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Comparações Internacionais no Comércio de Produtos Farmacêuticos e Balança Comercial Brasileira de Medicamentos Evolução em 10 anos São Paulo, maio 2015 Interdoc VOLUME VI

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COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 1

Comparações Internacionais no Comércio de Produtos Farmacêuticos e Balança Comercial Brasileira de MedicamentosEvolução em 10 anos

São Paulo, maio 2015

InterdocV O L U M E V I

2

S U P E R V I S Ã O

Antônio BrittoPresidente-executivo

C O O R D E N A Ç Ã O - G E R A L

Pedro BernardoAcesso – Interfarma

C O O R D E N A Ç Ã O D E C O M U N I C A Ç Ã O

Octávio NunesComunicação Institucional – Interfarma

E L A B O R A Ç Ã O

Reus FariasAssuntos Econômicos – Interfarma

A P O I O

Selma HiraiComunicação – Interfarma

Paula LazariniComunicação – Interfarma

P R O J E T O G R Á F I C O

Nebraska Composição Gráfica

I M P R E S S Ã O

Ativaonline Editora e Serviços Gráficos

T I R A G E M

300 exemplares

S O B R E A I N T E R F A R M A

Interfarma Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa

Fundada em 1990, a Interfarma é uma

entidade setorial, sem fins lucrativos, que

representa empresas e pesquisadores

nacionais ou estrangeiros responsáveis pela

inovação em saúde no Brasil.

Estes agentes buscam, por meio da inovação,

promover e incentivar o desenvolvimento

da indústria de pesquisa científica e

tecnológica no País voltada para a produção

de insumos farmacêuticos, matérias-primas,

medicamentos e produtos para a saúde

humana.

Atualmente, a Interfarma possui 55

laboratórios associados, que hoje, são

responsáveis pela venda de 80% dos

medicamentos de referência do mercado e

por 33% dos genéricos, no canal farmácia.

Além do conceito de inovação, a Interfarma

promove a interação e o estreitamento

das relações com os diversos agentes,

principalmente com as autoridades de

saúde no sentido de discutir, de maneira

ampla e transparente, temas como

pesquisa clínica, acesso à saúde, ambiente

regulatório, biotecnologia, ética e combate

à informalidade que são, no nosso

entendimento, fundamentais para aprimorar

o debate em torno da saúde pública no País.

www.youtube/inovacaoesaude

www.facebook/inovacaoesaude

www.twitter.com/inovacaoesaude

Rua Verbo Divino, 1.488 – 7º andar – Cj. 7AChácara Santo Antônio – São Paulo – SPCEP: 04719-904Tel.: (55 11) 5180-3499Fax: (55 11) 5183-4247

w w w . i n t e r f a r m a . o r g . b r

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 3

Caro leitor!

Debater temas como política e economia sempre foi uma tarefa das mais difíceis, mesmo para quem desempenha um papel institucional apoiado no diálogo aberto e transparente como o da Interfarma. Em tempos de crise, então, o debate precisa ganhar ainda mais em qualidade, preferencialmente, baseada em dados e fatos.

Foi orientada por essa lógica que a equipe econômica da Interfarma, formada por técnicos experien-tes e qualificados, tem se aprofundado em pesquisas e estudos que sustentem nossos argumentos nos debates governo e outros públicos com os quais nos relacionamos. O resultado é uma série de análises denominada Monitor que publicaremos ao longo do ano cujo objetivo é discutir temas como judicialização da saúde, o sistema de incorporação de novas tecnologias no SUS e a balança comercial de medicamentos, o primeiro a ser publicado.

Na análise dos nossos técnicos o desequilíbrio da balança comercial de medicamentos mostra que nos últimos 10 anos, o Brasil melhorou sua posição no ranking mundial das exportações da indústria farmacêutica, mas o déficit continua negativo: hoje é de US$ 5,5 bilhões.

Para o governo, a solução para que a balança comercial possa buscar o equilíbrio "é o incentivo ao fortalecimento da cadeia produtiva da área farmacêutica brasileira de modo que possamos produzir cada vez mais medicamentos, da matéria-prima até o produto acabado''.

Para nós da Interfarma, as razões que levam a esse histórico desequilíbrio passam pela desburocra-tização dos processos de importação e exportação, pela redução da carga tributária e pelo incentivo à inovação. Sem esses elementos, o Brasil não avança e o setor continua abaixo da média mundial de exportações.

Este é um tema que acreditamos seja importante para debater com governo, empresários, especialis-ta da indústria e do setor de saúde. Esperamos que nossas análises possam provocar uma intensa e qualificada discussão em busca de soluções de médio e longo prazo.

Boa leitura!

Theo van der Loo Antônio BrittoPresidente do Conselho Diretor Presidente-Executivo

Apresentação

4

Sumário ExecutivoComércio mundial de produtos farmacêuticos

1. Introdução

Os números apresentados refletem o Capítulo 30 – Produtos Farmacêuticos da Nomenclatura Co-mum do Mercosul (NCM), que abarca medicamentos, produtos farmacêuticos não medicamentosos e de destinação animal.

2. Comércios mundial e brasileiro – total de produtos

A corrente de comércio brasileira de mercadorias alcançou US$ 493 bilhões em 2013, valor 3,5% superior ao ano anterior. Enquanto as importações cresceram 7,31%, as exportações recuaram 0,17%.

Quadro 5: Participação do comércio brasileiro no mundo – todas as mercadorias.

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 1,05% 1,13% 1,14% 1,15% 1,22% 1,22% 1,32% 1,40% 1,32% 1,29% 22,79%

Importações 0,69% 0,71% 0,77% 0,88% 1,10% 1,05% 1,23% 1,28% 1,25% 1,33% 91,07%

Corrente de Comércio 0,87% 0,92% 0,95% 1,01% 1,16% 1,13% 1,28% 1,34% 1,29% 1,31% 50,56%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

3. Comércios mundial e brasileiro – produtos farmacêuticos

A corrente de comércio mundial de produtos farmacêuticos, envolvendo 182 nações, atingiu o mon-tante de US$1,1 trilhão em 2013. Nos últimos dez anos, os fluxos de comércio mundial de medica-mentos cresceram mais que o total de produtos – aumentos de 107,8% para importação e 110,4% para as exportações.

Quadro 6: Evolução do comércio mundial de produtos farmacêuticos (US$ Bilhões).

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2012

Variação 2013/2004

Exportações 248 275 313 373 421 438 463 505 511 522 2,2% 110,4%

Importações 259 285 320 378 431 445 472 520 538 538 0,0% 107,8%

Corrente de Comércio 507 561 633 750 851 883 936 1.025 1.048 1.059 1,1% 109,1%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 5

Quadro 8: Evolução do comércio brasileiro – produtos farmacêuticos (US$ Bilhões).

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 0,396 0,509 0,668 0,817 1,051 1,170 1,355 1,570 1,598 1,605 305,37%

Importações 2,142 2,420 3,040 4,010 4,971 5,124 6,840 7,250 7,641 8,224 283,91%

Corrente de Comércio 2,538 2,929 3,708 4,827 6,022 6,294 8,195 8,821 9,239 9,829 287,26%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Gráfico 2: Variação em dez anos (2004 a 2013) do comércio global e brasileiro – Todos os Produtos e Produtos Farmacêuticos.

Exportações

Produtos Farmacêuticos Global

GlobalGlobal

BrasilBrasil Brasil

Global

Importações Corrente de Comércio

110% 104%

305%284% 287%

202%

277%

151%

108%97%

109%101%

Produtos Farmacêuticos Brasil

Todos os Produtos Global

Todos os Produtos Brasil

A corrente de comércio brasileira de produtos farmacêuticos alcançou US$ 9,83 bilhões em 2013, valor 6,4% superior ao ano anterior. Enquanto as importações cresceram 7,63%, as exportações au-mentaram apenas 0,44%.

Quadro 11: Participação dos produtos farmacêuticos no total do comércio mundial.

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 2,69% 2,62% 2,58% 2,66% 2,60% 3,49% 3,03% 2,75% 2,77% 2,77% 2,97%

Importações 2,70% 2,63% 2,57% 2,63% 2,60% 3,48% 3,05% 2,81% 2,89% 2,85% 5,56%

Corrente de Comércio 2,70% 2,62% 2,58% 2,65% 2,60% 3,49% 3,04% 2,78% 2,83% 2,81% 4,07%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 10: Participação do comércio brasileiro no mundo – produtos farmacêuticos.

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 0,16% 0,18% 0,21% 0,22% 0,25% 0,27% 0,29% 0,31% 0,31% 0,31% 92,63%

Importações 0,83% 0,85% 0,95% 1,06% 1,15% 1,15% 1,45% 1,39% 1,42% 1,53% 84,75%

Comércio 0,50% 0,52% 0,59% 0,64% 0,71% 0,71% 0,88% 0,86% 0,88% 0,93% 85,21%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

6

4. Principais países exportadores de produtos farmacêuticos

O Brasil ocupa a 27ª posição com US$ 1,61 bilhão exportado. Enquanto a média mundial de cresci-mento atingiu 2,40%, o País registrou apenas 0,44%. Índia e China, por exemplo, cresceram 21,31% e 3,24%, respectivamente, em 2013.

5. Principais países importadores de produtos farmacêuticos

O Brasil foi o 16º no ranking geral e o líder entre os países latino-americanos, responsável por 1,54% das importações mundiais de produtos farmacêuticos.

Quadro 12: Participação dos produtos farmacêuticos no total do comércio brasileiro.

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 0,41% 0,43% 0,48% 0,51% 0,53% 0,76% 0,67% 0,61% 0,66% 0,66% 61,82%

Importações 3,22% 3,12% 3,17% 3,17% 2,73% 3,83% 3,57% 3,06% 3,27% 3,28% 1,84%

Corrente de Comércio 1,56% 1,49% 1,59% 1,68% 1,58% 2,20% 2,08% 1,79% 1,94% 2,00% 28,22%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 16: Líderes mundiais em importações dos produtos farmacêuticos.

Rank 2013 País 2013 (US$ milhão)

Participação nas Importações Mundiais (%) Variações anuais

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

1 Estados Unidos 67.346 13,73% 12,62% 90,40% -1,79% -1,92%

2 Alemanha 46.480 10,62% 8,71% 69,92% -10,34% 0,57%

3 Bélgica 40.872 12,71% 7,66% 24,86% 3,05% 6,80%

4 França 29.794 6,26% 5,58% 84,78% 0,29% -0,43%

5 Reino Unido 28.938 6,15% 5,42% 82,57% 7,15% 1,65%

6 Itália 24.737 5,04% 4,63% 90,34% -4,76% 3,17%

7 Suíça 23.874 4,50% 4,47% 105,81% -2,45% 9,56%

8 Japão 21.831 2,76% 4,09% 206,83% 12,28% -9,98%

9 Holanda 17.416 4,07% 3,26% 66,27% 9,72% 4,46%

10 China 16.196 0,74% 3,03% 752,72% 22,78% 16,78%

11 Espanha 15.119 3,24% 2,83% 81,00% -6,53% -0,42%

12 Rússia 14.958 1,14% 2,80% 410,32% 0,43% 9,88%

13 Canadá 12.733 2,70% 2,39% 82,79% -1,60% -1,10%

14 Austrália 9.810 1,86% 1,84% 104,57% -1,22% -8,60%

15 Áustria 9.066 1,45% 1,70% 143,26% -2,03% 10,19%

16 Brasil 8.224 0,83% 1,54% 283,91% 5,39% 7,63%

17 Irlanda 5.997 0,96% 1,12% 142,59% -12,86% 12,32%

18 Polônia 5.928 1,12% 1,11% 105,54% -11,01% 7,52%

19 México 5.560 0,99% 1,04% 117,90% 8,65% 1,49%

>> continua

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 7

Quadro 16: Líderes mundiais em importações dos produtos farmacêuticos. (Continuação).

Fonte: World Trade Organization.

Rank 2013 País 2013 (US$ milhão)

Participação nas Importações Mundiais (%) Variações anuais

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

20 Arábia Saudita 4.865 0,59% 0,91% 221,43% 16,96% 8,64%

21 Panamá 4.739 0,06% 0,89% 2942,94% 5,27% -4,58%

22 Coreia do Sul 4.672 0,66% 0,88% 173,41% 7,22% 0,62%

23 Suécia 4.605 0,97% 0,86% 85,20% 1,46% 1,48%

24 Dinamarca 4.581 0,84% 0,86% 112,39% 4,19% 14,34%

25 Turquia 4.489 1,18% 0,84% 47,88% -14,55% 3,34%

26 República Checa 3.915 0,73% 0,73% 109,45% -9,36% 1,86%

27 Grécia 3.643 1,09% 0,68% 30,20% -16,35% -3,44%

28 Hungria 3.625 0,59% 0,68% 138,58% -9,68% -0,77%

29 Romênia 3.539 0,36% 0,66% 279,41% -1,61% 10,51%

30 Venezuela 3.487 0,24% 0,65% 462,25% 18,95% -5,91%

Top 30 451.041 88,17% 84,49% 98,57% -0,21% 2,08%

Demais 152 Países 82.782 11,83% 15,51% 171,62% 4,56% 4,84%

Total 533.823 100,00% 100,00% 107,22% 0,48% 2,50%

6. Principais países com déficits nas balanças comerciais na pauta de produtos farmacêuticos

Os Estados Unidos da América lideram o ranking do déficit na balança comercial de produtos farma-cêuticos, somando US$ 22,96 bilhões. Japão (US$ 18,15 bilhões), Rússia (US$ 14,16 bilhões), Canadá (US$ 7,18 bilhões) e Brasil (US$6,62 bilhões) aparecem na sequência.

Quadro 21: Líderes mundiais em déficit na balança de produtos farmacêuticos em 2013.

Rank 2013

País /Posição no mercado mundial

(2013)2013 (US$ milhão)

Participação do país nas contas negativas (%) Variações

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

1 Estados Unidos 1 -22.959 17,90% 13,85% 103,82% -12,09% -3,87%

2 Japão 3 -18.148 5,68% 10,95% 407,77% 18,41% -10,34%

3 Rússia 11 -14.158 4,29% 8,54% 424,85% -0,57% 10,98%

4 Canadá 9 -7.175 6,32% 4,33% 80,51% 3,31% -6,75%

5 Brasil 6 -6.619 2,78% 3,99% 279,05% 6,39% 9,54%

6 Austrália 14 -6.377 4,58% 3,85% 121,08% -10,53% 1,72%

7 Arábia Saudita -4.550 2,31% 2,74% 212,37% 18,00% 9,05%

8 China 2 -3.889 -2,12% 2,35% -391,32% -478,71% 99,54%

9 Turquia 16 -3.674 4,36% 2,22% 33,79% -18,79% 1,34%

10 México 13 -3.616 1,78% 2,18% 222,61% 9,47% 6,52%

11 Venezuela 17 -3.486 0,91% 2,10% 511,96% 20,36% -5,75%

12 Coreia do Sul 15 -3.100 1,98% 1,87% 148,68% 3,59% -0,99%

13 Ucrânia -2.906 1,13% 1,75% 309,53% 13,38% -6,65%

>> continua

8

7. Relevância do comércio de produtos farmacêuticos nas balanças comerciais de países

A) Exportações

Na média mundial, o peso dos produtos farmacêuticos foi de 2,8% das exportações da pauta total de produtos exportados. No Brasil, a participação neste fluxo de comércio teve peso de somente 0,66% (em 2004 era de 0,41%).

B) Importações

O Brasil apareceu na 51º posição de relevância dos produtos farmacêuticos na pauta total de produtos importados, com peso de 3,3%, pouco acima da média mundial de 2,8%.

Quadro 21: Líderes mundiais em déficit na balança de produtos farmacêuticos em 2013. (Continuação).

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Rank 2013

País /Posição no mercado mundial

(2013)2013 (US$ milhão)

Participação do país nas contas negativas (%) Variações

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

14 Polônia 18 -2.808 3,98% 1,69% 12,01% -21,56% -7,92%

15 Argélia -2.360 1,60% 1,42% 135,07% 14,61% 1,76%

16 Vietnã -2.335 0,84% 1,41% 341,68% 15,24% 11,63%

17 Romênia -2.305 1,43% 1,39% 155,34% -8,36% 12,55%

18 Taipei -2.298 1,88% 1,39% 93,97% 0,11% 8,43%

19 Grécia -2.247 3,10% 1,36% 15,25% -21,69% -11,32%

20 Colômbia -1.963 0,50% 1,18% 518,18% 24,23% 12,01%

21 República Checa -1.960 2,19% 1,18% 42,03% -10,99% -8,50%

22 África do Sul -1.929 1,42% 1,16% 115,32% 7,34% -14,25%

23 Iran -1.857 1,08% 1,12% 174,48% -15,79% 31,98%

24 Portugal -1.805 2,55% 1,09% 12,60% -15,09% -5,69%

25 Emirados Árabes Unidos -1.720 0,63% 1,04% 335,28% 13,02% 4,98%

26 Egito -1.712 0,50% 1,03% 449,43% 22,72% 3,80%

27 Tailândia -1.693 0,83% 1,02% 223,24% 6,83% -0,49%

28 Cazaquistão -1.594 0,49% 0,96% 413,59% 32,41% 23,36%

29 República Eslovaca -1.570 1,07% 0,95% 133,42% -14,00% 10,03%

30 Iraque -1.502 0,00% 0,91% – 26,21% 8,48%

Top 30 -134.316 76,00% 81,02% 180,88% 2,13% 1,22%

Demais 114 Países -31.468 24,00% 18,98% 108,34% -0,10% 6,26%

Total -165.783 100,00% 100,00% 163,47% 1,72% 2,14%

Quadro 25: Relevância dos produtos farmacêuticos na pauta das importações – Brasil.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na pauta de Importação (% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Importação

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

51 Brasil 3,2 3,1 3,2 3,2 2,7 3,8 3,6 3,1 3,3 3,3 16 -9

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 9

C) Corrente de comércio

O Brasil apareceu somente na 73º posição de relevância dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio, com peso de 2,0%. A média mundial é de 2,8%. Em uma década, o peso das importações brasileiras de produtos farmacêuticos oscilou entre 1,5% (2005) e 2,2% (2009).

Quadro 27: Relevância dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio – Brasil.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na pauta de Importação (% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Corrente de Comércio

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

73 Brasil 1,6 1,5 1,6 1,7 1,6 2,2 2,1 1,8 1,9 2,0 22 10

8. Produção efetiva e comparações entre o comércio exterior mercado interno, em 2011

8.1. Produção efetiva: mercado interno e exportação

O Brasil era o 8º mercado mundial de medicamentos em 2011. Entretanto, em termos de produção efetiva – soma do mercado interno, somado ao valor das exportações menos as importações –, ocupava a 12ª posição, ficando atrás da Suíça, Irlanda, Porto Rico e Espanha. Esses países, apesar de possuírem mercados domésticos menores que os do Brasil, apresentaram maiores volumes de produção efetiva.

8.2. Mercado interno versus exportação

Dentre os 30 maiores exportadores de produtos farmacêuticos, em 2011, o Brasil conquistou o 29º lugar. Nesse grupo, as exportações do Brasil representavam somente 3,95% do seu mercado interno.

8.3. Mercado interno versus importação

Dos 30 maiores importadores globais, 27 países tiveram as razões importações/vendas internas maiores que o Brasil. Apenas EUA e China ficaram abaixo do Brasil, com 18,52% e 14,91%, respecti-vamente, frente a 50,02% dos top 30 em importações.

10

Balança comercial brasileira de medicamentos

1. Comércio externo brasileiro de medicamentos

As importações de medicamentos enquadrados no capítulo 30 da NCM atingiram US$ 6,9 bilhões em 2014, alta de 0,6% em relação ao ano anterior. As exportações alcançaram US$ 1,4 bilhão.

Em dez anos, as importações e exportações avançaram 261,8% e 278,8%, respectivamente. O cresci-mento das exportações de medicamentos foi três vezes maior que toda a pauta de produtos expor-tados pelo Brasil. No entanto ainda é reduzido, pois enquanto as importações de medicamentos re-presentaram 3,0% de todos os produtos, as exportações ficaram com apenas 0,6% da fatia exportada.

Quadro 3: Evolução das participações do comércio de medicamentos no total de produtos.

Fluxo 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Exportação 0,3% 0,4% 0,4% 0,4% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,6%

Importação 2,6% 2,7% 2,7% 2,3% 3,2% 3,1% 2,6% 2,8% 2,8% 3,0%

Corrente de Comércio 1,2% 1,3% 1,4% 1,3% 1,8% 1,8% 1,5% 1,6% 1,7% 1,8%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Quadro 2: Evolução da variação do comércio brasileiro – medicamentos.

Fluxo 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2014/2005

Exportação 38,7% 18,1% 33,1% 15,7% 19,7% 14,4% 3,9% 1,0% 4,4% 278,3%

Importação 28,6% 35,3% 21,3% 3,3% 38,3% 4,7% 4,8% 8,6% 0,6% 261,8%

Corrente de Comércio 30,2% 32,4% 23,1% 5,4% 35,0% 6,3% 4,7% 7,3% 1,2% 264,5%

Saldo (déficit) 26,2% 39,7% 18,7% 0,3% 43,5% 2,5% 5,1% 10,6% -0,3% 258,0%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

2. Principais países em corrente de comércio de medicamentos

O Brasil importou ou exportou medicamentos para 176 países nos últimos dez anos. Contudo, apenas 20 países concentram 89,9% da corrente de comércio de medicamentos entre o Brasil e estes países. Alemanha foi a responsável pela maior corrente de comércio, alcançando US$ 1,3 bilhão, representando 16% do total do Brasil.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 11

Quadro 4: Evolução da corrente de comércio brasileira de medicamentos – Vinte principais países (US$ milhão).

Rank 2014 País 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005País Acum.

1 Alemanha 194 247 338 563 661 881 1.086 1.112 1.314 1.300 15,8% 15,8% 571%

2 EUA 427 557 719 777 870 1.147 1.120 1.080 1.165 1.261 15,4% 31,2% 195%

3 Suíça 257 379 583 584 661 701 684 725 793 816 9,9% 41,1% 218%

4 França 162 196 268 324 363 472 379 448 497 486 5,9% 47,1% 201%

5 Itália 78 95 124 187 168 261 345 347 378 462 5,6% 52,7% 491%

6 Dinamarca 56 91 75 121 170 263 415 397 461 453 5,5% 58,2% 715%

7 Bélgica 84 112 150 210 193 316 357 357 356 334 4,1% 62,3% 299%

8 Irlanda 70 73 122 159 136 141 231 313 289 290 3,5% 65,8% 315%

9 Argentina 141 175 200 233 236 248 257 265 269 266 3,2% 69,1% 89%

10 Reino Unido 85 97 133 159 191 328 257 333 325 257 3,1% 72,2% 202%

11 Índia 57 81 109 164 95 130 137 170 191 238 2,9% 75,1% 319%

12 Venezuela 51 60 93 127 123 126 156 204 210 207 2,5% 77,6% 302%

13 México 77 104 127 146 126 107 126 149 174 191 2,3% 79,9% 146%

14 Áustria 34 53 65 96 83 154 228 240 191 151 1,8% 81,8% 340%

15 Espanha 41 65 81 93 131 163 200 154 151 146 1,8% 83,6% 259%

16 Porto Rico 82 57 78 98 94 135 156 124 129 138 1,7% 85,3% 69%

17 China 13 16 20 27 39 68 93 85 87 110 1,3% 86,6% 758%

18 Suécia 28 38 53 66 71 110 124 133 109 95 1,2% 87,8% 234%

19 Canadá 46 58 38 29 25 281 50 59 69 90 1,1% 88,8% 94%

20 Cingapura 8 13 19 17 16 16 26 76 102 82 1,0% 89,8% 969%

Top 20 1.990 2.566 3.397 4.181 4.450 6.052 6.427 6.770 7.260 7.373 89,8% 89,8% 270%

Demais 156 países 261 365 484 596 583 740 789 784 846 834 10,2% 100,0% 219%

Total 2.252 2.932 3.881 4.776 5.032 6.791 7.216 7.554 8.106 8.207 100,0% 100,0% 264%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

3. Principais países

3.1. Origem das importações de medicamentos

O Brasil importou medicamentos de 78 países na última década. A Alemanha foi a principal origem das importações, atingindo US$ 1,3 bilhão (19% do total). Os Estados Unidos e a Suíça aparecem na sequência com US$1,18 bilhão (17%) e US$ 811 milhões (12%), respectivamente.

3.2. Destinos das exportações de medicamentos

O Brasil exportou medicamentos para 169 países nos últimos dez anos, sendo que 20 destinos con-centraram 92% das exportações. A Dinamarca foi o país mais importante para as exportações brasi-leiras de medicamentos, representando 25% do total, com valor de US$ 333 milhões. Quase 90% do total exportado para a Dinamarca é referente a medicamentos à base de insulinas, correspondendo a US$ 267 milhões. Na sequência apareceram dois países do Mercosul - Venezuela e Argentina - com US$ 207 milhões (15%) e US$ 141 milhões (10%).

12

4. Principais unidades da federação

4.1. Destinos internos das importações de medicamentos

São Paulo lidera o ranking das importações, com US$ 3,3 bilhões (48% do total). Goiás e Rio de Janeiro aparecem na sequência com US$ 1,18 bilhão (17%) e US$ 894 milhões (13%). Contudo, a Unidade da Federação (UF) com maior crescimento de importações foi Pernambuco (20.185%), saindo de US$ 1 milhão, em 2005, para US$ 222 milhões, em 2014. Goiás aparece em seguida com um aumento de 2.274%, crescimento que levou o estado à segunda maior participação nas importa-ções - aumento de 556%.

Quadro 13: Evolução das importações brasileiras de medicamentos – principais Unidades da Federação importadoras (US$ milhão).

Rank 2014

UF Importadora 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005UF Acum.

1 SP 990 1.175 1.692 2.084 2.218 3.001 3.099 3.063 3.151 3.319 48% 48% 235%

2 GO 50 172 290 360 453 658 878 1.201 1.356 1.178 17% 66% 2274%

3 RJ 311 358 480 613 584 811 925 968 1.076 894 13% 79% 188%

4 DF 444 539 633 657 653 947 618 578 753 765 11% 90% 72%

5 PE 1 2 2 4 8 7 5 14 11 222 3% 93% 20185%

Top 5 1.796 2.247 3.096 3.718 3.916 5.425 5.526 5.824 6.347 6.378 93% 93% 255%

Demais 19 UFs + “Não Declarada”

99 190 199 280 215 288 456 448 464 477 7% 100% 382%

Total 1.894 2.436 3.295 3.997 4.131 5.713 5.982 6.272 6.811 6.855 100% 100% 262%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

4.2. Unidades da federação exportadoras de medicamentos

As cinco principais Unidades da Federação (UFs) foram responsáveis por US$ 1,3 bilhão do volume exportado (96% do total). São Paulo lidera o ranking, com US$ 726 milhões (54% do total). Minas Gerais e Rio de Janeiro aparecem na sequência com US$ 422 (31%) e US$ 113 milhões (8%). O maior aumento foi em Minas Gerais, indo de US$ 3 milhões, em 2005, para US$ 422 milhões, em 2014 – crescimento de 15.193%.

6.1. Capítulos deficitários na balança comercial

O segmento farmacêutico foi o 8º mais deficitário, representando 4,1% do montante negativo. Em dez anos, o déficit deste setor cresceu 258%, contra 404% do geral; 283% do setor de combustíveis, 355% do setor de máquinas e materiais elétricos e reatores nucleares, caldeiras e instrumentos mecânicos. O setor automobilístico, que era superavitário em 2005, com saldo de US$ 7,3 bilhões, tornou-se deficitário em 2009 no valor de US$ 3,0 bilhões, passando para US$ 9,7 bilhões, em 2014.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 13

Quadro 23: Principais capítulos deficitários na pauta do comércio exterior de 2005 a 2014, ordenado do maior para o menor déficit (US$ milhões).

Rk Cap. Descrição do Capítulo 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Var.

2014/05Cap Acum

1 27 Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos

da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais

-6.365 -6.572 -9.040 -15.603 -5.209 -10.111 -15.178 -13.722 -27.985 -24.390 18,3% 18% 283%

2 85 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e

suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução

de som, aparelhos

-5.008 -6.528 -8.534 -13.077 -10.322 -17.119 -21.260 -20.569 -23.673 -22.797 17,1% 35% 355%

3 84 Reatores nucleares, caldeiras, máquinas,

aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes

-1.848 -2.785 -7.004 -13.106 -12.963 -17.463 -19.630 -20.801 -22.873 -19.146 14,3% 50% 936%

4 87 Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas

partes e acessórios

7.300 6.672 5.091 1.797 -2.993 -5.138 -8.861 -8.737 -8.329 -9.662 7,2% 57% -

5 31 Adubos (fertilizantes) -2.092 -2.191 -4.258 -8.845 -3.658 -4.628 -8.743 -8.250 -8.478 -8.079 6,0% 63% 286%

6 29 Produtos químicos orgânicos -2.421 -2.684 -3.715 -5.582 -4.507 -5.267 -5.801 -6.541 -7.343 -7.470 5,6% 69% 209%

7 90 Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de precisão;

instru

-2.362 -2.852 -3.834 -5.171 -4.190 -5.274 -5.350 -5.546 -6.235 -5.846 4,4% 73% 147%

8 30 Medicamentos -1.537 -1.940 -2.710 -3.218 -3.229 -4.634 -4.748 -4.990 -5.517 -5.503 4,1% 77% 258%

9 39 Plásticos e suas obras -846 -841 -1.307 -3.003 -1.995 -3.285 -4.095 -4.316 -5.312 -5.239 3,9% 81% 520%

10 38 Produtos diversos das indústrias químicas

-879 -775 -1.152 -1.713 -1.711 -2.080 -2.644 -2.989 -3.968 -4.423 3,3% 84% 403%

11 40 Borracha e suas obras -147 -220 -336 -1.136 -637 -1.884 -2.502 -2.079 -2.683 -2.171 1,6% 86% 1373%

12 73 Obras de ferro fundido, ferro ou aço

208 199 -262 -602 -648 -1.654 -1.899 -2.099 -2.771 -1.848 1,4% 87% -

13 54 Filamentos sintéticos ou artificiais; lâminas e formas

semelhantes de matérias têxteis sintéticas ou

artificiais

-443 -553 -699 -862 -752 -1.101 -1.320 -1.404 -1.466 -1.516 1,1% 88% 242%

14 62 Vestuário e seus acessórios, exceto de malha

-4 -112 -212 -352 -394 -543 -926 -1.177 -1.251 -1.364 1,0% 89% 34149%

15 03 Peixes e crustáceos, moluscos e outros

invertebrados aquáticos

104 -75 -259 -419 -519 -757 -989 -970 -1.132 -1.244 0,9% 90% -

99 Total déficit -26.536 -31.383 -47.584 -80.751 -59.410 -89.937 -115.700 -117.022 -142.034 -133.624 100 % 100 404%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma 2014.Nota: Os valores destacados em vermelho são déficits, em branco com fundo azul são superávits.

14

6.2. Evolução das importações e mercados do segmento farmacêutico

No caso dos produtos farmacêuticos, em 2002, foi registrada importação de US$ 1,4 bilhão contra US$ 6,8 bilhões em 2013 – crescimento de 375%. Por outro lado, o mercado de medicamentos (canal farmácia) cresceu 482%. Com isso, a participação do produto importado no mercado brasileiro de medicamentos reduziu 18,4%, no período.

Quadro 24: Evolução da participação dos produtos farmacêuticos importados no mercado farmacêutico (canal farmácia), de 2002 a 2013.

Item 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/02

Faturamento 4.615 4.853 5.903 7.954 9.868 12.180 14.649 15.407 20.632 25.690 25.396 26.862 482,1%

Importações 1.434 1.437 1.683 1.894 2.436 3.295 3.997 4.131 5.713 5.982 6.272 6.811 375,0%

Participação da Importação no mercado

31,1% 29,6% 28,5% 23,8% 24,7% 27,1% 27,3% 26,8% 27,7% 23,3% 24,7% 25,4% -18,4%

Fonte: Anuários da Indústria Automobilística Brasileira (ANFAVEA) e Sistema Alice (MDIC)

Fonte: Aliceweb/MDIC; IMS Health

Gráfico 15: Evolução da participação das importações no mercado farmacêutico.

2002 20030,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

20052004 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

31,1%29,6%

28,5%

23,8%24,7%

27,1% 27,3% 26,8%27,7%

23,3%24,7% 25,4%

Participação da importação no mercado farmacêutico

Linha de tendência

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 15

IntroduçãoNa primeira parte deste levantamento foram consideradas as estatísticas de comércio internacional disponibilizadas no banco de dados da Organização Mundial do Comércio (OMC). Os números apresentados aqui refletem o Capítulo 30 – Produtos Farmacêuticos – integralmente, que além de medicamentos de uso humano, abarca produtos farmacêuticos não medicamentosos ou de destinação animal. Foram elaboradas comparações internacionais, com ênfase para a pauta de produtos farmacêuticos.

A segunda parte utilizará, principalmente, as informações do Sistema Aliceweb, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Neste caso é possível desagregar os dados até o nível de subitem (8 dígitos da NCM). Isto possibilita identificar os códigos não referentes a produtos medicamentosos de uso humano e, expurgá-los. Assim, foi possível retirar da conta de comércio exterior de medicamentos, aqueles produtos de uso exclusivo veterinário e produtos para a saúde, que representam, em média, 15% das exportações e 92% das importações brasileiras do Capítulo 30. Nesta última parte, foram levantadas estatísticas que possibilitaram detalhar o comércio exterior de medicamentos em nível Brasil, desagregando informações sobre principais parceiros, principais produtos, principais Unidades da Federação, além de comparações de desempenho com outros importantes segmentos industriais.

16

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 17

Parte I Comércio Mundial de Produtos Farmacêuticos

18

1. Comércios mundial e brasileiro – total de produtos, p.19Quadro 1: Evolução do comércio mundial – todas as mercadorias (US$ Bilhões), p.19Quadro 2: Evolução da variação do comércio mundial – todas as mercadorias, p.19Quadro 3: Evolução do comércio brasileiro – todas as mercadorias (US$ Bilhões), p.20Quadro 4: Evolução da variação do comércio brasileiro – todas as mercadorias, p.20Gráfico 1: Evoluções das exportações e importações globais e brasileiras de mercadorias, p.20Quadro 5: Participação do comércio brasileiro no mundo – todas as mercadorias, p.20

2. Comércios mundial e brasileiro – produtos farmacêuticos, p.21Quadro 6: Evolução do comércio mundial de produtos farmacêuticos (US$ Bilhões), p.21Quadro 7: Evolução da variação anual do comércio mundial – Produtos Farmacêuticos, p.21Gráfico 2: Variação em dez anos (2004 a 2013) do comércio global e brasileiro – Todos os Produtos e Produtos Farmacêuticos., p.22Quadro 8: Evolução do comércio brasileiro – produtos farmacêuticos (US$ Bilhões), p.22Quadro 9: Evolução da variação do comércio brasileiro – produtos farmacêuticos, p.22Gráfico 3: Evoluções das exportações e importações globais e brasileiras de medicamentos, p.23Quadro 10: Participação do comércio brasileiro no mundo – produtos farmacêuticos, p.23Quadro 11: Participação dos produtos farmacêuticos no total do comércio mundial, p.24Quadro 12: Participação dos produtos farmacêuticos no total do comércio brasileiro, p.24Gráfico 4: Relevância dos Produtos Farmacêuticos nos Comércios Mundial e Brasileiro, p.24

3. Principais países exportadores de produtos farmacêuticos, p.25Quadro 13: Líderes mundiais em exportações de produtos farmacêuticos (US$ milhão), p.25Quadro 14: Evolução das exportações e suas participações dos 10 principais países, p.26Gráfico 5: Evolução das Exportações de Produtos Farmacêuticos dos 10 principais países, p.27Quadro 15: Evolução das exportações e suas participações dos países de 11 a 30 no ranking 2013, p.27Gráfico 6: Evolução das Exportações de Produtos Farmacêuticos – 11 a 30 no ranking em 2013 (destaques para Brasil, Índia e China), p.28Gráfico 7: Evolução das participações dos grupos de países exportadores – Top 10, 11 a 30 e Demais no Ranking, p.29Gráfico 8: Evolução do ranking nas exportações de produtos farmacêuticos dos BRICS, p.29

4. Principais países importadores de produtos farmacêuticos, p.30Quadro 16: Líderes mundiais em importações dos produtos farmacêuticos, p.30Quadro 17: Evolução das importações e suas participações dos 10 principais países, p.31Gráfico 9: Evolução das Importações de Produtos Farmacêuticos dos 10 Principais Países, p.32Quadro 18: Evolução das importações e suas participações dos países de 11 a 30 no ranking 2013 , p.32Gráfico 10: Evolução das Importações de Produtos Farmacêuticos – 11 a 30 no ranking em 2013 (destaques para Brasil e Rússia), p.33Gráfico 11: Evolução das participações dos grupos de países importadores – Top 10, 11 a 30 e Demais no Ranking, p.34Gráfico 12: Evolução do ranking nas importações de produtos farmacêuticos dos BRICS, p.34

5. Líderes mundiais na corrente de comércio de produtos farmacêuticos, p.35Quadro 19: Top 30 Líderes Mundiais em Correntes de Comércio de Produtos Farmacêuticos (valores de 2013), p.35Quadro 20: Evolução as participações na Corrente de Comércio entre os BRICS, p.36

6. Principais países com déficits nas balanças comerciais na pauta de produtos farmacêuticos, p.37Quadro 21: Líderes mundiais em déficit na balança de produtos farmacêuticos em 2013, p.37Quadro 22: Vinte principais mercados mundiais de medicamentos (2013), p.38

7. Relevância do comércio de produtos farmacêuticos nas balanças comerciais de países, p.39Quadro 23: Relevância dos produtos farmacêuticos na pauta das exportações – Brasil, p.39Quadro 24: Relevância de produtos farmacêuticos na pauta das exportações – Principais Países, p.39Quadro 25: Relevância dos produtos farmacêuticos na pauta das importações – Brasil, p.40Quadro 26: Relevância de produtos farmacêuticos na pauta das importações – Principais Países, p.41Quadro 27: Relevância dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio – Brasil, p.42Quadro 28: Relevância dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio – Principais Países, p.42

8. Produção efetiva e comparações entre o comércio exterior mercado interno, em 2011, p.44Quadro 29: Ranking Produção Efetiva de Medicamentos dos Principais Países – 2011, p.44Quadro 30: Trinta principais Países em Exportação (2011) versus Mercado Interno – 2011, p.45Quadro 31: Trinta principais Países em Importação (2011) versus Mercado Interno – 2011, p.46

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 19

Quadro 2: Evolução da variação do comércio mundial – todas as mercadorias.

Fluxo do Comércio 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Exportações 13,9% 15,4% 15,6% 15,2% -22,3% 21,9% 19,8% 0,4% 2,2%

Importações 13,5% 14,6% 15,0% 15,6% -22,9% 21,4% 19,3% 0,6% 1,5%

Corrente de Comércio 13,7% 15,0% 15,3% 15,4% -22,6% 21,6% 19,5% 0,5% 1,9%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 1: Evolução do comércio mundial – todas as mercadorias (US$ Bilhões).

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 9.223 10.508 12.130 14.022 16.159 12.554 15.300 18.328 18.404 18.816 104,0%

Importações 9.574 10.870 12.461 14.330 16.572 12.781 15.510 18.504 18.611 18.890 97,3%

Corrente de Comércio 18.797 21.378 24.591 28.352 32.731 25.335 30.810 36.832 37.015 37.706 100,6%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

1. Banco de dados pesquisado em http://www.wto.org/. Dados referentes aos fluxos comércios de importação e exportação.

1. Comércios mundial e brasileiro – total de produtosDe acordo com World Trade Organization1, em 2013, a corrente de comércio mundial de mercadorias (importações e exportações), englobando 206 países, atingiu US$ 37,7 trilhões, 1,9% superior a 2012. No mesmo período, as importações e exportações cresceram 1,5% e 2,2%, respectivamente. Em 2009, houve queda de 22,6% na corrente de comércio, devida à crise econômica mundial. Os crescimentos em 2012 e 2013 foram de apenas 0,5% e 1,9, respectivamente, devido à estagnação da economia mundial. Em uma década, as importações e exportações cresceram 97,3% e 100,4%, respectivamente. Os quadros a seguir, ilustram os números do comércio mundial na década de 2004 a 2013.

A corrente de comércio brasileira de mercadorias, em 2013, alcançou US$ 493 bilhões, 3,5% superior a 2012. No mesmo período, enquanto as importações cresceram 7,31%, as exportações recuaram 0,17%. Os reflexos das duas crises mundiais parecem ter afetado mais o Brasil quando comparado com o comércio global. As quedas nas correntes de comércio no Brasil em 2009 e 2012 foram de 24,6% e 3,5%. No entanto, as recuperações nos anos seguintes aos da crise foram mais positivas no caso do Brasil. Em uma década, as importações e exportações cresceram 277% e 150,5%, respectiva-mente. Os quadros, a seguir, ilustram os números do comércio brasileiro de 2004 a 2013.

20

Gráfico 1: Evoluções das exportações e importações globais e brasileiras de mercadorias.

200450

100

66

97

9.223

9.574

18.890 (+97,3%)

18.816 (+104,0%)250 (+277%)

242 (+150,5%)

150

200

250

300

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Com

ércio

Exte

rno B

rasil

em U

S$ b

ilhão

Com

ércio

Exte

rno M

undi

al em

US$

bilh

ão

Importações MundiaisExportações Mundiais

Importações BrasilExportações Brasil

Quadro 4: Evolução da variação do comércio brasileiro – todas as mercadorias.

Fluxo do Comércio 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Exportações 22,6% 16,3% 16,6% 23,2% -22,7% 32,0% 26,8% -5,3% -0,2%

Importações 16,9% 23,5% 32,1% 44,0% -26,7% 43,3% 23,7% -1,5% 7,3%

Corrente de Comércio 20,3% 19,1% 23,0% 32,4% -24,6% 37,2% 25,3% -3,5% 3,5%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 3: Evolução do comércio brasileiro – todas as mercadorias (US$ Bilhões).

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2012

Variação 2013/2004

Exportações 97 119 138 161 198 153 202 256 243 242 -0,17% 150,50%

Importações 66 78 96 127 182 134 192 237 233 250 7,31% 276,99%

Corrente de Comércio 163 196 234 287 380 287 393 493 476 493 3,50% 202,02%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

As curvas de importações e exportações mundiais e brasileiras tiveram padrões semelhantes na última década. Enquanto o comércio mundial duplicou, as exportações e importações brasileiras aumentaram aproximadamente 2,5 vezes e 4 vezes, respectivamente. Ver gráfico a seguir.

Em dez anos as participações brasileiras no comércio internacional cresceram 22,79% e 91,07% para as exportações e as importações, respectivamente. Ver quadro abaixo.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 5: Participação do comércio brasileiro no mundo – todas as mercadorias.

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 1,05% 1,13% 1,14% 1,15% 1,22% 1,22% 1,32% 1,40% 1,32% 1,29% 22,79%

Importações 0,69% 0,71% 0,77% 0,88% 1,10% 1,05% 1,23% 1,28% 1,25% 1,33% 91,07%

Corrente de Comércio 0,87% 0,92% 0,95% 1,01% 1,16% 1,13% 1,28% 1,34% 1,29% 1,31% 50,56%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 21

Quadro 7: Evolução da variação anual do comércio mundial – Produtos Farmacêuticos.

Fluxo do Comércio 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Exportações 11,0% 13,8% 19,1% 12,8% 4,1% 5,8% 9,0% 1,1% 2,2%

Importações 10,3% 12,2% 17,9% 14,0% 3,3% 6,2% 10,1% 3,3% 0,0%

Corrente de Comércio 10,6% 13,0% 18,5% 13,4% 3,7% 6,0% 9,6% 2,3% 1,1%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 6: Evolução do comércio mundial de produtos farmacêuticos (US$ Bilhões).

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2012

Variação 2013/2004

Exportações 248 275 313 373 421 438 463 505 511 522 2,2% 110,4%

Importações 259 285 320 378 431 445 472 520 538 538 0,0% 107,8%

Corrente de Comércio 507 561 633 750 851 883 936 1.025 1.048 1.059 1,1% 109,1%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

2. Comércios mundial e brasileiro – produtos farmacêuticosEm 2013, a corrente de comércio mundial, envolvendo 182 nações na pauta de produtos farmacêuti-cos (Capítulo 30 do Harmonized System Codes (HS Code)), atingiu o montante de US$1,1 trilhão. O valor foi 1,1% superior ao registrado no ano anterior. Diferentemente do comércio total que, devido à crise econômica mundial de 2008/2009, sentiu forte queda na corrente de comércio em 22,7%, os produtos farmacêuticos cresceram 3,7%, no mesmo período. No período 2012/2013, assim como no comércio total de mercadorias, os fluxos da pauta de medicamentos praticamente estabilizou. Nos últimos dez anos, os fluxos de comércio mundial de medicamentos cresceram mais que o total de produtos – aumentos de 107,8% para importação e 110,4% para as exportações. Os quadros e gráfico, a seguir, ilustram os números do comércio mundial de produtos farmacêuticos entre 2004 e 2013.

Em dez anos, o comércio brasileiro cresceu mais que o mundial, tanto para produtos farmacêuticos, como para o total de produtos. Neste período, as exportações brasileiras de farmacêuticos cresceram 305%, contra 110% no mundo. Os produtos farmacêuticos também cresceram mais que todos os produtos, nos três fluxos de comércio (exportações, importações e corrente de comércio), tanto no Brasil como globalmente. O gráfico abaixo ilustra a evolução do comércio em uma década.

22

Quadro 8: Evolução do comércio brasileiro – produtos farmacêuticos (US$ Bilhões).

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 0,396 0,509 0,668 0,817 1,051 1,170 1,355 1,570 1,598 1,605 305,37%

Importações 2,142 2,420 3,040 4,010 4,971 5,124 6,840 7,250 7,641 8,224 283,91%

Corrente de Comércio 2,538 2,929 3,708 4,827 6,022 6,294 8,195 8,821 9,239 9,829 287,26%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 9: Evolução da variação do comércio brasileiro – produtos farmacêuticos.

Fluxo do Comércio 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Exportações 28,54% 31,24% 22,31% 28,64% 11,32% 15,81% 15,89% 1,78% 0,44%

Importações 12,96% 25,61% 31,94% 23,95% 3,07% 33,49% 6,00% 5,39% 7,63%

Corrente de Comércio 15,39% 26,59% 30,20% 24,75% 4,51% 30,21% 7,63% 4,74% 6,39%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Em 2013, a corrente de comércio brasileira de produtos farmacêuticos alcançou US$ 9,83 bilhões, 6,4% superior a 2012. No mesmo período, enquanto as importações cresceram 7,63%, as exportações aumentaram apenas 0,44%. Os reflexos das duas crises mundiais parecem ter afetado menos o Brasil quando comparado com o comércio global de medicamentos. Os crescimentos nas correntes de co-mércio destes produtos, no Brasil em 2009 e 2012, foram de 4,51% e 4,74%, contra 3,7% e 2,3%, no mundo, respectivamente. Os quadros e gráficos, a seguir, ilustram os números do comércio brasileiro de 2004 a 2013.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Gráfico 2: Variação em dez anos (2004 a 2013) do comércio global e brasileiro – Todos os Produtos e Produtos Farmacêuticos.

Exportações

Produtos Farmacêuticos Global

GlobalGlobal

BrasilBrasil Brasil

Global

Importações Corrente de Comércio

110% 104%

305%284% 287%

202%

277%

151%

108%97%

109%101%

Produtos Farmacêuticos Brasil

Todos os Produtos Global

Todos os Produtos Brasil

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 23

Quadro 10: Participação do comércio brasileiro no mundo – produtos farmacêuticos.

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 0,16% 0,18% 0,21% 0,22% 0,25% 0,27% 0,29% 0,31% 0,31% 0,31% 92,63%

Importações 0,83% 0,85% 0,95% 1,06% 1,15% 1,15% 1,45% 1,39% 1,42% 1,53% 84,75%

Comércio 0,50% 0,52% 0,59% 0,64% 0,71% 0,71% 0,88% 0,86% 0,88% 0,93% 85,21%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Gráfico 3: Evoluções das exportações e importações globais e brasileiras de medicamentos.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

20040,000

1,000

2,000

3,000

4,000

5,000

6,000

7,000

8,000

9,000

10,000

2,142

0,396

248

259

538 (+107,8%)

522 (+110,40%)

8,224 (+283,91%)

1,605 (+305,4%)

0

100

200

300

400

500

600

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Com

ércio

Exte

rno B

rasil

em U

S$ b

ilhão

Com

ércio

Exte

rno M

undi

al em

US$

bilh

ão

Importações Mundiais

Exportações Mundiais

Importações Brasil

Exportações Brasil

As curvas de importações e exportações mundiais e brasileiras de medicamentos tiveram padrões semelhantes na última década. Após a crise de 2008/2009, o Brasil aumentou suas importações em 33,5%, em 2010. Globalmente, o mesmo fluxo cresceu 6,2%. Enquanto as exportações e importações mundiais duplicaram, as brasileiras aumentaram aproximadamente quatro vezes. Ver gráfico a seguir.

As exportações e importações brasileiras de produtos farmacêuticos representaram 0,31% e 1,53% do comércio mundial deste produto, respectivamente. Em dez anos as participações brasileiras no comércio internacional de produtos farmacêuticos cresceram 92,63% e 84,75% para as exportações e as importações, respectivamente. Ver quadro abaixo.

Em 10 anos, a relevância das correntes de comércio dos produtos farmacêuticos nos comércios mun-dial e brasileiro tiveram seus ápices em 2009, indicando que a crise econômica 2008/2009 atingiu com menor rigor o segmento produtor de medicamentos. A partir de 2010, as participações reduziram, mas em patamares sensivelmente superiores em relação ao período pré-crise. Os dois quadros e grá-ficos abaixo demonstram as relevâncias do comércio de produtos farmacêuticos no País e mundial, frente ao total comercializado.

24

Quadro 11: Participação dos produtos farmacêuticos no total do comércio mundial.

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 2,69% 2,62% 2,58% 2,66% 2,60% 3,49% 3,03% 2,75% 2,77% 2,77% 2,97%

Importações 2,70% 2,63% 2,57% 2,63% 2,60% 3,48% 3,05% 2,81% 2,89% 2,85% 5,56%

Corrente de Comércio 2,70% 2,62% 2,58% 2,65% 2,60% 3,49% 3,04% 2,78% 2,83% 2,81% 4,07%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 12: Participação dos produtos farmacêuticos no total do comércio brasileiro.

Fluxo do Comércio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/2004

Exportações 0,41% 0,43% 0,48% 0,51% 0,53% 0,76% 0,67% 0,61% 0,66% 0,66% 61,82%

Importações 3,22% 3,12% 3,17% 3,17% 2,73% 3,83% 3,57% 3,06% 3,27% 3,28% 1,84%

Corrente de Comércio 1,56% 1,49% 1,59% 1,68% 1,58% 2,20% 2,08% 1,79% 1,94% 2,00% 28,22%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Gráfico 4: Relevância dos Produtos Farmacêuticos nos Comércios Mundial e Brasileiro.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

20041,00%

1,50%

2,00%

2,50%

3,00%

3,50%

4,00%

2,00%

2,81%2,83%2,78%3,04%

3,49%

2,60%2,65%2,58%2,62%2,70%

1,94%1,79%

2,08%2,20%

1,58%1,68%1,59%1,49%1,56%

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Participação na Corrente de Comércio – Mundo Participação na Corrente de Comércio – Brasil

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 25

3. Principais países exportadores de produtos farmacêuticosEm 2013, o líder mundial em exportações foi a Alemanha, com US$75,6 bilhões - 14,46% do total co-mercializado. Em seguida, ficou a Suíça com US$62,4 bilhões (11,93%). Os cinco líderes, Alemanha, Suíça, Bélgica, Estados Unidos e França foram responsáveis por 51,47% do fluxo de exportações. No mesmo ano, 30 países (de um total de 174) foram responsáveis por 96,36% das exportações mundiais. O Brasil foi o vigésimo sétimo, com US$1,61 bilhão (0,31%) exportado. Teve crescimento inferior à média mundial, a Índia e a China em 2013, comparado com 2012 (cresceu somente 0,44% contra 2,40%, 21,31% e 3,24%, respectivamente). Dentre os países do BRIC, a Índica e a China exportaram mais que o Brasil, - US$13,2 bilhões e US$12,3 bilhões, respectivamente. Entre os países da América Latina, o Brasil ficou atrás do México e do Panamá, que exportaram US$5,3 bilhões e US$1,9 bilhão. Vale lembrar que o Panamá funciona como um Hub, ou seja, um entreposto comercial de comércio internacional. No quadro a seguir, os detalhes para os trinta principais exportadores de produtos farmacêuticos.

Quadro 13: Líderes mundiais em exportações de produtos farmacêuticos (US$ milhão).

Rank 2013 País Valor Exportado

2013

Participação nas Exportações Mundiais (%) Variações anuais

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

1 Alemanha 75.625 13,72% 14,46% 122,43% 1,73% 5,09%

2 Suíça 62.383 9,13% 11,93% 175,95% 1,98% 5,97%

3 Bélgica 48.966 12,35% 9,36% 60,03% -5,78% 5,20%

4 Estados Unidos 44.387 9,73% 8,49% 84,13% 4,76% -0,88%

5 França 37.788 8,63% 7,23% 76,67% 4,92% 5,74%

6 Reino Unido 33.141 9,14% 6,34% 46,33% 0,63% -9,80%

7 Irlanda 28.202 7,61% 5,39% 49,59% -15,03% -10,52%

8 Holanda 25.099 4,51% 4,80% 124,46% 11,49% 1,12%

9 Itália 24.924 4,55% 4,77% 121,17% 4,16% 17,11%

10 Espanha 13.868 2,01% 2,65% 178,79% -1,22% 2,46%

11 Índia 13.174 0,92% 2,52% 479,97% 14,28% 21,31%

12 Dinamarca 12.657 2,27% 2,42% 124,86% 9,53% 9,82%

13 China 12.307 1,31% 2,35% 280,51% 0,93% 3,24%

14 Áustria 10.048 1,44% 1,92% 180,97% 3,05% 7,10%

15 Suécia 8.634 2,91% 1,65% 19,85% -4,71% 1,96%

16 Singapura 7.874 0,48% 1,51% 565,21% 29,72% -13,63%

17 Israel 6.096 0,55% 1,17% 348,43% -6,84% -7,61%

>> continua

26

Os dez principais países exportadores na última década foram responsáveis por 75,4% do fluxo de exportações de produtos farmacêuticos, em 2013. No entanto, houve diminuição na participação em relação a 2004, quando este grupo detinha 81,4%. Em dez anos, o Reino Unido e Irlanda tiveram as maiores quedas nas participações (de 9,1% para 6,3% e de 7,6% para 5,4%, respectivamente). Mesmo os crescimentos da Suíça de 9,1% para 11,9%, e da líder Alemanha, de 13,7% para 14,5%, não foram suficientes para compensar as perdas. Ver detalhes no quadro e gráfico a seguir.

Quadro 13: Líderes mundiais em exportações de produtos farmacêuticos (US$ milhão). Continuação.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Rank 2013 País Valor Exportado

2013

Participação nas Exportações Mundiais (%) Variações anuais

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

18 Canadá 5.558 1,21% 1,06% 85,82% -8,10% 7,30%

19 Panamá 5.344 0,01% 1,02% 40326,13% 11,51% -3,01%

20 Hungria 4.926 0,45% 0,94% 345,23% 0,74% 1,56%

21 Japão 3.683 1,43% 0,70% 4,02% -10,99% -8,18%

22 Austrália 3.432 0,77% 0,66% 79,63% 15,69% -23,08%

23 Polônia 3.121 0,15% 0,60% 726,60% 6,77% 26,63%

24 Eslovénia 3.087 0,43% 0,59% 190,14% 1,14% 14,40%

25 República Checa 1.955 0,20% 0,37% 299,80% -7,22% 14,92%

26 México 1.943 0,58% 0,37% 35,84% 7,33% -6,71%

27 Brasil 1.605 0,16% 0,31% 305,37% 1,78% 0,44%

28 Coreia do Sul 1.572 0,19% 0,30% 240,13% 15,61% 3,94%

29 Grécia 1.396 0,34% 0,27% 64,54% -2,79% 12,65%

30 Hong Kong 1.255 0,26% 0,24% 95,33% -7,35% -24,65%

Top 30 504.051 97,43% 96,39% 108,84% 1,14% 2,32%

Demais 144 Países 18.853 2,57% 3,61% 195,76% 7,42% 4,73%

Total 522.904 100,00% 100,00% 111,08% 1,35% 2,40%

Quadro 14: Evolução das exportações e suas participações dos 10 principais países.

Rank 2013 País 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Var.

13/04Part. 2004

Part. 2013

1 Alemanha 34.000 38.189 44.931 56.659 68.720 66.323 66.062 70.738 71.965 75.625 122% 13,7% 14,5%

2 Suíça 22.606 25.367 30.622 35.583 43.273 44.544 49.061 57.726 58.868 62.383 176% 9,1% 11,9%

3 Bélgica 30.598 35.039 38.230 46.920 49.348 51.688 50.886 49.400 46.546 48.966 60% 12,4% 9,4%

4 Estados Unidos 24.107 25.938 29.265 33.610 38.339 44.233 44.601 42.746 44.781 44.387 84% 9,7% 8,5%

5 França 21.390 22.963 25.186 28.710 33.297 34.513 34.714 34.060 35.735 37.788 77% 8,6% 7,2%

6 Reino Unido 22.648 22.490 25.633 29.296 31.855 31.957 34.421 36.513 36.743 33.141 46% 9,1% 6,3%

7 Irlanda 18.853 18.078 17.772 20.208 24.881 28.821 32.024 37.090 31.516 28.202 50% 7,6% 5,4%

8 Holanda 11.182 11.878 13.701 17.352 12.931 13.819 15.895 22.264 24.821 25.099 124% 4,5% 4,8%

9 Itália 11.269 13.154 14.044 15.648 16.650 16.073 17.620 20.433 21.284 24.924 121% 4,5% 4,8%

10 Espanha 4.974 6.755 7.629 9.859 11.375 11.022 11.825 13.702 13.535 13.868 179% 2,0% 2,7%

Top 10 201.627 219.851 247.012 293.846 330.670 342.992 357.110 384.672 385.793 394.382 196% 81,4% 75,4%

Participação Top 10 81,4% 80,2% 78,8% 78,9% 78,7% 78,4% 77,3% 76,4% 75,6% 75,4%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 27

Na contra mão dos dez líderes, o conjunto dos 20 países seguintes, no ranking das exportações, teve sua participação elevada de 16,0% para 21,0%, em 10 anos. Os países que mais se destacaram em ga-nho de participação foram Singapura e Polônia com 200% de crescimento cada e a Índia que avançou 178%. A participação do Brasil aumentou em 50%, frente aos 31% da média deste grupo de países. Ver detalhes no quadro e gráfico abaixo.

Quadro 15: Evolução das exportações e suas participações dos países de 11 a 30 no ranking 2013.

Rank 2013 País 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Var.

13/04Part. 2004

Part. 2013

11 Índia 2.272 2.762 3.416 4.477 5.823 5.922 7.124 9.503 10.860 13.174 480% 0,9% 2,5%

12 Dinamarca 5.629 6.402 6.533 7.312 8.030 7.971 8.981 10.523 11.525 12.657 125% 2,3% 2,4%

13 China 3.234 3.778 4.486 6.001 8.091 8.614 10.680 11.810 11.920 12.307 281% 1,3% 2,4%

14 Áustria 3.576 4.516 5.339 6.225 7.309 7.744 8.164 9.104 9.382 10.048 181% 1,4% 1,9%

15 Suécia 7.204 7.240 8.740 8.703 9.125 8.902 9.193 8.886 8.468 8.634 20% 2,9% 1,7%

16 Singapura 1.184 2.944 5.265 6.288 4.971 5.767 6.097 7.028 9.116 7.874 565% 0,5% 1,5%

17 Israel 1.359 2.068 3.164 3.509 4.842 4.564 6.475 7.083 6.599 6.096 348% 0,5% 1,2%

18 Canadá 2.991 3.484 4.674 6.180 6.181 6.439 5.703 5.636 5.180 5.558 86% 1,2% 1,1%

19 Panamá 13 15 906 1.006 1.240 3.651 2.887 4.941 5.510 5.344 40326% 0,0% 1,0%

20 Hungria 1.106 1.263 1.879 2.518 3.342 3.172 3.511 4.815 4.851 4.926 345% 0,4% 0,9%

21 Japão 3.541 3.327 3.198 3.178 3.663 4.121 4.324 4.507 4.012 3.683 4% 1,4% 0,7%

22 Austrália 1.911 2.463 2.600 3.259 3.349 3.191 3.584 3.857 4.463 3.432 80% 0,8% 0,7%

23 Polônia 378 560 751 1.110 1.696 1.712 2.232 2.308 2.464 3.121 727% 0,2% 0,6%

24 Eslovénia 1.064 1.141 1.472 1.922 2.306 2.167 2.249 2.668 2.698 3.087 190% 0,4% 0,6%

25 República Checa 489 627 828 1.090 1.409 1.387 1.666 1.833 1.701 1.955 300% 0,2% 0,4%

>> continua

Gráfico 5: Evolução das Exportações de Produtos Farmacêuticos dos 10 Principais Países.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

20040

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Alemanha

Suíça

Bélgica

Estados Unidos

França

Reino Unido

Irlanda

Holanda

Itália

Espanha

2012 2013

US$ M

ilhão

28

Quadro 15: Evolução das exportações e suas participações dos países de 11 a 30 no ranking 2013. (Continuação).

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Ao longo da última década, o Brasil permaneceu numa posição intermediária no ranking de expor-tações entre os BRICS. O Brasil oscilou entre as posições da 30ª (2004) e 27ª (2013). Rússia e África do Sul ocuparam posições inferiores, onde a Rússia oscilou entre de 37ª e 41ª e a África do Sul entre 59ª e 47ª. Nas posições de maiores destaques ficaram Índia e China. Em 2004, a China e Índia ocu-pavam as15ª e 17ª posições, respectivamente. Dez anos depois, Índia tinha o 11ª posição e China a 13ª. Durante nove anos a China foi a maior exportadora entre estes países, perdendo a posição para a Índia, somente em 2013. Os dois gráficos, a seguir, ilustram as evoluções das participações de três conjuntos de países e o ranking entre os BRICS, na última década.

Rank 2013 País 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Var.

13/04Part. 2004

Part. 2013

26 México 1.431 1.403 1.341 1.476 1.475 1.433 1.604 1.941 2.083 1.943 36% 0,6% 0,4%

27 Brasil 396 509 668 817 1.051 1.170 1.355 1.570 1.598 1.605 305% 0,2% 0,3%

28 Coreia do Sul 462 508 608 812 1.016 1.178 1.213 1.308 1.512 1.572 240% 0,2% 0,3%

29 Grécia 849 1.162 1.135 1.292 1.281 1.309 1.375 1.275 1.240 1.396 65% 0,3% 0,3%

30 Hong Kong 643 680 960 1.203 1.520 1.599 1.697 1.798 1.666 1.255 95% 0,3% 0,2%

Países 11 a 30 39.731 46.851 57.964 68.378 77.719 82.011 90.115 102.395 106.847 109.668 276% 16,0% 21,0%

Participação Países 11 a 30 16,0% 17,1% 18,5% 18,4% 18,5% 18,7% 19,5% 20,3% 20,9% 21,0%

Gráfico 6: Evolução das Exportações de Produtos Farmacêuticos 11 a 30 no Ranking em 2013. (Destaque para Brasil, Índia e China).

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

20040

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ÍndiaDinamarcaChinaÁustriaSuéciaSingapuraIsraelCanadáPanamáHungriaJapãoAustráliaPolôniaEslovêniaRepública ChecaMéxicoBrasilCoreia do SulGréciaHong Kong

2012 2013

US$ M

ilhão

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 29

Gráfico 7: Evolução das participações dos grupos de países exportadores Top 10, 11 e 30 e Demais no Ranking.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

20040,0% 72,0%

73,0%

74,0%

75,0%

76,0%

77,0%

78,0%

79,0%

80,0%

81,0%

82,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

2,6%

81,4%

80,2%

78,9%78,7%

78,4%

77,3%

76,4%

75,6% 75,4%

78,8%16,0%

17,1%18,5% 18,4% 18,5% 18,7%

19,5%20,3%

20,9% 21,0%

2,7% 2,7% 2,7% 2,8% 2,9% 3,2% 3,3% 3,5% 3,6%

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

31 a 144 países

11 a 30 países

Top 10 países

Gráfico 8: Evolução do ranking nas exportações de produtos farmacêuticos dos BRICS.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

2004

70

50

60

40

30

20

10

02005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Índia

China

Brasil

Rússia

África do Sul

2012 2013

48

37

30

17

15 1416 16

12 12 11 11 11

13

18 17 17 16 1615 13 13

11

30 30 30 30 3129 29 28

27

41 4138

40 4037

36 3537

47

52 52 53 5458 59 59

47

30

4. Principais países importadores de produtos farmacêuticosLíder mundial em importações, em 2013, os Estados Unidos da América, somaram US$ 67,3 bilhões, 12,62% do total comercializado no período. Na sequência, ficou a Alemanha com importações de US$ 46,5 bilhões (8,71%). Os cinco principais importadores – EUA, Alemanha, Bélgica, França e Rei-no Unido foram responsáveis por 40% das importações mundiais. Os primeiros 30 países do ranking foram responsáveis por 84,49% do valor comercializado. O Brasil foi o 16º no ranking geral e o líder entre os países latino-americanos, responsável por 1,54%. O Brasil teve crescimentos relativamente maiores que os cinco líderes, nos períodos calculados (2004/2013, 2012/2011 e 2013/2012), exceto para o crescimento do Reino Unido em 2012, comparado com 2011. Entre os países que compõem o BRIC, China e Rússia importaram mais que o Brasil – US$16,2 bilhões e US$15 bilhões, respecti-vamente.

Quadro 16: Líderes mundiais em importações dos produtos farmacêuticos.

Rank 2013 País 2013 (US$ milhão)

Participação nas Importações Mundiais (%) Variações anuais

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

1 Estados Unidos 67.346 13,73% 12,62% 90,40% -1,79% -1,92%

2 Alemanha 46.480 10,62% 8,71% 69,92% -10,34% 0,57%

3 Bélgica 40.872 12,71% 7,66% 24,86% 3,05% 6,80%

4 França 29.794 6,26% 5,58% 84,78% 0,29% -0,43%

5 Reino Unido 28.938 6,15% 5,42% 82,57% 7,15% 1,65%

6 Itália 24.737 5,04% 4,63% 90,34% -4,76% 3,17%

7 Suíça 23.874 4,50% 4,47% 105,81% -2,45% 9,56%

8 Japão 21.831 2,76% 4,09% 206,83% 12,28% -9,98%

9 Holanda 17.416 4,07% 3,26% 66,27% 9,72% 4,46%

10 China 16.196 0,74% 3,03% 752,72% 22,78% 16,78%

11 Espanha 15.119 3,24% 2,83% 81,00% -6,53% -0,42%

12 Rússia 14.958 1,14% 2,80% 410,32% 0,43% 9,88%

13 Canadá 12.733 2,70% 2,39% 82,79% -1,60% -1,10%

14 Austrália 9.810 1,86% 1,84% 104,57% -1,22% -8,60%

15 Áustria 9.066 1,45% 1,70% 143,26% -2,03% 10,19%

16 Brasil 8.224 0,83% 1,54% 283,91% 5,39% 7,63%

17 Irlanda 5.997 0,96% 1,12% 142,59% -12,86% 12,32%

18 Polônia 5.928 1,12% 1,11% 105,54% -11,01% 7,52%

19 México 5.560 0,99% 1,04% 117,90% 8,65% 1,49%

>> continua

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 31

Os dez principais países importadores na última década foram responsáveis por 59,5% do fluxo de importações de produtos farmacêuticos, em 2013. Em 2004 a participação do grupo era maior, época em que este grupo totalizava 66,6% das importações de produtos farmacêuticos. Em dez anos, Bélgica, Holanda e Alemanha tiveram as maiores reduções nas importações (de 12,7% para 7,7%, de 4,1% para 3,0% e de 10,6% para 8,7%, respectivamente). Por outro lado, A China aumentou sua participação em mais de 311,5%, indo de 0,7% em 2004 para 3,0% em 2013. Ver detalhes no quadro e gráfico abaixo.

Quadro 16: Líderes mundiais em importações dos produtos farmacêuticos. (Continuação).

Fonte: World Trade Organization.

Rank 2013 País 2013 (US$ milhão)

Participação nas Importações Mundiais (%) Variações anuais

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

20 Arábia Saudita 4.865 0,59% 0,91% 221,43% 16,96% 8,64%

21 Panamá 4.739 0,06% 0,89% 2942,94% 5,27% -4,58%

22 Coreia do Sul 4.672 0,66% 0,88% 173,41% 7,22% 0,62%

23 Suécia 4.605 0,97% 0,86% 85,20% 1,46% 1,48%

24 Dinamarca 4.581 0,84% 0,86% 112,39% 4,19% 14,34%

25 Turquia 4.489 1,18% 0,84% 47,88% -14,55% 3,34%

26 República Checa 3.915 0,73% 0,73% 109,45% -9,36% 1,86%

27 Grécia 3.643 1,09% 0,68% 30,20% -16,35% -3,44%

28 Hungria 3.625 0,59% 0,68% 138,58% -9,68% -0,77%

29 Romênia 3.539 0,36% 0,66% 279,41% -1,61% 10,51%

30 Venezuela 3.487 0,24% 0,65% 462,25% 18,95% -5,91%

Top 30 451.041 88,17% 84,49% 98,57% -0,21% 2,08%

Demais 152 Países 82.782 11,83% 15,51% 171,62% 4,56% 4,84%

Total 533.823 100,00% 100,00% 107,22% 0,48% 2,50%

Quadro 17: Evolução das importações e suas participações dos 10 principais países.

Rank 2013 País 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Var.

13/04Part. 2004

Part. 2013

1 Estados Unidos 35.371 39.323 46.222 53.954 59.868 60.157 65.562 69.912 68.663 67.346 90% 13,7% 12,6%

2 Alemanha 27.354 30.658 34.643 41.608 47.836 47.846 47.711 51.542 46.215 46.480 70% 10,6% 8,7%

3 Bélgica 32.734 35.804 35.285 40.124 43.747 42.878 41.782 37.138 38.270 40.872 25% 12,7% 7,7%

4 França 16.124 17.189 18.666 22.626 25.828 27.412 28.680 29.837 29.924 29.794 85% 6,3% 5,6%

5 Reino Unido 15.850 15.967 17.430 20.509 20.817 21.060 23.793 26.570 28.469 28.938 83% 6,2% 5,4%

6 Itália 12.996 13.935 15.716 18.198 20.263 21.419 21.737 25.177 23.978 24.737 90% 5,0% 4,6%

7 Suíça 11.600 12.936 14.705 16.617 17.681 17.327 18.779 22.340 21.792 23.874 106% 4,5% 4,5%

8 Japão 7.115 8.203 8.778 9.321 10.998 14.197 17.338 21.599 24.251 21.831 207% 2,8% 4,1%

9 Holanda 10.474 11.689 13.401 17.025 14.074 14.122 13.915 15.195 16.673 17.416 66% 4,1% 3,3%

10 China 1.899 2.309 2.715 3.889 5.530 6.699 8.030 11.295 13.869 16.196 753% 0,7% 3,0%

Top 10 171.519 188.013 207.561 243.870 266.641 273.117 287.328 310.605 312.103 317.483 85% 66,6% 59,5%

Participação Top 10 66,6% 65,7% 64,3% 63,9% 61,9% 61,8% 61,1% 59,9% 59,9% 59,5%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

32

Gráfico 9: Evolução das importações de Produtos Farmacêuticos dos 10 Principais Países

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Diferentemente dos 10 principais países importadores, que perderam participação no fluxo das im-portações, o conjunto dos 20 países seguintes teve sua participação elevada de 21,6% para 25,0%, em 10 anos. Em uma década, as importações brasileiras cresceram 283,91%, aumentando sua participa-ção de 0,8% para 1,54%. Ver detalhes no quadro e gráfico abaixo.

20040

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Estados Unidos

Alemanha

Bélgica

França

Reino Unido

Itália

Suíça

Japão

Holanda

China

2012 2013

US$ M

ilhão

Quadro 18: Evolução das importações e suas participações dos países de 11 a 30 no ranking 2013.

Rank 2013 País 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Var.

13/04Part. 2004

Part. 2013

11 Espanha 8.353 8.994 9.627 12.203 15.254 17.028 15.235 16.245 15.183 15.119 81% 3,2% 2,8%

12 Rússia 2.931 4.400 6.326 6.808 9.197 8.705 11.431 13.555 13.613 14.958 410% 1,1% 2,8%

13 Canadá 6.966 7.838 9.536 10.533 11.227 12.058 12.324 13.084 12.874 12.733 83% 2,7% 2,4%

14 Austrália 4.795 5.456 5.486 6.618 7.069 7.405 8.587 10.865 10.732 9.810 105% 1,9% 1,8%

15 Áustria 3.727 4.207 4.914 5.544 6.274 6.878 7.291 8.399 8.228 9.066 143% 1,4% 1,7%

16 Brasil 2.142 2.420 3.040 4.010 4.971 5.124 6.840 7.250 7.641 8.224 283,91% 0,83% 1,54%

17 Irlanda 2.472 2.481 2.805 3.283 4.216 3.972 4.592 6.128 5.340 5.997 143% 1,0% 1,1%

18 Polônia 2.884 3.188 3.811 4.692 6.483 5.222 5.936 6.195 5.514 5.928 106% 1,1% 1,1%

19 México 2.552 2.828 3.446 3.849 4.605 4.375 4.816 5.042 5.478 5.560 118% 1,0% 1,0%

20 Arábia Saudita 1.514 1.730 1.941 2.230 1.778 2.381 3.425 3.829 4.479 4.865 221% 0,6% 0,9%

21 Panamá 156 173 776 914 1.188 2.682 2.724 4.718 4.966 4.739 2943% 0,1% 0,9%

22 Coreia do Sul 1.709 1.970 2.556 3.146 3.440 3.476 3.954 4.331 4.644 4.672 173% 0,7% 0,9%

23 Suécia 2.487 2.772 3.209 3.638 4.195 4.082 4.106 4.473 4.538 4.605 85% 1,0% 0,9%

24 Dinamarca 2.157 2.344 2.620 2.902 3.392 3.331 3.370 3.846 4.007 4.581 112% 0,8% 0,9%

25 Turquia 3.035 3.184 3.343 3.838 4.738 4.419 4.778 5.084 4.344 4.489 48% 1,2% 0,8%

>> continua

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 33

Gráfico 10: Evolução das Importações de Produtos Farmacêuticos 11 a 30 no Ranking em 2013. Destaques para Brasil e Rússia.

Ao longo da última década, o Brasil passou da segunda para a terceira posição no ranking de impor-tação entre os BRICS. O Brasil oscilou entre as posições 22ª (2009) e 16ª (2013). Índia e África do Sul ocuparam posições inferiores, variando de 32ª a 41º (Índia e África do Sul). Nas posições de maiores destaques ficaram China e Rússia, cujas posições variaram entre 24ª e 11ª (China em 2004 e 2013, respectivamente.). Rússia foi de 15ª (2003) para e 12ª (2013). Durante oito anos a Rússia foi a maior exportadora entre estes países, perdendo a posição para a China em 2012. Os dois gráficos, a seguir, ilustram as evoluções das participações de três conjuntos de países e o ranking entre os BRICS, na última década.

20040

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

EspanhaRússiaCanadáAustráliaÁustriaBrasilIrlandaPolôniaMéxicoArábia SauditaPanamáCoreia do SulSuéciaDinamarcaTurquiaRepública ChecaGréciaHungriaRomêniaVenezuela

2012 2013

US$ M

ilhão

Quadro 18: Evolução das importações e suas participações dos países de 11 a 30 no ranking 2013. (Continuação).

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Rank 2013 País 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Var.

13/04Part. 2004

Part. 2013

26 República Checa 1.869 2.023 2.200 2.970 3.791 3.836 3.779 4.241 3.844 3.915 109% 0,7% 0,7%

27 Grécia 2.798 3.404 3.695 4.593 5.418 5.496 4.728 4.511 3.773 3.643 30% 1,1% 0,7%

28 Hungria 1.520 1.662 2.066 2.264 3.226 2.849 3.051 4.045 3.654 3.625 139% 0,6% 0,7%

29 Romênia 933 1.121 1.575 1.998 2.675 2.659 2.810 3.254 3.202 3.539 279% 0,4% 0,7%

30 Venezuela 620 834 1.133 1.520 1.813 2.362 2.823 3.116 3.706 3.487 462% 0,2% 0,7%

Países 11 a 30 55.621 63.028 74.103 87.555 104.951 108.337 116.598 132.209 129.759 133.557 140% 22,5% 25,5%

Participação Países 11 a 30 21,6% 22,0% 23,0% 22,9% 24,4% 24,5% 24,8% 25,5% 24,9% 25,0%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

34

Gráfico 11: Evolução das participações dos grupos de países importadores Top 10, 11 e 30 e demais no Ranking.

Gráfico 12: Evolução do ranking nas importações de produtos farmacêuticos dos BRICS.

20040,0% 54,0%

56,0%

58,0%

60,0%

62,0%

64,0%

66,0%

68,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

30,0%

25,0%

11,8%

66,6%65,7%

63,9%61,9%

61,8%61,1%

59,9% 59,9%59,5%

64,3%

21,6% 22,0% 23,0% 22,9%24,4% 24,5% 24,8% 25,5% 24,9% 25,0%

12,3% 12,7% 13,2% 13,7% 13,6% 14,0%

14,6%

15,2% 15,5%

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

31 a 152 países

11 a 30 países

Top 10 países

2004

45

35

30

40

25

20

15

10

5

02005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Índia

China

Brasil

Rússia

África do Sul

2012 2013

32

15

30

41

2423 22

18

1615 14

13

11 11

39 39

3634 34

3334

32 32

30 3030

30 3129 29 28 27

13 12 12 12 12 12 11

12 12

33

35

3941

40

3638

36 36

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 35

5. Líderes mundiais na corrente de comércio de produtos farmacêuticosEm 2013, Alemanha, seguida pelos EUA, foi a líder mundial em corrente de comércio de produtos farmacêuticos. O Brasil foi o vigésimo segundo no ranking geral e o vice-líder entre os países latino--americanos (atrás somente do Panamá que atua como Hub no comércio internacional), sendo res-ponsável por 0,93% da corrente de comércio mundial (C.C.). O quadro a seguir relaciona os 30 mais importantes, em termos de corrente de comércio.

Rank 2013 País 2013 (US$ milhão)

Participação nas Correntes de Comércio Mundiais (%)Variações anuais 2013/20042004 2013

1 Alemanha 122.105 12,14% 11,55% 99,02%

2 Estados Unidos 111.733 11,77% 10,57% 87,86%

3 Bélgica 89.838 12,53% 8,50% 41,85%

4 Suíça 86.257 6,77% 8,16% 152,16%

5 França 67.582 7,42% 6,40% 80,15%

6 Reino Unido 62.079 7,62% 5,87% 61,25%

7 Itália 49.662 4,80% 4,70% 104,66%

8 Holanda 42.514 4,29% 4,02% 96,32%

9 Irlanda 34.200 4,22% 3,24% 60,37%

10 Espanha 28.987 2,64% 2,74% 117,49%

11 China 28.502 1,02% 2,70% 455,21%

12 Japão 25.514 2,11% 2,41% 139,43%

13 Áustria 19.114 1,45% 1,81% 161,73%

14 Canadá 18.290 1,97% 1,73% 83,70%

15 Dinamarca 17.238 1,54% 1,63% 121,41%

16 Índia 16.236 0,58% 1,54% 450,02%

17 Rússia 15.758 0,63% 1,49% 397,93%

18 Austrália 13.242 1,33% 1,25% 97,46%

19 Suécia 13.239 1,92% 1,25% 36,62%

20 Singapura 10.463 0,42% 0,99% 396,83%

21 Panamá 10.083 0,03% 0,95% 5868,00%

22 Brasil 9.829 0,50% 0,93% 287,26%

23 Polônia 9.049 0,65% 0,86% 177,42%

24 Hungria 8.552 0,52% 0,81% 225,65%

25 Israel 7.977 0,43% 0,75% 267,13%

>> continua

Quadro 19: Top 30 Líderes Mundiais em Correntes de Comércio de Produtos Farmacêuticos (valores de 2013).

36

Quadro 19: Top 30 Líderes Mundiais em Correntes de Comércio de Produtos Farmacêuticos (valores de 2013). (Continuação).

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Rank 2013 País 2013 (US$ milhão)

Participação nas Correntes de Comércio Mundiais (%)Variações anuais 2013/20042004 2013

26 México 7.503 0,79% 0,71% 88,42%

27 Coreia do Sul 6.244 0,43% 0,59% 187,61%

28 República Checa 5.870 0,47% 0,56% 148,92%

29 Turquia 5.303 0,66% 0,50% 59,51%

30 Arábia Saudita 5.181 0,31% 0,49% 229,82%

Top 30 948.145 91,93% 89,72% 104,08%

Demais 152 Países 108.582 8,07% 10,28% 166,38%

Total 1.056.727 100,00% 100,00% 109,11%

Entre os países que compõem o BRIC, China, Índia e Rússia possuíam maiores volumes de corrente de comércio que o Brasil, em 2013. Em 10 anos, depois da África do Sul, o Brasil foi o país que menos avançou nas participações.

Quadro 20: Evolução as participações na Corrente de Comércio entre os BRICS.

BRICs Variação na Participação da Corrente de Comércio 2013/2004

China 165,51%

Índia 163,03%

Rússia 138,12%

Brasil 85,20%

África do Sul 19,55%

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 37

6. Principais países com déficits nas balanças comerciais na pauta de produtos farmacêuticosEm 2013, o líder mundial, em termos de déficit na balança comercial de produtos farmacêuticos, foram os Estados Unidos da América, somando US$22,96 bilhões. Os EUA são o maior mercado mundial de medicamentos. Na sequência vieram Japão (US$18,15 bilhões), Rússia (US$14,16 bi-lhões), Canadá (US$7,18 bilhões) e Brasil (US$6,62 bilhões). Os cinco principais importadores foram responsáveis por 41,66% das contas negativas. Entre os BRICS, somente a Rússia tem maior déficit (US$14,16 bilhões) que o Brasil. Dos 20 líderes do mercado mundial de medicamentos, 11 figuram entre os 30 com maiores déficits nas suas respectivas balanças comerciais. Ver detalhes nos dois quadros a seguir.

Quadro 21: Líderes mundiais em déficit na balança de produtos farmacêuticos em 2013.

Rank 2013

País /Posição no mercado mundial

(2013)2013 (US$ milhão)

Participação do país nas contas negativas (%) Variações

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

1 Estados Unidos 1 -22.959 17,90% 13,85% 103,82% -12,09% -3,87%

2 Japão 3 -18.148 5,68% 10,95% 407,77% 18,41% -10,34%

3 Rússia 11 -14.158 4,29% 8,54% 424,85% -0,57% 10,98%

4 Canadá 9 -7.175 6,32% 4,33% 80,51% 3,31% -6,75%

5 Brasil 6 -6.619 2,78% 3,99% 279,05% 6,39% 9,54%

6 Austrália 14 -6.377 4,58% 3,85% 121,08% -10,53% 1,72%

7 Arábia Saudita -4.550 2,31% 2,74% 212,37% 18,00% 9,05%

8 China 2 -3.889 -2,12% 2,35% -391,32% -478,71% 99,54%

9 Turquia 16 -3.674 4,36% 2,22% 33,79% -18,79% 1,34%

10 México 13 -3.616 1,78% 2,18% 222,61% 9,47% 6,52%

11 Venezuela 17 -3.486 0,91% 2,10% 511,96% 20,36% -5,75%

12 Coreia do Sul 15 -3.100 1,98% 1,87% 148,68% 3,59% -0,99%

13 Ucrânia -2.906 1,13% 1,75% 309,53% 13,38% -6,65%

14 Polônia 18 -2.808 3,98% 1,69% 12,01% -21,56% -7,92%

15 Argélia -2.360 1,60% 1,42% 135,07% 14,61% 1,76%

16 Vietnã -2.335 0,84% 1,41% 341,68% 15,24% 11,63%

17 Romênia -2.305 1,43% 1,39% 155,34% -8,36% 12,55%

18 Taipei -2.298 1,88% 1,39% 93,97% 0,11% 8,43%

>> continua

38

Quadro 21: Líderes mundiais em déficit na balança de produtos farmacêuticos em 2013. (Continuação).

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Rank 2013

País /Posição no mercado mundial

(2013)2013 (US$ milhão)

Participação do país nas contas negativas (%) Variações

2004 2013 2013/2004 2012/2011 2013/2012

19 Grécia -2.247 3,10% 1,36% 15,25% -21,69% -11,32%

20 Colômbia -1.963 0,50% 1,18% 518,18% 24,23% 12,01%

21 República Checa -1.960 2,19% 1,18% 42,03% -10,99% -8,50%

22 África do Sul -1.929 1,42% 1,16% 115,32% 7,34% -14,25%

23 Iran -1.857 1,08% 1,12% 174,48% -15,79% 31,98%

24 Portugal -1.805 2,55% 1,09% 12,60% -15,09% -5,69%

25 Emirados Árabes Unidos -1.720 0,63% 1,04% 335,28% 13,02% 4,98%

26 Egito -1.712 0,50% 1,03% 449,43% 22,72% 3,80%

27 Tailândia -1.693 0,83% 1,02% 223,24% 6,83% -0,49%

28 Cazaquistão -1.594 0,49% 0,96% 413,59% 32,41% 23,36%

29 República Eslovaca -1.570 1,07% 0,95% 133,42% -14,00% 10,03%

30 Iraque -1.502 0,00% 0,91% – 26,21% 8,48%

Top 30 -134.316 76,00% 81,02% 180,88% 2,13% 1,22%

Demais 114 Países -31.468 24,00% 18,98% 108,34% -0,10% 6,26%

Total -165.783 100,00% 100,00% 163,47% 1,72% 2,14%

Quadro 22: Vinte principais mercados mundiais de medicamentos (2013).

Rank País

1 Estados Unidos

2 China

3 Japão

4 Alemanha

5 França

6 Brasil

7 Itália

8 Reino Unido

9 Canadá

10 Espanha

Fonte: IMS Health 2014.

Rank País

11 Rússia

12 Índia

13 México

14 Austrália

15 Coreia do Sul

16 Turquia

17 Venezuela

18 Polônia

19 Argentina

20 Bélgica

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 39

7. Relevância do comércio de produtos farmacêuticos nas balanças comerciais de países7.1. EXPORTAÇÕES

Em 2013, depois do Panamá (que opera como Hub do comércio internacional), o país com maior re-levância na pauta de exportação de produtos farmacêuticos foi a Suíça. Estes produtos representaram 27,2%, de todas as exportações. Na sequência ficou a Irlanda, onde 24,7% dos produtos exportados foram os farmacêuticos. Na média mundial, o peso dos produtos farmacêuticos foi de 2,8% das expor-tações. No Brasil, esta categoria de produtos teve peso de somente 0,66% (em 2004 era de 0,41%). Em uma década, o Brasil subiu quatro pontos no ranking, indo de 65º para 61º. Os dois quadros a seguir ilustram as relevâncias das exportações dos produtos farmacêuticos para o Brasil e os principais países.

Quadro 23: Relevância dos produtos farmacêuticos na pauta das exportações – Brasil.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na pauta de exportação (% valor Produtos farmacêuticos/valor total) Rank Export.

(2013)Mudança no Rank de

relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

61 Brasil 0,41% 0,43% 0,48% 0,51% 0,53% 0,76% 0,67% 0,61% 0,66% 0,66% 27 4

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Quadro 24: Relevância de produtos farmacêuticos na pauta das exportações – Principais Países.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na pauta de exportação(% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Exportação

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

1 Panamá 1,4 0,2 11,3 11,4 12,6 34,1 26,3 34,0 34,0 35,5 19 34

2 Suíça 18,4 19,4 20,7 20,7 21,6 25,8 25,1 24,6 26,1 27,2 2 -1

3 Irlanda 18,0 16,5 16,3 16,6 19,8 24,9 27,5 29,5 27,0 24,7 7 -1

4 Chipre 11,6 9,0 11,0 13,3 14,1 15,4 16,8 17,1 17,4 15,9 52 -1

5 Dinamarca 7,3 7,5 7,1 7,1 6,9 8,5 9,3 9,4 10,9 11,5 12 0

6 Belgium 10,0 10,5 10,4 10,9 10,5 14,0 12,5 10,4 10,4 10,4 3 -2

7 Barbados 3,2 5,5 4,3 4,8 8,7 11,2 15,6 15,1 12,3 10,1 81 11

8 Malta 1,2 2,9 4,6 6,1 7,3 7,8 7,9 6,6 7,7 9,8 50 28

9 Jordânia 6,3 6,9 6,1 7,8 6,7 8,2 9,8 7,3 8,0 9,1 39 0

10 Israel 3,5 4,8 6,8 6,5 7,9 9,5 11,1 10,4 10,5 9,1 17 7

11 Slovenia 6,5 5,9 6,3 6,4 6,8 8,3 7,7 7,7 8,4 9,0 24 -3

>> continua

40

Quadro 24: Relevância de produtos farmacêuticos na pauta das exportações – Principais Países. (Continuação).

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na pauta de exportação(% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Exportação

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

12 França 4,7 5,0 5,1 5,1 5,4 7,1 6,6 5,7 6,3 6,5 5 1

13 Reino Unido 6,5 5,8 5,7 6,6 6,7 9,0 8,3 7,2 7,8 6,1 6 -6

14 Áustria 3,0 3,6 3,9 3,8 4,0 5,7 5,4 5,1 5,6 5,8 14 8

15 Alemanha 3,7 3,9 4,1 4,3 4,8 5,9 5,2 4,8 5,1 5,2 1 0

16 Suécia 5,8 5,5 5,9 5,2 5,0 6,8 5,8 4,8 4,9 5,1 15 -6

17 Itália 3,2 3,5 3,4 3,1 3,1 3,9 3,9 3,9 4,2 4,8 9 2

18 Moldávia 0,4 0,4 1,0 1,1 1,0 3,5 3,9 3,5 4,4 4,7 70 49

19 Croácia 3,1 3,1 2,7 2,4 2,3 3,2 3,7 3,9 4,4 4,6 40 2

20 Hungria 2,0 2,0 2,5 2,6 3,1 3,8 3,7 4,3 4,7 4,6 20 11

21 Espanha 2,7 3,5 3,6 3,9 4,0 4,8 4,6 4,5 4,6 4,4 10 5

22 Índia 3,0 2,8 2,8 3,0 3,0 3,6 3,1 3,1 3,7 4,2 11 1

23 Grécia 5,5 6,7 5,5 5,5 4,9 6,4 4,9 3,8 3,5 3,8 29 -12

24 Holanda 3,1 2,9 3,0 3,2 2,0 2,8 2,8 3,3 3,8 3,7 8 -4

25 Bulgária 1,1 1,1 1,0 1,6 1,7 2,7 2,9 2,8 2,9 3,1 35 12

26 Estados Unidos 3,0 2,9 2,9 2,9 3,0 4,2 3,5 2,9 2,9 2,8 4 -2

27 Latvia 2,8 2,5 3,1 3,3 3,1 4,1 3,9 3,2 2,4 2,7 48 -2

28 Guatemala 2,7 2,7 2,4 2,3 2,3 2,3 2,2 2,2 2,4 2,4 58 -1

29 República Dominicana 0,2 0,3 0,4 0,2 0,7 0,7 1,8 1,5 2,1 2,1 61 59

30 El Salvador 2,2 2,4 2,6 2,5 2,4 2,6 2,4 2,0 2,1 2,1 69 0

Top 30 5,0 5,0 5,1 5,2 5,3 7,0 6,4 5,9 6,2 6,1 – –

Demais 176 Países 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,7 0,6 0,5 0,5 0,5 – –

Total 2,7 2,6 2,6 2,7 2,6 3,5 3,0 2,7 2,8 2,8 – –

7.2. IMPORTAÇÕES

Em 2013, excluindo o Panamá (que funciona como Hub do comércio internacional), o país com maior relevância na pauta de importação de produtos farmacêuticos foi a Suíça. Estes produtos representaram 11,9%, de todas as importações. A seguir, veio a Irlanda, onde 9,2% dos produtos importados foram os farmacêuticos. O Brasil apareceu na 51º, com peso de 3,3%, pouco acima da média mundial de 2,8%. Em uma década o peso das importações brasileiras de produtos farmacêuti-cos não variou muito, oscilando entre 2,7% (2008) e 3,8% (2009). Em uma década, o Brasil caiu nove pontos no ranking, indo da posição 42º para 51º. Os dois quadros a seguir ilustram as relevâncias das importações dos produtos farmacêuticos para o Brasil e os principais países.

Quadro 25: Relevância dos produtos farmacêuticos na pauta das importações – Brasil.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na pauta de Importação (% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Importação

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

51 Brasil 3,2 3,1 3,2 3,2 2,7 3,8 3,6 3,1 3,3 3,3 16 -9

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 41

Quadro 26: Relevância de produtos farmacêuticos na pauta das importações – Principais Países.

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na pauta de Importação (% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Importação

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

1 Panamá 4,3 1,8 7,2 6,9 7,5 19,3 16,3 21,6 21,6 21,6 21 18

2 Suíça 10,0 10,2 10,4 10,3 9,6 11,2 10,7 10,7 11,0 11,9 7 0

3 Irlanda 4,0 3,6 3,8 3,9 5,0 6,3 7,6 9,2 8,5 9,2 17 20

4 Bélgica 11,5 11,2 10,0 9,7 9,4 12,1 10,7 8,0 8,7 9,1 3 -3

5 Burundi 8,7 6,1 6,2 8,0 7,9 7,4 7,9 7,9 7,9 7,9 137 -2

6 Malavi 5,1 4,6 4,8 6,2 4,3 5,6 6,2 7,5 7,5 7,8 99 3

7 Gabão 4,1 3,4 3,1 3,1 7,0 2,9 7,0 7,0 7,0 7,0 95 13

8 Venezuela 3,7 3,5 3,4 3,3 3,6 5,7 7,2 6,5 6,1 6,5 30 20

9 Uganda 4,6 4,2 4,8 5,0 5,4 5,0 4,4 4,6 4,2 6,0 85 3

10 Nicarágua 7,2 6,7 6,6 6,4 6,9 8,6 8,4 6,5 6,3 6,0 87 -5

11 Burquina Faso 3,3 0,0 0,0 4,6 5,8 6,2 4,7 5,9 5,8 5,9 101 29

12 Grécia 5,3 6,3 5,8 5,8 5,9 7,9 7,1 6,7 6,0 5,9 27 -4

13 Itália 3,7 3,6 3,6 3,6 3,6 5,2 4,5 4,5 4,9 5,2 6 16

14 República Central da África

4,6 4,7 0,0 7,0 5,7 8,6 8,0 5,2 5,2 5,2 150 -1

15 Áustria 3,1 3,3 3,6 3,4 3,4 4,8 4,6 4,4 4,6 5,0 15 33

16 República Libanesa 4,5 4,5 5,3 5,0 4,1 4,6 4,7 4,7 4,4 5,0 57 -1

17 Romênia 2,9 2,8 3,1 2,8 3,2 4,9 4,5 4,3 4,6 4,8 29 45

18 Moldávia 2,8 3,2 3,2 3,1 3,1 5,3 4,7 4,2 4,3 4,8 97 48

19 Dinamarca 3,2 3,1 3,1 3,0 3,1 4,0 4,1 4,0 4,4 4,7 24 27

20 Chipre 3,2 2,9 2,9 3,0 2,9 3,8 3,5 3,8 4,2 4,7 93 25

21 Polinésia Francesa 3,6 3,5 3,9 3,6 4,2 5,2 4,7 4,4 4,5 4,6 131 10

22 Espanha 3,2 3,1 2,9 3,1 3,6 5,8 4,7 4,3 4,5 4,5 11 19

23 Reino Unido 3,4 3,1 2,8 3,2 3,2 4,1 4,0 3,9 4,1 4,4 5 13

24 França 3,4 3,4 3,4 3,6 3,6 4,9 4,7 4,1 4,4 4,4 4 11

25 Rússia 3,0 3,5 3,9 3,0 3,2 4,5 4,6 4,2 4,1 4,4 12 27

26 Argélia 5,5 5,4 5,6 5,3 4,8 4,5 4,2 4,3 4,6 4,3 40 -19

27 Ruanda 7,4 5,9 6,0 7,4 4,0 6,1 4,1 3,9 3,2 4,2 127 -23

28 Colômbia 3,3 3,0 3,1 3,1 3,1 4,2 3,9 3,4 3,8 4,2 36 11

29 Ucrânia 2,7 3,0 3,2 3,3 2,9 5,0 4,1 3,6 4,0 4,1 31 41

30 Austrália 4,4 4,4 3,9 4,0 3,5 4,5 4,3 4,5 4,1 4,1 14 -13

Top 30 4,7 4,6 4,4 4,4 4,4 6,0 5,6 5,1 5,3 5,6 – –

Demais 176 Países 2,0 1,9 2,0 2,0 2,0 2,6 2,2 2,1 2,1 2,1 – –

Total 2,7 2,7 2,6 2,7 2,6 3,5 3,0 2,8 2,8 2,8 – –

42

7.3. CORRENTE DE COMÉRCIO

Desconsiderando-se o Panamá, também a Suíça apareceu como o principal país onde em termos da participação dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio. As exportações mais importações representam 20,1% do total, em 2013. Na sequência surgiram Irlanda e Bélgica, com 19,0% e 9,8%, respectivamente. O Brasil apareceu somente na 73º, com peso de 2,0%, pouco abaixo da média mun-dial que ficou em 2,8%. Em uma década o peso das importações brasileiras de produtos farmacêu-ticos oscilou entre 2,6% (2008) e 3,8% (2009). No mesmo período, o Brasil caiu subiu 10 pontos no ranking, indo da posição 83º para 73º. Os dois quadros a seguir ilustram as relevâncias das correntes de comércio dos produtos farmacêuticos para o Brasil e os principais países.

Quadro 27: Relevância dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio – Brasil.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na pauta de Importação (% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Corrente de Comércio

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

73 Brasil 1,6 1,5 1,6 1,7 1,6 2,2 2,1 1,8 1,9 2,0 22 10

Quadro 28: Relevância dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio – Principais Países.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio (% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Corrente de Comércio

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

1 Panamá 3,7 1,1 8,9 8,7 9,5 25,8 20,2 26,6 26,7 27,3 21 18

2 Suíça 14,3 14,9 15,7 15,7 15,9 18,9 18,2 18,1 19,0 20,1 7 0

3 Irlanda 12,8 11,5 11,3 11,4 13,9 18,4 20,7 22,5 20,5 19,0 17 20

4 Bélgica 10,7 10,8 10,2 10,3 9,9 13,1 11,6 9,2 9,6 9,8 3 -3

5 Dinamarca 5,4 5,4 5,1 5,1 5,0 6,4 6,9 6,9 7,9 8,3 24 41

6 Chipre 4,4 4,0 4,2 4,4 4,4 5,4 5,4 6,1 6,8 7,4 93 39

7 Burundi 6,9 5,0 5,5 6,8 7,0 6,3 6,6 6,8 6,8 7,1 137 -4

8 Slovenia 4,5 4,3 4,4 4,4 4,6 5,9 5,5 5,4 5,9 6,4 53 59

9 Israel 2,7 3,3 4,3 4,1 4,8 6,2 6,7 6,1 6,0 5,6 49 96

10 Malavi 3,4 3,2 3,1 3,8 3,1 3,6 4,1 4,7 5,0 5,5 99 -1

11 França 4,1 4,1 4,2 4,3 4,4 5,9 5,6 4,9 5,3 5,4 4 24

12 Áustria 3,1 3,5 3,7 3,6 3,7 5,2 5,0 4,7 5,1 5,4 15 36

13 Malta 1,9 2,4 3,2 3,7 4,4 4,6 4,7 4,2 4,4 5,3 114 74

14 Reino Unido 4,7 4,2 4,0 4,6 4,7 6,1 5,8 5,3 5,6 5,2 5 22

15 Grécia 5,4 6,4 5,7 5,8 5,6 7,6 6,4 5,7 5,1 5,1 27 -7

16 Barbados 2,7 3,7 3,3 3,1 4,6 6,2 6,9 6,0 5,7 5,0 136 61

>> continua

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 43

Quadro 28: Relevância dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio – Principais Países. (Continuação).

Fonte: World Trade Organization; Elaboração: Interfarma.

Rank 2013 País

Participação dos produtos farmacêuticos na corrente de comércio (% valor Produtos farmacêuticos/valor total)

Rank Corrente de Comércio

(2013)

Mudança no Rank de relevância (2013/2004)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

17 Itália 3,4 3,6 3,5 3,3 3,3 4,6 4,2 4,2 4,6 5,0 6 12

18 Moldávia 1,9 2,3 2,6 2,6 2,6 4,8 4,5 4,0 4,3 4,8 97 48

19 Alemanha 3,8 3,9 3,9 4,1 4,4 5,6 4,9 4,5 4,6 4,6 2 6

20 Espanha 3,0 3,3 3,2 3,4 3,8 5,4 4,7 4,4 4,5 4,4 11 21

21 Uganda 3,5 3,0 3,5 3,7 4,0 3,7 3,3 3,4 3,2 4,4 85 -9

22 Nicarágua 5,5 5,2 5,0 4,9 5,2 6,2 5,9 4,5 4,4 4,2 87 -17

23 Jordânia 4,0 3,8 3,6 4,1 3,9 4,6 5,2 4,1 4,1 4,2 75 38

24 Polinésia Francesa 3,1 3,1 3,4 3,3 3,8 4,8 4,3 4,0 4,2 4,2 131 7

25 Croácia 3,0 3,0 2,8 2,6 2,5 3,6 3,8 3,8 4,1 4,2 62 29

26 República Libanesa 3,7 3,7 4,2 3,9 3,3 3,7 3,7 3,8 3,6 4,2 57 -11

27 Hungria 2,3 2,3 2,6 2,5 3,0 3,7 3,6 4,1 4,3 4,1 28 52

28 Suécia 4,3 4,1 4,3 3,8 3,8 5,2 4,3 3,7 3,9 4,0 23 54

29 Burquina Faso 2,4 0,0 0,0 3,3 4,3 4,2 2,7 3,0 3,5 3,7 101 11

30 Geórgia 3,8 3,3 2,9 2,9 3,1 3,9 3,6 3,0 3,1 3,5 91 -20

Top 30 5,1 5,1 5,1 5,2 5,4 7,1 6,6 6,1 6,4 6,4 – –

Demais 176 Países 1,4 1,4 1,4 1,5 1,4 1,9 1,6 1,5 1,5 1,5 – –

Total 2,7 2,6 2,6 2,7 2,6 3,5 3,0 2,8 2,8 2,8 – –

44

8. Produção efetiva e comparações entre o comércio exterior mercado interno, em 20118.1. PRODUÇÃO EFETIVA: MERCADO INTERNO E EXPORTAÇÃO

Aqui, denominamos produção efetiva de produtos farmacêuticos como a soma dos valores do merca-do interno, adicionado ao valor das importações, menos o valor das importações. Em 2011, o Brasil era o 8º mercado mundial de medicamentos. Entretanto, em termos de produção efetiva, ocupava a 12ª posição, ficando atrás da Suíça, Irlanda, Porto Rico e Espanha. Esses países, apesar de possuírem mercados domésticos menores que os do Brasil, apresentaram maiores volumes de produção efetiva, indicando uma indústria farmacêutica com laboratórios intensamente consolidados e fornecedores globais de medicamentos. O quadro a seguir ilustra os 30 principais países em termos de produção efetiva, no ano de 2011.

Quadro 29: Ranking Produção Efetiva de Medicamentos dos Principais Países – 2011.

Ranking Produção

efetiva 2011

Produção efetiva

(US$ milhão)

Ranking mercado 2011 País Vendas

(US$ milhão)

Exportações de Produtos Farmacêuticos (US$ milhão)

Importações de Produtos Farmacêuticos (US$ milhão)

Balança Comercial de Produtos Farmacêuticos

(US$ milhão)

1 309.995 1 Estados Unidos 337.100 35.342 62.447 -27.105

2 111.681 2 Japão 127.377 3.354 19.049 -15.696

3 72.281 4 Alemanha 55.148 61.926 44.794 17.133

4 60.485 5 França 48.664 35.482 23.661 11.821

5 59.473 3 China 66.863 2.580 9.970 -7.390

6 45.758 6 Reino Unido 38.334 31.902 24.478 7.424

7 40.639 22 Suíça 7.629 52.662 19.652 33.010

8 33.602 7 Itália 34.630 16.960 17.988 -1.028

9 33.138 40 Irlanda 3.239 34.663 4.764 29.899

10 31.938 45 Puerto Rico 2.808 42.890 13.760 29.130

11 28.118 9 Espanha 28.009 13.391 13.282 109

12 23.664 8 Brasil 28.718 1.135 6.189 -5.055

13 22.363 12 Índia 15.643 8.079 1.359 6.720

14 21.615 20 Bélgica 8.507 45.279 32.171 13.108

15 19.409 10 Canadá 26.057 5.212 11.860 -6.648

16 12.547 18 Holanda 9.380 15.048 11.880 3.167

>> continua

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 45

Quadro 29: Ranking Produção Efetiva de Medicamentos dos Principais Países – 2011. (Continuação).

Fonte: Business Monitor InternationaL, apud Facts and Figures 2012 - The Pharmaceutical Industry and Global Health (IFPMA); Elaboração: Interfarma.

Ranking Produção

efetiva 2011

Produção efetiva

(US$ milhão)

Ranking mercado 2011 País Vendas

(US$ milhão)

Exportações de Produtos Farmacêuticos (US$ milhão)

Importações de Produtos Farmacêuticos (US$ milhão)

Balança Comercial de Produtos Farmacêuticos

(US$ milhão)

17 12.142 13 Coréia do Sul 14.796 895 3.549 -2.654

18 12.028 24 Suécia 6.597 9.917 4.485 5.431

19 10.345 15 México 12.978 1.579 4.213 -2.633

20 8.220 11 Rússia 20.653 298 12.731 -12.433

21 7.671 16 Polônia 11.257 2.076 5.662 -3.586

22 7.462 50 Israel 1.978 7.003 1.520 5.484

23 6.898 46 Dinamarca 2.437 7.736 3.275 4.461

24 6.754 14 Austrália 13.268 3.446 9.960 -6.514

25 6.623 23 Argentina 7.582 785 1.744 -959

26 6.496 19 Grécia 9.347 1.196 4.047 -2.851

27 6.263 17 Turquia 10.242 532 4.511 -3.979

28 6.251 25 Áustria 6.251 0 0 0

29 5.941 27 Indonésia 6.044 380 484 -103

30 5.843 21 Venezuela 8.449 39 2.646 -2.607

8.2. MERCADO INTERNO VERSUS EXPORTAÇÃO

Dentre os trinta maiores exportadores de produtos farmacêuticos, em 2011, o Brasil conquistou o 29º lugar. Neste grupo, as exportações do Brasil representavam somente 3,95% do seu mercado interno, à frente apenas de Japão e China, que exportam 2,63% e 3,86% dos seus mercados, respectivamente, enquanto a média dos top 30 em exportações foi de 50,02%. O quadro a seguir ilustra a razão entre o volume de exportações de produtos farmacêutico e o mercado interno.

Quadro 30: Trinta principais Países em Exportação (2011) versus Mercado Interno – 2011.

Rank Exportações

2011

Rank Mercado

2011País Mercado Interno de medicamentos

(US$ milhão)Exportações de Produtos

Farmacêuticos (US$ milhão) Exportações/Mercado Interno (%)

1 4 Alemanha 55.148 61.926 112,29%

2 22 Suíça 7.629 52.662 690,29%

3 20 Bélgica 8.507 45.279 532,25%

4 45 Porto Rico 2.808 42.890 1527,41%

5 5 França 48.664 35.482 72,91%

6 1 EUA 337.100 35.342 10,48%

7 40 Irlanda 3.239 34.663 1070,17%

8 6 Reino Unido 38.334 31.902 83,22%

9 7 Itália 34.630 16.960 48,98%

10 18 Holanda 9.380 15.048 160,42%

>> continua

46

8.3. MERCADO INTERNO VERSUS IMPORTAÇÃO

Em 2011, o Brasil figurava em 16º lugar entre os maiores importadores de produtos farmacêuticos. Este fluxo representava 21,55% do seu mercado interno. Dos 30 maiores importadores globais, vinte e sete países tiveram as razões importações/vendas internas maiores que o Brasil. Apenas EUA e China ficaram abaixo do Brasil, com 18,52% e 14,91, respectivamente, frente a 50,02% dos top 30 em impor-tações. O quadro a seguir ilustra a razão entre o volume de importações de produtos farmacêutico e o mercado interno.

Quadro 30: Trinta principais Países em Exportação (2011) versus Mercado Interno – 2011. (Continuação).

Fonte: Business Monitor InternationaL, apud Facts and Figures 2012 - The Pharmaceutical Industry and Global Health (IFPMA).

Rank Exportações

2011

Rank Mercado

2011País Mercado Interno de medicamentos

(US$ milhão)Exportações de Produtos

Farmacêuticos (US$ milhão) Exportações/Mercado Interno (%)

11 9 Espanha 28.009 13.391 47,81%

12 24 Suécia 6.597 9.917 150,32%

13 12 Índia 15.643 8.079 51,65%

14 46 Dinamarca 2.437 7.736 317,43%

15 50 Israel 1.978 7.003 354,05%

16 10 Canadá 26.057 5.212 20,00%

17 69 Cingapura 0,716 4.865 679427,37%

18 37 Hungria 3.439 3.930 114,29%

19 14 Austrália 13.268 3.446 25,97%

20 2 Japão 127.377 3.354 2,63%

21 3 China 66.863 2.580 3,86%

22 63 Eslovénia 1.059 2.334 220,42%

23 16 Polônia 11.257 2.076 18,44%

24 61 Honduras 1.230 1.635 132,94%

25 15 México 12.978 1.579 12,17%

26 29 República Checa 4.563 1.385 30,35%

27 79 Panamá 0,468 1.347 287735,04%

28 19 Grécia 9.347 1.196 12,80%

29 8 Brasil 28.718 1.135 3,95%

30 32 Finlândia 4.281 1.105 25,81%

Top 30 910.541 455.459 50,02%

>> continua

Quadro 31: Trinta principais Países em Importação (2011) versus Mercado Interno – 2011.

Rank Importações

2011

Rank Mercado

2011País Mercado Interno de medicamentos

(US$ milhão)Importações de Produtos

Farmacêuticos (US$ milhão) Importações/Mercado Interno (%)

1 1 EUA 337.100 62.447 18,52%

2 4 Alemanha 55.148 44.794 81,22%

3 20 Bélgica 8.507 32.171 378,17%

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 47

Quadro 31: Trinta principais Países em Importação (2011) versus Mercado Interno – 2011. (Continuação).

Fonte: Business Monitor InternationaL, apud Facts and Figures 2012 - The Pharmaceutical Industry and Global Health (IFPMA).

Rank Importações

2011

Rank Mercado

2011País Mercado Interno de medicamentos

(US$ milhão)Importações de Produtos

Farmacêuticos (US$ milhão) Importações/Mercado Interno (%)

4 6 Reino Unido 38.334 24.478 63,86%

5 5 França 48.664 23.661 48,62%

6 22 Suíça 7.629 19.652 257,60%

7 2 Japão 127.377 19.049 14,96%

8 7 Itália 34.630 17.988 51,94%

9 45 Portugal 2.808 13.760 490,02%

10 9 Espanha 28.009 13.282 47,42%

11 11 Romênia 20.653 12.731 61,64%

12 18 Holanda 9.380 11.880 126,66%

13 10 Canadá 26.057 11.860 45,52%

14 3 China 66.863 9.970 14,91%

15 14 Austrália 13.268 9.960 75,06%

16 8 Brasil 28.718 6.189 21,55%

17 16 Polônia 11.257 5.662 50,30%

18 40 Irlanda 3.239 4.764 147,09%

19 17 Turquia 10.242 4.511 44,04%

20 24 Suécia 6.597 4.485 67,99%

21 15 México 12.978 4.213 32,46%

22 19 Grécia 9.347 4.047 43,30%

23 29 Rep. Checa 4.563 3.905 85,58%

24 13 África do Sul 14.796 3.549 23,99%

25 30 São Tomé e Príncipe 4.458 3.486 78,19%

26 37 Hungria 3.439 3.479 101,15%

27 46 Dinamarca 2.437 3.275 134,39%

28 33 Romênia 4.185 3.099 74,05%

29 38 Ucrânia 3.350 2.791 83,32%

30 26 Portugal 6.211 2.741 44,13%

Top 30 950.244 387.879 40,82%

48

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 49

Parte II Comércio Externo Brasileiro de Medicamentos – 2005 a 2014

50

1.Comércio externo brasileiro de medicamentos, p. 51Gráfico 1: Evolução da participação dos medicamentos nos fluxos de comércio do Capítulo 30, p.51Gráfico 2: Evolução do comércio exterior brasileiro de 2005 a 2014 (US$ Bilhões), p. 52Quadro 1: Evolução da variação do comércio brasileiro – todas as mercadorias, p. 52Gráfico 3: Evolução do comércio exterior brasileiro de 2005 a 2014 (US$ Bilhões) – Medicamentos, p. 53Quadro 2: Evolução da variação do comércio brasileiro – medicamentos, p. 53Quadro 3: Evolução das participações do comércio de medicamentos no total de produtos, p. 53

2.Principais países em corrente de comércio de medicamentos, p. 54Quadro 4: Evolução da corrente de comércio brasileira de medicamentos – principais países, p. 54

3.Principais países, p. 56Quadro 5: Evolução das importações brasileiras de medicamentos – principais países (US$ milhão), p. 56Gráfico 4: Evolução das participações dos países de destino das exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 57Quadro 6: Principais NCMs importadas da Alemanha, p. 57Quadro 7: Principais NCMs importadas dos Estados Unidos, p. 58Quadro 8: Principais NCMs importadas da Suíça, p. 59Quadro 9: Evolução das exportações brasileiras de medicamentos – principais países (US$ milhão), p. 59Gráfico 5: Evolução das participações dos países de destino das exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 60Quadro 10: Principais NCMs exportadas para a Dinamarca, p. 61Quadro 11: Principais NCMs exportadas para a Venezuela, p. 61Quadro 12: Principais NCMs exportadas para a Argentina, p. 62

4.Principais unidades da federação, p. 63Quadro 13: Evolução das importações brasileiras de medicamentos – principais Unidades da Federação importadoras (US$ milhão), p. 64Gráfico 6: Evolução das participações das principais Unidades da Federação nas importações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 64Gráfico 7: Impacto do crescimento das importações de Goiás no País (2005 a 2014), p. 64Quadro 14: Evolução das exportações brasileiras – principais Unidades da Federação produtoras de medicamentos (US$ milhão), p. 65Gráfico 8: Evolução das participações das principais Unidades da Federação na exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 66Quadro 15: Diferenças dos déficits considerando somente os valores de comércio exterior atribuídos às UFs, p. 66Quadro 16: Principais NCMs com déficit no Estado de Goiás (US$ milhão), p. 67Quadro 17: Evolução do saldo comercial das UFs no comércio externo de medicamentos (US$ milhão), p. 68Gráfico 9: Evolução dos déficits das principais Unidades da Federação em US$ milhões (2005 a 2014), p. 69Gráfico 10: Evolução das participações dos déficits das principais Unidades da Federação em US$ milhões (2005 a 2014), p. 69

5.Principais produtos do comércio externo brasileiro de medicamentos, p. 70Quadro 18: Posições no capítulo 30 da NCM que enquadram medicamentos, p. 70Quadro 19: Importação de medicamentos nas posições (US$FOB milhão), p. 71Gráfico 11: Evolução das participações das posições nas importações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 71Quadro 20: Evolução das importações de subitens de medicamentos (US$ milhão), p. 72Quadro 21: Exportação de medicamentos nas posições (US$FOB milhão), p. 73Gráfico 12: Evolução das participações das posições nas exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 73Quadro 22: Evolução das exportações de subitens de medicamentos (US$ milhão), p. 74

6.Saldo da balança – principais capítulos deficitários, p. 75Quadro 23: Principais capítulos deficitários na pauta do comércio exterior de 2005 a 2014, ordenado do maior para o menor déficit (US$ milhões), p. 76Gráfico 13: Evolução da participação no déficit – setores automobilístico e medicamentos, p. 77Quadro 24: Evolução da participação dos produtos farmacêuticos importados no mercado farmacêutico (canal farmácia), de 2002 a 2013, p. 77Gráfico 14: Evolução do faturamento da indústria farmacêutica (canal farmácia) versus Importação de medicamentos (US$ milhões), p. 78Gráfico 15: Evolução da participação das importações no mercado farmacêutico, p. 78Quadro 25: Evolução da participação dos produtos automobilísticos importados no mercado de automotores, de 2002 a 2013, p. 79Gráfico 16: Evolução do faturamento da indústria automobilística versus Importação de automóveis e autopartes (US$ milhões), p. 79Gráfico 17: Evolução da participação das importações no mercado automobilístico, p. 79

7.Comércio exterior de farmoquímicos, p. 80Quadro 26: Evolução do comércio externo e produção interna de farmoquímico (US$ milhão), p. 80Gráfico 18: Evolução do comércio externo e produção interna de farmoquímico, p. 80

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 51

1. Comércio externo brasileiro de medicamentosEm 2014, os medicamentos do Capítulo 30 representaram 86,1% das exportações (em 2005, eram 75,3%) e 92% das importações (em 2005, eram 93,0%). Ver gráfico abaixo.

Gráfico 1: Evolução da participação dos medicamentos de uso humano nos fluxos de comércio do Capítulo 30.

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

Pelos dados do sistema Aliceweb, em 2014, as importações totais brasileiras atingiram US$229,1 bilhões, considerando-se todos os 97 capítulos da NCM. O valor é 4,5% inferior ao registrado no ano anterior. Já as exportações alcançaram US$225,1 bilhões, redução de 7,0% em relação a 2013. A corrente de comércio totalizou US$454,2 bilhões, queda de 5,7%. Com esse resultado a balança co-mercial brasileira apresentou o primeiro ano com déficit na série de dez anos. A conta negativa bateu em US$4,0 bilhões no ano de 2014. Em dez anos, as importações avançaram 211,2% contra 89,9% das exportações. O gráfico e quadro, a seguir, ilustram a evolução, em de dez anos, dos fluxos de comércio exterior do Brasil e suas variações, considerando o total de mercadorias.

75,0%

77,0%

79,0%

81,0%

83,0%

85,0%

87,0%

89,0%

91,0%

93,0%

95,0%

75,3%93,0%

89,7%

79,7%93,4%

90,7%

78,5%93,7%

91,1%

81,0%93,4%

91,1%

83,6%92,2%

90,6%

84,5%93,8%

92,2%

84,9%92,0%

90,7%

85,8%91,7%

90,6%

85,4%91,8%

90,7%

86,1%92,3%

91,2%

2005ExportaçãoImportaçãoCorrente de Comércio

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

1.Comércio externo brasileiro de medicamentos, p. 51Gráfico 1: Evolução da participação dos medicamentos nos fluxos de comércio do Capítulo 30, p.51Gráfico 2: Evolução do comércio exterior brasileiro de 2005 a 2014 (US$ Bilhões), p. 52Quadro 1: Evolução da variação do comércio brasileiro – todas as mercadorias, p. 52Gráfico 3: Evolução do comércio exterior brasileiro de 2005 a 2014 (US$ Bilhões) – Medicamentos, p. 53Quadro 2: Evolução da variação do comércio brasileiro – medicamentos, p. 53Quadro 3: Evolução das participações do comércio de medicamentos no total de produtos, p. 53

2.Principais países em corrente de comércio de medicamentos, p. 54Quadro 4: Evolução da corrente de comércio brasileira de medicamentos – principais países, p. 54

3.Principais países, p. 56Quadro 5: Evolução das importações brasileiras de medicamentos – principais países (US$ milhão), p. 56Gráfico 4: Evolução das participações dos países de destino das exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 57Quadro 6: Principais NCMs importadas da Alemanha, p. 57Quadro 7: Principais NCMs importadas dos Estados Unidos, p. 58Quadro 8: Principais NCMs importadas da Suíça, p. 59Quadro 9: Evolução das exportações brasileiras de medicamentos – principais países (US$ milhão), p. 59Gráfico 5: Evolução das participações dos países de destino das exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 60Quadro 10: Principais NCMs exportadas para a Dinamarca, p. 61Quadro 11: Principais NCMs exportadas para a Venezuela, p. 61Quadro 12: Principais NCMs exportadas para a Argentina, p. 62

4.Principais unidades da federação, p. 63Quadro 13: Evolução das importações brasileiras de medicamentos – principais Unidades da Federação importadoras (US$ milhão), p. 64Gráfico 6: Evolução das participações das principais Unidades da Federação nas importações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 64Gráfico 7: Impacto do crescimento das importações de Goiás no País (2005 a 2014), p. 64Quadro 14: Evolução das exportações brasileiras – principais Unidades da Federação produtoras de medicamentos (US$ milhão), p. 65Gráfico 8: Evolução das participações das principais Unidades da Federação na exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 66Quadro 15: Diferenças dos déficits considerando somente os valores de comércio exterior atribuídos às UFs, p. 66Quadro 16: Principais NCMs com déficit no Estado de Goiás (US$ milhão), p. 67Quadro 17: Evolução do saldo comercial das UFs no comércio externo de medicamentos (US$ milhão), p. 68Gráfico 9: Evolução dos déficits das principais Unidades da Federação em US$ milhões (2005 a 2014), p. 69Gráfico 10: Evolução das participações dos déficits das principais Unidades da Federação em US$ milhões (2005 a 2014), p. 69

5.Principais produtos do comércio externo brasileiro de medicamentos, p. 70Quadro 18: Posições no capítulo 30 da NCM que enquadram medicamentos, p. 70Quadro 19: Importação de medicamentos nas posições (US$FOB milhão), p. 71Gráfico 11: Evolução das participações das posições nas importações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 71Quadro 20: Evolução das importações de subitens de medicamentos (US$ milhão), p. 72Quadro 21: Exportação de medicamentos nas posições (US$FOB milhão), p. 73Gráfico 12: Evolução das participações das posições nas exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014), p. 73Quadro 22: Evolução das exportações de subitens de medicamentos (US$ milhão), p. 74

6.Saldo da balança – principais capítulos deficitários, p. 75Quadro 23: Principais capítulos deficitários na pauta do comércio exterior de 2005 a 2014, ordenado do maior para o menor déficit (US$ milhões), p. 76Gráfico 13: Evolução da participação no déficit – setores automobilístico e medicamentos, p. 77Quadro 24: Evolução da participação dos produtos farmacêuticos importados no mercado farmacêutico (canal farmácia), de 2002 a 2013, p. 77Gráfico 14: Evolução do faturamento da indústria farmacêutica (canal farmácia) versus Importação de medicamentos (US$ milhões), p. 78Gráfico 15: Evolução da participação das importações no mercado farmacêutico, p. 78Quadro 25: Evolução da participação dos produtos automobilísticos importados no mercado de automotores, de 2002 a 2013, p. 79Gráfico 16: Evolução do faturamento da indústria automobilística versus Importação de automóveis e autopartes (US$ milhões), p. 79Gráfico 17: Evolução da participação das importações no mercado automobilístico, p. 79

7.Comércio exterior de farmoquímicos, p. 80Quadro 26: Evolução do comércio externo e produção interna de farmoquímico (US$ milhão), p. 80Gráfico 18: Evolução do comércio externo e produção interna de farmoquímico, p. 80

52

Em 2014, as importações de medicamentos enquadrados no capítulo 30 da NCM, atingiram US$6,9 bilhões, alta de 0,6% em relação ao ano anterior. As exportações alcançaram US$ 1,4 bilhão. O saldo foi deficitário, atingindo valor de US$ 5,5 bilhões, redução de 0,3% em comparação a 2013. Em dez anos, as importações e exportações avançaram 261,8% e 278,8%, respectivamente. O crescimento das exportações de medicamentos foi três vezes maior que o total de produtos. No entanto, ainda é reduzido, pois enquanto as importações de medicamentos representaram 3,0% de todos os produtos, as exportações ficaram com apenas 0,6% da fatia exportada, em 2014. O gráfico e quadros, a seguir ilustram o panorama dos últimos dez anos do comércio exterior de medicamentos.

Quadro 1: Evolução da variação do comércio brasileiro – todas as mercadorias.

Fluxo 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2014/2005

Exportação 16,3% 16,6% 23,2% -22,7% 32,0% 26,8% -5,3% -0,2% -7,0% 89,9%

Importação 24,1% 32,0% 43,4% -26,2% 42,3% 24,5% -1,4% 7,4% -4,5% 211,2%

Corrente de Comércio 19,3% 22,7% 31,9% -24,3% 36,7% 25,7% -3,4% 3,4% -5,7% 136,4%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Gráfico 2: Evolução do comércio exterior brasileiro de 2005 a 2014 (US$ Bilhões) – todas a mercadorias.

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

-100.000

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

118.52973.600

192.130

44.929

137.80791.351

229.158

46.457

160.649120.617

281.267

40.032

197.942172.985

370.927

24.958

152.995127.722

280.717

25.272

201.915181.768

383.684

20.147

256.040226.247

482.286

29.793

242.578223.183

465.762

19.395

242.034239.748

481.781

2.286

225.101229.060

454.161

-3.959

2005ExportaçãoImportaçãoCorrente de ComércioSaldo

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

US$ M

ilhão

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 53

Gráfico 3: Evolução do comércio exterior brasileiro de 2005 a 2014 (US$ Bilhões) – Medicamentos.

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

-8.000,00

-6.000,00

-4.000,00

-2.000,00

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

0,00

10.000,00

357,311.894,40

2.251,71

-1.537,09

495,572.436,01

2.931,58

-1.940,44

585,293.295,37

3.880,67

-2.710,08

779,083.997,24

4.776,31

-3.218,16

901,454.130,78

5.032,23

-3.229,32

1.078,795.712,57

6.791,36

-4.633,78

1.234,335.982,00

7.216,34

-4.747,67

1.282,086.271,98

7.554,06

-4.989,90

1.294,266.811,34

8.105,60

-5.517,07

1.351,756.854,87

8.206,62

-5.503,12

2005ExportaçãoImportaçãoCorrente de ComércioSaldo (dé�cit)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

US$ M

ilhão

Quadro 3: Evolução das participações do comércio de medicamentos no total de produtos.

Fluxo 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Exportação 0,3% 0,4% 0,4% 0,4% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,6%

Importação 2,6% 2,7% 2,7% 2,3% 3,2% 3,1% 2,6% 2,8% 2,8% 3,0%

Corrente de Comércio 1,2% 1,3% 1,4% 1,3% 1,8% 1,8% 1,5% 1,6% 1,7% 1,8%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Quadro 2: Evolução da variação do comércio brasileiro – medicamentos.

Fluxo 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2014/2005

Exportação 38,7% 18,1% 33,1% 15,7% 19,7% 14,4% 3,9% 1,0% 4,4% 278,3%

Importação 28,6% 35,3% 21,3% 3,3% 38,3% 4,7% 4,8% 8,6% 0,6% 261,8%

Corrente de Comércio 30,2% 32,4% 23,1% 5,4% 35,0% 6,3% 4,7% 7,3% 1,2% 264,5%

Saldo (déficit) 26,2% 39,7% 18,7% 0,3% 43,5% 2,5% 5,1% 10,6% -0,3% 258,0%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

54

2. Principais países em corrente de comércio de medicamentosEm uma década, foram 176 países com os quais o Brasil importou ou exportou medicamentos. Em 2014, 89,9% da corrente de comércio de medicamentos concentraram-se em somente 20 países. Nes-te mesmo período, Alemanha foi a responsável pela maior corrente de comércio, alcançando US$ 1,3 bilhão, representando 16% do total. Na sequência apareceram Estados Unidos e Suíça com US$1,26 bilhão (15%) e US$ 816 milhões (10%), respectivamente. Os dez principais países concentraram US$ 5,9 bilhões (72%), em 2014.

Quadro 4: Evolução da corrente de comércio brasileira de medicamentos – Vinte principais países (US$ milhão).

Rank 2014 País 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005País Acum.

1 Alemanha 194 247 338 563 661 881 1.086 1.112 1.314 1.300 15,8% 15,8% 571%

2 EUA 427 557 719 777 870 1.147 1.120 1.080 1.165 1.261 15,4% 31,2% 195%

3 Suíça 257 379 583 584 661 701 684 725 793 816 9,9% 41,1% 218%

4 França 162 196 268 324 363 472 379 448 497 486 5,9% 47,1% 201%

5 Itália 78 95 124 187 168 261 345 347 378 462 5,6% 52,7% 491%

6 Dinamarca 56 91 75 121 170 263 415 397 461 453 5,5% 58,2% 715%

7 Bélgica 84 112 150 210 193 316 357 357 356 334 4,1% 62,3% 299%

8 Irlanda 70 73 122 159 136 141 231 313 289 290 3,5% 65,8% 315%

9 Argentina 141 175 200 233 236 248 257 265 269 266 3,2% 69,1% 89%

10 Reino Unido 85 97 133 159 191 328 257 333 325 257 3,1% 72,2% 202%

11 Índia 57 81 109 164 95 130 137 170 191 238 2,9% 75,1% 319%

12 Venezuela 51 60 93 127 123 126 156 204 210 207 2,5% 77,6% 302%

13 México 77 104 127 146 126 107 126 149 174 191 2,3% 79,9% 146%

14 Áustria 34 53 65 96 83 154 228 240 191 151 1,8% 81,8% 340%

15 Espanha 41 65 81 93 131 163 200 154 151 146 1,8% 83,6% 259%

16 Porto Rico 82 57 78 98 94 135 156 124 129 138 1,7% 85,3% 69%

17 China 13 16 20 27 39 68 93 85 87 110 1,3% 86,6% 758%

18 Suécia 28 38 53 66 71 110 124 133 109 95 1,2% 87,8% 234%

19 Canadá 46 58 38 29 25 281 50 59 69 90 1,1% 88,8% 94%

20 Cingapura 8 13 19 17 16 16 26 76 102 82 1,0% 89,8% 969%

Top 20 1.990 2.566 3.397 4.181 4.450 6.052 6.427 6.770 7.260 7.373 89,8% 89,8% 270%

Demais 156 países 261 365 484 596 583 740 789 784 846 834 10,2% 100,0% 219%

Total 2.252 2.932 3.881 4.776 5.032 6.791 7.216 7.554 8.106 8.207 100,0% 100,0% 264%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 55

Em dez anos o maior crescimento da corrente de comércio se deu com a Dinamarca, atingindo 715%, enquanto a média foi de 264%. Entre os vinte principais países, as menores variações se deram com Porto Rico e Argentina, ampliando apenas 69% e 89%, respectivamente. O quadro 4, ilustra a evolu-ção da corrente de comércio de medicamentos entre 2005 e 2014.

56

3. Principais países3.1. ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE MEDICAMENTOS

Em uma década, o Brasil importou medicamentos a partir de 78 países. Em 2014, foi da Alemanha a origem do maior montante importado, atingindo US$ 1,3 bilhão (19% do total). Na sequência apareceram os Estados Unidos e Suíça com US$1,18 bilhão (17%) e US$ 811 milhões (12%), respec-tivamente. Os 20 principais países concentraram 95% do valor (US$ 6,5 bilhões), no mesmo período.

Neste período, o maior crescimento do fluxo de importações se deu com a Cingapura, atingindo 955%, enquanto a média de todos os países foi de 262%. Entre as vinte principais origens, a menor variação ocorreu com Porto Rico, expandindo 68%. A maior variação de participação foi a da Ale-manha, com crescimento de 139%. Por outro lado, Estados Unidos e Suíça perderam espaço em 23% e 12%, respectivamente. O quadro e gráficos a seguir ilustram as evoluções das importações de medicamentos e as suas respectivas participações, entre 2005 e 2014.

Quadro 5: Evolução das importações brasileiras de medicamentos – principais países (US$ milhão).

Rank 2014 País de Origem 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005País Acum.

1 Alemanha 150 227 335 537 624 846 1.050 1.109 1.310 1.297 19% 19% 764%

2 EUA 425 555 702 743 827 1.089 1.055 1.006 1.099 1.179 17% 36% 177%

3 Suíça 254 379 582 583 643 681 680 722 789 811 12% 48% 219%

4 França 159 187 263 316 350 460 371 437 481 464 7% 55% 191%

5 Itália 77 94 123 184 161 252 335 340 371 455 7% 61% 493%

6 Bélgica 83 108 143 202 185 311 347 345 343 325 5% 66% 291%

7 Irlanda 70 73 122 159 136 141 231 313 289 290 4% 70% 316%

8 Reino Unido 85 97 133 156 188 321 244 326 317 250 4% 74% 195%

9 Índia 57 81 108 160 93 120 128 163 181 225 3% 77% 297%

10 Áustria 34 52 65 96 82 152 225 236 190 151 2% 79% 347%

11 Porto Rico 81 57 78 97 93 135 155 123 128 137 2% 81% 68%

12 Espanha 33 45 68 80 110 116 140 128 132 126 2% 83% 282%

13 Argentina 65 73 84 108 99 108 104 126 131 125 2% 85% 91%

14 Dinamarca 51 52 42 65 51 78 175 114 157 120 2% 87% 138%

15 México 36 39 48 66 46 44 57 87 100 114 2% 89% 216%

16 Suécia 28 38 53 66 71 110 124 132 109 94 1% 90% 231%

17 China 12 15 18 25 32 39 62 54 52 85 1% 91% 581%

18 Cingapura 8 13 19 17 15 16 25 75 102 80 1% 92% 955%

19 Coreia do Sul 19 20 25 40 41 49 50 75 81 75 1% 93% 292%

20 Canadá 40 54 37 27 22 274 29 32 44 75 1% 95% 85%

Top 20 1.769 2.257 3.047 3.728 3.869 5.340 5.587 5.941 6.404 6.481 95% 95% 266%

Demais 58 países 125 179 248 269 262 373 395 331 407 374 5% 100% 199%

Total 1.894 2.436 3.295 3.997 4.131 5.713 5.982 6.272 6.811 6.855 100% 100% 262%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 57

Gráfico 4: Evolução das participações dos países de origem das importações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014).

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

3.1.1. PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS DA ALEMANHA

Em 2014, 52,3% do total importado da Alemanha estavam classificados em três NCMs da posição 3002 e (produtos de origem biológica) e 3004 (produtos formulados com farmoquímicos) concen-trando. A primeira NCM (contendo medicamento biológico), em termos de valor importado, cres-ceu mais de 13.000%, enquanto o total de produtos importados daquele país variou 764%. O quadro a seguir ilustra as três principais NCMs importadas da Alemanha.

2014

19

17

13

8

23

13

844

44

44

4

3

2

4 2

2

26

21

22

20

24

3

44 5

5

65

5

6

7

8

6

7

15

11

12

19

18

17

2013

19

+139%

-23%

-12%

-20%

+64%

+8%

+15%

-19%

+10%

+24%

-22%

15

10

21

18

84

4

5

5

5

3

3

21

23

22

32

2

3

6

4

5

4

4

34

8

7

12

12

19

16

2012

18

15

9

23

168

44

45

3

4

20

20

24

2

22

35

5

5

5

5 3

4

5

8

7

16

12

20

16

2011201020092008200720062005

Alemanha

Estados Unidos

Suíça

França

Itália

Bélgica

Irlanda

Reino Unido

Índia

Áustria

Demais 68 países

Quadro 6: Principais NCMs importadas da Alemanha.

NCM Descrição NCM US$FOB 2014Participação 2014 Variação

2014/2005Item Acum.

30021038 bevacizumabe; daclizumabe; etanercepte; gemtuzumabe;-ozogamicina; oprelvecina ; rituximabe ; trastuzumabe

363.802.932 28,1% 28,1% 13672%

30021039 Outras frações do sangue, produtos imunológicos modificados, mesmo obtidos por via biotecnológica, preparados como medicamentos.

179.211.403 13,8% 41,9% 1599%

30049069 Outros medicamentos contendo compostos heterocíclicos com heteroátomos de nitrogênio, apresentados em doses.

135.347.635 10,4% 52,3% 527%

Top 3 NCMs 678.361.970 52,3% 52,3% 1850%

Demais 148 NCMs 618.263.895 47,7% 100,0% 436%

Total Alemanha 1.296.625.865 100,0% 100,0% 764%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

58

3.1.2. PRINCIPAIS MEDICAMENTOS IMPORTADOS DOS ESTADOS UNIDOS

O Brasil importou dos Estados Unidos o equivalente a US$ 214 milhões em vacinas (NCM 3002.20.29), correspondendo a 18,1% do valor originado naquele país, em 2014. No mesmo período, os medi-camentos formulados à base de enzimas (NCM 3004.90.19) e produtos biológicos (3002.10.38) representaram 16,5% e 13,1%, respectivamente do total importado. Estas três NCMs representaram 47,8% dos medicamentos importados. A primeira NCM (contendo vacinas) cresceu mais de 2.500%, enquanto o total dos produtos variou 177%. O quadro a seguir ilustra as três principais NCMs im-portadas dos Estados Unidos.

Quadro 7: Principais NCMs importadas dos Estados Unidos.

NCM Descrição NCM US$FOB 2014Participação 2014 Variação

2014/2005Item Acum.

30022029 Outras vacinas para medicina humana, apresentadas em doses. 213.822.805 18,1% 18,1% 2571%

30049019 Medicamento contendo outras enzimas, apresentado em doses. 194.854.893 16,5% 34,7% 160%

30021038 bevacizumabe; daclizumabe; etanercepte; gemtuzumabe;-ozogamicina; oprelvecina ; rituximabe ; trastuzumabe

154.794.347 13,1% 47,8% 686%

Top 3 NCMs 563.472.045 47,8% 47,8% 448%

Demais 171 NCMs 615.622.702 52,2% 100,0% 91%

Total Estados Unidos 1.179.094.747 100,0% 100,0% 177%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

3.1.3. PRINCIPAIS MEDICAMENTOS IMPORTADOS DA SUÍÇA

A principal NCM exportada da Suíça foi 3002.10.39 que enquadra medicamentos com a descrição “Outras frações do sangue, produtos imunológicos modificados, mesmo obtidos por via biotec-nológica, preparados como medicamentos”. Este item somou US$ 390 milhões, correspondendo a 48,1% do valor, em 2014. No mesmo ano, os medicamentos formulados à base substâncias hetero-cíclicas com heteroátomos de nitrogênio (NCM 3004.90.69) e medicamentos contendo produtos das posições 2930 a 2932 (NCM 3004.90.59) representaram 12,0% e 9,7%, respectivamente do total importado. Estas três NCMs representaram 69,8% dos medicamentos importados. A primeira NCM (3002.10.39) cresceu 1.727%, enquanto o total dos medicamentos importados da Suíça variou 219%. O quadro a seguir ilustra as três principais NCMs importadas da Suíça.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 59

Quadro 8: Principais NCMs importadas da Suíça.

NCM Descrição NCM US$FOB 2014Participação 2014 Variação

2014/2005Item Acum.

30021039 Outras frações do sangue, produtos imunológicos modificados, mesmo obtidos por via biotecnológica, preparados como medicamentos.

390.107.919 48,1% 48,1% 1727%

30049069 Outros medicamentos contendo compostos heterocíclicos com heteroátomos de nitrogênio, apresentados em doses.

97.153.784 12,0% 60,1% 115%

30049059 Outros medicamentos contendo produtos das posições 2930 a 2932, apresentados em doses. 78.605.331 9,7% 69,8% 973%

Top 3 NCMs 565.867.034 69,8% 69,8% 667%

Demais 94 NCMs 245.331.903 30,2% 100,0% 36%

Total Suíça 811.198.937 100,0% 100,0% 219%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

3.2. DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES DE MEDICAMENTOS

Em uma década, o Brasil exportou medicamentos para 169 países. Em 2014, 92% das exportações brasileiras de medicamentos ficaram concentradas em 20 países. No mesmo ano, a Dinamarca foi o país mais importante para as exportações brasileiras de medicamentos, representando 25% do total, com valor de US$ 333 milhões. Praticamente 70% do total exportado para a Dinamarca foram referentes a medicamentos à base de insulinas em doses, correspondendo a US$ 234 milhões. Na sequência apareceram dois países do Mercosul - Venezuela e Argentina com US$207 milhões (15%) e US$ 141 milhões (10%), respectivamente.

Neste período, o maior crescimento das exportações ocorreu com a Índia, com 10.151%, enquanto a média de todos os países foi de 278%. Entre os vinte principais destinos, a maior redução se deu com o México, crescendo apenas 85%.

Entre os dez principais destinos, as maiores variações de participação foram da China, Dinamarca e Estados Unidos, com crescimentos de 1.915%, 1.634% e 1.166%, respectivamente. Destacaram-se negativamente, Argentina e México, com quedas de 51% e Chile com redução de 35% nas partici-pações. O quadro e gráficos a seguir ilustram as evoluções das exportações de medicamentos e as participações dos países nas neste fluxo, entre 2005 e 2014.

Quadro 9: Evolução das exportações brasileiras de medicamentos – principais países (US$ milhão).

Rank 2014 País de Destino 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005País Acum.

1 Dinamarca 5 40 33 56 119 185 240 283 304 333 25% 25% 6461%

2 Venezuela 47 57 90 123 120 124 154 202 209 207 15% 40% 336%

3 Argentina 76 102 115 125 137 140 153 139 139 141 10% 50% 87%

4 EUA 2 2 17 34 43 58 65 75 66 82 6% 56% 4689%

5 México 41 65 78 80 81 64 69 63 74 76 6% 62% 85%

>> continua

60

Quadro 9: Evolução das exportações brasileiras de medicamentos – principais países (US$ milhão). (Continuação).

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Gráfico 5: Evolução das participações dos países de destino das exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014).

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

Rank 2014 País de Destino 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005País Acum.

6 Colômbia 32 40 44 57 55 48 55 58 64 68 5% 67% 114%

7 Panamá 6 10 22 44 37 44 52 65 48 59 4% 71% 824%

8 Chile 19 30 37 48 46 47 48 45 44 47 4% 75% 146%

9 Equador 10 13 17 24 23 24 32 34 32 38 3% 78% 267%

10 China 0 2 2 3 6 29 30 30 35 25 2% 80% 7522%

11 Peru 10 15 16 20 18 18 21 23 20 24 2% 81% 144%

12 Austrália 1 1 1 2 1 8 25 21 19 22 2% 83% 3565%

13 França 2 9 5 7 13 13 9 10 16 22 2% 85% 833%

14 Espanha 8 20 14 13 21 46 61 26 20 20 1% 86% 158%

15 Uruguai 8 11 14 22 19 20 21 20 18 16 1% 87% 102%

16 Canadá 6 4 1 3 3 8 21 27 26 15 1% 89% 153%

17 Paraguai 3 4 5 6 7 10 10 13 15 15 1% 90% 446%

18 Tailândia 0 0 0 3 15 15 9 16 14 15 1% 91% 6077%

19 Índia 0 0 1 4 2 10 9 7 11 13 1% 92% 10151%

20 Malásia 0 0 0 2 3 7 7 11 15 9 1% 92% 2505%

Top 20 277 424 514 674 767 920 1.091 1.169 1.189 1.248 92% 185% 350%

Demais 149 países 80 72 72 105 134 159 144 113 105 103 8% 192% 29%

Total 357 496 585 779 901 1.079 1.234 1.282 1.294 1.352 100% 292% 278%

2014

20

7

113

21

1

129

2

6

4

2

0

0

33

24

27

3

3

3

4

65

7

4

10

6

5

5

16

12

16

13

2013

23 25

17

6

+1.634%

+15%

-51%+1.166%

-51%

-43%

+144%

-35%

-3%

+1915%

-38%

15

20

313

6

66

5 5

3

3

2

2

3

22

20

29

22

3

0

2

3

4

6

5

8

4

4

44

4

5

56

13

11

10

12

16

15

2012

22

13

8

12

21

013

8

64

3

2

22

26

27

1 0

33

5

64

5 4

2

9

5

5

6

15

11

13

16

2011201020092008200720062005

Dinamarca

Venezuela

Argentina

Estados Unidos

México

Colômbia

Panamá

Chile

Equador

China

Demais 159 países

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 61

3.2.1. PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PARA DINAMARCA

Em uma década, o Brasil exportou um total de 15 NCMs para a Dinamarca. Neste período, o valor aumentou 6.461%, fundamentalmente em razão da entrada das insulinas na pauta de exportações brasileiras. Em 2014, este produto correspondeu a US$ 234,4 milhões (70,4% dos medicamentos exportados para aquele país ou 23,6% de toda a exportação de medicamentos). Foram para a Dina-marca, 73,5% das exportações brasileiras de insulina. Três NCMs representam praticamente 100% do volume exportado. O quadro a seguir ilustra as três principais NCMs exportadas a Dinamarca.

Quadro 10: Principais NCMs exportadas para a Dinamarca.

NCM Descrição NCM US$FOB 2014Participação 2014 Variação

2014/2005Item Acum.

30043100 Medicamento contendo insulina, em doses. 234.462.056 70,350% 70,350% ∞

30049099 Outros medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos, apresentados em doses. 98.479.833 29,549% 99,899% 1839%

30032099 Medicamento contendo outros antibióticos, exceto em doses. 334.479 0,100% 99,999% ∞

Top 3 NCMs 333.276.368 99,999% 99,999% 6461%

Demais 12 NCMs 2.550 0,001% 100,000% ∞

Total Dinamarca 333.278.918 100,000% 100,000% 6461%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

3.2.2. PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PARA VENEZUELA

O Brasil exportou para a Venezuela, três NCMs, que representaram 44,7% do total, em 2014. Estes produtos são medicamentos formulados principalmente à base de farmoquímicos do capítulo 29. A NCM 3004.90.79 foi a que mais cresceu entre os três principais, variando 2.606% de 2005 a 2014. O total de medicamentos exportados para a Venezuela subiu 336%, no mesmo período. O quadro a seguir ilustra as três principais NCMs exportadas para a Venezuela.

Quadro 11: Principais NCMs exportadas para a Venezuela.

NCM Descrição NCM US$FOB 2014Participação 2014 Variação

2014/2005Item Acum.

30049069 Outros medicamentos contendo compostos heterocíclicos com heteroátomos de nitrogênio, apresentados em doses.

36.544.882 17,7% 17,7% 366%

30049079 Outros medicamentos contendo compostos heterocíclicos em doses. 29.419.978 14,2% 31,9% 2606%

30049099 Outros medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos, apresentados em doses. 26.525.641 12,8% 44,7% 499%

Top 3 NCMs 92.490.501 44,7% 44,7% 592%

Demais 110 NCMs 114.465.053 55,3% 100,0% 235%

Total Venezuela 206.955.554 100,0% 100,0% 336%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

62

3.2.3. PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PARA ARGENTINA

A Argentina, terceiro maior destino das exportações brasileiras de medicamentos, desembolsou, em 2014, a quantia de US$ 141 milhões para medicamentos procedentes do Brasil. As três principais NCMs representaram 47,9% deste valor. Foram os medicamentos formulados à base substâncias he-terocíclicas com heteroátomos de nitrogênio (NCM 3004.90.69), vacinas (NCM 3002.20.29) e outros medicamentos. A maior variação em dez anos deu-se para a NCM contendo vacinas, com aumento de 2.891%. No mesmo período, o montante exportado para a Argentina cresceu apenas 87%, segunda menor variação entre os vinte países mais importantes em termos de exportação de medicamentos. Apenas o México teve o pior crescimento, com 85%. O quadro a seguir ilustra as três principais NCMs exportadas para a Argentina.

Quadro 12: Principais NCMs exportadas para a Argentina.

NCM Descrição NCM US$FOB 2014Participação 2014 Variação

2014/2005Item Acum.

30049069 Outros medicamentos contendo compostos heterocíclicos com heteroátomos de nitrogênio, apresentados em doses.

45.274.799 32,1% 32,1% 89%

30022029 Outras vacinas para medicina humana, apresentadas em doses. 11.666.112 8,3% 40,4% 2891%

30049099 Outros medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos, apresentados em doses. 10.589.232 7,5% 47,9% 112%

Top 3 NCMs 67.530.143 47,9% 47,9% 130%

Demais 116 NCMs 73.515.685 52,1% 100,0% 59%

Total Argentina 141.045.828 100,0% 100,0% 87%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 63

4. Principais unidades da federação4.1. DESTINOS INTERNOS DAS IMPORTAÇÕES DE MEDICAMENTOS

Para efeitos estatísticos, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) define como estado importador a Unidade da Federação do domicílio fiscal da empresa importadora.

Em uma década, empresas sediadas em 24 Unidades da Federação (UFs) importaram medicamen-tos2. Em 2014, as cinco principais UFs foram responsáveis por 93% dos medicamentos importados. O Estado de São Paulo importou US$ 3,3 bilhões (48% do total). Na sequência apareceram os Estados de Goiás e Rio de Janeiros com US$1,18 bilhão (17%) e US$ 894 milhões (13%), respectivamente.

Neste período, a UF com maior crescimento do fluxo de importações foi Pernambuco, atingindo 20.185%, saindo de US$ 1 milhão em 2005 para US$ 222 milhões em 2014. Goiás, veio na sequência com aumento de 2.274%. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal avançaram somente 235%, 188% e 72%, respectivamente, abaixo da média nacional de 262%. Em 2005, Goiás figurava entre os Estados com as menores participações, com apenas 3%. Em 2014, esta UF avançou para a segunda maior participação nas importações - aumento de 556%. No entanto, Pernambuco aumentou sua participação em mais de 5.500%, no mesmo período. São Paulo, o maior importador, encolheu 7% em dez anos, enquanto o Distrito Federal e Rio de Janeiro tiveram suas participações reduzidas em 52% e 21%. Apesar de Pernambuco ter tido o maior crescimento em termos de parti-cipação, seu volume importador é muito reduzido (3% em 2014), quando comparado às Unidades da Federação com maiores montantes importados. Destaca-se aqui, o Estado de Goiás que vem se consolidando como um importante polo farmacêutico produtor de medicamentos genéricos e simi-lares no País e, devido a esta expansão, foi o grande responsável pelo crescimento das importações nos últimos cinco anos. Em 2009, volume importado referente ao Estado de Goiás que era de US$ 453 milhões, passou para US$ 1,2 bilhão em 2014 (crescimento de 160%). No mesmo período, São Paulo, o maior Estado importador (48% do total em 2014) aumentou seu volume em 50%. O quadro e gráficos, a seguir, ilustram as evoluções das importações das principais Unidades da Federação, suas respectivas participações e o efeito Goiás. O Anexo II relaciona o quadro completo das evoluções dos valores das importações de medicamentos das Unidades da Federação do domicílio fiscal das empresas importadoras.

2. Além das 24 Unidades da Federação que importaram medicamentos, o MDIC lançou valores importados no Sistema Alice referentes à descrição “Não Declarada”. Em uma década, o total lançado nesta categoria representou 0,13% do que foi importado em medicamentos. As totalizações e parti-cipações consideraram os valores com a descrição “Não Declarada”.

64

Quadro 13: Evolução das importações brasileiras de medicamentos – principais Unidades da Federação importadoras (US$ milhão).

Rank 2014

UF Importadora 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005UF Acum.

1 SP 990 1.175 1.692 2.084 2.218 3.001 3.099 3.063 3.151 3.319 48% 48% 235%

2 GO 50 172 290 360 453 658 878 1.201 1.356 1.178 17% 66% 2274%

3 RJ 311 358 480 613 584 811 925 968 1.076 894 13% 79% 188%

4 DF 444 539 633 657 653 947 618 578 753 765 11% 90% 72%

5 PE 1 2 2 4 8 7 5 14 11 222 3% 93% 20185%

Top 5 1.796 2.247 3.096 3.718 3.916 5.425 5.526 5.824 6.347 6.378 93% 93% 255%

Demais 19 UFs + “Não Declarada”

99 190 199 280 215 288 456 448 464 477 7% 100% 382%

Total 1.894 2.436 3.295 3.997 4.131 5.713 5.982 6.272 6.811 6.855 100% 100% 262%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Gráfico 6: Evolução das participações dos países de destino das exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014).

0%

20%

40%

60%

80%

100%

5%0%

23%16%3%

52%

8%0%

22%15%7%

48%

6%0%

19%15%9%

51%

7%0%

16%15%9%

52%

5%0%

16%14%11%54%

5%0%

17%14%12%53%

8%0%

10%15%15%52%

7%0%9%

15%19%49%

7%0%

11%16%20%46%

6%3%

11%13%17%48%

2005Demais 19 UF + “Não Declarada”PernambucoDistrito FederalRio de JaneiroGoiásSão Paulo

+33%+5.560%

-52%-21%

+556%-7%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Variação 2014/05

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Gráfico 7: Impacto do crescimento das importações de Goiás no País (2005 a 2014).

Bilh

ões d

e US$

1,00

2,00

3,00

4,00

Diferença de US$ 453 milhões

em 2009

Diferença de US$ 1,2 bilhão

em 2014

5,00

6,00

7,00

1.894

1.845

2.436

2.264

3.295

3.005

3.997

3.637

4.131

3.677

5.713

5.055

5.982

5.104

6.272

5.071

6.811

5.455

6.855

5.677

2005Todas UFs +Não DeclaradaSem Goiás

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 65

4.2. UNIDADES DA FEDERAÇÃO EXPORTADORAS DE MEDICAMENTOSDe acordo com o MDIC, para efeito de divulgação estatística de exportação, a unidade exportadora é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente, independente da sede da empresa exportadora. O estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final (conceito de origem). Independe da sede da empresa exportadora.

De 2005 a 2014, as estatísticas do MDIC captaram exportações de medicamento originadas em empre-sas produtoras sediadas em 23 Unidades da Federação (UFs) . Em 2014, as cinco principais UFs foram responsáveis por US$ 1,3 bilhão do volume exportado (96% do total). O Estado de São Paulo exportou US$ 726 milhões (54% do total). Na sequência apareceram os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiros com US$422 (31%) e US$ 113 milhões (8%), respectivamente.

Em dez anos, dos cinco principais exportadores (em 2014), os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram os menores crescimentos das exportações - 191% e 26%, respectivamente. Foram infe-riores à média nacional de 278%, O maior aumento observado foi o de Minas Gerais, indo de US$ 3 milhões em 2005 para US$ 422 milhões em 2014 – crescimento de 15.193%.

Em 2005, Minas Gerais figurava entre os Estados com as menores participações, com apenas 0,8%. Em dez anos, o Estado mineiro teve o avanço mais expressivo das cinco principais UFs, em termos de exportação. Alcançou a segunda maior participação nas, indo para 31,2% do total exportado – aumento de 3.942% – ficando atrás apenas de São Paulo, que deteve 53,7% das exportações ao final da série. O Anexo III relaciona o quadro completo da evolução das exportações de medicamentos pelas Unidades da Federação do domicílio fiscal das empresas produtoras. O quadro e gráfico, a seguir, ilustram as evoluções das exportações das principais Unidades da Federação e suas respectivas participações.

Quadro 14: Evolução das exportações brasileiras – principais Unidades da Federação produtoras de medicamentos (US$ milhão).

Rank 2014

UF Exportadora 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005País Acum.

1 SP 249 299 371 477 496 556 640 694 675 726 54% 54% 191%

2 MG 3 3 2 29 108 152 142 361 401 422 31% 85% 15193%

3 RJ 90 121 130 146 161 153 134 135 135 113 8% 93% 26%

4 PR 2 2 6 5 13 25 29 26 28 29 2% 95% 1734%

5 GO 1 6 1 2 2 2 1 2 3 8 1% 96% 1300%

Top 5 344 431 510 659 780 887 946 1.219 1.242 1.298 96% 96% 277%

Demais 18 UF + 3 outras Fontes Exportadoras*

13 65 75 120 121 192 288 64 52 54 4% 100% 311%

Total 357 496 585 779 901 1.079 1.234 1.282 1.294 1.352 100% 100% 278%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: InterfarmaNota: * Outras fontes exportadoras referem-se a: “Mercadoria Nacionalizada”, “Consumo de Bordo” e “Reexportação”

3. Além das 23 Unidades da Federação que exportaram medicamentos, o MDIC lançou valores exportados no Sistema Alice referentes às descrições: “Mercadoria Nacionalizada”, “Consumo de Bordo” e “Reexportação”. Em uma década, o total lançado nestas três categorias representou 10% do que foi exportado em medicamentos. As totalizações e participações consideraram os valores com as referidas descrições

66

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.Nota: “Mercadoria Nacionalizada”+ “Consumo de Bordo”+ “Reexportação”

Gráfico 8: Evolução das participações das principais Unidades da Federação na exportações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014).

4.3. DÉFICIT NA BALANÇA COMERCIAL DE MEDICAMENTOS NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO

O principal objetivo aqui é quantificar o saldo da balança para cada UF e apurar se cada Estado e o Distrito Federal são deficitários ou superavitários no comércio externo de medicamentos. É sabido que, com os valores consolidados, o Brasil aparece com déficit comercial em toda série de dez anos estuada. Por esta razão, para cada ano, serão calculados os saldos individualizados para cada UF (ex-portação menos importação). Os saldos com sinais negativos de cada UF serão somados, resultando no número do déficit de cada ano da série. Desta forma, os valores dos déficits anuais calculados com esta metodologia são sensivelmente maiores que aqueles calculados anteriormente, já que não consideram os itens não identificados como Unidades da Federação – “Mercadoria Nacionalizada”, “Consumo de Bordo” e “Reexportação”, para exportação e “Não Declarada”, para importação. O qua-dro a seguir ilustra as diferenças obtidas entre o cálculo de déficits apurados com o total de itens (UFs +itens não identificados) e somente UFs.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

3,6%0,2%0,4%

25,3%0,8%

69,7%

13,1%1,1%0,4%

24,5%0,5%

60,3%

12,9%0,1%1,0%

22,2%0,4%

63,4%

15,5%0,2%0,7%

18,7%3,7%

61,2%

13,5%0,2%1,5%

17,8%11,9%55,0%

17,8%0,2%2,3%

14,2%14,1%51,6%

23,3%0,1%2,4%

10,9%11,5%51,9%

5,0%0,2%2,0%

10,5%28,2%54,2%

4,0%0,3%2,2%

10,4%31,0%52,1%

4,0%0,6%2,2%8,4%

31,2%53,7%

2005Demais 18 UF + Outras Fontes*GoiásParanáRio de JaneiroMinas GeraisSão Paulo

+9%+270%+385%

-67%+3.942%

-23%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Variação 2014/05

Quadro 15: Diferenças dos déficits considerando somente os valores de comércio exterior atribuídos às UFs (US$ milhão).

Item 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

UFs + Outros Itens -1.537 -1.940 -2.710 -3.218 -3.229 -4.634 -4.748 -4.990 -5.517 -5.503

Somente UFs -1.549 -2.004 -2.784 -3.333 -3.405 -4.872 -5.027 -5.279 -5.807 -5.773

Diferenças -12 -64 -73 -115 -176 -239 -279 -289 -290 -270

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 67

Das 26 UFs que se envolveram no comércio externo de medicamentos, importando e/ou exportando no período de 2005 a 2014, somente Acre, Piauí, e Roraima não tiveram déficit em pelo menos um dos anos da série. No entanto, a participação destes três estados juntos na corrente de comércio é foi de apenas 0,0001%, em dez anos.

Em 2014, vinte e uma UFs apresentaram déficit em suas contas de comércio exterior de medicamen-tos. Acre e Piauí não realizaram comércio. Somente Roraima, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais apareceram com superávit. Destaque para Minas Gerais que vinha experimentado cinco períodos com saldo negativo, com pico de US$ 35 milhões em 2007, mas que no período de 2012 a 2014 apresentou um superávit médio de US$ 250 milhões, puxado principalmente pelas exportações de insulina em doses.

As cinco principais UFs com déficit, em 2014, foram: São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Distrito Fe-deral e Pernambuco. Juntos eles representaram 96% da conta negativa daquele ano, que foi de US$ 5,77 bilhões. Eles foram responsáveis por 89% da corrente de comércio nos dez anos analisados. São Paulo foi responsável por 44,9% do déficit, seguido por Goiás com 20,3%, Rio de Janeiro com 13,5%, Distrito Federal com 13,3% e, por fim, Pernambuco com 3,8%.

Entre 2005 e 2014, a maior elevação na participação do déficit, entre os cinco, ocorreu com Pernam-buco, aumentando mais de 5.000%. Goiás também teve crescimento expressivo na participação desta modalidade. Rio de Janeiro e Distrito Federal perderam participações com reduções de 5% e 54%, respectivamente. São Paulo elevou sua participação em 5%.

Entre os cinco, todos tiveram crescimento do déficit no período de dez anos. Pernambuco teve o maior salto, aumentando 20.175%. No entanto, por contar com apenas 3,8% do total do déficit, não impactou significativamente. O Estado de Goiás apresentou elevação de 2.285%. São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal ficaram abaixo da média do Brasil que cresceu 273%, em termos de déficit.

Quadro 16: Principais NCMs com déficit no Estado de Goiás (US$ milhão).

Rank Déficit 2014

Subitem Descrição do Subitem Exportação 2014

Importação 2014

Défict 2014

Participação Déficit 2014

Participação Acum. Déficit

2014

1 30021038 bevacizumabe; daclizumabe; etanercepte; gemtuzumabe;-ozogamicina; oprelvecina ; rituximabe ; trastuzumabe

0,00 509,92 -509,92 43,6% 43,6%

2 30021039 Outs.frações do sangue, prod.imunol.modif.(medicamentos) 0,00 194,16 -194,16 16,6% 60,1%

3 30049069 Outs.medicam.c/comp.heterocicl.heteroat.nitrog.em doses 3,26 74,91 -71,64 6,1% 66,3%

4 30049099 Outros medicam.cont.prods.p/fins terapêuticos, etc.doses 0,29 70,72 -70,43 6,0% 72,3%

5 30049079 Outros medicamentos c/compostos heterocicl.etc.em doses 0,03 64,68 -64,65 5,5% 77,8%

Top 5 3,58 914,39 -910,80 77,8% 77,8%

Demais 56 itens deficitários 2,14 262,15 -260,02 22,2% 100,0%

Total 5,72 1.176,54 -1.170,82 100,0% 100,0%

68

Vale ressaltar que o vigoroso crescimento do déficit do Estado de Goiás veio a reboque do crescimen-to da indústria de medicamentos genéricos naquele Estado. Estima-se que as farmacêuticas de Goiás são responsáveis por 3,3% do mercado brasileiro de medicamentos, mas geram em torno de 20% da conta negativa no comércio exterior. Por outro lado, São Paulo com 80% do mercado, origina apro-ximadamente 45% do déficit. Em 2014, sessenta e uma NCMs resultaram em déficit para o Estado de Goiás. Destas, apenas cinco foram responsáveis por 77,8%. Medicamentos enquadrados em duas NCMS contendo produtos de origem biológica somaram 60,1%.

Quadro 17: Evolução do saldo comercial das UFs no comércio externo de medicamentos (US$ milhão).

Rk 2014 UF 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação no Déficit 2014 Variação

2014/05País Acum.

1 SP -741 -877 -1.321 -1.607 -1.722 -2.445 -2.458 -2.369 -2.476 -2.594 44,9% 44,9% 250%

2 GO -49 -167 -289 -359 -451 -656 -878 -1.199 -1.353 -1.170 20,3% 65,2% 2285%

3 RJ -221 -237 -350 -467 -423 -659 -791 -834 -941 -781 13,5% 78,7% 254%

4 DF -444 -539 -633 -657 -653 -947 -617 -577 -752 -765 13,3% 92,0% 72%

5 PE -1 -2 -2 -3 -7 -7 -5 -14 -10 -222 3,8% 95,8% 20175%

6 PR -42 -51 -44 -79 -61 -68 -137 -138 -147 -111 1,9% 97,7% 166%

7 SC -8 -39 -38 -45 -16 -9 -45 -74 -51 -68 1,2% 98,9% 716%

8 ES -30 -48 -55 -63 -30 -22 -34 -31 -40 -21 0,4% 99,3% -28%

9 CE -0,1416 -0,2528 -0,7113 -4,2275 -13,9489 -15,5871 -22,2451 -24,4626 -14,6683 -20,1405 0,3% 99,6% 14128%

10 RS -6,9331 -7,6026 -13,2339 -17,2321 -16,2106 -14,1640 -17,3652 -13,3774 -14,8700 -14,8173 0,3% 99,9% 114%

11 BA -0,5303 -0,8660 -1,4460 -3,8522 -6,6030 -26,3782 -7,0902 -3,9974 -3,3877 -3,6407 0,1% 99,9% 586%

12 AL -0,0050 -0,0190 -0,0447 -0,3382 -0,1876 -0,1136 -1,2711 -0,9546 -1,6040 -1,4403 0,0% 100,0% 28951%

13 RN -0,3595 -0,9199 -1,0106 -0,5765 -1,2243 -1,5288 -0,7132 -0,9047 -0,6325 -0,5730 0,0% 100,0% 59%

14 PB -0,0580 -0,0445 0,0000 -0,0297 0,0000 -0,2392 -0,0005 -0,4454 -0,5878 -0,3627 0,0% 100,0% 525%

15 MT 0,0000 -0,7296 -0,1803 -1,5217 -2,2633 -1,6898 -1,2890 -0,8580 -0,4520 -0,3175 0,0% 100,0%

16 RO -0,0798 -0,0423 -0,1897 -0,1735 0,0000 0,0000 0,0138 0,0031 -0,2346 -0,1993 0,0% 100,0% 150%

17 MA -0,0893 -0,3200 -0,3895 -0,4128 -0,4199 -0,3894 -0,5295 0,0000 -0,2204 -0,1784 0,0% 100,0% 100%

18 AM -0,0289 -0,0695 0,0000 -0,0001 0,0000 -0,0122 -0,0150 -0,0572 -0,1032 -0,1751 0,0% 100,0% 507%

19 PA -0,0428 -0,0179 -0,1526 -0,2331 -0,3848 -0,2874 -0,2033 -0,0104 -0,0958 -0,0733 0,0% 100,0% 71%

20 SE -0,3587 -0,0959 0,0000 -0,0719 -0,0224 -0,2332 -0,2206 -0,0527 -0,0479 -0,0348 0,0% 100,0% -90%

21 TO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0251 0,0980 0,0000 0,0374 0,0007 0,0000 -0,0175 0,0% 100,0%

22 AC 0,0093 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0% 100,0% -100%

23 PI 0,0000 0,0000 0,0001 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0% 100,0%

24 RR 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0268 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0002 0,0% 100,0%

25 MS -0,1664 -0,4399 -0,4464 -0,2523 1,5397 2,4431 2,9420 3,8185 3,1582 4,8473 -0,1% 99,9% -3014%

26 MG -5,3269 -33,0656 -34,6739 -24,1848 59,1462 54,3297 -11,1506 243,1513 259,8866 258,0379 -4,5% 95,4% -4944%

Déficit anual -1.549 -2.004 -2.784 -3.333 -3.405 -4.872 -5.027 -5.279 -5.807 -5.773 100,0% 195,4% 273%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: InterfarmaNota: Os valores destacados em vermelho são déficits, em branco com fundo azul são superávits e em preto são zeros.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 69

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

Gráfico 9: Evolução dos déficits das principais Unidades da Federação em US$ milhões (2005 a 2014).

-1.000

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

0

74149

221444

11.549

877167237539

22.004

1.321289350633

22.784

1.607359467657

33.333

1.722451423653

73.405

2.445656659947

74.872

2.458878791617

55.027

2.3691.19983457714

5.279

2.4761.35394175210

5.807

2.5941.170781765222

5.773

2005SPGORJDFPEBrasil

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Milh

ão d

e US$

+273%

+250%

+2.285%+254%+72%

+20.175%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

Gráfico 10: Evolução das participações dos déficits das principais Unidades da Federação em US$ milhões (2005 a 2014).

-10.0%

10.0%

30.0%

20.0%

40.0%

50.0%

60.0%

0.0%

47,8%3,2%

14,2%28,6%0,1%

43,7%8,3%

11,8%26,9%0,1%

47,4%10,4%12,6%22,7%0,1%

48,2%10,8%14,0%19,7%0,1%

50,6%13,2%12,4%19,2%0,2%

50,2%13,5%13,5%19,4%0,1%

48,9%17,5%15,7%12,3%0,1%

44,9%22,7%15,8%10,9%0,3%

42,6%23,3%16,2%13,0%0,2%

44,9%20,3%13,5%13,3%3,8%

2005SPGORJDFPE

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

+6%

+540%

-5%-54%

+5.341%

70

5. Principais produtos do comércio externo brasileiro de medicamentosDe acordo com a estrutura da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), os produtos podem ser consolidados em até cinco níveis, com o total de oito dígitos, sendo que os seis primeiros são forma-dos pelo Sistema Harmonizado (SH) que é o método internacional de classificação de mercadorias. Os quatro primeiros dígitos definem as “Posições”. No capítulo 30 há cinco posições contendo medi-camentos: 3001, 3002, 3003, 3004 e 3006, cujas descrições seguem no quadro abaixo.

Quadro 18: Posições no capítulo 30 da NCM que enquadram medicamentos.

Posições na NCM Descrição das Posições Exemplos de Produtos*

30.01 Glândulas e outros órgãos para usos opoterápicos, dessecados, mesmo em pó; extratos de glândulas ou de outros órgãos ou das suas secreções, para usos opoterápicos; heparina e seus sais; outras substâncias humanas ou animais preparadas para fins terapêuticos ou profiláticos, não especificadas nem compreendidas noutras posições.

Extratos de glândulas para uso opoterápico; Heparina e sais

30.02 Sangue humano; sangue animal preparado para usos terapêuticos, profiláticos ou de diagnóstico; anti-soros, outras frações do sangue e produtos imunológicos, mesmo modificados ou obtidos por via biotecnológica; vacinas, toxinas, culturas de microrganismos (exceto leveduras) e produtos semelhantes.

Frações do sangue; . Produtos biológicos incluindo anticorpos monoclonais, soros e vacinas.

30.03 Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, 30.05 ou 30.06) constituídos por produtos misturados entre si, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, mas não apresentados em doses nem acondicionados para venda a retalho.

Medicamentos bulks formulados à base de clavulanato de potássio, meropeném, diosmina, desloratadina, omeprazol, etc.

30.04 Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, 30.05 ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses (incluindo os destinados a serem administrados por via percutânea) ou acondicionados para venda a retalho.

Medicamentos, formulados em embalagens para dispensação, à base mesilato de imatinibe, sulfato de atazanavir, valsartana, succinato de metoprolol, anfotericina b, etc.

30.06 Preparações e artigos farmacêuticos indicados na Nota 4 deste Capítulo. Contraceptivos; Contrastes radiológicos.

Fonte: MDIC; Elaboração: InterfarmaNota: * Caráter apenas ilustrativo. Não esgotam o montante de produtos comercializados.

5.1. PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS PELO BRASIL

Em 2014, o valor da posição 3004 representou 54%, totalizando US$3,68 bilhões do total de US$6,86 bilhões de medicamentos importados. As maiores variações, em dez anos, ocorreram nas posições 3001 e 3002 com 1.025% e 545%, respectivamente. Em dez anos, as posições 3001 e 3002 ganharam 211% e 78% nas participações das exportações, respectivamente. A posição 3003 reduziu sua parcela na pauta de importações, diminuindo 49%. O quadro e gráficos abaixo esboçam as evoluções das importações de medicamentos e suas participações nas posições do capítulo 30, no período de 2005 a 2014.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 71

Quadro 19: Importação de medicamentos nas posições (US$FOB milhão).

Rank 2014

Posição da NCM 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005NCM Acumulado

1 3004 1.322 1.719 2.256 2.649 2.633 3.145 3.489 3.589 3.734 3.680 53,7% 54% 178%

2 3002 438 559 841 1.143 1.312 2.306 2.195 2.362 2.724 2.829 41,3% 95% 545%

3 3006 62 53 68 85 65 93 103 121 119 128 1,9% 97% 108%

4 3003 63 83 74 83 69 99 107 90 98 115 1,7% 99% 83%

5 3001 9 22 56 38 52 69 87 110 136 103 1,5% 100% 1025%

Total Importações 1.894 2.436 3.295 3.997 4.131 5.713 5.982 6.272 6.811 6.855 100,0% 100% 262%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

Gráfico 11: Evolução das participações das posições nas importações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014).

0%

20%

10%

40%

30%

60%

50%

80%

70%

100%

90%

0,5%3,3%3,3%

23,1%69,8%

0,9%3,4%2,2%

22,9%70,6%

1,7%2,2%2,1%

25,5%68,5%

0,9%2,1%2,1%

28,6%66,3%

1,3%1,7%1,6%

31,8%63,7%

1,2%1,7%1,6%

40,4%55,1%

1,5%1,8%1,7%

36,7%58,3%

1,8%1,4%1,9%

37,7%57,2%

2,0%1,4%1,8%

40,0%54,8%

1,5%1,7%1,9%

41,3%53,7%

200530013003300630023004

+211%-49%-43%

+78%-23%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Variação 2014/05

Em dez anos, os crescimentos mais relevantes entre os 20 subitens importados se deram para as NCMs 3002.20.25 (“Vacina contra a meningite, apresentada em doses”), NCM 3004.39.29 (“Medica-mento contendo hormônios polipeptídicos ou protéicos, mas não contendo produtos do item 3004391” e NCM 3002.10.38 (bevacizumabe; daclizumabe; etanercepte; gemtuzumabe;-ozogamicina; oprelvecina; rituximabe; trastuzumabe”), com 3.289,5%, 1.305,3% e 1.287,1%, respectivamente. O subitem de maior valor importado em 2014 -NCM 3002.10.39 (“Outras frações do sangue, produtos imunológicos modificados, mesmo obtidos por via biotecnológica, preparados como medicamentos”) - apresentou aumento de 493,4%. A média do crescimento das importações de medicamentos foi 261,8%, contra 323,5% para os vinte mais importantes. Produtos enquadrados no subitem NCM 3004.90.68 (“altre-tamina; bortezomib; dacarbazina; disoproxilfumarato de tenofovir; enfuvirtida; fluspirileno; letrozol; lopinavir; mesilato de imatinib; nelfinavir ou seu mesilato; nevirapine; pemetrexed; saquinavir; sulfato

72

Quadro 20: Evolução das importações de subitens de medicamentos (US$ milhão).

Rk 2014 Subitem Descrição do Subitem 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação

2014/05Subitem Acum.

1 30021039 Outras frações do sangue, produtos imunológicos modificados, mesmo obtidos por via biotecnológica, preparados como

medicamentos.

147 170 216 297 354 430 598 687 870 874 12,8% 12,8% 493,4%

2 30021038 bevacizumabe; daclizumabe; etanercepte; gemtuzumabe;-ozogamicina; oprelvecina ; rituximabe ; trastuzumabe

49 99 196 243 357 472 622 623 708 682 10,0% 22,7% 1287,1%

3 30049069 Outros medicamentos contendo compostos heterocíclicos com heteroátomos de nitrogênio, apresentados em doses.

185 260 367 477 532 670 706 731 732 627 9,2% 31,9% 238,7%

4 30022029 Outras vacinas para medicina humana, apresentadas em doses. 44 79 103 168 154 290 319 331 377 536 7,8% 39,7% 1122,0%

5 30049099 Outros medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos, apresentados em doses.

207 285 356 354 311 317 340 420 472 517 7,5% 47,2% 149,2%

6 30049079 Outros medicamentos contendo compostos heterocíclicos em doses.

110 148 168 233 239 341 397 329 413 378 5,5% 52,7% 244,4%

7 30049019 Medicamento contendo outras enzimas, apresentado em doses. 80 105 149 139 144 169 173 203 173 253 3,7% 56,4% 218,3%

8 30043929 Medicamento contendo hormônios polipeptídicos ou protéicos, mas não contendo produtos do item 3004391.

14 29 45 88 80 121 222 214 256 203 3,0% 59,4% 1305,3%

9 30049059 Outros medicamentos contendo produtos das posições 2930 a 2932, apresentados em doses.

35 49 54 110 95 117 145 178 180 198 2,9% 62,3% 472,9%

10 30049039 Outros medicamentos contendo produtos das posições 2921 e 2922, mas não contendo produtos dos itens 3004901 e

3004902, apresentados em doses.

44 74 115 93 99 134 150 203 178 182 2,7% 64,9% 315,5%

11 30022021 Vacina contra a gripe, apresentada em doses. 33 35 43 19 32 647 62 120 120 151 2,2% 67,1% 354,3%

12 30022025 Vacina contra a meningite, apresentada em doses. 4 6 7 11 22 88 106 69 65 121 1,8% 68,9% 3289,5%

13 30049068 Altretamina; bortezomib; dacarbazina; disoproxilfumarato de tenofovir; enfuvirtida; fluspirileno; letrozol; lopinavir; mesilato

de imatinib; nelfinavir ou seu mesilato; nevirapine; pemetrexed; saquinavir; sulfato de abacavir; sulfato de atazanavir; sulfato

de indinavir; temozolomida; tioguanina; tiopental sódico; trietilenotiofosforamida; trimetrexato; uracil e tegafur;

verteporfin

140 216 308 283 305 306 244 217 171 119 1,7% 70,7% -14,7%

14 30021035 Imunoglobulina G, liofilizada ou em solução. 13 3 46 52 105 57 60 91 153 104 1,5% 72,2% 714,9%

15 30049049 Outros medicamentos contendo produtos das posições 2924 a 2926, mas não contendo produtos dos itens 3004901 a

3004903.

8 11 30 31 32 32 40 58 83 103 1,5% 73,7% 1224,2%

16 30042099 Medicamentos contendo outros antibióticos, em doses. 61 72 77 58 65 66 83 88 101 100 1,5% 75,1% 62,5%

17 30021036 Interferon beta 34 46 57 86 82 109 105 143 152 98 1,4% 76,5% 186,3%

18 30043100 Medicamento contendo insulina, em doses. 32 35 36 49 21 32 37 36 44 95 1,4% 77,9% 201,1%

19 30066000 Preparações químicas contraceptivas, de hormônios/espermicidas.

39 36 35 48 37 52 59 71 78 85 1,2% 79,2% 117,0%

20 30043999 Outros medicamentos contendo hormônios, em doses. 20 30 49 61 66 77 77 68 94 72 1,0% 80,2% 259,1%

Top 20 Subitens 1.299 1.788 2.453 2.902 3.134 4.527 4.545 4.881 5.421 5.499 80,2% 80,2% 323,5%

Demais 265 subitens 596 648 842 1.095 997 1.186 1.437 1.390 1.391 1.356 19,8% 100% 127,5%

Total de 285 subitens importados 1.894 2.436 3.295 3.997 4.131 5.713 5.982 6.272 6.811 6.855 100 % 100% 261,8%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma 2014

de abacavir; sulfato de atazanavir; sulfato de indinavir; temozolomida; tioguanina; tiopental sódico; trietilenotiofosforamida; trimetrexato; uracil e tegafur; verteporfin”) foram os únicos com redução de importação no período. O quadro a seguir ilustra a evolução das importações dos vinte principais subitens de medicamentos no período de 2005 a 2014.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 73

5.2. PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELO BRASIL

Em 2014, o valor da posição 3004 representou 89%, totalizando US$1,2 bilhão do total de US$1,35 bilhão de medicamentos exportados. As maiores variações, em dez anos, ocorreram nas posições 3006 e 3004 com 382% e 292%, respectivamente. Em dez anos, as posições 3002 e 3004 ganharam 4% e 27% nas participações das exportações, respectivamente. A posição 3003 foi a que mais perdeu espaço na pauta e exportações, com 51% de redução. O quadro e gráfico abaixo ilustram as evoluções das exportações de medicamentos e suas participações nas posições do capítulo 30, no período de 2005 a 2014.

Quadro 21: Exportação de medicamentos nas posições (US$FOB milhão).

Rank 2014

Posição da NCM 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/2005NCM Acumulado

1 3004 308 437 509 656 756 897 1.054 1.107 1.133 1.207 89,3% 89% 292%

2 3006 14 26 30 69 73 92 82 98 79 69 5,1% 94% 382%

3 3001 15 17 11 12 23 45 50 33 33 34 2,5% 97% 127%

4 3002 17 12 27 32 38 33 41 37 38 32 2,4% 99% 87%

5 3003 3 4 8 11 11 12 7 7 11 9 0,7% 100% 100%

Total Exportações 357 496 585 779 901 1.079 1.234 1.282 1.294 1.352 100,0% 100% 278%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma

Em 2014, onze subitens exportados (4% do total) corresponderam a US$ 1,08 bilhão, ou 80% do valor total de US$ 1,35 bilhão. A análise indica que companhias globais, estabelecidas no Brasil, vêm cum-prindo importante papel na redução do déficit da balança comercial de medicamentos, exportando valores expressivos. Um exemplo flagrante é a exportação de medicamento à base de insulina. Este

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.

Gráfico 12: Evolução das participações das posições nas importações brasileiras de medicamentos (2005 a 2014).

0%

20%

10%

40%

30%

60%

50%

80%

70%

100%

90%

0,7%4,9%4,2%4,0%

86,2%

0,9%2,4%3,5%5,2%

88,1%

1,4%4,6%1,9%5,1%

86,9%

1,4%4,1%1,6%8,8%

84,1%

1,2%4,3%2,5%8,1%

83,9%

1,1%3,0%4,2%8,5%

83,1%

0,6%3,4%4,1%6,6%

85,4%

0,6%2,9%2,6%7,6%

86,4%

0,9%2,9%2,6%6,1%

87,5%

0,7%2,4%2,5%5,1%

89,3%

200530013003300630023004

-2%-51%-40%

+27%+4%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Variação 2014/05

74

Quadro 22: Evolução das exportações de subitens de medicamentos (US$ milhão).

Rk 2014 Subitem Descrição do Subitem 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação

2014/05Subitem Acum.

1 30043100 Medicamento contendo insulina, apresentado em doses. 2 0 0 19 113 249 342 326 362 319 23,6% 23,6% 18498,1%

2 30049069 Outs.medicam.c/comp.heterocicl.heteroat.nitrog.em doses 68 105 124 133 118 118 141 163 172 184 13,6% 37,2% 172,6%

3 30049099 Outros medicam.cont.prods.p/fins terapêuticos, etc.doses 79 109 91 121 112 116 127 124 114 175 13,0% 50,2% 121,4%

4 30049059 Outs.medicamentos c/prods.pos.2930 a 2932, etc.em doses 23 33 52 73 88 102 92 87 93 130 9,6% 59,8% 460,1%

5 30049079 Outros medicamentos c/compostos heterocicl.etc.em doses 7 15 23 24 23 24 45 46 49 58 4,3% 64,1% 750,6%

6 30066000 Prepars.quims.contraceptivas, de hormônios/espermicidas 9 14 19 53 63 80 73 91 68 57 4,2% 68,3% 508,0%

7 30049049 Outs.medicam.c/comp.de função carboxiamida, etc.em doses 6 3 2 3 3 2 3 2 20 40 3,0% 71,2% 626,7%

8 30043939 Medicamento c/outs.estrogênios/progestogenios, em doses 2 4 10 23 31 35 30 39 35 30 2,3% 73,5% 1845,3%

9 30019010 Heparina e seus sais 4 6 5 9 21 41 46 30 28 29 2,1% 75,6% 555,5%

10 30049029 Outs.medicam.c/ac.monocarboxil.acicl.n/sat.etc.em doses 7 8 13 18 24 28 19 27 26 28 2,0% 77,7% 281,9%

11 30042059 Outros medicamentos contendo cefalosporinas, etc.em dose 1 1 7 26 32 30 31 35 38 26 1,9% 79,6% 3662,4%

Top 11 Subitens 207 296 347 503 629 826 949 969 1.004 1.076 79,6% 79,6% 419,5%

Demais 243 subitens 150 199 238 276 273 252 285 313 290 276 20,4% 100% 83,6%

Total de medicamentos exportados 357 496 585 779 901 1.079 1.234 1.282 1.294 1.352 100,0% 100% 278,3%

produto é responsável pelo o maior volume exportado, contabilizando praticamente um quarto de tudo que o Brasil exporta em termos de medicamentos. Trata-se da NCM 3003.31.00 (“Medicamento contendo insulina, apresentado em doses”), que em 2014, fechou com US$ 319 milhões. Este medi-camento também foi o de maior crescimento entre os onze principais, com aumento de 18.498,1%, de 2005 a 2014. Entre os principais subitens não há nenhum NCM contendo produtos biológicos. Há medicamentos à base de farmoquímicos, heparinas, contraceptivos e cefalosporinas. A média do crescimento das exportações de medicamentos foi 278,3%, contra 419,5% para os onze mais impor-tantes. O quadro abaixo ilustra a evolução das exportações dos principais subitens de medicamentos, entre 2005 e 2014.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 75

6. Saldo da balança – principais capítulos deficitáriosO principal objetivo aqui é quantificar o saldo da balança para cada Capítulo da NCM e apurar se cada segmento industrial é deficitário ou superavitário no comércio externo de medicamentos ao longo de dez anos, comparando o setor de medicamentos com os demais setores deficitários. Assim, para se apurar o déficit para cada ano, serão calculados os saldos individualizados para cada Capítulo (exportação menos importação). Os saldos com sinais negativos de cada Capítulo serão somados, resultando no número do déficit de cada ano da série. Assim, por esta metodologia, os valores dos déficits anuais calculados são diferentes daqueles calculados anteriormente, já o valor obtido era obtido pela simples subtração do total importado do total exportado.

O déficit da balança comercial de medicamentos não é caso isolado na pauta do comércio exterior brasileiro.

6.1. CAPÍTULOS DEFICITÁRIOS NA BALANÇA COMERCIAL

Em 2014, quinze capítulos da NCM representaram 90% do déficit comercial (exportações – importa-ções de cada capítulo). O segmento farmacêutico foi o oitavo mais deficitário, representando apenas 4,1% do montante negativo. Em dez anos, o déficit deste setor cresceu 258%, contra 404% do geral, 283% do setor de combustíveis (capítulo 27), 355% do setor de máquinas e materiais elétricos (capítu-lo 85) e Reatores nucleares, caldeiras e instrumentos mecânicos (capítulo 84). O setor automobilístico (capítulo 87) que era superavitário em 2005 com saldo de US$ 7,3 bilhões, tornou-se deficitário em 2009 no valor de US$ 3,0 bilhões, passando para US$ 9,7 bilhões em 2014. Neste período o déficit deste setor aumentou 232%, enquanto segmento farmacêutico cresceu 70%. O quadro e gráfico a seguir ilustram os capítulos mais importantes em termos de déficit, de 2005 a 2014 e a comparação das participações dos déficits do setor farmacêutico e automobilístico, e tendência.

76

Quadro 23: Principais capítulos deficitários na pauta do comércio exterior de 2005 a 2014, ordenado do maior para o menor déficit (US$ milhões).

Rk Cap. Descrição do Capítulo 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Var.

2014/05Cap Acum

1 27 Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos

da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais

-6.365 -6.572 -9.040 -15.603 -5.209 -10.111 -15.178 -13.722 -27.985 -24.390 18,3% 18% 283%

2 85 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e

suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução

de som, aparelhos

-5.008 -6.528 -8.534 -13.077 -10.322 -17.119 -21.260 -20.569 -23.673 -22.797 17,1% 35% 355%

3 84 Reatores nucleares, caldeiras, máquinas,

aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes

-1.848 -2.785 -7.004 -13.106 -12.963 -17.463 -19.630 -20.801 -22.873 -19.146 14,3% 50% 936%

4 87 Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas

partes e acessórios

7.300 6.672 5.091 1.797 -2.993 -5.138 -8.861 -8.737 -8.329 -9.662 7,2% 57% -

5 31 Adubos (fertilizantes) -2.092 -2.191 -4.258 -8.845 -3.658 -4.628 -8.743 -8.250 -8.478 -8.079 6,0% 63% 286%

6 29 Produtos químicos orgânicos -2.421 -2.684 -3.715 -5.582 -4.507 -5.267 -5.801 -6.541 -7.343 -7.470 5,6% 69% 209%

7 90 Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de precisão;

instru

-2.362 -2.852 -3.834 -5.171 -4.190 -5.274 -5.350 -5.546 -6.235 -5.846 4,4% 73% 147%

8 30 Medicamentos -1.537 -1.940 -2.710 -3.218 -3.229 -4.634 -4.748 -4.990 -5.517 -5.503 4,1% 77% 258%

9 39 Plásticos e suas obras -846 -841 -1.307 -3.003 -1.995 -3.285 -4.095 -4.316 -5.312 -5.239 3,9% 81% 520%

10 38 Produtos diversos das indústrias químicas

-879 -775 -1.152 -1.713 -1.711 -2.080 -2.644 -2.989 -3.968 -4.423 3,3% 84% 403%

11 40 Borracha e suas obras -147 -220 -336 -1.136 -637 -1.884 -2.502 -2.079 -2.683 -2.171 1,6% 86% 1373%

12 73 Obras de ferro fundido, ferro ou aço

208 199 -262 -602 -648 -1.654 -1.899 -2.099 -2.771 -1.848 1,4% 87% -

13 54 Filamentos sintéticos ou artificiais; lâminas e formas

semelhantes de matérias têxteis sintéticas ou

artificiais

-443 -553 -699 -862 -752 -1.101 -1.320 -1.404 -1.466 -1.516 1,1% 88% 242%

14 62 Vestuário e seus acessórios, exceto de malha

-4 -112 -212 -352 -394 -543 -926 -1.177 -1.251 -1.364 1,0% 89% 34149%

15 03 Peixes e crustáceos, moluscos e outros

invertebrados aquáticos

104 -75 -259 -419 -519 -757 -989 -970 -1.132 -1.244 0,9% 90% -

99 Total déficit -26.536 -31.383 -47.584 -80.751 -59.410 -89.937 -115.700 -117.022 -142.034 -133.624 100 % 100 404%

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma 2014.Nota: Os valores destacados em vermelho são déficits, em branco com fundo azul são superávits.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 77

6.2. EVOLUÇÕES DAS IMPORTAÇÕES E MERCADOS – SEGMENTOS AUTOMOBILÍSTICO VERSUS PRODUTOS FARMACÊUTICOS

Aspecto importante a ser considerado, talvez mais que um déficit nominal isolado na balança co-mercial, é o nível de participação do produto importado em um determinado mercado interno e a sua tendência.

Aqui faremos comparações entre o segmento farmacêutico e automobilístico, com dados históricos de 2002 a 2013.

No caso dos produtos farmacêuticos, em 2002, foi registrada importação de US$ 1,4 bilhão contra US$6,8 bilhões em 2013 – crescimento de 375%. Por outro lado, o mercado de medicamentos (canal farmácia) cresceu 482%. Com isso, a participação do produto importado no mercado brasileiro de medicamentos reduziu 18,4%, no período. Pode-se concluir que neste segmento existe uma tendên-cia de queda da desnacionalização. O quadro e gráficos a seguir ilustram a tendência da participação do medicamento importado no faturamento do mercado farmacêutico.

Fonte: Aliceweb/MDIC; Elaboração: Interfarma.Nota: linhas tracejadas são tendências.

Gráfico 13: Evolução da participação no déficit – setores automobilístico e medicamentos.

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

5,4%

5,0%

5,2%

5,7%

4,1%

7,7%

4,3%

7,5%

3,9%

5,9%

4,1%

7,2%

+70%

+223%

2005MedicamentosVeículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios

2006 2007 2008 2009 2010 Variação 2014/09

Quadro 24: Evolução da participação dos produtos farmacêuticos importados no mercado farmacêutico (canal farmácia), de 2002 a 2013.

Item 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/02

Faturamento 4.615 4.853 5.903 7.954 9.868 12.180 14.649 15.407 20.632 25.690 25.396 26.862 482,1%

Importações 1.434 1.437 1.683 1.894 2.436 3.295 3.997 4.131 5.713 5.982 6.272 6.811 375,0%

Participação da Importação no mercado

31,1% 29,6% 28,5% 23,8% 24,7% 27,1% 27,3% 26,8% 27,7% 23,3% 24,7% 25,4% -18,4%

Fonte: Anuários da Indústria Automobilística Brasileira (ANFAVEA) e Sistema Alice (MDIC)

78

Fonte: Aliceweb/MDIC; IMS Health

Gráfico 14: Evolução do faturamento da indústria farmacêutica (canal farmácia) versus Importação de medicamentos (US$ milhões).

No mercado automobilístico, com déficits crescentes na balança comercial, vem ocorrendo o inverso. Em 2013, a indústria automobilística brasileira faturou US$98,9 bilhões – 100,4%% mais que em 2002. No entanto, o crescimento das importações para o setor foi de 638,9%. Assim, a participação do produto importado no mercado de automotores aumentou significativamente – de 5,3%, em 2002, para 19,7%, em 2013 – elevando o grau de desnacionalização em 268,6% e com forte tendência de subida.

2002 20030

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

20052004 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

1.434

4.615 4.853 5.9037.954

9.86812.180

14.649 15.407

20.632

25.690 25.39626.862

1.437 1.683 1.894 2.436 3.295 3.997 4.1315.713 5.982 6.272 6.811

Faturamento (US$ milhões) Importações (US$ milhões)

Fonte: Aliceweb/MDIC; IMS Health

Gráfico 15: Evolução da participação das importações no mercado farmacêutico.

2002 20030,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

20052004 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

31,1%29,6%

28,5%

23,8%24,7%

27,1% 27,3% 26,8%27,7%

23,3%24,7% 25,4%

Participação da importação no mercado farmacêutico

Linha de tendência

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 79

Fonte: ANFAVEA, Sistema Alice (MDIC).

Gráfico 16: Evolução do faturamento da indústria automobilística versus Importação de automóveis e autopartes (US$ milhões)

2002 20030

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

20052004 2006 2007 2008 2009 2010 2011

54.311 53.321

67.172 68.888 72.874

87.82694.068 93.179

105.455 105.375

22.62117.276

11.45712.8758.2645.6734.2453.1542.5192.635

Faturamento (US$ milhões) Importações (US$ milhões)

Quadro 25: Evolução da participação dos produtos automobilísticos importados no mercado de automotores, de 2002 a 2013.

Item 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação 2013/02

Faturamento 49.332 48.435 61.015 62.576 66.200 79.782 85.451 84.633 95.785 95.730 93.977 98.881 100,4%

Importações 2.635 2.519 3.154 4.245 5.673 8.264 12.875 11.457 17.276 22.621 22.418 19.470 638,9%

Participação da Importação no mercado

5,3% 5,2% 5,2% 6,8% 8,6% 10,4% 15,1% 13,5% 18,0% 23,6% 23,9% 19,7% 268,6%

Fonte: Anuários da Indústria Automobilística Brasileira (ANFAVEA) e Sistema Alice (MDIC)

Gráfico 17: Evolução da participação das importações no mercado automobilístico.

Fonte: ANFAVEA, Sistema Alice (MDIC).

2002 20030,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

20052004 2006 2007 2008 2009 2010 2011

4,7%4,7%4,9%6,2%

7,8%

9,4%

13,7%

12,3%

16,4%

21,5%Participação das importações no Faturamento

Linear (Participação das importações no Faturamento)

80

Gráfico 18: Evolução do comércio externo e produção interna de farmoquímico.

Fonte: ABIQUIFI; Elaboração Interfarma.

7. Comércio exterior de farmoquímicosCom base nos dados estimados pela Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos – ABIQUIFI, conclui-se que após um longo período de crescimento, as exportações e a produção interna de farmoquímicos vêm perdendo força a partir de 2012 e 2013, respectivamente. Em 2011, as exportações de farmoquímicos atingiram o pico de US$ 808 milhões. Após três anos de quedas consecutivas fechou em US$ 561 milhões no ano de 2014 – redução de 30%. A produção interna também vem encolhendo. Reduziu 31% desde 2012, quando alcançou seu máximo de US$ 1,16 bilhão para depois chegar a US$ 802 milhões, em 2014. Por outro lado, no período de dez anos as importações têm aumentado ano após ano. Em 2005, o Brasil importou US$ 1,092 bilhão em farmo-químicos, contra US$ 2,716 bilhões em 2014, constituindo crescimento de 148,8% neste fluxo que, aliado a uma exportação acanhada e agravada com tendência de queda nos últimos anos, conformou um crescente déficit da balança. Em 2005, a conta negativa foi de US$ 880 milhões, contra US$ 2,155 em 2014 – crescimento de 144,8%. O quadro e gráfico a seguir ilustram a evolução do comércio ex-terior e produção interna de farmoquímico.

Quadro 26: Evolução do comércio externo e produção interna de farmoquímico (US$ milhão).

Fluxo 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Variação 2014/2005 (%)

Importações 1.092 1.114 1.600 2.022 2.049 2.362 2.484 2.535 2.791 2.716 148,8%

Exportações 211 222 273 341 360 515 808 757 643 561 165,7%

Saldo da Balança Comercial -880 -893 -1.327 -1.680 -1.689 -1.847 -1.676 -1.778 -2.149 -2.155 144,8%

Produção Local Estimada 414 424 495 565 600 866 1.159 1.160 879 802 93,7%

Fontes: ABIQUIFI eSistema Alice/MDIC

-3.000

-2.000

-1.000

0.000

1.000

2.000

3.000

4.000

2005

ExportaçõesImportações Produção Local Estimada Saldo da Balança Comercial

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

+148,8%

+93,7%+165,7%

+144,8%

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 81

Anexos

82

NCM Descrição NCM

30021029 OUTS.FRAÇÕES DO SANGUE, PROD.IMUNOL.MODIF.EXC.MEDICAMENT

30023010 VACINA VETERINARIA,CONTRA A RAIVA

30023020 VACINA VETERINARIA,CONTRA A COCCIDIOSE

30023030 VACINA VETERINARIA,CONTRA A QUERATO-CONJUNTIVITE

30023040 VACINA VETERINARIA,CONTRA A CINOMOSE

30023050 VACINA VETERINARIA,CONTRA A LEPTOSPIROSE

30023060 VACINA VETERINARIA,CONTRA A FEBRE AFTOSA

30023070 VACINA VETERIN.CONTRA ENFERMID.NEWCASTLE,GUMBORO,ETC.

30023080 VACINA VETERIN.COMB.CONTRA ENFERM.NEWCASTLE,GUMBORO,ETC

30023090 OUTRAS VACINAS PARA MEDICINA VETERINARIA

30039056 MEDICAMENTO CONT.AMITRAZ OU CIPERMETRINA, EXC.EM DOSES

30049046 MEDICAMENTO CONTENDO AMITRAZ OU CIPERMETRINA,EM DOSES

30051010 PENSOS ADESIVOS IMPREGN/RECOB.SUBST.FARMACEUT

30051020 PENSOS ADESIVOS CIRURGICOS DE OBSERV.DIRETA DE FERIDAS

30051030 PENSOS ADESIVOS IMPERMEAVEIS APLICAVEIS SOBRE MUCOSAS

30051040 PENSOS ADESIVOS COM OBTURADOR,PARA COLOSTOMIA

30051050 PENSOS ADESIVOS C/FECHO DE CORRER,P/FECHAR FERIMENTOS

30051090 OUTS.PENSOS ADESIVOS,ARTIGOS ANALOGOS C/CAMADA ADESIVA

30059011 PENSOS REABSORVIVEIS,DE ACIDO POLIGLICOLICO

30059012 PENSOS REABSORVS.DE COPOLIM.DE ACIDO GLICOLICO/LACTICO

30059019 OUTROS PENSOS REABSORVIVEIS

30059020 CAMPOS CIRURGICOS,DE FALSO TECIDO

30059090 OUTS.PASTAS,GAZES,SEMELH.P/USO MEDICINAL,CIRURGICO,ETC.

30061010 MATERIAIS P/SUTURAS CIRÚRGS.,D/POLIDIEXANONA

30061011 MATERIAIS PARA SUTURAS CIRURGICAS,DE POLIDIEXZANONA

30061019 OUTROS MATERIAIS PARA SUTURAS CIRURGICAS,SINTETICOS

30061020 MATERIAIS PARA SUTURAS CIRURGICAS,DE ACO INOXIDAVEL

30061090 OUTROS CATEGUTES ESTERILIZADOS,ETC.P/SUTURAS CIRURGICAS

30062000 REAGENTES P/DETERMINACAO DOS GRUPOS/FATORES SANGUINEOS

30064011 CIMENTOS PARA OBTURACAO DENTARIA

30064012 OUTROS PRODUTOS PARA OBTURACAO DENTARIA

30064020 CIMENTOS PARA RECONSTITUICAO OSSEA

30065000 ESTOJOS E CAIXAS DE PRIMEIROS-SOCORROS,GUARNECIDOS

30067000 PREPARACOES EM GEL,UTIL.INTERV.CIRURGICA,ETC.

30069110 BOLSAS P/USO EM COLOST.,ILEOSTOMIA/UROSTOMIA

30069190 OUTROS EQUIPS. IDENTIFICS. P/USO EM OSTOMIA

30069200 DESPERDÍCIOS FARMACÊUTICOS

Anexo INCMs expurgadas do Capítulo 30.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 83

Rank 2014 UF Import. 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/05UF Acum.

1 SP 990,0348 1.175,4391 1.691,6442 2.083,8088 2.218,3794 3.000,8584 3.098,7526 3.062,8031 3.151,3334 3.319,4106 48,42% 48,42% 235,28%

2 GO 49,6147 172,1564 289,9087 360,4935 453,2924 657,6843 878,3665 1.201,0121 1.356,4079 1.177,6914 17,18% 65,60% 2273,68%

3 RJ 310,9887 358,0355 479,7709 612,6909 583,9978 811,4324 925,3094 968,2789 1.075,9948 894,1412 13,04% 78,65% 187,52%

4 DF 443,8544 539,2259 632,9849 656,8445 652,5651 947,3971 618,0739 577,6017 753,0296 765,3422 11,16% 89,81% 72,43%

5 PE 1,0930 1,6440 1,6897 3,7010 7,5253 7,2201 5,2830 14,3257 10,6223 221,7226 3,23% 93,05% 20185,36%

Top 5 1.795,5856 2.246,5009 3.095,9983 3.717,5388 3.915,7600 5.424,5922 5.525,7854 5.824,0215 6.347,3879 6.378,3082 93,05% 93,05% 255,22%

Demais 19 UF + "Não Declarada"

98,8150 189,5081 199,3745 279,6975 215,0165 287,9803 456,2163 447,9545 463,9472 476,5581 6,95% 100,00% 382,27%

Total 1.894,4006 2.436,0090 3.295,3728 3.997,2363 4.130,7765 5.712,5726 5.982,0017 6.271,9760 6.811,3352 6.854,8662 100,00% 100,00% 261,85%

6 MG 8,0861 35,7854 37,0214 53,0958 48,5205 97,6125 153,1605 118,2655 141,2284 163,9194 2,39% 95,44% 1927,17%

7 PR 43,4262 53,4294 49,5461 84,2973 74,7882 92,1102 166,3872 163,8797 174,8686 140,6863 2,05% 97,49% 223,97%

8 SC 8,3590 39,2196 38,1556 45,2606 15,7057 9,3190 44,6300 73,5501 50,8238 67,7523 0,99% 98,48% 710,53%

9 ES 29,5079 48,4241 55,0776 62,7578 30,1052 22,1664 33,5930 31,3551 40,0641 21,3161 0,31% 99,30% -27,76%

10 CE 0,1416 0,2528 0,7113 4,2275 13,9713 15,6091 22,2452 24,4666 14,6759 20,1486 0,29% 99,60% 14133,54%

11 RS 7,5371 8,8022 14,6674 21,3270 19,8945 19,4012 23,0607 20,4715 19,5233 19,3154 0,28% 99,88% 156,27%

12 BA 0,5303 0,8660 1,4460 3,8522 6,6030 26,3782 7,0902 4,0198 3,3877 3,9863 0,06% 99,94% 651,65%

13 AL 0,0050 0,0190 0,0447 0,3382 0,1876 0,1136 1,2711 0,9546 1,6040 1,4403 0,02% 99,96% 28951,01%

14 MS 0,1664 0,4399 0,4548 1,0611 0,7182 0,7824 0,5601 1,1146 0,6194 1,0779 0,02% 99,97% 547,86%

15 RN 0,3595 0,9199 1,0106 0,5765 1,2657 1,5288 0,7132 0,9047 0,6325 0,5730 0,01% 99,98% 59,39%

16 PB 0,0580 0,0445 0,0000 0,0297 0,0000 0,2392 0,0005 0,4454 0,5878 0,3627 0,01% 99,99% 524,86%

17 MT 0,0000 0,7296 0,1803 1,5217 2,2633 1,6898 1,2890 0,8580 0,4520 0,3175 0,00% 99,99%

18 RO 0,0798 0,0423 0,1897 0,1735 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,2351 0,1993 0,00% 99,99% 149,91%

19 MA 0,1144 0,3200 0,3895 0,4128 0,4199 0,3894 0,5295 0,0000 0,2204 0,1784 0,00% 100,00% 56,00%

20 AM 0,0365 0,0695 0,0000 0,0001 0,0000 0,0122 0,0150 0,0572 0,1032 0,1751 0,00% 100,00% 380,31%

21 PA 0,0428 0,0179 0,1526 0,2331 0,3848 0,2908 0,2033 0,0104 0,0958 0,0733 0,00% 100,00% 71,16%

22 SE 0,3587 0,0992 0,0000 0,2476 0,0307 0,2332 0,2293 0,0527 0,0479 0,0348 0,00% 100,00% -90,29%

23 TO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0175 0,00% 100,00%

24 AC 0,0057 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 100,00% -100,00%

NAO DECLARADA

0,0000 0,0268 0,3269 0,2849 0,1578 0,1045 1,2384 7,5485 14,7774 34,9837 0,51% 98,99%

Anexo IIEvolução das Importações de medicamentos das Unidades da Federação do domicílio fiscal das empresas importadoras (US$ milhão).

84

Rank 2014 UF Import. 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação 2014 Variação 2014/05País Acum.

1 SP 249,1584 298,9257 371,1182 476,8332 496,2060 556,1372 640,4671 694,2661 674,8915 725,8216 53,70% 53,70% 191,31%

2 MG 2,7592 2,7199 2,3475 28,9111 107,6667 151,9422 142,0098 361,4168 401,1150 421,9573 31,22% 84,91% 15192,89%

3 RJ 90,2303 121,4082 129,8708 145,9440 160,7397 152,7497 133,9328 134,5993 135,0008 113,4229 8,39% 93,30% 25,70%

4 PR 1,5921 2,1023 5,8800 5,3835 13,2965 24,5356 29,0490 25,8667 28,1458 29,2071 2,16% 95,46% 1734,47%

5 GO 0,5575 5,5785 0,6429 1,5371 2,2070 1,8830 0,8280 2,4306 3,2494 7,8058 0,58% 96,04% 1300,12%

Top 5 344,2975 430,7346 509,8594 658,6090 780,1158 887,2476 946,2866 1.218,5794 1.242,4026 1.298,2147 96,04% 96,04% 277,06%

Demais 18 UF + Outras Fontes Exportadoras*

13,0099 64,8360 75,4335 120,4689 121,3374 191,5446 288,0478 63,5002 51,8579 53,5342 3,96% 100,00% 311,49%

Total 357,3074 495,5706 585,2930 779,0779 901,4532 1.078,7922 1.234,3343 1.282,0796 1.294,2605 1.351,7490 100,00% 100,00% 278,32%

6 MS 0,0000 0,0000 0,0084 0,8088 2,2579 3,2255 3,5021 4,9331 3,7776 5,9251 0,44% 0,44%

7 RS 0,6039 1,1996 1,4335 4,0949 3,6840 5,2372 5,6955 7,0942 4,6533 4,4981 0,33% 0,33% 644,80%

8 DF 0,0032 0,0000 0,0000 0,0000 0,0037 0,8405 0,9403 1,0992 0,9442 0,3940 0,03% 0,03% 12213,41%

9 BA 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0224 0,0000 0,3456 0,03% 0,03%

10 PE 0,0000 0,0162 0,0351 0,2199 0,0374 0,2460 0,2942 0,5011 0,6277 0,1148 0,01% 0,01%

11 SC 0,0657 0,0845 0,1207 0,1202 0,0687 0,1055 0,0762 0,0250 0,0287 0,1015 0,01% 0,01% 54,48%

12 ES 0,0000 0,0000 0,0125 0,2215 0,0006 0,0241 0,0085 0,0000 0,0851 0,0233 0,00% 0,00%

13 CE 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0224 0,0220 0,0001 0,0040 0,0076 0,0080 0,00% 0,00%

14 RR 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0268 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0002 0,00% 0,00%

15 PA 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0034 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 0,00%

16 RN 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0415 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 0,00%

17 RO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0138 0,0031 0,0005 0,0000 0,00% 0,00%

18 TO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0251 0,0980 0,0000 0,0374 0,0007 0,0000 0,0000 0,00% 0,00%

19 SE 0,0000 0,0033 0,0000 0,1758 0,0083 0,0000 0,0087 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 0,00%

20 AC 0,0150 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 0,00% -100,00%

21 AM 0,0076 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 0,00% -100,00%

22 MA 0,0251 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 0,00% -100,00%

23 PI 0,0000 0,0000 0,0001 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 0,00%

MERCADORIA NACIONALIZADA

6,2646 9,9967 28,5590 57,2310 51,9823 40,0454 122,6766 36,7862 37,6160 37,9562 2,81% 2,81% 505,88%

CONSUMO DE BORDO

6,0248 53,5358 45,2644 56,9801 62,3710 141,7951 154,6785 12,0427 3,0961 3,2314 0,24% 0,24% -46,36%

REEXPORTACAO 0,0000 0,0000 0,0000 0,5916 0,7348 0,0000 0,1159 0,9885 1,0211 0,9361 0,07% 0,07%

Anexo IIIEvolução das exportações de medicamentos das Unidades da Federação do domicílio fiscal das empresas produtoras (US$ milhão).

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 85

86

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS NO COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS 87

88

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