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  • 5/13/2018 Como Ensinar a Ler

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    S A B E ,R0 M.-, '

    Como ensinar a ler a quem ja sabe lerLeu, mas nita entendeu.

    urn problema que costuma explodir na ur iuersidade

    Sobre leiturae leitoresAo cornentar as dificulda-des da leitura de seus 31u-nos, os professores muitasvezes revelam falsos pres-supostos sobre 0ato de ler,como: "Meus alunos ,uiogostam de ler. lIao enten-dent Iwe/a doque /(J(,IIl. masIId() e problema 1Iu!1~1I-sino de leitura e pmb/C!IIUIdo Primeiro Grall."

    N:10 {: verdade. A capa-cidacle comunicativa queperrnite ao usuario de limalingua cornpre ender eproduzir textos surge nainf:incia mas pode, deve etem de ser alargada a010n-go da vida, quem acha quetudo 0que sc pode apren-der em leitura se esgota noPrimeiro Grall pensa queler {: operacao destinadaapenas a dccodificar sig-

    nos lingufsucos e descobrir lim sentidounico para texto.

    No entanto, 0 leitor nao s6 recebescnridos do texto, como tarnbem lheatribui scntidos: de dialoga com 0autor,E mais. p:lra intcrprctnr 0tcxto e atri-buir-lhe significado, 1;10,3m:iodeconhe-cimcntos cxtralinguisticos do mundo,do nssunto em questao, de outros textosque eontribuem para SU3 inrerpretacao.

    Quem vive rnergulhandonos livros fica impacientediante da incornpetencia

    t(

    ".dos leitores inexperientes. - ~Essa dificuldade, em geral, 'tvem de longe, dos primei-ros bancos escolares. Noentanto, se 0professor uni-. ,, ". ~iI -' "" 'f "t ., ,; ; ~ o cversitano admitir que Ihe. ,..~"'~'~'" _"'r __ ,,>"cabe uma parcela de res-' " - _ " ' .. . . . . . . . _ . . . I > ., . . . . : . , . " ~ .. 'e9,~~9.\lidade na formacao. ? ? ! : . ~ t < ? ~ le aceitara ~ ideiade refletir sobre 0ato de lere podera ensinar a sellsalunos algumase~trate,giasde leitura que desenvolveuao longo da vida.

    A expectativa rn a is eo-mum etambern mais frus-trante para 0professor uni-versitario e a de que seusalunos sejam capazes deler para aprender, nao im-porta que 0assunro se]amatemattca , sem iot icn ,biologia ou literatura. Lerpara aprender, no ent.mto. e tarcfacomplexa. Envolve varias operacocs,cognitivas =buscar informacoes. colhcrdados, distinguir 0 que e .~cei{o.~~, pressup{)~(), ~,!~, Opini;'l()_ou ~pe valor; verificar se as reb-};Oes .entre argumen!_o:'iL'l'onci US(lL:':~S3,? 1',ertinente~.: diseernir e compara r ()"t'~atamento do mesrno nssunto em dife-rentes autores;~mp;rar SU3Spropriasideias com as do autor e tirar conclu-soe0 aplicar 0 eonhecime~to obticloa solucao ou a discussao de urn pro-blema etc.

    Para adotar uma "politica de leitura"que contemple suas expectativns, osprofessores precisarn ncreditar qu

    lima pedagogia de leitura para a estu-dante universitario e possivcl c ncccs-sriria. Para isso. devera fuzer lima rc-flexao critica sabre falsos prcssupostos,correnres no meio universita rio, a PIOPOSilOde lcitura e questionar :1 lllal1Cir:lpcla qual os textos academicos S;IO intro-duzidos c trubalhados na pr.itica pcda-gogica.

    Neste artigo. divulgarnos alguns [11'0'cedimentos didaticos adotados na Fa-culdade da Fducacao da UFR,1 L' n:lFaculdade de Lerras da UFF, em cursesde graduacao e de pos-graduacao. que{em se mostrado ute is p3r3 melhorar :1cornpetcncia de nossos alunos na leitur.ide tcxtos ncaclernicos.

    i'Emsuma, 0 lcitor torna-se mais eficiente . S o~J medida que Ii: mais. de rnaneira cada '"tivez mais ativa e inquisidora. Por isso. a 1:~tarefa de melhorar :l competencia ern ~e:le itura nao sc cxtinguc no Prirneiro Oll ~ggs. .no Segundo Graus.Outro fulso pressuposto rcvela-se

    voi ;>0!N'119 -:!~UCIA HOJE68

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    quando 0professor afirrna. "A/uno defaculd ade ja tem (011 deueria ter)expertencia escolar suficiente paraabordar qualquer tipo de texto. Quemainda ndo sabe fer e burro, ou nao temdam para a leitura e,portanto, nada sepode jazer por ele." Este pressuposto eapenas urn desdobramento do anterior,mas merece comentario a parte.

    H a uma ruptura irnporrante na pas-sagem do Segundo para 0Tcrceiro Grall,no que se refere as metodologias deeosine e as exigencias implicitas dosprofessores, No Segundo, e comum afigura do professor-explicador, quedetalha a materia, organiza adros si-

    dcios. Em geral 0livro di tico (unico)adotado na disciplina e U( duzido" peloprofessor. Na Univero modelo do profesta, que espera qu de parafrasear,textos,

    Conforme a natureza do curse, textosre1ativameme complexos sao confiadosaos estudantes do ciclo basico. Quasesempre sao' capitulos, ou partes decapitulos, de livros que nunca seraolidos integralmente. Em....geral, 0alunonao esta preparado parkituaiJ:,s autoresdentro de uma corrente '~nsamentoou no contexte historico. Ignora tudosobre as condicoes de producao dotexto, a ideologia do autor, suas inten-coes na explicita~Enfirn. faltarn-lheexpenencia e ConFIecimentos.

    Os professores pensam que so dandomuitas leuuras obrigatorias melhoraraoo nivel. Dai a exigencia de apresentacaode fichas-resurno, a realizacao de Ialsosseminaries e incansaveis sessoes deleitura em grupo, co~~ resultados.

    A grande ilusioExiste uma grande ilusao pedagogica:pensar que tudo que se ensina e apren-dido, e por todos, da me sma mancira.Nao h:i professor que nao tenha se dei-xado ernbalar por essa ilusao. No caso

    ABRIl DE 'GGe

    B 0 M S A B E R

    da lcitura, cntao. 0[ato de que 0tcxroest:1 ali, nas maos de cad.i lim, rcforca ()engano. Por que os alunos dcvcriamchegar a re ultados diferentes? Perguntao professor, sem perceber que 0sentidodo texto se instaura tarnbern de modo

    subjctivo, atraves da historia das leiturasde cada um.

    Ao lidar constarucrnenre com deter-rninadas questocs, 0 professor cspe-cialista constr6i no dccorrcr dos anosurn repertorio significativo de conhe-cirnentos em relacao a c-las, atraves desucessivas e sisternaticas leituras, dasaulas que prepara, das discussoes comcolegas da area, das conferencias quefaz e que assiste etc. Esse processotorna-se parte tao integrarue do seucotidiano que ele. inconscieruernente,traz para 0texto que apresenta aJ alunotudo 0 que conhece de fora/mas aome smo tempo quer que 0 a l unocompreenda 0 texto por sua propriacabeca.o leitor transporta para 0ato de lerseu acervo de experiencias. de tal formaque existe "uma leitura para cada leitornum mesmo memento c uma leitura

    /

    difcrcnre pam 0 mcxmo lcitor , emmementos diversos", como observa An-gela Kleiman Cl.eitura: ensino e peda-gogia, Carnpinas, Ed. !'ontt~:;, 1989).60r-tanto, a homogeneidade de rcsuJ~do_nao e alcancada pelo processo de estudarurn unico tcxto. Do ponto de vista dida-tico, e muito vantajoso oferecer aos alu-nos grande variedadc de escolhas e deatividades que os levern a construir suasproprias histor ias de leitura e a atingirniveis maiores: de cornprccnsao.

    Negar ao estudanteo estatuto de leitorUma concepcao equivocada da nature-za da leirura leva a estrategias equivo-cadas quando se quer levar os alunos ainterpretar textos, como: "Extraia as ideias principais do texto"- Na hora da discussao do texto, e 0professor quem decide que "ideias prin-cipais" sao corrctas. Esta e urna formaindireta de dizer ao cstudante-leitor queos unicos sentidos validos de urn textosao aqucles atribuidos pelo professor. Enegar ao estudante 0 estatuto de leitor.

    Para que esse exercicio seja v a lido, enccessario que nurn primeiro momen-to, a titulo de exernplificacao e Iixacaoda tecnica, 0professor rclacione 0exer-cicio de extracao J:lS ideias principalsaos objetivos da leitura. Por exemplo,cle pode mostrar que, se 0obieuvo forencontrar a definicao de urn conceito, aideia principal estani na parte que defi-ne tal conceito; se 0objetivo for desco-brir em que perspective 0assunto est:!sendo tratado, a ideia principal estara naparte do texto que trata da tal perspecti-va, e assirn por diante. ,.Se nao entendeu a texto, leia de IIOVO.Leia e releia ale compreende-lo" Naoadianra ler e reler mecanicarncntc. Aocontrario, e ate pior. Em vez dessa reco-mendacao, rnelhor seria ajudar 0alunoa compreentler os motivos de sua difi-culdade. Sera que lhe falta conheci-mento lingi.iistico? A organizacao sint3ti-ca do texto nao lhe e familiar? Talvez ele

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    P r - ~ ~ . ~fiivras~ . /: /.~ ://~:~:qz.1r"c. /( , -; //./l...[.,' .~ d f l s C ' . 13s no~A~~ l?~{d%!:~~rr_~ta~~~te a respectivarnente no locutor e no aloe rio: a intenciona-C f t a lexlqal sao.. ,- -' jj"'/j:. I. /i/ I . t.'> I Traade e-a-acelfabilfdade." _ ... _._-_. --- ._--- .-. P6rit~~0"(~i. lat, ;; . . .{~;~-?-., . .~cr~~:~69t~c.? .Por : Pode-se con~Jtlrfo dicionari para saber 0Sigf}i~Oexemrto: M e assi , poF--~~~.J.>I?';(t~e~.~/}n~ropqfag~a. - i de juncos, sarnpanas e alocu .. ,naen~nto,alenade:Paraabsor 0dtU ser por ottro,i:Ia~mesrria'iespkie' (que e ' procurar "dicas" do sig . icado das palavras no contexte,.... I ". I. . .da no reino animal, Jrias se encontra entr.e. ern que e1as se mserern, 0 aluno podera perceber, em

    D........... -Q. reprimida." Neste exernplo, 0tr~vessa~"~i~~i'lO a juncos/e/sampanas. que se esta falando de ern-barcacoes pequeno porte: e. no caso de alocutario, que

    ~ ": o.d se ~sta, f~nd. 0da con~-,?pa~e de I~tor, ..al~o .simile,r a~ a \"t-:/ I ouvinte. AS.ye;tes. essepltG1~s gerais da slgmficasao das- Particulas explicativas (Isio e , ou, por..ex~ii1plo) : palavras basta~~Q9ra que se possa prosseguir a leitura.IT ' . >co'_?o ~f~~,:, .. a..assem ..b~~ia .'. panano~iiV~.~~~ i r - Trecho extenso Iigado ao termo em questao: "Era ume~.f~~~~C:Sf~ite,~ -eforos, ~ segund0.i- Freiburgues, possuidor d;_ urn pequeno C;lupea ba~gus.a exp~ssaO""rQtDalla,.o 5.C?'~(?S anciflOs)"r~~(

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    conteudo do texto, presumir 0grau dedificuldade que tera na leitura. E 0primeiro passe para abandonar a atituclcpass iva que caracteriza os "malls lei-teres". Se adquirirem 0h:ibi to de prari-car a varredura, terao mais facilidadepara selecionar 0material de sell inte-resse e certamente iniciarao a leuurarnais preparados para interagir com 0autor .

    .~2. Leitura linear x leitura atlva: proponhauma comparacao entre dois modes deler 0mesmo texto. Pode ser noticia dejornal; artigo acadcl;lico. texto d einteresse para 0 ensino. 'Para que 0exercicio possa ser feito em sala , 0material nao deve ser muito extenso.Divida a turma em dois grupos, 0primeiro fara uma leitura linear domaterial, sern instrucoes do professor.Depois cada urn fara urn balance do queaprendeu com a leitura e CIa:;conclusoesa que chegou.o segundo grupo sera orientado afazer uma leitura ativa, coniecando pelavarredura. A partir das inforrnacoes co-lhidas (terna, titulos, subtftulos ctc.), osalunos apresentarao, apos a leitura, per-gunras que gostariam de ver respon-didas: perguntas individuals, nao aque-las que 0 professor faria para verificar acornpreensao do texto. A seguir, Iaraouma leitura ativa, orientada para respon-

    . der as perguntas forrnuladas.Terminadas as tarefas dos dois grupos,

    deixe que os alunos comentern 0materiallido e comparem suas irupressoes. Soassirn sera' possivel que '~omp;ovem asuperioridade da leirura ativ;! sobre aleitura linear.3. Contrato de leitura. Em geral, 0pro-fessor universitario fornece aos alunosuma bibliografia basica, da qual exrraiurn ou mais ti tulos de leitura obrigat6ria.Para saber se foram mesmo lidos, passatarefas do tipo fazer resumos (com auscm apreciacao critical ou organizar urnseminario no qual urn grupo discorresobre urn terna, diante de uma platciade colegas mudos e apaticos, Esses .f:l lsos

    ASRIl DE 1 H U S

    . .

    B 0 M S A B E R

    serninarios' sao quase sernpre estcreis cpouco acrcscenram :10 conhecimentodos alunos,

    Seria poss el - e (nil - ensin.i-Ios aproduzir boris resurnos, mas sao poucosos professores dispostos a invest ir tempo

    e esforco nessa tarefa. Alern disso, esscsresumos pareccrn ter 0unico objetivode controlar :I realizacao da Ieituraobrigatoria, e muitas vezes 0professorapenas pass a os olhos sobre eles c da-lhes uma nota, sern rna is comentarios.

    Assurnir novas posruras em relacao aleitura irnplica tarnbern, do lade doprofessor, alterar as formas de avaliacao.Em lugar de apenas controlar a real izacaodas leituras obrigatorias, elc podcraajudar 0 aluno a tornar-sc urn leitorcornpetente. Para isso, sera preciso leva-10 a refletir sobre 0que leu e a rnaneiracomo leu, e dar-lhe rna is liberdade naescolha dos textos.

    A ideia do contrato de leitura, ins-pirada na pedagogia do educador fran-ces Celestin Freinet 0896-19(6), ternsido utilizada com alunos de pos-gra-duacao em Educacao na UFRJ. A princi-pio receosos, pois estao habituados acumprir rarefas deterrninadas e 11:)0 a

    r

    fazer escolhas pessoais, eles acabaramgostando da ideia . Munos. ate, ul-trapassararn os limites prcvistos pelo"contrato". A frequencia :'l bibliotecaaumentou e eles passaram a trazer livros,revistas, artigos etc. para trocar com oscolcgas.

    Como negociar 0contrato de leitura?Da bibliografia fornecida, os alunos

    escolhem 0que desejam ler. 0professororlenta-os tarnbem para outros tituloslivres, relacionados :'l disciplina. Comoprimeiro passo, cabe ao aluno apresen-tar ao professor uma lista do que preten-de lcr no sernestre. 0 professor verifica:ie a proposta C pertinente, sufieienteou arnbiciosa dernais. Uma vez aprovada,uma c6pia fica com 0professor, outracom 0 aluno. No final do semestre, 0professor com para 0 contrato com 0"relat6rio de leitura", do qual trataremosa seguir.

    Relat6rio de leituraPrimeira dificuldade para 0 aluno: 0relat6rio nao e urn resume dos textoslidos.

    Habituados a ler para resumir, osalunos sentern muita dificuldade em lerpara aprender, confrontar idelas, tirarconclusoes. Mas a leitura reflex iva ecritica e que vale a pena, e por isso e~preciso insistir no faro de que 0 relat6rioe outro tipo de trabalho.

    Para orientar 0aluno, proponha queele responda, em relacao a cada textolido, algumas perguntas-chave sobre 0contcudo C0 modo de ler: 0 que 0autor do texto Ihe diz? 0que voce dizao autor do texto? 0texto tern relacaocom alguma coisa que voce ja leu?Especifique. Voce formulou pergun-tas ao autor antes de iniciar a leitura?Quais? Obteve respostas? Que duvidaspersistlram? Achou a tarefa facil outrabalhosa? Como resolveu as difi-culdades que surgirarn?" As perguntassurgirao de acordo com a natureza dadisciplina c 0grau de competencia dosalunos.

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    Conclusaoo professor untvc-rsu.irio. t.into de gfa-duacao qu.mro de pos-gr:Jdll:I(,::lO,l'rcspous.ivcl pelo descnvolvirnerno dacompctencia dos alunos em lcitura. Mui-ros colcgas discord.irao dest;1afirmucao,alcgando que () ensino da lcitur.i (, t.rr-b do Prime iro Grall, No cntaruo. ;1mcchdu qlle 0 indivicluo tern aces~() anovos saberes, de amptia a GI pacid.i-de de comprccndvr t' produzir textosque comecou a descnvolvcr na infancia.

    Outros argumeniarao que ler e gostarda leuura e apridao individual, encon-trada :IS \CZCS nos alunos mais intcli-gentes t: aplicados. Na verdade, comonao existc na cscola orientacao sistema-

    material, visivcl " JJ1u-H1lOcb, :1 lciturupcrrnanccc UI11 nustcr io. All' porquc os"maus leitores" - a maioriu nos cursesun ivcr sitar ios , inclusive na pos-gra-du.icao - tcntam escondcr SU3;; dificul-clades e raramcnre pcdcm aiuda 30Sprofcsxorc. Coruudo. os profcssorescoruinuam a agir como se roclos esu-vi-sscm prcpar.idos para usaf a lcituracomo instrumcnto privilcgtado de accsso.ro conhecimento.

    uca ern m.ucria de lcitura, os rnros honslcitorcs. que nn vcrdadc [oram forma-dos pt. .'I:! f.unili.r. ac.ibarn parccendo tcrmais rncrito do que os ut ros.

    N:lO faltar.i quem levante umn hip6-tcsc socioccononuca para cxphc.ir 0Ic-ntlJlwno d:1 minor i.i COllllwt"l1t(' (' d:1maiori.t incap.iz os "ricos" lel '111 mclhor.ns ..pobrcs" t~'Jll sc'rias dificuldadcs dccomprccnsao. No cntanro, nao lui rclac.locausal entre os dois fcnomcnos, l' ('55:1corrclacao poderia ser altcradn sc aqunl idaclc do ensino Fosse difercntc.

    A l i: l 5 , e mais COITIUITI os professoresqueixarcrn-se da dificuldade dos .ilunoscom a producao de textos do que com ;1Ieuura. Enqu.into a cscrita tern prcscnc.i

    Marlene Carvalho,Faculdade tie Edllw(licl-UF}{jMauricio da Silva,Paculclndc dl' l.ctras/! iFF

    : . - : i . _ ' , d ... 'Aceltamol pagamento 'em qualquer moeda nas taxas decambia correntes. ~ . . . .)'- .,;ECQ~t10:~1~::....: ;;!('.;i,~[;0 Slm, eu gostarla de fazer uma asslnatura deo 1ano - US$234 - economize mais de ' ,o 2 anal - US$421 - economize ';t, a maiso Anexo um cheque pesl081 de pagavel a

    Par favor. deblte em meu cartio de cnidito:o American Express 0Visa 0MastercardNumero do cartiioData de validade

    NomeEnde~o

    Pals

    Assinatura DataPor favor, aguarde 3-5 seman as para a enlraga da sua primeira ~o, A olaManao e aplicavel nos EUA, Canada, Mexico, Japao. Coreia ou AsialPaciflOO,Quelra devolver este formuhirlo com 0seu pagamento para:Carolyn Hall,' Porters South, Cnnan Street,London N1 9XW, Reina UnldoOu envle par fax para

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