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Comparação do uso agrícola de
resíduos de celulose e a legislação
internacional
Eng. Agrônoma Renata Maltz
Vida Desenvolvimento Ecológico Ltda
Guaíba, Brasil
É um insumo agrícola
demandado pelo setor ?
Destinação de Resíduos
• Evitar contaminação ambiental e garantir
recuperação de recursos naturais;
• Confinamento ou aproveitamento de
insumos reciclados e recicláveis;
• Agricultura como meio de recuperação de
resíduos
– Para que ?
– Pode ?
Evitar degradação
da água, solo agrícola
e saúde pública
Legislação
• Aplicação de resíduos em solo agrícola
utiliza as mesmas normas que biossólidos
– EU - Council Directive 86/278/EEC de 1986
– USA - USEPA 40 CFR part 503 de 1993
• Legislações que regulamentam os
produtos agrícolas independente da origem
– Chile -NCh 2880.Of2004 em 2005
– Brasil - IN n°27 de 2006 - MAPA
Matéria-prima para
insumos agrícolas
• Fertilizantes – substância mineral ou orgânica fornecedora de um ou mais nutrientes vegetais.
• Corretivo – substância de natureza inorgânica ou orgânica usada para melhorar as qualidades físicas, químicas e/ou biológicas do solo.
• Inoculante – contém microorganismos com atuação favorável ao crescimento de plantas.
• Biofertilizante – produto com princípio ativo orgânico que atua sobre a planta e eleva a produtividade.
Fertilizante e substrato
orgânico
pH
Carbono
orgânico total
N
(TKN )
P2O5
total
K2O
total
--------------------------------------------- % ----------------------------------------------
Lodo efluentes
de indústria de
Celulose
5,9 – 8,0 21 – 42 0,6 – 5,1 0,6 – 1,5 0,1 – 0,2
Casca de
Eucalipto 7,1- 8,6 9 - 32 0,4 – 1 0,0 – 0,6 0,0 –0,5
Esterco de
Galinha 8,1 – 9,7 7 - 30 1,2 – 1,9 3,6 – 9,1 3,1 – 5,6
Torta de
Mamona 5,5 38 4,3 3,8 1,9
Metais pesados
As Cd Pb Cu Cr Hg Ni Se Zn
----------------------------------------------------- mg.kg-1 -----------------------------------------------------
Directive 86/278/ EEC - 10 750 1.000 1.000 10 300 - 2.500
US EPA 40 CFR 503 41 39 300 1.500 - 17 420 100 2.800
Chile - Classe A 15 2 100 100 120 1 20 - 200
Chile - Classe B 20 8 300 1.000 600 4 80 - 2.000
Brasil - Substrato 20 8 300 - 500 2,5 175 80 -
Brasil - Fert. orgânico 20 3 150 - 200 1 70 80 -
Latossolo (superficial) - <1 20 40 73 0,03 37 - -
Argissolo ( superficial ) - <1 <5 4 24 0,02 5 - -
Esterco de Galinha 3 0,75 5 - 36 0,03 20 <4 -
Fertilizante orgânico
Humoativo 2 - 11 0 - 0,8 2 - 24 17 - 67 21-79 0,03 –0,43 12 -52 <4 144 –191
Substrato Casca de
Eucalipto 2 - 9 0,2 - 0,6 2 - 46 2 - 34 18 - 80 0,04 –0,13 5 - 18 <4 16 - 81
Organismos patogênicos
Parâmetro
Coliforme
Fecal
(NMP/g MS)
Salmonella
(NMP/ 4g MS)
Vírus
Entérico
(PFU/4 g MS)
Ovo viável de
Helmintos
(unit/4 g MS)
Organismo
patogênico a
plantas
Sementes
viáveis de
invasoras
( pl/L)
US EPA 40 CFR 503
Classe EQ e A
< 1.000
<3
<1
<1 - -
US EPA 40 CFR 503
Classe B
< 2.000.000
Chile NCh 2880
Classe A e B
< 1.000
< 3 -
< 1
restrições em
certas áreas
2
Brasil IN 27
Fertilizante orgânico < 1.000
ausente em
10 g - < 1 - -
Brasil IN 27
Substrato para plantas < 1.000
ausente em
10 g - < 1 ausente 0,5
Humoativo*1
Fertilizante Orgânico < 2,22 - 270 ausente - 0 - -
Casca de Eucalipto*1
Substrato para plantas < 2,08 - 28 ausente - 0 ausente <0,5
Dioxinas
Média
Mínimo
Máximo
-------------------------ng Teq kg-1 matéria seca---------------------
UE – sugestão de limite para biossólidos
-
-
100
US EPA - sugestão de limite para biossólidos
-
-
300
Lodo de esgoto doméstico – Áustria
14,5
8
38
Lodo de esgoto doméstico –Dinamarca
21
0,7
55
Lodo de esgoto doméstico – Alemanha
20 a 40
0,7
1.207
Lodo de esgoto doméstico – USA (1988)
46
N.D.*
1.870
Lodo de esgoto doméstico – USA(2001)
21,7
N.D.*
682
Composto de lixo doméstico – Brasil
38
16
60
Humoativo (valores de 14 amostras entre 2000 -
2007)
6,4
N.D.*
12,6
Corretivo de acidez
PN
CaO
total
MgO
total
P2O5
total
K2O
total
---------------------------------------------------- % -----------------------------------------------------
Cinza Calcítica
86 - 98
37 - 51
0,7 - 4
0,23 - 0,64
0,07 – 0,41
Macro-Cálcio
90 – 101
51 - 58
0,26 – 0,80
0,18 – 0,69
0,01 –0,40
Cinza Cálcio-Magnésio
78 - 92
38 - 48
2,5 – 4,5
0,32 – 0,55
0,7 – 1,4
Calcário Calcítica (PR)
93
51
0,8
-
-
Calcário Dolomítico
(BA)
104
31
21
-
-
Metais pesados
As
Cd
Pb
Cu
Cr
Hg
Ni
Se
Zn
----------------------------------------------------- mg.kg-1 ---------------------------------------------------------
Brasil, IN SDA 27
Corretivos de acidez
-
20
1.000
-
-
-
-
Cinza Calcítica
2 - 8
0,2 - 1
2 -32
19-112
7 -57
0,01 - 0,04
20 -140
<4
38 -350
Macro-Cálcio
2 - 8
0,2 - 1
1 - 25
0,6 – 10
0,4 - 7
0,01 – 0,02
4 - 92
<4
8 -21
Cinza
Cálcio-Magnésio <2 <0,2 2 - 8 20 - 33 17 - 34 0,01 - 0,05 41 -45 <4 61-67
Calcário calcítico
(PR) - 6,4 46 - 11 0,01 29 - -
Calcário Dolomítico
(BA) <2 <0,2 <2 - 6 0,01 2 <4 -
Obrigada!!!!
Eng. Agrônoma Renata Maltz
Vida Desenvolvimento Ecológico Ltda
Guaíba, Brasil
(51) 3401 1323 [email protected]