comportamento informacional na tomada de … · conclusão de que pessoas intuitivas compartilham...
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COMPORTAMENTO INFORMACIONAL NA
TOMADA DE DECISÃO: Proposta de Modelo Integrativo
© Copyright 2014 Frederico Mafra
* Necessidade de USO e DESENVOLVIMENTO
das CAPACIDADES INTUITIVAS
* VALORIZAÇÃO e RECOMPENSA no ambiente
empresarial – AUMENTO DA EFICÁCIA
* SOLUÇÕES CRIATIVAS e INTUITIVAS como
parte de uma FILOSOFIA MAIS ABRANGENTE (Parikh, Neubauer e Lank, 2000)
Papel da INTUIÇÃO na PRÁTICA ADMINISTRATIVA
Num AMBIENTE DE INCERTEZA e COMPLEXIDADE, a maioria das soluções são conseqüências de DECISÕES NÃO PROGRAMADAS (não rotineiras)...
Estas decisões têm como elemento principal a INTUIÇÃO...
INTUIÇÃO => elemento chave na CRIAÇÃO DE UMA VISÃO ! (Posner & Kouzes, 1998)
=> Origem etimológica: INTUIÇÃO provém do verbo latino “VER”
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“ADMINISTRADORES INTUITIVOS’ seguem o ritmo próprio das INFORMAÇÕES QUE FLUEM AO REDOR DELES !!!
Se alguns pesquisadores concordam que a intuição é uma espécie de instinto natural do ser
humano (sexto sentido, sensação ou palpite), outros tanto são céticos a este respeito.
Pesquisas realizadas na Administração definem a INTUIÇÃO COMO UMA INABILIDADE DO
DECISOR EM ARTICULAR O PROCESSO DE PENSAMENTO QUE O LEVOU À DECISÃO. (Stauffer, 2007) e (Schoemaker e Russo, 2002)
Para alguns autores, PROCESSOS DECISÓRIOS NECESSITAM SER COMPLEMENTADOS PELA
INTUIÇÃO, pois a INTUIÇÃO NÃO É CONTRÁRIA à RAZÃO; estas são complementares, e num
processo decisório eficaz elas devem coexistir, pois a intuição está relacionada
principalmente com o MODO DE SE OBTER INFORMAÇÕES.
Entretanto, NÃO HÁ UM ENTENDIMENTO CLARO ACERCA DA INTUIÇÃO e a INTUIÇÃO
SOZINHA NÃO PERMITE A TOMADA DE DECISÃO pelos agentes!
“Intuição no vácuo só produz mais vácuo”. (Schultz,1999)
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“O decisor associa algumas características de uma situação atual com aspectos similares de uma situação passada, sem perceber, conscientemente, essa base de associação !”
(Schoemaker e Russo, 2002)
Analogia com o ato de se dirigir um carro: nos momentos iniciais de aprendizado, o indivíduo tem que refletir sobre cada movimento que precisa fazer. Com o passar do tempo, tais movimentos passam a ser automáticos, havendo uma economia de tempo pelo indivíduo, que não precisa mais passar por um processo consciente de pensamento, já que isto pode significar desviar sua atenção do fato e da decisão a ser tomada em frações de segundo.
A visão de que a INTUIÇÃO É UMA ‘ESPECIALIDADE AUTOMÁTICA’ é sustentada por alguns pesquisadores do próprio campo da Psicologia, os quais chegaram à conclusão de que pessoas intuitivas compartilham um traço essencial: são ESPECIALISTAS EM DETALHES, mesmo que, em alguns casos específicos, limitados a determinadas áreas de conhecimento. O domínio de uma área, para estes pesquisadores, é o que possibilita o pensamento intuitivo.
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“CASOS E RELATOS”
Qual a sua opinião a respeito?
A intuição é ou não é um ‘instinto natural do ser humano’?
DEBATES E OBSERVAÇÕES PRÁTICAS…
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A INTUIÇÃO no processo decisório não seria, portanto, um VIÉS DA TOMADA DE DECISÃO?
Intuição como ‘especialidade automática’ (associação inconsciente)
Intuição = experiência (‘conhecimento acumulado’) e espírito empreendedor
Informações obtidas através da ‘cadeia alimentar informacional’
Se considerarmos a experiência de mercado dos gestores como
‘CONHECIMENTO ACUMULADO’ (experiência), o que ocorre, de fato, é que as
suas decisões são tomadas mediante o uso deste conhecimento, acrescido de
novas informações que lhes chegam através do FLUXO INFORMACIONAL
existente nas organizações em que atuam. Com isso, eles CRIAM NOVOS
CONHECIMENTOS que são aplicados nas decisões !
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Modelo Geral de Tomada de Decisão Estratégica em Empresas de Pequeno Porte. Fonte: Desenvolvido pelo autor.
1º Modelo: MODELO GERAL DE TOMADA DE DECISÃO ESTRATÉGICA
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Modelo para identificação das necessidades, busca e uso da informação. Fonte: Desenvolvido pelo autor.
2º Modelo: IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES, BUSCA E USO DA INFORMAÇÃO
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“... as fontes se alimentam
umas das outras, formando
diversas cadeias alimentares
interrelacionadas, de forma
que a informação é
tipicamente transferida
através de vários
consumidores intermediários
antes de chegar ao usuário
final”.
(CHOO, 1998) Modelo de Ecologia de fontes de informação
Fonte: Desenvolvido pelo autor, adaptado de Choo (1998).
3º Modelo: MODELO DE ECOLOGIA DE FONTES DE INFORMAÇÃO
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Portanto, os gestores, muitas vezes, não conseguem perceber, de maneira clara, a CADEIA ALIMENTAR INFORMACIONAL que o ajuda a tomar uma decisão, atribuindo aos
insights criativos advindos da sua intuição tal responsabilidade !
“MODELO DA CADEIA ALIMENTAR INFORMACIONAL PARA ORGANIZAÇÕES” (Mafra Pereira, 2011)
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As fontes de informação são diversas, abrangem diferentes aspectos do
ambiente e se constituem em um importante recurso de informação
para os negócios.
A variedade de categorizações de fontes de informação apresentadas nos
estudos e pesquisas até então realizados e as respectivas fontes de informação
utilizadas atendem a determinados segmentos ou setores de negócios
específicos.
E sua classificação é difícil, porque a informação é, em muitos casos, transmitida
por diversos elos de uma cadeia de comunicação –
“Cadeia Alimentar Informacional” (Choo, 1998).
Para entender melhor o conceito de ‘CADEIA ALIMENTAR INFORMACIONAL’, precisamos compreender as fontes de informação
(seus tipos, classificações e relações...)
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Fontes de informação para negócios. Fonte: Desenvolvido pelo autor.
PRINCIPAIS FONTES DE INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIOS
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PRINCIPAIS FONTES DE INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIOS
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PRINCIPAIS FONTES DE INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIOS
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Modelo Integrativo:
Comportamento informacional para
decisões estratégicas
Fonte: Desenvolvido pelo autor.
MODELO INTEGRATIVO: COMPORTAMENTO INFORMACIONAL PARA DECISÕES ESTRATÉGICAS
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“CASOS E RELATOS”
Modelo Geral de Tomada de Decisão Estratégica – empresa ‘Gama’ (Mafra Pereira, 2011)
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“CASOS E RELATOS”
Modelo de Identificação das necessidades, busca e uso da informação – empresa ‘Gama’ (Mafra Pereira, 2011)
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Modelo da Cadeia alimentar informacional – empresa ‘Gama’ (Mafra Pereira, 2011)
“CASOS E RELATOS”
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1º: Decisões estratégicas não são tomadas com base na intuição de seus executivos, mas sim nas informações obtidas pelos mesmos, sendo essas estruturadas (processadas) ou não, explícitas (registradas) ou não.
Informações obtidas através da ‘cadeia alimentar informacional’
Intuição = experiência (‘conhecimento acumulado’) e espírito empreendedor
Intuição como ‘especialidade automática’ (associação inconsciente)
2º: Informações consideradas por executivos num processo de decisão estratégica advêm não só das fontes de informação primárias utilizadas por eles, mas também do fluxo informacional existente entre as diversas fontes de informação secundárias que ‘alimentam’ as primeiras com informações que serão consideradas na decisão.
Decisões baseadas em informações obtidas nos níveis N0, N1 e N2
Fontes ligadas num contexto de tomada de decisão estratégica
A “TEORIA EM AÇÃO” – como acontece na prática ?
3º: Informações advindas de fontes pessoais e de maneira informal (não registrada) são as mais utilizadas pelos executivos em processos de tomada de decisões estratégicas para seus negócios.
Nível 0: todas fontes pessoais N1: pelo menos uma fonte pessoal Meio preponderante: contato direto
(informal)
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1. Com base em uma decisão estratégica tomada no último ano, esquematize
esta decisão conforme o 1o Modelo Geral de Tomada de Decisão Estratégica
2. Preencha o questionário sobre o Uso de Fontes de Informação em
Ambientes Organizacionais (com base na sua própria atividade).
“COLOCANDO A MÃO NA MASSA”
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PARA A PRÓXIMA AULA…
CONSOLIDAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO
Leituras:
1. Artigo 8 – “Necessidades e usos da informação: a influência dos fatores cognitivos,
emocionais e situacionais no comportamento informacional de gerentes”
2. Artigo 9 – “A decisão estratégica por executivos de micro e pequenas empresas e a cadeia
alimentar informacional como modelo integrativo de fontes de informação”
3. Artigo 10 – “Modelo Integrativo – Comportamento informacional para Decisões
Estratégicas: estudos de caso em MPEs mineiras”
4. Artigo 11 – “Comportamento e estratégias de organizações em tempos de mudança sob a
perspectiva da tecnologia da informação”
5. Artigo 12 – “Planejamento Estratégico da Tecnologia da Informação alinhado ao
Planejamento Estratégico de Empresas”