comunicaÇÕes mÓveis parte 2 - telecom.uff.br · quando o sinal recebido está abaixo de um...
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MODULAÇÃO DIGITAL
BPSK – Binary Phase Shift Keying (2 fases)
QPSK – Quaternary Phase Shift Keying (4 fases)
8PSK – 8 Phase Shift Keying (8 fases)
QAM 16 – Quadrature Amplitude Modulation (16 níveis)
QAM 32 – Quadrature Amplitude Modulation (32 níveis)
QAM 64 – Quadrature Amplitude Modulation (64 níveis)
MODULAÇÃO DIGITAL
Teoricamente, para uma taxa de transmissão R em bits/s a
largura da faixa de transmissão corresponde aos valores da
tabela a seguir.
MODULAÇÃO LARGURA DA FAIXA
BPSK R
QPSK R/2
8PSK R/3
QAM16 R/4
QAM64 R/6
MODULAÇÃO DIGITAL
Probabilidade de
erro
Relação portadora-ruído em dB em função do tipo de modulação
BPSK QPSK 8PSK QAM16
1/1000 10-3 6,8 10,3 15,7 17,6
1/10000 10-4 8,4 11,8 17,1 19,0
1/100000 10-5
9,6 12,9 18,2 20,1
1/1000000 10-6
10,5 13,8 19,0 20,9
ESPALHAMENTO DO ESPECTRO
TEOREMA DE SHANNON – HARTLEY
C = Blog2[1 + S/N]
C - Capacidade do sistema (bits/s)
B - Largura de faixa (Hz)
S - Potência média do sinal na entrada do receptor (W)
N - Ruído médio na entrada do receptor (W)
ESPALHAMENTO DO ESPECTRO
A obtenção do espalhamento pode ser feita através das seguintes técnicas:
Espalhamento espectral por sequência direta (DS – Direct Sequence);
Espalhamento espectral por salto em freqüência (FH – Frequency Hopping);
Espalhamento espectral por salto no tempo (TH – Time Hopping);
Espalhamento espectral híbrido
O sistema WCDMA emprega a técnica de Sequência Direta (DS). Nesta técnica, o espalhamento é obtido pela multiplicação da mensagem original por uma sequência de bits em uma taxa muito maior do que a utilizada na informação a ser transmitida. Na sequência responsável pelo espalhamento a unidade de transmissão é denominada chip para diferençar da palavra bit da mensagem original. O desespalhamento do sinal é feito por uma operação inversa, onde o receptor gera uma versão sincronizada da sequência original.
SEQUÊNCIAS PSEUDO-ALEATÓRIAS
As sequências pseudo-aleatórias (PN – Pseudo-Noise) são utilizadas
para o espalhamento do sinal e identificação dos usuários.
O WCDMA emprega sequências de máximo comprimento (SMC) no
embaralhamento
SMC – por definição são as sequências mais longas geradas por um
determinado arranjo de registradores de deslocamento (shift-registers).
O comprimento de uma SMC é dado por,
L = 2N -1
onde N é o número de registradores utilizados.
SEQUÊNCIAS DE MÁXIMO COMPRIMENTO
Exemplo: L = 7 (N = 3)
ESTADO INICIAL: 1 ; 0 ; 0 (semente)
Reg. 1 Reg. 2 Reg. 3 Saída
1 0 0 0
0 1 0 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 1
0 1 1 1
0 0 1 1
1 0 0 0
… … … …
SEQUÊNCIAS DE MÁXIMO
COMPRIMENTO
Polinômio gerador da realimentação da sequência
P(x) = anxn + an-1x
n-1+ … + a2x2 + a1x
1 +a0x0
ai = 1 com
ai = 0 sem realimentação
No exemplo, a0 = a2 = a3 =1, os demais são nulos, ou seja,
P(x) = x3 + a1x2 +1
FUNÇÃO AUTO-CORRELAÇÃO – FAC
Quando se trata de sequências de chips, a auto-correlação consiste da comparação
chip a chip de uma sequência de comprimento L com a mesma sequência com a
fase deslocada de 1 a L chips.
FAC = CC – CNC
CC – quantidade de chips coincidentes;
CNC – quantidade de chips não coincidentes.
dttFtFFAC )()(
FUNÇÃO AUTO-CORRELAÇÃO – FAC
Para o exemplo anterior, tem-se
Desl. de
fase
Fase da sequência
CC CNC FAC
0 0010111 7 0 7
1 0101110 3 4 -1
2 1011100 3 4 -1
3 0111001 3 4 -1
4 1110010 3 4 -1
5 1100101 3 4 -1
6 1001011 3 4 -1
7 0010111 7 0 7
CÓDIGO DE CANALIZAÇÃO
(OVSF – Orthogonal Variable Spreading Funtion)
Fator de Espalhamento (SF – Spread Factor) – relação entre a
taxa de transmissão do sinal espalhado e a taxa de transmissão
do sinal em banda base. Em dB o fator de espalhamento
corresponde ao Ganho de Processamento. No WCDMA
utilizam-se até 512 códigos OVSF permitindo teoricamente
um máximo de 512 canais por portadora de 5MHz. Os códigos
OVSF são de tamanho variável e a alocação de códigos de
tamanho menor, apesar de permitir maiores taxas de
transmissão, reduz o número de códigos possíveis
CONTROLE DE POTÊNCIA
(malha aberta)
1. O terminal móvel mede a potência do sinal recebido;
2. Esta medida é uma indicação da atenuação no percurso;
3. O terminal móvel transmite para a ERB com um nível de potência compatível
com a atenuação do percurso.
Equacionamento
PRxPT = K – constante de proporcionalidade
ou
PT = K / PR
Em dB → PT(dBm) = 10logK – PR(dBm)
IS-95 → 10logK = – 73 dB → PT(dBm) = – 73 – PR(dBm)
PT – Potência transmitida; PR – Potência recebida
Exemplo: PR = – 90 dBm → PT = 17 dBm
Obs. Este controle de potência não é capaz de compensar o desvanecimento
multipercurso
CONTROLE DE POTÊNCIA
(malha fechada)
1. O terminal móvel transmite;
2. A ERB compara com uma referência;
3. A ERB envia uma mensagem de correção.
Quando o sinal recebido está abaixo de um determinado limiar, a ERB envia um bit
de controle de potência ZERO. O terminal móvel aumenta em 1 dB a sua potência
de saída;
Quando o sinal recebido está acima deste limiar, a ERB envia um bit de controle de
potência UM. O terminal móvel diminui em 1 dB a sua potência de saída.
Esta correção é transmitida na taxa de 800 bits/s.
CDMA – RECEPTOR RAKE
OBJETIVO
Compensar o efeito do desvanecimento multipercurso
RESOLUÇÃO
0,26s (duração de um chip na taxa de 3,84 Mcps)
ESTRUTURA DE 4 BRAÇOS
A ERB utiliza os 4 braços. O terminal móvel utiliza apenas 3,
ficando o quarto para o “searcher” que monitora a intensidade do
sinal nas células vizinhas para o procedimento de handover
3ª GERAÇÃO
TG 8/1 (UIT-R/1986)
FPLMTS / IMT-2000 / UIT
– SERVIÇOS
• QUALIDADE EQUIVALENTE À RTPC
• VÍDEO
• TRANSMISSÃO DE DADOS (COMUTAÇÃO DE CIRCUITOS E
DE PACOTES)
– CAPACIDADE
• VEICULAR: 144 kb/s
• PEDESTRE: 314 kb/s
• INTERIOR: 2 Mb/s
UMTS / EUROPA
– UNIVERSAL MOBILE TELECOMMUNICATIONS SYSTEM
PROPOSTAS IMT-2000
PROPOSTA DESCRIÇÃO ORIGEM
DECT Digital Enhanced Cordless Telecommunications ETSI
(Europa)
UTRA
(WCDMA)
UMTS Terrestrial Radio Access ETSI
(Europa)
CDMA 2000 1xEV-DO TIA
(USA)
UWC-136 Universal Wireless Communications
TIA
(USA)
TD-SCDMA Time-Division Syncronous CDMA CATT
(China)
WiMax Móvel IEEE 802.16e - Aprovado em 19/10/2007 USA
ESPECTRO DE FREQUÊNCIAS – WARC 1992
1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150 2200 2250
1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150 2200 2250
UIT
Europa
Japão
EUA
1885 MHz 2025 MHz
IMT 2000
UMTS GSM 1800 DECT MSS
1880 MHz 1980 MHz
MSS
MSS IMT 2000 PHS
PCS
2010 MHz
IMT 2000
MSS UMTS
MSS Reservada
MSS IMT 2000
2160 MHz
2110 MHz
1893.5 MHz
1919.6 MHz
2170 MHz
2170 MHz
MSS MSS
ESPECTRO DE FREQUÊNCIAS – Situação atual
IMT IMT IMT IMTIMTM
S
S
M
S
S
GSM GSM FDDM
S
S
D
E
C
T
T
D
D
T
D
D
FDD
GSM GSM, PCS IMTM
S
SIMT
M
S
S
Celular
PDC IMTM
S
S
P
H
SIMT
M
S
S
Celular IMTM
S
SIMT
M
S
S
P
C
S
P
C
S
CelularM
S
S
Reser
800 900 1000 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2500
M
S
S
2600 2700
UIT
Europa
China
Japão
Coréia
América
do
Norte
M
S
S
PCS
A B CD EF A B C
D EF
WRC 2000
WARC - 92
HARMONIZAÇÃO
REQUISITOS DOS PROVEDORES DE SERVIÇO
EVOLUÇÃO A PARTIR DA INFRAESTRUTURA EXISTENTE
MINIMIZAR CONFLITOS NO USO DO ESPECTRO
CONCORRÊNCIA x REDUÇÃO DE CUSTO
REQUISITOS DOS FABRICANTES
PADRÃO GLOBAL
COMERCIALIZAÇÃO
REDUÇÃO DO CUSTO DE P&D
DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL
REQUISITOS DOS USUÁRIOS
ROAMING GLOBAL
CUSTO
TERMINAL
SERVIÇO
QUALIDADE DO SERVIÇO
HARMONIZAÇÃO
PROJETOS ASSOCIADOS
3GPP – Evolução do GSM
ETSI ; ARIB ; ATIS ; CCSA ; TTA ; TTC
3GPP2 – Evolução do CDMA
ANSI ; ARIB ; TIA ; TTA ; TTC
ETSI – European Telecommunications Standard Institute – Europa
ARIB – Association of Radio Industries and Business – Japão
ATIS – Alliance for Telecommunications Industry Solutions – USA
CCSA – China Communications Standard Association – China
TTA – Technological Telecommunications Association – Coréia do Sul
TTC – Telecommunications Technology Committee – Japão
TIA – Telecommunications Industry Association – USA
3GPP
OBJETIVOS
MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PADRÃO GSM
ESPECIFICAÇÕES E RELATÓRIOS TÉCNICOS RELATIVOS À 3ª G
EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO
RELEASES
AS INFORMAÇÕES DO 3GPP SÃO DIVULGADAS ATRAVÉS DE
RELEASES. ESPECIFICAÇÕES RELATIVAS À 3ªG COMEÇARAM A
SER DIVULGADAS A PARTIR DO RELEASE 99. OS RELEASES
ANTERIORES REFEREM-SE AOS PADRÕES GSM, GPRS E EDGE.
RELEASES
UMTS – Universal Mobile Telecommunications System
HSPA /DL (HSDPA) – High Speed Downlink Packet Access
HSPA/UL (HSUPA) – High Speed Uplink Packet Access
LTE – Long Term Evolution
LTE Adv – Long Term Evolution Advanced
CARACTERÍSTICAS DO WCDMA
RECEPTOR RAKE
CONTROLE DE POTÊNCIA (1,5 kHz)
Malha aberta
Malha fechada
HANDOVER
Soft Handover
Softer Handover
Hard Handover
CÓDIGOS
Canalização
OVSF – Orthogonal Variable Spreading Factor
Embaralhamento
Sequência PN (241 – 1)
WCDMA X 1xEV-DO
Largura de faixa 5 MHz 1,25 MHz
Taxa de chip 3,84 Mc/s 1,2288 Mc/s
Canalização OVSF Walsh
Modulação QPSK (direto) / BPSK (reverso) QPSK (direto) / BPSK (reverso)
Duração do
quadro
10 ms 10 ms
Taxa máxima 2 Mb/s 2,4 Mb/s
Controle de
potência
1,5 kHz 800 kHz
Sincronismo das
ERBs
Assíncrona Síncrona (GPS)
UMTS System Architecture
USIM
ME
Node B
Node B
RNC
Node B
Node B
RNC
MSC/
VLR GMSC
SGSN GGSN
HLR
UTRAN CN UE
Ex
tern
al N
etw
ork
s
Cu
Uu Iu
Iub Iur
UTRAN UE UTRAN CN
Node B
Node B
RNC
Node B
Node B
RNC
UTRAN
RNS
RNS
• Two Distinct Elements : Base Stations (Node B) Radio Network Controllers (RNC)
• 1 RNC and 1+ Node Bs are group together to form a Radio Network Sub-system (RNS)
• Handles all Radio-Related Functionality
– Soft Handover
– Radio Resources Management Algorithms
• Maximization of the commonalities of the PS and CS data handling
UMTS Terrestrial Radio Access Network, Overview
Core Network UE UTRAN CN
MSC/
VLR GMSC
SGSN GGSN
HLR
Ex
tern
al N
etw
ork
s
cs
Core Network, Release ‘99
• CS Domain :
– Mobile Switching Centre (MSC)
• Switching CS transactions
– Visitor Location Register (VLR) • Holds a copy of the visiting user’s
service profile, and the precise info of the UE’s location
– Gateway MSC (GMSC) • The switch that connects to external
networks
• PS Domain :
– Serving GPRS Support Node (SGSN) • Similar function as MSC/VLR
– Gateway GPRS Support Node (GGSN) • Similar function as GMSC
• Register :
– Home Location Register (HLR) • Stores master copies of
users service profiles
• Stores UE location on the level of MSC/VLR/SGSN
ps
OFDM
Orthogonal Frequency Division Multiplex
Transmissão em paralelo de dados utilizando grande
número de sub-portadoras com modulação PSK ou
QAM. Este procedimento implica em pequenas taxas
de transmissão por portadora, limitando a
sensibilidade à dispersão no tempo e reduzindo a
interferência entre símbolos (ISI).
OFDM
Orthogonal Frequency Division Multiplex
O espaçamento entre portadoras é definido de tal forma que cada
uma fique posicionada nos pontos de zero das demais (condição
de ortogonalidade).
No domínio do tempo um intervalo de tempo é adicionado antes
de cada símbolo para reduzir a ISI. Este intervalo é calculado de
forma que as componentes multipercurso de um símbolo não
interfiram no símbolo subsequente.
DESVANTAGENS DO OFDM
1. Suscetibilidade ao erro de frequência ocasionado pelo
oscilador local ou por desvio Doppler. Este erro ocasiona a
interferência entre portadoras (ICI – Inter Carrier
Interference);
2. Alta relação potência de pico / potência média (PAPR –
Peak-to-Average Power Ratio).
Motivo: O OFDM não possui amplitude constante, ou seja, a
potência de RF instantânea pode variar bruscamente durante a
transmissão de um símbolo.
MÚLTIPPLO ACESSO (Orthogonal Frequency Division Multiple Access)
ENLACE DIRETO
OFDMA – Orthogonal Frequency Division Multiple Access
As sub-portadoras são alocadas dinamicamente entre os diversos usuários.
Apresenta maior proteção para o desvanecimento seletivo, rejeição de
interferências e flexibilidade de canalização.
ENLACE REVERSO
SC-FDMA – Single Carrier-Frequency Division Access
Equivalente ao OFDMA relativamente à proteção ao desvanecimento
seletivo e flexibilidade de canalização, apresentando menor relação
potência de pico / potência média (PAPR).
TECNOLOGIA MIMO
(Multiple Input Multiple Output)
Diversidade espacial – melhoria no desempenho do sistema relativamente ao efeito
do desvanecimento. A s antenas de recepção recebem a mesma informação
Multiplexação espacial – aumento da taxa de transmissão do através da utilização
de percursos diferentes. As antenas transmitem informações distintas que são
codificadas para serem reconhecidas no receptor
TECNOLOGIA MIMO
(Multiple Input Multiple Output)
A tecnologia MIMO aproveita a melhoria do efeito de diversidade e
possibilita o aumento da taxa de transmissão. A transmissão de informações
diferentes codificadas (multiplexação espacial) são recebidas em antenas
separadas espacialmente (diversidade de espaço).
Esta tecnologia pode ser aprimorada através do ajuste adaptativo do feixe
das antenas (beamforming).
TECNOLOGIA MIMO
(Multiple Input Multiple Output)
AJUSTE ADAPTATIVO DO FEIXE
(Beamforming)
Os sistemas adaptativos são capazes de dirigir o feixe na direção desejada e
movê-lo em tempo real. Neste caso, são utilizados conjuntos de antenas na
recepção. Isto implica em complexidade e custo.
TECNOLOGIA MIMO
(Multiple Input Multiple Output)
Os dados a serem transmitidos são divididos em M feixes
independentes
Transmissão simétrica (m = n)
M ≤ m
Transmissão assimétrica (m > n)
M ≤ n
Teorema de Shannon – Hartley
C = MBlog2[1 + S/N]
Configurações usuais
2 X 2 e 4 X 4