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COMUNICAÇÃO Raisa da Silveira Coimbra Heverton Campos Martins

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COMUNICAÇÃORaisa da Silveira Coimbra

Heverton Campos Martins

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COMUNICAÇÃO E A PRÁTICA DE ENFERMAGEM

� A comunicação é um processo no qual as pessoas se afetam entre si através da troca de informações, idéias e sentimentos.

� É um processo que exige interpretação.

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COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

� A comunicação é o meio de estabelecer estes relacionamentos de ajuda-cura. A(o) enfermeira (o) atenciosa(o) comunica-se com os outros de uma forma que expresse a consciência e o respeito pelas pessoas como indivíduos, com conhecimentos e consideração para suas necessidades específicas.

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COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

� O cuidado também é demonstrado instilando fé e esperança, promovendo o ensino e o aprendizado interpessoal, proporcionando ambiente de apoio, auxiliando com a gratificação das necessidades humanas, e permitindo a expressão de forças e fenômenos espirituais (Watson, 1985).

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DESENVOLVENDO AS HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO

� Passar do estado de principiante para o de especialista em comunicação, como em qualquer aspecto de enfermagem, exige compreensão sobre o processo de comunicação e reflexão acerca das próprias experiências de comunicação no papel de enfermagem.

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DESENVOLVENDO AS HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO

� As Enfermeiras que desenvolvem boa habilidade de raciocínio tornam as melhores comunicadoras

� As percepções de cada pessoa são influenciadas por muitos fatores, inclusive o próprio condicionamento cultural, a base educacional e a experiência pessoal (Knapp e Vangelisti, 1996).

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DESENVOLVENDO AS HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO

� As habilidades de comunicação devem ser integradas por todo o processo de enfermagem, conforme as enfermeiras colaboram com os clientes e os membros da equipe de saúde para alcançar os objetivos.

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NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO

� As enfermeiras utilizam diferentes níveis de comunicação em seu papel profissional.

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COMUNICAÇÃO INTRAPESSOAL

� É uma forma poderosa de comunicação que ocorre no interior de uma pessoa. Este nível de comunicação também é chamado de autodiálogo, autoverbalizãção, auto-instrução, raciocínio interno e diálogo interno (Balzer-Riley, 1996).

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COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

� A comunicação interpessoal é uma interação entre duas pessoas, entre a enfermeira e outra pessoa, que frequentemente acontece pessoalmente.

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COMUNICAÇÃO TRANSPESSOAL

� A comunicação transpessoal é a interação que acontece no domínio espiritual de uma pessoal

� Sellers e Haag (1998) demonstraram que as enfermeiras estimulam a espiritualidade dos clientes e de suas famílias através da prece; do ouvir ativamente e da comunicação terapêutica;

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COMUNICAÇÃO EM PEQUENOS GRUPOS

� A comunicação em pequenos grupos é a interação que ocorre quando um pequeno número de pessoas se encontra.

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COMUNICAÇÃO EM PEQUENOS GRUPOS

� Os grupos pequenos são mais efetivos, quando possuem um tamanho compatível para o trabalho, dispõem de um local de reunião apropriado, acomodações adequadas bem como apresentam coesão e compromisso entre os membros do grupo (Hybels e Weaver, 1998).

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COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO

� É a interação com uma audiência. As enfermeiras têm oportunidades de falar para grupos de consumidores a respeito de temas relacionados àsaúde, apresentar trabalhos profissionais a colegas em conferências, ou liderar discussões em salas de aula com colegas ou estudantes.

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ELEMENTOS BÁSICOS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

� A comunicação é um processo contínuo, dinâmico e multidimensional.

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ESTÍMULO

� O estímulo motiva uma pessoa a se comunicar com outra

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EMISSOR E RECEPTOR

� O emissor é a pessoa que codifica e envia a mensagem.

� O receptor a pessoa que recebe e decifra

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MENSAGENS

� É o conteúdo da comunicação. Ela pode conter as linguagens verbal, não – verbal e simbólica. As mensagens são interpretadas pelos que as recebem através das percepções pessoais.

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CANAIS

� São meios de transmitir e receber mensagens por intermédio dos sentidos visual, auditivo e tátil.

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RETROALIMENTAÇÃO

� É a mensagem retornada pelo receptor.

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VARIÁVEIS INTERPESSOAIS

� As variáveis interpessoais são fatores inerentes ao emissor e ao receptor que influenciam a comunicação.

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AMBIENTE

� É o local em que ocorre a interação emissor –receptor.

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FORMAS DE COMUNICAÇÃO

� As mensagens são transmitidas por meios verbais e não – verbais de forma concreta e simbólica.

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COMUNICAÇÃO VERBAL

� Utiliza as palavras proferidas ou escritas. A linguagem verbal é um código que transmite significado específico, conforme as palavras são combinadas.

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COMUNICAÇÃO VERBAL

� Os principais aspectos da comunicação verbal:� Vocabulário;

� Significados Denotativo e Conotativo;

� Compasso;� Entonação;

� Clareza e Brevidade;� Regulação Temporal e Relevância.

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COMUNICAÇÃO NÃO - VERBAL

� É a transmissão da mensagem através da linguagem corporal, sem utilizar palavras.

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COMUNICAÇÃO NÃO - VERBAL

� Os principais aspectos da comunicação não –verbal:

� Aparência pessoal;� Postura e Marcha;

� Expressão Facial;� Contato Ocular;

� Gestos;

� Sons;� Territorialidade e Espaço pessoal;

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COMUNICAÇÃO SIMBÓLICA

� A boa comunicação requer a consciência da comunicação simbólica, o simbolismo verbal e não – verbal utilizado pelos outros, para transmitir o significado.

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METACOMUNICAÇÃO

� É importante para a interação interpessoal efetiva. É “a comunicação sobre a comunicação”, de modo que “ a mensagem mais profunda dentro da mensagem” possa ser revelada e compreendida (Wood, 1999)

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RELACIONAMENTOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

� São criados mediante a aplicação do conhecimento da enfermeira, compreensão sobre o comportamento e comunicação humanos, bem como compromisso como comportamento ético.

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RELACIONAMENTO DE AJUDA ENFERMEIRA – CLIENTE

� São a base para a prática da enfermagem clínica –o elemento essencial do cuidado com todos os clientes e todas as situações ( Edelman e Mandle, 1998).

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RELACIONAMENTO DE AJUDA ENFERMEIRA - CLIENTE

� Nos relacionamentos, a enfermeira assume o papel de auxiliar profissional e vem a conhecer o cliente como um indivíduo que possui necessidades de saúde, respostas humanas e padrões de vida próprios.

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FASES DO RELACIONAMENTO DE AJUDA

� Fase Pré – Interação

� Antes de encontrar o cliente a enfermeira :

� Revisa os dados disponíveis, inclusive as histórias médica da enfermagem.

� Conversa com os outros profissionais que podem ter informações sobre o cliente.

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FASE DE ORIENTAÇÃO

� Quando a enfermeira e o cliente se encontram e se conhecem, a enfermeira:

� Estabelece o tom para relacionamento, ao adotar uma maneira calorosa, empática e cuidadosa.

� Reconhece que o relacionamento inicial pode ser superficial, incerto e de tentativa.

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FASE DE TRABALHO

� Quando a enfermeira e o cliente trabalham em conjunto, para resolver os problemas e realizar as metas, a enfermeira:

� Estimula e ajuda o cliente a expressar os sentimentos sobre sua saúde.

� Estimula e ajuda o cliente com o autoconhecimento.

� Fornece informações necessárias para compreender e mudar o comportamento.

� Estimula e ajuda o cliente a estabelecer as metas.

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RELACIONAMENTO ENFERMEIRA–FAMÍLIA

� Muitas situações de enfermagem, principalmente aquelas em ambientes comunitários e de saúde domiciliares exigem que a enfermeira forme relacionamentos de ajuda com famílias inteiras.

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RELACIONAMENTO ENFERMEIRA–FAMÍLIA

� Robinson (1996) mostrou que os relacionamentos de cuidado de saúde entre a enfermeira e a família são fundamentais para promover uma mudança positiva, e que a cura é facilitada, quando a enfermeira se relaciona com a família como uma ouvinte atenta, estranha compassiva, colaboradora isenta e espelho das forças familiares.

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RELACIONAMENTOS ENFERMEIRA-EQUIPE DE SAÚDE

� As enfermeiras são membros de uma comunidade de cuidado de saúde maior, e com frequência, atuam em papéis que exigem interação com múltiplos membros da equipe de saúde.

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RELACIONAMENTO ENFERMEIRA -COMUNIDADE

� Muitas enfermeiras formam relacionamentos com grupos comunitários, participando em organizações locais, como voluntárias para o serviço comunitário, ou se tornando politicamente ativas.

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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO PROFISSIONAL

� A aparência profissional, conduta e comportamento são importantes no estabelecimento da veracidade e competência da enfermeira.

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CORTESIA

� A cortesia comum faz parte da comunicação profissional.

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USO DE NOMES

� A auto – apresentação é particularmente importante.

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PRIVACIDADE E DISCRIÇÃO

� Manter a discrição é um aspecto importante do comportamento profissional.

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FIDELIDADE

� A confiança é conferida a alguém sem dúvida ou questionamento.

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AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE

� A autonomia é a capacidade de ser autodirecionado à realização de metas e defesa dos outros.

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ASSERTIVIDADE

� A assertividade reside em sustentar os direitos de uma pessoa, sem violar os de outras (Stanhope e Lancaster, 1996).

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COMUNICAÇÃO DENTRO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM

� O foco do processo de enfermagem se faz sobre o fornecimento do cuidado para os clientes que precisam de assistência especial com a comunicação.

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HISTÓRICO

� O histórico de enfermagem sobre a capacidade do cliente de se comunicar inclui a obtenção de dados sobre os muitos fatores contextuais que influenciam a comunicação.

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FATORES CONTEXTUAIS QUE INFLUENCIAM A COMUNICAÇÃO

� Contexto Psicofisiológicos:

� Os fatores que influenciam a comunicação:

� Estado fisiológico (p.ex. fome, dor, fraqueza).

� Estado emocional (p. ex. ansiedade, raiva, euforia)

� Estado de crescimento e desenvolvimento (p. ex. idade, tarefas do desenvolvimento)

� Necessidades não – satisfeitas (p. ex. segurança/seguridade, amor/posse)

� Atitudes, valores e crenças (p. ex. significado de experiência da doença)

� Percepções e personalidade (p. ex. otimismo/pessimismo, introversão/extroversão)

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CONTEXTO DE RELACIONAMENTO

� A natureza do relacionamento entre os participantes:

� Relacionamento social, de ajuda ou de trabalho.� Nível de confiança entre os participantes.

� História compartilhada com os participantes� Equilíbrio entre o poder e controle.

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CONTEXTO SITUACIONAL

� O motivo para a comunicação:

� Troca de informações.� Realização de metas.

� Resolução do problema.� Expressão de sentimentos.

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CONTEXTO AMBIENTAL

� O ambiente físico em que a comunicação ocorre:

� Nível de privacidade.� Nível de ruído.

� Nível de conforto e segurança.

� Nível de distração.

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CONTEXTO CULTURAL

� Os elementos socioculturais que afetam a interação:

� Nível educacional dos participantes.

� Padrões de linguagem e auto-expressão.� Hábitos e expectativas.

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FATORES FÍSICOS E EMOCIONAIS

� No histórico do cliente, é particularmente importante focalizar os fatores psicofisiológicos que influenciam a comunicação.

� A revisão do prontuário clínico do cliente ajuda a fornecer informações relevantes sobre a capacidade de comunicação do cliente.

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FATORES DO DESENVOLVIMENTO

� A comunicação com crianças e seus pais exige considerações especiais. A enfermeira pode incluir os pais, a criança ou ambos como fontes de informação sobre a saúde da criança, dependendo da idade da criança.

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FATORES DE DESENVOLVIMENTO

� A idade isoladamente não determina a capacidade de um adulto para a comunicação. Entretanto, àmedida que as pessoas envelhecem, suas habilidades de se comunicar podem ser afetadas por muitos fatores distintos.

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FATORES SOCIOCULTURAIS

� A cultura é um plano para raciocinar, sentir comportar – se e comunicar – se. As enfermeiras precisam estar cientes dos padrões típicos de interação que caracterizam as várias culturas.

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SEXO

� Para praticar a sensibilidade quanto ao sexo na comunicação a enfermeira deve reconhecer as diferenças nos padrões masculinos e feminino, e não interpretar erroneamente as mensagens enviadas por alguém do sexo oposto. Ela deve evitar conversas com implicações sexuais, com galhofas que denigrem o sexo e com estereotipagem masculino-feminina.

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

� O principal termo de diagnóstico de enfermagem, usado para descrever o cliente que possui capacidade limitada ou nenhuma habilidade de se comunicar verbalmente, é comunicação verbal

prejudicada.

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

� Esse Diagnóstico é útil para ampla gama de clientes com problemas especiais e necessidades relacionadas à comunicação, como percepção recepção e articulação prejudicadas.

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PRESCRIÇÃO

� Quando a enfermeira identifica a natureza da disfunção de comunicação do cliente, diversos fatores devem ser considerados, à medida em que se idealiza o plano de cuidado.

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PRESCRIÇÃO

� As vezes, as enfermeiras cuidam de clientes saudáveis, cuja dificuldade em enviar, receber e interpretar as mensagens interfere nos relacionamentos interpessoais saudáveis. Neste caso, a comunicação prejudicada ou estratégia de resolução individual ineficaz.

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IMPLEMENTAÇÃO

� Ao realizar qualquer plano de cuidado, as enfermeiras precisam usar as técnicas de comunicação apropriadas às necessidades individuais do cliente.

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IMPLEMENTAÇÃO

� Aprender estas técnicas ajuda a estudante a desenvolver consciência da variedade de respostas de enfermagem disponíveis para uso em diferentes situações.

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TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA

� Ouvir atentamente: Significa ouvir com o máximo de atenção que a pessoa possa dar.

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TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA

� Para ouvir atentamente, a enfermeira fica diante do cliente a uma distância aproximadamente de um metro, remove qualquer barreira física, mantém o contato visual, assume postura relaxada e senta-se tranquilamente, inclina-se um pouco para diante e acena com a cabeça em reconhecimento, quando o cliente conversa sobre pontos importantes ou busca retroalimentação .

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COMPARTILHANDO A EMPATIA

� É a capacidade de compreender e aceitar a realidade da outra pessoa, de perceber os sentimentos com exatidão e de comunicar esta apreensão para o outro.

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COMPARTILHANDO A EMPATIA

� Pode ser utilizada para estabelecer confiança nas situações difíceis.

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COMPARTILHANDO A ESPERANÇA

� As enfermeiras devem reconhecer que a esperança é essencial à cura e aprender a comunicar uma “sensação de possibilidade” para os outros.

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COMPARTILHANDO A ESPERANÇA

� Os clientes podem ser tranqüilizados, explicando que existem muitos tipos de esperança e que o significado e o crescimento pessoal podem vir das experiências com doenças.

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COMPARTILHANDO O HUMOR

� É um recurso importante, porém pouco utilizado, nas interações de enfermagem. Beck (1997) demonstrou que o humor realiza várias coisas. Ajuda as enfermeiras a lidar afetivamente com as situações difíceis e com os clientes.

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COMPARTILHANDO O HUMOR

� Wooten (1993) adverte que as enfermeiras devem estabelecer a competência profissional e o cuidado, antes de utilizar o humor, tomando cuidado primeiramente com o conforto e a segurança do cliente, bem como testando a receptividade ao humor com doses pequenas e seguras. Deve-se evitar o humor sexual, étnico ou religioso.

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COMPARTILHANDO OS SENTIMENTOS

� As emoções são sentimentos subjetivos que resultam dos pensamentos e percepções de uma pessoa.

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COMPARTILHANDO OS SENTIMENTOS

� O reconhecimento dos sentimentos dos clientes evidencia que a enfermeira ouviu e compreendeu os aspectos emocionais da situação da doença deles.

� Os clientes são perceptivos e podem notar as emoções da enfermeira. Em geral, é inadequado discutir as emoções pessoais negativas, como raiva ou a tristeza com os clientes.

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USANDO O TOQUE

� Nos atuais ambientes técnicos e de grande velocidade, é mais que nunca necessário que as enfermeiras tenham um sentimento de atenção e de conexão humana com seus clientes.

� O toque é uma das maneiras mais potentes de comunicação da enfermeira.

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USANDO O TOQUE

� Como grande parte do que as enfermeiras fazem envolve o toque, elas devem aprender a ser sensíveis as reações dos outros ao toque e usá-lo com prudência. O toque deve ser o mais suave ou firme, de acordo com a necessidade, e realizado de maneira confortante e não – ameaçadora.

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USANDO O SILÊNCIO

� O Silêncio é particularmente útil, quando as pessoas se confrontam com decisões que exigem muito raciocínio. Por exemplo, o silêncio pode ajudar o cliente a ganhar a confiança necessária para compartilhar a decisão de recusar o tratamento médico.

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USANDO O SILÊNCIO

� O silêncio também permite que a enfermeira dê atenção particular às mensagens não – verbais, como as expressões preocupadas ou a perda do contato visual.

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FAZENDO PERGUNTAS RELEVANTES

� Perguntar permite que as enfermeiras busquem as informações necessárias à tomada de decisão.

� Durante o Histórico do cliente, as perguntas obedecem uma seqüência lógica e, em geral, vão das mais gerais para as mais específicas.

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FAZENDO PERGUNTAS RELEVANTES

� As questões focalizadas são empregadas quando a informação mais específica e necessária em uma área: “O que vocês discutem com maior freqüência?”. As questões fechadas geram um sim, um não ou uma resposta de uma só palavra: “quantas discussões você teve na semana passada?”.

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FORNECENDO INFORMAÇÕES

� Fornecer as informações relevantes diz às outras pessoas o que elas precisam ou querem saber;

� Os clientes possuem o direito de saber a respeito de seu estado de saúde e o que está acontecendo em seu ambiente. As informações de natureza estressante precisam ser comunicadas com sensibilidade, em um compasso apropriado para que o cliente possa absorver, e, a princípio em termos gerais.

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PARAFRASEANDO

� Parafrasear é reafirmar a mensagem do outro de maneira mais resumida, usando as próprias palavras da pessoa.

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FOCALIZAÇÃO

� É usada para centralizar os elementos principais ou conceitos de uma mensagem.

� Quando a conversação é vaga ou apressada, ou os clientes começam a ser repetitivos, a focalização éuma técnica útil.

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RESUMIR

� É uma revisão concisa dos aspectos principais de uma interação. O resumo cria uma sensação de satisfação e fechamento à conversação com o indivíduo.

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O QUE NÃO DEVE OCORRER:

� Fazer perguntas pessoais não relevantes.� Fornecer opiniões pessoais, pois, isso pode retirar

a tomada de decisões do paciente.� Falsa tranquilização, podendo desestimular a

comunicação aberta.� Piedade. � Aprovação ou Desaprovação, não se deve impor

suas próprias atitudes, valores sobre os outros.� Respostas defensivas, implica que outra pessoa

não tem o direito de opinião.� Respostas agressivas, refletem sentimentos de

raiva, ressentimento e estresse.

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ADAPTANDO AS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA O CLIENTE COM

NECESSIDADES ESPECIAIS

� Interagir com os que possuem condições que comprometem a comunicação exige sensibilidade e raciocínio especiais.

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EVOLUÇÃO

� A enfermeira e o cliente devem determinar se o plano de cuidado foi bem-sucedido, avaliando os resultados da comunicação do cliente estabelecidos durante o planejamento.

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BIBLIOGRAFIA:

� Perry, Potter. Fundamentals of Nursing, ed. 5, 2001 by Mosby

� Spagnuolo, Regin; Pereira, Pereira. Práticas de saúde em Enfermagem e comunicação: um estudo de revisão da literatura. Ciências saúde coletiva. Vol. 12 no. 6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2007.

� Morais; Gilvânia et. al. Comunicação como instrumento básico no cuidar humanizado em enfermagem ao paciente hospitalizado. ACTA PAUL. ENFERM. Vol. 22 no.3 São Paulo May/June 2009.

� http://www.fen.ufg.revista/revista7_1/original_05.htm

� http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid

� www.dicionarioweb.com.br/terap%C3%Aautico.html