como ser uma boa fonte · •evite dar entrevista sem o acompanhamento da assessoria de imprensa;...

Como ser uma Boa fonte

Adriana Dutra - Coordenadora de Comunicação Impressa 2013 Dione Tiago - Coordenadora de Jornalismo do CPJUS

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Informação Jornalística

O que a mídia quer?

NOTÍCIA

Como ser uma boa fonte


Se você não falar, alguém falará por você.

Requisitos do porta voz:

• Coerência do discurso;

• Construção de mensagens-chave;

• Assertividade do discurso;

• Objetividade;

• Clareza;

• Controle emocional;

• Domínio da linguagem não-verbal;

• Domínio da situação;

• Domínio do assunto;

• Credibilidade.


Princípios da entrevista ruim:

• Não cancele ou adie entrevistas;

• Não repita expressões negativas das

perguntas nas respostas;

• Nunca fuja de questões difíceis;

• Evite respostas longas;

• Não leve os questionamentos para o lado pessoal;

• Não use expressões técnicas, em outro idioma

ou jargões;

• Não diga “sem comentários”;

• Não fale em “off” ou fique muito à vontade;

• Não deixe documentos confidenciais à vista;

• Não peça para ler a matéria antes da publicação.


Princípios da boa entrevista:

• Seja pontual;

• Seja honesto;

• Fale com paixão e demonstre segurança;

• Tome a iniciativa e direcione a entrevista;

• Transforme temas negativos em positivos;

• Seja pessoal… chame o repórter pelo nome e trate-o bem;

• Transmita as mensagens logo de início e sempre que possível;

• É permitido dizer “eu não sei” ou pedir para repetir a pergunta;

• Evite dar entrevista sem o acompanhamento da assessoria de imprensa;

• Dê respostas curtas e objetivas, reforçando as mensagens com exemplos, analogias;


Esteja preparado.

• Não imagine que por ter concedido várias

entrevistas, não há necessidade de se preparar;

• Saiba quem é o veículo e quem é o jornalista;

• Conheça os tópicos da entrevista

antecipadamente;

• Tenha em mãos os dados que podem ser

divulgados;

• Lembre-se das mensagens-chave durante a

entrevista.


Construa uma história.

• Desenvolva histórias que comuniquem as mensagens-chave;

• Inclua no discurso aspectos que diferenciem sua história;

• Para cada mensagem, dê exemplos;

• Se perder a linha de raciocínio, pare e recomece;

• Forneça material de suporte para o jornalista;

• Cite o nome da instituição, mas sem exageros

e dentro de um contexto.


Assuma o controle.

• Rebata enunciados negativos, aproveite

a oportunidade para passar mensagens

positivas;

• Não deixe sua resposta ser induzida

pelo jornalista.


Se não puder responder explique o motivo.

• Sigilo / Confidencialidade /Ética;

• Assunto de outra especialidade / área;

• Assunto sob sigilo de justiça;

• Assunto / opinião pessoal;

• Não tem a informação.


Evite:

• Aspectos pessoais e políticos;

• Temas que fogem à competência da JF;

• Críticas a outros órgãos

• Julgamentos de valor, culpados X inocentes, bons X maus etc;

• Palavras técnicas e jargões;

• Língua estrangeira;

• “Sem comentários” ou “nada a declarar”;

• Frases feitas;

• Vícios de linguagem;

• Responder com ironia.


Atenção:

• Um bom sorriso e simpatia

quebram o gelo;

• Chame o jornalista pelo nome,

mas evite intimidade;

• Mantenha contato visual;

• Preocupe-se com sua aparência

e a organização do seu escritório;

• Evite mal entendidos, seja objetivo;

• Fale pausadamente, observe o

interesse do jornalista;

• Cuidado com perguntas múltiplas,

responda cada uma;

• Cuidado com documentos importantes.


Todos os detalhes comunicam.

Segundo pesquisas, o impacto da mensagem

sobre o ouvinte é:

• 7% verbal – o que se diz;

• 38% vocal – tom de voz, inflexões e outros sons;

• 55% não verbal – gestos e movimentos


Linguagem corporal.

Evite gestos que demonstram culpa, impaciência e nervosismo.

• Sorrir inapropriadamente, dar risada;

• Movimentar exageradamente as mãos;

• Balançar perna;

• Movimentos com a cadeira;

• Desviar constantemente o olhar;

• Segurar braços de cadeiras, mesas, joelhos;

• Brincar com canetas, copos de água, microfones;

• Batucar na mesa, no microfone;

• Postura tensa;

• Ficar olhando para o teto ou fechar os olhos.



Linguagem corporal.

Reforce gestos construtivos, que demonstram interesse e autoconfiança.

• Olhe nos olhos do repórter;

• Se sentado ou em pé, mantenha a postura;

• Sorria (com naturalidade);

• Movimente as mãos naturalmente,

como um complemento à fala;

• Demonstre interesse a todos os repórteres

que fazem perguntas;

• Ouça o que todos têm a dizer.


Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples”.

Aristóteles

Muito obrigada! Adriana Dutra e Dione Tiago

[email protected] 3022-7074 / 3022-7084

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