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“Companheiros Espíritas Unidos” Informativo nº 159 – Ano XIV – agosto de 2016
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A Paternidade
Em “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, Parte
Segunda – Capítulo 10 - "Ocupações e missões dos espíritos", encontramos a seguinte explicação sobre a paternidade: 582 - Pode se considerar como
missão a paternidade?
"É, sem dúvida, uma missão, e é ao mesmo tempo um dever muito grande que obriga, mais
que o homem pensa, sua responsabilidade diante do futuro. Deus colocou a criança sob a tutela de
seus pais para que esses a dirijam no caminho do bem, e facilitou a tarefa, dando à criança um organismo frágil e delicado que a torna acessível
a todas as influências. Mas há os que se ocupam mais em endireitar as árvores de seu pomar e as fazer produzir bons frutos do que endireitar o
caráter de seu filho. Se esse fracassa por erro deles, carregarão a pena e os sofrimentos do filho na vida futura, que recairão sobre eles, porque
não fizeram o que deles dependia para seu adiantamento no caminho do bem".
Segundo o livro “Nos Domínios da Mediunidade”,
de André Luiz, a paternidade vai além da missão de educador; é abordada com enfoque maior ao progresso moral, como evidencia o trecho a seguir:
" [...] A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra,
pois através dela a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza [...]"
A paternidade, segundo o espiritismo, significa receber preciosos talentos, que conforme o ensino da Parábola dos Talentos encontrada no Evangelho
de Mateus (25:14-29), devem ser movimentados com inteligência para que produzam os juros devidos, ou seja, o adiantamento daqueles por cuja
educação nós tenhamos sido responsáveis; é o momento de transição, em que o homem deixa de
ser filho para ser pai, com responsabilidades para com um outro ser.
Fonte: Espiritismo Na Rede
ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução
II – Autoridade da Doutrina Espírita – Controle Universal do Ensino dos Espíritos (Continuação da edição de julho/16)
Sabe-se que os Espíritos, em consequência
das suas diferenças de capacidade, estão longe de possuir individualmente toda a verdade; que não é dado a todos penetrar certos mistérios; que o seu
saber é proporcional à sua depuração; que os Espíritos vulgares não sabem mais do que os homens; que há, entre eles, como entre estes,
presunçosos e falsos sábios, que creem saber aquilo que não sabem; sistemáticos, que tomam suas próprias ideias pela verdade; enfim, que os
Espíritos da ordem mais elevada, que são completamente desmaterializados, são os únicos
libertos das ideias e das preocupações terrenas. Mas sabe-se também que os Espíritos embusteiros não têm escrúpulos para esconder-se atrás de
nomes emprestados, a fim de fazerem aceitar suas utopias. Disso resulta que, para tudo o que está fora do ensino exclusivamente moral, as revelações que
alguém possa obter são de caráter individual, sem autenticidade, e devem ser consideradas como opiniões pessoais deste ou daquele Espírito, sendo
imprudência aceitá-las e propagá-las levianamente como verdades absolutas.
O primeiro controle é, sem contradita, o da
razão, ao qual é necessário submeter, sem exceção, tudo o que vem dos Espíritos. Toda teoria em contradição manifesta com o bom-senso, com
uma lógica rigorosa, e com os dados positivos que
possuímos, por mais respeitável que seja o nome que a assine, deve ser rejeitada. Mas esse controle é incompleto para muitos casos, em virtude da
insuficiência de conhecimentos de certas pessoas, e da tendência de muitos, de tomarem seu próprio juízo por único árbitro da verdade. Em tais casos,
que fazem os homens que não confiam absolutamente em si mesmos? Aconselham-se com os outros, e a opinião da maioria lhes serve de guia.
Assim deve ser no tocante ao ensino dos Espíritos, que nos fornecem por si mesmos os meios de
controle.
A concordância do ensino dos Espíritos é portanto o seu melhor controle, mas é ainda necessário que ela se verifique em certas
condições. A menos segura de todas é quando um médium interroga por si mesmo numerosos Espíritos, sobre uma questão duvidosa. É claro que,
se ele está sob o império de uma obsessão, ou se tem relações com um Espírito embusteiro, este
Espírito pode dizer-lhe a mesma coisa sob nomes diferentes. Não há garantia suficiente, da mesma maneira, na concordância que se possa obter pelos
médiuns de um mesmo centro, porque eles podem sofrer a mesma influência.
(Continua na próxima edição)
O segundo sábado é dia de . . .
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capacidades, um médium, a fim de poder ser
completo e útil para o Plano Espiritual?
Chico Xavier: - Devotamento ao bem do
próximo, sem a preocupação de vantagens pessoais, eis
o primeiro requisito para que o medianeiro se torne
sempre mais útil ao Plano Espiritual. Em seguida, quanto
mais o médium se aprimore através do estudo e do
dever nobremente cumprido, mais valioso se torna para a execução de tarefas com os instrutores da Vida Maior.
Pergunta feita pela equipe de jornalistas de A Flama Espírita, de Uberaba, em entrevista feita em junho de 1990. Consta do
livro "Lições de Sabedoria” - Chico Xavier nos 23 anos da Folha
Espírita, escrito por Marlene R. S. Nobre.
“Possuímos
na vontade
a válvula
de controle
da nossa
movimentação
consciente,
auxiliando-nos
a dirigir a onda
de nossa vida
para a ascensão
à luz, ou para a
descida às
trevas.”
Acerca da Aura Humana
Para alinhar algumas notas acerca da aura
humana, recordemos o que seja irradiação,
na ciência atômica dos tempos modernos. Temo-la, em nossas definições, como
sendo a onda de forças dinâmicas, nascida do
movimento que provocamos no espaço, cujas
emanações se exteriorizam por
todos os lados.
Todos os corpos emitem
ondulações, desde que sofram agitação ou que a produzam, e
as ondas respectivas podem ser
medidas pelo comprimento que
lhes é característico,
dependendo esse comprimento,
do emissor que as difunde. A queda de um grânulo de
chumbo sobre a face de um lago,
estabelecerá ondas diminutas no
espelho líquido, mas a imersão
violenta de um calhau de
grandes proporções criará ondas
enormes. A quantidade das ondas
formadas por segundo, pelo
núcleo emissor, é o fenômeno
que denominamos frequência,
gerando oscilações
eletromagnéticas que de fazem
acompanhar da força de gravitação que lhes corresponde.
Assim é que cada corpo em
movimento, dos átomos às
galáxias, possui um campo
próprio de tensão e influência,
constituído pela ondulação que
produz. Para mentalizarmos o que
seja um campo de influência,
figuremo-nos uma lâmpada
vulgar. Toda a área de espaço
clareada pelos fótons que arroja
de si, expressa o campo que lhe é próprio, campo esse cuja influência diminui à
medida que os fótons se distanciam do seu
foco gerador, fragmentando-se ao infinito.
Qual ocorre com a matéria densa, sob
estrita observação científica, nosso espírito é
fulcro de criação mental incessante, formando
para si mesmo um halo de eflúvios eletromagnéticos, com o teor de força
gravitativa que lhes diz respeito.
Nossos pensamentos, assim, tecendo a
nossa auréola de emanações vitais ou a
ondulação que nos identifica, representam o
campo em que nos desenvolvemos.
Mas se no físico a agitação da matéria primária pode ser instintiva, no plano da
inteligência e da razão, em que nos situamos,
possuímos na vontade a válvula de controle
da nossa movimentação consciente, auxiliando-nos a dirigir a onda de nossa vida
para a ascensão à luz, ou para a descida às
trevas.
Sentimentos e ideias,
palavras e atos são recursos
íntimos de transformação e
purificação da nossa esfera vibratória, de conformidade
com a direção que lhes
imprimimos, tanto quanto as
dores e as provas, as aflições e
os problemas são fatores
externos de luta que nos impelem a movimento
renovador.
Sentindo e pensando,
falando e agindo, ampliamos a
nossa zona de influência,
criando em nós mesmos a
atração para o engrandecimento na Vida
Superior, ou para a miséria na
vida inferior, segundo as nossas
tendências e atividades para o
bem ou para o mal.
Enriqueçamo-nos, pois, de
luz, amealhando experiências santificantes pelo estudo
dignamente conduzido e pela
bondade construtivamente
praticada.
Apenas dessa forma
regeneraremos o manancial
irradiante de nosso espírito, diante do passado, habilitando-
nos para a grandeza do futuro.
Constelações e mundos,
almas e elementos, todos
somos criações de Deus,
adstritos ao campo de nossas próprias criações, com o qual influenciamos e
somos influenciados, vivendo no campo
universal e incomensurável da Força Divina.
Se nos propomos, desse modo, a
aprimorar nosso cosmo interior, caminhando
ao encontro dos tesouros de amor e
sabedoria que nos são reservados, sintonizemos, no mundo, a onda de nossa
existência com a onda do Cristo, e então
edificaremos nas longas curvas do tempo e
do espaço o atalho seguro que nos erguerá
da Terra aos píncaros da gloriosa
imortalidade. In: “Vozes do Grande Além"
Francisco C. Xavier /Espíritos diversos – F. Labouriau 3
Evangelho para a Infância e a Juventude
A FALSA MENDIGA e a PREGUIÇA
Zezélia pedia esmolas, havia muitos anos.
Não era tão doente que não pudesse trabalhar,
produzindo algo de útil, mas não se animava a enfrentar qualquer disciplina de serviço.
— Esmola pelo amor de Deus! — clamava o dia inteiro, dirigindo-se aos transeuntes, sentada à
porta de imundo telheiro.
De quando em quando, pessoas amigas, depois de lhe darem um níquel, aconselhavam:
— Zezélia, você não poderia plantar algum milho?
— Não posso... — respondia logo. — Zezélia, quem sabe poderia você beneficiar
alguns quilos de café?
— Quem sou eu, meu filho? não tenho forças... — Não desejaria lavar roupa e ganhar algum
dinheiro? — indagavam damas bondosas. — Nem pensar nisto. Não agüento...
— Zezélia, vamos vender flores! — convidavam
algumas jovens que se compadeciam dela. — Não posso andar, minhas filhas!... —
exclamava, suspirando. — E o bordado, Zezélia? — interrogava a
vizinha, prestativa — você tem as mãos livres. A agulha é uma boa companheira. Quem sabe
poderá ajudar-nos? Receberá compensadora
remuneração. — Não tenho os dedos seguros — informava,
teimosa — e falta-me suficiente energia... Não posso, minha senhora...
E, assim, Zezélia vivia prostrada, sem ânimo,
sem alegria. Afirmava sentir dores por toda parte do
corpo. Dava notícias da tosse, da tonteira e do resfriado com longas palavras que raras pessoas
dispunham de tempo para ouvir. Além das lamentações contínuas, clamava que não bebia
café por falta de açúcar, que não almoçara por
não dispor de alimentação. Tanto pediu, chorou e se queixou Zezélia que,
em certa manhã, foi encontrada morta e a
caridade pública enterrou-lhe o corpo com muita
piedade. Todos os vizinhos e conhecidos julgaram que
a alma de Zezélia fora diretamente para o Céu; entretanto, não foi assim.
Ela acordou em meio dum campo muito
escuro e muito frio. Achava-se sem ninguém e gritou, aflita, pelo
socorro de Deus. Depois de muito tempo, um anjo apareceu e
disse-lhe, bondoso: — Zezélia, que deseja você?
— Ah! — observou, muito vaidosa — já sou
conhecida na Casa Celestial? — Há muito tempo — informou o emissário,
compadecido. A velha começou a chorar e rogou em pranto:
— Tenho sofrido muito!... quero o amparo do
Alto!... — Mas, ouça! — esclareceu o mensageiro — o
auxílio divino é para quem trabalha. Quem não planta, nada tem a colher. Você não cavou a
terra, não cuidou de plantas, não ajudou os animais, não fiou o algodão, não teceu fios, não
costurou o pano, não amparou crianças, não fêz
pão, não lavou roupa, não varreu a casa, não cuidou de flores, não tratou nem mesmo de sua
saúde e de seu corpo... Como pretende receber as bênçãos de Cima?
A infeliz observou, então:
— Nada podia fazer... eu era mendiga... O anjo, contudo, replicou:
— Não, Zezélia! — você não era mendiga. Você foi simplesmente preguiçosa. Quando aprender a
trabalhar, chame por nós e receberá o socorro celeste.
Cerrou-se-lhe aos olhos o horizonte de luz e,
às escuras, Zezélia voltou para a Terra, a fim de renovar-se.
In: “Alvorada Cristã “— Francisco Cândido Xavier / Neio Lúcio
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