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COMPLEMENTO Doc: 704-CRC-028-ILM Revisão: 00 Página: 1/23 Luminárias com Lâmpadas LED para Iluminação Pública Viária Elaborado por: Karin Vieira Verificado por: Natália Silva Aprovado por: Fábio Sora Data Aprovação: 17/10/2016 1. OBJETIVO Estabelecer os critérios para o Programa Voluntário de Avaliação da Conformidade para Luminárias com Lâmpadas LED para Iluminação Pública Viária, através da certificação voluntária, com foco no desempenho, segurança elétrica e compatibilidade eletromagnética. 1.1. ESCOPO DE APLICAÇÃO 1.1.1 Estes Requisitos se aplicam ao seguinte tipo de luminária destinada à iluminação pública viária: a) Luminárias com lâmpadas LED. 1.1.2 Excluem-se destes Requisitos os seguintes tipos de luminárias: a) Luminárias de uso geral fixo; b) Luminárias embutidas; c) Luminárias portáteis de uso geral; d) Luminárias com transformadores integrados para lâmpadas de filamento de tungstênio; e) Luminárias portáteis para o uso do jardim; f) Luminárias para estúdios de iluminação de palco, televisão e cinema (interior e exterior); g) Luminárias para piscinas e aplicações similares; h) Luminárias para iluminação de emergência; i) Luminárias com sistemas de iluminação de tensão extrabaixa para lâmpadas de filamento; j) Luminárias para uso em áreas clínicas de hospitais e edifícios de saúde. 1.2. AGRUPAMENTO PARA EFEITO DE CERTIFICAÇÃO 1.2.1 Para esta certificação, aplica-se o conceito de família. 1.2.2 A certificação de luminárias destinadas à iluminação pública viária deve ser realizada para cada família, conforme definido no subitem 4 deste CRC. 2. SIGLAS RC Regra de Certificação CRC Complemento da Regra de Certificação. 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 700-RC-001 Regra de Certificação Produto. ABNT NBR IEC 60598-1:2010 - Luminárias Parte 1: Requisitos gerais e ensaios ABNT NBR 15129:2004 Luminárias para iluminação pública - Requisitos particulares Para fins deste CRC, são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições contidas nos documentos citados neste item 3. 4. Caracterização de família para Luminárias com Lâmpadas LED As luminárias, mesmo apresentando diferentes valores de potência nominal, podem ser agrupadas em famílias de modelos cujos princípios funcionais e de construção mecânica e elétrica sejam semelhantes. A seguir estão indicados os requisitos que, quando atendidos simultaneamente, caracterizam a semelhança entre produtos de uma mesma família: - Tensão nominal;

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Luminárias com Lâmpadas LED para Iluminação Pública Viária

Elaborado por: Karin Vieira Verificado por: Natália Silva

Aprovado por: Fábio Sora Data Aprovação: 17/10/2016

1. OBJETIVO

Estabelecer os critérios para o Programa Voluntário de Avaliação da Conformidade para Luminárias com Lâmpadas LED para Iluminação Pública Viária, através da certificação voluntária, com foco no desempenho, segurança elétrica e compatibilidade eletromagnética. 1.1. ESCOPO DE APLICAÇÃO 1.1.1 Estes Requisitos se aplicam ao seguinte tipo de luminária destinada à iluminação pública viária:

a) Luminárias com lâmpadas LED.

1.1.2 Excluem-se destes Requisitos os seguintes tipos de luminárias:

a) Luminárias de uso geral fixo;

b) Luminárias embutidas;

c) Luminárias portáteis de uso geral;

d) Luminárias com transformadores integrados para lâmpadas de filamento de tungstênio;

e) Luminárias portáteis para o uso do jardim;

f) Luminárias para estúdios de iluminação de palco, televisão e cinema (interior e exterior);

g) Luminárias para piscinas e aplicações similares;

h) Luminárias para iluminação de emergência;

i) Luminárias com sistemas de iluminação de tensão extrabaixa para lâmpadas de filamento;

j) Luminárias para uso em áreas clínicas de hospitais e edifícios de saúde.

1.2. AGRUPAMENTO PARA EFEITO DE CERTIFICAÇÃO 1.2.1 Para esta certificação, aplica-se o conceito de família. 1.2.2 A certificação de luminárias destinadas à iluminação pública viária deve ser realizada para cada família, conforme definido no subitem 4 deste CRC. 2. SIGLAS RC – Regra de Certificação CRC – Complemento da Regra de Certificação. 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 700-RC-001 – Regra de Certificação – Produto. ABNT NBR IEC 60598-1:2010 - Luminárias – Parte 1: Requisitos gerais e ensaios ABNT NBR 15129:2004 – Luminárias para iluminação pública - Requisitos particulares Para fins deste CRC, são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições contidas nos documentos citados neste item 3. 4. Caracterização de família para Luminárias com Lâmpadas LED As luminárias, mesmo apresentando diferentes valores de potência nominal, podem ser agrupadas em famílias de modelos cujos princípios funcionais e de construção mecânica e elétrica sejam semelhantes. A seguir estão indicados os requisitos que, quando atendidos simultaneamente, caracterizam a semelhança entre produtos de uma mesma família: - Tensão nominal;

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Luminárias com Lâmpadas LED para Iluminação Pública Viária

- Marca e modelo do LED utilizado;

- Vida declarada.

5. MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE O mecanismo de Avaliação da Conformidade, utilizado por este CRC é a certificação, com foco no desempenho, segurança elétrica e compatibilidade eletromagnética. A conformidade do objeto é evidenciada através de ensaios e auditorias. 6. ETAPAS DA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 6.1 Definição do(s) Modelo(s) de Certificação utilizado(s) Este CRC estabelece 1 modelo de certificação conforme segue:

a) Modelo 5 – Avaliação inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas no fabricante, incluindo

auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade, seguida de avaliação de manutenção periódica

através de coleta de amostra do produto no comércio, para realização das atividades de avaliação

da conformidade. As Avaliações de Manutenção têm por objetivo verificar se os itens produzidos

após a atestação da conformidade inicial (emissão do Certificado de Conformidade) permanecem

conformes. A manutenção inclui a avaliação periódica do processo produtivo, ou a auditoria do

SGQ, ou ambos;

6.1.1 Modelo de Certificação 5 6.1.1.1 Avaliação Inicial 6.1.1.1.1 Solicitação de Certificação O solicitante deve encaminhar uma solicitação formal à TÜV RHEINLAND, juntamente com a documentação (Desenho ou arte final das embalagens, Opção pelo Modelo de Certificação, Informações da razão social, endereço e CNPJ do Fornecedor solicitante da certificação, Pessoa de contato, telefone e endereço eletrônico, Identificação do fabricante com endereço completo, Informação de atividades/processos terceirizados que possam afetar a conformidade do produto objeto da certificação, Documentação que comprove o atendimento ao Tratamento de Reclamações, além dos seguintes itens:

a) Modelos que compõem a família do objeto em questão e respectivas especificações;

b) Memorial descritivo, referenciando sua descrição técnica funcional, especificações nominais,

dimensionais, limitações de uso, cuidados especiais e outros dados relevantes;

Nota: Devem ser encaminhados os informativos técnicos com todos os modelos que são classificados na mesma família, onde deverá constar no mínimo o código do produto, a potência nominal (W), fluxo luminoso (lm), temperatura de cor correlata (TCC), fator de potência (FP), Tensão de operação (V), índice de reprodução de cores (IRC);

c) Fotos externas e internas do objeto (corpo, LED e o dispositivo de controle), bem como da

embalagem;

d) Relatório do ensaio IES LM80 e TM-21 dos LED utilizados nas luminárias com LED, caso seja

solicitado pelo fornecedor solicitante da certificação, o ensaio de manutenção do fluxo luminoso e

definição da vida nominal.

Nota: Cabe à TUV RHEINLAND solicitar a comprovação de que o relatório LM80 do LED apresentado seja de fato do modelo do LED que está sendo usado nas luminárias em questão. Esta comprovação deverá ser por meio que comprove a compra do LED indicado e pela declaração do fabricante de que esteja utilizando o LED citado em cada um dos modelos de luminárias submetidas à análise.

e) Relatórios de ensaios IES LM79 das luminárias submetidas à análise quanto optar pelo ensaio de

manutenção do fluxo e definição da vida.

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6.1.1.1.2 Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação

- A TUV RHEINLAND, ao receber a documentação especificada, deve abrir um processo de concessão do

Certificado de Conformidade e realizar uma análise quanto à pertinência da solicitação, além de uma avaliação da conformidade da documentação encaminhada pelo solicitante da certificação. - Caso seja identificada não conformidade na documentação recebida, esta deve ser formalmente encaminhada ao Fornecedor solicitante da certificação para a sua correção e devida formalização junto à TUV RHEINLAND, visando evidenciar a implementação da(s) mesma(s) para nova análise. - Caso algum dos documentos mencionados em 6.1.1 não seja apresentado em sua forma definitiva pelo solicitante da certificação, quando da entrega da documentação, e desde que este fato não interfira nas demais etapas do processo de Avaliação Inicial, este fato deve ser explicitado pela TUV RHEINLAND e a conclusão da certificação só se dará quando todos os documentos estiverem em sua forma final e devidamente aprovados pela TUV RHEINLAND. 6.1.1.1.3 Auditoria Inicial do Sistemas de Gestão da Qualidade e Avaliação do Processo Produtivo A auditoria do SGQ deve ser realizada sempre que o modelo de certificação escolhido assim o definir independentemente do fabricante ou do prestador de serviço possuir Sistema de Gestão da Qualidade certificado com base na edição vigente da Norma ISO 9001 ou Norma ABNT NBR ISO 9001. De acordo com o modelo adotado, a TUV RHEINLAND avalia os documentos e registros do SGQ, e realiza auditoria nas dependências do prestador de serviço ou da unidade fabril, com o objetivo de verificar a conformidade do processo produtivo, incluindo instalações e capacitação do pessoal. A auditoria do SGQ deve buscar a demonstração objetiva de que o processo produtivo encontra-se sistematizado e monitorado de forma eficaz, fornecendo evidências do atendimento aos requisitos de produto neste CRC. Desta forma, os requisitos do SGQ são complementares aos requisitos definidos neste CRC. Registros da conformidade no atendimento destes requisitos devem ser obtidos de forma consistente. A data da visita para a auditoria deve ser agendada em comum acordo com o Fornecedor solicitante da certificação. A avaliação do SGQ deve ser feita pela TUV RHEINLAND com base na abrangência do processo de certificação e conforme os requisitos da edição vigente da Norma ISO 9001 ou Norma ABNT NBR ISO 9001, tendo como requisitos mínimos os definidos nas Tabelas A e B a seguir: Tabela A: Requisitos mínimos de verificação do SGQ para fabricantes ou prestadores de serviços com certificação válida na Norma ISO 9001 ou Norma ABNT NBR ISO 9001

REQUISITOS DO SGQ Norma ISO 9001 ou ABNT NBR ISO 9001

Controle de registros 4.2.4

Planejamento da realização do produto 7.1

Comunicação com o cliente 7.2.3

Processo de aquisição 7.4.1

Verificação do produto adquirido 7.4.3

Controle de produção e prestação de serviço 7.5.1

Identificação e rastreabilidade 7.5.3

Propriedade do cliente 7.5.4

Preservação do produto 7.5.5

Controle de equipamento de monitoramento e medição 7.6

Monitoramento e medição de processos 8.2.3

Monitoramento e medição de produto 8.2.4

Controle de produto não conforme 8.3

Ação corretiva 8.5.2

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Tabela B: Requisitos mínimos de verificação do SGQ para fabricantes e prestadores de serviço sem certificação na Norma ISO 9001 ou Norma ABNT NBR ISO 9001

REQUISITOS DO SGQ Norma ISO 9001 ou ABNT NBR ISO 9001

Controle de documentos 4.2.3

Controle de registros 4.2.4

Análise crítica pela Direção 5.6.1/ 5.6.2 / 5.6.3

Competência, treinamento e conscientização 6.2.2

Infraestrutura 6.3

Planejamento de realização do produto 7.1

Comunicação com o cliente 7.2.3

Processo de aquisição 7.4.1

Verificação do produto adquirido 7.4.3

Controle de produção e prestação de serviço 7.5.1

Validação dos processos de produção e prestação de serviço 7.5.2

Identificação e rastreabilidade 7.5.3

Propriedade do cliente 7.5.4

Preservação do produto 7.5.5

Controle de equipamento de monitoramento e medição 7.6

Satisfação do cliente 8.2.1

Auditoria interna 8.2.2

Monitoramento e medição de processos 8.2.3

Monitoramento e medição de produto 8.2.4

Controle de produto não conforme 8.3

Análise de dados 8.4 (b), (c), (d)

Ação corretiva 8.5.2

Mesmo mediante a apresentação de certificado válido, segundo a edição vigente da Norma ISO 9001 ou Norma ABNT NBR ISO 9001, emitido por um OCS acreditado pelo Inmetro ou membro do MLA do IAF, para o escopo de acreditação respectivo, a TUV RHEINLAND deve proceder à auditoria inicial do SGQ na unidade fabril ou do prestador de serviço durante a etapa de avaliação inicial, de acordo com a Tabela A deste CRC, com o objetivo de verificar a conformidade do processo produtivo. Nota: Os certificados, emitidos por um OCS estrangeiro devem estar acompanhados de tradução juramentada no idioma português, quando estes forem emitidos em idioma distinto do inglês ou espanhol. Os demais documentos referentes ao Sistema de Gestão, que estiverem em idioma distinto do Inglês ou Espanhol, devem estar traduzidos para o Português. Durante a auditoria, o Fornecedor solicitante da certificação deve colocar à disposição da TUV RHEINLAND todos os documentos correspondentes à certificação do Sistema de Gestão da Qualidade com base na

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edição vigente da Norma ISO 9001 ou Norma ABNT NBR ISO 9001 e apresentar os registros do processo produtivo onde conste claramente a identificação do objeto da certificação. A TUV RHEINLAND, após a auditoria, deve emitir relatório, registrando o resultado da mesma, tendo como referência este CRC. O relatório de auditoria deve ser assinado pelo menos pela equipe auditora, sendo que uma cópia deve ser disponibilizada ao Fornecedor solicitante da certificação. Qualquer alteração no processo produtivo deve ser informada à TUV RHEINLAND e poderá implicar, caso impacte na conformidade do produto, em uma nova auditoria. No caso de certificação com base em protótipos, cabe à TUV RHEINLAND, durante a auditoria, assegurar que o produto produzido em escala corresponde ao protótipo ensaiado. 6.1.1.1.4 Plano de Ensaios Iniciais Os ensaios iniciais devem comprovar que o objeto da avaliação da conformidade atende aos requisitos definidos na base normativa e prever os ensaios de eficiência energética e segurança, conforme tabela de ensaios anexo a este CRC.

A TUV RHEINLAND é responsável por elaborar o plano de ensaios que deve conter, no mínimo, os ensaios iniciais a serem realizados, a definição clara dos métodos de ensaio, número de amostras e os critérios de aceitação/rejeição para estes ensaios. No caso de certificação por família, o plano de ensaios também deve ser elaborado de forma a contemplar, no mínimo, os modelos que contenham o maior número de requisitos pré-estabelecidos pela base normativa de referência. Cabe à TUV RHEINLAND realizar a análise crítica dos relatórios de ensaio do laboratório, confrontando-os com o plano de ensaios previamente estabelecido.

A TUV RHEINLAND deve exigir que nos relatórios de ensaios os laboratórios informem as incertezas de medição praticadas.

Qualquer alteração de componente(s) crítico(s) deverá ser informada à TUV RHEINLAND e ensejará a

realização de novos ensaios.

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6.1.1.1.4.1 Definição dos Ensaios a serem realizados Os ensaios iniciais são todos os ensaios descritos abaixo:

Tabela 1 - Ensaios de tipo – Segurança

Item da tabela

Anexo Descrição

Quantidade amostras

(Prova)

Tipo:

Destrutivo (D)

Não-Destrutivo

(ND)

II.A.1 Marcação 1 ND

II.A.4 II.A.4.2 Condições de operação

Acondicionamento 1 ND

II.A.5.5

II.A.5.6

Corrente de alimentação

Tensão e corrente de saída 1 ND

II.A.6 Interferência Eletromagnética e

radiofrequência 1 ND

II.A.7 Corrente de fuga 1 ND

II.A.8 Proteção contra choque elétrico 1 ND

II.A.9.1 Resistência ao torque dos parafusos e

conexões 1 ND

II.A.10 Resistência de proteção contra surtos de

tensão (DPS) 1 ND

II.A.2.1.1

II.A.2.1.2 II.A.3 II.A.4

Fiação interna e externa

Tomada para relé fotoelétrico*

Grau de Proteção

Juntas de vedação

1 D

II.A.5.2

II.A.5.1

Resistência de Isolamento e Rigidez

Dielétrica 1 D

II.A.9.2

II.A.9.3

Resistência à força do vento

Resistência à vibração 1 D

II.A.9.4 Resistência à radiação ultravioleta 1 D

Amostragem - Tabela1

Para cada modelo ensaiado, a amostra consiste em 1 (uma) unidade de prova, devendo serem coletadas as mesmas quantidades para contraprova e testemunha. No caso dos testes destrutivos, as amostras não poderão ser utilizadas para outros ensaios, assim a amostragem total é de 4(quatro) unidades da amostra de prova do modelo a ser ensaiado. O número de amostras para cada ensaio, bem como, a classificação do ensaio, está definida na Tabela 1. Amostras adicionais podem ser coletadas a critério da TUV RHEINLAND.

Nota: o número de modelos diferentes ensaiados na família dependerá da quantidade de modelos que essa família possui. Para famílias com até 5 (cinco) modelos, será selecionado e ensaiado um modelo. Para famílias que possuem de 6 (seis) a 10 (dez) modelos, serão selecionados e ensaiados 2 (dois) modelos diferentes, e assim sucessivamente para número de modelos maior que 10 (dez).

Em qualquer caso, o modelo de maior potência deverá sempre fazer parte a amostra.

Aceitação/Rejeição – Tabela 1

Para aceitação da amostra não poderá ocorrer não conformidades. Constatada alguma não conformidade em algum dos ensaios, novas amostras devem ser enviadas pelo fabricante com a ação

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corretiva implementada não sendo admitida a ocorrência de qualquer não conformidade nas referidas amostras. Havendo uma reprovação na família, todos os modelos pertencentes estarão reprovados.

Tabela 2 - Ensaios de tipo – Eficiência Energética

Item da

tabela

Anexo

Descrição

Quantidade

amostras

(Prova)

Tipo:

Destrutivo (D)

Não-Destrutivo

(ND)

II.A.5.3 Potência total do circuito

3

ND

II.A.5.4 Fator de Potência

II.A.5.5

II.A.5.6

Corrente de alimentação

Tensão e corrente de saída

II.B.2 Classificação das distribuições de intensidade

luminosa

II.B.4

II.B.5 TCC/IRC

II.B.3 Eficiência Energética

II.B.6.1 Controle da Distribuição Luminosa

II.B.6.2.1

(Opção 1)

Manutenção do fluxo luminoso da luminária –

Desempenho do Componente LED

1 II.B.6.2.2

(Opção 2)

Manutenção do fluxo luminoso da luminária –

Desempenho da Luminária

II.B.6.3 Qualificação do dispositivo de controle eletrônico CC

ou CA para módulos de LED (1)

(1) – Quando Aplicável

Amostragem – Tabela 2 Para cada modelo ensaiado a amostra de prova consiste em 3(três) unidades do mesmo modelo. Amostras adicionais podem ser coletadas a critério da TUV RHEINLAND.

Para os ensaios da Tabela 2 deverão ser ensaiados todos os modelos da família.

Aceitação/Rejeição – Tabela 2 Para aceitação da amostra não poderá ocorrer não conformidades. Havendo uma reprovação na família, todos os modelos pertencentes estarão reprovados.

6.1.1.1.4.2 Definição da Amostragem A TUV RHEINLAND é responsável pelo lacre, coleta e envio das amostras das diferentes famílias dos objetos a serem certificados, obedecendo à quantidade prescrita de acordo com item 6.1.1.1.4.1 (Amostragem-Tabelas 1 e 2) e retiradas de cada família objeto da certificação. 6.1.1.1.4.2.1 Caso haja modelo(s) dentro da família cujas características de um dos componentes críticos (Material do corpo, etc.) sejam diferentes dos modelos ensaiados, será necessário que este modelo seja submetido a ensaio para verificar a conformidade quanto à segurança e ao desempenho. 6.1.1.1.4.3 Critério de aceitação e rejeição Os critérios de aceitação e rejeição estão descritos no item 6.1.1.1.4.1 deste CRC (Aceitação/Rejeição – Tabela 1 e 2) 6.1.1.1.4.4 Definição do Laboratório A definição do laboratório deve seguir as condições descritas no 700-RC-001. 6.1.1.1.5 Tratamento de não conformidades na etapa de Avaliação Inicial

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No caso da ocorrência de não conformidades nos ensaios de tipo, o solicitante deverá propor ações corretivas, após as quais, novas amostras poderão ser enviadas pelo solicitante para reensaios. Após o resultado de aprovação em todos os ensaios, caberá à TÜV Rheinland realizar uma auditoria no fornecedor para confirmar que o produto ensaiado é o mesmo que está sendo fabricado. 6.1.1.1.6 Emissão do Certificado de Conformidade Análise Crítica e Decisão de Certificação

A TUV RHEINLAND deve designar pelo menos uma pessoa para analisar criticamente as informações e resultados relacionados à avaliação. A análise crítica deve ser realizada por pessoa(s) não envolvida(s) no processo de avaliação. A análise crítica deve incluir todas as informações sobre a documentação, auditorias, resultados de ensaios e tratamento de não conformidades. As recomendações para Certificação com base na análise crítica devem ser documentadas. A TUV RHEINLAND é o responsável pelas decisões relativas à Certificação.

A decisão de Certificação será realizada por uma pessoa ou grupo de pessoas não envolvido no processo de avaliação.

A TUV RHEINLAND deve notificar o Fornecedor solicitante da certificação caso decida não conceder a Certificação, relatando os motivos da decisão.

6.1.1.1.6.1 Certificado de Conformidade O Certificado de Conformidade tem validade de 4 (quatro) anos e deverá obedecer ao padrão de formulário já utilizado pela TUV Rheinland do Brasil para certificação de produtos voluntários.

A identificação da família e do modelo do produto certificado deve ser conforme abaixo:

- Família: Tensão Nominal / Marca e Modelo do LED / vida declarada nominal

- Modelo: Marca / potência / fluxo luminoso / eficiência luminosa / fator de potência / TCC

6.1.1.2 Avaliação de Manutenção Após a concessão do Certificado de Conformidade, o controle da Certificação é realizado pela TUV RHEINLAND, para constatar se as condições técnico-organizacionais que deram origem à concessão inicial da certificação continuam sendo cumpridas. A avaliação de manutenção deve ser programada pela TUV RHEINLAND, segundo a periodicidade e os critérios estabelecidos nesse CRC. Os prazos devem ser contados a partir da data de emissão do certificado.

Cabe ao detentor do certificado, que informe qualquer alteração no projeto, memorial descritivo ou processo produtivo.

No caso de certificação por família, a inclusão de um novo modelo na família certificada poderá ser feita, a qualquer tempo, no mesmo certificado, mantendo-se a validade original do certificado emitido, que deverá conter a informação da data de inclusão do(s) novo(s) modelo(s).

6.1.1.2.1 Auditoria de Manutenção A TUV RHEINLAND deve programar a realização periódica de auditoria de manutenção no processo produtivo do fabricante ou no prestador de serviço.

A data da visita para a auditoria de manutenção deve ser agendada em comum acordo com o Fornecedor solicitante da certificação. A frequência dessas manutenções é de 12 (doze) meses após a concessão do Certificado de Conformidade.

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6.1.1.2.2 Plano de Ensaios de Manutenção Os Ensaios de Manutenção devem seguir o disposto neste CRC, de forma a comprovar a manutenção da conformidade após a avaliação inicial, obedecendo a mesma periodicidade das auditorias de manutenção. A relação de ensaios é indicada nas tabelas abaixo:

Tabela 3 – Ensaios de Manutenção - Segurança

Item do RTQ Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3

II.A.1 Marcação X X X

II.A.2.1.1

II.A.2.1.2 II.A.3 II.A.4

Fiação interna e externa

Tomada para relé fotoelétrico*

Grau de Proteção

Juntas de vedação

X X X

II.A.4 II.A.4.2 Condições de operação

Acondicionamento X X X

II.A.6 Interferência Eletromagnética e radiofrequência X

II.A.8 Proteção contra choque elétrico X

II.A.7 Corrente de fuga X

II.A.9.1 Resistência ao torque dos parafusos e conexões X

II.A.10 Resistência de proteção contra surtos de tensão (DPS) X

II.A.5.2

II.A.5.1

Resistência de Isolamento e Rigidez

Dielétrica X

II.A.9.2

II.A.9.3

Resistência à força do vento

Resistência à vibração X

II.A.9.4 Resistência à radiação ultravioleta X

Amostragem – Tabela 3

A amostragem deve ser realizada conforme previsto no item 6.1.1.1.4.1 ( Amostragem-Tabela 1)

Aceitação/Rejeição – Tabela 3

Os critérios de aceitação e rejeição deverá considerar o previsto no item 6.1.1.1.4.1 (Aceitação/Rejeição – Tabela 1)

Tabela 4 - Ensaios de Manutenção – Eficiência Energética

Item do RTQ Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3

II.A.5.3 Potência total do circuito X X X

II.A.5.4 Fator de Potência X X X

II.A.5.5

II.A.5.6

Corrente de alimentação

Tensão e corrente de saída X

II.B.2 Classificação das distribuições de intensidade luminosa X X X

II.B.4

II.B.5 TCC/IRC X X X

II.B.3 Eficiência Energética X X X

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Luminárias com Lâmpadas LED para Iluminação Pública Viária

II.B.6.1 Controle da Distribuição Luminosa X

II.B.6.2.1

(Opção 1)

Manutenção do fluxo luminoso da luminária – Desempenho

do Componente LED X

II.B.6.2.2

(Opção 2)

Manutenção do fluxo luminoso da luminária – Desempenho

da Luminária X

II.B.6.3 Qualificação do dispositivo de controle eletrônico CC ou CA

para módulos de LED (1) X

(1) – Quando

aplicável

Amostragem – Tabela 4

Para cada modelo ensaiado o número de amostras para cada ensaio está definido na Tabela 2. Amostras adicionais podem ser coletadas a critério da TUV RHEINLAND.

O número de modelos diferentes ensaiados na família dependerá da quantidade de modelos que essa família possui. Para famílias com até 5 (cinco) modelos, será selecionado e ensaiado um modelo. Para famílias que possuem de 6 (seis) a 10 (dez) modelos, serão selecionados e ensaiados 2 (dois) modelos diferentes, e assim sucessivamente para número de modelos maior que 10 (dez).

Aceitação/Rejeição – Tabela 4

Os critérios de aceitação e rejeição deverá considerar o previsto em 6.1.1.1.4.1 (Aceitação/Rejeição – Tabela 2)

6.1.1.2.2.1 Definição dos Ensaios a serem realizados Os objetos deverão ser ensaiados em eficiência energética e segurança, conforme disposto no anexo deste CRC. 6.1.1.2.2.2 Definição da Amostragem de Manutenção A TUV RHEINLAND é responsável pelo lacre, coleta e envio das amostras das diferentes famílias dos objetos a terem seus certificados mantidos, obedecendo à quantidade prescrita de acordo com o subitem 6.1.1.1.4.1 ( Amostragem – Tabela 1 e 2) retiradas de cada família objeto da certificação. 6.1.1.2.2.3 Critério de aceitação e rejeição Os critérios de aceitação e rejeição devem seguir este CRC e estão descritos no item 6.1.1.2.2 (Aceitação/Rejeição – Tabela 3 e 4)

6.1.1.2.2.4 Definição do laboratório A definição do laboratório deve seguir as condições descritas no 700-RC-001. 6.1.1.2.3 Tratamento de não conformidades na etapa de Avaliação de Manutenção No caso da ocorrência de não conformidades nos ensaios de manutenção, o fornecedor deverá propor ações corretivas, após as quais, novas amostras poderão ser enviadas pelo fornecedor para reensaios. Após o resultado de aprovação em todos os ensaios, caberá à TÜV Rheinland realizar uma auditoria no fornecedor para confirmar que o produto ensaiado é o mesmo que está sendo fabricado. 6.1.1.2.4 Confirmação da Manutenção A TUV RHEINLAND deve emitir a confirmação da manutenção após a análise crítica, abrangendo as informações sobre a documentação, auditorias, ensaios, tratamento de não conformidades, acompanhamento no mercado e tratamento de reclamações.

Cumpridos os requisitos exigidos neste CRC, a TUV RHEINLAND emite o documento denominado “Confirmação da Manutenção”, formalizando que a certificação está mantida. 6.1.1.3 Avaliação de Recertificação

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Uma vez satisfeitos todos os requisitos deste CRC, a TÜV RHEINLAND deve emitir um novo Certificado de Conformidade do objeto avaliado, com validade conforme estabelecido no item 6.1.1.1.6.1 deste CRC. 7. TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES O tratamento de reclamações descrito neste documento se aplica ao Fornecedor solicitante da certificação.

7.1 O processo de tratamento de reclamações deve contemplar:

a) Um sistema para tratamento das reclamações, assinado pelo responsável formalmente designado

para tal, que evidencie que o Fornecedor solicitante da certificação:

Valorizam e dão efetivo tratamento às reclamações apresentadas; Conhecem e comprometem-se a cumprir e sujeitar-se às penalidades previstas nas leis, especificamente na Lei n.º 8078/1990;

Analisam criticamente os resultados, bem como tomam as providências devidas, em função

das reclamações recebidas;

Definem responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações; Comprometem-se a responder ao Inmetro qualquer reclamação no prazo de 15 (quinze) dias corridos;

Comprometem-se a responder ao reclamante quanto ao recebimento, tratamento e conclusão

da reclamação, conforme prazos estabelecidos internamente.

b) Uma sistemática para o tratamento de reclamações contendo o registro de cada uma, o tratamento

dado e o estágio atual;

c) A indicação formal de uma pessoa ou equipe, devidamente capacitada e com liberdade para o

tratamento das reclamações;

d) Número de telefone ou outros meios para atendimento às reclamações e formulário de registro de

reclamações, que inclua código ou número de protocolo fornecido ao consumidor para acompanhamento.

7.2 O Fornecedor solicitante da certificação deve ainda realizar anualmente uma análise crítica das

reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem

como das oportunidades de melhorias, registrando seus resultados.

A TUV RHEINLAND deve auditar todos os locais onde a atividade de Tratamento de Reclamações for exercida, para verificação do atendimento aos requisitos estabelecidos anteriormente, qualquer que seja o modelo de certificação adotado, nas avaliações iniciais, de manutenção e recertificação, quando existentes. 8. ATIVIDADES EXECUTADAS POR OACs ESTRANGEIROS As atividades de avaliação da conformidade, executadas por um organismo acreditado por membro do MLA do IAF, podem ser aceitas, desde que observadas todas as condições abaixo:

a) O organismo deve ter um MoU com a TUV RHEINLAND;

O MoU deve prever, no mínimo, as condições abaixo:

a) As partes devem concordar em manter os signatários informados sobre alteração de situação de

sua acreditação no país de origem;

b) As partes devem acordar quais documentos do processo de certificação, emitidos em idioma distinto

do inglês ou espanhol, devem estar acompanhado de tradução juramentada para o idioma português;

c) As partes devem deixar claro as atividades que estão cobertas pelo MoU, como por exemplo,

auditoria, plano de ensaios, avaliação de relatórios de ensaio, avaliação de relatório de auditoria.

9.ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO O encerramento da certificação dar-se-á nas hipóteses de encerramento da fabricação/importação dos produtos, ou por opção do detentor do certificado no caso de certificações voluntárias.

A TUV RHEINLAND deve assegurar que os objetos certificados antes desta decisão estejam em conformidade com este CRC.

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A TUV RHEINLAND deve solicitar ao cliente as seguintes informações preenchidas em papel timbrado, datado e assinado pelo responsável:

a) data de fabricação e tamanho dos últimos lotes do objeto certificado;

b) material disponível em estoque;

c) quantidade de produto acabado em estoque e previsão para que este lote seja distribuído;

d) cumprimento dos requisitos previstos neste CRC desde a última auditoria de acompanhamento;

e) ensaios de rotina realizados nos últimos lotes produzidos;

f) estoque de selos adquiridos.

Quando julgar necessário, a TUV RHEINLAND poderá programar também a coleta de amostras e a

realização de ensaios para avaliar a conformidade dos produtos em estoque.

Caso o resultado destes ensaios apresente alguma não conformidade, a TUV RHEINLAND, antes de

considerar o processo encerrado, solicita ao detentor do certificado o tratamento pertinente, definindo as

disposições e os prazos de implementação.

No caso de ocorrência de produtos não conformes no mercado, antes de considerar o processo encerrado,

e, dependendo do comprometimento que a não conformidade identificada possa impor ao uso do produto,

deve ser considerada pela TUV RHEINLAND a necessidade de retirada do produto do mercado, ficando o

detentor do certificado responsável por esta ação.

A partir do encerramento de certificação, o produto não poderá mais ser fabricado ou importado, sendo

admitida estritamente a distribuição e comercialização do estoque produzido dentro da validade da

certificação. Da mesma forma, o encerramento da certificação de serviço, implica no impedimento da

prestação dos serviços.

10. SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE ( Segurança ) O produto pode receber individualmente etiquetas ou outra forma de identificação conforme as figuras 1 e 2

abaixo.

O selo não pode ser utilizado em cartões de visita, e a TÜV deve aprovar formalmente o uso da marca em

material de divulgação, de escritório, ou para qualquer outro uso.

Esta logomarca só pode ser utilizada para Certificação Voluntária

11. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES Os critérios para responsabilidades e obrigações devem seguir as condições descritas no 700-RC- 001.

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12. PENALIDADES A inobservância das prescrições compreendidas neste CRC acarretará a aplicação a seus infratores, das

penalidades de suspensão e cancelamento da Certificação.

13. ALTERAÇÕES EFETUADAS

Revisão Data

Versão Inicial 17/10/2016

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ANEXO – ENSAIOS PARA LUMINÁRIAS COM LED

Item Descrição

Norma aplicável

Requisitos

Ensa

ios

de

Tip

o –

Se

gura

nça

II.A.1 Marcação ABNT NBR

15129

As marcações devem estar conforme ABNT NBR 15129, gravadas de forma legível e indelével na luminária. Adicionalmente, as luminárias devem apresentar as seguintes informações: - Número de série de fabricação da luminária; - Modelo da luminária; O folheto de instruções deve apresentar adicionalmente às marcações previstas na ABNT NBR 15129, as seguintes informações: a) nome e ou marca do fornecedor; b) modelo ou código do fornecedor; c) classificação fotométrica, com indicação do ângulo de elevação correspondente; d) potência nominal, em watts; e) faixa de tensão nominal, em volts; f) frequência nominal, em hertz; g) país de origem do produto; h) informações sobre o controlador; i) instruções ao usuário quanto à instalação elétrica, manuseio e cuidados recomendados; j) informações sobre o importador ou distribuidor; k) garantia do produto, a partir da data da nota de venda ao consumidor, sendo, no mínimo, de 60 meses; l) data de validade para armazenamento: indeterminada; m) tipo de proteção contra choque elétrico; n) expectativa de vida (h) que corresponde à manutenção do fluxo luminoso de 70 % (L70) ou 80 % (L80); o) orientações para obtenção do arquivo IES da fotometria. O controlador deve possuir marcação conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR 16026.

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II.A.4 II.A.4.2

Condições de operação

Acondicionamento

As luminárias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de transporte (no que for aplicado) e às operações usuais de carga, descarga, manuseio e armazenamento. As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informações mínimas, marcadas de forma legível e indelével: a) nome e/ou marca do fabricante; b) modelo ou tipo da luminária; c) CNPJ e endereço do fornecedor; d) Peso bruto; e) Capacidade e posição de empilhamento;

II.A.5.5 Corrente de alimentação

IEC 61000-3-2.

Na tensão nominal, a corrente de alimentação não deve diferir em mais de 10% do valor marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante. Nota: Nas luminárias que possuem faixas de tensão, os ensaios deverão ser conduzidos nas tensões nominais de 127 V, 220 V e 277 V, quando incluídas na faixa de tensão. As harmônicas da corrente de alimentação devem estar em conformidade com a norma IEC 61000-3-2. Tensão e corrente de saída do dispositivo de controle durante a operação Para dispositivos de controle com tensão de saída não estabilizada, quando alimentados com a tensão nominal, a tensão de saída não deve diferir mais de ± 10 % da tensão nominal dos módulos de LED.

II.A.5.6 Tensão e corrente de

saída

Para dispositivos de controle com uma tensão de saída estabilizada, quando alimentados em qualquer tensão entre 92 % e 106 % da tensão nominal, a tensão de saída não deve diferir mais de ± 10% da tensão nominal dos módulos de LED. Para dispositivos de controle com corrente de saída não estabilizada, quando alimentados com a tensão nominal, a corrente de saída não deve diferir mais de ± 10 % da corrente nominal dos módulos de LED. Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saída estabilizada, quando alimentados em qualquer tensão entre 92 % e 106 % da tensão nominal, a corrente de saída não deve diferir mais de ± 10 % da corrente nominal dos módulos de LED.

II.A.6 Interferência

Eletromagnética e radiofrequência

EN55015 ou CISPR

15.

Devem ser previstos filtros para supressão de interferência eletromagnética e de radiofrequência. A conformidade é avaliada submetendo o controlador a uma das seguintes normas: EN55015 ou CISPR 15.

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II.A.7 Corrente de fuga ABNT

NBR IEC 60598-1.

A luminária deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC 60598-1.

II.A.8 Proteção contra choque elétrico

ABNT NBR IEC 60598-1.

A luminária deve ser submetida ao ensaio de proteção contra choque elétrico conforme a norma ABNT NBR IEC 60598-1.

II.A.9.1 Resistência ao torque

dos parafusos e conexões

NBR IEC 60598-1

Os parafusos utilizados na confecção das luminárias e nas conexões destinadas à instalação das luminárias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e não devem apresentar qualquer deformação durante o aperto e o desaperto ou provocar deformações e/ou quebra da luminária.

II.A.10

Resistência de proteção contra surtos de tensão

(DPS)

ANSI/IEEE C.62.41-

1991

A luminária com tecnologia LED deverá possuir um dispositivo de proteção contra surtos de tensão. Este dispositivo deverá suportar no mínimo um ciclo de impulso de tensão de pico de 10 kV (forma de onda normalizada 1,2/50 µs) e corrente de descarga de 10 kA (forma de onda normalizada 8/20 µs), tanto para o modo comum como para o modo diferencial (L1-Terra, L1/L2-N, L2/N-Terra), em conformidade com a norma ANSI/IEEE C.62.41-1991.

II.A.2.1.1 Fiação interna e

externa

ABNT NBR

15129.

A fiação interna e externa deve estar conforme as prescrições da ABNT NBR 15129.

II.A.2.1.2 Tomada para relé

fotoelétrico* NBR 5123.

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123.

II.A.3 Grau de Proteção ABNT

NBR IEC 60598-1.

O invólucro da luminária deve assegurar o grau de proteção contra a penetração de pó, objetos sólidos e umidade, de acordo com a classificação da luminária e o código IP marcado na luminária, conforme a ABNT NBR IEC 60598-1. A.3.2 Os alojamentos das partes vitais (LED, sistema óptico secundário e controlador) deverão ter no mínimo grau de proteção IP-66. As luminárias devem ser ensaiadas, para este item, conforme ABNT NBR IEC 60598-1. Nota: Caso o controlador seja IP-65, ou superior, o alojamento do controlador na luminária deverá ser no mínimo IP-44.

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II.A.4 Juntas de vedação

As juntas de vedação devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material), resistentes a uma temperatura mínima de 200°C, devem garantir o grau de proteção especificado em B.4 e conservar inalteradas suas características ao longo da vida útil da luminária, considerada 50.000 h.

A.4.2 As juntas de vedação devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneçam em sua posição normal nas operações de abertura e de fechamento da luminária, sem apresentar deformações permanentes ou deslocamento.

As luminárias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condições de utilização: a) altitude não superior a 1 500 m; b) temperatura média do ar ambiente, num período de 24 h, não superior a + 35 °C; c) temperatura do ar ambiente entre - 5 °C e + 50 °C; d) umidade relativa do ar até 100 %; Condições de utilização fora dos limites especificados em A.4.1 devem ser definidas caso a caso, conforme a região ou aplicação. Acondicionamento As luminárias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de transporte (no que for aplicado) e às operações usuais de carga, descarga, manuseio e armazenamento. As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informações mínimas, marcadas de forma legível e indelével: a) nome e/ou marca do fabricante; b) modelo ou tipo da luminária; c) CNPJ e endereço do fornecedor; d) Peso bruto; e) Capacidade e posição de empilhamento;

II.A.5.2 Resistência de ABNT A luminária deve ser submetida ao ensaio da

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II.A.5.1

Isolamento e Rigidez Dielétrica

NBR IEC 60598-1.

rigidez dielétrica conforme a ABNT NBR IEC 60598-1. Uma tensão praticamente senoidal, de frequência 50 Hz ou 60 Hz, e com os valores especificados na Tabela 1, deve ser aplicada, durante 1 min, através das isolações mostradas na mesma tabela. O dispositivo de proteção de sobrecorrente não deve atuar quando a corrente de saída for menor que 100 mA. Nas luminárias classe II, incorporando tanto isolação reforçada quanto isolação dupla, a tensão aplicada à isolação reforçada não deve solicitar excessivamente a isolação básica ou a isolação suplementar. No caso de luminárias com partes isolantes acessíveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metálica e a tensão seja aplicada entre a folha metálica e as partes vivas. Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC 60598-1. Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dielétrica em luminárias que contêm dispositivo de controle eletrônico para os LED, as tensões nominais do circuito dos LED podem ser superiores aos valores da tensão de alimentação da luminária. Nestas circunstâncias, deverá ser utilizado o valor da tensão nominal do circuito dos LED no lugar de U para o cálculo da tensão de ensaio. NOTA: “U” = tensão de trabalho Para luminárias que possuam dispositivos de proteção contra surtos de tensão (DPS) conectados à alimentação e ao corpo da luminária, os mesmos deverão ser desconectados para a realização deste teste de rigidez dielétrica. Resistência de isolamento A luminária deve ser submetida ao ensaio de resistência de isolação conforme a ABNT NBR IEC 60598-1. A resistência de isolamento não deve ser menor que os valores especificados na Tabela 2. Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distância entre partes vivas e partes metálicas acessíveis, sem o revestimento ou barreira, for menor que as prescritas na norma ABNT NBR IEC 60698-1. As isolações de buchas, de ancoragens do cordão, de guias ou garras de fios devem ser ensaiadas conforme a Tabela 2 e, durante o

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ensaio, o cabo ou cordão deve ser recoberto com uma folha metálica ou deve ser substituído por um tarugo de metal do mesmo diâmetro.

II.A.9.2

Resistência à força do vento Resistência

à vibração

ABNT NBR

15129 ABNT

NBR IEC 60598-1

As luminárias devem ser resistentes à força do vento, conforme previsto na ABNT NBR 15129. Resistência à vibração As luminárias devem ser resistentes à vibração, conforme a ABNT NBR IEC 60598-1. O ensaio deve ser realizado com a luminária completamente montada com todos os componentes. Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio, além das avaliações previstas na ABNT NBR IEC 60598-1, as luminárias devem operar após o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e não devem apresentar quaisquer falhas elétricas ou mecânicas como trincas, quebras, empenos, abertura dos fechos e outros que possam, comprometer seu desempenho.

II.A.9.3

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II.A.9.4 Resistência à

radiação ultravioleta EN 50102

As luminárias devem possuir uma resistência aos impactos mecânicos externos correspondente, no mínimo, ao grau de proteção IK08, para luminárias de jardim, e IK06 para luminárias aplicadas em vias de circulação automóvel, segundo a norma EN 50102.

Ensa

ios

de

tip

o –

Efi

ciê

nci

a En

erg

éti

ca

II.A.5.3 Potência total do

circuito

Na tensão nominal, a potência total do circuito não deve ser superior a 110 % do valor declarado pelo fabricante. Nota: Nas luminárias que possuem faixas de tensão, os ensaios deverão ser conduzidos nas tensões nominais de 127 V, 220 V e 277 V, quando incluídas na faixa de tensão.

II.A.5.4 Fator de Potência

O fator de potência medido não deverá ser inferior a 0,92. O fator de potência medido do circuito não deve ser inferior ao valor marcado por mais de 0,05, quando a luminária é alimentada com tensão e frequência nominais. O fator de potência deverá ser medido sem a inclusão do filtro de linha do instrumento de medição. Filtros para eliminar ruídos de frequências elevadas deverão estar dentro do driver da luminária, para que ao alimentar a luminária a rede elétrica não sejam conduzidos ruídos de alta frequência para a rede.

II.A.5.5 Corrente de alimentação

61000-3-2.

Na tensão nominal, a corrente de alimentação não deve diferir em mais de 10% do valor marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante. Nota: Nas luminárias que possuem faixas de tensão, os ensaios deverão ser conduzidos nas tensões nominais de 127 V, 220 V e 277 V, quando incluídas na faixa de tensão. As harmônicas da corrente de alimentação devem estar em conformidade com a norma IEC 61000-3-2. Tensão e corrente de saída do dispositivo de controle durante a operação

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II.A.5.6 Tensão e corrente de

saída

Para dispositivos de controle com tensão de saída não estabilizada, quando alimentados com a tensão nominal, a tensão de saída não deve diferir mais de ± 10 % da tensão nominal dos módulos de LED. Para dispositivos de controle com uma tensão de saída estabilizada, quando alimentados em qualquer tensão entre 92 % e 106 % da tensão nominal, a tensão de saída não deve diferir mais de ± 10% da tensão nominal dos módulos de LED. Para dispositivos de controle com corrente de saída não estabilizada, quando alimentados com a tensão nominal, a corrente de saída não deve diferir mais de ± 10 % da corrente nominal dos módulos de LED. Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saída estabilizada, quando alimentados em qualquer tensão entre 92 % e 106 % da tensão nominal, a corrente de saída não deve diferir mais de ± 10 % da corrente nominal dos módulos de LED.

II.B.2 Classificação das distribuições de intensidade luminosa

NBR 5101

As luminárias são classificáveis, com base na ABNT NBR 5101, quanto à distribuição transversal, à distribuição longitudinal e ao controle de distribuição, conforme a tabela 3.

II.B.4

TCC/IRC

O Índice de reprodução de cor de uma fonte de luz é um conjunto de cálculos que fornece a medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do mesmo objeto iluminado por uma fonte padrão (iluminante de referência). A quantificação é dada pelo índice de reprodução de cor geral (Ra), que varia de 0 a 100. Somente para o caso das fontes de luz tipo luz do dia, o significado do Ra é uma medida do quanto a reprodução das cores por esta fonte se aproxima daquela pela luz natural. Quanto maior o valor de Ra, melhor a reprodução da cor. As luminárias públicas com tecnologia LED deverão apresentar Ra ≥ 70.

II.B.5

II.B.3 Eficiência Energética IES LM-

79.

A eficiência energética é a razão entre o fluxo luminoso da luminária (lm) e a potência total consumida (W). A medição deve ser realizada após o período de estabilização da luminária na tensão de ensaio. As luminárias com tecnologia LED devem apresentar o valor mínimo aceitável medido (lm/W) em relação nível de eficiência energética (lm/W) OBS.: O método e condição de medição deverão seguir as recomendações da IES LM-79.

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II.B.6.1 Controle da Distribuição Luminosa

ABNT NBR 5101

O controle de distribuição luminosa é definido pela norma ABNT NBR 5101 e seus valores apresentados na tabela 5. Deve ser informada a classificação CDL correspondente aos ângulos de elevação possíveis na instalação, dentre as seguintes: 0°, 5°, 10°, 15°, bem como atender aos requisitos de acordo com a classificação das mesmas conforme os limites especificados na tabela 5.

II.B.6.2.1 (Opção

1)

Manutenção do fluxo luminoso da luminária –

Desempenho do Componente LED

A opção do desempenho do componente LED, permite ao fabricante demonstrar a conformidade com os requisitos de manutenção do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no Apêndice B.1), o relatório referente aos ensaios de manutenção de fluxo luminoso de acordo com a LM-80 para o LED utilizado na luminária e o cálculo da manutenção de fluxo luminoso projetado conforme TM-21. Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente LED, as seguintes condições deverão ser cumpridas: a) A maior temperatura medida no ISTMT deverá ficar abaixo do maior valor de temperatura do componente medido na LM-80. b) A localização do ponto de medição de temperatura (TMP) é definida pelo fabricante, tanto para os ensaios referentes à LM-80 quanto para o ISTM. c) A corrente no LED, fornecida pelo controlador de LED na luminária, deverá ser inferior ou igual à corrente no LED medido para o relatório da LM-80. d) A manutenção do fluxo luminoso no tempo (t), estimado de acordo com a TM-21, deverá ser maior ou igual ao percentual da manutenção de fluxo correspondente ao ponto final projetado, listado na Tabela 6. O tempo (t), corresponde ao máximo valor permitido pela extrapolação da TM-21, ou seja 6 vezes o valor do tempo de ensaio dos dados da LM-80.

II.B.6.2.2 (Opção

2)

Manutenção do fluxo luminoso da luminária –

Desempenho da Luminária

Em casos onde a Opção 1: Desempenho do Componente não puder ser aplicada, como produtos utilizando ópticas secundárias com fósforo remoto ou quando os dados da LM-80 não são disponíveis, os fornecedores podem demonstrar a conformidade de manutenção do fluxo luminoso através dos requisitos do desempenho da luminária. A conformidade do desempenho da luminária para a manutenção do fluxo luminoso é verificada submetendo a luminária completa aos testes fotométricos da LM-79, comparando o fluxo luminoso inicial (tempo = 0 h) com o fluxo luminoso após 6 000 h de

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operação (tempo ≥ 6 000 h).

II.B.6.3

Qualificação do dispositivo de

controle eletrônico CC ou CA para

módulos de LED (1)

O dispositivo de controle eletrônico para os LED, tipo independente ou embutido, deverá ser testado na situação de aplicação (dentro da luminária, se designado para tal) em condições nominais de operação (tensão nominal e temperatura ambiente), medindo a temperatura de carcaça do controlador no ponto indicado (tc). Para o ensaio, a luminária deve operar numa temperatura ambiente de 35 °C. A conformidade deste item é verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma expectativa de vida mínima de 50 000 h. Para a verificação da conformidade o fornecedor deverá disponibilizar o diagrama/figura da localização do (tc), caso não marcado na carcaça do controlador, com uma seta indicando o ponto para a fixação do termopar.

(1) – Quando aplicável