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Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC Curso de Farmácia Trabalho de Conclusão de Curso COMPARAÇÃO DO TEOR DO OMEPRAZOL EM ADAPTAÇÃO DE FORMA FARMACÊUTICA Gama-DF 2019

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Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC

Curso de Farmácia

Trabalho de Conclusão de Curso

COMPARAÇÃO DO TEOR DO OMEPRAZOL EM

ADAPTAÇÃO DE FORMA FARMACÊUTICA

Gama-DF

2019

Page 2: COMPARAÇÃO DO TEOR DO OMEPRAZOL EM ADAPTAÇÃO DE FORMA …©_S… · A mudança da forma farmacêutica de medicamentos exige, portanto, que sejam realizados novos estudos de estabilidade,

ANDRÉ FRANCISCO DOS SANTOS

COMPARAÇÃO DO TEOR DO OMEPRAZOL EM

ADAPTAÇÃO DE FORMA FARMACÊUTICA

Artigo apresentado como requisito para

conclusão do curso de Bacharelado em

Farmácia pelo Centro Universitário do Planalto

Central Apparecido dos Santos – Uniceplac.

Orientador: Prof. Dr. Alberto de Andrade Reis

Mota

Gama-DF

2019

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ANDRÉ FRANCISCO DOS SANTOS

COMPARAÇÃO DO TEOR DO OMEPRAZOL EM ADAPTAÇÃO DE FORMA

FARMACÊUTICA

Artigo apresentado como requisito para

conclusão do curso de Bacharelado em

Farmácia pelo Centro Universitário do Planalto

Central Apparecido dos Santos – Uniceplac.

Gama, 06 de junho de 2019.

Banca Examinadora

Prof. Dr. Alberto de Andrade Reis Mota

Orientador

Prof. Dra. Maria Amélia Albergaria Estrela

Examinador

Prof. Me. Ricardo Chiappa

Examinador

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COMPARAÇÃO DO TEOR DO OMEPRAZOL EM

ADAPTAÇÃO DE FORMA FARMACÊUTICA

André Francisco dos Santos1

Alberto de Andrade Reis Mota2

Resumo:

A adaptação de medicamentos é uma prática utilizada em situações onde a administração em suas formas disponíveis comercialmente não é possível. O omeprazol é um fármaco utilizado no tratamento de

diversas patologias relacionadas a distúrbios de hipersecreção de ácido pelas células parietais gástricas.

O presente artigo tem como objetivo verificar a estabilidade e o teor da suspensão de omeprazol

preparada em um Hospital Regional de Brasília. As amostras foram analisadas por UV-Vis sendo uma adaptação da farmacopeia brasileira. A manipulação para suspensão leva a uma diminuição do teor do

medicamento porém este quando mantido em refrigeração mantém-se estável na nova formulação.

Palavras-chave: Suspensão de Omeprazol. Adaptação de forma Farmacêutica. Xarope. Teor

Estabilidade.

Abstract:

The adaptation of medicines is a common practice in situations that the administrations of drugs in

commercially available forms is not possible. Omeprazole is a drug used in treatments of miscellaneous pathologies in hypersecretion of acid by gastric cells. The present work has a purpose to analyses the

stability and the percentage of a suspension of omeprazole prepared in Hospital Regional Brasília. The

samples were analyzed by UV-Vis spectroscopy in an adaptation of identification method describe in Brazilian Pharmacopeia. The prepare of a suspension leads to a decrease of percentage of a drug in a

medicine but after the manipulation, when kept refrigerated this percentage maintains your stability in

your new form.

Keywords: Omeprazole suspention. Pharmaceutical adaptation. Syrup. Percentage. Stability.

1Graduando do Curso de Farmácia, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos –

Uniceplac. E-mail: [email protected] 2 Professor do Curso de Farmácia, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac.

E-mail: [email protected]

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1 INTRODUÇÃO

O omeprazol é um fármaco usado para o tratamento de diversas patologias relacionadas

a distúrbios de hipersecreção de ácido pelas células parietais gástricas, com a enzima H+/K+

ATPase (bomba de prótons). Por combinar um alto nível de eficácia com uma baixa toxidade,

medicamentos contendo esta substância são um dos mais prescritos no mundo, sendo eficazes

no tratamento de doenças relacionadas a acidez gástrica como Doença do Refluxo

Gastroesofágico, úlcera péptica H. pylori positiva ou negativa e síndrome dispépsica (GRAIM,

2017).

Os efeitos colaterais do uso indiscriminado do omeprazol a curto prazo são poucos

como, diarreia, dor abdominal, náusea e dor de cabeça, já o uso prolongado pode trazer muitas

complicações, porém algumas ainda com poucos estudos. Ao inibirem a secreção gástrica

consequentemente há um diminuição da acidez, causando uma diminuição da absorção da

Vitamina B12 que tem função essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso central

e hematológico, também diminui absorção do cálcio, com isso há um risco aumentado para

osteoporose e fraturas ósseas. Devido ao aumento do pH gástrico pode ocorrer uma

suscetibilidade de adquirir pneumonia comunitária (VIEIRA; BORJA, 2018).

Estudos demonstram que o omeprazol é efetivo em prevenir sangramentos por úlceras

de estresse (CONRAD; GABRIELLI; MARGOLIS, 2005). A úlcera de estresse é uma

complicação importante que pode ocorrer nos pacientes criticamente doentes, necessitando de

cuidados intensivos e, por isto, necessário uma avaliação precisa dos pacientes que estão em

risco de desenvolverem úlcera de estresse para a indicação adequada de medicamentos

profilático (ARAUJO, 2009).

Tratando-se da via oral de administração, as formas farmacêuticas sólidas são as mais

comumente utilizadas, isto porque a produção de comprimidos em escala industrial possibilita

um menor custo efetivo, frente a outras formas como por exemplo, os xaropes. (MURAKAMI

et al., 2008). A estabilidade de formas farmacêuticas depende da natureza das bases empregadas

em sua formulação, devendo ser respeitada a compatibilidade do fármaco com os excipientes

escolhidos (ROCHA; MIRCO, 2015).

Devido ao omeprazol ser comercialmente disponibilizado em cápsulas com

microgrânulos gastro-resistentes contendo 10, 20 e 40 mg do fármaco, frequentemente em

hospitais, sua forma farmacêutica deve ser modificada de maneira a possibilitar sua

administração em doses e situações adversas, como na utilização na pediatria para uma redução

da concentração, em pacientes portadores de sonda, ventilação mecânica ou que possuam

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dificuldades de usar a via fisiológica de administração de medicamento são exemplos de

necessidades da realização destas adaptações (MIRANDA; FAGUNDES; BRUXEL, 2011).

A mudança da forma farmacêutica de medicamentos exige, portanto, que sejam

realizados novos estudos de estabilidade, a fim de se garantir a pureza, inocuidade, potência e

eficácia do produto, estabelecendo também o período no qual as características do fármaco são

mantidas após o momento de sua alteração. Desta maneira, o presente artigo tem como objetivo

verificar o período de estabilidade e comparar o teor de uma suspensão de omeprazol, preparada

a partir de cápsulas (pellets) do medicamento comercial que é utilizada em multidoses para a

administração deste medicamento em doses menores de uso pediátrico e em pacientes

portadores de sondas.

2 REVISÃO DE LITERATURA

O omeprazol é uma base fraca (pKa= 4,0) com caráter lipofílico, portanto em valores

de pH de aproximadamente 7,0, sua molécula não é carregada, fato que justifica este fármaco

conseguir atravessar membranas celulares. Em condições de maiores acidez, com valores de

pH menores que 2,0 o omeprazol se torna protonado e pode ser convertido para sulfonamida,

sua forma ativa, conforme mostrado na Figura 1 (LINDBERG et al., 1986).

Figura 1 - Conversão do omeprazol em meio ácido para suas formas ativas, sulfonamida

e ácido sulfênico.

Fonte: Imagem adaptada de LINDBERG et al., 1986.

A forma de sulfenamida formada através da conversão ácida do omeprazol, ou sua forma

instável (ácido sulfênico) é que irão reagir com os grupos sulfidrilas das cisteínas presentes na

parte extracelular da enzima H+/K+ ATPase e inibir a atividade da mesma (MATON, 1991).

Adaptação de formas farmacêuticas vem sendo muito utilizada na pediatria, devido

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necessidade de se administrar fármacos que se encontram disponíveis apenas em concentrações

e/ou em formulações destinadas a adultos. Isso acontece por motivos legais, éticos e

econômicos, essa parcela da população geralmente não é incluída em ensaios clínicos para o

desenvolvimento de novos medicamentos (MARINHO; CABRAL, 2014).

Pacientes com limitações para ingestão oral ou não recomendada, necessitam de outra

alternativa para alimentação podendo ser por tempo determinado ou permanente. Os métodos

utilizados podem ser por via enteral ou parenteral, sendo que a nutrição por sonda enteral a

preferível pelos médicos por se a similar a alimentação fisiológico. No entanto, tais dispositivos

não são utilizados somente para fornecer nutrientes, mas também como via para administração

de medicamentos orais (GODOI et al., 2016).

Há um problema na administração de omeprazol, em pacientes que utilizam a respiração

mecânica e/ou estão sendo alimentados por sonda, o medicamento se apresenta na forma de

cápsulas duras contendo pellets revestidos. Para viabilizar sua administração, as cápsulas são

aberta e os grânulos são imersos em água potável por um período de cerca de 30 a 60 minutos,

a fim de que se obtenha sua completa dissolução, para permitir sua passagem através da sonda,

esteja ela na posição gástrica ou enteral (MIRANDA; FAGUNDES; BRUXEL, 2011).

Os inibidores da bomba de prótons são absorvidos no intestino, mas sofrem inativação

pelo ácido gástrico; por isso, estão dispostos em grânulos com revestimento (gastrorresistentes),

o que contraindica sua trituração. Quando as cápsulas são abertas, devem ser misturados com

suco de laranja ou maçã, por serem ácidos, para proteger os grânulos até que estes cheguem ao

intestino, ou pode ser preparada suspensão a partir destes grânulos, com solução de bicarbonato

de sódio a 8,4%, o qual proporciona atividade de tampão e o protege da inativação pH ácido do

estômago (HOEFLER; VIDAL, 2009).

Alguns estudos demonstram que a formulação da suspensão de medicamentos possui

uma maior praticidade na administração e diminuem os riscos de obstrução da sonda de

alimentação, e também é considerado uma opção para a administração de omeprazol através de

sondas de alimentação e para administração em pacientes pediátrico devido a solução poder ser

administrada em sua dose correta. Esses estudos também demonstram que a administração de

medicamentos em suspensão por sonda de alimentação apresentam uma melhor

biodisponibilidade quando comparado com outras formulações (BOUSSERY et al., 2011).

A farmacotécnica em ambiente hospitalar é uma atividade de alta complexidade e

responsabilidade do farmacêutico, exigindo uma infraestrutura específica que atenda às

exigências das boas práticas de manipulação conforme a RDC 214/2006 (COSTA; LIMA;

COELHO, 2009). Entretanto, na maioria dos hospitais brasileiros não existem condições

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adequadas para o preparo de medicamentos na Farmácia Hospitalar havendo, muitas vezes, a

manipulação fora desse ambiente, por um profissional não habilitado e sem a supervisão

farmacêutica, trazendo riscos de inexatidão da dose, contaminação durante a manipulação,

perda de estabilidade e interações. A manipulação de formas farmacêuticas apropriadas facilita

a administração e o cumprimento dos tratamentos e evita perdas desnecessárias, reduzindo os

custos em saúde (COSTA; LIMA; COELHO, 2009).

Adaptar uma forma farmacêutica tem por objetivo torná-la apropriada para a

administração, considerando as necessidades do paciente e da equipe multidisciplinar

(MARINHO; CABRAL, 2014). Medidas para melhorar a qualidade da administração de

medicamentos orais em pacientes com sonda enteral podem consistir na introdução de

diretrizes, treinamento de enfermeiros ou aconselhamento do paciente sob medida pela

farmácia (VAN, D. B. et al., 2006).

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a realização dos experimentos, foi utilizada uma formulação farmacêutica alterada

da sua original, sendo a mesma cedida pelo Hospital Regional do Distrito Federal. O omeprazol

original possui sua formulação em cápsulas com pellets, sendo o mesmo alterado para a forma

farmacêutica de suspensão. Para tal, a farmacêutica responsável utilizou etanol para desfazer

os pellets e bicarbonato de sódio (8,4%) realizando uma diluição para concentração final de 4

mg.mL-1 de omeprazol.

A identificação da substância e a realização das análises do medicamento foi pela

espectroscopia de UV-Vis com a janela de leitura do espectrofotômetro ajustada para o

intervalo de 190 a 500 nm, e passo óptico de 0,5 nm, sendo observadas principalmente as bandas

de absorção em 305 e 276 nm. Esta metodologia foi adaptada do método de identificação do

composto descrito na Farmacopeia Brasileira 5°Edição- Volume II, onde são realizadas as

leituras do omeprazol no espectrofotômetro em concentração de 2% (p/V) e em uma solução

de NaOH 0,1 mol.L-1. A metodologia descrita na farmacopeia para quantificação do omeprazol

é a titulação potenciométrica com hidróxido de sódio.

Uma vez que não se utilizou no trabalho um padrão de omeprazol para quantificação da

amostra, foi aplicada a lei de Lambert-Beer (A=E.b.C), para calcular a partir da absortividade

a concentração das amostra, para uma análise comparativa do decaimento de concentração das

formas alteradas de omeprazol com relação a amostra controle. A amostra controle foi

adquirida em drogarias do Gama-DF na sua forma comercial de cápsulas com pellets de

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omeprazol. Onde foram pesados os pellets após à abertura de 10 cápsulas (cada cápsulas de

pellets de omeprazol tem 235,3mg o equivalente a 20mg de omeprazol), foi pesado 235,3mg e

diluídos em 100mL de NaOH 0,1 mol.L-1. Tendo uma concentração para as leituras no

espectrofotômetro de 0,002 g/mL, sendo calculado a partir desta concentração, a absortividade

molar () a partir da concentração do controle no max obtido em 305 nm que foi utilizada

posteriormente para o cálculo de concentração de outras amostras. O caminho óptico foi de 1

cm, sendo utilizada uma cubeta de quartzo para a leitura de todas as amostras.

Para a realização da leitura das amostras cedida pelo hospital, foi preparada uma solução

de concentração final 0,002% (p/V), partindo de diluições a partir da concentração inicial

estipulada de 4 mg.mL-1 e utilizando como solvente uma solução de NaOH 0,1 mol.L-1. Essa

amostra foi nomeada de Xarope. A mesma solução de hidróxido de sódio também foi utilizada

como branco para as leituras no espectrofotômetro.

As outras amostras receberam as seguintes identificações:

15d. Vencida: xarope de omeprazol cedido por um hospital Regional de Brasília com

estudos realizados em 15 dias após a data de vencimento estipulada pelo

farmacêutico.

30 d. Vencida: xarope de omeprazol cedido por um hospital Regional de Brasília

com estudos realizados a 30 dias após a data de vencimento estipulada pelo

farmacêutico.

Bicarbonato; Omeprazol comercial adquirido no Gama-DF também foi preparada

conforme as orientações da farmacêutica responsável pela adaptação da forma

farmacêutica, utilizando qsp de etanol PA. Para ajudar na solubilização dos pellts, e

o tampão de bicarbonato de sódio 8,4% para proteger o fármaco de sofrer a

degradação no pH ácido do estômago.

Foram realizadas leituras em triplicata de cada amostra, sendo feitas as médias dos perfis

de absorção de cada ensaio, e calculado a concentração a parti da média de absortividade.

Foram realizados testes comparativos entre:

As amostras controle e xarope.

As amostra controle, xarope e bicarbonato.

A amostra xarope com as amostra passados os prazos de validade (15 e 30 dias

vencidas).

Em condições de temperaturas acima do recomendado.

O teste de condição adversa foi realizado apenas na amostra ainda no prazo de validade,

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sendo esta fracionada em alíquotas e mantida em uma estufa com controle de temperatura a

37°C. Durante todo o processo de manipulação, com exceção da amostra mantida em estufa, as

amostras foram acondicionadas em geladeira, como estipulado no rótulo da suspensão

mantendo a amostra entre 2 à 8°C.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Os espectros de absorção de todas as amostras de omeprazol trabalhadas apresentaram

bandas com máximos de comprimento de onda (max) em regiões semelhantes às descritas

pela Farmacopeia Brasileira 5°Edição- Volume II para este fármaco, 276 e 305 nm, sendo a

razão de 1,6 entre os valores de absorbâncias nesta região também de acordo com o descrito na

referência supracitada. Tal fato comprova que a utilização do tampão de bicarbonato de sódio

a 8,4% pela farmacêutica para manipulação do xarope não interfere no máximo de absorção da

substância pelo espectrofotômetro. A utilização do bicarbonato de sódio como tampão é feita

para se evitar que o fármaco sofra degradação no pH ácido do estômago.

Para avaliação do identificação do medicamento na forma de xarope, a mesma teve suas

bandas de absorção comparadas a amostra de omeprazol comercial, controle. O espectro de

absorção obtido tanto para a amostra de omeprazol em xarope quanto para o controle podem

ser observados na Figura 2.

Figura 2 - Espectro das médias de absorção da amostra Controle com a amostra Xarope.

Fonte: Do autor, 2019.

Apesar de ambas as leituras serem realizadas em uma mesma concentração, nota-se uma

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maior intensidade de sinal para o controle, o que é um indicativo para uma diferença de

concentração entre estas amostras, havendo um maior teor de omeprazol na amostra comercial,

uma vez que a absorbância de uma determinada substância é diretamente proporcional a sua

concentração.

As absorbâncias obtidas para a leitura das amostras podem ser observadas na Tabela 1.

Tabela 1 - Valores de absorbância em max =305nm para a amostra Controle de

omeprazol.

Controle 0,002% Absorbância

Leitura 1 0,8754

Leitura 2 0,8779

Leitura 3 0,8677

Média (±DP) 0,8737 (±0.0043)

Fonte: Do autor 2019

Com o valor médio da absorbância, foi calculado a absortividade molar:

𝐸 = 43685 𝑚𝐿

𝑔. 𝑐𝑚−1

A partir deste valor de absortividade molar calculou-se a concentração relativa de todas

as outras amostras de omeprazol. As leituras obtidas para a amostra xarope ainda no prazo de

validade, bem como a concentração calculada podem ser vistas na Tabela 2.

Tabela 2 - Valores de absorbância em max =305nm e a concentração calculada para a

amostra Xarope de omeprazol.

Xarope Absorbância

Leitura 1 0,6381

Leitura 2 0,7378

Leitura 3 0,8764

Média (±DP) 0,7508 (±0.0977)

Concentração calculada (g/100mL) 0,001718

Fonte: Do autor 2019

Há uma diferença entre a concentração do xarope e a concentração do controle de 14%,

o que mostra que há uma perda de concentração de omeprazol com a manipulação para sua

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forma farmacêutica de xarope.

Para observa melhor essa diferença de concentração e o que pode está causando a perda

da concentração entre a amostra controle e xarope, realizamos uma leitura na amostra

bicarbonato, que foi preparado seguindo o procedimento realizado no hospital. O omeprazol

apresenta solubilidade em soluções de hidróxidos alcalinos, a amostra controle foi diluída

diretamente em NaOH 0,1 mol.L-1 . Já a amostra denominada xarope utiliza qsp de Etanol PA

para ajudar na solubilização e o bicarbonato de sódio 8,4%.

Pode-se observar na Figura 3, as médias de absorbâncias da amostra controle, xarope e

bicarbonato.

Figura 3 - Absorções médias das amostras Controle, Bicarbonato e Xarope nas mesmas

concentrações teóricas finais (0,002%).

Fonte: Do autor 2019

As médias de absorção da amostra de omeprazol diluída em etanol PA. E em

bicarbonato, bem como sua concentração relativa podem ser observadas na Tabela 3.

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Tabela 3 - Valores de absorbância em max =305nm para a amostra Bicarbonato de

omeprazol.

Bicarbonato Absorbância

Leitura 1 0,7208

Leitura 2 0,8363

Leitura 3 0,7834

Média (±DP) 0,7802 (±0.0472)

Concentração calculada (g/100mL) 0,001786

Fonte: Do autor 2019

É notável que as concentrações do xarope e do bicarbonato possuem absorções menores

que o controle de omeprazol preparado, porém um fato interessante a ser discutido é o das

amostras de bicarbonato e xarope de omeprazol apresentarem concentrações relativas muito

próximas, 0,001786% e 0,001718% respectivamente.

Após investigação de possíveis problemas relacionados a esta perda de

aproximadamente 10 e 14% quando comparadas a amostra controle, foi observado que durante

a modificação da forma farmacêutica, há nos procedimentos a utilização de uma pequena

quantidade de etanol P.A. para solubilização da amostra de omeprazol que se encontra em

pellets e posteriormente a utilização de ampolas de 10mL de solução de bicarbonato de sódio

8,4%. Não é realizado, porém, o ajuste final da suspensão resultante com vidrarias volumétricas

específicas, o que faz com que a suspensão final atinja um volume de solvente maior do que o

esperado, sendo refletido em uma diminuição da concentração quando comparado a solução

controle, a qual utilizou-se vidrarias específicas para o preparo. A imprecisão do volume final

obtido para a suspensão do xarope e do bicarbonato, também faz com que não seja possível

saber se há decomposição da amostra antes do prazo estipulado pelo farmacêutico, uma vez que

esta diferença de 4% entre estas amostras também pode estar ocorrendo devido a variação do

volume final.

A determinação do prazo de validade e levado em consideração a data limite para a

utilização de um produto definida pelo fabricante, com base nos seus respectivos testes de

estabilidade, mantidas as condições de armazenamento e transporte estabelecidos. Para

determinação do prazo de validade do medicamento o mesmo não deve sofrer perda de igual

ou maior de 10% do teor em relação ao valor inicial ou uma perda de peso maior ou igual a

10%, essa perda é avaliada durante o teste de estabilidade acelerado e de longa duração

(PRISTA et al., 2003).

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Para verificar a degradação do fármaco em sua nova formulação, também foram

realizadas leituras das amostras no prazo de validade, 15 dias após o vencimento e com 30 dias

após o vencimento, sendo o prazo de validade considerado 10 dias após alteração da forma

farmacêutica (este prazo foi estipulado pelo próprio farmacêutico responsável pela alteração da

formulação). As amostras foram preparadas para se chegar a uma mesma diluição (0,002%), os

espectros de absorção obtidos para as três amostras estão na Figura 4. Pode-se observar que

existe uma pequena diferença entre os máximos de absorbância.

Figura 4 - Absorções médias das amostras de Xarope e das amostra com 15 e 30 dias

após a data de vencimento.

Fonte: do Autor, 2019

As médias de absorbâncias, bem como as concentrações relativas calculadas para as três

soluções podem ser observadas na Tabela 4.

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Tabela 4 - Comparativo das absorbâncias e concentrações médias para as amostras de

omeprazol em xarope ainda na data de vencimento, 15 e 30 dias após a data de

vencimento.

Absorbância

Xarope 15d. Vencida 30d. Vencida

Leitura 1 0,6381 0,7435 0,74168

Leitura 2 0,7378 0,7769 0,69135

Leitura 3 0,8764 0,7898 0,71365

Média (±DP) 0,7508 (±0.0977) 0,7701(±0,0195)

0,7156(±0,0206)

Concentração calculada

(g/100mL) 0,001718 0,001763 0,001638

Fonte: Do autor, 2019

Os resultados das concentrações relativas das amostras no prazo de validade e 15 dias

após foram bastante próximos, havendo uma maior diferença para a amostra passado 30 dias

do prazo de validade, as porcentagens de perda, quando comparadas com a amostra controle

são de: 14% para o xarope ainda no prazo, 11% para o medicamento 15 dias vencidos e 18%

para o medicamento 30 dias vencidos. O guia de estabilidade determina que para determinar o

prazo de validade a perda de teor do produto seja de 10%. Para determinarmos o prazo de

validade da suspensão de omeprazol seria necessário realizar estudo de estabilidade de longa

duração. Em outro trabalho que realizou o preparo da suspensão de omeprazol com bicarbonato

de sódio a 8,4%, estipulou um prazo de validade de quatorze dias (BOUSSERY et al., 2011).

Como já discutido anteriormente, a diminuição do teor de omeprazol pode estar

ocorrendo devido a imprecisão na diluição do medicamento. Um outro fator que se deve levar

em consideração também ocorre devido a pequenas variações de absorbâncias levarem a

diferenças de porcentagens relativamente significativa, uma vez que os valores de diluições não

são precisos, o que pode ser observado com as porcentagens de perda das amostras no prazo e

15 dias após a suspensão vencida. Se comparada a perda apenas entre os medicamentos

alterados, observa-se que mesmo após 30 dias ainda não houve uma perda de 10% de teor a

partir do xarope (observa-se uma perda de 4%).

O espectro de absorção das absorbâncias dos xaropes, quando comparadas a amostra

controle pode ser visto na Figura 5. Nota-se pelos espectros que as absorções das fórmulas

farmacêuticas do omeprazol em xarope se encontram bastante próximas quando comparadas a

amostra controle, havendo uma maior perda de absorção (indicando uma maior perda de

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concentração) da amostra com maior tempo de vencimento.

A Figura 5 tem os resultados das análises realizadas nos experimento, na Figura pode-

se observar que as amostras tiveram um grau de absorbância próximas, só houve uma diferença

de absorção na amostra controle, essa diferença pode ser observada porque a diluição feita na

amostra controle foi realizada com a solução de NaOH 0,1 mg.mL-1, o preparação do xarope

segundo as orientações da farmacêutica responsável é feito com a utilização de álcool absoluto

em pequena quantidade para dissolver o revestimento gastrorresistentes e bicarbonato de sódio

a 8,4%, essa diluição deve estar tendo o volume maior que o esperado deixando a suspensão

com uma concentração menor do que a desejada.

Figura 5 - Espectros de absorção da amostra Controle, amostra Xarope e amostra com

15 e 30 dias após o vencimento.

Fonte: Do autor, 2019.

O estudo de estabilidade tem o objetivo de fornecer evidências sobre como a qualidade

de um medicamento varia ao longo do tempo, fatores ambientais como, temperatura, umidade

e luz influenciam diretamentente na qualidade do medicamento. O estudo de estabilidade

acelerado submete o medicamentos em condições extremas, como uma aumento na temperatura

para avaliar possíveis alterações físicas, químicas, biológicas e microbiológicas, visando a

determinação do Prazo de Validade e avaliar o efeito de curtas exposições a condições fora

daquelas estabelecidas no rótulo do produto, que podem ocorrer durante o transporte e o

armazenamento (BRASIL, 2013).

Neste presente trabalho não foi possível realizar o teste de estabilidade acelerado, devido

ao tempo que o teste exige, sendo necessários 6 meses para completar este estudo. Devido a

manipulação pelos médicos e enfermeiros no hospital ser realizada em temperatura ambiente e

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a recomendação do farmacêutico responsável pela mudança da forma que o xarope de

omeprazol para que o mesmo seja mantido resfriado (é recomendado manter o xarope em uma

temperatura de 2 a 8°C), foram realizados experimentos para verificação da estabilidade da

amostra fora da geladeira durante períodos de tempo de 7 dias.

Não foi possível inferir que a degradação da suspensão de omeprazol em temperaturas

diferentes da recomendada no rótulo, pois houve uma leve alteração de seu teor para

concentrações maiores, como observado na Figura 6.

Figura 6 - Espectros de absorção da amostra Xarope mantida em geladeira e mantida

fora da geladeira em estufa com temperatura de 37°C.

Fonte: Do autor, 2019.

O decréscimo da intensidade de absorção do omeprazol que ficou na estufa indica que

houve uma aumento da concentração da solução. Apesar de estar em temperatura ambiente e

não muito alta, este é um indicativo de que houve a evaporação do solvente. Devido ao preparo

da nova formulação do omeprazol para xarope utilizar etanol como já comentado durante este

trabalho, este também pode ser um fator que contribui para a alteração da concentração, uma

vez que o ponto de ebulição da mistura etanol/água possui um menor ponto de ebulição que

uma solução contendo apenas água.

Para confirmação da evaporação dos solventes da suspensão e aumento da concentração

do medicamento em estufa, o xarope de omeprazol foi deixado também durante 10 dias. Pode-

se observar que com a diferença de três dias na estufa há uma pequena variação da absorbância

para valores maiores, o que indica que mesmo em pequenos intervalos de tempo há uma

evaporação do solvente, onde houve uma variação da concentração da amostra quando mantida

na estufa, impossibilitou a estudos de decomposição da amostra fora de ambientes resfriados.

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Figura 7 - Espectros de absorção do xarope de omeprazol mantido em estufa a 37°C

durante 7 e 10 dias.

Fonte: Do autor, 2019.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o período de estudo pode se observar que a suspensão de omeprazol quando

mantida em refrigeração não sofreu alterações em suas características organolépticas, como cor,

odor e aspecto, mesmo após a data de vencimento. Não foram possíveis determinações de

decomposição da suspensão em temperaturas elevadas devido a evaporação do solvente. Isto

comprova que a suspensão deve ser mantida em refrigeração constante para que seu teor não

sofra variações. Levando em consideração os estudos de estabilidade, no qual é estipulado que

o prazo de validade deve ser considerado o tempo no qual o medicamento perde 10% de seu

teor, pode-se concluir que mesmo após 30 dias de vencimento, a perda do teor pela amostra

ainda pode ser considerada dentro do prazo de validade, visto que a perda não foi significativa.

As diferenças encontradas entre os teores de omeprazol na suspensão controle e o xarope

manipulado a partir do omeprazol comprimido ocorreu devido a forma de preparo, como a não

utilização de vidrarias volumétricas.

Nesse contexto sugere-se que para trabalhos futuros sejam realizadas uma curva de

calibração com um padrão de omeprazol e a realização de estudos microbiológicos. Também

pode-se realizar em trabalhos futuros uma padronização de preparo de uma formulação onde a

concentração final seja sempre o mais próximo do esperado, a fim de garantir qualidade,

segurança e eficácia da suspensão de omeprazol.

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