como montar uma casa de shows e espetáculos

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Como montar uma casa de shows e espetáculos EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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manual de casa de shows.

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  • Como montar umacasa de shows eespetculos

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / M

    ercado1. Apresentao

    Alm de proporcionar diverso ao pblico, uma casa de shows precisa oferecer comidae bebida de qualidade e ambiente agradvel e seguro.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?Muita gente que gosta de assistir a um belo show, nunca parou para pensar em todasas atividades envolvidas na apresentao do artista, banda ou pea de teatro de suapreferncia. Diversas coisas precisam ser feitas antes de o artista subir ao palco e aquantidade de tarefas e profissionais envolvidos numa nica apresentao podemsurpreender o observador menos avisado. Isso porque, gerir uma casa de shows eespetculos envolve, alm da elaborao da programao de shows da casa enegociao com a produo dos artistas, uma srie de tarefas para que seusfreqentadores apreciem cada espetculo num ambiente cujo som, iluminao, bebida,comida etc., estejam altura de suas expectativas. Em geral casas de shows eespetculos so estabelecimentos comerciais voltados para diverso e entretenimento,com local para apresentaes pblicas de cantores, atores, msicos, bailarinos etc.,com sistema de iluminao e msica ambiente prprios, podendo tambm ter espaopara dana, socializao e venda de alimentos e bebidas. Contudo, o segmento decasas de shows e espetculos bastante heterogneo e os estabelecimentos sedistinguem pela programao, pblico-alvo, localizao, decorao, investimentorequerido etc.; e fazem parte da chamada "economia da cultura", um setor que, noBrasil, j conta com 320 mil empresas, gera 1,6 milhes de empregos formais erepresentam 5,7% das empresas do pas, segundo dados conjuntos divulgados peloIBGE e o Ministrio da Cultura. Este documento no substitui o plano de negcio. Paraelaborao deste plano consulte o SEBRAE mais prximo.

    2. Mercado

    A chamada "economia da cultura" um termo bastante em voga atualmente.Traduzindo o "economs", isso significa uma rede de produo que comea no artista,passa pelos canais de exibio de sua obra e chega ao consumidor. Oamadurecimento desse campo levou a publicao nos EUA de um relatrio sobre essafora de trabalho intitulado Artists in the workforce: 1990- 2005. Segundo o relatrio,contabilizam-se, atualmente, no filo da "economia da cultura" ou da "classe criativa"

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  • Localizao

    (expresso utilizada para definir no s artistas, mas tambm agentes culturais, comoprodutores e investidores, que injetam recursos financeiros nesse setor), cerca de doismilhes de artistas que ganham aproximadamente US$ 70 bilhes por ano. Diverso coisa sria hoje em dia. Embora no Brasil o segmento de casas de shows eespetculos ainda seja muito heterogneo, o mercado de entretenimento vem seprofissionalizando e os consumidores buscando servios de qualidade. "Cada vezmais, as pessoas valorizam seus momentos de lazer e isso impulsiona o crescimentodo setor no Pas", afirma Nelson de Abreu Pinto, presidente do Sindicato de Hotis,Restaurantes, Bares e Similares de So Paulo. Segundo reportagem publicada narevista Isto em 5/1/2009, um dos primeiros a detectar uma demanda reprimida nestesetor foram os donos de casas de espetculos Via Funchal, em So Paulo. "Antes dosurgimento dessas casas, os shows pequenos aconteciam em teatros e os grandesiam para os estdios. Era um setor muito informal, que carecia de investimentosprofissionais", diz o empresrio Cssio Maluf, scio, com o irmo Jorge Maluf, da ViaFunchal. Eles possuam uma fbrica de papel e decidiram mudar de ramo quando lhescaiu nas mos uma pesquisa que apontava as grandes possibilidades do novo setor.Desde a criao da Via Funchal, h uma dcada, o negcio dos irmos Maluf cresceu50% e hoje a casa funciona com ocupao de 70%. Ou seja: dos sete dias da semana,cinco trazem alguma atrao, muitas delas na segunda-feira, dia em que as pessoasno reservavam para o lazer. "Estamos colhendo o fruto de ter investido na hora certa",diz Jorge. "Agora todo mundo quer entrar nesse campo." Pesos pesados tambm tmaportado na rea cultural recentemente, como foi caso da Gvea Investimentos, deArmnio Fraga: em 2008, em sociedade com outro empresrio ele adquiriu por US$150 milhes, a Corporao Interamericana de Entretenimento, que rene, entre outrascasas, o Credicard Hall e o Citibank Hall, tanto em So Paulo quanto no Rio deJaneiro.

    3. Localizao

    O primeiro passo para montar uma casa de shows e espetculos elaborar um planode negcios. Este documento pode ajudar a minimizar riscos, analisando o seumercado e a viabilidade de abertura do empreendimento, identificando pblico-alvo,rotinas de operao da casa, localizao, dentre outros itens. Uma das etapas maisimportantes na elaborao do Plano de Negcio a realizao de um estudo demercado e de pblico-alvo, uma vez que atravs desta anlise o empreendedor poderidentificar fatores determinantes na deciso de localizao do estabelecimento, taiscomo:

    Mercado consumidor - Abrange pessoas fsicas e jurdicas que sero consumidoresdos servios oferecidos pela casa de shows. preciso obter o maior nmero deinformaes possveis para conhecer o perfil do seu futuro cliente: sexo, idade, renda,preferncias etc. Procurar descobrir qual motivo levaria seu futuro cliente a freqentar

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  • Localizao

    a sua casa de shows. Neste quesito importante considerar no s a populaoresidente, como tambm a populao flutuante. Cidades que abrigam feiras,congressos, festivais, centros de compras regionais etc., em geral, geram fluxo depessoas com poder de consumo, o que pode ser um fator favorvel para iniciarempreendimentos neste ramo.

    Mercado concorrente - Formado por empreendimentos que atuam no mesmo ramo(casa noturna) oferecendo produtos ou servios iguais ou semelhantes aos que sooferecidos por seu estabelecimento, visando satisfao do consumidor. Estemercado pode ser analisado atravs das caractersticas dos shows ou serviosoferecidos, tais como: qualidade dos espetculos, preo, decorao, atendimento,aparncia, conforto, praticidade e facilidade de acesso, estacionamento etc. Umaforma de testar os produtos e servios atravs de experimentos, objetivando omelhoramento dos mesmos, no sentido de aplicar as melhorias no prprioempreendimento, atingindo principalmente o mercado consumidor, onde o concorrenteno estar presente (nichos de pblico).

    Mercado fornecedor - Formado pelos artistas, produtoras, agncias etc., que iro seapresentar em sua casa de shows (quais turns esto sendo programadas, agendados artistas etc.) e pessoas e empresas que fornecero bens e servios necessriosao funcionamento do estabelecimento: iluminao, sonorizao, gneros alimentcios,mo-de-obra etc. Os fornecedores podero ser definidos mediante alguns critriosestabelecidos previamente pelo empreendedor, para o bom funcionamento da casa,como: qualidade, preo, disponibilidade, forma de pagamento, atendimento, prazo eforma de entrega, quantidade, assistncia tcnica, garantia e tecnologia.

    Para a escolha do imvel onde ser instalada a sua casa de shows e espetculos osseguintes detalhes devem ser observados:

    a) importante que a relao receitas operacional (estimada) versus despesas(aquisio, manuteno etc., do imvel) esteja compatvel com os objetivos definidospelo empreendedor. Decidir qual caminho tomar um misto de coragem, recursosdisponveis e expectativa de retorno, alm disso, outros cuidados na escolha do pontopassam por: custo do aluguel, prazo do contrato (cuidado com prazos curtos: com osucesso da casa o proprietrio poder querer aumentar o aluguel), reajustes ereformas a fazer.

    b) Certifique-se de que o imvel em questo atende as suas necessidadesoperacionais quanto localizao, capacidade de instalao, caractersticas davizinhana - se atendido por servios de gua, luz, esgoto, telefone etc.

    b) Se existem comodidades que possam tornar mais conveniente e menos onerosa aadaptao do imvel para funcionamento da casa de shows. Facilidades de acesso,estacionamento, proximidade de estaes de transporte e centros de consumo e lazer

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  • Exigncias Legais e Especficas

    locais etc. c) Cuidado com imveis situados em locais sujeitos a inundao ouprximos s zonas de risco. Consulte a vizinhana a respeito.

    d) Confira a planta do imvel aprovada pela Prefeitura, e veja se no houve nenhumaobra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a rea primitiva, que deverestar devidamente regularizada.

    As atividades econmicas da maioria das cidades so regulamentadas pelo PlanoDiretor Urbano (PDU). essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionarem determinado endereo. A consulta de local junto Prefeitura deve atentar para: se o imvel est regularizado, ou seja, se possui HABITE-SE; se as atividades aserem desenvolvidas no local, respeitam a Lei de Zoneamento do Municpio, poisalguns tipos de negcios no so permitidos em qualquer bairro; se os pagamentosdo IPTU referente o imvel encontram-se em dia; no caso de serem instaladas placasde identificao do estabelecimento, letreiros e outdoors sero necessrios verificar oque determina a legislao local sobre o licenciamento das mesmas; e principalmente,Exigncias da legislao local, do Corpo de Bombeiros Militar e da Defesa Civil emrelao segurana contra incndio e pnico e emisso de certificados de vistoria delocal.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Esta uma atividade empresarial (casa de shows e espetculos), tratada de formagenrica pela legislao sob a denominao comum de casa noturna. A Lei consideracasa noturna todos os estabelecimentos de diverso, entretenimento e lazer quepossuam ambientes fechados para dana e vendam bebidas alcolicas. Esta definioinclui estabelecimentos tais como: bares, boates, discotecas, danceterias, dentreoutros, cuja legislao federal aplicvel descreve-se a seguir:

    - Nacionalmente, a legislao bsica aplicvel referente poluio sonora aseguinte: artigo 225 da Constituio Federal; Lei n. 6.938/81, que dispe sobre aPoltica Nacional do Meio Ambiente; Decreto n. 99.274/90 que regulamenta a Lei n.6.938/81, Resoluo CONAMA n. 001, de 08.03.1990, que estabelece critrios epadres para a emisso de rudos, em decorrncia de quaisquer atividades industriais;a Resoluo CONAMA n. 002, de 08.03.1990, que institui o Programa Nacional deEducao e Controle de Poluio Sonora, Silncio, e as Normas de n. 10.151 e10.152 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.

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  • Exigncias Legais e Especficas

    - A Lei 2.136, de 11.05.1994 e o Decreto n. 12.922, de 19.05.1994, estabelecem anecessidade de existncia de uma rea especfica para fumantes.

    - Decreto n. 29.284, de 12.05.2008 - Leis sobre fumo.

    - MP n. 388/2007 - Trabalho aos domingos.

    - Lei n. 11.705, de 19 de junho de 2008. Altera a Lei n. 9.503, de 23 de setembro de1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro; e, a Lei n. 9.294, de 15 de julho de1996, que dispe sobre as restries ao uso e propaganda de produtos fumgeros,bebidas alcolicas, medicamentos, terapias e defensivos agrcolas, nos termos do 4odo art. 220 da Constituio Federal, para inibir o consumo de bebida alcolica porcondutor de veculo automotor, e d outras providncias.

    - Lei n. 2.519/96 Meia-entrada para estudantes.

    - Lei n. 3.364/00 Meia-entrada jovens.

    Lei n. 4.240/03 Meia-entrada para deficientes.

    - MP n. 2.208/01 - Identificao do estudante (Federal).

    - Lei n. 10.741/03 - Estatuto do Idoso.

    - Lei n. 8.313/96 - Pronac/Rouanet.

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  • Exigncias Legais e Especficas

    - Lei n. 9610 de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislaosobre direitos autorais. Os estabelecimentos que utilizam msicas em suasdependncias esto obrigados a pagar direitos autorais ao ECAD (Escritrio Central deArrecadao), que representa os autores na cobrana de seus direitos.

    - Lei n. 8.078/90 - Cdigo de Defesa do Consumidor - Os direitos da noite protegidospelo Cdigo: I) - Consumao mnima * II) - Couvert artstico * III) - Gorjeta obrigatria *IV) - Comanda * V) Entrada * VI) Furtos.

    *I - CONSUMAO MNIMA

    A cobrana s permitida se a casa fornecer cupons referentes ao valor que no foigasto. Exemplo: o carto de consumao estipulava um gasto mnimo de R$ 30 e ofregus gastou apenas R$ 15. O cliente tem 30 dias para voltar ao estabelecimento egastar o restante em bebidas ou lanches.

    A mesma lei probe a cobrana, nos casos de perda da cartela de consumo, de valorcinco vezes superior ao do ingresso ou correspondente a mais de um quilo de alimentocomercializado.

    *II) - COUVERT ARTSTICO

    Trata-se de venda casada qualitativa, proibida no artigo 39 do Cdigo Brasileiro deDefesa do Consumidor. S vlido nas casas que oferecerem msicas ao vivo oualguma outra atividade artstica em ambiente fechado. Nestes casos, a casa deveafixar em local visvel o contrato entre os msicos e o estabelecimento.

    *III) - GORJETA

    O pagamento no obrigatrio nas casas que no possuem acordos coletivos com osindicato dos garons (a maioria). As empresas que possuem devem apresentarcomprovantes. Seu clculo deve ser feito sobre o valor real consumido e nunca sobrea taxa de consumao mnima. Nenhuma casa pode cobrar mais do que 10% (dez porcento).

    De acordo com a lei estadual do Estado do Rio de Janeiro, aprovada em setembro de

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  • Exigncias Legais e Especficas

    2003, obrigatrio o pagamento de 10% sobre as despesas efetuadas em bares erestaurantes a ttulo de gratificao dos garons, quando o valor estiver na conta. A leidetermina ainda que o valor seja repassado integralmente aos garons.

    Nos demais Estados, quando no houver lei que discipline a matria, a gratificao espontnea. No h lei federal nesse sentido.

    *IV) - COMANDA

    Em caso de perda, o consumidor no deve ser responsabilizado com uma multa.Trata-se de cobrana ilcita, o que exime o cliente de pagamento.

    comum nas casas noturnas a exigncia de indenizao prvia em caso de perda dacomanda pelo consumidor, que no deve pagar por ser uma prtica abusiva no permitido ao fornecedor estimar seu prejuzo. Ao contrrio, a obrigao de comprovar ovalor do gasto pelo cliente de responsabilidade do estabelecimento.

    Portanto, se perdeu a comanda e, na sada, o cliente sofreu constrangimento,exposio ao ridculo, ameaa, ele poder ingressar em juzo e pedir indenizao pordanos morais, alm de recebimento em dobro daquilo que foi cobrado indevidamente.E mais, deve registrar denncia junto ao rgo de defesa do consumidor para aaplicao de eventual sano administrativa.

    *V) - ENTRADA

    De acordo com o Procon, as casas noturnas s podem cobrar uma taxa. Se forcobrada a entrada, esto proibidas as cobranas de consumao mnima ou couvertartstico.

    *VI) - FURTO

    Ainda no h entendimento pacificado no Judicirio sobre a responsabilidade doestabelecimento comercial pelo furto de objetos pessoais do consumidor. Mas oassunto j mereceu algumas decises reconhecendo a responsabilidade do

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  • Exigncias Legais e Especficas

    estabelecimento comercial (bar, restaurante, casa noturna, supermercados) deindenizar por furto, quando o mesmo oferece um servio de guarda de objetos. Poroutro lado, outras j admitem que, se o consumidor foi atrado pela oferta desegurana, o estabelecimento comercial poder ser obrigado a reparar os prejuzos aocliente por furto ocorrido em suas dependncias.

    Em qualquer situao o consumidor pode ingressar em juzo, pretendendo aresponsabilizao do estabelecimento comercial pelo furto de seus objetos.

    - Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criana e do Adolescente (leitura recomendada arts.74 a 82).

    - Portaria do Ministrio do Trabalho n. 41 / 2007.

    - Leis Sobre Segurana Pblica.

    Caso o proprietrio da casa noturna oferea os servios de buf, ele dever estaratento ao que determina a legislao das boas prticas para servios de alimentao;pois ela define os procedimentos que devem ser adotados para garantir as condiessanitrias e de higiene na manipulao de alimentos e constam na Resoluo deDiretoria Colegiada - RDC n. 216 da ANVISA Agncia Nacional de VigilnciaSanitria -, de 15 de setembro de 2004. recomendvel tambm a leitura da Cartilhada ANVISA sobre Boas Prticas para Servios de Alimentao. Adicionalmente, oempreendedor dever atentar para o que determina a Resoluo do Conselho Federalde Nutricionais CFN n. 378, de 28 de dezembro de 2005, que dispe sobre oregistro e cadastro de pessoas jurdicas nos Conselhos Regionais de Nutricionistas ed outras providncias.

    Para registro e legalizao da empresa, recomendvel a contratao de umcontador. Ele ir lhe auxiliar na elaborao dos documentos constitutivos exigidos erealizar o registro junto aos rgos responsveis:

    - Junta Comercial;

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  • Estrutura

    - Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

    - Secretaria Estadual da Fazenda;

    - Prefeitura do Municpio para obter o alvar de funcionamento;

    - Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficar obrigada aorecolhimento anual da Contribuio Sindical Patronal);

    - Cadastramento junto Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS;

    - Vistoria do Corpo de Bombeiros Militar;

    - Visita prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa para fazer aconsulta de local.

    5. Estrutura

    A estrutura e tamanho (metragem, nmero de assentos, mesas ou camarotes) dascasas de shows e espetculos muito varivel. Em geral, a estrutura fsica destesestabelecimentos compreende:

    - Almoxarifado;

    - Banheiros;

    - Bilheterias;

    - Camarins (em geral com banheiro, sala de recepo e rea privativa para o artista);

    - Estacionamento;

    - Guarda-volumes;

    - Palco (cuja boca de cena, profundidade, p direito, sonorizao e iluminao comcabeamento para linhas para transmisso dados e voz, eletricidade e decorao irovariar caso-a-caso);

    - Recepo;

    - Restaurante;

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  • Pessoal

    - Salo (com pista, mesas, assentos, proteo acstica, iluminao e sonorizaotambm variveis caso-a-caso);

    - Vestirios.

    6. Pessoal

    O pessoal necessrio ao funcionamento de uma casa de shows ir variar em relaoao tamanho da casa, dias de funcionamento, nmero de atraes, clientes, dentreoutros fatores. Em geral, estes estabelecimentos possuem equipes fixas (empregadosda casa) e prestadores de servios que podem incluir diversos profissionais. Alm dosartistas contratados e sua trupe, a equipe de uma casa de shows e espetculos podeincluir:

    -Gerente geral;

    -Gerente artstico e de programao;

    -Gerente e equipe de cenografia, sonorizao, luz e projeo;

    -Coordenador de mdia e promoo;

    -Coordenador administrativo e financeiro;

    - Garons e equipe completa de restaurante (cozinheiro, auxiliares de cozinha,faxineiro etc.);

    - Faxineiros;

    - Manobristas;

    - Seguranas;

    - Bilheteiros;

    - Brigada de incndio;

    - Planto mdico.

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  • Equipamentos

    7. Equipamentos

    Dentre os principais equipamentos utilizados por uma casa de shows e espetculosdestacamos:

    Palco:

    - Varas de cenrio fixas;

    - Ciclorama branco translcido;

    - Cortina de boca de cena em veludo vermelho.

    udio:

    - Consoles digitais;

    - Amplificadores;

    - Equalizador;

    - Caixas acsticas;

    - CD player;

    - Gravador de CD;

    - Duplo deck;

    - Microfones;

    - Microfones sem fio;

    - Subwoofers.

    Iluminao

    Ambiente

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  • Equipamentos

    - Lmpadas algenas;

    - Variadores de luminosidade (Dimer).

    Palco

    - Canhes seguidores.

    Efeitos

    - Mquina de fumaa;

    - Amplificador de sinal.

    Sistema eltrico:

    - Subestao com potncia instalada compatvel;

    - Disponibilidade fora especifica para o palco para udio e iluminao cnica;

    - Luz de emergncia com 130 KVA, com dupla alimentao da Light e transfernciaautomtica;

    - Ar condicionado;

    - Sistema de preveno de incndio e pnico;

    - Extintores de H2O, CO2, PQS (p qumico);

    - Iluminao de emergncia bateria;

    - Brigada de incndio;

    - Portas de emergncia equipadas com ferragem antipnico;

    - Sistema de vdeo segurana.

    Caso o estabelecimento possua restaurante/bar ele dever contar com osequipamentos necessrios ao seu adequado funcionamento. Adicionalmente, so

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  • Matria Prim

    a/Mercadoria / O

    rganizao do Processo Produtivo

    necessrios equipamentos para as reas comuns (controle de acesso-catracas,bebedouros, ventiladores, espelhos, sinalizao interna etc.) administrativas(computadores, arquivos, cofre, mesas, cadeiras etc.), vestirios dos funcionrios(escaninhos, espelhos etc.) e almoxarifado (prateleiras, carrinhos de transporte decarga etc.).

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.Trata-se de uma prestao de servios onde no h matria prima ou processo demanufatura envolvido na atividade.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Programao artstica Envolve o trabalho de elaborao da programao da casa deacordo com a preferncia do pblico-alvo. Identificao dos artistas em turn,negociao e contratao do artista, equipe de apoio e equipamentos. Inclui ainda aadministrao do calendrio da casa indicando datas ociosas que possam serutilizadas para a realizao de eventos e festas privadas, gerando receita adicionalpara a casa.

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  • Autom

    ao

    Cenografia, sonorizao, luz e projeo Compreende as atividades de apoio,necessrias a exibio da atrao e do ambiente do show (palco), incluindo cenrio,som, iluminao, efeitos especiais e projees.

    Mdia e promoo Uma das atividades mais importantes da casa de shows eespetculos, pois alm de cuidar da divulgao das atraes responsvel pelaadministrao da imagem do estabelecimento perante o pblico, realizandopromoes, divulgao institucional etc.

    Administrao e finanas Inclui diversas atividades relacionadas ao registro dasoperaes contbeis, contratao e pagamento de empregados, prestadores deservios e fornecedores em geral, controle de receitas, aplicao de recursos,elaborao do fluxo de caixa, montagem das planilhas lucratividade e relatriosfinanceiros, controle de equipamentos, seguros etc.

    10. Automao

    O processo produtivo de uma casa de shows e espetculos envolve muitos processosmanuais. Contudo, existem reas onde podero ser empregados recursosautomatizados, tais como sonorizao, iluminao, projeo, gravao, transmisso dedados etc.

    Para a rea de controle e administrao do estabelecimento, existem softwaresespecficos que possuem funcionalidades tais como:

    - Emisso e controle da notinha do cliente;

    - Controle de estoque. Alm do estoque de alimentos, h tambm o estoque especficopara material do show (microfones, lmpadas de iluminao, equipamento eletro-eletrnico etc.);

    - Anlise do lucro oferecido por cada show;

    - Controle de mesas;

    - Controle especial para lojas de souvenir da casa de show e para pontos destacadosde vendas de bebidas;

    - Controle de praas;

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  • Autom

    ao

    - Controle de lado par e lado mpar das casas de shows;

    - Controle de setores;

    - Comandas provisria (muito teis para garrafas de whisky e baldes de cerveja emque no se sabe ainda a quantidade exata que o cliente vai consumir).

    - Garons; garonetes, maitres;

    - Comisses;

    - Contas cortesia para clientes VIP;

    - Reservas de lugares, mesas e camarotes;

    - Interligao com o sistema de venda de bilhetes.

    - Controle de VIPs para eventos especiais;

    - Controle de nmeros de comandas;

    - Caixa com controles especficos para casas de Show;

    - Sistema de entregas a domiclio;

    - Contas correntes para empresas que tm mesa VIP na casa de show;

    - Custo e lucro exatos de cada petisco e, ou, bebida oferece;

    - Estoque especfico para alimentos e bebidas;

    - Estoque especfico para inventrio de (pratos, cadeiras, talheres, material de limpezaetc.);

    - Lucro dirio nas vendas considerando todos os custos da matria prima usada parafazer os pratos e drinks;

    - Mdia estatstica de consumo; permite que se obtenham informaesimportantssimas, como: ndice de quebra de tulipas por chopp servido, gastos comguardanapos de papel, custo da lavagem das toalhas etc.;

    - Itens mais vendidos do menu em quantidades, em volume financeiro, por perodos,etc.;

    - Controlar remotamente do estabelecimento via internet.

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  • Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro

    11. Canais de Distribuio

    Em geral as casas de shows e espetculos utilizam os seguintes canais para vendasde ingressos:

    - Bilheterias prprias;

    - Website prprio;

    - Sites especializados em vendas de ingresso na internet (ticketronic, ticketmasteretc.); e,

    - Agncias de viagem e turismo.

    12. Investimento

    O investimento necessrio montagem de uma casa de shows e espetculos ir variarcom o porte do empreendimento, incluindo instalaes fsicas, infra-estrutura,decorao e equipamentos.

    Ainda que seja difcil estabelecer valores de referncia para constituio de uma casade shows e espetculos, estima-se que o investimento mnimo para uma empresa comeste objetivo seja superior a R$ 200.000. Ressaltamos que, esta uma estimativa quepoder variar significativamente conforme o projeto/estrutura escolhido, por esta razo,recomenda-se ao empreendedor a elaborao de um Plano de Negcio, onde suasexpectativas de negcio podero indicar os valores necessrios ao investimento.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazos

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  • Custos

    mdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.Em uma casa de shows e espetculos a necessidade de capital de giro elevadapodendo representar cerca de 40% do investimento inicial. Este valor s umaestimativa e poder variar significativamente dependendo em grande parte dasatraes (artistas contratados) e pblico pagante dos shows.

    14. Custos

    Os cuidados na administrao dos custos envolvidos na gesto de uma casa de showse espetculos indicam que o empreendedor poder ter sucesso ou insucesso, namedida em que encarar como ponto fundamental a reduo de desperdcios, a comprapelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores oscustos, maior a chance de ganhar no resultado final do negcio.

    Abaixo apresentamos uma estimativa de custos mensal tpica de uma casa de shows eespetculos (no inclui custos relacionados operao de bar/restaurante):

    1. Cachs - artistas e equipe R$ 30.000,00;

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  • Diversificao/A

    gregao de Valor

    2. Produo e montagem de cenrios R$ 3.000,00;

    3. Aluguel imvel - R$ 5.000,00;

    4. Salrios e encargos R$ 20.000,00;

    5. Contratao servios de terceiros R$ 8.500,00;

    6. Assessoria contbil - R$ 1.000,00;

    7. Telefonia - R$ 1.500,00;

    8. Energia - R$ 5.000,00;

    9. Manuteno e limpeza R$ 1.500,00;

    10. Material de expediente e limpeza R$ 2.000,00;

    11. Divulgao e marketing R$ 1.500,00;

    12. Segurana R$ 2.000,00;

    13. Despesas financeiras/servios bancrios R$ 500,00;

    14. Tributos, impostos, contribuies e taxas - R$ 2.400,00;

    15. Depreciao R$ 1.500,00.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    O foco do negcio a realizao de shows e espetculos, porm, muitosestabelecimentos do gnero, agregam ao negcio servios de bar e restaurante.

    Agregar valor significa oferecer produtos e servios complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No bastapossuir algo que os produtos concorrentes no oferecem. necessrio que esse algomais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunvel de satisfao com o seu servio. Desta forma, uma casa de shows e espetculostambm agrega valor a seus servios ao fornecer informaes via internet sobre suaprogramao, servios de manobrista e fotografias aos clientes, facilitar o pagamentoda conta atravs de vrios meios (carto, cheque, dinheiro etc.), dentre outrosbenefcios.

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  • Divulgao

    Portanto, agregar valor oferecer o inesperado ao cliente; ir alm da obrigao;oferecer mais e melhor.

    muito importante ouvir as pessoas e surpreend-las com iniciativas que demonstremque o estabelecimento preocupa-se com o bem-estar e satisfao. Desde as iniciativasmais corriqueiras, como: oferecer um brinde aos aniversariantes, uma rosa no dia dosnamorados, um pequeno chocolate na sada e tantos outras podem ser adotadas.Contudo, dimensionar o conjunto de servios que sero agregados importante parase tornar mais competitivo, avaliar o custo/benefcio desses servios vital para asobrevivncia porque pode representar um elevado custo sem gerao do mesmovolume de receitas;

    Casas de shows e espetculos diversificam suas atividades, aproveitando as datasno ocupadas com shows ou espetculos artsticos, para a alocao de seus espaospara a realizao de eventos privados, desfiles, festas particulares, etc.

    16. Divulgao

    Os meios de divulgao de uma casa de shows e espetculos variam de acordo com oporte e o pblico-alvo do estabelecimento. Embora este seja um negcio em que ogasto em divulgao de cada show, seja inversamente proporcional fama do artistaem cartaz (preo do cach) e a propaganda boca-a-boca funcionar muito bem (para obem e para o mal); ainda assim, estabelecimentos do gnero necessitam de umoramento especifico para a divulgao, especialmente aquela voltada ao marketinginstitucional da casa.

    Dentre as ferramentas de divulgao mais utilizadas pelo setor relacionamos:

    - Folheteria (flyers, folders, cartes etc.);

    - Cartazes;

    - Luminosos;

    - Outdoors;

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  • Informaes Fiscais e Tributrias

    - Anncios em jornais de bairro ou de grande circulao;

    - Chamadas publicitrias em rdios;

    - Revistas;

    - Website prprio na internet; e,

    - E-mail marketing.

    Outra opo o chamado marketing recproco, quando um se utiliza estabelecimentosafins como restaurantes, livrarias, teatros, lojas de vendas de dvds, de vinhos e deroupas para a divulgao da casa de shows.

    A divulgao atravs de site na internet pode ser muito interessante, pois possibilita aexposio de fotografias do ambiente, do cardpio e de freqentadores que autorizema publicao de sua imagem.

    A distribuio de brindes com o nome da casa de shows, como caixas de fsforos,bolachas para chopes, camisetas, leques, canetas, bons so instrumentos queampliam a divulgao.

    Outros recursos podero ser utilizados. Um profissional de marketing e comunicaopoder auxiliar o empreendedor a desenvolver campanha especfica.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de CASA DE SHOWS E ESPETCULOS, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 9003-5/00 como aatividade de explorao de gesto de salas de teatro, de msica e de outras atividadesartsticas e culturais, a explorao de casas de espetculos, a gesto de casas decultura, poder optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado deArrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP(Empresas de Pequeno Porte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desdeque a receita bruta anual de sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos esessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil

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  • Informaes Fiscais e Tributrias

    reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos naLei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de suaatividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resoluo CGSN n94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),Neste caso, este segmento no pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.

    Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opo pelo SIMPLES Nacional sempre sermuito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

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  • Eventos

    18. Eventos

    Exposio de Turismo e Congresso Brasileiro de Agncias de Viagens no ano de2007 foi realizado no Rio Centro Rio de Janeiro. o maior evento da rea deturismo, maiores informaes acessar o site: www.abav.com.br ouwww.feiradasamericas.com.br.

    As representaes locais da Associao Brasileira de Bares e Restaurantes -ABRASEL e os sindicatos esto sempre realizando e divulgando eventos cominformaes de grande importncia para o setor.

    Eventos tradicionais sobre o setor:

    Congresso Nacional da ABRASEL

    Evento Anual

    Local: em estados diferentes a cada ano

    Fispal Food Service - Feira Internacional de Produtos e Servios para AlimentaoFora do Lar

    Evento Anual

    Local: So Paulo (Expo Center Norte)

    Site: http://www.fispal.com/

    Restaubar Show

    Evento Anual

    Local: So Paulo (Transamrica Expo Center)

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  • Entidades em G

    eralSite: http://www.restaubar.com.br/

    19. Entidades em Geral

    Relao de entidades para eventuais consultas:

    ABRASEL - Associao Brasileira de Bares e Restaurantes

    Rua Bambui, 20 conj 102 Serra;

    Belo Horizonte - MG

    CEP 30210-490

    Tel.: (31) 3264-3101 / 3264-3108

    E-mail: [email protected]

    Site: http://www.abrasel.com.br

    CNTur - Confederao Nacional do Turismo

    Casa do Turismo Brasileiro

    SHIS - QL 6 - Conjunto 9 - Casa 1 - Lago Sul - Braslia

    Administrao - Largo do Arouche, 290 - 10 andar

    So Paulo - SP - CEP 01219-010

    Telefax: (011) 221 6201

    FNRHBS - Federao Nacional de Hotis, Restaurantes, Bares e Similares

    Praia do Flamengo, 200 - 4 andar - Flamengo

    Rio de Janeiro RJ

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  • Entidades em G

    eralCEP 22210-060

    Tel.: (21) 2558-2630

    Fax: (21) 2285-5749

    Site: http://www.fnrhbs.com.br/

    Ministrio da Sade

    Site: http://www.saude.gov.br/

    Agncia Nacional de Vigilancia Sanitria

    Site: http://www.anvisa.gov.br/

    Procurar na localidade:

    Sindicato de bares e restaurantes

    Alguns fornecedores/fabricantes:

    Revista bares e restaurantes

    Rua Itpolis 1468 Pacaembui So Paulo - SP

    E-mail: [email protected]

    Tel.: (11) 3864-7418

    Revista cozinha profissional

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  • Norm

    as Tcnicas

    Rua General Almrio de Moura, 780 Cj. 18 - So Paulo - SP

    CEP 05690-080

    Tel.: (11) 3755-5700

    E-mail: [email protected]

    La Bella Tavola

    Rua Guaraciaba 643 Tatuap So Paulo - SP

    CEP 03404-000

    Tel.: (11)6941-0570

    Site: http://www.labellatavola.com.br

    Metalrgica Globo

    Tel.: (11) 6965-0084(11) 6965-5786

    www.metalglobo.com.br/

    Obs.: Pesquisa na internet indicar outros fornecedores de equipamentos e produtospara bares, casas de shows e restaurantes que podero estar localizados maisprximos ao local de instalao do negcio. As associaes de bares e restaurantesexistentes nos estados da federao tambm podero auxiliar.

    20. Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grautimo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,

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  • Norm

    as Tcnicas

    universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para uma Casa de shows e espetculos

    No existem normas especficas para este negcio.

    2. Normas aplicveis na execuo de uma Casa de shows e espetculos

    ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitosgerais.

    Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eservios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

    ABNT NBR 15878:2011 - Mveis Assentos para espectadores Requisitos emtodos de ensaios para a resistncia e a durabilidade.

    Esta Norma especifica os mtodos de ensaio e os requisitos que determinam aresistncia e a durabilidade estrutural de todos os tipos de assentos paraespectadores, que so fixados ao piso e/ou paredes de forma permanente, seja naforma de bancos ou cadeiras simples. Esta Norma tambm inclui uma tabela devalores de ensaios com cargas e ciclos. Esta Norma aplica-se aos lugares fixadospermanentemente em filas, mas no aos assentos conjugados no fixados ao pisoe/ou paredes. A avaliao do efeito do envelhecimento e da temperatura ambiente noesta includa. Estes ensaios no se destinam a avaliar a durabilidade dos materiais deenchimento, tais como espumas e seus revestimentos. Os ensaios visam valorizar aresistncia e a durabilidade de assentos para espectadores classificados,independentemente dos materiais, da concepo/execuo ou dos processos.

    ABNT NBR 9077:2001 - Sadas de emergncia em edifcios.

    Esta Norma fixa as condies exigveis que as edificaes devem possuir.

    ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de iluminao de emergncia.

    Esta Norma especifica as caractersticas mnimas para as funes a que se destina o

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  • Norm

    as Tcnicas

    sistema de iluminao de emergncia a ser instalado em edificaes ou em outrasreas fechadas, na falta de iluminao natural ou falha da iluminao normal instalada.

    ABNT NBR 17240:2010 - Sistemas de deteco e alarme de incndio Projeto,instalao, comissionamento e manuteno de sistemas de deteco e alarme deincndio Requisitos.

    Esta Norma especifica requisitos para projeto, instalao, comissionamento emanuteno de sistemas manuais e automticos de deteco e alarme de incndio eme ao redor de edificaes, conforme as recomendaes da ABNT ISO/TR 7240-14.

    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio.

    Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao deextintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, paracombate a princpio de incndio.

    ABNT NBR 10897:2007 Verso Corrigida:2008 - Sistemas de proteo contra incndiopor chuveiros automticos - Requisitos.

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos para o projeto e a instalao desistemas de proteo contra incndio por chuveiros automticos, incluindo ascaractersticas de suprimento de gua, seleo de chuveiros automticos, conexes,tubos, vlvulas e todos os materiais e acessrios envolvidos em instalaes prediais.

    ABNT NBR 14276:2006 - Brigada de incndio - Requisitos

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos para a composio, formao,implantao e reciclagem de brigadas de incndio, preparando-as para atuar napreveno e no combate ao princpio de incndio, abandono de rea e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimnio, reduzir asconsequncias sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

    ABNT NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria.

    Esta Norma estabelece exigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo emanuteno da instalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aquiestabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bomdesempenho da instalao e da garantia de potabilidade da gua no caso deinstalao de gua potvel.

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  • Glossrio

    ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida: 2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso.

    Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricasde baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens.

    ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminao de ambientes de trabalho - Parte 1:Interior.

    Esta Norma especifica os requisitos de iluminao para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurana durante todo o perodo de trabalho.

    ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seo 1: Geral.

    Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalao, comissionamento(controle aps instalao), operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas dealarme manual e automtico empregados para a proteo de pessoas, de propriedadee do ambiente.

    ABNT NBR 9050:2004 Verso Corrigida:2005 - Acessibilidade a edificaes,mobilirio, espaos e equipamentos urbanos.

    Esta Norma estabelece critrios e parmetros tcnicos a serem observados quando doprojeto, construo, instalao e adaptao de edificaes, mobilirio, espaos eequipamentos urbanos s condies de acessibilidade.

    21. Glossrio

    ACSTICA: A qualidade da casa de espetculos no que diz respeito transmisso dosom. Problemas acsticos geralmente so complexos em sua natureza e muitodinheiro e horas de trabalho podem ser economizados com a consulta de umengenheiro ou arquiteto especializado desde o incio do processo de projeto de umacasa de shows.

    BOCA DE CENA: Abertura frontal do palco que delimita horizontal e verticalmente oespao visual da cena. Recorte na parede frontal do palco que pode ser variado

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  • Glossrio

    atravs do uso de reguladores verticais e horizontais.

    CAMARIM: Recinto da caixa dos teatros e casa de shows onde os atores se vestem ese maquiam.

    CENOGRAFIA: Arte e tcnica de criar, projetar e dirigir a execuo de cenrios paraespetculos de teatro, de cinema, de televiso, de shows etc.

    CICLORAMA: Grande tela semicircular, geralmente em cor clara, situada no fundo dacena e sobre a qual se lanam as tonalidades luminosas de cu ou de infinito, que sedeseja obter. Nele tambm podem ser projetados diapositivos ou filmes que sedesenvolvem alternada ou paralelamente ao fsica dos atores. Ciclorama ouinfinito, fundo infinito, cpula de horizonte.

    COXIA: Nos palcos de teatro e casas de shows, espao situado atrs dos bastidores.Pode ser ainda um assento mvel, normalmente com dobradias, usado quando aspoltronas normais j esto ocupadas. Uma espcie de cadeira improvisada.

    URDIMENTO: Armao de madeira ou ferro, construda ao longo do teto do palco,para permitir o funcionamento de mquinas e dispositivos cnicos. Na realidade, oesqueleto do palco; a alma da caixa de mgicas em que ele s vezes se converte.Tem como limite superior, a grelha com a sofita e como limite inferior, a linha dasbambolinas, varas de luzes e a parte superior da cenografia.

    VARA: Madeira ou cano longitudinal preso no urdimento, onde so fixados elementoscenogrficos, equipamentos de luz e vestimentas cnicas. Sua movimentao podeser manual, utilizando-se contrapesos e eltrica.

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  • Dicas de N

    egcio

    22. Dicas de Negcio

    Neste empreendimento, ter uma boa estrutura fator primordial para alcanar osucesso, j que os freqentadores no querem pagar caro para entrar numa casa deshows, onde a bebida quente, o banheiro sujo e o ar-condicionado no d vazo.Diante disto, ter uma boa estrutura e um arranjo interno bem distribudo, alm decontar com boas instalaes fundamental. Outras dicas importantes so:

    - Este um negcio cujo planejamento e execuo da programao de shows fundamental. A qualidade dos artistas e espetculos em cartaz determinante para osucesso do negcio. Busque oferecer atraes diferentes, pois difcil sobreviver comum tipo de pblico somente.

    - Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do servio,ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente,alm de comodidades adicionais tais como: estacionamento, clima de conforto quedeve estar presente no ambiente da casa com sonorizao e temperatura adequadado ar-condicionado;

    - Procurar fidelizar a clientela com aes de ps-venda, como: remessa de cartes deaniversrio, comunicao de novos servios e novos produtos ofertados, contatotelefnico lembrando de eventos e promoes;

    -A presena do proprietrio ou de um bom maitre fundamental para o sucesso doempreendimento;

    -O empreendedor deve estar sintonizado com a evoluo do setor, pois esse umnegcio que requer inovao e adaptao constantes, em face das novas tendnciasque surgem dia-a-dia;

    - Cuidados especiais com bebidas, que exigem cuidados especiais, desde oarmazenamento at a temperatura em que devem ser servidas;

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  • Caractersticas

    - O cardpio um elemento fundamental para o sucesso do empreendimento, a suamontagem antecede at mesmo s instalaes da cozinha. O cardpio deve serpensado para oferecer produtos certos para a demanda de cada local, de cada tipo decliente, de cada dir e de cada horrio.

    - A carta de bebidas deve ser bem elaborada, levando em considerao os preos dasbebidas e a sofisticao dos coquetis e por isso deve ser entregue a um barman ouelaborado com bastante simplicidade.

    - Manuteno e cuidados com a segurana so fundamentais. Problemasaparentemente pequenos, como o inadequado dimensionamento das sadas deemergncia, sobrecarga nas instalaes eltricas, guarda-corpo fora do especificadoem norma e fios mostra so riscos potenciais para os usurios e motivos para ainterdio do local.

    23. Caractersticas

    A grande maioria dos empreendedores culturais no Pas comea a trabalhar nessarea por gostar de arte e por prazer. Costumam se utilizar de conhecimentos, contatospessoais e recursos prprios. Contudo algumas caractersticas so consideradasfundamentais ao perfil de um empreendedor do segmento de casas de shows eespetculos:

    - Viso sistmica do mercado cultural;

    -A sensibilidade para identificao de nichos de pblico;

    - Disposio para correr riscos e responsabilidade;

    - Facilidade de relacionamento interpessoal;

    -Capacidade de identificar prioridades;

    -Capacidade de operacionalizar idias;

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  • Bibliografia / U

    RL

    -Habilidade para identificar oportunidades;

    -Capacidade de comunicao e criatividade;

    - Capacidade de trabalho em equipe;

    - Capacidade de liderana;

    - Domnio de mtodos e tcnicas de trabalho;

    - Capacidade de estabelecer e consolidar relaes.

    24. Bibliografia

    ALKMIM, Antonio Carlos et al. Cadeia produtiva da economia da msica. Rio deJaneiro: Incubadora Cultural Gnesis, PUC-Rio; SEBRAE/RJ, 2004.

    BARRETO, A. Aprenda a organizar um show. [S. l.]: Imagina Ed. 2007. Disponvel em:/produtorindependente.blogspot.com/2008/01/livro-aprenda-organizar-um-show_30.html>. Acesso em: 15 mar. 2009.

    CLAUDIO, I.; RANGEL, N. A exploso do entretenimento. So Paulo: Isto , 2008.Disponvel em: /www.terra.com.br/istoe/edicoes/2023/artigo98373-1.htm>. Acesso em:15 mar. 2009.

    FRANCEZ, A.; COSTA NETTO, J. C.; DANTINO, S. F. Manual do direito doentretenimento: guia de produo cultural. [S. l.]: Ed. SENAC, 2009.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-casa-de-shows-e-espet%C3%A1culos

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  • Bibliografia / U

    RL

    Sumrio

    11. Apresentao .........................................................................................12. Mercado .................................................................................................23. Localizao ............................................................................................44. Exigncias Legais e Especficas ............................................................95. Estrutura ................................................................................................

    106. Pessoal ..................................................................................................117. Equipamentos ........................................................................................138. Matria Prima/Mercadoria ......................................................................139. Organizao do Processo Produtivo .....................................................1410. Automao ...........................................................................................1611. Canais de Distribuio .........................................................................1612. Investimento .........................................................................................1613. Capital de Giro .....................................................................................1714. Custos ..................................................................................................1815. Diversificao/Agregao de Valor ......................................................1916. Divulgao ...........................................................................................2017. Informaes Fiscais e Tributrias ........................................................2218. Eventos ................................................................................................2319. Entidades em Geral .............................................................................2520. Normas Tcnicas .................................................................................2821. Glossrio ..............................................................................................3022. Dicas de Negcio .................................................................................3123. Caractersticas .....................................................................................3224. Bibliografia ...........................................................................................3225. URL ......................................................................................................