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Como Tratar as Principais Disfunções Estéticas Sem Usar Aparelhos de Eletroterapia

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Como Tratar as Principais Disfunções Estéticas Sem Usar Aparelhos de

Eletroterapia

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É expressamente proibida a reprodução total deste livro, por quaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fotográficos e outros), sem prévia autorização da autora. A reprodução parcial é permitida, desde que citada a fonte.

Editora Responsável: Thais Silva de OliveiraRevisão: Fabiana Pereira OliveiraProjeto Gráfico: Johan MunizDiagramação e editoração: Johan Muniz

Como Tratar as Principais Disfunções Estéticas Sem Usar Aparelhos de Eletroterapia

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Prefácio

A saúde estética tem crescido e a cada dia está mais científica. Por isso, devemos tomar cuidado para não esquecer suas raízes – as técnicas manuais, praticadas desde 300 a.C. por civilizações antigas: egípcios, hindus, gregos, romanos, chineses e japoneses.

A massagem como é popularmente conhecida segue sendo reinventada ao longo dos séculos. Mas aí você per-gunta: será que há resultados em sua aplicação?

SIM

Depois de alguns anos de pesquisa posso responder que os resultados são satisfatórios. Com uma redução signi-ficativa de medidas corporais sem a necessidade de investir em aparelhos caríssimos. Porém há alguns segredos...

Que só podem ser desvendados no aprofundamento dos efeitos fisiológicos existentes.

Sendo assim, a ideia deste e-book é mostrar que a res-posta para os resultados positivos está na Fisiologia. Além disso, vamos passar algumas dicas que podem mudar a sua vivência clínica. Preparado?

02Como Tratar as Principais Disfunções Estéticas Sem Usar Aparelhos de Eletroterapia

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Como Tratar as Principais Disfunções Estéticas Sem Usar Aparelhos de Eletroterapia 03

Como Tudo Começou

Toda a história tem seus altos e baixos, em minha trajetória não poderia ser diferente. Quando iniciei nessa área, assim como muitos de vocês, eu não tinha uma reserva para investir em apa-relhos de eletroterapia. Afinal, vamos combinar, esses equipamentos custam caro.

Porém várias revistas faziam propaganda dos milagres magnífi-cos dessa tecnologia. E, assim como outros colegas, também me senti frustrada, mas não desisti.

Prossegui com meus estudos, fiz vários cursos de técnicas de redução de medidas corporais, as famosas"massagens modelado-ras", entretanto os tão sonhados resultados em meus clientes não eram alcançados.

Logo, comecei a questionar:

Como alguns profissionais renomados tinham resultados incrí-veis e outros não? Qual era o segredo?

E se havia um segredo, por que não existia nenhum estudo cientí-fico disponível sobre o tema para todos os profissionais da área?

Será que para alcançar respostas positivas era preciso entrar no vermelho?

Qual era a mágica? O que essas máquinas faziam fisiologicamen-te para gerar tanta satisfação à custa de meses com a corda no pescoço?

Mergulhei nos estudos, precisava dissipar as dúvidas, descobrir mais sobre eletroterapia. Depois de meses de pesquisa, eureka!, Ali estava a solução.

Vocês não imaginam a minha surpresa.

TODOS os aparelhos tinham alguns efeitos fisiológicos em comum. A chave para tudo desde o começo estava no uso da Fisiologia. Então, hoje resolvi compartilhar com vocês como atu-almente consigo resultados incríveis nos meus pacientes por meio da pesquisa.

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Fisiologia

Como sabemos, a Fisiologia busca entender o funcionamento do nosso organismo, ela é responsável por des-vendar todos os processos físicos e quí-micos envolvidos.

“Meu Deus, vou ter que relembrar todas as aulas de Anatomia, Biologia, Morfolo-gia e Bioquímica?

Onde encontro um cursinho rápido sobre esse assunto? Cadê meus cader-nos?”

Inspira, expira…

Estou aqui para simplificar os conceitos e lhe ajudar a entender melhor como funciona os procedimentos estéticos atuais.

Calma! Você vai ver, no final estará claro o que você deve fazer para obter melho-res resultados, sem neuras ou endivida-mento.

Vem, vamos recapitular os principais conceitos.

Como Tratar as Principais Disfunções Estéticas Sem Usar Aparelhos de Eletroterapia

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Eletroterapia

A cada ano vários aparelhos de eletroterapia chegam ao mercado com tecnologias e mecanismos de ação diferentes, porém com a eterna promessa de melhores resul-tados.

Mas como isso funciona?

• Corrente elétrica aplicada à estética

A finalidade da eletroterapia é utilizar correntes elétricas para auxiliar nos trata-mentos estéticos faciais e corporais, trata-se de um fluxo de elétrons livres que passam por condutores.

As correntes ou onda senoidal ativam o metabolismo celular da pele.

Outro fenômeno provocado na eletroterapia é o aquecimento da região tratada – o efeito biológico conhecido como efeito térmico, que ocorre quando os elétrons livres estão em movimento e colidem com os átomos condutores, produzindo calor.

Esse aquecimento causa um aumento da vasodilatação, o que amplia a permeação de ativos.

Sabemos que quanto menor a frequência maior é a profundidade alcançada nos tecidos.

Músculo

Tecido adiposo

Osso

Por exemplo, uma corrente de baixa frequ-ência (de 1 a 300 Hz) estimula os músculos por meio de excitação nervosa, ativa o siste-ma nervo simpático e provoca contração muscular.

Isso faz com que aconteça um aquecimento e consequentemente uma vasodilatação local de capilares sanguíneos.

05Como Tratar as Principais Disfunções Estéticas Sem Usar Aparelhos de Eletroterapia

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Ultrassom

O ultrassom é utilizado em várias disfunções estéticas como gordura localizada, fibro edema geloide (FEG), fibrose etc.

Sua função é provocar compressões e descompressões periódicas no tecido as quais são emitidas por um transdutor que converte diferença de potencial elétrico em pressão e vice-versa.

O ultrassom é utilizado em várias disfunções estéticas como gordura localizada, fibro edema geloide (FEG), fibrose etc.

Sua função é provocar compressões e descompressões periódicas no tecido as quais são emitidas por um transdutor que converte diferença de potencial elétrico em pressão e vice-versa.

Músculo

Tecido adiposo

Osso

EndermoAparelho que trabalha com vento-sas as quais utilizam uma pressão negativa, cuja principal função é a mobilização de tecido, e de acordo com a pressão utilizada causa hipe-remia local na região tratada e pro-move melhor permeação de ativos.

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Radiofrequência

Resumindo

É uma energia eletromagnética que transforma energia em aquecimen-to, atinge o nível celular epidérmico, dérmico e hipodérmico. Alguns artigos acadêmicos inclusive descrevem que ela atinge células muscu-lares.

Esses são só alguns dos aparelhos de eletroterapia, acredito que você tenha percebido que todos eles têm algo em comum.

Sim, os efeitos fisiológicos: temperatura, hiperemia, vasodilatação, oxi-genação, aumento do metabolismo local e melhor permeação de ativos.

Deixe a incredulidade de lado, pois a resposta correta é:

E sem qualquer aparelho ou promessa mágica. Podemos obter resultados incríveis, com uma redução significativa de medidas corporais.

Vale ressaltar que tudo o que provoca acréscimo de temperatura traz melho-rias ao metabolismo local, promove vasodilatação, aumento da circulação e multiplica a reabsorção dos líquidos intercelulares.

Você acha que é possível produzir esses efeitos utili-zando somente as suas mãos?

SIM, é Possível

07Como Tratar as Principais Disfunções Estéticas Sem Usar Aparelhos de Eletroterapia

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Ok, mas, Ivana, como assim?

Simples, cada manobra de massagem tem um efeito fisiológico, basta saber qual é, e para qual disfunção ela deve ser aplicada.

O sistema nervoso autônomo tem controle direto sobre o tecido adiposo por meio de seus componentes simpáticos e parassimpáticos.

A inervação simpática relaciona-se principalmente às reações catabóli-cas, como a lipólise mediada pelos seus receptores β-adrenérgicos.

Quando a manobra é lenta e superficial ela ativa o sistema nervoso parassimpático que trabalha na microcirculação periférica, sanguínea, linfática e auxilia na troca metabólica.

Por outro lado, quando a manobra é rápida e superficial ela ativa o siste-ma nervoso simpático que gera um grande estímulo nos folículos senso-res da pele provocando aquecimento, hiperemia e vasodilatação.

Já as manobras profundas, de acordo com a pressão exercida, podem aumentar o metabolismo local e atuar no sistema circulatório otimizan-do a troca de líquidos:

intersticial para venoso ou linfático e arterial para intersticial, a fim de desintoxicar e nutrir o tecido.

O progresso do metabolismo se dá pela lei de Van’t Hoff que relaciona o aumento da temperatura à taxa metabólica.

Cada 1 ºC na temperatura local corresponde a 10% na ampliação da taxa metabólica. Alguns artigos descrevem um aumento de até 15%.

Não se esqueça que quando há a expansão da permeabilidade da mem-brana há também um aumento do metabolismo.

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Existem também manobras que podem ocasionar contrações involuntá-rias de acordo com a pressão ou velocidade aplicada.

Essas manobras promovem a desintoxicação da musculatura pelo retor-no venoso e linfático nutrindo e podendo até tonificar os músculos.

Durante a técnica, o músculo envia uma resposta vasomotora e por isso ocorre a tonificação das fibras lisas.

Já no tecido adiposo o aumento de temperatura e a melhora da circula-ção periférica fazem com que os adipócitos mantenham sua carga e diminuam o quadro de celulite.

Entretanto, há outro efeito fisiológico dos aparelhos de eletroterapia que contribui para a redução do quadro de gordura localizada chamado pro-cesso inflamatório controlado.

Segundo França (2016), a técnica manual permite harmonizar o corpo nas regiões onde a gordura localizada se acumula.

Com ação termogênica, desintoxicante, enzimática, lipolítica, ortomole-cular, reorganizadora, vasodilatadora e linfocinética.

A massagem compreende uma cadeia de efeitos fisiológicos, dentre eles está o aumento da temperatura local que representa um enorme recurso na melhoria da circulação e resulta em uma ótima oxigenação, nutrição celular, além de uma taxa metabólica da gordura equilibrada.

Por intermédio da pressão mecânica no tecido adiposo, ocorre hipere-mia e calor, o que aciona as células de gordura e provoca, deste modo, um maior gasto energético.

Mas Como Esse Processo Ocorre?

Técnica manual

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¹ França, I. C., Akatsuka, E. W., Leal, C. P., Figueiredo, M. R., Oliveira, L. A., & Andrade, N. S. (2016). Eficácia da Técnica de Massagem Modeladora para Redução de Adiposidade e do Fibro Edema Gelóde. Atlas de Ciências da Saúde, 23-30.

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² Koszela, A. (2015). Massagem Modeladora Manual no Tratamento da Lipodistrofia Ginóde. Monogra-fia apresentada ao Curso de Graduação em Fisioterapia, da Faculdade de Educação e Meio Ambiente.

³Costa, R. F., Schmildt, D., Viana, L. G., & Guimarães, G. (2016). Comparação da termografia cutânea após aplicaçãoda massagem modeladora, endermoterapia e eletrolipólise. ConScientiae Saúde, 15(2):241-248.

Muito se fala de lipólise, vários aparelhos e técnicas manuais produzem seus efeitos, porém pouco é dito sobre metabolização e oxidação de gor-dura.

Em muitos casos, é indiferente se a conduta clínica utiliza diversas má-quinas, combina terapias ou somente usa a técnica manual, pois sem a metabolização dos lipídios não teremos os efeitos desejados, ou seja, após a lipólise, é necessário fazer a oxidação dos ácidos graxos livres,

Para realizar a mobilização da gordura, é imprescindível ativar enzimas dentro do tecido adiposo, por meio de mecanismos hormonais como a noradrenalina, por exemplo.

“...caso contrário eles retornarão ao tecido adiposo.”

Um Novo Conceito

No momento cuja circulação dos vasos sanguíneos é intensificada acon-tece o primeiro estágio inflamatório, logo a adiposidade rapidamente decai. (KOSZELA, 2015).

A massagem também beneficia a drenagem linfática, a microcirculação e o retorno venoso; desintoxica tecidos; ativa a produção de adenosina trifosfato (ATP); aumenta a eliminação de toxinas; amplifica o transporte de aminoácidos e a síntese de proteínas, elevando assim a tonificação muscular; ativa a circulação nos plexos vasculares e consequentemente melhora a captação de oxigênio local; facilita e estimula a regulação do metabolismo, ademais impulsiona a renovação celular.

Há diversas técnicas hoje que permitem o aumento da microcirculação no tecido, como a endermoterapia e a eletrolipólise.

(COSTA, SCHMILDT, VIANA e GUIMARÃES, 2016).

Entretanto, depois de várias análises, cheguei à seguinte conclusão:

“Os profissionais não estão concentrados no para quê e no por que de se realizar cada manobra, em razão disso há pouco ou nenhum resultado.”

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Nesse caso, como atingir essa metabolização e realizar a oxidação para durabilidade do procedimento?

O segredo para alcançar essa finalidade ao utilizar somente as mãos está no Método V.I.S.

O Método VIS tem como base 3 pilares:

VELOCIDADE, INTENSIDADE e SENTIDO

Esses pilares são vitais para que a técnica tenha resultado progressivo. Quer um exemplo?!

A Drenagem linfática é uma técnica 100% manual baseada em movimen-tos lentos, suaves e superficiais.

Sua função é drenar os líquidos excedentes que extravasaram as células, para a livre evacuação das toxinas, esses movimentos devem ser feitos no sentido linfático e circulatório.

Na massagem de redução de medidas corporais não deveria ser diferen-te. Afinal, esse procedimento deve ser aplicado na velocidade, na inten-sidade e principalmente no sentido certo.

Por que estou falando isso?

Por diversos motivos, um deles é que se você realizar a massagem na velocidade certa, porém na intensidade e no sentido errado, não conse-guimos resultados progressivos.

Da mesma forma que se realizar qualquer um dos pilares, sem executar os outros, você perde a performance dos resultados em até 85%.

Baseado nesses Pilares Fundamentais, depois de anos de pesquisa, aná-lise de vários casos e vivência clínica, desenvolvi a Slim Mould

“Não sei vocês, mas 90% das minhas pacientes não fazem atividade física...”

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A Técnica Slim Mould é uma técnica de manobras com pressão, direção e velocidade controláveis que provocam o processo inflamatório na região tratada sem causar traumas no local.

O primeiro passo na Slim Mould, assim como nos equipamentos, para a obtenção de ótimos resultados é a ciclagem com os parâmetros corretos

(avaliação de cada área, quantidade de pele, tipo de gordura) e a divisão da região a ser trabalhada.

Com essas informações e esses procedimentos será possível verificar o tempo necessário de tratamento e o modo de trabalho por local.

Nos aparelhos de eletroterapia, devemos ciclar os parâmetros corretos, como frequência e potência.

Já nas técnicas manuais convencionais utilizamos velocidade e pres-são, para que os efeitos fisiológicos atuem e você consiga atingir o objeti-vo preestabelecido.

Até porque cada quadrante apresenta uma quantidade de tecido e gordu-ra distintos.

“Há gorduras compactas e flácidas e cada uma deve ser trabalhada de maneira diferente...”

Na gordura compacta, por exemplo, devemos quebrar as pontes de hidro-gênio e torná-la maleável.

Por ter pouco comprometimento da microcirculação, esse tipo de gordu-ra é mais fácil de ser tratado.

Enquanto que na gordura flácida, é preciso desintoxicar a região antes do aquecimento e metabolizar a gordura.

Na Slim Mould, usamos a musculatura de maneira favorável para elimi-nar a gordura localizada.

A Técnica Slim Mould

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Afinal, o sistema nervoso autônomo tem controle direto sobre o tecido adiposo.

Logo, para ativar as enzimas temos que aumentar a atividade simpática.

Isso vai fazer com que aconteça a liberação dos hormônios que auxilia-rão na oxidação da gordura.

Aonde eu quero chegar?

Expliquei anteriormente que alguns movimentos da Slim Mould podem trabalhar a musculatura e até tonificá-la.

Essas manobras atuam especificamente no sistema nervoso simpático, por isso, durante as manobras, ocorre a liberação e a secreção de adrena-lina e noradrenalina, o que promovem o gasto calórico local.

Portanto, podemos entender que através da atividade simpática aconte-ce um aumento da secreção dos hormônios, ou melhor, das catecolami-nas, e desse modo ocorre o gasto calórico que no nosso caso é local.

Viu só? Com a técnica e aplicação corretas, podem ser alcançados efei-tos fisiológicos e resultados incríveis, apenas com as mãos.

Me segue nos perfis oficiais:

instagram.com/cursoslimmould

facebook.com/slimmouldcursos

Neles há diversos conteúdos, inclusive datas de palestras e avisos de abertura das turmas do Curso Slim Mould Academy.

Um curso de mentoria com material exclusivo para transformar comple-tamente a sua vivência clínica e gerar resultados incríveis nas suas pacientes. Quer saber mais? Corre para o instagram, telegram ou face-book para ficar atenta para a próxima oportunidade de fazer parte da próxima turma.

Te espero lá. Beijos.

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Referências Bibliográficas

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Borges, F. d. Terapêuticas em Estética Consceitos e Técnicas (1 ed.). São Paulo: Phorte editora, 2016

Costa, R. F., Schmildt, D., Viana, L. G., & Guimarães, G. Comparação da termografia cutânea após aplicação da massagem modeladora, endermoterapia e eletrolipólise. ConScientiae Saúde, 15(2):241-248. 2016

França, I. C., Akatsuka, E. W., Leal, C. P., Figueiredo, M. R., Oliveira, L. A., & Andrade, N. S. (2016). Eficácia da Técnica de Massagem Modeladora para Redução de Adiposidade e do Fibro Edema Gelóde. Atlas de Ciências da Saúde, 23-30.

Koszela, A. Massagem Modeladora Manual no Tratamento da Lipodistrofia Ginóde. Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Fisioterapia, da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 2015.

Machado, Mota, A. T., Nogueira, A. P., Leão, L. T., Pinheiro, B. A., Oliveira, L. M., & Santos, S. Bene-fícios da Massagem Modeladora na Lipodistrofia Localizada. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, vol.11, n.35, p.542-553. ISSN: 1981-1179. Maio de 2017.

Marques, S. E. Lipe Peptide-1e a edecistocinina-8 em Animais Machos Adultos Superalimentados na Fase Neonatal. 2018

Nessi, A. Massagem Antiestresse. Em A. Nesse, Massagem Antestresse Teoria e prática para o Bem Estar. São Paulo: Phorte, 2010.

Pereira, M. d. . Recursos Técnicos Em Estética Vol 2. Em M. d. Pereira, Recursos Técnicos Em Esté-tica Vol 2. SãoPaulo: Difusão Especial, 2013.

Tacani, P. M., Machado, A. F., Souza, D. A., & Tacani, R. E. (2010). Efeito da massagem clássica estética em adiposidades localizadas: estudo piloto. Estudo desenvolvido no Depto. de Fisioterapia da USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul, São Caetano, SP, Brasil, v .17, n .4, p.352-7, 2010.