comportamento do ingÁ (ingá uruguensis), em...

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3 R. Un. Alfenas, Alfenas, 4:3-6, 1998 COMPORTAMENTO DO INGÁ (Ingá uruguensis), EM DIVERSAS FASES DE DESENVOLVIMENTO EM MATA NATIVA JOSÉ CARLOS DE CAMPOS (* ) MARCELO LAURENTI (* *) RESUMO Analisou-se o desenvolvimento do Ingá (Ingá uruguensis), em condições de equilíbrio em uma floresta nativa da Região de Alfenas - MG, considerando-se os valores de diâmetro e altura da espécie em diferentes idades, de acordo com amostras específicas (plantas matrizes, parcelas e subparcelas), no período de 24 meses, em seis avaliações. Na amostra com plantas matrizes, o crescimento médio foi de 2,42 cm de diâmetro a altura do peito e 1,58 m de altura. Nas parcelas (100 m 2 ) obteve-se crescimento médio de 1,87 cm de diâmetro a altura do peito e 1,67 m de altura. Nas subparcelas (4 m 2 ) a média de crescimento foi de 0,33 m de altura. Conclui-se que durante os 24 meses as árvores matrizes obtiveram maior crescimento em diâmetro, enquanto que as plantas das parcelas alcançaram maior crescimento em altura. As plantas das subparcelas tiveram menor crescimento em valores absolutos, porém apresentaram maior crescimento percentual em altura. A densidade populacional encontrada da espécie na área foi de 100 árvores por hectare na amostra de árvores matrizes, de 58 plantas por hectare nas parcelas e de 536 plantas por hectare para as subparcelas. DESCRITORES: Regeneração natural, densidade populacional, ingá (Ingá uruguensis). SUMMARY BEHAVIOR OF INGÁ (Ingá uruguensis), IN SEVERAL PHASES OF DEVELOPMENT IN NATIVE FOREST The development of Inga (Inga uruguensis) was studied in an balanced native forest of Alfenas - MG. The values in diameter and height of the species were considered in different ages, according to specific samples (mother trees, parcels and subparcels) in six evaluations during 24 months. In the matrix tree samples the average growth was 2.42 cm in diameter, and 1.58 m in heigth. In the parcels (100 m 2 ) the average growth was 1.87 cm in diameter at the breast level, and 1.67 m in heigth. In the subparcels (4 m 2 ) the average growth was 0.33 m in heigth. It is concluded that in the 24 months, the matrix trees had bigger growth in diameter, and the parcels plants had bigger growth in heighth. The subpaecels plants had lesser growth in heighth, but showed bigger valor porcent. The population specie density was of 100 trees/hectare to samples of matrix plants, of 58 tress/hectare in the parcels and of 536 plants/hectare in the subparcels. KEY WORS: Natural regeneration, populational density, ingá (Ingá uruguensis) 1 INTRODUÇÃO O Brasil possui a maior concentração de cobertura florestal e a maior biodiversidade da Terra. Desde o seu descobrimento , em 1500, o extrativismo foi a maior atividade florestal, sem preocupação suficiente com formação ou recomposição de matas nativas. Além disso, pouco se sabe sobre o comportamento de espécies florestais nativas com relação ao seu desenvolvimento em conjunto com outras espécies também nativas. Na segunda metade do século XX, a atividade florestal no Brasil mudou de rumo, através dos reflorestamentos com finalidade comercial, utilizando- se espécies exóticas, principalmente dos gêneros Eucalyptus e Pinus. Em função de sua importância econômica as pesquisas foram intensas, adquirindo- se amplos conhecimentos sobre estas espécies. Atualmente os reflorestamentos com eucalipto e pinus ocupam extensas áreas, principalmente no Centro-Sul do País, produzindo madeira principalmente para papel e celulose, além de carvão vegetal e madeira para construção civil e indústria moveleira. A partir dos anos oitenta intensificou-se a preocupação com as questões ambientais. A legislação ambiental foi aprimorada e a vigilância florestal intensificada. Assim sendo, houve uma redução dos desmatamentos, além de incentivos para o plantio de espécies exóticas e nativas. Os reflorestamentos com espécies regionais têm, de forma geral, sido mal sucedidos, principalmente devido ao baixo conhecimento específico e a raras pesquisas sobre o seu desenvolvimento. Tanto a produção de mudas, como técnicas de implantação e condução das árvores em campo, são verdadeiras incógnitas para os cientistas, tornando-se maiores as barreiras para reflorestamentos comerciais ou ecológicos com espécies florestais nativas. Desta forma, torna-se necessário conhecer o desenvolvimento de diferentes espécies florestais nativas e seu comportamento fitosociológico em campo, visando coletar informações que sirvam de subsídios para * Engenheiro Florestal MsC., Professor do Instituto de Ciencias Agrárias e Medicina Veterinária - UNIFENAS ,C. P. 23 CEP 37.130-000 Alfenas - MG ** Acadêmico do 4º ano de Agronomia do Instituto de Ciências Agrárias e Medicina Veterinária daUniversidade de Alfenas - MG

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R. Un. Alfenas, Alfenas, 4:3-6, 1998

COMPORTAMENTO DO INGÁ ( Ingá uruguensis), EM DIVERSAS FASES DEDESENVOLVIMENTO EM MATA NATIVA

JOSÉ CARLOS DE CAMPOS(* )

MARCELO LAURENTI(* *)

RESUMO

Analisou-se o desenvolvimento do Ingá (Ingá uruguensis), em condições de equilíbrio em uma floresta nativa daRegião de Alfenas - MG, considerando-se os valores de diâmetro e altura da espécie em diferentes idades, de acordo comamostras específicas (plantas matrizes, parcelas e subparcelas), no período de 24 meses, em seis avaliações. Na amostracom plantas matrizes, o crescimento médio foi de 2,42 cm de diâmetro a altura do peito e 1,58 m de altura. Nas parcelas(100 m2 ) obteve-se crescimento médio de 1,87 cm de diâmetro a altura do peito e 1,67 m de altura. Nas subparcelas (4 m2)a média de crescimento foi de 0,33 m de altura. Conclui-se que durante os 24 meses as árvores matrizes obtiveram maiorcrescimento em diâmetro, enquanto que as plantas das parcelas alcançaram maior crescimento em altura. As plantas dassubparcelas tiveram menor crescimento em valores absolutos, porém apresentaram maior crescimento percentual em altura.A densidade populacional encontrada da espécie na área foi de 100 árvores por hectare na amostra de árvores matrizes, de58 plantas por hectare nas parcelas e de 536 plantas por hectare para as subparcelas.

DESCRITORES: Regeneração natural, densidade populacional, ingá (Ingá uruguensis).

SUMMARY

BEHAVIOR OF INGÁ (Ingá uruguensis), IN SEVERAL PHASES OF DEVELOPMENT IN NATIVE FOREST

The development of Inga (Inga uruguensis) was studied in an balanced native forest of Alfenas - MG. The values indiameter and height of the species were considered in different ages, according to specific samples (mother trees, parcelsand subparcels) in six evaluations during 24 months. In the matrix tree samples the average growth was 2.42 cm in diameter,and 1.58 m in heigth. In the parcels (100 m2) the average growth was 1.87 cm in diameter at the breast level, and 1.67 m inheigth. In the subparcels (4 m2) the average growth was 0.33 m in heigth. It is concluded that in the 24 months, the matrixtrees had bigger growth in diameter, and the parcels plants had bigger growth in heighth. The subpaecels plants had lessergrowth in heighth, but showed bigger valor porcent. The population specie density was of 100 trees/hectare to samples ofmatrix plants, of 58 tress/hectare in the parcels and of 536 plants/hectare in the subparcels.

KEY WORS : Natural regeneration, populational density, ingá (Ingá uruguensis)

1 INTRODUÇÃO

O Brasil possui a maior concentração decobertura florestal e a maior biodiversidade da Terra.Desde o seu descobrimento , em 1500, o extrativismofoi a maior atividade florestal, sem preocupaçãosuficiente com formação ou recomposição de matasnativas. Além disso, pouco se sabe sobre ocomportamento de espécies florestais nativas comrelação ao seu desenvolvimento em conjunto comoutras espécies também nativas.

Na segunda metade do século XX, a atividadeflorestal no Brasil mudou de rumo, através dosreflorestamentos com finalidade comercial, utilizando-se espécies exóticas, principalmente dos gênerosEucalyptus e Pinus. Em função de sua importânciaeconômica as pesquisas foram intensas, adquirindo-se amplos conhecimentos sobre estas espécies.Atualmente os reflorestamentos com eucalipto e pinusocupam extensas áreas, principalmente no Centro-Suldo País, produzindo madeira principalmente para papel

e celulose, além de carvão vegetal e madeira paraconstrução civil e indústria moveleira. A partir dosanos oitenta intensificou-se a preocupação com asquestões ambientais. A legislação ambiental foiaprimorada e a vigilância florestal intensificada. Assimsendo, houve uma redução dos desmatamentos, alémde incentivos para o plantio de espécies exóticas enativas.

Os reflorestamentos com espécies regionaistêm, de forma geral, sido mal sucedidos, principalmentedevido ao baixo conhecimento específico e a raraspesquisas sobre o seu desenvolvimento. Tanto aprodução de mudas, como técnicas de implantação econdução das árvores em campo, são verdadeirasincógnitas para os cientistas, tornando-se maiores asbarreiras para reflorestamentos comerciais ouecológicos com espécies florestais nativas. Destaforma, torna-se necessário conhecer o desenvolvimentode diferentes espécies florestais nativas e seucomportamento fitosociológico em campo, visandocoletar informações que sirvam de subsídios para

* Engenheiro Florestal MsC., Professor do Instituto de Ciencias Agrárias e Medicina Veterinária - UNIFENAS ,C. P. 23 CEP 37.130-000 Alfenas - MG** Acadêmico do 4º ano de Agronomia do Instituto de Ciências Agrárias e Medicina Veterinária daUniversidade de Alfenas - MG

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R. Un. Alfenas, Alfenas, 4:3-6,1998

garantir o sucesso de plantios utilizando-se estasespécies. Assim sendo, o reflorestamento ecológico ouaté mesmo a recuperação florestal das matas nativas,poderão ser executados com maior porcentagem deeficiência.

Estudou-se durante vinte anos, seis espéciesnativas plantadas em povoamentos puros e mistos.Estas espécies foram escolhidas considerando-se ovalor econômico e ocorrência na região, entre elaspesquisou-se a Aroeira, Ipê roxo e o Angico. A espéciecom melhor crescimento em diâmetro e altura foi oAngico, chegando a 22 cm de diâmetro e 15m de altura(Garrido et al., 1990).

Nos inventários florestais, diferentes métodosde amostragem podem ser usados, porém o tamanhodas unidades de amostras deve ser suficientementepequena para não exigir tempo excessivo de medição(Spur,1951).

Na avaliação da cobertura florestal comespécies nativas, no sul de Minas utilizou-se parcelasde 200 m2 e 2.000 m2 , medindo-se valores de CAP(circunferência a altura do peito) e altura do fuste,além de identificar cada árvore de cada parcela. Ométodo foi satisfatório, retratando as espéciesexistentes na área analisada (Campos e Landgraf,1990).

De acordo com Brune (1981), existem doistipos de populações: Populações in situ - refere-se apopulações florestais mantidas dentro do seu próprioecossistema natural, sem perturbação do homem. Estassem a interferência humana direta, mantêm-se em“estado selvagem”, com variabilidades e potencial deadaptação intactas. Populações ex situs nativa: precisa-se ser muito otimista, ingênuo e utópico para suporque as áreas atualmente em estado original possamser mantidas intocáveis para o futuro... . Há ainda,povoamentos ou árvores isoladas dessas essências apartir das quais pode-se ainda fazer a conservação exsitu.

Segundo Husch et al (1972), para avaliar asmudanças em uma floresta, deve-se medirperiodicamente os valores de diâmetro e altura dasárvores individuais. As medições no intervalo de umano são mais utilizadas, principalmente para nossascondições de clima.

Os principais critérios que definem a madeiracomo produto florestal são: espécies, dimensão(diâmetro e comprimento) e qualidade (largura dosanéis de crescimento, forma, galhos, peso específico).O desenvolvimento de uma árvore ou povoamento podeser conhecido a partir de medições periódicas ou pormeio de análise de tronco, para aquelas espécies queapresentam anéis de crescimento, Daniel e Yared(1987).

Segundo Inove (1979), a regeneração natural

das florestas, em seu sentido estrito, compreende oprocesso autógeno de perpetuação de suas espéciesarbóreas. No sentido técnico, a regeneração natural éuma forma de reconstituir ou perpetuar povoamentosflorestais através de disseminação natural das sementese da produção vegetativa autógena (brotação detroncos, raízes e partes de vegetal caído).

Segundo Lorenzi (1992), a ocorrência naturalde uma espécie florestal é delimitada por duasvariáveis: latitude e área de ocorrência, considerando-se ainda o clima e relevo.

As áreas florestais localizadas em lugares dedifícil acesso, em encostas íngremes, vales inacessíveisou em cumes, ainda sofreram a exploração econômicae foram profundamente modificadas. As madeiras maisexploradas nestes ambientes são: Cedrela fissilis, Ingáedulis, várias espécies de Machaerium, Lueheadivaricata, Cariniana estrellensis, espécies de Ficus,Vochysia e outras, Hueck (1972).

As árvores de Ingá (Ingá uruguensis Hookerat Arnott) Família Leguminosae - Mimosoideaeapresentam altura entre 5 - 10 m e tronco de 20 - 30cm de diâmetro. Esta espécie florestal ocorre nosEstados de Minas Gerais, São Paulo indo até o RioGrande do Sul (Corrêa ,1975).

A madeira de Ingá é utilizada principalmentepara fabricação de caixotarias, brinquedos, lápis eobras internas, possuindo a densidade de 0,58 g/cm3.Produz anualmente grande quantidade de frutoscomestíveis e também muito procurados por animais.Como planta pioneira adaptada a solos úmidos,também pode ser aproveitada no paisagismo, sendoainda produtora anualmente de grande quantidade desementes que germinam rapidamente (Lorenzi 1992).

O objetivo deste trabalho foi avaliarquantitativamente o desenvolvimento do Ingá (Ingáuruguensis) em mata nativa por um período de 24meses em diversas fases de desenvolvimento, na regiãode Alfenas, Sul de de Minas Gerais.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa foi desenvolvida na região deAlfenas - MG, onde a topografia é de suave a onduladae altitude variando de 770 à 1200 m. A temperaturamédia anual está entre 18 à 20oC e a precipitaçãopluviométrica média anual de 1400 à 1700 mm. Oclima é subtropical moderado úmido, com vegetaçãopredominante de floresta perenefólia, subperenefóliacom ocorrência de cerrados, (Golfari, 1975).

O trabalho foi desenvolvido na mata nativada Universidade de Alfenas, com área aproximada de30 hectares, possuindo características semelhantes aosfragmentos florestais da região.

As espécie selecionada foi o Ingá (Ingá

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uruguensis Hooker at Arnott), devido ao seu grandepotencial para uso em reflorestamento, principalmenteem matas ciliares. Além disso, ressalta-se aimportância econômica, grande ocorrência na regiãoe produção de frutos para alimentação da faunasilvestre.

Para a implantação da pesquisa, selecionou-se no campo árvores adultas de Ingá (Ingá uruguensis),denominadas árvores matriz, baseando-se na boaformação e em seu estado fitossanitário. Tendo a árvorematriz no centro, estabeleceu-se parcelas de 10x10m.

Em seguida efetuou-se a avaliação de todasas árvores de Ingá da parcela com diâmetro igual ousuperior a 5 cm. Foram medidos os valores de diâmetroà altura do peito (DAP), utilizando-se uma fitadiamétrica ou suta e altura total (H) utilizando-se umhipsômetro de haga. As árvores avaliadas receberamuma placa de identificação, para medições posteriores.

Para estudar as árvores jovens do Ingá, forammarcadas quatro sub-parcelas de 2 x 2 m eqüidistantes10m, locados nos vértices do paralelogramo que formaa parcela de 100 m2. (Figura 1). Mediu-se os valoresde altura total (H) de todas as plantas de Ingá emfase de regeneração natural das subparcelas.

Árvore matriz

Parcela de 100 m2

Parcela de 4 m2

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O crescimento das árvores no decorrer dosvinte e quatro meses pode ser observado na Tabela 1que traz os valores médios das seis avaliações, ocrescimento total no período em unidade e porcentagem

Pelos dados publicados no Tabela 1, verifica-se que o crescimento médio foi de 2,42 cm de diâmetroe 1,58 m de altura para árvores matrizes. As plantasde Ingá nas parcelas tiveram um crescimento médiode 1,87 cm de diâmetro e 1,67 m de altura, já nassubparcelas o crescimento médio das mudas de Ingáfoi de 0,33 m de altura.

Observa-se que estes crescimentos das árvoresmatrizes foram num total médio de 11,34% de diâmetroe 14,56% de altura, enquanto que os exemplares dasparcelas alcançaram 26,23% em diâmetro e 22,27%de altura. As plantas das subparcelas cresceram emmédia 117,86% de altura. Nas Figuras 2 e 3 pode-sevisualizar o crescimento em diâmetro e altura para asamostras analisadas.

A população média foi de 100 árvores porhectare para a amostra com árvores matrizes e de 58plantas por hectare nas parcelas e de 536 plantas porhectare para a amostra das subparcelas.

Figura 1 - Esquema de demarcação das unidadesamostrais em campo.

As medições em campo foram realizadasperiodicamente de quatro em quatro meses, analisando-se os valores de diâmetro e altura dentro de cadacategoria amostral.

Tabela 1 - Valores de diâmetro e altura de Ingá (Ingá uruguensis) nas seis avaliações para as amostras deárvore matriz, parcela e subparcela.

23,7712,43

9,009,17

0,61

TipoAmostral

ÁrvoreMatriz

Parcela100m2

Subparc.4m2

Parâm.Aval.

DAPH

DAPH

H

Unid.Utiliz.

cmm

cmm

m

21,3510,85

7,137,50

0,28

22,1312,14

7,378,50

0,37

22,2012,14

7,378,50

0,37

22,2012,14

7,378,50

0,37

23,4012,36

8,779,17

0,61

Unid.

2,421,58

1,871,67

0,33

%

11,3414,56

26,2322,27

117,86

Avaliações Crescimento médio

Figura 2 - Crescimento em diâmetro nas amostrasde árvore matriz e parcelas

0,002,004,006,008,00

10,0012,0014,0016,0018,0020,0022,0024,00

Cen

timet

ros

Arvore Mãe Parcela 100m2

Tipo Amostral

1a Avaliação

2a Avaliação

3a Avaliação

4a Avaliação

5a Avaliação

6a Avaliação

6 J. C. de CAMPOS e M. LAURENTI

R. Un. Alfenas, Alfenas, 4:3-6,1998

DANIEL, O. e YARED, J. A. G. Procedimentos paraAnálise de Tronco de Espécies Florestais. Belém:FCAP/ Serviço de Documentação e Informação,1987. 36p. (FCAP. Informe Didático, 7)

GARRIDO, M. A. O.; DOMINDOS, P. R.;GARRIDO, L. M. A. G. e DURIGAN, G.Pesquisa e Experimentação com Cinco EspéciesNativas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DESILVICULTURA, 6, Campos do Jordão, 1990.Anais. Campos do Jordão: SBS, 1990, p. 111-117.

GOLFARI , L. Zoneamento Ecológico do Estado deMinas Gerais para Reflorestamento. BeloHorizonte-MG: IBDF, 1975. 65 p.

HUECK, K. As Florestas da América do Sul: Ecologia,Composição e Importância Econômica. São PauloSP: Editora Polígono S/A, 1972. p. 182-206.

HUSCH, B.; MILLER, C. I. & BEERS, T. W. ForestMensuration, New York: Ronald Press, 1972.410 p.

INOVE, M. T. Regeneração Natural. FUPEF.Curitiba (PR), 1979. 23p.

LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual deIdentificação de Plantas Arbóreas Nativas doBrasil. Nova Odessa - SP: Ed. Plantarum Ltda,1992. 373p.

SPUR, S. H. Forest Inventary. New York:: the RonaldPress, 1951. 476 p.

4. CONCLUSÕES

Na forma em que foi conduzida a pesquisa ecom base nos resultados encontrado, pode-se concluirque:

- A espécie considerada, Ingá (Ingáuruguensis), apresentou variado numero de exemplaresna área florestal estudada, levando-se em consideraçãoas fases de desenvolvimento de árvores (adulta, plantasjovens ou regeneração natural).

- Durante os vinte e quatro meses as árvoresmatrizes obtiveram um crescimento médio de 11,34%de diâmetro e 14,56% de altura, enquanto que osexemplares das parcelas alcançaram 26,23% emdiâmetro e 22,27% de altura. As plantas dassubparcelas cresceram em média 117,86% em altura.

- A densidade populacional do Ingá(Ingáuruguensis) encontrada na área foi de 100 plantas porhectare na amostra de árvores matrizes, 58 plantaspor hectare nas parcelas e de 536 plantas por hectarepara regeneração natural nas subparcelas.

Figura 3 - Crescimento em altura nas amostras deárvore matriz, parcela e subparcela.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRUNE, A. Implantação de Populações de EspéciesFlorestais. EMBRAPA - URPFCS, Curitiba -PR.1981.

CAMPOS, J. C. & LANDGRAF, P. R. C. Análise daCobertura Florestal das Bacias Hidrográficas dosRios Cabo Verde e Machado no Sul de Minas. In:CONGRESSO BRASILEIRO DESILVICULTURA, 6, Campos do Jordão, 1990.Anais. Campos do Jordão: SBS, 1990, p. 111-117.

CORRÊA, M. P. Dicionário de Plantas Úteis do Brasile das Exóticas Cultivadas. Volume IV, Rio deJaneiro - RJ: IBDF, 1975. 65p.

0,001,002,003,004,005,006,007,008,009,00

10,0011,0012,0013,00

Met

ros

Arvore Mãe Parcela 100 m2 Subparcela 4m2

Tipo Amostral

1a Avaliação

2a Avaliação

3a Avaliação

4a Avaliação

5a Avaliação

6a Avaliação