comtrole de qualidade de equipamento

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Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECO Área das ciências da saúde Graduação em Farmácia Toxicologia II Professor: Controle de qualidade de equipamentos

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Relatorio de aula pratica

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Page 1: Comtrole de Qualidade de Equipamento

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECO

Área das ciências da saúde

Graduação em Farmácia

Toxicologia II

Professor:

Controle de qualidade de equipamentos

Chapecó, 25 de fevereiro de 2015.

Page 2: Comtrole de Qualidade de Equipamento

Controle de qualidade de equipamentos

A espectrofotometria é fundamentada na lei de Lambert-Beer, que é a base

matemática para medidas de absorção de radiação por amostras no estado sólido,

líquido ou gasoso, nas regiões ultravioleta, visível e infravermelho do espectro

eletromagnético. A absortividade molar é uma grandeza característica da espécie

absorvente, cuja magnitude depende do comprimento de onda da radiação incidente

(ALVES, 2010).

Muitas determinações realizadas no laboratório clínico são baseadas em

medições de energia radiante trasmitida, absorvida ou refletida sob condições

controladas. A Lei de Beer estabelece que a concentração de uma substância seja

diretamente proporcional a intencidade da luz absorvida ou inversamente proporcional

ao logaritimo da luz trasmitida. Na pratica a proporção direta a concentração é

estabelecida eperimentalmente para dado instrumento em condições especificas.

Existe uma relação linear ate uma determinada concentração ou absorbância. Quando

esta relação ocorre, é dito que a reação obedece a Lei de Beer até este ponto que vai

de 0 á 1 assim um fator de calibração pode ser usado para calcular a concentração de

uma amostra desconhecida pela comparação com um calibrador.(BASQUES, 2010)

A partir dos dados obtidos na primeira tabela, pode-se notar que, ao variar o

comprimento de onda em ordem crescente (de 400nm até 700nm), a absorbância

também variou progressivamente. As oscilações do padrão, observadas em

determinados comprimentos, podem ser justificadas a partir das condições do

experimento. Portanto, a tabela 1 obedece e comprova a Lei de Labert-Beer, ou seja,

mostra que a variação dos comprimentos de onda e manutenção dos demais fatores,

acarreta à mudança dos valores de absorbância a partir destes dados é possível

construir um grafico gráfico onde é medido a absorbância em função da concentração

de uma substancia onde foi usado o sulfato de níquel, analisando o gráfico 1, nota-se

que o aumento na concentração da solução provoca também o aumento da sua

absorbância. Enquanto isso a transmitância decresce com o aumento da

concentração. Isto indica que, quanto maior for a concentração de uma solução, maior

quantidade de luz é absorvida por ela e, consequentemente, menor quantidade de luz

passa através da mesma com isso, é possível observar que a Lei de Lambert-Beer é

válida e pode ser aplicada em condições reais e controladas. Ou seja, foi possível

constatar experimentalmente que, conforme maior a concentração de uma solução,

maior é sua absorbância e menor é sua transmitância, portanto, menor quantidade de

luz passa através da solução. Com a construção do gráfico obtive-se um valor de R²

Page 3: Comtrole de Qualidade de Equipamento

de 0,8216, não é um resultado muito satisfatório,como vimos na explicação a cima o

melhor resultado de R² é de 0 á 1, sendo que quanto mais linear a curva mais próximo

de 1 será o valor de R², como podemos observação no gráfico, a curva não esta muita

linear. Contudo, pequenos desvios e variações experimentais ocorreram, tendo em

vista uma possível falha na calibração dos aparelhos, o erro dos instrumentos digitais,

ou ainda a falha dos alunos envolvidos na prática, inexperientes no campo da química

experimental.

A energia parasita, é um tipo de energia indesejável, também chamada de luz

adversa, sendo constituída por qualquer tipo de energia dentro do instrumento, que

chega ate a cubeta com comprimento de onda diferentes do indicado na escala do

monocromador promove a obtenção de resultados incorretos. A energia parasitaria é

responsável por desvios de linearidade onde os problemas de energia são mais

graves nos limites de comprimento de onda,com isso podemos observar os resultados

obtidos que refletiram uma variação muito grande de transmitância, acima dos valores

normais previstos, o que pode constatar que ouve um erro no processo do

experimento ou indicar problemas no espectrofotômetro.

Para um trabalho exato é necessário ter certeza que o volume contido ou

medido por uma peça ou vidraria é realmente aquele indicado pela graduação.

Na calibração das pipetas foram realizadas analises em triplicata, através da

pesagem da água pipetada. Para observar os resultados obtidos forma calculados a

média das pesagens, o desvio padrão e o coeficiente de variação. Através destes

cálculos que também estão demonstrados em anexo, pode-se observar que a pipeta

de 10µl, obteve um coeficiente de variação de 2,5%, enquanto a pipeta de 250 µl

apresentou uma variação de apenas 0,84%. Estas variações podem ser consideradas

pequenas, principalmente a da pipeta de 250 µl, o que indica que estão de acordo com

a qualidade exigida para este tipo de equipamento, além de ser necessário levar em

consideração que nesta analise também podem ocorrer erros de que esta utilizando o

equipamento, por isso também é importante ressaltar que as analises devem ser feitas

em triplicata.

Page 4: Comtrole de Qualidade de Equipamento

ANEXOS:

Tabela 01: Concentração e absorbância das soluções de NiSO4 e HCl.

Sulfato de Níquel

5%

HCl 1% Conc. Relativa de

sulfato

NiSO4(mg/ml)

Absorbância

0 5 ml 0 0

1 ml 4 ml 12,5 0,169

2 ml 3 ml 33,3 0,358

3 ml 2 ml 75 0,551

4 ml 1 ml 200 0,737

Gráfico 1. Lei de Lambert-beer e curva de calibração

1 21 41 61 81 101 121 141 161 1810

0.10.20.30.40.50.60.70.8

f(x) = 0.00328096760273478 x + 0.15247343280292R² = 0.821630350197285

Gráfico da Curva de Calibração

Concetracão da solucão

Abso

rbân

cia

Tabela 02: Resultados da verificação da energia parasita

Comprimento de onda Absorbância Transmitância

400 0,915 12,1%

460 0,069 85,3%

510 0,014 96,8%

550 0,031 93,1%

700 0,380 41,6%

Cálculos de transmitância:

Transmitância em 400nm: Transmitância em 460nm:

Page 5: Comtrole de Qualidade de Equipamento

A= -log t (-1) A= -log t (-1)

-0,915 = log t -0,069 = log t

10-0,917 x100 = T 10-0,069 x100 = T

T=12,1% T= 85,3%

Transmitância em 510nm: Transmitância em 550nm:

A= -log t (-1) A= -log t (-1)

-0,014 = log t -0,031 = log t

10-0,014 x100 = T 10-0,031 x100 = T

T= 94,6% T= 93,1%

Transmitância em 700nm:

A= -log t (-1)

-0,380 = log t

10-0,380 x100 = T

T= 41,6%

2. Calibração das pipetas

Pipeta de 10µl: Pipeta de 250µl:

Cálculos de Desvio Padrão:

Pipeta de 10µl:

Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso 0,0075 0,0101 0,0102

Média 0,0092

DP 1,5x10-3

CV 16,3%

Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso 0,2594 0,2577 0,2376

Média 0,2515

DP 1,204x 10-2

CV 4,82%

Page 6: Comtrole de Qualidade de Equipamento

DP= √∑(X1−×) ²+(X 2−×)²+(X 3−×) ²

n-1

DP =√(0,0075−0,0092) ²+(0,0102−0,0092) ²+(0,0101−0,0092)²

3-1

DP=1,5x10-3

Coeficiente de Variação

CV= DP x100 XCV= 1,5x 10-3 x100 0,0092 CV= 16,3%

Pipeta de 250µl

DP= √∑(X1−×) ²+(X 2−×)²+(X 3−×) ²

n-1

DP =√(0,2594−0,2515) ²+(0,2577−0,2515) ²+(0,2376−0,2515) ²

3-1

DP= 1,204x 10-2

Coeficiente de Variação

CV= DP x100 XCV= 1,204x 10-2 x100 0,2515 CV= 4,78%

Page 7: Comtrole de Qualidade de Equipamento

REFERENCIAS

BASQUES. C. José. Manual de fotometria e padronização; Labtest diaguinosticos AS. Setembro de 2010. Disponivel em: www.labtest.com.br/download.php?a=6766 acesso em 25 de fevereiro de 2015.

ALVES, Lariza Darlene Santos et al.Desenvolvimento de método analítico para quantificação do efavirenz por espectrofotometria no UV-Vis. Quím. Nova [online]. 2010, vol.33, n.9, pp. 1967-1972. ISSN 0100-4042.  http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422010000900026.