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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL 3ª Emissão de Debêntures Simples Exercício 2006 Rating Emissão: Moodys: A1.br Fitch: A+ (bra)

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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL

3ª Emissão de Debêntures SimplesExercício 2006

Rating

Emissão: Moodys: A1.br

Fitch: A+ (bra)

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Í N D I C EC AR ACTERIZAÇÃO DA EMISSOR A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

C AR ACTERÍSTIC AS DAS DEBÊNTURES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

DESTINAÇÃO DE RECURSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

ASSEMBLÉIA DE DEBENTURISTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

POSIÇÃO DAS DEBÊNTURES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

E VENTOS REALIZADOS – 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

AGENDA DE E VENTOS – 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

OBRIGAÇÕES ADICIONAIS DA EMISSOR A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

OR GANOGR AMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

PAR TICIPAÇÃO NO MER CADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

CLASSIF IC AÇÃO DE RISCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

INFORMAÇÕES RELE VANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

PRINCIPAIS ASPECTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

PRINCIPAIS RUBRICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

ANÁLISE DE DEMONSTR ATIVOS F INANCEIROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

ANÁLISE DA GAR ANTIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

PARECER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

DECLARAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

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Abril 2007 www.fiduciario.com.br Página 3

CARACTERIZAÇÃO DA EMISSORA

Denominação Comercial: COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL

Endereço da Sede: Rua Coronel Dulcídio, 800 – 3ºandar - Batel80420-170 – Curitiba - PR

Telefone / Fax: (41) 3322-3535 / (41) 3324-4312

D.R.I.: Paulo Roberto Trompczynski

CNPJ: 76.483.817/0001-20

Auditor: Deloitte Touche Tohmatsu

Atividade: Energia Elétrica

CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES

Registro CVM nº: CVM/SRE/DEB/2005/018 – 25 de abril de 2005;

Situação da Emissora: Adimplente com as obrigações pecuniárias;

Código do Ativo: CETIP: CPEL 13; eCBLC: CPLE-D31;

Banco Mandatário: Banco Itaú S.A.;

Coordenador Líder: BB Banco de Investimento S.A.;

Data de Emissão: Para todos os efeitos legais a data de emissão das debêntures é 1º de fevereiro de 2005;

Data de Vencimento: O vencimento das debêntures será em 1º de fevereiro de 2009;

Quantidade de Debêntures:

Foram emitidas 40.000 (quarenta mil) Debêntures;

Número de Série: Emitidas em série única;

Valor Total da Emissão: O valor total da emissão, na data de emissão, é de R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais);

Valor Nominal: As debêntures têm valor nominal unitário, na data de emissão, de R$ 10.000,00 (dez mil reais);

Forma: As debêntures são da forma escritural e nominativa;

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Espécie: As debêntures são da espécie com garantia real;

Conversibilidade: As debêntures desta emissão não são conversíveis em ações;

Permuta: Não se aplica a presente emissão;

Poder Liberatório: Não se aplica a presente emissão;

Opção: Não se aplica a presente emissão;

Negociação: As debêntures foram registradas para negociação, no mercado secundário, (i) no Sistema Nacional de Debêntures (“SND”), administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP e (ii) no Sistema de Negociação Bovespa Fix (“BovespaFix”), da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA (“Bovespa”), sendo os negócios liquidados e as debêntures custodia-das na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (“CBLC”);

Atualização do Valor Nominal:

Não se aplica à presente emissão;

Pagamento da Atualização: Não se aplica à presente emissão;

Remuneração Sobre o valor nominal das debêntures, deduzidas as amortizações realizadas e pagas anterior-mente, incidirão juros remuneratórios correspondentes a 115%(cento e quinze por cento) da taxa média diária dos DI – Depósito Interfinanceiros de um dia, Extra-Grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis, calculada e divul-gada diariamente pela CETIP (a “Taxa DI”), calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por dias úteis decorridos (“Remuneração”);

Pagamento da Remuneração:

Define-se Período de Capitalização como sendo o intervalo de tempo que se inicia na Data de Emissão, inclusive, no caso do primeiro Período de Capitalização, ou na data prevista para o pagamento dos juros imediatamente anterior, inclusive, no caso dos demais Períodos de Capitalização, e termina na data prevista do pagamento de juros correspondente ao perí-odo, exclusive. Cada Período de Capitalização serão devidos e pagos semestralmente, sendo o primeiro vencimento em 1º de agosto de 2005 e, o último, em 1º de fevereiro de 2009;

Amortização: A amortização, que deverá contemplar indistintamente todas as debêntures, dar-se-á anual-mente, nas datas e nos percentuais do Valor Nominal Unitário de cada Debênture indicados na tabela abaixo (a “Amortização”):

Data Parcela Amortização do Valor Nominal Unitário de cada Debênture

01/02/2007 1ª R$ 3.333,00

01/02/2008 2ª R$ 3.333,00

01/02/2009 3ª R$ 3.334,00

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Fundo de Amortização: Não se aplica a presente emissão;

Prêmio: Não se aplica a presente emissão;

Repactuação: Não haverá repactuação das Debêntures.

Aquisição Facultativa: A Emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir Debêntures em circulação no mercado, observado o disposto no parágrafo 2º do artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações. As Debêntures adquiridas conforme previsto neste item 4.11 poderão ser canceladas, permane-cer em tesouraria da Emissora, ou ser colocadas novamente no mercado, sendo que as Debêntures adquiridas pela Emissora para permanência em tesouraria, se e quando colocadas no mercado, farão jus à mesma Remuneração e demais condições das demais Debêntures então em circulação.

Resgate Antecipado: A Emissora poderá resgatar antecipadamente as Debêntures em Circulação, a qualquer tempo a partir de 1º de março de 2007, mediante a publicação de “Aviso aos Debenturistas”, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data do resgate antecipado faculta-tivo, informando a data e o procedimento de resgate (“Comunicação de Resgate”). O resgate antecipado facultativo poderá ser total ou parcial, pelo Valor Nominal Unitário da Debên-ture, deduzindo as Amortizações realizadas e pagas anteriormente, acrescido (i) da Remune-ração devida até a data do pagamento das Debêntures a serem resgatadas, e (ii) de prêmio percentual de 0,80% (oitenta centésimos por cento), incidente sobre o valor do saldo a ser resgatado.

Exclusivamente no caso de resgate parcial, nos 10 (dez) dias úteis posteriores à publicação do Aviso aos Debenturistas, os Debenturistas poderão habilitar ao resgate Debêntures de que sejam titulares. Se a quantidade de Debêntures habilitadas exceder o número de Debêntures a serem resgatadas, será efetuado rateio proporcional entre os titulares de Debêntures com base no número de Debêntures habilitadas. Se a quantidade de Debêntures habilitadas for inferior ao número de Debêntures a serem resgatadas, a Emissora deverá resgatar as Debên-tures habilitadas e, sobre a diferença, realizar sorteio, nos termo do parágrafo1º do artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações, coordenado pelo Agente Fiduciário, para determinar as demais Debêntures que serão resgatadas. As Debêntures objeto do resgate antecipado facul-tativo serão extintas por ocasião deste por meio de cancelamento.

Para as Debêntures registradas no SND, o resgate parcial dar-se á exclusivamente por meio de operação de compra e venda definitiva, no mercado secundário, conforme regulamento de operações do SND, sendo todas a etapas desses processos, incluindo habilitação dos Deben-turistas, sorteio, apuração, definição do rateio e de validação das quantidades, por Debentu-rista, a serem resgatadas, realizadas fora do âmbito da CETIP, mas na presença do Agente Fiduciário. Para as Debêntures registradas no BovespaFix, o resgate parcial será operacionali-zado conforme os procedimentos que serão divulgados à época da publicação da Comunica-ção de Resgate. Os titulares de Debêntures que não estejam registradas no SND ou no BovespaFix observarão as instruções constantes da Comunicação de Resgate, sendo o pro-cesso de resgate parcial levado a efeito perante o Banco Mandatário, com supervisão do Agente Fiduciário.

Vencimento Antecipado:

São consideradas hipóteses de vencimento antecipado das Debêntures e, sujeito ao disposto nos itens 6.2. e 6.3. da Escritura de Emissão, de imediata exigibilidade do pagamento, pela Emissora, do Valor Nominal Unitário de cada Debênture, deduzindo as amortizações realiza-das e pagas anteriormente, acrescido da Remuneração e encargos, calculada pro rata temporis, a partir da Data de Emissão ou da última Data de Pagamento da Remuneração, até a data do

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seu efetivo pagamento, quaisquer dos seguintes eventos:

a. decretação de falência da Emissora ou de qualquer controlada, direta ou indireta, da Emis-sora ou pedido de concordata preventiva ou falência formulado pela Emissora ou por qual-quer controlada, direta ou indireta, da Emissora (ou, em relação a qualquer das hipóteses desta alínea, qualquer procedimento judicial análogo aos previstos nesta alínea, que substitua ou complemente a atual legislação sobre falências e concordatas, inclusive recuperação judicial e extrajudicial);

b. não pagamento de qual(is)quer valor(es) devido(s) aos Debenturistas nas datas previstas na Escritura;

c. decretação de intervenção na concessão ou extinção da concessão para a exploração dos serviços de distribuição, transmissão ou geração de energia pela Emissora ou pelas controladas da Emis-sora;

d. sem prejuízo do item (b) acima, o descumprimento inadimplência ou da constatação da invera-cidade, sendo que esse prazo de 10 (dez) Dias Úteis não se aplica às obrigações para as quais tenha sido estipulado prazo específico;

e. protesto(s) legítimo(s) de título(s) contra a Emissora ou qualquer controlada, direta ou indi-reta, da Emissora cujo valor unitário ou agregado seja igual ou superior a R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), valor esse que deverá ser reajustado anualmente pela variação do IGP-M - Índice Geral de Preços - Mercado (“IGP-M”), apurado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, salvo se o protesto tiver sido efetuado por erro ou má-fé de terceiros, desde que validamente comprovado pela Emissora ou pela controlada, direta ou indireta, da Emissora, conforme o caso, ou se vier a ser cancelado no prazo de 30 (trinta) dias contados de sua ocor-rência;

f. decisão judicial transitada em julgado ou arbitral definitiva, de natureza condenatória, contra a Emissora ou qualquer controlada, direta ou indireta, da Emissora, por valor agregado que ultrapasse R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), valor esse que deverá ser reajustado anualmente pela variação do IGP-M, desde que a Emissora ou qualquer controlada, direta ou indireta, da Emissora, não comprove o pagamento, ao Agente Fiduciário, no prazo de 10 (dez) Dias Úteis a partir do referido pagamento, do referido valor agregado, nos prazos e termos esta-belecidos em referida decisão judicial transitada em julgado ou decisão arbitral definitiva;

g. vencimento antecipado de qualquer dívida da Emissora ou de qualquer controlada, direta ou indireta, da Emissora, em montante unitário ou agregado igual ou superior a R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), valor esse que deverá ser reajustado anualmente pela variação do IGP-M;

h. falta de pagamento pela Emissora ou qualquer controlada, direta ou indireta, da Emissora de quaisquer dívidas financeiras em valor agregado igual ou superior a R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), valor este que deverá ser reajustado anualmente pela variação do IGP-M;

i. falta de cumprimento por parte da Emissora ou qualquer controlada, direta ou indireta, da Emissora, durante a vigência desta Escritura, das leis, normas e regulamentos, inclusive ambi-entais, que afetem ou possam afetar a capacidade da Emissora de cumprir fiel e integralmente com suas obrigações previstas na Escritura;

j. qualquer alteração do objeto social previsto no Estatuto Social da Emissora que altere a ativi-dade social preponderante da Emissora;

k. inobservância dos seguintes índices financeiros, a serem verificados semestralmente no 10º Dia Útil contado da data do encaminhamento à CVM das informações financeiras trimestrais, rela-tivas aos meses de março e setembro, revisadas ou auditadas pela emissora.

DESTINAÇÃO DE RECURSOS

Os recursos captados com a presente emissão de debêntures foram destinados ao pagamento de títulos emitidos no mercado internacional (euronotas) pela Emissora, em 02.05.1997, cujo vencimento ocorreu em 02.05.2005, no valor principal de US$150.000.000, acrescidos de juros. Segue abaixo quadro demonstrativo da utilização de recursos:

A integra das informações no

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ASSEMBLÉIA DE DEBENTURISTAS

No decorrer do exercício de 2006 não foram realizadas Assembléias de Debenturistas.

POSIÇÃO DAS DEBÊNTURES

EVENTOS REALIZADOS – 2006

AGENDA DE EVENTOS – 2007

Montante em R$

Montante total da 3ª Emissão 400.000.000

Custos de Emissão 7.422.506

Montante Líquido 392.577.493

Pagamento de Euronotas 395.609.475

Dispêndio da Emissora 3.031.981,93

Data Valor Nominal Juros Preço Unitário

31/12/06 R$ 10.000,000000 R$ 636,633500 R$ 10.636,633500

31/12/05 R$ 10.000,000000 R$ 881,271600 R$ 10.881,271600

DataDebêntures em

CirculaçãoDebêntures em

TesourariaTotal em Circulação

31/12/06 40.000 0 R$ 425.465.340,00

31/12/05 40.000 0 R$ 435.250.864,00

Data EventoValor por

Debênture01/08/06 Remuneração R$ 865,35

Data Evento

01/02/07 Remuneração e Amortização*

01/08/07 Remuneração

* Já foi devidamente liquidado.

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OBRIGAÇÕES ADICIONAIS DA EMISSORA

No decorrer do exercício de 2006 a Emissora cumpriu, regularmente e dentro dos prazos, a todas as obrigações previstas na escritura de emissão.

A Emissora obrigou-se a cumprir determinados índices financeiros, a serem verificados semestralmente no 10º Dia Útil contado da data do encaminhamento à CVM das informa-ções financeiras trimestrais, relativas aos meses de março de setembro, revisadas ou auditadas da Emissora, conforme o caso. Segue abaixo Limites e Índices a serem observados, bem como, quadro demonstrativo pertinente ao exercício de 2006:

(i) EBITDA Consolidado/Despesas Financeiras Consolidadas igual ou superior a 1,8até 30 de junho de 2006 e igual ou superior a 2,0 após 30 de junho de 2006; (ii) Dívida Consolidada/EBITDA Consolidado de, no máximo, 4,0; e(iii) Dívida Consolidada/(Dívida Consolidada + Patrimônio Líquido) de, no máximo, 0,42;

ORGANOGRAMA

1º Trim.06 2º Trim.06 3º Trim.06 4º Trim.06

(1) EBITDA Consolidado 1.523.347,00 1.485.803,00 1.513.218,00 1.671.486,00

(2) Despesas Financeiras 483.884,00 231.000,00 279.599,00 291.921,00

(3) Dívida Consolidada 1.909.558,00 1.938.656,00 1.941.559,00 2.645.181,00

(4) Patrimônio Líquido 5.657.837,00 6.190.574,00 6.310.554,00 6.376.270,00

(i) (1) / (2) > ou = 1,8 3,1482 6,4320 5,4121 5,7258

(ii) (3) / (1) < ou = 4,0 1,2535 1,3048 1,2831 1,5825

(iii) (3) / (3+4) < ou = 0,42 0,2523 0,2385 0,2353 0,2932

(i) Limite > OU = 1,8 Cumpriu Cumpriu Cumpriu Cumpriu

(ii) Limite < OU = 4,0 Cumpriu Cumpriu Cumpriu Cumpriu

(iii) Limite < OU = 0,42 Cumpriu Cumpriu Cumpriu Cumpriu

ESTADO DO

PARANÁ BNDESPAR

CUSTÓDIA EM BOLSA

(FREE FLOAT)

BOVESPA NYSEELETROBRÁS OUTROS

31,1% 24,0%

44,0%

30,7% 13,3%

0,6% 0,3%

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PARTICIPAÇÃO NO MERCADO

A Copel é uma holding de energia elétrica com subsidiárias integrais, envolvida na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Estado do Paraná, bem como para o muni-cípio de Porto União, em Santa Catarina, conforme concessões outorgadas pela ANEEL, a agência reguladora do setor elétrico, que normatiza os negócios das concessionárias de ener-gia.

Em 31.12.2006, a Copel gerava eletricidade em 17 usinas hidrelétricas e em uma usina ter-melétrica, com capacidade total instalada de 4.550 MW, da qual aproximadamente 99,6% é hidrelétrica.

Em 31.12.2006 a Copel possuía e operava 7.210,4 km de linhas de transmissão e 165.757 km de linhas de distribuição.

Da energia que a Copel forneceu aos consumidores finais até dezembro/2006, foram destina-dos 38,5% a consumidores industriais, 25,8% a consumidores residenciais, 18,2% a consu-midores comerciais e 16,9% a consumidores rurais e outros.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS

A 167ª Assembléia Geral Extraordinária reali-zada em 11 de janeiro de 2006, dentre outros assuntos aprovou: (1) Alterar o Estatuto Social da Companhia para transferir a responsabili-dade pelas participações da Companhia em outras sociedades da Diretoria de Gestão Cor-porativa para a Diretoria de Finanças e de Rela-ções com investidores através da exclusão dos incisos VIII e IX do artigo 23 e inclusão dos incisos VII e VIII no artigo 24 com o seguinte teor:”Art. 24 Compete ao Diretor de Finanças e de Relações com Investidores: (...) VII – promo-ver a gestão dos ativos em sociedades das quais a

Companhia participe; e VIII – coordenar os estudos e a implementação de novas oportuni-dades de negócios com ou sem associação com terceiros; (2) Adequar o caput do artigo 4º de acordo com a prerrogativa prevista no parágrafo 1º do artigo 7º ambos do Estatuto Social da Companhia, em virtude da conversão de ações PNA em PNB a pedido de acionistas. O caput do artigo 4º passou a vigorar com a seguinte redação: “Art. 4º – O Capital Social integrali-zado é de R$3.480.000.000,00 (três bilhões e quatrocentos e oitenta milhões de reais), repre-sentado por 273.655.376.270 ações, sem valor

Moody´s Investors Service

Classe Rating Atual Rating Anterior Última Alteração

Debêntures 3ª Emissão Aa1.br A1.br 11/12/2006

Fitch Rating

Classe Rating Atual Rating Anterior Última Alteração

Debêntures 3ª Emissão A+ AA- 26/06/2006

Page 10: COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL

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nominal, sendo 145.031.080.782 ações ordiná-rias e 128.624.295.488 ações preferenciais, e destas, 403.715.012 ações, são ações classe A e 128.220.580.476 são ações classe B.”

O caput do artigo 4º foi alterado pela Assem-bléia Geral Ordinária realizada em 27. de abril de 2006, tendo em vista a aprovação de aumento de capital social mediante a incorpora-ção total das reservas de retenção de lucro dos exercícios de 2000, 2001, 2002, 2003 e parcial (0,02%) para fins de arredondamento numé-rico, do exercício de 2004. Dessa forma o capi-tal social foi aumentado de R$3.480.000.000,00 para R$3.875.000.000,00,sem a modificação do número de ações conforme facultado pelo artigo 169 parágrafo primeiro da Lei nº 6.404/76, pas-sando o caput do artigo 4º a vigorar com a seguinte redação: “O Capital Social integrali-zado é de R$3.875.000.000,00 (três bilhões, oitocentos e setenta e cinco milhões de reais)

representado por273.655.376.270 ações sem valor nominal, sendo 145.031.080.782 ações ordinárias e 128.624.295.488 ações preferenci-ais, e destas, 403.715.012 ações, são ações classe A e 128.220.580.476 são ações classe B.”

Na 168ª Assembléia Geral Extraordinária, reali-zada em 24 de agosto de 2006, em virtude da conversão de ações PNA em PNB, a pedido de acionistas, de acordo com a prerrogativa prevista no parágrafo primeiro do artigo 7º do Estatuto Social, foi aprovada a adequação do “caput” do artigo 4º, com a seguinte redação: “Art. 4º - O Capital Social integralizado é R$3.875.000.000,00 (três bilhões, oitocentos e setenta e cinco milhões de reais), representado por 273.655.376.270 ações sem valor nominal, sendo 145.031.080.782 ações ordinárias e 128.624.295.488 ações preferenciais e, destas, 403.355.400 são ações classe A e 128.220.940.088 são ações classe B.”

INFORMAÇÕES RELEVANTES

A 79ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada em 18 de agosto de 2006 aprovou a Quarta Emissão de Debêntures para Distribuição Pública, no valor de R$600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais), sendo a Segunda no âmbito do Programa de Distribuição.

Na 115ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração de 08 de dezembro de 2006 a Diretoria de Finanças e de Relações com Investi-dores informou que com a finalização do pro-cesso da Quarta Emissão de Debêntures ingressaram recursos na Companhia, no mon-tante de R$600.000.000,00 (seiscentos milhões

de reais) que foram direcionados para paga-mento de dívidas relativas às emissões de debên-tures de 2005 e de 2002. Contudo, tendo em vista que o montante captado não foi suficiente para satisfazer integralmente esses compromis-sos mais os respectivos encargos, que totalizaram R$800.000.000,00 (oitocentos milhões de reais), bem como para assegurar um saldo mínimo de caixa para atender adequadamente o fluxo dos pagamentos dessas despesas financei-ras em fevereiro de 2007 e de outras despesas operacionais, foi aprovada uma linha de crédito estruturada com base na Resolução 2970 do Conselho Monetário Nacional, exclusivamente para atender pagamento da dívida.

PRINCIPAIS ASPECTOS

O consumo total de energia elétrica faturada pela Copel, em 2006, totalizou 18.691 GWh contra 18.696 GWh no ano de 2005. Neste ano o desempenho do mercado de energia foi influ-enciado principalmente pelas classes residen-cial, industrial e comercial, que representaram 25,8%, 38,5% e 18,2%, respectivamente, do consumo total faturado. Este comportamento foi influenciado principalmente pelos seguintes fatores: o clima seco e quente ocorrido nos três primeiros meses do ano fez com que o consumo crescesse mais em relação a 2005; em abril e maio o consumo cresceu pouco em relação ao

ano anterior devido à ocorrência de temperatu-ras inferiores a 2005 e a redução da atividade industrial, em função do menor número de dias úteis no mês de abril com os feriados da Semana Santa e Tiradentes; em junho também houve redução na produção industrial em função das interrupções das atividades durante os dias dos jogos do Brasil na Copa do Mundo; no segundo semestre, o crescimento observado reflete o efeito das condições climáticas com temperatu-ras médias normalmente mais elevadas do que as ocorridas no ano anterior, assim como a recupe-ração da produção industrial nos três últimos

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meses do ano.

Em 2006 foram incorporadas ao sistema Copel 88.747 ligações, sendo 76.436 residenciais, 3.426 industriais, 5.839 comerciais e 3.046 de outras classes. No mês de dezembro foram fatu-rados 3.345.331 consumidores, representando um crescimento de 2,7% em relação a 2005.

O setor residencial, que participou com 25,8% do mercado da Copel, consumiu durante o ano de 2006 4.826 GWh, representando um cresci-mento de 3,7% quando comparado ao total verificado em 2005. O consumo médio por consumidor residencial foi de 152,5 kWh/mês em 2006, registrando um aumento de 0,7% em relação ao verificado no ano anterior. As condi-ções climáticas também influenciaram o desem-penho da classe residencial: em abril e maio foram registradas temperaturas médias 8,0% e 3,5%, respectivamente, abaixo do verificado em 2005. Em dezembro de 2006 o número de con-sumidores residenciais totalizou 2.637.502, o que representa um acréscimo de 3,0% em rela-ção ao ano anterior. Foram agregadas ao sistema 76.436 unidades consumidoras residenciais.

O consumo industrial faturado pela Copel, que participou com 38,5% do total, apresentou em 2006 uma variação de –5,7%, atingindo 7.200 GWh. Os ramos de atividade que mais se desta-caram no ano de 2006 foram a indústria de fabricação de produtos têxteis, com crescimento de 20,4%, a indústria do papel, papelão e celu-lose, 5,8% e a indústria de produtos de metal, com 13,7%. Foram faturados 56.702 consumi-dores industriais, 6,4% acima do verificado em dezembro de 2005.

Com um aumento de 5,4% em relação ao con-sumo verificado em 2005, a classe comercial apresentou, no ano de 2006, a maior taxa de crescimento dentre as principais classes de con-sumo, totalizando 3.407 GWh. Ressalta-se que esta classe representou cerca de 18,2% do con-sumo total de energia e nela estão classificados, além dos estabelecimentos do comércio varejis-tas e atacadistas, todos os prestadores de servi-ços, desde os serviços de hospedagem e alimentação aos serviços bancários, o que signi-fica que está compreendido nesta categoria de consumo um amplo e variado elenco de ativida-des econômicas. Os ramos que mais se destaca-ram, em 2006, foram do comércio por atacado e intermediários, comércio varejista e alojamento / alimentação que apresentaram crescimento de 10,6%, 5,7% e 4,3%, respectivamente. Foram agregadas 5.839 consumidores comerciais totali-zando 278.963 consumidores faturados em 31 de dezembro de 2006.

A classe rural, que participou com 7,7% do mercado da Copel, apresentou um aumento de 3,0% no consumo faturado, totalizando 1.431 GWh no ano de 2006. O consumo médio rural apresentou acréscimo de 2,7% em relação ao ano anterior, atingindo 363,1 kWh/mês. Em dezembro deste ano foram faturados 328.469 consumidores rurais, 0,3% superior ao verifi-cado no ano anterior.

As demais classes de consumo: Poderes Públi-cos, Iluminação Pública, Serviços Públicos e Próprio, complementam o mercado de energia elétrica da Copel. Com 9,8% de participação, estas classes apresentaram um crescimento de 2,3%, consumindo 1.827 GWh em 2006.

O mercado fio da Distribuidora, que inclui todos os consumidores que acessaram o sistema

da distribuição, cresceu 3,5% no ano de 2006.

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Consumo por Classe

A Resolução Homologatória Aneel nº 345, de 20.06.2006, estabeleceu as novas tarifas de for-necimento de energia elétrica da Copel a serem aplicadas a partir de 24.06.2006, considerando o reajuste total médio de 5,12%. Esse índice incorpora os percentuais do Índice de Reajuste Tarifário - IRT de 4,91% e os componentes financeiros externos ao reajuste anual, de 0,21%.

Desde 2003, a Copel vinha praticando política de oferecer descontos em suas tarifas, de modo a incentivar o uso de energia elétrica e contribuir para o crescimento econômico do Estado pela atração de novas indústrias e pela redução da inadimplência. Entretanto, a partir de 24.06.2006, a Copel suspendeu os descontos sobre a tabela tarifária em vigor, motivada pela redução ocorrida nas classes tarifárias da baixa tensão, causada pelo processo de realinhamento tarifário, o qual absorveu os descontos concedi-dos pela Companhia até 23.06.2006 aos consu-midores adimplentes.As tarifas de energia elétrica estão passando por processo de abertura e realinhamento tarifário

(4ª etapa), conforme dispõe o Decreto nº 4.667, de 04.04.2003. No reajuste de junho/2006, a Aneel cumpriu a penúltima etapa do realinha-mento tarifário determinado, visando reduzir os subsídios cruzados entre os diversos grupos de consumo. Assim, os reajustes médios aplicados foram maiores nos grupos tarifários de alta tensão (14,09%) e menores nos grupos de baixa tensão (-0,99%). No entanto, comparando as tarifas aplicadas anteriormente com as vigentes, os efeitos médios a serem percebidos nas faturas dos consumidores será, em média, de 1,44% no grupo de alta tensão e de -12,71% no grupo de baixa tensão.

A tarifa média de fornecimento de energia elé-trica em dezembro/2006 atingiu R$ 206,70/MWh, representado queda de 1,35% em rela-ção a dezembro do ano anterior. A classe indus-trial teve aumento de 9,27%, refletindo a continuidade do processo de realinhamento tarifário e de retirada gradual dos subsídios cru-zados entre os grupos de consumo de alta e baixa tensão, nos termos do Decreto n° 4.667/2003.

Residencial25,8%

Livre6,3%

Cativo32,2%

Industrial38,5%

Outros9,8%Rural

7,7%

Comercial18,2%

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PRINCIPAIS RUBRICAS

BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO - R$ MILATIVO 2004 AV% 2005 AV% 2006 AV%

CIRCULANTE 1.638.482 16,4% 2.470.243 22,6% 3.013.633 25,3%Disponibilidades 533.092 5,3% 1.131.766 10,4% 1.504.004 12,6%

Consumidores e Revendedores 802.983 8,0% 945.734 8,7% 1.065.267 8,9%Provisão p/ Créditos Duvidosos (85.327) (0,9%) (79.073) (0,7%) (111.726) (0,9%)Serviços em Curso / Terceiros 8.444 0,1% 19.481 0,2% 33.437 0,3%

Dividendos a receber 2.886 0,0% 3.665 0,0% 2.019 0,0%Repasse CRC 29.459 0,3% 31.803 0,3% 35.205 0,3%

Impostos e Contr. A compensar 78.738 0,8% 131.038 1,2% 235.084 2,0%Conta de Compensação 197.162 2,0% 128.187 1,2% 90.048 0,8%

Cauções e Depósitos 9.225 0,1% 43.746 0,4% 68.565 0,6%Estoques 30.632 0,3% 36.590 0,3% 51.444 0,4%

Diversos créditos de curto prazo 31.188 0,3% 77.306 0,7% 40.286 0,3%REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.204.123 22,1% 2.042.085 18,7% 1.839.349 15,4%Consumidores e Revendedores 100.703 1,0% 104.483 1,0% 108.157 0,9%

Repasse CRC 1.167.945 11,7% 1.150.464 10,5% 1.158.898 9,7%Impostos e Contribuições Sociais 528.685 5,3% 526.506 4,8% 382.528 3,2%

Depósitos Judiciais 131.547 1,3% 129.491 1,2% 140.954 1,2%Créditos com pessoas ligadas 33.476 0,3% 35.357 0,3% - -

Diversos créditos de longo prazo 241.767 2,4% 95.784 0,9% 48.812 0,4%PERMANENTE 6.143.184 61,5% 6.410.986 58,7% 7.081.641 59,3%Investimentos 407.627 4,1% 414.320 3,8% 305.968 2,6%

Imobilizado 5.683.550 56,9% 5.948.104 54,5% 6.711.686 56,2%Intangível 47.011 0,5% 43.187 0,4% 40.783 0,3%Diferido 4.996 0,1% 5.375 0,0% 23.204 0,2%

TOTAL DO ATIVO 9.985.789 100,0% 10.923.314 100,0% 11.934.623 100,0%

BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO - R$ MILPASSIVO 2004 AV% 2005 AV% 2006 AV%

CIRCULANTE 2.293.501 23,0% 2.329.364 21,3% 2.581.370 21,6%Fornecedores 783.315 7,8% 1.162.109 10,6% 392.219 3,3%

Tributos e contribuições sociais 325.170 3,3% 381.980 3,5% 311.085 2,6%Empréstimos e financiamentos 514.396 5,2% 99.253 0,9% 90.152 0,8%

Debêntures 156.620 1,6% 115.703 1,1% 838.355 7,0%Dividendos a pagar 91.352 0,9% 114.467 1,0% 277.421 2,3%

Provisões 84.468 0,8% 108.326 1,0% 134.218 1,1%Beneficio Pós Emprego 124.783 1,2% 132.902 1,2% 133.635 1,1%Taxas Regulamentares 64.120 0,6% 41.265 0,4% 60.173 0,5%

Diversos débitos de curto prazo 149.277 1,5% 173.359 1,6% 344.112 2,9%EXIGÍVEL DE LONGO PRAZO 2.435.168 24,4% 2.963.336 27,1% 2.705.961 22,7%

Empréstimos e financiamentos 702.868 7,0% 602.624 5,5% 539.190 4,5%Debêntures 457.407 4,6% 1.226.525 11,2% 1.129.230 9,5%

Dívidas com pessoas ligadas - - - - 1 0,0%Fornecedores 240.663 2,4% 176.609 1,6% 234.212 2,0%

Beneficio Pós Emprego 540.587 5,4% 486.854 4,5% 495.759 4,2%Tributos e contribuições sociais 78.408 0,8% 37.235 0,3% 24.083 0,2%

Provisão 413.647 4,1% 408.577 3,7% 222.473 1,9%Diversos débitos de longo prazo 1.588 0,0% 24.912 0,2% 61.013 0,5%

PARTICIPAÇÔES MINORITÁRIAS 120.803 1,2% 143.431 1,3% 271.022 2,3%

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ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

Em 2006 a Receita Operacional Líquida teve acréscimo de R$545,9 milhões, representando 11,3% de aumento em relação ao exercício de 2005. Tal variação é proveniente do cresci-mento da:

a. Receita de Fornecimento de energia elétrica em 4,3%, decorrente do aumento na tarifa de energia, de 5,12%, e suspensão dos des-contos concedidos a partir de junho de 2006.

b. Receita de Suprimento de energia elétrica, em 35,9%, em função, principalmente, de:

c. aumento do faturamento de contratos em leilão, essencialmente resultante de novos contratos firmados para o período 2006/2013;

d. faturamento da UEG Araucária na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE; e;

e. aumento de suprimento para a Celesc.

f. Receita de Distribuição do Gás Canalizado, em 25,2%, decorrente do aumento do fatu-ramento em operações com terceiros.

g. Com relação às Outras Receitas Operacio-nais, houve decréscimo de 11,2%, como conseqüência da menor receita auferida de prestação de serviços e de arrendamentos e aluguéis.

As despesas operacionais atingiram, em 2006, R$3.781,2 milhões contra R$3.949,6 milhões em 2005. Essa redução foi influenciada, princi-palmente, pelas:

a. Despesas de Matéria-prima e Insumos para produção de Energia, com decréscimo em

PATRIMÔNIO LIQUIDO 5.136.317 51,4% 5.487.183 50,2% 6.376.270 53,4%Capital social 3.480.000 34,8% 3.480.000 31,9% 3.875.000 32,5%

Reservas de capital 817.293 8,2% 817.293 7,5% 817.293 6,8%Reservas de lucro 839.024 8,4% 1.189.890 10,9% 1.683.977 14,1%

Lucros acumulados - - - - - -TOTAL DO PASSIVO 9.985.789 100,0% 10.923.314 100,0% 11.934.623 100,0%

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - R$ MILDEMONSTR. DE RESULTADOS 2004 AV% 2005 AV% 2006 AV%Rec. Brutas Vendas e/ou Serv. 5.532.639 141,4% 6.801.298 140,6% 7.421.326 137,8%

(-)Deduções de Receita Bruta (1.618.551) (41,4%) (1.962.594) (40,6%) (2.036.718) (37,8%)(=)Receitas líquidas 3.914.088 100,0% 4.838.704 100,0% 5.384.608 100,0%

(-) Custo de Bens e/ ou Serviços (2.328.404) (59,5%) (2.958.534) (61,1%) (2.961.209) (55,0%)(=)Lucro bruto 1.585.684 40,5% 1.880.170 38,9% 2.423.399 45,0%

(+)Receitas financeiras 427.539 10,9% 396.279 8,2% 729.203 13,5%(-)Despesas financeiras (505.283) (12,9%) (566.847) (11,7%) (489.186) (9,1%)(-) Despesas c/ vendas (78.535) (2,0%) (41.602) (0,9%) (83.368) (1,5%)

(-) Despesas gerais e administrativas (445.621) (11,4%) (397.880) (8,2%) (319.808) (5,9%)Resultado de Equivalência Patr. 1.685 0,0% 9.065 0,2% (6.187) (0,1%)

Outras Receitas Operacionais (385.287) (9,8%) (551.538) (11,4%) (416.830) (7,7%)(=)Lucro operacional 600.182 15,3% 727.647 15,0% 1.837.223 34,1%

(+/-)Resultados não operacionais (6.358) (0,2%) (10.646) (0,2%) (22.977) (0,4%)(=)Lucro liquido antes da Tributação 593.824 15,2% 717.001 14,8% 1.814.246 33,7%

Provisão para IR e CS (136.142) (3,5%) (250.267) (5,2%) (499.727) (9,3%)IR Diferido (62.291) (1,6%) 52.067 1,1% (57.951) (1,1%)

Participações Minoritárias (21.243) (0,5%) (16.424) (0,3%) (13.888) (0,3%)(=)Lucro disponível do período 374.148 9,6% 502.377 10,4% 1.242.680 23,1%

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razão, fundamentalmente, da contabiliza-ção da repactuação da dívida entre Compa-gas e Petrobras, sobre a qual incidiu tributação de Pasep/Cofins. Em função do término do contrato, houve também dimi-nuição de compra de gás para geração de energia.

Apesar do decréscimo da despesa mencionada acima, outras despesas registraram crescimento em 2006, as quais estão relacionadas a seguir:

a. Despesas de Pessoal, com acréscimo justifi-cado pelo aumento do quadro funcional em 415 empregados e pelo acordo coletivo, que estabeleceu reajuste salarial de 3,5%.

b. Despesas de Taxas Regulamentares, com acréscimo decorrente principalmente da maior apropriação da quota de Consumo de Combustível - CCC; e da maior apro-priação da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE.

c. Despesas de Depreciação e Amortização, com acréscimo proveniente da consolida-ção da UEG Araucária no balanço da Copel, a partir de junho/2006; da regulari-zação dos ativos da Elejor, referente à capi-

talização das obras da Usina Fundão, transferidas do Imobilizado em Curso para o Imobilizado em Serviço; bem como do ingresso de outros ativos do imobilizado da própria Copel.

d. Despesas de Serviços de Terceiros, com acréscimo em função, principalmente, de aumentos de consultoria técnica, de manu-tenção do sistema elétrico e de processa-mento e transmissão de dados.

e. Despesas de Gás Natural e Insumos para Operação de Gás, com acréscimo decor-rente, principalmente, de aumento na com-pra de gás para revenda.

f. Outras Despesas Operacionais, com acrés-cimo, tendo como principais eventos os aumentos: da Provisão de Encargos da Concessão da Elejor; de anúncios em cam-panhas especiais; e de Doações, Contribui-ções e Subvenções.

O Lucro Antes dos Juros, Impostos, Deprecia-ção e Amortização - LAJIDA, ou EBITDA, totalizou quase R$ 2 bilhões, ultrapassando em 62,2% o verificado em 2005, que foi de R$ 1,2 bilhão. Sua margem foi de 36,7%, índice supe-rior ao apresentado no ano anterior, de 25,2%.

As dívidas de curto e longo prazos sofreram vari-ações em 2006 devido a ingressos de recursos no montante de R$ 616,9 milhões, sendo R$ 600,0 milhões referentes à 4ª emissão de debên-tures. Os pagamentos ocorridos no ano totaliza-ram R$ 334,1 milhões, dos quais R$ 87,2 milhões em amortização de principal e R$ 246,9 milhões em encargos, sendo R$ 201,2 milhões de debêntures. Em 2005, as variações ocorreram devido a ingressos de recursos no montante de R$ 809,2 milhões, sendo R$ 773,7 milhões na emissão de debêntures. Já os pagamentos totalizaram R$ 771,4 milhões, dos quais R$ 395,6 milhões para liquidação do Eurobônus, e R$ 229,9 em encargos de debên-tures.

Em 2006, a Companhia obteve lucro líquido de

R$1.242,7 milhões, sendo 147,4% maior que o obtido no exercício anterior, de R$502,4 milhões. Tal resultado proporcionou taxa de rentabilidade do patrimônio líquido de 24,2% (lucro líquido ÷ (patrimônio líquido - lucro líquido)), representando aumento de 140,2% em relação a 2005. Esse acréscimo no lucro da Companhia reflete o bom desempenho em suas atividades operacionais, representado pelo cres-cimento das receitas e pela redução nas despesas. É importante considerar que, no resultado desse período, há o reflexo dos efeitos do acordo fir-mado entre Copel, Petrobras e Compagas, no valor líquido de tributos de R$416,4 milhões, e também da reversão da provisão da Cofins no valor líquido de tributos de R$130,4 milhões. Somente para efeito de comparação, a não-con-sideração de tais valores, não recorrentes, ocasio-

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naria lucro de R$695,9 milhões.

ANÁLISE DA GARANTIA

A garantia real da presente emissão é represen-tada pela totalidade dos direitos creditórios da COPEL Geração, atuais e futuros decorrentes (i) dos Contratos de Comercialização de Ener-gia (Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado – CCEAR e debêntures desta emissão são da garantia real, são representadas por direitos creditórios da COPEL Geração, atuais e futuros, decorrentes (i) dos Contratos de Comercialização de Ener-gia Elétrica no Ambiente Regulado – CCEAR

/ Contrato de Constituição de Garantia fir-mado pelas Distribuidoras / Contrato CELESC); e (ii) da e da Conta Centralizadora mantida no Banco Gestor (os “Direitos Empe-nhados”), nos termos do Contrato de Penhor.

A constituição da garantia foi aprovada pela ANEEL, por meio do Despacho nº 435, do Superintendente de Fiscalização Econômico e Financeiro da ANEEL, publicado no Diário Oficial da União em 11 de abril de 2005.

Gráfico: Composição da Dívida (Valores em R$ mil)

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

2004 2005 2006

Outras Dívidas

Debêntures

Gráfico: Dívida X PL (Valores em R$ mil)

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

2004 2005 2006

Dívida

Patrimônio Líquido

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Dos Recursos Depositados na Conta Centralizadora

O montante anual recebido na Conta Centrali-zadora em decorrência dos Direitos Empenha-dos deverá corresponder a, no mínimo, 125% (cento e vinte e cinco por cento) das obrigações assumidas pela Emissora nos termos da Escri-tura de Emissão, e pela Emissora e Copel Gera-ção, nos termos do Contrato de Penhor, bem como do ressarcimento de toda e qualquer importância que comprovadamente venha a ser desembolsada pelo Agente Fiduciário para garantir a constituição, manutenção e/ou excus-são do penhor (as “Obrigações Garantidas”) e, em caso de verificação pelo Agente Fiduciário de Fluxo Mínimo Anual em valor percentual infe-rior àquele ali estabelecido, a Emissora deverá recompor o referido percentual, no prazo de 5 (cinco) dia úteis, através da constituição de novas garantias pela Emissora na seguinte ordem de preferência: (1) penhor sobre Letras Financeiras do Tesouro Nacional (LFTs); (2) penhor sobre CDB emitidos por qualquer uma das 10 (dez) maiores instituições financeiras brasileiras, determinadas segundo o valor dos ativos totais, conforme informações mais recen-tes divulgadas pelo Banco Central do Brasil; (3) fiança bancária emitida por qualquer uma das

10 (dez) maiores instituições financeiras brasi-leiras determinadas segundo o valor dos ativos totais, conforme informações mais recentes divulgadas pelo Banco Central do Brasil; ou (4) penhor sobre direitos creditórios (recebíveis), sendo que seus termos e condições estarão sujei-tos a aprovação em assembléia geral de debentu-ristas por titulares da maioria das debêntures em circulação.

Na primeira Data de Apuração subseqüente às datas de pagamento da amortização ou do res-gate, e desde que (i) a Emissora esteja em dia com suas obrigações estipuladas na Escritura de Emissão e no Contrato de Penhor e a Copel Geração, no Contrato de Penhor; e (ii) o Agente Fiduciário determine que no montante anual recebido na Conta Centralizadora foi igual ou superior ao Fluxo Mínimo Anual, a Emissora poderá solicitar ao Agente Fiduciário, que não poderá de acatar, que o volume dos direitos cre-ditórios sujeito ao Contrato de Penhor seja reduzido de modo a fazer com que referido montante anual seja proporcional ao novo Fluxo Mínimo Anual necessário após as datas de paga-mento da Amortização ou de Resgate.

Da Apuração do Fluxo Mínimo Anual

Caberá ao Agente Fiduciário apurar, após 10 de maio de 2006, inclusive, no dia 10 dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro (ou no pri-meiro dia útil subseqüente) de cada ano e até a total liquidação das obrigações garantidas (“Data de Apuração”), se a somatória dos recur-sos efetivamente depositados na Conta Centrali-zadora nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao mês em que for efetuada a apura-ção correspondente a, no mínimo, 125% (cento e vinte e cinco por cento) do valor resultante da

multiplicação da quantidade de debêntures em circulação pelo valor nominal atualizado de cada data de apuração (Fluxo Mínimo Anual).

Antes de 10 de maio de 2006, exclusive, o Agente Fiduciário deverá apurar, nas Datas de Apuração, cuja primeira ocorrerá em 10 de maio de 2005, se o valor total dos recursos ingressa-dos na Conta Centralizadora corresponde ao Fluxo Mínimo Anual.

Considerando-se que apenas a partir de 10 de maio de 2006, exclusive, é que terão decorridos 12 (doze) meses partir do início de entrada de

recursos na Conta Centralizadora, até 10 de maio de 2006, exclusive, o cálculo do valor total dos recursos ingressados na Conta Centraliza-

Período Fluxo Mínimo Fluxo Mensal Fluxo MínimoAnual Acumulado Anual (125%)

janeiro/06 437.220.336,00 610.539.981,93 139,64%fevereiro/06 402.030.376,00 594.865.161,95 147,97%

março/06 407.304.088,00 617.995.137,35 151,73%abril/06 413.296.572,00 621.453.849,28 150,37%

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dora a partir de 1º de Abril de 2005 até o mês da Data de Apuração, exclusive, que deverão ser divididos pelo número de meses decorridos

entre abril de 2005, inclusive, e o mês de Apura-ção, exclusive, e multiplicado por 12 (doze). Segue abaixo quadro demonstrativo:

PARECER

Não temos conhecimento de eventual omissão ou inverdade, contida nas informações divul-gadas pela Emissora, que manteve atualizado seu registro de companhia aberta perante a CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

Após análise das demonstrações financeiras da Emissora auditadas pela Deloitte Touche Toh-matsu, cujo parecer não apresentou ressalva, no que diz respeito à capacidade de cumpri-mento de suas obrigações, a Companhia encontra-se apta a honrar seus compromissos decorrentes da escritura de emissão.

DECLARAÇÃO

Declaramos estar aptos e reafirmamos nosso interesse em permanecer no exercício da função de Agente Fiduciário dos Debenturistas, de acordo com o disposto no artigo 68, alínea “b” da lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1.976 e no artigo 12, alínea “l”, da Instrução CVM 28 de 23 de novembro de 1.983.

São Paulo, 30 de abril de 2007.

PLANNER CORRETORA DE VALORES S.A.

“Este Relatório foi elaborado visando o cumprimento do disposto no artigo 68, § primeiro, alínea “b” da Lei nº 6407/76 e do artigo 12 da Instrução CVM nº 28 /83, com base nas informações prestadas pela Companhia Emissora. Os documentos legais e as informações técnicas que serviram para sua elaboração, encontram-se a disposição dos interessados para con-

sulta na sede deste Agente Fiduciário”

Período Fluxo Mínimo Somatória dos Recur. Fluxo Mínimo

Anual na Conta Centraliz. Anual (125%)maio/06 418.629.300,00 R$ 621.453.849,28 148,45%

junho/06 425.008.264,00 R$ 580.694.030,13 136,63%julho/06 430.237.168,00 R$ 582.138.280,74 135,31%

agosto/06 401.746.020,00 R$ 585.838.944,93 145,82%setembro/06 406.986.384,00 R$ 592.663.583,16 145,62%

outubro/06 412.168.776,00 R$ 601.175.128,85 145,86%novembro/06 417.291.212,00 R$ 605.981.882,36 145,22%dezembro/06 422.124.188,00 R$ 618.839.387,03 146,60%