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PROFESSOR ÍTALO COLARES CONCEPÇÕES ÉTICAS

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Page 1: Concepções éticas

PROFESSOR ÍTALO COLARES

CONCEPÇÕES ÉTICAS

Page 2: Concepções éticas

INTRODUÇÃOO que eu quero da vida? Quero é ser feliz!Para uns, a felicidade está na busca do prazer. Há quem pense que a perfeita felicidade só se

encontra na vida após a morte, realizando-se na comunhão com o Deus.

Já outros acreditam que a felicidade não importa, e sim agir conforme o dever.

Em que consiste o bem? Qual a fundamento da ação moral? Qual a natureza do dever? De onde veem as normas morais? Elas podem ser mudadas? Quem pode alterá-las?

No Globo Repórter dest.....Ops. Iremos ver isso na aula de hoje!

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1. A Felicidade como bem supremo.Para os SOFISTAS os princípios morais

resultavam de convenções sociais.SÓCRATES, fundamentava a moral na

própria natureza humana. Foi o primeiro filósofo a interrogar sobre o fundamento último da moral.

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A ética de ARISTÓTELES, conhecida como eudemonismo (significa: ser feliz).

Falava da ética da virtude que implicaria no cultivo de traços de caráter como uma das principais funções morais, qualidades que as pessoas possuiriam e que seriam demonstradas através de suas ações diárias.

A pessoa virtuosa, seria aquela que buscasse a moderação entre os extremos, evitando tanto o vício do excesso quanto o vício da falta, através de uma sabedoria prática baseada na experiência e em grande habilidade de julgamento.

Page 5: Concepções éticas

2. Hedonistas e EstoicosHedonismo: doutrina que foi pregada desde

a Grécia Antiga por filósofos como Górgias, Cálicles e Arístipo.

Defende que o bem é tudo aquilo capaz de oferecer prazer imediato. O mal é aquilo que gera sofrimento.

Page 6: Concepções éticas

Epicuro e os epicuristas procurava aperfeiçoar o hedonismo.

Defendia que o bem não era qualquer prazer, mas os prazeres devidamente selecionados.

Assim, Epicuro construiu uma espécie de hierarquia dos prazeres, considerando superiores, por exemplo, os prazeres naturais em vez dos artificiais; os prazeres calmos, em vez dos violentos.

O supremo prazer era, entretanto, o prazer intelectual, que se obtinha mediante o domínio das paixões pela razão.

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Zeno de Cítio, fundador da ética estoica, acreditava que a felicidade não se orienta pela busca do prazer, mas no exercício constante da virtude.

Para tanto, deve eliminar as paixões (apatia) e atingir a imperturbabilidade (ataraxia), aceitando com impassibilidade seu destino.

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3. Idade Média: Moral e ReligiãoA ética cristã parte de uns conjuntos de

verdade reveladas sobre Deus e sua relação com a humanidade, sendo esta definida pela sua relação com Deus, já que os seres humanos vieram de Deus e sua conduta deve apontar para ele.

S. Agostinho, afirmava que a alma humana é superior ao corpo e, por ser superior, deve reinar e dirigi-lo à prática do bem.

Segundo sua teoria da iluminação, Deus nos dá o conhecimento das verdades eternas e ilumina a razão, ou seja, só é possível alcançar a verdade das coisas por meio da luz de Deus, no íntimo de nossa alma.

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S. Tomás de Aquino defende que o bem consiste nas ações capazes de aproximar o homem de Deus.

Tomás de Aquino reconhece que a razão humana tem condições de estabelecer deveres morais, mas procura harmonizar esses deveres à ordem de Deus, revelada ao homem pela fé cristã;

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Na Idade Moderna, porém a moral vai se tornando laica (não-religiosa).

David Hume, rejeita todo sistema ético que não se baseie em fatos e observações.

Hume, parte da conduta humana efetiva, distinguindo o útil e o agradável na raiz dos atos morais.

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5. A ética de EspinosaPara Espinosa, a RAZÃO não é superior aos

AFETOS, e portanto não cabe a ela controlá-los. As afecções do corpo e os sentimentos da alma

são forças do existir e do agir e jamais serão vencidas por uma ideia ou por uma vontade, mas apenas por outros afetos mais fortes e mais poderosos do que eles.

As boas paixões permitem o desenvolvimento humano, facilitam o encontro das pessoas e proporcionam a alegria. As más impedem o crescimento, corrompem as relações e orientam para as formas de exploração e destruição.

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6. O formalismo Kantiano.Kant procura conciliar a liberdade dos atos

humanos com o determinismo da leis da natureza.

A liberdade se expressa em ações racionalmente determinadas: a lei moral tem sua origem a priori na razão.

O dever moral é a necessidade de agir conforme a lei enunciada pela razão.

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IMPERATIVO CATEGÓRICO - impõe uma lei moral objetiva a uma vontade subjetiva.

“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo

tempo querer que ela se torne lei universal.”

“Age como se a máxima de tua ação se devesse tornar, pela tua

vontade, em lei universal da natureza.”

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7. A ética UtilitaristaO utilitarismo ético se apresenta como

alternativa à ética kantiana.O utilitarismo pode ser definido como uma

concepção ética que sustenta que o bom é idêntico ao útil ou vantajoso para o maior número de pessoas, o que, evidentemente, também inclui o benefício daquele que age.

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O utilitarismo ético segundo Jeremy Bentham, o consequencialismo moral: uma ação é correta quando tem como consequência um bem maior para todos.

Utilitarismo hedonista: uma ação moralmente correta é a que produz maior prazer e menor sofrimento.

Lógica da tese utilitarista:Todo mundo deseja a felicidade.É fundamental que todo mundo busque sua própria

felicidade.Logo, é desejável que todo mundo busque a

felicidade de todo mundo, incluída a sua.