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XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES DO BAGAÇO DE CEVADA DETERMINADOS EM SUÍNOS EM TERMINAÇÃO Marcia de Souza Vieira 1 , Vinícius Machados dos Santo2 2 Antônio Assis Vieira 3 1 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Instituto de Zootecnia, Seropédica, RJ, Brasil. Bolsista CNPq. e-mail: [email protected] , 2 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Instituto de Zootecnia, Seropédica, RJ, Brasil. e-mail: [email protected] Palavras-chave: suinocultura, alimentação, microminerais, macrominerais Área do Conhecimento: Ciências Agrárias Resumo – O trabalho objetivou determinar a composição química e a digestibilidade dos nutrientes do bagaço de cevada (BCV) em suínos em terminação. Utilizaram-se 40 suínos, metade machos e metade fêmeas em terminação, em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (0,0, 3,75, 7,5, 11,25 e 15% de BCV incluído na ração com base na matéria natural), dois blocos, (leves e pesados, dois sexos (machos castrados e fêmeas) e dois animais por unidade experimental. Os animais foram alimentados em duas refeições diárias as 8:00 e as 13:00 horas, por um período de treze dias, sendo dez para adaptação e três dias de coleta total de fezes. A composição química do BCV encontrada está dentro da variação citada na literatura consultada. Observou-se efeito quadrático sobre o coeficiente de digestibilidade de MS, EB, FB, PB e MM, com aumento do nível de BCV na ração. Concluiu-se que o BCV apresentou composição química compatível com informações encontradas na literatura, com bons valores de digestibilidade nutrientes e teores de macro e microminerais. Introdução A indústria de cerveja produz vários subprodutos derivados da cevada, sendo a maioria deles de alto potencial para utilização na alimentação dos animais. Principalmente devido às boas características nutritivas apresentadas em sua composição química, boa palatabilidade e sem a presença de fatores antinutricionais (BELLAVER et al., 1985). Dentre os subprodutos da cevada destacam-se a radícula de malte, o resíduo seco da fermentação, o refugo de maltaria e o bagaço de cevada. Este último corresponde a 80% do total de subprodutos da indústria de cerveja que se não receber um adequado destino pode causar grande impacto ambiental. Por ser um subproduto tem sua composição química variada em função da variedade, das condições climáticas e fertilidade do solo da região onde o grão foi produzido bem como o processamento sofrido pelo grão da cevada na fabricação da cerveja. Uma maneira de reduzir o impacto ambiental seria com utilização do BCV na alimentação animal. Ele tem sido utilizado na bovinocultura leiteira e de corte, caprinocultura e suinocultura. No entanto, este uso tem sido conduzido de forma empírica, pois são poucos os dados na literatura a respeito deste subproduto como ingrediente alimentar, principalmente na suinocultura. Recentes estudos conduzidos com BCV na UFRRJ têm recomendado a sua inclusão em até 17% na dieta de suínos, com base na matéria seca (BRAZ, 2008). O objetivo deste trabalho foi determinar a composição química e a digestibilidade dos nutrientes do BCV utilizando suínos em fase de terminação. Metodologia O experimento foi conduzido no Setor de Suinocultura da FAIZ/UFRRJ, localizado no Município de Seropédica, RJ. Foram utilizados 40 suínos, metade machos e metade fêmeas, cruzados Landrace x Large White x Duroc, com peso médio de 98,75 kg. Os leitões foram alojados em baias de alvenaria, providas de comedouro fixos de concreto e bebedouro tipo chupeta. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com cinco tratamentos (0,00; 3,75; 7,5; 11,25; e 15,00% de bagaço de cevada, incluídos na ração, com base na matéria natural), dois sexos (machos castrados e fêmeas), dois blocos (leves e pesados) e dois animais por baia (unidade experimental). As rações experimentais, formuladas para atender as exigências de suínos em terminação de acordo com as recomendações de Rostagno et al. (2005) foram formuladas a base de milho e farelo de

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XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e

IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES DO BAGAÇO DE CEVADA DETERMINADOS EM SUÍNOS EM TERMINAÇÃO

Marcia de Souza Vieira 1, Vinícius Machados dos Santo2 2 Antônio Assis Vieira 3

1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Instituto de Zootecnia, Seropédica, RJ, Brasil. Bolsista CNPq. e-mail: [email protected],

2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Instituto de Zootecnia, Seropédica, RJ, Brasil. e-mail: [email protected]

Palavras-chave: suinocultura, alimentação, microminerais, macrominerais Área do Conhecimento: Ciências Agrárias Resumo – O trabalho objetivou determinar a composição química e a digestibilidade dos nutrientes do bagaço de cevada (BCV) em suínos em terminação. Utilizaram-se 40 suínos, metade machos e metade fêmeas em terminação, em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (0,0, 3,75, 7,5, 11,25 e 15% de BCV incluído na ração com base na matéria natural), dois blocos, (leves e pesados, dois sexos (machos castrados e fêmeas) e dois animais por unidade experimental. Os animais foram alimentados em duas refeições diárias as 8:00 e as 13:00 horas, por um período de treze dias, sendo dez para adaptação e três dias de coleta total de fezes. A composição química do BCV encontrada está dentro da variação citada na literatura consultada. Observou-se efeito quadrático sobre o coeficiente de digestibilidade de MS, EB, FB, PB e MM, com aumento do nível de BCV na ração. Concluiu-se que o BCV apresentou composição química compatível com informações encontradas na literatura, com bons valores de digestibilidade nutrientes e teores de macro e microminerais. Introdução A indústria de cerveja produz vários subprodutos derivados da cevada, sendo a maioria deles de alto potencial para utilização na alimentação dos animais. Principalmente devido às boas características nutritivas apresentadas em sua composição química, boa palatabilidade e sem a presença de fatores antinutricionais (BELLAVER et al., 1985). Dentre os subprodutos da cevada destacam-se a radícula de malte, o resíduo seco da fermentação, o refugo de maltaria e o bagaço de cevada. Este último corresponde a 80% do total de subprodutos da indústria de cerveja que se não receber um adequado destino pode causar grande impacto ambiental. Por ser um subproduto tem sua composição química variada em função da variedade, das condições climáticas e fertilidade do solo da região onde o grão foi produzido bem como o processamento sofrido pelo grão da cevada na fabricação da cerveja. Uma maneira de reduzir o impacto ambiental seria com utilização do BCV na alimentação animal. Ele tem sido utilizado na bovinocultura leiteira e de corte, caprinocultura e suinocultura. No entanto, este uso tem sido conduzido de forma empírica, pois são poucos os dados na literatura a respeito deste subproduto como ingrediente alimentar,

principalmente na suinocultura. Recentes estudos conduzidos com BCV na UFRRJ têm recomendado a sua inclusão em até 17% na dieta de suínos, com base na matéria seca (BRAZ, 2008). O objetivo deste trabalho foi determinar a composição química e a digestibilidade dos nutrientes do BCV utilizando suínos em fase de terminação.

Metodologia

O experimento foi conduzido no Setor de Suinocultura da FAIZ/UFRRJ, localizado no Município de Seropédica, RJ. Foram utilizados 40 suínos, metade machos e metade fêmeas, cruzados Landrace x Large White x Duroc, com peso médio de 98,75 kg. Os leitões foram alojados em baias de alvenaria, providas de comedouro fixos de concreto e bebedouro tipo chupeta. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com cinco tratamentos (0,00; 3,75; 7,5; 11,25; e 15,00% de bagaço de cevada, incluídos na ração, com base na matéria natural), dois sexos (machos castrados e fêmeas), dois blocos (leves e pesados) e dois animais por baia (unidade experimental). As rações experimentais, formuladas para atender as exigências de suínos em terminação de acordo com as recomendações de Rostagno et al. (2005) foram formuladas a base de milho e farelo de

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soja incluindo-se o BCV nos níveis apropriados para constituir os tratamentos. O arraçoamento foi feito em duas refeições diárias, às 8:00 e às 13:00 horas, durante todo o período experimental. As dietas foram fornecidas por um período de treze dias, sendo dez dias de adaptação e três dias de coleta total de fezes. Diariamente, durante o período de coleta de excreta, as fezes foram coletadas, pesadas e armazenadas em sacolas plásticas identificadas e congeladas a -10 oC. Posteriormente, as fezes foram descongeladas, homogeneizadas sendo, em seguida, retirada uma amostra de 300g para as análises. Foram analisados os seguintes parâmetros: matéria seca, energia bruta, proteína bruta, fibra bruta, matéria mineral do BCV, da ração e das fezes e, teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, ferro, cobre, zinco e manganês do BCV. Foram calculados os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria mineral, fibra bruta, energia bruta e proteína bruta do BCV. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e de regressão em função do nível de BCV na ração, usando programa Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas – SAEG/UFV (2000). Resultados Os resultados da composição química dos nutrientes do BCV encontram-se na tabela 1. Os resultados dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria mineral, fibra bruta, energia bruta e proteína bruta encontram-se na tabela 2. Observou-se efeito quadrático significativo (P<0,05) do nível de BCV na ração sobre o CDMS de acordo com a equação y= -0,325x2 + 10,065x + 5,9057 e R2 = 0,87, sendo que haveria aumento no CDMS com aumento do nível de BCV até 12,50% na ração e redução no CDMS após este nível de inclusão de BCV. Houve também efeito quadrático significativo (P<0,05) do nível de BCV na ração sobre o CDMM de acordo com a equação y= -0,4026x2 + 9,0784x + 3,218 e R2 = 0,96, sendo que haveria aumento no CDMM com aumento do nível de BCV até 13,97% na ração e redução no CDMM após este nível de inclusão de BCV. Observou-se efeito quadrático significativo (P<0,05) do nível de BCV na ração sobre o CDFB de acordo com a equação y= -0,5701x2 + 11,83x + 7,1117 e R2 = 0,80, sendo que haveria aumento no CDFB com aumento do nível de BCV até 10,38% na

ração e redução no CDFB após este nível de inclusão de BCV. Observou-se efeito quadrático significativo (P<0,05) do nível de BCV na ração sobre o CDEB de acordo com a equação y= -0,5031x2 + 11,166x + 6,602 e R2 = 0,82, sendo que haveria aumento no CDEB com aumento do nível de BCV até 11,09% na ração e redução no CDEB após este nível de inclusão de BCV. Observou-se efeito quadrático significativo (P<0,05) do nível de BCV na ração sobre o CDPB de acordo com a equação y= -0,52x2 + 11,144x + 6,5983 e R2 = 0,79, sendo que haveria aumento no CDPB com aumento do nível de BCV até 11,09% na ração e redução no CDPB após este nível de inclusão de BCV. Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria mineral, fibra bruta, energia bruta e proteína bruta. Tabela 1 . Composição química do bagaço de cevada.

Ítens Composição química Matéria Seca 22,96 % Energia Bruta1 1223,24 Kcal/kg Proteína Bruta 22,23 % Matéria Mineral 11,83 % Fibra Bruta 14,73 % Nitrogênio 3,56 % Fósforo 0,37 % Potássio 0,12 % Cálcio 0,61 % Magnésio 0,12% Ferro 499 mg/kg Cobre 15 mg/kg Zinco 72,6 mg/kg Manganês 35,5 mg/kg

1 – Expresso na matéria natural Tabela 2 . Coeficiente de digestibilidade da matéria seca (CDMS), matéria mineral (CDMM), fibra bruta (CDFB), energia bruta (CDEB) e proteína bruta (CDPB) do BCV na ração em função do nível de inclusão.

Nível de inclusão BCV (%) Variável 0 3,75 7,5 11,25 15 CDMS1 0 49,44 59,83 55,29 72,56 CDMM1 0 39,08 53,17 57,64 69,54 CDFB1 0 56,77 66,50 51,09 64,31 CDEB1 0 53,42 65,60 51,79 68,68 CDPB1 0 52,62 65,89 48,00 65,01

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1 – Regressão quadrática significativa (P<0,05).

Figura 1. Digestibilidade da matéria seca do bagaço de cevada na ração em função do nível de inclusão.

Figura 2. Digestibilidade da matéria mineral do bagaço de cevada na ração em função do nível de inclusão.

Figura 3. Digestibilidade da energia bruta do bagaço de cevada na ração em função do nível de inclusão.

Figura 4. Digestibilidade da fibra bruta do bagaço de cevada na ração em função do nível de inclusão.

Figura 5. Digestibilidade da proteína bruta do bagaço de cevada na ração em função do nível de inclusão. Discussão Na literatura consultada (GERON, 2006; LIMA, 1993; VALADARES FILHO et al., 2006) foi encontrada uma variação de 20% a 25% para matéria seca do bagaço de cevada. Os valores de matéria seca, energia bruta e proteína bruta encontrados estão compatíveis com aqueles citados por Costa et al. (2006) que foram de 23,30%, 23,46% e 1258,14 Kcal/kg, respectivamente. O valor de PB de 22,23%, encontrado está dentro da variação reportada por Cabral Filho (1999) (20% a 34%). O teor de FB encontrado ficou abaixo daquele relatado por Gomes et al. (2004) (20%). Este resultado pode estar relacionado à variedade do grão que deu origem ao BCV utilizado no ensaio ou no tipo de processamento a que o grão foi submetido,

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comparado com o que teria sofrido o BCV pesquisado pelos autores citados. Observou-se que o BCV possui valores de minerais próximos ou acima daqueles observados em alimentos nobres como o milho e o farelo de soja sendo, inclusive, mais rico em todos os macros e microelementos que o milho. Observou-se que o BCV apresenta boa digestibilidade de nutrientes para suínos em terminação. As regressões quadráticas mostraram que o nível médio de 11,73% de BCV seria o que permitiria o maior coeficiente de digestibilidade média (Figura 1 a 5). Contudo os valores de digestibilidade da matéria seca e proteína bruta estão inferiores àqueles citados por Geron (2006) que trabalhou com vacas lactantes e encontrou valores de 77,3% e 78,8%, respectivamente. Não foi encontrado na literatura consultada, referência sobre valores de digestibilidade de nutrientes do BCV para suínos. Conclusão Concluiu-se que o BCV apresentou composição química compatível com informações encontradas na literatura, com bons valores de digestibilidade nutrientes e teores de macro e microminerais. Referências

BELLAVER, C; FIALHO, E.T.; PROTAS, J.F.S.; GOMES, P.C. Radícula de malte na alimentação de suínos em crescimento e terminação. Pesquisa Agropecuária Brasileira v. 20, n. 8, p. 969-974, agosto 1985. BRAZ, J.M.; Bagaço de Cevada na dieta de suínos em fase de crescimento. Seropédica, RJ. UFRRJ, 2008. 42p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2008.

COSTA, A.D; MATOS, E.S, LIMA, C.A.R; VIEIRA, A.A; MATOS, M.A; FERREIRA, R.A.D; SARINHO, V.C; RAMALHO, H.F. Composição química e energia digestível do bagaço de malte em suínos machos nas fases de crescimento e terminação. Anais da Jornada de Iniciação Científica, Seropédia, RJ, 2006.

CABRAL FILHO, S.L.S. Avaliação do resíduo de cervejaria em dietas de ruminantes através de técnicas nucleares e correlatadas. Piracicaba, SP:USP, 1999. 92p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade de São Paulo, 1999.

GOMES, M.P; ABREU, M.B; LIMA, E.T; VIEIRA, A.A; MATOS, E.S; BEZERRA, E.S. Desempenho de suínos em crescimento alimentados com rações contendo bagaço de cevada. Anais do Zootec, Brasília, DF, 2004.

GERON, L.J.V. Caracterização química, digestibilidade, fermentação ruminal e produção de leite em vacas alimentadas com resíduo de cervejaria nas rações. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 2006, 98p. Tese (Doutorado em Zootecnia) – Universidade Estadual de Maringá, 2006. GERON, L.J.V; & ZEOULA, L.M. Silagem do resíduo úmido de cervejaria: uma alternativa na alimentação de vacas leiteiras. PUBVET, v.1, n.8, 2005.

LIMA, M.L. Resíduo de cervejaria úmido: formas de conservação e efeitos sobre parâmetros ruminais. Piracicaba, 1993. 98p. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo. ROSTAGNO, H.S, ALBINO, L.F.T.; DONZELE, J.L.; GOMES, P.C.; FERREIRA, A.S.; OLIVEIRA, R.F.; LOPES, D.C. Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais. 2.ed. Viçosa:MG, 2005. 141 p. VIEIRA, A.A.; BRAZ, J.M.; COSTA, A.D.; AGOSTINHO, T.S.P.; SANTOS, T.N.; MATTOS, E.S. Desempenho de suínos em crescimento alimentados com dietas contendo bagaço de cevada. Anais Zootec, Recife, PE, 2006.