comover arquitetura urbanismo - o blog_ eisenman e giger_ o conceito de grotesco.pdf

9
26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 1/9 domingo, 10 de junho de 2012 Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco ou A gravidade não pode ser desligada por um gesto arquitetônico Não há como fazer arquitetura sem se subjugar à física e à natureza, já que essas são leis imutáveis de nosso mundo e realidade. Não há como mudar a física com um edifício, mas podemos questiona‐la através de uma representação formal. Porém, não adianta que um edifício apenas resista à gravidade, sendo preciso demonstrar visualmente, de maneira que o observador (esse ser capaz de não apenas ver, mas sentir o edifício) enxergue as características que representam tais questionamentos. O edifício da CCTV em Pequim, China. Excelente exemplo de questionamento através da forma.* Todas as formas físicas estão sujeitas a forças imateriais, portanto etéreas, no Fernando Gobbo e Larissa França Larissa França Peres: Arquiteta e Urbanista formada na Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo‐SP. Fernando Gobbo Ferreira: Arquiteto e Urbanista formado no Centro Universitário UniSEB, Ribeirão Preto‐SP. Atualmente cursando Mestrado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Visualizar meu perfil completo Quem somos nós 2016 (5) 2015 (10) 2014 (20) 2013 (54) 2012 (111) Dezembro (7) Novembro (7) Outubro (1) Setembro (8) Agosto (7) Julho (11) Junho (10) A Casa de Vidro em vídeo: 61 anos depois Intermeios: Acervo de vídeos e fotografias da FAUU... O legado silencioso de heróis [02]: Joaquim Guedes... Arquivo do blog 0 mais Próximo blog» Criar um blog Login

Upload: nathalia-lemes

Post on 11-Jul-2016

15 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 1/9

d o m i n g o ,   1 0   d e   j u n h o   d e   2 0 1 2

Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco ou A gravidade não pode ser desligadapor um gesto arquitetônico

         Não há como fazer arquitetura sem se subjugar à física e à natureza, já que essassão leis imutáveis de nosso mundo e realidade. Não há como mudar a física com umedifício, mas podemos questiona‐la através de uma representação formal. Porém, nãoadianta que um edifício apenas resista à gravidade, sendo preciso demonstrarvisualmente, de maneira que o observador (esse ser capaz de não apenas ver, mas sentiro edifício) enxergue as características que representam tais questionamentos.

O edifício da CCTV em Pequim, China. Excelente exemplo de questionamento através daforma.*

         Todas as formas físicas estão sujeitas a forças imateriais, portanto etéreas, no

Fernando Gobbo e LarissaFrança

Larissa França Peres: Arquiteta eUrbanista formada naUniversidade PresbiterianaMackenzie, São Paulo‐SP.Fernando Gobbo Ferreira:Arquiteto e Urbanista formado noCentro Universitário UniSEB,Ribeirão Preto‐SP. Atualmentecursando Mestrado na Faculdadede Arquitetura e Urbanismo daUniversidade de São Paulo(FAUUSP).

Visualizar meu perfil completo

Quem somos nós

►  2016 (5)

►  2015 (10)

►  2014 (20)

►  2013 (54)

▼  2012 (111)

►  Dezembro (7)

►  Novembro (7)

►  Outubro (1)

►  Setembro (8)

►  Agosto (7)

►  Julho (11)

▼  Junho (10)

A Casa de Vidro em vídeo: 61anos depois

Intermeios: Acervo de vídeose fotografias da FAUU...

O legado silencioso de heróis[02]: Joaquim Guedes...

Arquivo do blog

0   mais    Próximo blog» Criar um blog   Login

Page 2: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 2/9

sentido de que uma representação formal na arquitetura é refém, não apenas de suaspróprias características, mas de tudo que forma a realidade e dimensão percebida. É oresultado dessa reação, mais a soma da subjetividade da personalidade de cada indivíduo(suas experiências e vivências), que forma a percepção do "Belo" e do "Feio".         Segundo o arquiteto Peter Eisenman, em seu famoso texto "En Terror Firma: NaTrilha dos Grotescos" (ver referência ao final da postagem), esse resultado pode serchamado de Sublime, as qualidades do etéreo que acabam por se dividir no conceito de"Grotesco" (aquilo que é feio, incerto, que causa medo pela não dominação danatureza).

Maquete da Casa Virtual de Peter Eisenman, a morada que pertence a lugar algum.

         Pessoa comprometida a explorar a Arquitetura enquanto ação que nega oformalismo (responsável, em sua opinião, por desviar a atenção do desenvolvimento daArquitetura Moderna), Peter Eisenman tentou libertar a profissão dos paradigmas epreconceitos que a tentavam "contaminar": Lugar + Função + Sistema Construtivo (paramuitos o que define Arquitetura em si).         Mas o que sobra quando tiramos essas três características? Uma Arquitetura que sedefine como livre desses conteúdos/obrigações, capaz de resolver a construção atravésda exploração formal. Ou seja, uma arquitetura puramente preocupada com a questãoda tectônica, da construção e da representação formal resultante.

Estudos para a Casa VI ‐ Peter Eisenman

         A exploração dessa subjetividade formal, ligada fortemente com os sistemasconstrutivos, acaba por ser tema exaustivo da exploração do arquiteto Eisenman. Aocupação do espaço, seja ele real ou virtual (se é que existe tal separação), é dadoportanto por suas características superficiais (de sua superfície) e do vazio entre oscheios. Superficial enquanto forma, materialidade, textura, cor, etc, que sãoperceptíveis sensorialmente. E vazio enquanto características que não percebemossensorialmente, como profundidade, recuo, frontalidade, alongamento, compressão,

Perma Frost 9

Texturas, padrões egrafismos [Fotógrafo MárioBue...

Eisenman e Giger: Oconceito de Grotesco

A casa como laboratório[REDUX]

Residência em Iporanga[Nitsche ArquitetosAssocia...

Serpentine Gallery 2012[Herzog & de Meuron e AiW...

Arquitetura na verdade

►  Maio (9)

►  Abril (10)

►  Março (13)

►  Fevereiro (14)

►  Janeiro (14)

►  2011 (157)

Pesquisar

Pesquisar postagens

ArchDaily

ArchDaily Brasil

ArchDaily México

Arcoweb

Arquigrafia

arquiteturas

Arquivo Arq

Baú / Escola da Cidade

BLDGBLOG

Casasbrasileiras

Coisas da Arquitetura

Concursos de Projeto

cosmopista

Cronologia do PensamentoUrbanístico

Dezeen

Intermeios

Kosmograd

LPPM

Notes on Becoming a FamousArchitect

Plataforma Arquitectura

Revista Acropole

The Charnel‐House

Vitruvius

oqueVER

Seguidores

Page 3: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 3/9

etc, que apenas julgamos existir (já que não é possível "ver" o vazio, dado que o mesmo éjustamente a ausência de percepção, o intervalo entre as coisas em nosso universo).         A arquitetura que Eisenman busca, pertence ao campo do vazio.

Vista externa da Casa VI de Eisenman concluída.Para o arquiteto é importante que a forma resultante seja provedora das característicasque levaram à sua concepção final.

A imagem interna da casa mostra duas escadas. A primeira, escura, é funcional e ligaduas cotas de nível diferentes. A segunda, vermelha, está no teto da casa. Será elafuncional? A pergunta na verdade é: será que a função deve se relacionar apenas ao queas pessoas podem fazer (no caso subir a escada), ou deve também envolver a poesia decomo as pessoas ocupam o espaço? A escada vermelha representa o eixo que divide aconstrução.

Participar deste siteGoogle Friend Connect

Membros (53)  Mais »

Já é um membro? Fazer login

Siga‐nos por e‐mail

Email address... Submit

This work is licensed under aCreative Commons Attribution‐NonCommercial‐NoDerivs 3.0Unported License.

Creative Commons License

Page 4: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 4/9

Assim como na arte cubista, o resultado final não é o mais importante, mas sim oprocesso, revelado no produto final. Portanto não é de estranhar que alguns pilares evigas na Casa VI não tenham função estrutural alguma, mas em relação a todo oconjunto desenvolvem um diagrama conceitual, que mostra o processo projetual pensadopelo arquiteto, capaz de ser vivido e habitado por seus moradores.

         Porém, como o próprio arquiteto percebe após muitos estudos, um edifíciorepresentado de maneira material real, ou seja, construído em nosso mundo, estácondenado a fazer parte deste. Não é possível escapar da física, nem da resultanteimpressão sensorial de cada indivíduo.         Portanto, como dito no começo desse texto, não é possível fazer arquitetura(construída e no mundo "real") sem se subjugar à natureza. Podemos chegar então àconclusão que não existe Arquitetura Grotesca, já que se algo pode ser projetado econstruído, ele não é mais incerto, não pode fugir da física e daquilo que é natural.         Assim que a Arquitetura sai do campo "irreal" (virtual) e passa para o "real"(construído), ela instantaneamente torna‐se certa. Não existe mais o medo de talrepresentação não dominar a natureza (ou ser dominada por ela), existe apenas (e naobra de Eisenman isso é latente) a representação de tais medos no vazio sensorial, nãopercebido conscientemente por todas as pessoas.

Landscape 30 (1975) ‐ H. R. Giger

         Já no campo das Artes Plásticas, ao contrário da Arquitetura, é possível que algoincerto seja representado de maneira concreta, já que o a própria interface de umapintura pode ser considerada real (enquanto representativa através de técnicasexperimentais ou consolidadas no plano pretendido) e virtual (enquanto representativadas idéias que o artista tenta exprimir, consciente e inconsciente). Uma pintura querepresenta algo incerto, portanto desconhecido, é algo que foge da natureza, e nãoprecisa estar presa à física de nossa realidade e dimensão, enquanto aquilo que tem apretensão ou não de simbolizar algo.         A arte do suíço H. R. Giger pode ser, então, verdadeiramente Grotesca.

Page 5: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 5/9

Waterfall (1977) ‐ H. R. Giger

         Uma arte não apenas Grotesca, mas, como diz Eisenman, uma forma complexa deBelo (que inclui o feio).         Hans Rüdi Giger atinge tal barreira ao representar cenários completamenteimprováveis e estranhos, como que saídos de mundos e realidades extra‐terrestres.Mesmo que certos aspectos físicos de nossa natureza sejam reconhecidos (como acatarata na imagem acima, ou até mesmo orgãos genitais e outras representações deteor sexual) não há como ter a confirmação e certeza que aquilo que vemos realmente éo que pensamos ser. Tal é o nível grotesco que sua arte atinge, que a física é postacompletamente em xeque.

New York City 22, Subway (1981) ‐ H. R. GigerEmbora sensorialmente, seja possível identificar orgãos genitais, todo o restante fogecompletamente das leis naturais conhecidas, acabando por confundir o real significado.

         Giger é mais conhecido pelos designs que realizou para o primeiro filme de ficção

Page 6: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 6/9

científica Alien (e mais recentemente Prometheus), e pela arte que ilustra álbuns dediversas bandas, de rock progressivo a heavy metal.

Alien Hieroglyphics (1978) ‐ H. R. GigerImagem conceitual utilizada no design do filme Alien (Alien: O Oitavo Passageiro, aquino Brasil), de 1979.

Pilot in Cockpit of the Alien Wrack (1978) ‐ H. R. GigerO acrílico sobre papel acima, ilustrando o "Space Jockey" como ficou conhecido no filmeAlien, teve seu design novamente utilizado para o filme Prometheus (2012), também dodiretor Ridley Scott.

Page 7: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 7/9

Capa para o álbum Brain Salad Surgery, da banda de rock progressivo Emerson, Lake &Palmer (1973) ‐ H. R. Giger

Vlad Tepes (1978) ‐ H. R. GigerAcrílico sobre papel utilizado na capa do álbum Eparistera Daimones, da banda de heavymetal Triptykon.

         A maneira como o artista explora e monta os cenários que cria, acaba pordesnortear o observador. Através de formas inesperadas que parecem criar seres elugares ao mesmo tempo artificiais e orgânicos, Giger toma como base a natureza efísica de nossa realidade, e a altera completamente, sem deixar claro (como nas

Page 8: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 8/9

representações de Eisenman) o processo pelo qual chegou‐se ao resultado final. Osdesenhos são fotografias exóticas de um universo cujo conteúdo só é possível de serobservado graças à arte de Giger.         Se o resultado é planejado ou causado deliberadamente, através da criatividade,apenas o artista pode responder. Se alguns dos desenhos de Giger, porém, foramrepassados para a vida real através do Filme Alien, por exemplo, ainda assim continuama questionar a natureza. Continuam, pois mesmo que passem à nossa realidademomentaneamente, são novamente eternizados no cinema, em filme.         No cinema, o conceito de grotesco ganha novamente validade, em revés àarquitetura.A gravidade não pode ser desligada por um gesto arquitetônico, mas pode ser desligadaquando as luzes se apagam e o filme se projeta na grande tela.

Eggsilo Exterior (1978) ‐ H. R. GigerPara aqueles que já assistiram Prometheus.

Imagens e mais informações:> Primeira imagem que ilustra o post: montagem utilizando a foto‐montagem do projetopara a Max Reinhardts Haus (1992), de Peter Eisenman[http://archidialog.com/2010/06/14/peter‐eisenman‐rem‐koolhass/], e o acrílico sobrepapel/madeira Hommage à Böcklin (1977), de H. R. Giger[http://media.photobucket.com/image/Giger/netito_c/hr_giger_hommageaboecklin.jpg];> CCTV, projeto do escritório de arquitetura holandês OMA[http://espacoemovimento.blogspot.com.br/2010/11/china‐central‐television‐headquarters.html];> Maquete da Casa Virtual, de Peter Eisenman[http://www.boeldieu.com/leonard/Observation/Observation/PAROLES%20D'ARCHITECTES/08005912‐13CB‐4FB6‐9D68‐C71B42DA2414.html];> Estudos para a Casa VI, de Peter Eisenman[http://www.moma.org/collection/browse_results.php?criteria=O%3AAD%3AE%3A6969%7CA%3AAR%3AE%3A1&page_number=6&template_id=1&sort_order=1];> Imagens da Casa VI construída [http://www.archdaily.com/63267/ad‐classics‐house‐vi‐peter‐eisenman/];> Artes de H. R. Giger:‐ http://paulowdesigner.wordpress.com/2007/07/30/h‐r‐giger‐15/‐ http://www.eskimo.com/~recall/bleed/0211.htm‐ http://www.museumsyndicate.com/item.php?item=20287‐ http://www.empireonline.com/features/alien‐vault/p2‐ http://www.chartstats.com/art.php?type=album&id=3338

> EISENMAN, Peter. "Em terror firma: na trilha dos grotescos". In NESBITT, Kate. Umanova agenda para a arquitetura. São Paulo, Cosac Naify, 2006, p. 611.> MONEO, Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo, Cosac Naify,2008, p. 135.> H. R. Giger ARh+. Colônia, Benedict Taschen, 2004, p. 64.

*A imagem do prédio da CCTV, para ilustrar um questionamento formal da física, nãoestá na postagem a toa. O projeto do Office for Metropolitan Architecture de RemKoolhaas é parecidíssimo com o projeto de Peter Eisenman para a Max Reindhart Haus,nunca construído, que ilustra a montagem da primeira imagem. Apenas uma curiosidade.

Page 9: comoVER arquitetura urbanismo - o blog_ Eisenman e Giger_ O conceito de Grotesco.pdf

26/04/2016 comoVER arquitetura urbanismo  o blog: Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

http://comoverarq.blogspot.com.br/2012/06/eisenmanegigeroconceitodegrotesco.html 9/9

Postagem mais recente Postagem mais antigaPágina inicial

Assinar: Postar comentários (Atom)

Postado por Fernando Gobbo e Larissa França às 09:00

Recomende isto no Google

Digite seu comentário...

Comentar como:  Conta do Google

Publicar   Visualizar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Modelo Simple. Tecnologia do Blogger.