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Cultura: Cem anos de Dorival Caymmi Cursos de Neurociência e Políticas Públicas recebem nota máxima do MEC Saiba quais eventos movimentam a vida acadêmica da UFABC na próxima quinzena Conheça professores que fazem a diferença Informativo Interno nº 153- setembro de 2014 UFABC debate propostas de novos cursos de graduação

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Comunicare Servidores 153

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Cultura: Cem anos de Dorival Caymmi

Cursos de Neurociência e Políticas Públicas recebem nota máxima do MEC

Saiba quais eventos movimentam a vida acadêmica da UFABC na próxima quinzena

Conheça professores que fazem a diferença

Informativo Interno nº 153- setembro de 2014

UFABC debate propostas de novos cursos de graduação

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Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 153 – setembro de 2014

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O Simpósio “Novos Cursos na UFABC”, realizado em 8 e 9 de setembro no Câmpus Santo André, contou com a apresentação de 23 propostas para criação de novos programas de graduação na Universidade. Organizado pela Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, essa iniciativa teve o objetivo de conhecer expectativas e de estimular a reflexão sobre a ampliação de cursos, considerando valores expressos no Plano de Desenvolvimento Institucional. A descrição das propostas e as apresentações em documento e vídeo estão disponíveis no blog do Simpósio (ufabcnovoscursos.blogspot.com.br), que mantém aberto um espaço para comentários e sugestões.

Simpósio apresentou propostas para novos cursos

Cursos Propostos

EntradaBacharelado em Ciências da Vida

Bacharelado em Comunicação e Cultura

Bacharelado em Artes e Tecnologia

Bacharelado e Licenciaturas Interdisciplinares

Licenciatura Interdisciplinar

Pós-Bacharelado InterdisciplinarEngenharias

Física

Computação

Civil*

Gestão da Inovação

Mecânica Automobilística*

Química

Mobilidade

Infraestrutura

Licenciaturas

Educação Física

História

Bacharelados

Biotecnologia

Ciências Sociais

Design

Estatística

Gestão

História

Psicologia

Pedagogia ou Ciência da Educação

Química Medicinal

*não foi apresentado

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Ainda que haja constantes propostas de mudanças e atualizações nos conteúdos, recursos e métodos pedagógicos, o limitado alcance da educação formal e a acelerada transformação da realidade social parecem resultar na insuficiência ou mesmo no esgotamento desta instância como processo educativo. Neste sentido, surge uma considerável demanda por formas e lugares mais flexíveis e abrangentes para educar a sociedade sobre ciência e tecnologia.

Além disso, é possível considerar que o indivíduo está imerso em um ambiente de educação integral, ou seja, a todo e qualquer momento e em todos os locais ele aprende algo sobre o mundo e a sociedade que o cerca, na interação com outros indivíduos ou com os meios de comunicação. Podemos inferir que todos os espaços públicos podem e devem ser utilizados para apresentação e revisitação de conhecimentos e conceitos.

Contudo, na trajetória pela construção de uma cultura mais (in) formada (e menos alienada ou submissa) em

ciência e tecnologia, as instituições públicas e, sobretudo as universidades, desempenham um papel de extrema importância, de compromisso e responsabilidade para com a sociedade. Aliás, muitos cientistas já afirmam que o processo da pesquisa científica em uma universidade só é finalizado quando é divulgado o resultado à sociedade.

É importante ressaltar que a estrutura favorável de uma Universidade (física, material e intelectual) torna este espaço privilegiado para empreender ações de divulgação científica e, assim, contribuir para solidificar o emergente binômio ‘educação-divulgação’ em ciência e tecnologia.

Segundo Kunsch (1992, p.38): “entre todas as organizações, a universidade, pelas suas próprias finalidades, é a que conjuga as maiores condições para a construção de uma sociedade melhor. Falta-lhe talvez uma aproximação maior com a sociedade, tornando-se mais transparente, difundindo sua produção científica, descendo da ’ilha do saber’ para o homem comum. Assim, certamente, ela será mais valorizada e melhor compreendida por todos os cidadãos”.

A UFABC já nasceu com esse direcionamento e vem se empenhando, nestes 8 anos, para colocá-lo em prática. No Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFABC é enfatizada a importância do aprendizado gerado pela interação entre diversas áreas do conhecimento humano e científico para obter-se uma sociedade mais justa, igualitária, desenvolvida e também tecnológica. Para tanto, é indispensável que o ser humano pense em ciência como uma forma prática e eficiente para resolver os complexos problemas que o afligem (p. 41).

UFABCiência

A Universidade e a Divulgação Científica

Referências

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. (1992). Universidade e Comunicação na edificação da sociedade. São Paulo: Edições Loyola, 1992. 195p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (2013). Plano de desenvolvimento Institucional UFABC. Santo André, 2013.

Proex

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Os bacharelados em Políticas Públicas e Neurociência receberam a nota máxima (5) dos avaliadores do INEP/MEC. A UFABC foi pioneira em oferecer o curso de Neurociência e, embora existam bacharelados similares ao de Políticas Públicas em outras universidades, o curso da UFABC destaca-se pela interdisciplinaridade.

A avaliação do INEP, de acordo com a coordenadora do Bacharelado em Neurociência, Paula Tiba, é feita com base em três requisitos: infraestrutura, organização didático-pedagógica e o corpo docente.

Segundo a professora, os avaliadores ficaram impressionados com o engajamento dos alunos, que promoveram um abaixo-assinado em 2009 para criar o Bacharelado em Neurociência. “Os avaliadores observaram a liberdade dos estudantes e a relação ativa que eles têm com a Universidade”, disse.

O vice-coordenador do Bacharelado em Políticas Públicas, Marcos Pó, atribui a obtenção da nota máxima à “interdisciplinaridade aplicada de forma intensa”. “A nota reflete, entre outras coisas, a alta qualificação dos professores e nos impulsiona a não nos acomodarmos”, explicou.

MEC concede nota máxima a bacharelados da UFABC

As quilométricas atas das reuniões dos conselhos (ConsUni e ConsEPE) foram substituídas por atas sinópticas. Isso só foi possível porque, desde junho, a página dos conselhos no site da UFABC vem sendo abastecida com o áudio completo das reuniões. Quem quiser apenas saber quais foram os assuntos tratados nos encontros pode acessar as sinopses, que vão continuar disponíveis na mesma página.

Adeus, papelada

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“Conheça professores que fazem a diferença!”

Todo nós nos lembramos com carinho de um professor que fez a diferença em nossas vidas, certo? O projeto de extensão “Professores que fazem a diferença”, do Prof. Dr. Mário Minami, tem como objetivo conhecer e entrevistar professores da rede pública estadual com formas criativas de lecionar. O projeto valoriza, reconhece e divulga as iniciativas, posturas e soluções desenvolvidas por estes professores por meio de um canal no Youtube.

Um dos relatos mais interessantes e emocionantes registrados pelo projeto é o do professor de Geografia Marcelo Rodrigues, da Escola Estadual Manoel Tabacow, que, notando a dificuldade de um de seus alunos para escrever - o garoto tem apenas parte de uma das mãos e a outra inteira amputada -, criou uma luva para que o aluno realizasse tarefas essenciais como comer e escrever, facilitando a inclusão social do garoto.

Proex

Daniel Pansarelli/ Adriana Miranda/Kelly Ferreira/Mário Minami/ Davi Ferreira

Adriana Miranda/Jonathas Barbosa / Arquimed Santos / Marina Daniel

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Marina Daniel em entrevista com a Professora Olga Vallejo da Escola Estadual México

Ao final das entrevistas, um livro será produzido com as melhores histórias, e serão premiados os professores mais inspiradores. Tudo isso para que as histórias sejam uma referência para outros professores e profissionais.

Quer assistir às entrevistas com os professores que fazem a diferença?

Acesse: http://www.youtube.com/user/historiadeprofessor e confira todas as entrevistas na íntegra.

Coordenador do projeto: Prof. Dr. Mário Minami

Equipe de execução (alunos):Adriana Miranda, Marina Daniel e Davi Ferreira

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Eventos

1ª semana de Economia da UFABC

UFABC Physics Week

III Workshop de Química

“Cidades Inteligentes: integrar infraestrutura, planejamento, tecnologia e inteligência humana”

Evento discutirá desde a conjuntura da economia brasileira até “O Capital no Século XXI”, o já célebre livro de Thomas Piketty. A discussão sobre a obra de Piketty conta com o apoio também do Núcleo de Estudos Estratégicos sobre Democracia, Desenvolvimento e Sustentabilidade (NEEDDS) e ocorrerá no dia de encerramento da semana.

Data: A partir do dia 29 até o dia 3 de outubroOnde: Câmpus São Bernardo – Bloco Beta

Data: 2 de outubroOnde: Câmpus Santo André - Bloco A auditório 111-0

Organizada pelos cursos de Física da Universidade (Bacharelado, Licenciatura e Pós-Graduação), a semana dedicada à Física da UFABC está programada para ocorrer no Câmpus Santo André.

Data: Entre os dias 29 e 3 de outubroOnde: Câmpus Santo André – Auditório 112-0

Minicursos e palestras como a da professora Tanja Schirmeister, da University of Mainz, fazem parte da programação do workshop, que inicia os trabalhos todos os dias a partir das 14 horas.

Data: Entre os dias 29 e 2 de outubroOnde: Câmpus Santo André

SANP - Simulação de Assuntos Nacionais Políticos

Alunos simulam debates entre candidatos à presidência. Antes, porém, minicursos de professores do Bacharelado em Políticas Públicas vão preparar os estudantes.

Data: Entre os dias 29 a 1º de outubroOnde: Câmpus São Bernardo

Evento organizado pela Agência de Inovação coloca em perspectiva fatores como infraestrutura e planejamento e suas relações com a concepção de cidades inteligentes.

I Colóquio de Filosofia Alemã da UFABC

Evento da área de Filosofia do CCNH reúne professores convidados de diversas universidades brasileiras que trabalham com autores e temas da filosofia alemã.

Data: de 1 a 3 de outubroOnde: Câmpus São Bernardo – Bloco Beta

II Semana das Engenharias

O evento visa a integrar profissionais e alunos das mais diferentes áreas e dos mais diferentes níveis.

Data: de 6 a 10 de outubroOnde: Câmpus Santo André

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Auditorito

UFABC

Por que é importante capacitar

a AUDIN?

Oi, pessoal!

Vocês lembram que falamos das vantagens de se fazer a Auditoria Baseada em Riscos (ABR)? Então, esse é um tema bastante atual, pois os órgãos federais

de controle têm sugerido que as unidades de auditoria interna das instituições utilizem critérios para avaliação de riscos ao planejar suas ações.

Ah! Falando em boas práticas, a UFABC recebeu, durante a semana passada, o 1º Curso de Formação de Auditores Internos do FONAI-MEC, com cerca de 40 participantes

de instituições federais de ensino superior, vindos de várias regiões do país. O treinamento foi conduzido pela Chefe da Auditoria Interna do Instituto Federal do Rio Grande do Norte e contou ainda, no primeiro dia, com palestra de analistas da Controladoria-Geral da União.

O evento foi ótimo para compartilhar experiências. Houve, inclusive, curiosidade e interesse pelo projeto de ABR da Auditoria Interna da UFABC. Também pudemos aprender novos procedimentos e técnicas, visando aprimorar o assessoramento à gestão e atuar de forma preventiva.

Legal, né? Nas próximas edições continuaremos a explicar nosso trabalho!

Auditoria Interna

Um abraço!

Auditorito

Auditoria Interna

A promoção da saúde, entendida a partir de um olhar ampliado, implica na compreensão desta “como uma agenda integrada e multidisciplinar cujo objetivo primordial é fomentar mudanças em três níveis: assistência à saúde, gestão local de políticas públicas e proteção e desenvolvimento social para todos”. (Carvalho, 2008) 1

Assim, às ações de promoção da saúde são colocadas três questões essenciais, conforme aponta diversos autores: as limitações de um modelo biomédico; a necessária ampliação do conceito de saúde a partir de um olhar multidimensional; e a diferença entre prevenção e promoção.

Com base nesta discussão, pensar ações de Promoção da Saúde, inclusive no contexto das Instituições de Ensino Superior, implicam, necessariamente, um trabalho articulado entre os diferentes profissionais do campo da saúde – enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos, terapeutas, médicos, assistentes sociais, entre outros- para que de fato possamos romper com a lógica prescritivo-normativa das práticas em saúde, já que, conforme aponta Carvalho (2005) 2 , é somente através de transformações econômicas, sociais e políticas que resultem em padrões saudáveis de existência que se produz saúde.

A Promoção da Saúde a partir de um olhar ampliado

Proap

1 CARVALHO, A. I. Princípios e prática da promoção da saúde no Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, p. 4-5, jan. 2008.

2 CARVALHO, Y. M. Educação física e saúde coletiva: uma introdução. In: LUZ, M. T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: estudos sobre racionalidade médicas e atividades corporais. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 2005, p. 19-34.

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ExpedienteProduçãoAssessoria de Comunicação e Imprensa

Edição, Redação e RevisãoAlessandra de Castilho, Bruno de Carvalho Souza, Denilson R. de Oliveira - MTb: 54421, Maria Eunice R. do Nascimento, Mariella Mian

Editoração

Edna Atsué Watanabe, Felipe Fernandes Lessa, Isabel B L Franca, Sandra Felix Santos, Vanessa Ferreira

https://www.facebook.com/ufabc https://twitter.com/ufabc_news @ufabc https://www.youtube.com/user/ufabcvideos

Cem anos de Caymmi

Dorival Caymmi, o poeta que cantou as belezas da Bahia, morreu em 2008, mas sua obra segue viva. Vivíssima. Isso não apenas pelas lendas criadas em seu entorno, algumas até com ajuda do próprio Caymmi, mas principalmente pelas joias do seu cancioneiro capazes de arrebatar de bossa-novistas à Tropicália de Caetano e Gil.

Caymmi nasceu em Salvador, a multicultural capital baiana, em 1914. Desde cedo, sob influência do pai, que tocava piano, violão e bandolim, interessou-se por música. Em 1930, aos 16 anos, compôs sua primeira música, “No Sertão”. Quatro anos mais tarde, estreou na Rádio Clube da Bahia, onde, em 1935, passou apresentar o programa Caymmi e Suas Canções Praieiras.

Mas o primeiro disco dele, também chamado de Canções Praieiras, foi lançado apenas em 1954. Emergem de suas composições a figura, ao mesmo tempo, heroica e trágica do pescador e todos que vivem, sofrem e sonham à beira-mar.

Seu ritmo de trabalho, digamos, peculiar rendeu uma série de casos, lendas e histórias para o folclore da música brasileira. Aliás, pode-se dizer que, mais do que um ritmo de trabalho, sua tão decantada preguiça era quase uma filosofia de vida. Tanto que na Bahia costuma-se dizer que as pessoas do Estado operam em três velocidades: lento, muito lento e Dorival

Caymmi. Outra anedota conhecida é a da famosa canção de ninar composta para sua filha, Nana, que só ficou pronta quando a menina já tinha 12 anos.

Centenário

Caymmi faria 100 anos no último dia 30 de abril. Para celebrar a efeméride, Dori, seu filho, fez um tributo ao pai, com o lançamento no disco Caymmi Centenário. Para dar nova roupagem a clássicos como “O Bem do Mar”, “Sargaço Mar” e a “Lenda do Abaeté”, Dori convocou o músico Mario Adnet. Participam do disco artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque.

Devagar, o mito baiano foi longeFoto: http://www.cidadedasartes.org/noticias/interna/252