como era a vida dos índios

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Os indígenas que habitavam o Brasil viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, batata-doce e principalmente mandioca.

Os índios domesticavam animais de pequeno porte como por exemplo: porco-do-mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha.

Construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (ocas). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmos direitos e recebem o mesmo tratamento. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade.

As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada de árvores.

Duas pessoas importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote e o curandeiro, pois conhece todos os rituais, chás e ervas para curar doenças e recebem as mensagens dos deuses. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.

Os pequenos índios são conhecidos como curumins, sua educação é bem prática e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge 13 os 14 anos o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

Suas características são cabelos lisos, olhos puxados, pele morena, rosto pintado.

Os índios foram usados no Brasil desde os primeiros anos da colonização até o século XVIII. Os colonos portugueses escravizaram os índios para que eles trabalhassem, principalmente, na extração de madeira. Os índios escravizados cortavam e transportavam a madeira até as embarcações.

Os índios eram muito explorados e recebiam duros castigos físicos quando se recusavam a trabalhar ou faziam algo errado. Muitos não aguentavam a situação e morriam.

Os portugueses que colonizaram o Brasil foram buscar na África a mão-de-obra necessária

para a cultura da cana-de-açúcar. Os escravos trabalhavam em todas as etapas da produção

do açúcar, desde o plantio até a fabricação do açúcar nos engenhos.

. Trabalhavam de sol a sol e eram castigados com violência quando não cumpriam ordens,

erravam no trabalho ou tentavam fugir. Tinham que executar todos os trabalhos solicitados

por seu “dono”.

As mulheres escravas também trabalhavam muito, porém alguns tinham a “sorte” de

realizarem serviços domésticos (limpeza, culinária, cuidar das crianças). Essas tinham

uma atividade menos penosa.

Os filhos dos escravos trabalhavam desde muito cedo. Por volta dos oito anos já eram

obrigados a executar trabalhos de adultos e praticamente perdiam sua infância.

A partir da metade do século XVIII, com a descoberta das minas de ouro, os escravos de

origem africana passaram a trabalhar também na mineração. Faziam o trabalho mais

pesado, ou seja, quebravam pedras, carregavam cascalho e atuavam na busca de pepitas de

ouro nos rios.

Ser brasileiro é relativo. Você considera o que você quiser. Na definição

formal brasileiro é aquele que nasce no território brasileiro, porém

brasileiro pode ser aquele que por mais que tenha nascido em outro país,

foi criado no Brasil, foi criado como brasileiro, absorveu a cultura

brasileira. É aquela mesma coisa dizer que um filho adotado é muito mais

filho do pai que o adotou do que do pai biológico, afinal o pai que adotou

criou e cuidou do filho, fez o papel de pai.

Então os índios eram brasileiros primeiramente. Os europeus então

chegaram aqui. Você pode dizer que esses europeus que se mudaram pra cá

são da nacionalidade deles (português, holandês, italiano etc) ou você pode

dizer que eles eram brasileiros por terem absorvido a cultura brasileira. Os

filhos destes europeus tem o mesmo conflito: ou são brasileiros por

nascerem no Brasil, ou são português/holandeses/espanhois por serem

criados pela família dessa nacionalidade, ter os mesmo costumes e

tradições.

A cultura Brasileira é uma mistura da cultura portuguesa com a africana, imposta aos índios que viviam baseados em regras sociais, políticas e religiosas.

Os índios Adoravam a um deus supremo chamado Tupã, deus do sol e da luz. Eles viviam em ocas feita de madeira e, palha extraídas da natureza. Com a palha também eram feitas reides e cestas. Da argila eram feitas tigelas e panelas de barro. Sobreviviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, feijão e principalmente da mandioca. Eles também domesticavam porcos e capivaras, realizavam cerimônias de enterros e de guerras e estabeleciam aliança entre os inimigos de outras tribos.

Após a chegada dos jesuítas ao Brasil, na eminência de catequizar os índios, que já tinham seus deuses e crenças, eles implantaram também sua cultura em seus cultos católicos, e alguns festejos de sua origem como o carnaval, festa junina, folclore, cantigas de roda e sua culinária também presente no cardápio brasileiro.

Com a miscigenação do português com o índio, o africano também tem sua cultura implantada de uma maneira adaptada, exemplo disso a capoeira, arte marcial, utilizada para se defender. O candomblé, uma mistura de duas religiões o catolicismo com o espiritismo, voltada para os orixás.

O africano também teve sua culinária adaptada exemplo disso os pratos típicos vatapá, caruru, acarajé e azeite- de- Dendê. A sua musica também foi modificada através do lundu, que deu origem a outras formas de ritmos e de musicas como o maxixe, samba e bossa – nova

Você sabia que o Brasil é a única ex-colônia portuguesa que não fala com sotaque português? E que isso se deve à influência da língua tupi? Observe alguns substantivos de origem tupi presentes em nosso idioma e seus respectivos significados:

Andaraí: água do morcego Anhangabaú: buraco do diabo Aracaju: tempo de caju Carioca: casa de branco Curitiba: muito pinhão, pinheiral Goiás: gente da mesma raça Ipanema: água suja Jacarepaguá: lago do jacaré Mogi-Mirim: riacho das cobras Pará: mar Paraguai: rio do papagaio Paraíba: rio ruivo ou encachoeirado Paraná: rio afluente Pirapora: peixe que salta Pindorama: país das palmeiras Sergipe: rio dos siris Tijuca: barro mola

Note que esses nomes toponímicos descrevem e definem lugares, cidades, praças, ruas, indivíduos e inclusive produtos, estando continuamente presentes no dia a dia do brasileiro. Trata-se de apenas algumas das inúmeras palavras do idioma tupi que fazem parte do nosso vocabulário há muitos anos; porém, seus significados são desconhecidos pela maioria da população.

Sabe-se que os padres jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega dedicaram-se aos estudos e codificação da língua tupi-guarani, seus usos, costumes, história e origem antropológica. De fato, embora muitos brasileiros desconheçam os significados dos vocábulos de origem tupi existentes na língua portuguesa, é inegável que essa nação teve grande influência na construção de nossa identidade cultural e linguística.