfeitas as exigncias deste artigo, o O f i c ia l d o R e g i s t r oC i v i l efetua o registro no livro correspondente, e x p e d i n d oc e r t i d o d e i n t e i r o t e o r .

    3 Ad q u i r i d a a p e r s o n a l i d a d e j u r d i c a na forma deste artigo,o partido promove a obteno do a p o i am e n t o m n i m o d ee l e i t o r e s a que se refere o 1 do art. 7 e realiza os atosnecessrios para a constituio definitiva de seus rgos edesignao dos dirigentes, na forma do seu estatuto.

    Art. 9 Feita a constituio e designao, referidas no 3 doartigo anterior, os dirigentes nacionais p r o m o v e ro o r e g i s t r o d oe s t a t u t o d o p a r t i d o j u n t o a o T r i b u n a l S u p e r i o r El e i t o r a l ,atravs de requerimento acompanhado de: (...)

    Registro no TSE.

    O registro do Estatuto no TSE realizado por meio de outrorequerimento, acompanhado da seguinte documentao:

    a. exemplar autenticado do inteiro teor do programa edo estatuto partidrios, inscritos no Registro Civil;

    b. certido do registro civil da pessoa jurdica(expedida pelo Oficial do Cartrio);

    c. certides dos cartrios eleitorais que comprovem

    ter o partido obtido o apoiamento mnimo de eleitores.A prova desse apoiamento mnimo feita por meio das assinaturas

    dos eleitores, com meno ao nmero do ttulo eleitoral, em listas organizadaspor cada Zona. A certidocitada emitida pelo Escrivo eleitoral, que apsconsultar no cadastro eleitoral a situao de cada um dos eleitores constantesda relao apresentada pelo partido, atestara veracidade das assinaturas,lavrando a certido.

    O escrivo dar imediato recibo de cada lista que lhe for

    apresentada e, no prazo de 15 DIAS, lavrar o seu atestado (Certido),

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    devolvendo-a ao interessado.

    Aps o protocolo do registro do Partido, o processo ser distribudoa um Relator no prazo de 48 HORAS. Deve ser ouvida a Procuradoria-Geral Eleitoralno prazo de 10 DIAS.

    Caso no seja necessria a realizao de diligncias para sanareventuais falhas no processo ou tendo sido estas sanadas, o registro doestatuto do Partido no TSE dever ser efetuado no prazo mximo de 30DIAS!

    Outras alteraes posteriores no estatuto ou no programa dopartido devero ser registradas tanto no Cartrio do Registro Civil quantono TSE!

    O Partido tambm deve comunicar Justia Eleitoral a constituiode seus rgos de direo e os nomes dos integrantes e as posterioresalteraes, nos seguintes termos:

    1. no Tribunal Superior Eleitoral, dos integrantes dos rgosde mbito nacional;

    2. nos Tribunais Regionais Eleitorais, dos integrantes dosrgos de mbito estadual, municipal ou zonal.

    Art. 9

    1 A p r o v a d o a p o i am e n t o m n i m o de eleitores feita pormeio de suas a s s i n a t u r a s , com meno ao nmero do respectivottulo eleitoral, em listas organizadas para cada Zona, sendo averacidade das respectivas assinaturas e o nmero dos ttulosa t e s t a d o s p e l o E sc r i v o E l e i t o r a l .

    2 O Esc r i v o E le i t o r a l d imediato recibo de cada lista que lhefor apresentada e, no p r a z o d e 1 5 ( q u i n z e ) d i a s, la v r a o s e ua t e s t a d o , devolvendo-a ao interessado.

    3 Protocolado o pedido de registro no Tribunal SuperiorEleitoral, o processo respectivo, no prazo de 4 8 ( q u a r e n t a e o i t o )h o r a s , distribudo a um Relator, que, ouvida a Procuradoria-Geral, em 1 0 ( d e z ) d i as , determina, em igual prazo, diligncias

    para sanar eventuais falhas do processo. 4 Se no houver diligncias a determinar, ou aps o seu

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    atendimento, o T r i b u n a l S u p e r i o r E l e i t o r a l r e g i s t r a o e s t a t u t o

    d o p a r t i d o , n o p r a z o d e 3 0 ( t r i n t a ) d i a s .

    Art. 10. As alteraes programticas ou estatutrias, apsregistradas no Ofcio Civil competente, devem ser encaminhadas,para o mesmo fim, ao Tribunal Superior Eleitoral.

    Pargrafo nico. O Partido comunica Justia Eleitoral aconstituio de seus rgos de direo e os nomes dos respectivosintegrantes, bem como as alteraes que forem promovidas, paraanotao: (Includo pela Lei n 9.259, de 1996)

    I - no Tribunal Superior Eleitoral, dos integrantes dos rgos dembito nacional; (Includo pela Lei n 9.259, de 1996)

    II - nos Tribunais Regionais Eleitorais, dos integrantes dos rgosde mbito estadual, municipal ou zonal. (Includo pela Lei n9.259, de 1996)

    Credenciamento de Delegados.

    Aps o registro do Partido no TSE, podero ser registradosDelegados perante as 3 (trs) esferas jurisdicionais eleitorais:

    no Juiz Eleitoral;

    no TRE;

    no TSE.

    Os Delegados credenciados pelos diversos rgos representam opartido perante Tribunais ou Juzes Eleitorais respectivos. Em detalhes, assim selecionada a representao destes delegados:

    Delegados credenciados pelo rgo de direo nacionalrepresentam o partido perante quaisquer Tribunais (TSE eTREs) ou Juzes Eleitorais;

    Delegados credenciados pelos rgos estaduais, somenteperante o TRE e os Juzes Eleitorais do respectivo Estado,do DF ou Territrio;

    Delegados credenciados pelo rgo municipal, perante o

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    Juiz Eleitoral da respectiva jurisdio.

    Art. 11. O partido com registro no Tribunal Superior Eleitoral podecredenciar, respectivamente:

    I - delegados perante o Juiz Eleitoral;

    II - delegados perante o Tribunal Regional Eleitoral;

    III - delegados perante o Tribunal Superior Eleitoral.

    Pargrafo nico. Os delegados credenciados pelo rgo de direonacional representam o partido perante quaisquer Tribunais ouJuzes Eleitorais; os credenciados pelos rgos estaduais, somenteperante o Tribunal Regional Eleitoral e os Juzes Eleitorais dorespectivo Estado, do Distrito Federal ou Territrio Federal; e oscredenciados pelo rgo municipal, perante o Juiz Eleitoral darespectiva jurisdio.

    3. Da filiao partidria.

    Condies para a filiao partidria.

    Os partidos polticos so acessveis a todos os cidados, semquaisquer distines. Contudo, a Lei dos Partidos Polticos impe 2 condies

    bsicas para que o eleitor possa filiar-se a determinado partido:1. estar em gozo de seus direitos polticos;

    2. atender s regras estatutrias do Partido que deseja filiar-se.

    Esta ltima condio decorre da autonomia partidria, que permiteaos partidos estabelecerem, entre outros, sua organizao interna e regrassobre filiao partidria.

    Art. 16. S p o d e f i l i a r - s e a p a r t i d o o e l e i t o r q u e e s t i v e r n o

    p l e n o g o z o d e s e u s d i r e i t o s p o l t i c o s .Art. 17. Co n s id e r a - s e d e f e r i d a , para todos os efeitos, a

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    f i l i ao p a r t i d r i a , c om o a t e n d im en t o d a s r e g r a s

    e s t a t u t r i a s d o p a r t i d o .

    Pargrafo nico. Deferida a filiao do eleitor, ser entreguecomprovante ao interessado, no modelo adotado pelo partido.

    A Resoluo TSE n 23.117 ressalva a possibilidade de filiao doeleitorl considerado inelegvel. Este poder filiar-se, mas no poder concorrera mandato eletivo enquanto perdurar a inelegibilidade.

    Art. 1 Somente poder filiar-se a partido o eleitor que estiver no

    pleno gozo de seus direitos polticos (Lei n 9.096/95, art. 16),r e s s a l v a d a a p o s s i b i l i d a d e d e f i l i ao do e l e i t o r c o n s i d e r a d o

    in e l eg v e l(Ac.-TSE nos 12.371, de 27 de agosto de 1992, 23.351,de 23 de setembro de 2004 e 22.014, de 18 de outubro de 2004).

    Relao dos filiados para a Justia Eleitoral.

    Na 2 (segunda) semana dos meses de ABRIL e OUTUBRO (2vezes no ano) de cada ano, o partido, por seus rgos de direo municipais,regionais ou nacional, dever remeter, aos JUZES ELEITORAIS, paraarquivamento, publicao e cumprimento dos prazos de filiao partidria paraefeito de candidatura a cargos eletivos, a RELAO de todos os seusfiliados, da qual constar a data de filiao, o nmero dos ttulos eleitorais edas sees em que esto inscritos.

    Sobre o tema, o TSE exarou a Smula 20:

    Sm u l a 2 0 TSE: A f a l t a d o n o m e d o f i l i a d o a o p a r t i d o n a

    l i s t a por este encaminhada Justia Eleitoral, nos termos do art.19 da Lei 9.096, de 19.9.95, p o d e s e r su p r i d a p o r o u t r o se l em e n t o s d e p r o v a d e o p o r t u n a f i l i ao.

    NOVO! Agora, os rgos de direo nacional dos partidos tmacesso s informaes dos filiados constantes do cadastro eleitoral. Estecadastro nacional de eleitores um banco de dados quase indevasvel. Comesta nova permisso, os rgos nacionais dos partidos no tero maisobstculos para acessarem as informaes dos seus filiados constantes do

    cadastro de eleitores.

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    Art. 19

    1 Se a relao no remetida nos prazos mencionados nesteartigo, permanece inalterada a filiao de todos os eleitores,constante da relao remetida anteriormente.

    2 Os prejudicados por desdia ou m-f podero requerer,diretamente Justia Eleitoral, a observncia do que prescreve ocaput deste artigo.

    3o Osr go s d e d i r eo n a c i o n a ldos partidos polticos tero

    p l e n o a c e s s o s i n f o r m aes d e s eu s f i l i a d o s constantes docadastro eleitoral. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

    Prazos mnimos de filiao partidria para concorrer a cargoeletivo.

    Para concorrer em uma determinada eleio, o eleitor dever estarfiliado no seu partido com pelo menos 1 ANO antes da data dasELEIES (majoritrias ou proporcionais). Se no fosse essa regra, muitos

    eleitores filiavam-se aos partidos faltando poucos dias antes das eleies paracandidatarem-se, sem demonstrar qualquer histrico de luta poltica.

    Art. 18. P a r a co n c o r r e r a c a r g o e l e t i v o , o eleitor dever e s t a rf i l i a d o a o r e s p e c t i v o p a r t i d o p e l o m e n o s 1 ( u m ) A NO antesda data fixada para as e le ie s, majoritrias ou proporcionais.

    Todavia, a Lei permite aos partidos, luz da autonomia partidria,instituir em seus estatutos PRAZOS DE FILIAO PARTIDRIA SUPERIORES

    a 1 ANO para eventuais candidaturas a cargos eletivos! Ressalva a Lei queestes prazos no podem ser alterados pelos partidos no ano da eleio.

    Art. 20. facultado ao partido poltico estabelecer, em seuestatuto, p r azo s d e f i l i a o p a r t i d r i a SUPER I ORES aosprevistos nesta Lei, com vistas a candidatura a cargos eletivos.

    Pargrafo nico. Os p r az o s d e f i l i ao p ar t i d r ia, fixados noestatuto do partido, com vistas a candidatura a cargos eletivos,n o p od em se r a l t e r a d o s n o a n o d a e l e io.

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    Desligamento do eleitor do Partido.

    O desligamento do vnculo de eleitor com o Partido depende decomunicao escritadaquele ao rgo de direo municipal do partido eao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito.

    Comunicao conjunta: rgo de direo municipal + Juiz Eleitoral

    Considera-se automaticamente extinto o vnculo do eleitor com opartido to logo decorram 2 DIASda data da entrega da comunicao.

    Apenas para conhecimento, informo que a Resoluo n

    23.117/2009 estabele os procedimentos do desligamento dos partidos.

    Art. 21. Para d e s l ig a r - s e d o p a r t i d o , o filiado faz co m u n ic aoe s c r i t a ao r go d e d i r eo m u n i c i p a l e ao Ju i z E l e i t o r a l d aZ o n a em que for inscrito.

    Pargrafo nico. Decorridos d o i s d i a s da data da entrega dacomunicao, o v n c u l o t o r n a - s e e x t i n t o , para todos os efeitos.

    Cancelamento imediato da filiao partidria.

    Sero imediatamente canceladas as filiaes partidrias nosseguintes casos ocorridos com os eleitores:

    1. m o r t e ;

    2. p e r d a d o s d i r e i t o s p o lt i c o s ;

    3. ex p u l so;

    4. outras formas p r e v i s t a s n o e s t a t u t o , com comunicaoobrigatria ao atingido no prazo de 4 8 ( q u a r e n t a e o i t o )h o r a s d a d ec i so.

    Por lei, o eleitor est obrigado a comunicar da filiao a outropartido ao partido que ainda est filiado e ao Juiz Eleitoral de sua Zona, paraque cancele sua filiao antiga, sob pena de ficar configurada no dia imediato sua nova filiao a chamada DUPLA FILIAO, sendo consideradas AMBASNULAS!

    Art. 22.Pargrafo nico. Quem se filia a outro partido deve fazer

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    c om u n i c ao a o p a r t i d o e ao j u i z d e s u a r e s p e c t i v a Zo n a

    Eleitoral, para cancelar sua filiao; s e n o o f i z e r n o d i aim ed i a t o a o d a n ov a f i l i a o, fica c o n f i g u r a d a DUP L AF I L I A O, sendo AMBAS c o n s id e r a d a s NU L AS p a r a t o d o s o se f e i t o s .

    4. Da fuso, incorporao e extino dos partidospolticos.

    Os rgos de direo nacional do partido podero decidir pela

    extino do partido, ou mesmo pela fuso ou incorporao a outros Partidos.

    A FUSO a unio de 2 ou mais partidos que implica nosurgimento de um NOVO PARTIDO.

    A INCORPORAO o processo em que um partido dissolvidopara integrar um outro que continua existindo.

    A dissoluo (extino), a fuso ou a incorporao de umPartido no outro geram o CANCELAMENTOdos registros dos Partidos perante

    o Ofcio Civil (Cartrio)e junto ao TSE!Art. 27. Fica c a n c e l a d o , junto ao Ofcio Civil e ao Tribunal SuperiorEleitoral, o r e g i s t r o do partido que, na forma de seu estatuto, sed i s so l v a , s e in c o r p o r e o u v e n h a a s e f u n d i r a o u t r o .

    O TSE determina o CANCELAMENTO do registro civil e doestatuto do partido, aps o trnsito em julgado de deciso, quando ficarcompravado contra o partido:

    1.

    ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros deprocedncia estrangeira;

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    2. estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros;

    3. no ter os rgos nacionais dos partidos prestado, nostermos desta Lei, as devidas contas Justia Eleitoral;(alterao recente, conforme art. 28, 6)

    4. que mantm organizao paramilitar.

    Lgico que esta deciso de cancelamento deve obedever aoPrincpio do Devido Processo Legal (processo regular), assegurando aoacusado ampla defesa.

    Qualquer eleitor, representante de partido ou o Procurador-GeralEleitoral podero iniciar o processo de cancelamento do registro e estatuto dopartido, com denncia/representao fundamentada.

    Se um rgo de direo estadual ou municipalvier a ser punidopor prtica de qualquer ato, o partido poltico em nvel nacional no sofrer asuspenso das cotas do Fundo Partidrio e nem qualquer outra punio.

    Art. 28

    1 A deciso judicial a que se refere este artigo deve serprecedida de processo regular, que assegure ampla defesa.

    2 O processo de cancelamento iniciado pelo Tribunal vista dedenncia de qualquer eleitor, de representante de partido, ou derepresentao do Procurador-Geral Eleitoral.

    3 O partido poltico, em nvel nacional, no sofrer a suspensodas cotas do Fundo Partidrio, nem qualquer outra punio comoconseqncia de atos praticados por rgos regionais ou

    municipais. (Pargrafo includo pela Lei n 9.693, de 27.7.98)

    NOVO! Alteraes recentes com relao s despesas dos partidos.

    A Lei agora impe que as despesas realizadas pelos rgospartidrios municipais e estaduais ou somente por candidatosmajoritrios nos Municpios ou Estados, devem ser pagas pela esferapartidria correspondente (qual seja, rgos partidrios municipais ou

    estaduais), salvo se houver acordo expresso com o(s) rgo(s) de outrasesferas (nacional ou estadual).

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    Com isso, se forem os rgos inferiores inadimplentes em suas

    despesas, NO PODEROser cobradas judicialmente dos rgos superiores.Possveis penhoras devem recair apenas nos bens do rgo que contraiu advida e no no rgo superior.

    Na esteira do que foi adiantado linhas acima, ser cancelado peloTSE o registro civil e o estatuto do partido quando o RGO NACIONALdopartido no prestar contas Justia Eleitoral. Caso rgos regionais oumunicipais no prestem as contas, no ser caso de cancelamento, cuidado!

    Este entendimento j era pacfico pela jurisprudncia do TSE, vindo

    em boa hora a determinao em sede de lei nesse sentido.

    Art. 28

    4o Despesas realizadas porr go s p a r t i d r i o s m u n i c i p a i s o ue s t a d u a i s o u p o r c a n d i d a t o s m a j o r i t r i o s n a s r e s p e c t i v a s

    c i r cu n sc r ies devem ser a s sum i d a s e p a g a sEXCLUSI VAMENTE p e l a e s f e r a p a r t i dr i a c o r r e s p o n d e n t e ,salvo acordo expresso com rgo de outra esfera partidria.

    (Includo pela Lei n 12.034, de 2009) 5o Em caso de no p a g am e n t o , as despesas no p o d er o se rc o b r a d a s j u d i c i a lm e n t e d o s r go s s u p e r i o r e s d o s p a r t i d o s

    p o lt ico s, recaindo eventual penhora exclusivamente sobre orgo partidrio que contraiu a dvida executada. (Includo pela Lein 12.034, de 2009)

    6o O disposto no inciso III do caput refere-se apenas aos rgosnacionais dos partidos polticos que deixarem de prestar contas ao

    Tribunal Superior Eleitoral, no o c o r r e n d o o c a n c e lam e n t o d or e g i s t r o c i v i l e d o e s t a t u t o d o p a r t i d o q u a n d o a om i sso f o r

    d o s r g os p a r t i d r i o s r e g i o n a i s o u m u n i c i p a i s . (Includo pelaLei n 12.034, de 2009)

    Procedimentos para Fuso e Incorporao de Partidos.

    Os rgos nacionaisdos partidos podero decidir pela fuso ouincorporao de 2 ou mais partidos.

    Para Fuso devem ser observadas as seguintes regras:

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    1. os rgos de direo dos partidos elaboraro projetos

    comuns de estatuto e programa;

    2. os rgos nacionais de deliberao dos partidos em processode fuso votaro em reunio conjunta, por maioria absoluta,os projetos, e elegero o rgo de direo nacional quepromover o registro do novo partido.

    Para a Incorporao, o Partido subsistente (incorporando)deliberar por seu rgo nacional, por maioria absoluta de votos, seadotar ou no o estatuto e programa do partido incorporado.

    Art. 29.

    3 Adotados o estatuto e o programa do partido incorporador,realizar-se-, em reunio conjunta dos rgos nacionais dedeliberao, a eleio do novo rgo de direo nacional.

    4 Na hiptese de fuso, a existncia legal do novo partido temincio com o registro, no Ofcio Civil competente da Capital Federal,do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser

    acompanhado das atas das decises dos rgos competentes. 5 No caso de incorporao, o instrumento respectivo deve serlevado ao Ofcio Civil competente, que deve, ento, cancelar oregistro do partido incorporado a outro.

    6 Havendo fuso ou incorporao de partidos, os votos obtidospor eles, na ltima eleio geral para a Cmara dos Deputados,devem ser somados para efeito do funcionamento parlamentar, nostermos do art. 13, da distribuio dos recursos do Fundo Partidrio

    e do acesso gratuito ao rdio e televiso.

    7 O novo estatuto ou instrumento de incorporao deve serlevado a registro e averbado, respectivamente, no Ofcio Civil e noTribunal Superior Eleitoral.

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    5. Da prestao de contas.

    Os rgos de direo dos partidos (nacionais, regionais emunicipais) so responsveis tambm pela arrecadao e aplicao derecursos para manunteo da agremiao e para custear as campanhaseleitorais. Estes rgos de direo devem manter em dia sua escrituraocontbil, de forma a permitir que sejam conhecidas as origens de suas

    receitas e a destinao de suas despesas.Os partidos NO PODEM receber, direta ou indiretamente,

    contribuio ou auxlio financeiro, inclusive por meio de publicidade dequalquer espcie oriundos de:

    1. entidade ou governo estrangeiros;

    2. autoridade ou rgos pblicos, ressalvadas as dotaesdo Fundo Partidrio;

    3. autarquias, empresas pblicas ou concessionrias deservios pblicos, sociedades de economia mista efundaes institudas em virtude de lei e para cujosrecursos concorram rgos ou entidades governamentais;

    4. entidade de classe ou sindical.

    Controle do balano contbil dos Partidos.

    A CADA ANO os partidos devem enviar, Justia Eleitoral, obalano contbil do exerccio finalizado, at o dia 30 de ABRIL do anoseguinte. O encaminhamento deste balano contbil anual para controle daJustia Eleitoral dar-se- do seguinte modo:

    ao TSE o balano do rgo nacional;

    aos TREs os balanos dos rgos estaduais;

    aos Juzes Eleitorais os balanos dos rgos municipais.

    Estes balanos devem ser publicados na imprensa oficial. Casono exista, deve-se proceder afixao dos balanos no prprio Cartrio

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    Eleitoral.

    No ano de eleio, a Lei impe aos partidos o envio debalancetes mensais Justia Eleitoral, durante o perodo de 6 MESES,compreendidos entre: 4 meses anteriores e 2 meses posteriores ao pleito.

    Requisitos do Balano Contbil.

    Os balanos contbeis dos Partidos devero possuir as seguintesinformaes/itens obrigatrios:

    1. discriminao dos valorese destinao dos recursos oriundosdo fundo partidrio;

    2.

    origem e valor das contribuies e doaes;

    3. despesas de carter eleitoral, com a especificao ecomprovao dos gastos com programas no rdio e televiso,comits, propaganda, publicaes, comcios, e demaisatividades de campanha;

    4. discriminao detalhada das receitas e despesas.

    Fiscalizao da Justia Eleitoral.

    A Justia Eleitoral detm, por fora de Lei, a competncia parafiscalizar a escriturao contbile a prestao de contas dos partidos,bem como as despesas de campanha eleitoral, devendo ATESTARse elasrefletem adequadamente a real movimentao financeira, os dispndios erecursos aplicados nas campanhas.

    No exerccio desta fiscalizao, a Justia Eleitoral impe aosPartidos o atendimento das normas abaixo:

    a) obrigatoriedade de constituio de comitse designaode dirigentes partidrios especficos (Tesoureiro), paramovimentar recursos financeiros nas campanhas eleitorais uma das principais funes dos comits esta, a demovimentar recursos financeiros em campanhas;

    b)caracterizao da responsabilidade dos dirigentes dopartido e comits, inclusive do tesoureiro, que

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    respondero, civil e criminalmente, por quaisquer

    irregularidades;

    c) escriturao contbil, com documentao que comprove aentrada e sada de dinheiro ou de bens recebidos e aplicados;

    d)obrigatoriedade de CONSERVAO pelo partido dadocumentao comprobatria de suas prestaes de contas,por prazo no inferior a 5 (cinco) ANOS;

    e) obrigatoriedade de prestao de contas, pelo partido poltico,

    seus comits e candidatos, no encerramento da campanhaeleitoral, com o recolhimento imediato tesouraria dopartido dos saldos financeiros eventualmente apurados.

    Para examinar as prestaes de contas enviadas pelos diretriosdos partidos, a Justia Eleitoral poder requisitar tcnicos (servidores) doTribunal de Contas da Unio (TCU)ou dos Estados (TCEs).

    Denncia ou Representao de Irregularidade.

    Qualquer filiado ou Delegado de partido podero denunciarirregularidades nas contas partidrias. O Procurador-Geral Eleitoralpoder,da mesma forma, representar sobre impropriedades identificadas, devendo oTSE e os TREs determinarem o exame da escriturao do partido e aapurao de violao lei e aos estatutos em matria financeira.

    A Lei prev que poder a Justia Eleitoral determinar a quebra dosigilo bancrio dos partidos.

    Como forma de propiciar uma fiscalizao mtua dos partidos,objetivando preservar o atendimento das prescries legais em matriafinanceira, a Lei possibilita a qualquer Partido examinar as prestaes decontas mensaise os balanos anuais dos demais partidos, no prazo de15 DIASaps a publicao dos balanos, podendo IMPUGN-LOSno prazode 5 DIAS.

    Art. 35. O Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais RegionaisEleitorais, vista de denncia fundamentada de filiado ou delegado

    de partido, de representao do Procurador-Geral ou Regional oude iniciativa do Corregedor, d e t e r m i n a ro o e x am e d a

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    e s c r i t u r a o d o p a r t i d o e a a p u r a o d e q u a l q u e r a t o q u e

    v i o l e a s p r e s c r ies l e g a i s o u e s t a t u tr i a s a qu e , em m a tr i a

    f i n a n c e i r a , aquele ou seus filiados estejam sujeitos, podendo,inclusive, determinar a q u e b r a d e s i g i l o b a n cr i o das contas dospartidos para o esclarecimento ou apurao de fatos vinculados denncia.

    Pargrafo nico. O p a r t i d o p o d e e x am i n a r , n a J u s t i a El e i t o r a l ,a s p r e s t ae s d e c o n t a s m e n s a i s o u a n u a i s d o s d em a i s

    p a r t i d o s , 1 5 D I AS ap s a p u b l i c ao d os b a l a n os

    f i n a n c e i r o s , aberto o prazo de 5 D I A S p a r a i m p u g n - l a s ,podendo, ainda, relatar fatos, indicar provas e pedir abertura deinvestigao para apurar qualquer ato que viole as prescrieslegais ou estatutrias a que, em matria financeira, os partidos eseus filiados estejam sujeitos.

    Sanes por violao das normas.

    Caso a Justia Eleitoral constate a violao de normas legais oumesmo estatutrias, o partido ficar sujeito s seguintes sanes:

    a) no caso de recursos de origem no mencionada ouesclarecida, fica SUSPENSO o recebimento das quotas doFUNDO PARTIDRIOat que o esclarecimento seja aceitopela Justia Eleitoral;

    b)no caso de recebimento de recursos previstos comoVEDADOS (ex: de governo estrangeiro), fica SUSPENSA a

    participao no fundo partidriopor 1 (um) ANO;c) no caso de recebimento de doaes cujo VALOR

    ULTRAPASSE os limites previstos na Lei, fica SUSPENSApor 2 ANOSa participao no FUNDO PARTIDRIOe seraplicada ao partido MULTA correspondente ao valor queexceder aos limites fixados.

    Outrossim, a falta (ausncia) de prestao de contasou a suadesaprovao TOTAL ou PARCIAL*gera a SUSPENSOde novas cotas do

    Fundo Partidrio e sujeita aos responsveis s penalidades previstas em Lei. possvel a realizao de diligncias necessrias complementao das

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    informaes ou sanao das irregularidades. A sano de suspenso das

    quotas do Fundo Partidrio deve ser aplicada EXCLUSIVAMENTE esferapartidria responsvel pela irregularidade (Ex: rgo partidrio federal ouestadual ou municipal).

    Princpios da Proporcionalidade e Razoabilidade naaplicao da Sano.

    NOVO! O Legislador, na recente alterao conferida pela Lei n

    12.034/09, determinou expressamente que dever ser aplicada a sano desuspenso do repasse de novas cotas do Fundo Partidrio de formaPROPORCIONAL e RAZOVEL pelo perodo compreendido entre 1 e 12MESES, ou mesmo realizar desconto da importncia apontada como irregulardo respectivo valor a ser repassado.

    No pode a Justia Eleitoral ficar sem julgar determinada prestaode contas ad eternum. Por isso, a Lei confere o prazo prescricional de 5ANOS desde a apresentao das contas no Juzo ou Tribunal Eleitoralcompetente para que SEJAM JULGADAS. Caso as contas no sejam julgadasneste prazo de 5 ANOS, prescreve o direito do Estado de sancionar opartido com a suspenso dos repasses das quotas do fundo partidrio.

    A partir deste prazo, mesmo que as contas fossem irregulares, opartido NO mais poderia ser atingido com a sano de suspenso derepasses.

    Art. 37

    3o A s a n o d e s u s p e n so d o r e p a s s e d e n o v a s q u o t a s d o

    F u n d o Pa r t i d r i o , por desaprovao total ou parcial da prestaode contas de partido, dever ser a p l ic a d a d e f o r m a p r o p o r c io n a le r az ov e l, pelo perodo de 1 ( u m ) m s a 1 2 ( d o z e) m e se s , oupor meio do DESCONTO, do valor a ser repassado, da importnciaapontada como irregular, n o p od en d o se r a p l i c a d a a sa n od e s u s p en so , c a s o a p r e s t ao d e c o n t a s n o se j a j u l g ad a ,

    p e l o j u z o o u t r i b u n a l c om p e t e n t e , a p s 5 ( c in c o ) a n o s d e

    su a a p r es en t ao. (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

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    Recurso da desaprovao das contas.

    NOVO! Da deciso do Juzo Eleitoral que DESAPROVA TOTAL ouPARCIALMENTEa prestao das contas dos partidos, caber RECURSOparaos TREsou para o TSE.

    Este RECURSO deve ser recebido COM EFEITO SUSPENSIVO!Ou seja, suspender os efeitos da deciso de desaprovao das contas.

    Desde a Reforma Eleitoral operada pela Lei n 12034/09, osPartidos apenados com a suspenso dos repasses por desaprovao das contas

    pelos TREs ou pelo TSE podero efetuar simples REQUERIMENTOnos autosda prestao de contas para serem REVISTAS as SANES luz doprincpio da proporcionalidade.

    Por derradeiro, a Lei preleciona que tem carter jurisdicional oexame da prestao de contas dos rgos partidrios realizado pela JustiaEleitoral. Assim, cai por terra o entendimento de parte da doutrina de que talexame tinha natureza meramente administrativa. Com isso, destas decisescabem tambm outros recursos previstos na Lei Civil, aplicveissubsidiariamente aos Processos tramitantes na Justia Eleitoral.

    Art. 37.

    4o Da deciso que desaprovar total ou parcialmente a prestaode contas dos rgos partidrios caber r e c u r s o para osT r i b u n a i s Re g i o n a i s El e i t o r a i s o u p a r a o T r i b u n a l Su p e r i o r

    E l e i t o r a l , conforme o caso, o qual dever ser recebido c o m e f e i t os u s p e n s i v o . (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

    5o As prestaes de contas desaprovadas pelos Tribunais

    Regionais e pelo Tribunal Superior podero ser r e v i s t a s para finsde aplicao proporcional da sano aplicada, medianter e q u e r i m e n t o ofertado nos autos da prestao de contas.(Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

    6o O exame da prestao de contas dos rgos partidrios temc a rt e r j u r i s d i c i o n a l . (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

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    6. Do acesso gratuito ao Rdio e Televiso.

    Relembro que existem 3 tipos de propaganda:

    1. Propaganda Eleitoral aquela que leva ao conhecimentogeral, ainda que de forma dissimulada, a candidatura dospostulantes a cargos eletivos(dos candidados), mesmoque apenas postulada, a ao poltica que se pretende

    desenvolver ou razes que induzam a concluir que obeneficirio o mais apto ao exerccio da funo pblica.

    2. Propaganda Intrapartidria propaganda feita para aescolha dos candidatos. Pretende convencer correligionriosa escolherem determinado candidato para concorrer, pelopartido, a cargo eletivo.

    3. Propaganda Partidria a propaganda realizada pelosPartidos como divulgao do programa e da proposta

    poltica do partido, tanto no perodo eleitoral, quanto foradele. No se trata de propanda de candidatos a cargoseletivos, mas apenas do Partido.

    A propaganda tratada neste ponto da Lei dos Partidos Polticos aPropaganda Partidriae no a Eleitoral.

    A Lei garante aos Partidos acesso gratuitoao RDIO e TV paradifundirem a propaganda partidria, gravada ou ao vivo, a ser realizada entreas 19hs e 30m e as 22hs(19hs30m 22hs).

    Objetivos da Propaganda Partidria:

    a) difundir os programas partidrios;

    b) transmitir mensagens aos filiados sobre a execuo doprograma partidrio, dos eventos com este relacionados edas atividades congressuais do partido;

    c) divulgar a posio do partidoem relao a temas poltico-comunitrios.

    d)promover e difundir a participao poltica

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    FEMININA, dedicando s mulheres o tempo que ser fixado

    pelo rgo nacional de direo partidria, observado omnimo de 10% (dez por cento). NOVO!

    Vedaes propaganda partidria no RDIO e TV.

    So vedadosnos programas de Rdio e TV que sero veiculadasas propagandas partidrias:

    a) a participao de pessoa filiada a partido que NO o

    responsvel pelo programa isto , somente oresponsvel pelo programa poder participar da propagandapartidria no Rdio e TV;

    b)a divulgao de propaganda de CANDIDATOS a cargoseletivos e a defesa de interesses PESSOAIS ou deoutros partidos; - a propaganda de candidatos realizadana Propaganda Eleitoral e no na partidria. No entanto, ospartidos acabam fazendo propaganda eleitoral velada, no

    bojo da prpria propaganda partidria. Abusos tem sidoreprimidos pela Justia Eleitoral.

    c) a utilizao de imagens ou cenas incorretas ouincompletas, efeitos ou quaisquer outros recursos quedistoram ou falseiem os fatos ou a sua comunicao.

    NOVO! Caso determinado partido desacate alguma destas vedaes,ser punido com as seguintes sanes:

    1. quando a infrao ocorrer nas transmisses em BLOCO(transmisso em cadeia nacional ou estadual de duraoprolongada), com a cassao do direito de transmissono SEMESTRE SEGUINTE;

    2. quando a infrao ocorrer nas transmisses em INSERES(mensagens de at 60 SEGUNDOS - 30 segundo ou 1minuto), com a cassaode tempo equivalente a 5 (cinco)vezes ao da insero ilcita, no SEMESTRE SEGUINTE.

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    Representao por conduta vedada.

    NOVO! Qualquer Partido Poltico poder representar contra odescumprimento da Lei referente ao cometimento de conduta vedada napropaganda partidria. O julgamento desta represeno ser:

    Pelo TSE quando se tratar de programa em Bloco ouInsero NACIONAL;

    Pelos TREs quando se tratar de programas em Bloco ouInsero ESTADUAL.

    O prazo para Represenocontra conduta vedada em propagandapartidria no Rdio e TV deve ser oferecida at o LTIMO DIA do SEMESTREem que for veiculado o programa impugnado. Ex: caso o programa irregularseja veiculado no dia 20 de maro, o prazo para a impugnao por meio darepreseno at o dia 30 de junho.

    No entanto, caso o programa seja veiculado nos ltimos 30 DIASdo SEMESTRE, o prazo para impugnao estende-se at o 15 DIA dosemestre seguinte. Ex: caso a veiculao do programa se d no dia 10 de

    junho, a impugnao poder ser apresentada at dia 15 de JULHO (15 dosemestre posterior).

    Da deciso judicial que julgar PROCEDENTE a representao(cassando o direito de transmisso de propaganda partidria), caberRECURSO para o TSE, que ser tambm recebido com EFEITOSUSPENSIVO! Isto , suspender os efeitos da deciso de cassao do direitode transmisso, o que permitir a transmisso.

    PROIBIDAPropaganda Partidria PAGAno Rdio e na TV! A Lei

    atual restringe a propaganda partidria no Rdio e na TV aos HORRIOSGRATUITOS!

    Art. 45

    3o A r ep r es e n t ao, que s om e n t e p o d e r s e r o f e r e c i d a p o rp a r t i d o po lt i c o , ser julgada pelo T r i b u n a l Su p e r i o r E le i t o r a l quando se tratar de programa em b l o c o o u i n s e r es n a c i o n a i s e pelos T r i b u n a i s R e g i o n a i s El e i t o r a i s q u a n d o s e t r a t a r d ep r o g r am a s em b l o c o o u i n s e re s t r a n s m i t i d o s n o s Es t a d o s correspondentes. (Redao dada pela Lei n 12.034, de 2009)

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    4o O prazo para o oferecimento da representao encerra-se nol t im o d i a d o se m e s t r e e m q u e f o r v e i cu l a d o o p r o g r a m a impugnado, ou se este tiver sido transmitido nos l t i m o s 3 0( t r i n t a ) d i a s d e s s e p e r od o , a to 1 5 o ( dc im o q u i n t o ) d i a d o

    s e m e s t r e s e g u i n t e . (Includo pela Lei n 12.034, de 2009)

    5o Das decises dos Tribunais Regionais Eleitorais que julgaremprocedente representao, cassando o direito de transmisso depropaganda partidria, caber r e c u r s o para o Tribunal SuperiorEleitoral, que ser recebido c om e f e i t o su s p e n s iv o . (Includo pela

    Lei n 12.034, de 2009) 6o A p r o p a g a n d a p a r t i dr i a , no rdio e na televiso, f i c ar e s t r i t a a o s h o rr i o s g r a t u i t o s d i s c ip l i n a d o s n e s t a L e i , c om

    p r o i b io d e p r o p a g a n d a p a g a . (Includo pela Lei n 12.034, de2009)

    Procedimentos para a transmisso gratuita.

    A transmisso gratuita da propaganda partidria dos PartidosPolticos em mbito nacional e estadual OBRIGAO das emissoras deRDIO e TV, que atendero demanda dos rgos de direo dos Partidos.

    As transmisses podem ser em BLOCO ou por INSERES:

    BLOCO em cadeia nacional ou estadual;

    INSERES de 30 segundos ou 1 minutono intervaloda programao das emissoras.

    A transmisso por Bloco ou por Insero no pode ser realizadadiretamente por acordo entre o Partido e a Emissora de Rdio e TV. precisoque o Partido que o TSE ou os TREs autorizem, nos seguintes termos:

    TSEautoriza/determina:

    o Bloco- formao de cadeias nacionais e estaduais;

    o Inseres - quando solicitadas por rgo de direonacionalde partido.

    TREs autorizam/determinam inserces quando solicitadas

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    por rgo de direo estadualde partido.

    A formao das cadeias nacionais e regionais deve serAUTORIZADA pelo TSE mediante REQUERIMENTO dos rgos nacionaisdos Partidos, com uma antecedncia mnima de 15 DIAS. O TSE darprioridade ao requerimento apresentado em 1 lugar, caso haja coincidnciade data em pedidos de partidos diversos.

    Em cada REDE somente so autorizadas 10 INSERES de 30SEGUNDOSou 5 INSERES de 1 MINUTO (Total: 5 MINUTOS).

    A despeito do dever dos Tribunais Eleitorais autorizarem os blocose inseres, a Lei faculta aos Partidos pacturarem com as emissorasprocedimentos e condies que agilizem a transmisso da propagandapartidria.

    Ateno!

    O art. 48 teve sua redao declarada inconstitucional pelo STFna ADIN 1354-8. Igualmente, o art 49 tambm inaplicvel por decorrncialgica (arrastamento), segundo entendimento do TSE insculpido na Resoluo

    n 22.503/2006.Art. 48. O partido registrado no Tribunal Superior Eleitoral que noatenda ao disposto no art. 13 tem assegurada a realizao de umprograma em cadeia nacional, em cada semestre, com a duraode dois minutos. ( V i d e A d i n s n s 1 .3 5 1 - 3 e 1 .3 5 4 - 8 )

    Art. 49. O partido que atenda ao disposto no art. 13 temassegurado: (Vide Adins ns 1.351-3 e 1.354-8) (Vide Lei n9.259, de 1996)

    I - a realizao de um programa, em cadeia nacional e de umprograma, em cadeia estadual em cada semestre, com a duraode 20 (vinte) MINUTOS cada;

    II - a utilizao do tempo total de 40 (quarenta) minutos, porsemestre, para inseres de trinta segundos ou um minuto, nasredes nacionais, e de igual tempo nas emissoras estaduais.

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    EXERCCIOS com GABARITO

    QUESTO 110: TRE - PI - Analista Judicirio Judiciria [FCC] -02/08/2009.

    O partido poltico

    a) pode ter carter estadual ou municipal, desde que exera suas atividades de

    acordo com seu estatuto e seu programa.b) adquire personalidade jurdica com o registro de seu estatuto no TribunalSuperior Eleitoral.

    c) tem direito exclusividade da sua denominao, sigla e smbolos,independentemente do registro no Tribunal Superior Eleitoral.

    d) tem autonomia para definir sua estrutura interna, mas a sua organizao regulamentada pela Justia Eleitoral.

    e) pessoa jurdica de direito privado e as pessoas a ele filiadas tm iguaisdireitos e deveres.

    QUESTO 111: TJ RR - Juiz Substituto [FCC] - 28/03/2008.

    Os partidos polticos

    a) adquirem personalidade jurdica com o registro do estatuto no TribunalSuperior Eleitoral.

    b) tm ao de carter regional.

    c) podem adotar uniforme para seus membros.d) so pessoas jurdicas de direito privado.

    e) podem receber recursos do Fundo Partidrio independentemente do registrode seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    QUESTO 112: TRE-SP - Analista Judicirio Judiciria [FCC] -10/05/2006.

    Os partidos polticos

    a) podem receber recursos do Fundo Partidrio, mesmo que no tenham

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    registrado seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    b) so pessoas jurdicas de direito pblico, pois se destinam a assegurar osdireitos fundamentais definidos na Constituio Federal.

    c) podem ser subordinados a entidades estrangeiras, desde que seus estatutosrespeitem a soberania nacional.

    d) no podem ministrar instruo paramilitar, mas podem adotar uniformespara seus membros.

    e) tm autonomia para definir sua estrutura interna, organizao e

    funcionamento, e seus estatutos devem ter carter nacional.QUESTO 113: TRE-AP - Tcnico Judicirio Administrativa [FCC] -15/01/2006.

    Em relao aos partidos polticos, correto afirmar que

    a) livre a criao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos.

    b) podem ter carter nacional e internacional, resguardado o regimedemocrtico e o pluripartidarismo, e vedada a fidelidade partidria.

    c) devero registrar seus estatutos no Senado Federal.

    d) prestaro suas contas ao Congresso Nacional, que as aprovaro por maioriaabsoluta dos seus membros.

    e) podero receber recursos financeiros de organizao paramilitar e entidadeou governo estrangeiros desde que devidamente contabilizado.

    QUESTO 114: TRE-MG - Analista Judicirio Judiciria [FCC] -18/07/2005.

    Os partidos polticosa) podem adotar uniformes para seus membros, mas lhes vedado ministrarinstruo militar ou paramilitar.

    b) s adquirem personalidade jurdica aps o registro de seus estatutos noTribunal Regional Eleitoral competente.

    c) atuam de acordo com o seu estatuto e programa e podem ser subordinadosa entidades estrangeiras.

    d) tm autonomia para definir sua estrutura interna, rgos e funcionamento,

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    e s podem ter carter nacional.

    e) tm acesso gratuito ao rdio e televiso, independentemente do registrode seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, e podem receber recurso dofundo partidrio.

    QUESTO 115: TRE-RN - Analista Judicirio Administrativa [FCC] -03/07/2005.

    Os partidos polticos, aps adquirirem personalidade jurdica, na forma da lei,devero registrar seus estatutos junto ao

    a) Conselho Nacional Eleitoral.b) Colgio Eleitoral de sua circunscrio.

    c) Superior Tribunal de Justia.

    d) Congresso Nacional.

    e) Tribunal Superior Eleitoral.

    QUESTO 116: TRE-PE - Analista Judicirio Administrativa [FCC] -25/01/2004.

    Considere as afirmativas:

    I. Os Partidos Polticos podem ter carter nacional, estadual ou municipal.

    II. A autonomia para definir sua organizao e funcionamento possibilita aosPartidos Polticos a adoo de uniformes para seus membros.

    III. Os filiados de um Partido Poltico tm iguais direitos e deveres.

    Est correto APENAS o que se afirma em

    a) I.b) I e II.

    c) I e III.

    d) II e III.

    e) III.

    QUESTO 117: TRE-BA - Analista Judicirio Administrativa [FCC] -21/09/2003.

    Considere as afirmaes relativas aos Partidos Polticos.

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    I. O Partido Poltico pessoa jurdica de direito pblico, destina-se a assegurar,

    no interesse do regime democrtico, a autenticidade do sistema representativoe a defender os direitos fundamentais definidos na Constituio Federal.

    II. assegurada ao Partido Poltico autonomia para definir sua estruturainterna, organizao e funcionamento.

    III. O requerimento de registro de Partido Poltico, dirigido ao cartriocompetente do Registro Civil das Pessoas Jurdicas da Capital Federal deve sersubscrito por seus fundadores, em nmero nunca inferior a 100, com domiclioeleitoral em, no mnimo, 5 Estados.

    Est correta APENAS o que se afirma em

    a) II e III.

    b) I e III.

    c) I e II.

    d) II.

    e) I.

    QUESTO 118: TRE - AM Judiciria [FCC] - 31/01/2010.

    A respeito da criao e do registro dos Partidos Polticos, considere:

    I. O partido poltico que j tenha adquirido personalidade jurdica atravs doregistro no cartrio competente do Registro Civil e das Pessoas Jurdicas daCapital Federal poder participar do processo eleitoral, ter acesso gratuito aordio e televiso, mas no receber recursos do Fundo Partidrio.

    II. S admitido o registro do estatuto de partido poltico que tenha carter

    nacional.III. O registro do estatuto no Tribunal Superior Eleitoral assegura aexclusividade da sua denominao, sigla e smbolos.

    IV. O requerimento de registro de partido poltico, dirigido ao cartriocompetente do Registro Civil e das Pessoas Jurdicas, da Capital Federal, deveser subscrito pelos seus fundadores, em nmero nunca inferior a cento e um,com domiclio eleitoral em, no mnimo, um tero dos Estados.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I, II e IV.

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    b) I, II e III.

    c) I e IV.

    d) II e III.

    e) II, III e IV.

    QUESTO 119: TRE-PB - Analista Judicirio Administrativa [FCC] -15/04/2007.

    O requerimento do registro de partido poltico dirigido ao cartrio competentedo Registro Civil das Pessoas Jurdicas da Capital Federal, deve ser subscrito

    por seus fundadores, em nmero nunca inferior a

    a) cinqenta, com domiclio eleitoral em todos os Estados da Federao.

    b) duzentos, com domiclio eleitoral em, no mnimo, a metade dos Estados.

    c) cento e um, com domiclio eleitoral em, no mnimo, um tero dos Estados.

    d) quinhentos, com domiclio eleitoral em, no mnimo, um quarto dos Estados.

    e) dez por cento dos votos vlidos da ltima eleio para Presidente daRepblica.

    QUESTO 120: TRE-AP - Analista Judicirio Administrativa [FCC] -15/01/2006.

    A respeito da criao e funcionamento dos partidos polticos, certo que

    a) o requerimento do registro deve ser dirigido ao respectivo Tribunal RegionalEleitoral, se o partido poltico tiver carter estadual.

    b) o requerimento do registro de partido poltico deve ser subscrito por seusfundadores, em nmero no inferior a 50, com domiclio eleitoral em umquarto dos Estados.

    c) a prova do apoiamento mnimo de eleitores feita atravs apenas de suasassinaturas, dispensando-se seja atestada a veracidade destas.

    d) somente o registro do estatuto do partido no Tribunal Superior Eleitoralassegura a exclusividade da sua denominao, sigla e smbolos.

    e) a subordinao a entidades ou governos estrangeiros depende de prviaautorizao do Ministrio das Relaes Exteriores.

    QUESTO 121: TRE - AM Judiciria [FCC] - 31/01/2010.

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    A respeito da filiao partidria INCORRETO afirmar que

    a) considera-se deferida, para todos os efeitos, a filiao partidria, com oatendimento das regras estatutrias do partido.

    b) facultado aos partidos polticos estabelecer, em seu estatuto, prazos defiliao partidria inferiores aos previstos em lei, com vistas a candidaturas acargos eletivos.

    c) os prazos de filiao partidria, fixados no estatuto do partido, com vistas acandidatura a cargos eletivos, no podem ser alterados no ano da eleio.

    d) para desligar-se do partido, o filiado faz comunicao escrita ao rgo dedireo municipal e ao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito.

    e) quem se filia a outro partido deve fazer comunicao ao partido e ao Juiz desua respectiva Zona Eleitoral, para cancelar sua filiao.

    QUESTO 122: TRE - PI - Analista Judicirio Judiciria [FCC] -02/08/2009.

    Tcio filiou-se ao partido poltico Alpha. Posteriormente, filiou-se ao partidopoltico Beta, sem comunicar ao partido Alpha nem ao Juiz de sua ZonaEleitoral. Nesse caso,

    a) as duas filiaes sero consideradas nulas para todos os efeitos.

    b) somente a segunda filiao ser considerada nula para todos os efeitos.

    c) somente a primeira filiao ser considerada nula para todos os efeitos.

    d) o eleitor ser chamado perante a Justia Eleitoral para optar por um dosreferidos partidos.

    e) caber ao Juiz Eleitoral indicar, aps ouvir o interessado, a que partidopoltico passar a pertencer.

    QUESTO 123: TRE-PB - Analista Judicirio Administrativa [FCC] -15/04/2007.

    A respeito da filiao partidria,

    a) o estatuto do partido no pode prever outras formas de cancelamento dafiliao partidria alm dos casos previstos em lei.

    b) considera-se deferida, para todos os efeitos, a filiao partidria com oatendimento das regras estatutrias do partido.

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    c) constatada a dupla filiao, ser considerada nula a filiao partidria mais

    antiga.

    d) para concorrer a cargo eletivo, o eleitor dever estar filiado ao respectivopartido pelo menos h seis meses antes da data do pleito.

    e) o eleitor que no estiver no pleno gozo de seus direitos polticos pode filiar-se a partido, mas no pode concorrer a cargo eletivo.

    QUESTO 124: TRE-PI - Analista Judicirio Judiciria [FCC] -12/05/2002.

    Como o deputado foi expulso do partido, sua filiaoa) pode ser mantida por deciso de ofcio do Diretrio Nacional.

    b) remanesce at que ele pea seu cancelamento.

    c) considerada imediatamente cancelada.

    d) remanesce at o fim do mandato ou at filiao a outro partido.

    e) fica suspensa at reexame necessrio pelo Diretrio Nacional.

    QUESTO 125: TRE-PB - Analista Judicirio - Judiciria Direito [FCC]- 15/04/2007.

    O partido poltico que receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma oupretexto, contribuio ou auxlio pecunirio ou estimvel em dinheiro, inclusiveatravs de publicidade de qualquer espcie procedente de entidade de classeou sindical, ficar sujeito suspenso da participao no Fundo Partidrio

    a) definitiva e permanente.

    b) por dois anos.

    c) por um ano.

    d) por cinco anos.

    e) at o prximo pleito.

    QUESTO 126: TJ-RN - Juiz Substituto [FCC] - 01/08/2002.

    O partido poltico est obrigado a apresentar Justia Eleitoral,

    a) durante os seis meses anteriores s eleies, balancetes bimensais.

    b) trimestralmente, balancetes identificando a origem e o valor das

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    contribuies e doaes recebidas.

    c) por seu Comit Financeiro e seus candidatos , no encerramento dacampanha eleitoral, prestao de contas, recolhendo tesouraria do partido ossaldos financeiros eventualmente apurados.

    d) semestralmente, prestao de contas no que concerne aos depsitos e movimentao dos recursos oriundos do Fundo Partidrio.

    e) anualmente, o balano contbil enviado ao Tribunal Superior Eleitoral pelosDiretrios Nacional, Regionais e Municipais.

    QUESTO 127: TRE-BA - Analista Judicirio Administrativa [FCC] -21/09/2003.

    Quanto aos Partidos Polticos INCORRETO afirmar que

    a) observada a lei civil, no caso de incorporao, cabe ao Partido, incorporandodeliberar por maioria absoluta de votos, em seu rgo nacional de deliberao,sobre a adoo do estatuto e do programa de outra agremiao.

    b) fica cancelado, junto ao Ofcio Cvel e ao Tribunal Superior Eleitoral, oregistro do Partido que, na forma de seu estatuto, se dissolva, se incorpore, ouvenha a se fundir a outro.

    c) o Partido est obrigado a enviar, anualmente, ao Ministrio Pblico Eleitoral,o balano contbil do exerccio findo, at o dia 30 de abril do ano seguinte.

    d) o Partido Poltico, em nvel nacional, no sofre a suspenso das quotas doFundo Partidrio, nem qualquer outra punio, como conseqncia de atospraticados por rgos regionais ou municipais.

    e) somente o registro do estatuto do Partido no Tribunal Superior Eleitoral

    assegura a exclusividade da sua denominao, sigla e smbolos, vedada autilizao por outros Partidos de variaes que venham a induzir a erro ouconfuso.

    QUESTO 128: TRE-AM - Analista Judicirio Judiciria [FCC] -23/11/2003 (ADAPTADA).

    A propaganda partidria gratuita, gravada ao vivo, efetuada mediantetransmisso de rdio e televiso, ser realizada

    a) com a participao de diversas pessoas filiadas ao Partido, podendo serutilizada para a defesa de interesses pessoais de seus candidatos.

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    b) em inseres de 30 segundos a 1 minuto, nos intervalos da programao

    normal das emissoras, no intervalo da programao das emissoras.

    c) entre 7:00 horas e 22:00 horas, para a divulgao de propaganda decandidatos a cargos eletivos.

    d) para divulgar a relao dos candidatos do Partido e defender interesses deoutros Partidos.

    QUESTO 129: TRE-BA - Analista Judicirio Judiciria [FCC] -21/09/2003.

    Na propaganda partidria gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediantetransmisso por rdio ou televiso, permitida a

    a) participao de pessoa filiada ao Partido que no seja o responsvel peloprograma.

    b) divulgao de propaganda de candidatos a cargos eletivos.

    c) defesa de interesses de outros Partidos aliados.

    d) divulgao da posio do Partido em relao a temas poltico-comunitrios.

    e) utilizao de imagens ou cenas incompletas.

    QUESTO 130: TJ-RN - Juiz Substituto [FCC] - 01/08/2002.

    A propaganda poltico-partidria pode ser realizada por intermedirio de rdioe de televiso, nos horrios determinados pela Justia Eleitoral, por via de

    a) blocos, em cadeia nacional ou estadual, no intervalo da programaonormal das emissoras.

    b) formao de cadeias em mbito nacional, semestralmente, para apresentar

    os novos pr-candidatos do partido.c) inseres de um minuto, realizadas mensalmente, entre as dez horas e astreze horas.

    d) aquisio de horrio prprio, pela direo partidria, no podendo exceder operodo de trinta minutos, semestralmente.

    QUESTO 131: MPE - SE - Promotor de Justia Substituto [CESPE] -11/04/2010.

    Assinale a opo correta quanto disciplina legal dos partidos polticos.

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    a) Como entidade de direito privado, para participar das eleies, o partido

    poltico deve registrar seus estatutos no registro civil de pessoas jurdicas dequalquer cidade brasileira.

    b) O partido adquire personalidade jurdica na forma da lei civil e registra seusestatutos no TSE.

    c) Admite-se o registro de partido que comprove o apoiamento do nmerobastante de eleitores, desde que distribudo em pelo menos cinco unidades daFederao.

    d) O partido poltico tem direito propaganda partidria aps participar de,pelo menos, uma eleio.

    e) A excluso de filiado das listas partidrias depende de autorizao judicialespecfica.

    QUESTO 132: MPE - SE - Promotor de Justia Substituto [CESPE] -11/04/2010.

    Acerca das finanas e da contabilidade dos partidos polticos, assinale a opocorreta.

    a) O partido pode receber recursos de governos estrangeiros, desde que oBrasil mantenha relaes diplomticas regulares com os pases de origemdesses recursos.

    b) As entidades sindicais somente podem auxiliar partidos polticos mediantepublicidade partidria em seus meios de comunicao institucionais.

    c) O diretrio nacional solidariamente responsvel pelas obrigaesassumidas pelos diretrios estaduais.

    d) O exame da prestao de contas dos rgos partidrios tem carterjurisdicional.

    e) O recurso do partido contra deciso sobre prestao de contas tem apenasefeito devolutivo.

    QUESTO 133: TRE - BA - Analista Judicirio [CESPE] - 21/02/2010.

    Acerca das regras concernentes filiao partidria julgue os itens a seguir.

    [72] O cidado que pretende concorrer a cargo eletivo poder mudar de

    partido no ano em que pretende disputar o pleito, desde que ainda no tenhahavido a conveno do partido com a finalidade de escolher seus

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    respectivos candidatos.

    QUESTO 134: TRE - BA - Analista Judicirio - [CESPE] - 21/02/2010.

    Acerca das regras concernentes filiao partidria julgue os itens a seguir.

    [73] A lei limita o acesso dos rgos de direo nacional dos partidos polticosquanto s informaes de seus filiados constantes do cadastro eleitoral, comoforma de assegurar a privacidade dos eleitores e dos candidatos, ainda que emrelao aos partidos que se encontram filiados.

    QUESTO 135: TRE - BA - Analista Judicirio Judiciria [CESPE] -

    21/02/2010.Considerando as disposies constitucionais acerca de partidos polticos e opapel dessas instituies para o regime democrtico nos termos da Lei dosPartidos e da legislao brasileira, conforme a interpreta a justia eleitoral,julgue os seguintes itens.

    [71] vedada a mudana de partido, impondo-se a perda do mandato,conforme o entendimento do TSE, por configurar infidelidade partidria, aindaquando o mandatrio pretenda fundar novo ente partidrio.

    QUESTO 136: TRE - BA - Analista Judicirio Judiciria [CESPE] -21/02/2010.

    [72] permitida a mudana de partido, sem perda de mandato, para quemdemonstre a justa causa da mudana, como a perseguio por motivospolticos.

    QUESTO 137: TRE - BA - Analista Judicirio Judiciria [CESPE] -21/02/2010.

    [73] A perda de mandato por infidelidade partidria decorre de interpretaoda justia eleitoral, promovida pelo TSE, pois a Lei dos Partidos no especfica quanto a essa questo.

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    GABARITOS OFICIAIS

    110 111 112 113 114 115 116 117 118 119E D E A D E E D E C

    120 121 122 123 124 125 126 127 128 129D B A B C C C C B C

    130 131 132 133 134 135 136 137

    A B D E E E C C

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    EXERCCIOS COMENTADOS

    QUESTO 110: TRE - PI - Analista Judicirio Judiciria [FCC] -02/08/2009.

    O partido poltico

    a) pode ter carter estadual ou municipal, desde que exera suas ativid