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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nº 175249 Restrições de substâncias perigosas qualificação de produtos Djair Vitoruzzo Palestra apresentado no Workshop Adequação de Produtos a Mercados Externos: Caminhos para a Inovação, 2017, São Paulo. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nº 175249

Restrições de substâncias perigosas qualificação de produtos Djair Vitoruzzo

Palestra apresentado no Workshop Adequação de Produtos a Mercados Externos: Caminhos para a Inovação, 2017, São Paulo.

A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT

Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970

São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099

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Palestrante: Djair Vitoruzzo

13 de julho de 2017 – São Paulo

Restriction of Hazardous Substances

(Restrição de Substâncias Perigosas)

Qualificação de produtos

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Apresentação da RoHS

Apresentar e abordar a metodologia para

implantação de controle e gerenciamento de

componentes para atendimento da Diretiva

2011/65/EU – RoHS (Restriction of Hazards

Substances)

Apresentar regras em relação à restrição da

utilização de substâncias perigosas em

equipamentos elétricos e eletrônicos (EEE), tendo

em vista contribuir para a proteção da saúde

humana e do ambiente, colaborando para uma

eliminação ecologicamente correta dos resíduos de

EEE.

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A União Europeia aprovou uma diretiva com

o objetivo de reduzir as substâncias

potencialmente perigosas contidas nos

equipamentos elétricos e eletrônicos,

reduzindo também os riscos para a saúde e o

ambiente e garantindo a reutilização segura,

reciclagem ou recuperação dos refugos.

RoHS

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Em agosto de 2005 foi instituída a Diretiva

2002/96/EC WEEE - Waste Electrical and Electronic

Equipment (Resíduos de Equipamentos Elétricos e

Eletrônicos), cujo objetivo é a redução da quantidade

de resíduos dos EEE, de modo a promover sua

reutilização, reciclagem e outras formas de valorização

ou descarte seguro destes equipamentos, pois

causam enormes perigos ao meio ambiente e à saúde

humana e animal.

Porque esta preocupação???

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Descarte de EEE

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Produtos abrangidos pela WEEE

As listas destes produtos estão nos Anexos da Diretiva

WEEE a seguir relacionados:

ANEXO I A - Categorias de equipamentos elétricos e

eletrônicos abrangidos pela presente diretiva.

ANEXO I B - Lista dos produtos e aplicações que

estão abrangidos pelas categorias do Anexo I A.

ANEXO II - Tratamento seletivo de materiais e

componentes de resíduos dos EEE.

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Diretiva RoHS – Introdução

Além da Diretiva WEEE (REEE), desde julho de 2006 está em vigor

na Comunidade e Mercado Europeu, a Diretiva 2002/95/EC RoHS:

Restriction of Hazardous Substances, que prescreve critérios e

requisitos legais sobre a existência de metais perigosos (Hg, CrVI,

Pb, Cd) e retardantes de chama em equipamentos eletroeletrônicos,

também conhecida como RoHS1, a qual foi modificada pela Diretiva

2011/65/EU (RoHS 2) .

www.newapproach.org

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Diretiva 2011/65/EU (RoHS2)

Conhecida como RoHS2, reformulou a Diretiva

2002/95/EC (RoHS1), através da Decisão 768/2008/CE

do Parlamento Europeu, exigindo que os fabricantes

tenham documentação técnica demonstrando que seus

produtos estão em conformidade com a RoHS, de

acordo com o Módulo A do Anexo II da Decisão

768/2008/CE.

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Diretiva 2011/65/EU (RoHS2) – Cont.

Diferença significativa desta Diretiva em relação à

RoHS1, é que esta não prescrevia requisitos

documentais e os controles que os fabricantes deveriam

demonstrar e manter para seus produtos e processos.

Outra diferença importante é que a RoHS2 tornou-se

uma Diretiva de Marcação CE.

O Artigo 70 (item c) da RoHS2 afirma que, o fabricante

demonstrando a conformidade RoHS2 com o Módulo A

do Anexo II da Decisão 768/2008/EC, deve elaborar

uma Declaração de Conformidade UE e apor a

Marcação CE no produto.

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Diretiva 2011/65/EU (RoHS2) – Cont.

A restrição da utilização de tais substâncias é, além de

proteger o ambiente e a saúde, incrementar as

possibilidades de reciclagem dos REEE.

Para cumprimento de conformidade com a Diretiva

RoHS2 não é compulsória avaliação de 3ª. Parte.

Poderá sim, a critério da empresa, ter um certificado

IECQ (de 3ª. Parte) em conformidade com a norma IEC

QC 080000, quanto ao sistema de qualidade de controle

interno da produção, frente aos quesitos RoHS2.

IEC QC 080000: 2005 Electrical and Electronic Components and Products –

Hazardous Substance Process Management System Requirements (HSPM)

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Sistema de qualidade e gerenciamento

de HSF e/ou HS, baseados na QC80000

Esta especificação define os requisitos para a

implemetação dos processos de identificação e

controle de HS em seus produtos e processos

produtivos.

Estes requisitos somam-se ou complementam aos

contidos na norma ISO 9001.

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Controles e gerenciamentos QC 080000

Identificar e documentar todas as substâncias

perigosas em uso na empresa.

Identificar os processos específicos a serem

gerenciados em função das HSF.

Determinar a interdependência e a interação destes

processos e desenvolver um plano apropriado de

gerenciamento HSF.

Monitorar e verificar a eficácia do processo implantado

de gerenciamento de HSF.

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Controles e gerenciamentos QC 080000

Processo de controle de fabricação de materiais

HSF: documento para controle de todo o processo

de fabricação, através do fluxo de produção da

empresa, sua subsidiária ou fornecedores.

Processo para controle de HSF na cadeia de

fornecimento: processos de documentação para

aprovação de fornecedores e controle de

conformidade HSF na aquisição de todas as peças e

/ ou produtos utilizados.

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Certificado RoHS IECQ

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Categorias de EEE abrangidos pela

presente Diretiva

Grandes eletrodomésticos (máquinas de lavar

roupa, secadores de roupa);

Pequenos eletrodomésticos; (torradeiras,

barbeador)

Equipamento de informática e de telecomunicações;

Equipamento de consumo (rádio, TV, gravadores)

Equipamento de iluminação;

Ferramentas elétricas e eletrônicas (furadeiras,

lixadeiras);

Brinquedos e equipamento de esporte e lazer;

Dispositivos médicos;

Aparelhos de monitoração e controle (multímetros,

instrumentos analíticos industriais, etc).

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Categorias de EEE abrangidos pela presente Diretiva

Distribuidores automáticos;

Outros EEE não incluídos em nenhuma das

categorias acima.

Nota: A diretiva é aplicável aos dispositivos

médicos e aos instrumentos de monitorização e

controle colocados no mercado a partir de 22 de

Julho de 2014, aos dispositivos médicos de

diagnóstico in vitro colocados no mercado a partir

de 22 de Julho de 2016 e aos instrumentos

industriais de monitoração e controle colocados no

mercado a partir de 22 de Julho de 2017.

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A diretiva não se aplica a:

Armas, munições e material de guerra destinado a fins

especificamente militares;

Equipamentos concebidos para serem enviados para o

espaço;

Equipamentos concebidos especificamente e para

serem instalados como componentes de outros tipos de

equipamentos excluídos ou não abrangidos pela

presente diretiva.

Ferramentas industriais fixas de grandes dimensões;

Instalações fixas de grandes dimensões;

Meios de transporte de pessoas ou de mercadorias,

excluindo veículos elétricos de duas rodas que não se encontrem homologados;

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A diretiva não se aplica a:

Máquinas móveis não rodoviárias destinadas

exclusivamente a usuários profissionais;

Dispositivos médicos implantáveis ativos;

Painéis fotovoltaicos para produzir energia a partir

da luz solar, para aplicações públicas, comerciais,

industriais e residenciais.

Dispositivos médicos e de monitorização e controle

do Anexo IV da RoHS2 (que utilizam radiação

ionizante, sensores, detectores, que utilizam, p. ex.,

chumbo cádmio, óxidos de Hg em sua construção).

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Quantificações e aplicações das substâncias perigosas e seus riscos à

saúde

Substâncias proibidas /

Riscos à saúde

Limites aceitos pela

Diretiva

Aplicações / onde encontrar

Chumbo (Pb)

Danos ao sistema nervoso

central e periférico, ao sistema

circulatório e aos rins.

0,10% (1.000 mg/kg) Equipamentos e componentes eletrônicos: Soldas,

conexões das placas de circuito impresso, Tintas seus

pigmentos e secadores, Materiais plásticos:

estabilizador de PVC (por exemplo em cabos).

Metais: ligas de aço, alumínio, cobre.

Mercúrio (Hg)

Provoca lesões no cérebro.

0,10% (1.000 mg/kg) Baterias, lâmpadas fluorescentes, de descarga,

sensores, relés.

Cromo hexavalente (Cr(VI))

Fortes reações alérgicas,

bronquite asmática e danos ao

DNA.

0,10% (1.000 mg/kg) Materiais plásticos: endurecedor, estabilizante,

pigmento amarelo; Peças metálicas: tratamento anti-

corrosão.

Cádmio (Cd)

Pode causar câncer em

exposições prolongadas.

0,01% (100 mg/kg) Materiais plásticos: estabilizante de PVC, pigmento

vermelho; Revestimentos eletrodepositados, sensores

e relés, contatos elétricos, relés, chaves, plásticos,

pigmentos cerâmicos, em alguns vidros e materiais

cerâmicos; Células solares, baterias Ni-Cd e outros

aparelhos fotossensíveis.

Polibromobifenilo (PBB) e Éter

de difenilo polibromado

(PBDE) - Prejudica as

glândulas.

0,10% (1.000 mg/kg)

Polímeros retardantes de chama.

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Mais restrições RoHS Em 4 de Junho de 2015 a Comissão Europeia publicou uma nova

Diretiva (UE) 2015/863 destinada a alterar o Anexo II da Diretiva

RoHS 2 para acrescentar mais 4 ftalatos seguintes à lista de

substâncias sujeitas a restrições:

Ftalato de bis (2-etil-hexilo) (DEHP): máx. 0,1%;

Ftalato de benzilo e butilo (BBP): máx. 0,1%;

Ftalato de dibutilo (DBP): máx. 0,1%;

Ftalato de di-isobutilo (DIBP): máx. 0,1%

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Responsabilidades

É responsabilidade de todos os participantes da cadeia de

suprimentos garantirem que estas substâncias não

estejam presentes em produtos EE. Algumas formas para

garantir esta conformidade são:

• Uso apenas de componentes/materiais/ferramentas, que

possuam certificado de conformidade RoHS emitido pelo

fabricante;

• Triagem investigativa (screening) destes elementos em

componentes sem certificado de conformidade;

• Análise detalhada dos componentes que contém alguma

destas substâncias, ou que apresentam dúvida.

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União Européia – Diretiva RoHS 2.

Vigilância Europeia:

Aeroportos e alfândegas com testes de Raio-X , e verificação

da documentação apropriada que demonstre conformidade aos

requisitos, arquivo técnico do produto (technical file).

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Diretiva RoHS penalidades.

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Diretiva RoHS penalidades.

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Diretiva RoHS no Brasil – Não compulsória

Não existe uma legislação similar à RoHS, porém, existem

regulamentações específicas que limitam o uso de metais pesados

em pilhas e baterias e a instituição, pela Política Nacional de

Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010), da

responsabilidade compartilhada na cadeia produtiva de EE para a

correta destinação dos resíduos desses produtos.

Instrução Normativa N.01 de 19 de Janeiro de 2010, do Ministério

do Planejamento, referente a sustentabilidade ambiental na

aquisição de bens, onde o Artigo 5 recomenda a certificação

INMETRO e o atendimento à Diretiva RoHS.

Este processo estimula e favorece as empresas com estratégia e

visão global do assunto, ao atendimento do regulamento Europeu.

A certificação voluntária no Brasil, é realizada por Organismos de

Certificação de Produtos – OCPs, acreditados pelo INMETRO.

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RoHS

RoHS HSPM

Certificação de Sistema

IECQ QC 080000 - HSPM

Certificação de Produto

INMETRO

Solução RoHS:

Hazardous Substance Process Management

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Cumprimento da Diretiva RoHS

A Diretiva RoHS2 exige que os fabricantes produzam

uma documentação técnica a qual demonstra que seu

produto está em conformidade com esta Diretiva.

Para facilitar esta comprovação, a Comissão Europeia

desenvolveu uma norma que os fabricantes devem se

basear para demonstrar o cumprimento dos requisitos

de conformidade da documentação técnica: EN 50581:

2012 Technical documentation for the evaluation of

electrical and electronic products with respect to

restriction of hazardous substances.

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Arquivo técnico do produto Módulo A do Anexo II da Decisão 768/2008/EC

Controle interno da produção;

Documentação técnica (descrição do produto, desenhos,

memoriais de cálculo, esquemas, manuais, etc);

Processo de fabricação e seu monitoramento que assegure

a conformidade com a diretiva, incluindo também seus

fornecedores (declarações, acordos contatuais, certificados

e prova de conformidade) ;

Avaliação de risco dos materiais com a diretiva RoHS2

(pode ser usada a tabela B1 da IEC/PAS 62596: 2009);

Relatórios de ensaios;

Declaração de Conformidade(*) (Anexo VI da 2011/65/EU)

(*) EN 62474:2012 Material declaration for products of and for the

Electrotechnical Industry)

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Declaração de conformidade para cumprir a

Diretiva RoHS

Declaração de conformidade(*) com a legislação, a qual pode ser por Auto

Declaração que é comum a outras Diretivas Europeias. Não é exigida a aposição de

uma marca específica, nem o controle de organismos independentes (terceira parte).

Esta declaração deverá conter os elementos e estar sempre atualizada:

• Número do modelo, ou outros meios de identificar o produto univocamente.

• Nome e endereço do fabricante ou seu representante autorizado.

• Afirmação que a Declaração de Conformidade é emitida sob a exclusiva

responsabilidade do fabricante.

• Objeto da declaração: identificação do produto que permita sua rastreabilidade,

podendo incluir uma fotografia, se for o caso.

• Afirmação que o objeto da Declaração acima descrito, está em conformidade

com as substâncias restritivas RoHS.

• Se necessário, referência às normas harmonizadas aplicáveis utilizadas ou

referências às especificações técnicas em relação às quais é declarada a

conformidade.

• Assinatura em nome do produtor (nome, cargo) e data de emissão.

(*) NBR ISO/IEC 17050-1: 2005 Avaliação da conformidade - Declaração de

conformidade de fornecedor Parte 1: Requisitos gerais

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Como o NT-MPE / IPT pode ajudar as

empresas na RoHS?

Definir com a empresa um produto ou parte deste para apoio

tecnológico em atendimento a Diretiva RoHS.

Auxiliar e apoiar tecnologicamente as empresas a detectar as

substâncias proibidas na amostra selecionada, realizando uma

triagem investigativa nos componentes para dimensionar os

ensaios necessários.

Ensaios qualitativos (tem/não tem substâncias perigosas).

Ensaios quantitativos (o quanto tem destas substâncias)

Ferramenta de apoio: Producao mais Limpa.

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Muito obrigado!

Djair Vitoruzzo

[email protected]

Tel: (11) 3767-4683