complexo do ombro 2013 - 2

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O Complexo do Ombro Cinesiologia

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Page 1: Complexo do ombro   2013 - 2

O Complexo do Ombro

Cinesiologia

Page 2: Complexo do ombro   2013 - 2

A região do Ombro

• O ombro é um complexo de:

• 20 músculos• 3 articulações ósseas• 3 superfícies móveis de

tecidos moles (articulações funcionais)

• Tem a maior mobilidade do corpo (180°)

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Áreas móveis do ombro

1. Articulações ósseas

• a. Esternoclavicular

• b. Acromioclavicular

• c. Glenoumeral

2. Articulações funcionais

• a. Escapulotorácica

• b.Supra-umeral (ou subacromial)

• c.Sulco bicipital

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Fixação do Ombro

• A única fixação da extremidade do tronco é na articulação esternoclavicular.

• O suporte e estabilização do ombro dependem dos músculos e ligamentos.

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Ossos que compõem o ombro• Esterno (grego esternon,

peito)• Costelas (latim costa,

costela)• Clavícula (latim clavícula,

diminutivo de clavus, chave)

• Escápula (latim scapula, espádua)

• Úmero (latim umerus, ombro)

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Estruturas palpáveis do ombro

• Esterno – pode ser palpado no tórax do processo xifóide ao manúbio esternal ( grego syphos, espada, e eidos, aspecto; latim manubrium, cabo).

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Estruturas palpáveis do ombro• Clavícula – palpável da articulação

esternoclavicular até a extremidade acromial

• Convexo medialmente e côncavo lateralmente

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Estruturas palpáveis do ombro• Escápula – são palpáveis:• Acrômio• Espinha da escápula• Bordo medial• Bordo lateral• Ângulo inferior• Processo coracóide• Não palpáveis: fossa supra-

espinhosa, fossa infra-espinhosa, ângulo superior, cavidade glenoide, tubérculo supraglenóideo, tubérculo infraglenóideo e incisura escapular

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Estruturas palpáveis do ombro• Úmero – pode ser palpado:• Tubérculo maior, com rotação interna do úmero• Tubérculo menor, com rotação externa• Não pode ser palpado o sulco intertubercular

(bicipital), apenas o tendão da porção longa do bíceps no sulco.

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Articulações do ombro

• Articulação Escapulotorácica – são chamadas articulações falsas ou funcionais.

• É essencial para a mobilidade do ombro• Fornece base móvel para o úmero, favorece o

comprimento-tensão do deltóide• Fornece estabilidade glenoumeral para

trabalhos acima da cabeça• Permite marcha com muletas ou elevações

sentadas para transferências.

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Articulação Escapulotorácica

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Articulação Esternoclavicular• É a única que conecta a

extremidade superior ao tórax.

• A posição do membro se deve a ação da gravidade e pela clavícula.

• A clavícula dá 50% de torque isocinético aos flexores, abdutores e adutores do ombro.

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Articulação Esternoclavicular• É do tipo selar/plana, com três graus de

liberdade.• Os movimentos ocorrem entre clavícula e

o disco, e o disco com o esterno.• O disco age como uma dobradiça.• Os ligamentos esternoclaviculares limitam

os moimentos e previnem a luxação.

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Eixos e movimentos claviculares• A elevação da cintura escapular ocorre em

direção para cima e para trás.• A depressão é para frente e para baixo.• O movimento é limitado pelos ligamentos

costoclavicular e interclavicular e músculo subclávio.

• A protração e retração esternoclavicular é de 15°

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Rotação Transversa da Clavícula• A clavícula roda 40°/50 em seu eixo

longitudinal depois que o ombro é abduzido ou fletido a 90°, essencial para rotação para cima completa da escápula e flexão ou abdução do ombro.

• Os ligamentos acromioclaviculares limitam a separação da clavícula e escápula.

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• Cápsula Articular - Circunda a articulação e varia em espessura e resistência.

• Disco articular.

• Ligamento Esternoclavicular Anterior - é um amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação.

• Ligamento Esternoclavicular Posterior - é um análogo feixe de fibras que recobre a face posterior da articulação.

• Ligamento Interclavicular - é um feixe achatado que une as faces superiores das extremidades esternais das clavículas.

• Ligamento Costoclavicular - é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face inferior da clavícula.

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Articulação Acromioclavicular

• Liga a escápula a clavícula• Possui três eixos e três graus de liberdade, refletidos

nos movimentos escapulares: elevação, depressão e rotação

• Contribui com 20% de rotação durante a elevação do braço

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• Cápsula Articular - Envolve toda a articulação acromio-clavicular.

• Ligamento Acrômioclavicular - é constituido por fibras paralelas que estendem-se da extremidade acromial da clavícula até o acrômio.

• Ligamento Coracoclavicular - une a clavícula ao processo coracóide da escápula. É formado por dois ligamentos: ligamento trapezóide e ligamento conóide.

• Ligamento Coracoacromial - é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracóide e o acromio. É um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenóide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus.

• Ligamento Transverso Superior - é um fino fascículo achatado inserido no processo coracóide e na incisura da escápula

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Articulação Glenoumeral• É do tipo esferóide, possui três graus de

liberdade mas pouca estabilidade óssea.

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O reforço capsular• Ligamentos e tendões dão reforço capsular.• Ligamentos: coracoumeral glenoumerais superior, médio

e inferior, limitam rotação externa e suportam o braço pendente.

• Os músculos profundos reforçam a cápsula articular• O tendão da cabeça longa do bíceps braquial tem

grande importância na depressão da cabeça do úmero.

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• Cápsula Articular - Envolve toda a cavidade glenóide e a cabeça do úmero.

• Ligamento Córaco-umeral - é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula.

• Ligamentos Glenoumerais - são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação. É constituído por três ligamentos:

•         Ligamento Glenoumeral Superior

•         Ligamento Glenoumeral Médio

•         Ligamento Glenoumeral Inferior

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• Ligamento Transverso do Úmero - é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco intertubercular.

• Lábio (Labrum) Glenoidal - é uma orla fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenóide. Tem importante função na estabilização glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade articular facilitando o deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação).

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O Manguito Rotador• Anteriormente: subescapular, considerado

estabilizador passivo para impedir subluxação anterior do úmero. Limitam a rotação externa.

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Manguito Rotador• Superiormente – subra-espinhoso.• Posteriormente – infra-espinhoso e redondo

menor.• Limitam a rotação interna na primeira metade da

abdução.• Podem ser lesados por impacto com processos

do acrômio ou coracóide e ligamento conector coracoacromial.

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Movimentos Acessórios

• Permitem 1 a 2cm de movimentos de jogo articular em:

• Separação medial e lateral da cabeça umeral• Deslizamentos translatórios anteriores e posteriores.• Posição de ajuste máximo é em abdução e rotação

externa

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Articulação Supra-umeral ou subacromial

• Também conhecida por desfiladeiro do supra-espinhoso

• Área propensa a lesão dos tecidos moles por compressão (manguito rotador-supra-espinhoso, cabeça longa do bíceps braquial, cápsula, ligamentos capsulares e bolsas subdeltóidea e subacromial)

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Sulco Bicipital• O tendão da cabeça longa do bíceps

braquial é retido pelo ligamento umeral transverso

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Movimentos da cintura escapular

• Elevação• Depressão• Protração• Retração

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Ritmo Escapuloumeral

• É uma série precisamente coordenada de movimentos sincronizados durante a elevação do ombro.

• Após 30° de abdução a cada 15°, 10° ocorrem na glenoumeral e 5° na escapulotorácica.

• Os movimentos escapulotorácicas na elevação do braço são: elevação, abdução e rotação para cima.

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Elevação do Braço

• É relatada em torno de 180°• De 90° a 110° ocorrem na glenoumeral• 60° a 70° adicionais ocorrem nas

articulações esternoclavicular e acromioclavicular

• A amplitude glenoumeral exige rotação externa do ombro em abdução e rotação interna para flexão.

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Flexão - Extensão

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Os três tempos da flexão

1. De 0 a 50º:

O feixe anterior, clevicular do deltóide

O córacobraquial

O feixe superior, clavicular, do peitoral maior.

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2. De 60 a 120º:

Entra em atividade a cintura escapular, rotação da escápula em 60º (orientação da cavidade glenóide para o alto e para a frente) e das articulações restantes em 30º cada uma.

O trapézio

O serrátil anterior

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3. De 120 a 180º:

Se a flexão é unilateral é possível terminar o movimento em abdução máxima, depois inclinando lateralmente a coluna

Se a flexão é bilateral, o final do movimento é igual ao da abdução, com hiperlordose lombar pela ação dos músculos lombares.

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Adução

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A adução

• Os músculos adutores:

Redondo maior

Grande dorsal

Peitoral maior

Rombóides

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Abdução

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Os três tempos da abdução

1. Primeiro tempo:

•0 a 90º(60)

Deltóide, fibras acromiais

Supraespinhoso

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2. Segundo tempo:

•60º (90) a 120º (150)

Trapézio

Serrátil

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3. Terceiro tempo:

•120º (150) a 180º

Para se atingir a abdução máxima, necessária a participação dos rotadores laterais:

Infraespinhoso

Redondo menor

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Flexo-extensão horizontal

• Posição de referência:

Ms. em abdução de 90º, acionando:

1.Deltóide, feixe acromial

2.Supraespinhoso

3.Trapézio fibras superiores e inferior

4.Serrátil anterior

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Flexão horizontal

• A execução do movimento combina a flexão e a adução de 140º de amplitude com os seguintes mm.:

1.Deltóide, fibras anteriores

2.Subescapular

3.Peitoral maior

4.Serrátil anterior

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Extensão horizontal

• A execução do movimento combina extensão e adução de 30 – 40º, com os mm.:

• Deltóide posteriores• Supraespinhoso• Infraespinhoso• Redondo menor e maior• Rombóide• Trapézio, fibras médias e • Grande dorsal

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• A amplitude global desse movimento de flexão – extensão horizontal chega a aproximadamente 180º.

• Da posição extrema anterior à extrema posterior vê-se entrar em ação, sucessivamente todas as fibras do deltóide, que é o principal músculo desse movimento.

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Rotação medial e lateral

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Rotação medial

• Grande dorsal;

• Redondo maior;

• Subescapular;

• Peitoral maior;

• 30º

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Rotação lateral

• Supra - espinhal

• Infra – espinhal;

• Redondo menor;

• 80º

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Circundução

A circundução combina os movimentos elementares ao redor de três eixos. O braço desenha um cone irregular.

Esse cone delimita um setor esférico de acessibilidade, no interior do qual a pessoa pode pegar objetos sem deslocamento do trondo

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Músculos da Região do ombro• Músculos do tronco à cintura escapular:

• Serrátil Anterior (denteado anterior)

• Ações anatômicas: abdução e rotação para cima da escápula.

• Quando paralisado observa-se escapula alada.

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Trapézio• Chamado músculo ‘xale’

• Ações: efetua elevação e rotação para cima da escápula, extensão, flexão lateral e rotação contralateral do pescoço, rotação para cima e abdução escápula.

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Rombóides Maior e Menor• Conectam a escápula com a coluna

vertebral.

• Ações: rotação para baixo, adução e elevação da escápula.

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Peitoral Menor

• Origem: da 2ª a 5ª costelas

• Inserção: processo coracóide da escápula

• Ações: depressão e inclinação ventral da escápula bem como elevação das costelas 2 a 5.

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Elevador da Escápula• Origem: processos transversos das vértebras

cervicais superiores• Inserção: bordo medial da escápula, acima da

espinha• Ação: elevação e rotação para baixo da

escápula, flexão lateral e rotação ipsilateral da coluna cervical

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Músculos da Cintura Escapular ao úmero

• Deltóide

• Supra-espinhoso

• Infra-espinhoso e redondo menor

• Subescapular

• Redondo maior

• Coracobraquial

• Bíceps do Braço e Tríceps do Braço

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Deltóide• Compreende 40% da massa dos músculos

escapuloumerais• Ações: abdução da articulação glenoumeral. • Anterior – efetua flexão e adução horizontal• Posterior – efetua extensão e abdução

horizontal

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Supra-espinhoso• É ocultado pelo trapézio e deltóide.

• Ações: abdução da articulação glenonoumeral. Contribui com 50% do torque isocinético.

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Infra-espinhoso e Redondo Menor• São músculos estreitamente relacionados

em localização e ação.

• Ações: rotação externa e abdução horizontal da articulação glenoumeral

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Subescapular• Ações: rotação interna do ombro. Pode também

flexionar, estender, aduzir ou abduzir o ombro dependendo da posição do braço.

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Redondo Maior• Tem como ação a rotação lateral, adução

e extensão da articulação glenoumeral.

• O redondo maior atua na maioria das atividades de tração quando o ombro é estendido ou aduzido contra resistência.

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Coracobraquial

• Origem-processo coracóide

• Inserção-superfície medial do úmero.

• Ação-motor primário da flexão e adução horizontal do ombro.

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Bíceps Braquial

• Não pertence ao grupo escapuloumeral, porque a inserção não é no úmero, assim como o tríceps braquial.

• É um flexor umeral e pode elevar o braço sem o deltóide e o supra-espinhoso, mas sem força.

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Tríceps Braquial• Atua como extensor

e adutor do úmero devido a cabeça longa que se insere na escápula.

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Músculos do Tronco ao úmero• Grande Dorsal

• Peitoral Maior

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Grande Dorsal• É o músculo mais largo do dorso

• Ação – rotação interna, extensão e adução do úmero, depressão escapular e elevação da pelve.

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Peitoral Maior• Ação: adução e rotação interna do úmero.

A cabeça clavicular efetua flexão do úmero.

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Suporte e Estabilização Dinâmica do ombro• Os movimentos nas articulações

estenoclavicular e acromioclavicular são limitados por ligamentos e configuração óssea.

• Já a glenoumeral e escapulotorácica possuem pouca estabilidade ligamentar.

• A cabeça do úmero é mantida na fossa glenóide pelos ligamentos horizontais coracoumeral e glenoumeral superior e pela pressão negativa intracapsular.

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Estabilização do Manguito Rotador• Durante o carregamento de carga é o

manguito rotador que atua para manter a cabeça do umeral apertadamente de encontro a glenóide o que previne a subluxação.

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Ações Musculares Sinérgicas• A maioria dos músculos do ombro

contraem-se durante qualquer movimento do braço.

• No ombro ocorre um conjunto de forças que são duas forças aplicadas opostas em um eixo para produção de rotação do corpo.

• Exemplo: O trapézio e Serrátil anterior combinam forças para produzir abdução e rotação para cima da escápula.

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Forças e Torques Musculares• As medições de torque isométrico máximo

no ombro demonstraram que a força máxima ocorre quando os músculos contraem na posição alongada e que o torque diminui à medida que os músculos encurtam.

• Pequenas alterações nos comprimentos dos braços de alavanca podem exercer grandes efeitos sobre a força e função dos movimentos do ombro.

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