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Sinterização Conceitos Gerais

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SinterizaçãoConceitos Gerais

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Sinterização em cerâmicas

Materiais cerâmicos apresenta elevada temperatura de fusão

Exige uma etapa de tratamento térmico onde o pó que foi conformado para a obtenção de peças é aquecido.

Sinterização Sintering

Queima firing

Objetivo de estudar sinterização: entender como as variáveis de processo influenciam na microestrutura do produto

Temperatura Tamanho de Partícula

Grau de empacotamento Aplicação de Pressão

Atmosfera

Composição

Jonghe, 2003

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Tipos de sinterização

Sinterização no estado sólido – O componente conformado é aquecido a uma temperatura, tipicamente entre 0,5-0,9 da temperatura de fusão.

Sinterização com fase líquida – Existe a formação de pequena quantidade de líquido na temperatura de sinterização. O volume de líquido é insuficiente para preencher todos os espaços vazios.

Vantagem – Diminui a temperatura necessária para sinterizar

Desvantagem – reduz a temperatura de aplicação do material sinterizado

Sem formação de fase líquida Mecanismo – Difusão no estado sólido

Presença de pouco líquido Mecanismo – Difusão no estado sólido/Líquido

Jonghe, 2003

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Tipos de sinterização

Vitrificação – Existe a formação de grande quantidade de fase líquida > 25% do volume original de sólido

Sinterização viscosa – Considera a sinterização de vidro em pó compactado. O aquecimento , ligeiramente acima da temperatura de transição vítrea gera densificação.

Presença apenas de fase vitrea Mecanismo – Fluxo viscoso

Presença de muito líquidoMecanismo – Difusão no estado sólido/Liquido

e fluxo de líquido

Possibilidade de formação de fase vítrea ou cristalina

Jonghe, 2003

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Tipos de sinterização

Sinterização com aplicação de força externa -

Sinterização considerando outras formas/condições de aquecimento

Spark Plasma sintering (SPS) Sinterização por microondas

Hot pressig (HP)

Hot isostatic pressing (HIP)

Desvantagem - CustoVantagem – Maior densificação/

menor tamanho de grão

Sinterização Reativa – Onde dois ou mais componentes reagem durante a sinterização resultando na formação de outra fase.

Sinterização em dois estágios

Pulse Eletric current sintering (PECS) Rate controled singering(RCS) Two Step Sintering (TSS)

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Sinterização

Inicio Intermediário Final

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Sinterização no estado sólido

Força motriz – Redução da energia livre de superfície do material compactado.

Motivo – eliminação da área sufercicial interna associada aos poros

Mecanismos – envolvem movimento atômico, difusão, o que associa o processo à variável tempo.

A energia de superfície e a curvatura das partículas geram tensões sobre os átomos da superfície

Para uma superfície curva com raios de curvatura principais r1 e r2 ,esta tensão é dada pela equação de Young e Laplace

𝜎 = 𝛾𝑠𝑣1

𝑟1+1

𝑟2

𝜎 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜𝛾𝑠𝑣 = energia de superfície específica

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Sinterização no estado sólido

Considere um ponto em uma interface. Por esteponto, P, podem passar infinitas curvaspertencentes à interface, como mostra a Figura.Cada curva possui um raio de curvatura em P.Dentre todos os raios de curvatura, haverá aomenos um que terá o menor valor entre todos(raio mínimo de curvatura) e ao menos um queterá o valor máximo (raio máximo de curvatura).Estes são denominados raios principais decurvatura, r1 e r2.

Partícula

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Sinterização no estado sólido

Energia de superfície

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Sinterização no estado sólido

O potencial de difusão m – define o transporte de matéria

É obtido da equação de trabalho mecânico associado à tensão e do trabalho termodinâmico associado à redução da área superficial.

𝜇 = 𝜎 W

𝜇 = 𝜎 W2𝛾𝑔𝑏

𝐺+

2𝛾𝑠𝑣

𝑟

ggb = energia de superfície na superfície do poro

W = volume molar

G = diâmetro do grão

r = raio do poro

Material policristalino estagio final grãos esféricos

Equação mais simples

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Sinterização no estado sólido – Estágio inicial

A microestrutura de um material compactado é inicialmente composto por partículas discretas.

O estagio inicial começa a partir do momento que o aquecimento permite alguma mobilidade atômica significativa.

Existe a formação do pescoço (Necks) entre as partículas.

O efeito de densificação é pequeno ( 5% de retração linear)

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Sinterização no estado sólido – Estágio intermediário

No estágio intermediário a curvatura no Neck diminui

A microestrutura consiste em uma rede tridimensional de partículas sólidas com a formação de uma rede contínua de poros.

Presença de porosidade entre 5 e 10%

O crescimento de grão começa a ser efetivo

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Sinterização no estado sólido – Estágio final

A porosidade diminui e se fecha, gerando porosidade isolada

Crescimento de grão se torna evento importante

Dificuldade em eliminar a porosidade final

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Sinterização mecanismos de sinterização

Existem vários mecanismos – transporte atômico associados a sua origem e sumidouros

(1) Difusão superficial

(2) Difusão na rede, partindo da superfície

(3) Transporte por fase vapor – evaporação/condensação

(4) Difusão no contorno de grão

(5) Difusão na rede, partindo do contorno de grão

(6) Escoamento plástico

(7) Escoamento viscoso ( na presença de fase líquida)

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Sinterização - mecanismos de sinterização

Os mecanismos são influenciados pelos elementos químicos presentes e o comportamento de difusão em sistemas constituídos por mais de um tipo de ion.

Para composto MxOy- coeficiente de difusão

G – tamanho de grão - espessura do contorno de grãol – rede gb- contorno de grão

Quem governa o processo é o ion maior

Presença de defeitos pontuais também interferem

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Sinterização – competição entre crescimento e densificação

Os mecanismos competem entre sí.

A produção de ceramias densas envolve a escolha de condições em que os mecanismos que não gerem densificação sejam minimizados.

Quando mecanismos que favorecem o crescimento predominam tende-se a obter materiais com menor densidade

Evitar o crescimento é fundamental quando o objetivo é a obtenção de microestruturas de escala nanométrica

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Sinterização – competição entre crescimento e densificação

Al2O3 toda a porosidade foi removida durante a sinterização –Densificação predominou

Silica crescimento predomina formando uma rede solida contínua. Solido (branco) – porosidade (preto)

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Sinterização – Efeitos de contorno de grão

Na sinterização de materiais policristalinos parte da redução da energia ocorre pela eliminação de superfícies internas associadas a porosidades e criação de superfície de contorno de grão.

Os grãos tem tendência de crescer para reduzir a área de superfície de contorno de grão.

Os grãos e poros tendem a mudar seu formato.

No equilíbrio o potencial químico do átomo deve ser o mesmo em qualquer ponto da superfície dos poros. Isto ocorre se estes poros apresentam formato esférico.

Deve existir equilíbrio de força na junção entre contorno de grão e superfície dos poros

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Sinterização – Efeitos de contorno de grão

(a) Poro com superfície côncava – deve reduzir seu tamanho(b) Poro com superfície convexa – deve ter crescimento ou manter-se

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Sinterização – Efeitos de contorno de grão

Para um determinado ângulo diegral, poros com numero de coordenação menor que o valor definido pelo gráfico deve desaparecer ou crescer se for maior.

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Sinterização – Crescimento de grão

Crescimento de grão descreve o crescimento do tamanho médio de grão de um material policristalino

Ocorre por difusão de átomos.

O crescimento de grão, em geral é acompanhado pelo crescimento de poros.

O crescimento de grão pode ser normal ou anormal, ou crescimento exagerado, crescimento de grão descontínuo.

Crescimento normal - o tamanho médio de grão aumenta com o tempo mas a distribuição do tamanho de grão permanece igual.

Crescimento anormal – alguns grãos sofrem crescimento acelerado resultando em uma curva de distribuição de tamanho de grão bimodal

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Sinterização – Crescimento de grão

O crescimento anormal de grãos impedem a densificação

Os grãos grandes tendem a interferir negativamente em muitas propriedades dos cerâmicos

Fatores que interferem

(1) Distribuição de tamanho de grãos no inicio. Um grão que tem o dobro do tamanho dos demais esta predisposto a crescimento anormal.

(2) Inomogeneidades na composição química, presença de fase líquida, grau e uniformidade de empacotamento

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Sinterização – Crescimento de grão

Titanato de bismuto com crescimento anisotrópico de grãos Mulita reforçada por crescimento anormal

de grão

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Sinterização – Crescimento de grão

Como controlar crescimento de grão?

Uso de aditivos – para formação de solução sólida

Abilidade de segregar no contorno de grão

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Sinterização – Interação entre contorno de grão e poro

Para garantir a densificação o poro e o contorno de grão devem ser mantidos ligados.

No movimento do contorno de grão, qualquer poro que esteja ligado a ele pode ser pressionado.

A força pode mudar o formato do poro

A diferença de curvatura do contorno de grão e porosidade deve resultar em movimento atômico – fluxo de matéria

O controle pode ser obtido por redução da velocidade de movimento do contorno de grão. Mb

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Sinterização – Mapas de microestrutura

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Sinterização – Mapas de microestrutura

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Sinterização – Sinterização por fase líquida

Usado para acelerar a densificação

Alterar propriedades no contorno de grão

Presente em pequenas quantidades, o líquido nem sempre é identificado. Muitas vezes só pode ser identificado por TEM.

Não confundir sinterização por fase líquida com sinterização ativada.

Processo dividido em estágios

(a) Formação da fase líquida e distribuição do líquido

(b) Rearranjo das partiulas solidas

(c) Sinterização por solubilização condensação

(d) Densificação final pela remoção de porosidade na fase liquida.

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Sinterização – Sinterização por fase líquida

Identificação da fase líquida TEM

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Sinterização – Sinterização por fase líquida

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Sinterização – Sinterização por fase líquida

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Sinterização – Sinterização por fase líquida

O movimento do fluido ocorre por efeito de capilaridade

Depende também da viscosidade da fase liquida e da temperatura

A densificação é mais eficiente se ocorrer apenetraçãocompleta da fase líquida no contorno de grão e isto é função do ângulo diegral que esta relacionado com a energia de superfície.

Quando a quantidade de líquido é suficiente, a penetração é eficiente e forma-se microestrutura com grãos arredondados. (comum em metais)

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Sinterização – Sinterização por fase líquida

Efeito do ângulo de molhamento. – representa o grau de cobertura sobre uma superfície líquida.

Metal sinterizado

Alguns trabalhos sugerem o uso de partículas pretatadas com presença de fase vitrea na superfície da partícula como forma de otimizar o processo.

A geometria depende também da solubilidade do lólido no líquido

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Sinterização – Sinterização por fase líquida

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Sinterização – Sinterização por fase líquida

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Sinterização – Só vidro

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Sinterização – Com reação

Processo com a formação de uma fase durante o aquecimento

Se esta fase existir em apenas uma parte do processo temos uma sinterização com formação de fase transiente.

Geralmente a reação resulta em maior porosidade do material, por efeito termodinâmico ou por diferença de densidade das fases.

Alumina com 5% CaO

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Sinterização – Com reação competição reagir - densificar

Melhor condição é aquela em que a densificação ocorre antes da reação.

Desde que não exista variação de volume significativa

Outros fatores que influenciam tamanho de partícula, homogeneidade de mistura.