como deve ser a atuaÇÃo polÍtico-administrativa? · coordenar as atividades administrativas e...
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COMO DEVE SER A ATUAÇÃO
POLÍTICO-ADMINISTRATIVA? Jonias de O. e Silva
A administração pública, em todas as esferas de poder, vem mudando constantemente ao longo dos anos, as
necessidades da população são cada vez maiores e atender estas necessidades tem sido um grande desafio aos
governantes.
As mudanças têm revelado cidadãos, que reivindicam a garantia de seus direitos e conhecem quais são seus
deveres.
Para aproveitar de forma eficaz a estrutura de um Gabinete Parlamentar, é preciso que seus integrantes
compreendam são as funções desempenhadas, comissão desenvolvidas e como podem ser divididas de forma que todas
as atividades fluam com rapidez e qualidade.
A alta rotatividade de ocupantes de cargos comissionados de assessoria parlamentar,prejudicam em muito a
produtividade. São pessoas que mudam a cada 04 anos, cada 02 anos ou cada ano ou ainda a cada mês. O trabalho fica
muitas vezes travado pela falta de melhor compreensão da montagem do Gabinete e de suas operacionalidades.
Por isso, nesse painel vamos tratar desse tema, de forma que a maior compreensão permita desenvolvimento de
uma equipe eficaz que organize o Gabinete para extrair dele uma alta performance parlamentar.
1. PRINCIPAIS EIXOS DA ESTRUTURA
a) Organogramae Descrição de Funções
Abaixo, sugerimos um organograma com as funções básicas de um gabinete parlamentar. Ele pode e deve ser
adequado e sofrer estratificações, conforme o tamanho da estrutura do gabinete. A estrutura de um gabinete da capital é
diferente da estrutura de uma gabinete de uma pequena cidade, por exemplo.
Figura 1Organograma
Parlamentar
Chefia de Gabinete
Coordenação de
Comunicação
Coordenação Política
Coordenação Administrativa
Coordenação Legislativa
Agenda
Chefia de Gabinete
Coordenar as atividades administrativas e legislativas do gabinete do Parlamentar, realizandoas tarefas pertinentes e
distribuindo-as aos demais cargos do Gabinete;
Supervisionar ou elaborar projetos, indicações, proposições, emendas e demais atosinerentes ao processo legislativo;
Coordenar o atendimento aos munícipes e reivindicações da sociedade em geral, prestandoassessoria ao vereador na
organização e funcionamento do gabinete;
Responsabilizar-se por documentos oficiais e pelo controle de arquivo do gabinete;
Tratar de assuntos relacionados à contratação, exoneração, frequência, férias e outros assuntos dessa natureza;
Assessorar o Parlamentar em suas relações político-administrativas com a população, órgãose entidades públicas e
privadas;
Assessorara elaboração da agenda de compromissos e obrigações do Parlamentar;
Organizar e manter atualizados os registros e controle pertinentes ao gabinete;
Controlar os gastos do gabinete e zelar pela otimização dos recursos fornecidos pela Câmara, solicitando e
controlando materiais e demais suprimentos fornecidos ao gabinete;
Realizar, a pedido do vereador, o relatório de atividades do gabinete;
Assessorar, cumprir e fazer cumprir as normas legais, regulamentares e de controleinterno;
Cumprir as determinações do vereador;
Exercer outras atividades correlatas.
Agenda
Cuidar da agenda do parlamentar em conjunto com o Chefe de Gabinete;
Acompanhar o Parlamentar em todos os compromissos agendados;
Se necessário, dirigir e ter conhecimento dos logradouros e do trânsito da cidade;
Conhecimentos sobre a localização dos órgãos públicos estaduais e municipais, bem como nomes e cargos e
posicionamento político dos principais representantes.
Coordenação de Comunicação
Elaborar discursos e pronunciamentos;
Ser responsável pela comunicação nas redes sociais do Parlamentar
Elaborar releases e efetuar contato comimprensa (jornais, TV , rádios e afins).
Redigir materiais de comunicação das atividades do parlamentar (informativos, posts, entre outros) mantendo
informada a base eleitoral.
Coordenação Política
Assessorar o parlamentar nas reuniões de comissões, audiências públicas e demais compromissos de cunho político;
Monitorar e manter o parlamentar informado sobre atualidades da política nacional, estadual e local;
Representar o parlamentar em eventos políticos quando ele não puder estar presente. Prestar assistência a autoridades
em compromissos oficiais, mantendo o Parlamentar informado;
Assessorar o desenvolvimento de estratégia política e comunicação com a base eleitoral;
Receber e responder solicitações dos eleitores.
Coordenação Administrativa
Receber, distribuir, redigir, preparar e expedir textos, ofícios e correspondências e outros documentos;
Receber, orientar e encaminhar o público;
Operar programas informatizados emanter banco de dados;
Orientar equipe de servidores, de acordo com a orientação do Parlamentar e do Chefe de Gabinete;
Cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
Controlar o material de expediente;
Administrar a caixa postal eletrônica;
Dar andamento e monitorar solicitações dos eleitores junto com a Coordenação Política;
Atender telefone, anotar recados e arquivar documentos.
Coordenação Legislativa
Elaborar minutas de matérias legislativas, tais como proposições, pareceres, votos, entre outros;
Elaborar requerimentos, recursos, emendas, projetos de lei e outros;
Acompanhar matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse doparlamentar; Acompanhar o andamento de processosde interesse do parlamentar;
Proceder a leitura diária das publicações oficiais;
b) Manual básico de processos/Redação
Quando falamos em processos, nos referimos a padronização de atividades que irão dar agilidade e
qualidadenas atividades, bem como facilitar aos os recém chegados o exercício da função para a qual foi contratado
com maior independência e rapidez.
Quanto à organização de atividades dos gabinetes parlamentares, apresentamos alguns pré-requisitos que são
fundamentais para o desenvolvimento das atividades:
b.1)Recepção – É a porta de acesso ao gabinete, a pessoa precisa ter domínio de técnicas de atendimento ao
público e ao telefone, postura profissional adequada e boa apresentação pessoal.
b.2)Secretaria – Para exercer as funções de secretaria, a pessoa precisa ter conhecimento das rotinas do
gabinete, boa apresentação pessoal e flexibilidade de horário para atendimento das demandas do Parlamentar.
b.3) Coordenação Administrativa – Para exercer essas atividades, a pessoa precisa ter como conhecimento
das rotinas do gabinete e da estrutura administrativa da Câmara Municipal ou do órgão onde atua. Ter postura
profissional adequada, conhecimento e facilidade para lidar com informática, conhecimento dos programas utilizados e
predisposição a aprender o funcionamento de novos, bem como capacidade de organização.
b.4) Coordenação de Comunicação- Desejável a qualificação de jornalista, interesse e afinidade pela atuação
do Parlamentar e boa redação.
b.5) Coordenação Legislativa – Desejável qualificação em Direito, conhecimento do processo legislativo, da
Constituição da República, da Lei Orgânica do Município, do Regimento Interno e dos Códigos Municipais,
conhecimento da estrutura da Casa e capacidade propositiva, conhecimento das leis orçamentárias: Plano Plurianual, Lei
de Diretrizes Orçamentárias e Lei de Orçamento Anual.
b.6)Coordenação Política - Possuir gosto e facilidade para lidar com pessoas, saber ouvir e sensibilidade para
compreender as solicitações e domínio de técnicas de atendimento ao público. Conhecimentos de marketing político,
estratégia e planejamento.
b.7) Chefia de Gabinete- Função de estrita confiança do Parlamentar, ter identidade com a missão do mesmo e
capacidade de gerenciar pessoas.
Dependendo do tamanho e estrutura do gabinete, sugerimos a utilização de um software voltado para
o gerenciamento dos processos do gabinete parlamentar. Atualmente, esse tipo de software é muito utilizado por
Vereadores, Deputados, Senadores, Partidos políticos, Repartições Públicas, além de outros profissionais que tenham
demandas semelhantes a estas.
De forma fácil e rápida é possível controlar e gerenciar as demandas parlamentares em qualquer ponto de
acesso à internet (computador, celular, tablet, etc), disponibilizando informações em tempo real que facilitam tomadas
de decisões rápidas e precisas.
Um gerenciador também proporciona ao parlamentar e seus assessores, controle de emissão de ofícios,
cadastramento de atendimentos e eleitores, controle e acesso à agenda, dentre outros benefícios. Garante total segurança
e praticidade no acesso aos dados, permitindo ao parlamentar maior assertividade das necessidades de seus eleitores,
ações dedicadas bem como feedback da satisfação destas ações.
Porém, é comum os gabinetes possuírem um gerenciador e não utilizar totalmente suas ferramentas por falta de
treinamento.
Não sendo possível a utilização do software, recomendamos a formação e controle dos processos de forma
manual. Uma planilha de excell,pode ser útil. O importante é que todos saibam onde e como a demanda chega e como
deve ser tratada até seu destino final.
Figura 2Fluxograma
Recepção da demanda
Distribuição da demanda
Encaminhamento do demanda
Monitoramento da demanda
Resposta da demanda ao solicitante
Finalização da demanda
Redação
A elaboração de correspondências e atos oficiais deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto
da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre a Administração Pública. O destinatário é o público, o
conjunto de cidadãos, ou outro órgão ou entidade pública. A redação oficial deve ser isenta de interferência da
individualidade de quem a elabora. As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecerem a certas
regras de forma. A clareza do texto, possibilitando imediata compreensão pelo leitor, o uso de papéis uniformes e a
correta diagramação são indispensáveis para a padronização das comunicações oficiais. O texto deve ser conciso,
transmitindo um máximo de informações com um mínimo de palavras.
b.9) Identidade Visual Todos os papéis de expediente, bem como os convites e as publicações oficiais deverão possuir a logomarca do
órgão, conforme disposto na Resolução nº 19, de 18 de maio de 2001.Logomarca, é a marca que reúne graficamente
letras do nome de uma instituição e elementos formais puros e abstratos.
b.10) Medidas
Os documentos do padrão ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:
Margem esquerda a 3 cm da borda esquerda do papel;
Margem direita – a 1,5 cm da borda direita do papel;
Margem superior e inferior – 2 cm;
Horizontalmente – o término da data deve coincidir com a margem direita;
Verticalmente – a 5 cm da borda superior;
Avanço de parágrafos – a 2,5 cm do início do texto e a 1,5 cm do vocativo;
Identificação do signatário – a 2,5 cm do fecho;
Espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo.
b.11) Normas Gerais de Elaboração
Utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11nas citações, e 10 nas notas de rodapé;
É obrigatório constar a partir da segunda página o número da página.
Não é permitida a utilização dos superlativos “Ilustríssimo” e “Digníssimo”,
pois já caíram em desuso.
O tratamento “Doutor” somente deverá ser dispensado à autoridade que possuir a titulação acadêmica de Doutorado.
No caso de Comunicação Interna, o destinatário deverá ser identificado pelo cargo,não necessitando do nome de seu
ocupante. Exceção para casos em que existir um mesmo cargo para vários ocupantes, sendo necessário, então, um
vocativo composto pelo cargo e pelo nome do destinatário em questão.
c) Operacionalização de Computadores
Cada órgão municipal, de acordo com a estrutura existente,entrega ao Parlamentar no início do mandato, um
gabinete mobiliado com materiais e equipamentos para o exercício das atividades. A forma de operacionalizar os
computadores muitas vezes deixam dúvidas resultado na má utilização e consequente perda prematura.Selecionamos
algumas orientações de falso ou verdadeiro buscando explicar algunsmitos que permeiam a vida dos operadores de
computador, tendo em vista que o bom uso e o cuidado com todos os equipamentos existentes no gabinete é de inteira
responsabilidade de seus usuários. Portanto, zelar pelo bom uso fará com que respondam com mais qualidade e maior
vida útil dos equipamentos. Lembrando que dessa forma, você estará zelando pelo dinheiro público.
c.1) Faz mal ao computador ter ímãs colados à CPU. Falso. Nenhum problema com a CPU, mas não podemos dizer o mesmo do monitor, pois desgasta suas cores.
c.2) Empurrar o cd com o dedo para inseri-lo na CPU é prejudicial ao equipamento. Falso. Nada irá acontecer se você empurrar com uma força normal. Foi feito exatamente para isso.
c.3) Água ou café derramado sobre o teclado pode arruinar seu funcionamento.
Verdadeiro. Estragam as trilhas metalizadas que estão embaixo das teclas. Podem criar um curto-circuito e queimar.
c.4) É necessário ter espaço entre o monitor e a parede atrás dele. Falso. Monitor não é geladeira. O ambiente em geral deve estar ventilado, mas não é indispensável que seja muita a
distância. É muito pior ter outro monitor atrás como acontece em muitos escritórios, porque pode haver o risco de ter
interferências entre os computadores.
c.5) Quando o computador passou a noite toda ligado, é melhor desligá-lo e voltar a reiniciar. Falso. Pode seguir ligado sem problema algum. Ainda que pareça o contrário e dê vontade de desligá-lo um momento
para que descanse, seguindo a lógica humana, a vida útil do HD é maior se ele permanecer ligado e não sendo o tempo
todo ligado e desligado. Por uma questão de economia de energia, não convém deixar ligado por vários dias, mas se não levarmos em conta o fator do aquecimento global seria muito melhor para o PC nunca desligá-lo. Eles foram criados
para isso.
c.6) Consome mais energia ao ser ligado do que em várias horas de uso.
Falso. Ao ligar não consome tanto como para superar as horas de funcionamento. Ao desligar poupa-se energia e se
permanecer ligado gasta, como qualquer outro eletrodoméstico.
c.7) Faz mal ao computador ter algum celular por perto.
Falso. Sem problema algum, no máximo um ronco provocado pela interferência de uma chamada.
c.8) Depois de desligar o computador é melhor deixá-lo descansar uns segundos antes de voltar a ligar.
Verdadeiro. É recomendável esperar no mínimo alguns segundos antes de voltar a ligá-lo. 10 segundos deve ser o
suficiente.
c.9) Mover a CPU quando o computador está ligado pode queimar o HD.
Falso. A força centrífuga com que gira o HD é tanta que não acontece nada ao se mover a CPU. Muito menos ainda em
se tratando de um notebook, porque eles foram feitos para isso.
c.10) Pelo bem do monitor, é conveniente usar protetor de tela quando não está em uso.
Verdadeiro. Porque o mecanismo do protetor de tela faz com que o desgaste das cores da tela seja uniforme. Ao
renovar as imagens constantemente, não se gasta num mesmo lugar.
c.11) Quando há chuva forte, é absolutamente necessário tirar o plugue do computador da tomada. Verdadeiro. Deveria ser adotado como uma obrigação no caso de uma chuva muito forte, com muitos raios e trovões.
Da mesma forma, é aconselhável retirar os cabos do
telefone e da alimentação do modem para que não queimem com a descarga de raios.
c.12) Não é conveniente olhar a luz vermelha que está embaixo do mouse óptico. Verdadeiro. Pode até não deixar ninguém cego, mas é uma luz bastante forte que pode sim fazer mal a retina.
c.13) Nos notebooks deve-se acoplar primeiro o cabo de eletricidade à máquina e somente depois esse cabo a
tomada. Falso. Tanto faz. Quase todos os equipamentos portáteis atuais tem proteção de curto-circuito e são multivoltagem,
podem ser ligados em tensões de 90 a 240 volts, pelo que são sumamente estáveis.
c.14) Ao desligar o computador convém também desligar o monitor. Falso. Outra vez, tanto faz. Ao desligar a CPU, o monitor fica num estado em que consome muito pouca energia (pouca
coisa mais que 1W) e não sofre desgaste algum. A decisão termina sendo em função da economia, ainda que o consumo
seja realmente mínimo.
c.15) Não se deve colocar cds, disquetes ou qualquer outro elemento sobre a CPU. Falso. Lógico, nada do que é colocado sobre a CPU pode ser afetado ou avariado, a não ser que esteja úmida e a água
possa chegar ao equipamento.
c.16) O computador nunca pode ficar ao sol. Verdadeiro. Se ele esquentar mais do que o habitual, sua vida útil tende a decrescer. Por isso nunca é boa ideia instalar
o PC próximo a janelas onde bate o sol.
c.17) Se mais de 80% do HD tiver sendo usado, a máquina se torna mais lenta.
Verdadeiro. Sempre é uma questão de porcentagem. Por mais que se tenha 20 Gb livres, se for menos de 20% da
capacidade do disco, o funcionamento do computador será lento.
c.18) Não se deve tirar o pen drive sem avisar à máquina.
Verdadeiro. Deve ser selecionada a opção 'Retirar hardware com segurança‟ antes de retirá-lo. Caso contrário, corre-se
o risco de queimar a memória do USB.
c.19) Ter o desktop cheio de ícones deixa o computador mais lento.
Verdadeiro. Não importa se são ícones de programas ou arquivos. O que acontece é que a placa de vídeo do
computador renova constantemente a informação apresentada na tela, e quanto mais ícones, mais tempo.
c.20) Desligar a máquina diretamente no botão, sem selecionar previamente a opção de desligar o equipamento,
estraga o HD. Verdadeiro. O HD pode queimar ao ser desligado enquanto ele ainda está lendo ou escrevendo em alguma parte do
sistema. Ademais, quando a energia é desligada subitamente, as placas que cobrem o disco (que gira até 10 mil rotações)
descem sobre ele e podem ir riscando até que alcancem a posição de descanso. Ao selecionar a opção 'Desligar o
Computador', todo o sistema se prepara para repousar e suspende todas as atividades. Cada peça vai ficar em seu devido
lugar.
2.O PAPEL DA ASSESSORIA POLÍTICO-LEGISLATIVA
a) Organização e Controle da Agenda Parlamentar
Um gabinete, assim como uma empresa, é composto por diversos profissionais trabalhando em equipe.
Obviamente isso causa uma pluralidade de agendas, exigindo certo cuidado na hora de planejar cada evento ou reunião.
Além disso, a agenda particular do político também deve ser considerada.
A melhor forma de gerir todas essas agendas é integrando-as em um sistema web. Infelizmente, em boa parte
dos gabinetes ainda vemos esse controle sendo feito de forma manual, em agendas de papel. Veja algumas vantagens em
utilizar a tecnologia para isso:
a.1)Sem conflitos de agenda
Com todas as agendas centralizadas em um sistema, conflitos de agenda tornam-se inexistentes. Com isso, há
uma agilidade maior na marcação de eventos e reuniões que envolvam mais de uma pessoa da equipe.
a.2) Agendamento de lembretes
Quando se tem uma agenda cheia, essa funcionalidade é de extrema importância. O agendamento de lembretes
funciona como um assistente particular, que atualiza cada membro da equipe com os eventos do dia.
a.3) Acesso à agenda do celular
É possível integrar as agendas da equipe e do político. Isso permite receber seus eventos na agenda do celular,
facilitando a gestão dos compromissos. Além da agenda do político, cada membro da equipe pode ter seu controle de
compromissos pessoal.
c) Estudos e Pesquisas que Contribuam para a Atividade do Parlamentar
Cada gabinete deve ter uma pessoa responsável em buscar, permanentemente,novas ideias de forma a auxiliar o
parlamentar na elaboração de novos projetos e em sua atividade como um todo. Abaixo, relaciono alguns sites que
podem ajudar na compreensão geral da atuação do parlamentar. A partir deles, é possível visitar sites de outras câmaras,
e analisar estudos realizados em faculdades ou pesquisas já realizadas para apoiar a atuação do político.
b.1) Assembléia Legislativa do Paraná
http://www2.camara.leg.br
Como funciona/O papel do legislativo/Como nascem as Leis
b.2) Congresso Nacional
www.congressonacional.leg.br/
Publicações/TV Câmara/ TV Senado
b.3) Senado Federal Brasileiro
http://www12.senado.leg.br
Atividade Legislativa
b.4) Presidência da República do Brasil
http://www2.planalto.gov.br/
Acervo/Brasil em pauta/Artigos
b.5) Transparência Brasil
http://www.portaldatransparencia.gov.br/
Ferramentas de monitoramento de instituições públicas para a sociedade.
b.6) Brasil Escola http://brasilescola.uol.com.br/
Pesquisas/Funções do Vereador, Prefeito e Deputado/Política
b.7) Rede de Escolas – Rede Nacional de Escolas de Governo http://redeescolas.enap.gov.br
Aperfeiçoamento profissional dos servidores públicos dos três níveis de governo.
b.8) Câmara Municipal de Curitiba
www.cmc.pr.gov.br
Pesquisa/ Processo Legislativo
d) Emendas Orçamentárias
Anualmente, o Executivo encaminha uma Proposta de Lei Orçamentária para o Legislativo analisar, discutir,
votar e transformar na Lei Orçamentária Anual (LOA), que regerá os gastos do governo durante o ano seguinte. Essa
Lei traz as estimativas de arrecadação de recursos pelo governo durante o ano seguinte e, baseado nessas estimativas, os
gastos previstos para a Administração com custeio e investimento durante esse período.Tais estimativas podem ou não
se concretizar. Então, o governo, caso arrecade menos do que o previsto, pode “contingenciar” o orçamento, ou seja,
deixar de liberar determinados recursos previstos na lei, em face da “contingência”.
Quando a peça orçamentária chega ao Legislativo, vai para Comissão Mista de Orçamento, e lá é distribuída
para um relator, que com a ajuda de outros relatores setoriais (relatores para cada parte do orçamento) recebe emendas
ao projeto (modificações que os parlamentares apresentam) e elabora um substitutivo (uma nova versão do projeto de
lei) que será posto em votação. Essas emendas podem ser de bancada, de partido, da comissão, de relato e emendas
individuais.
Essas emendas são as que os parlamentares utilizam para para levarem melhorias às suas bases eleitorais e têm
plena autonomia de dizer para onde esse dinheiro vai. Com o quê vai ser gasto.
e) Acompanhamento dos Trabalhos das Comissões Técnicas
Cada Casa possui suas Comissões Parlamentares, Permanentes ou Temporárias,estas são órgãos técnicos
especializados com funções legislativa se fiscalizadoras, definidas pela Constituição Federal e pelo respectivo
Regimento Interno.
d.1) Comissões Permanentes
Cabe examinar todas as proposiçõe sem tramitação, suas informações, antecedentes e conveniência
política,através de amplas discussões, que podem incluir a participação da sociedade em geral, por meio de audiências
públicas, para, em seguida, deliberar e aprovar o parecer da comissão ao projeto avaliado.
d.2)Comissões Temporárias são criadas para apreciar determinado assunto e são extintas ao término da
Legislatura ou antes, quando alcançado seu fim. Estão incluídas nesse caso as Comissões Especiais, as Comissões
Parlamentares de Inquérito (CPI‟s) e as Comissões Externas.
Comissões especiais, exclusivas da Câmara dos Deputados, são criadas para examinar e dar parecer sobre
Propostas de Emendas à Constituição – PEC, projetos de código, projetos que envolvam matéria de competência de
mais de três comissões de mérito, denúncia oferecida contra o Presidente da República por crime de responsabilidade ou
projeto de alteração do Regimento Interno.Na Câmara dos Deputados, os projetos que, no despacho da Mesa, forem
distribuídas a mais de três comissões de mérito são submetidos a uma comissão especial temporária, como a do Código
Florestal Brasileiro,deve avaliar não apenas o mérito da questão, como também os aspectos constitucionais e de
compatibilidade orçamentária e financeira da proposição.
d.3)Comissões Mistas, criadas no âmbito do Congresso Nacional, que são compostas simultaneamente por
deputados e senadores, podendo ser permanentes ou temporárias. Tais comissões têm regras de criação e funcionamento
definidas no Regimento Comum (Resolução n.º 01, de 1970-CN).O presidente da comissão é a figura-chave da mesma,
visto que, entre outras competências, convoca todas as reuniões da comissão, designa relatores, concede a palavra,
convoca votações e representa a comissão em reuniões do Colégio.
f) Como filtrar assuntos de interesse político e demais expedientes para apreciação do Parlamentar
É papel da Assessoria Parlamentar, fornecerão Parlamentar toda a informação necessária para o exercício do
mandato. A eles cabe a responsabilidade de analisar com antecedência todos os expedientes que são relevantes ao
Parlamentar tendo em vista as prioridades e compromissos da função, de sua base eleitoral, da bancada e interesse da
sociedade em geral.
Antes de Redigir discursos ou artigos que o político vai assinar devem pesquisar sobre o assunto em fontes
fidedignas, conter dados estatísticos e outras informações necessárias.
Ao realizar o atendimento aos eleitores e outros cidadãos, cabe a assessoria filtrar as informações que devem
chegar até parlamentar, de forma que ele priorize suas atividades focando em assuntos relevantes e de interesse da
coletividade.
g) Aconselhamento do Parlamentar com base em informações sólidas
No meio político, as informações chegam ao gabinete parlamentar, de todos os lados, de todas as formas e
fontes das mais variadas. É comum o Parlamentar se deparar com informações divergentes ou falsas. Para minimizar ao
máximo que isso aconteça, a assessoria deve analisar com profundidade as informações recebidas, buscando chegar as
informações através de levantamento de dados e informações oriundas de fontes confiáveis. Deve avaliar todos os prós e
contras para então, dar um parecer ao parlamentar sobre o respectivo assunto em pauta.
h) Acompanhamento do parlamentar em funções internas e externas
A Assessoria deve ter acesso com antecedência a agenda de atividades do parlamentar, no mínimo uma semana
antes e estar atento a todas as atualizações,para que possa levantar todos as informações sobre os temas que serão
tratados e fazer um resumo ao parlamentar. De forma que ele chega ao local onde irá exercer a atividade parlamentar,
com todas as informações sobre o tema.Documentos, registros e outros documentos que ele possa vir a utilizar devem
estar a mão da assessoria que devera estar sempre acompanhando e estar atenta as atividades que o parlamentar estiver
realizando.
i) Acompanhamento nos trabalhos do plenário
Para acompanhar de forma mais eficiente a atuação do parlamentar em plenário, a assessoria deve acessar com
antecedência analisar a ordem do dia, onde consta todos os assuntos que serão discutidos em plenário. Deve checar
informações, preparar documentos, analisar leis, preparar possíveis linhas de discurso e dar todo o suporte necessário
para que o parlamentar possa estar seguro no exercício de suas atividades em plenário. Lembrando que no plenário o
parlamentar deve atuar em conjunto com a bancada partidária que pertence.
j) Organização de reuniões internas e externas para a participação do Parlamentar
Para que uma reunião interna ou externa atinja seu objetivo de forma eficaz, faz-se necessário um bom
planejamento por parte da assessoria. Tudo começa com um completo checklist, onde será relacionado todos os
recursos(humanos, financeiros, materiais) necessários para a realização da reunião,com respectivos responsáveis e data
de realização. Avaliar o(s) tema(s) que serão abordados, levantando informações para subsidiar o posicionamento do
parlamentar. Cada pessoa envolvida na reunião deve conhecer em detalhes a função que irá desempenhar, evitando
sombreamentos.
j) conhecimentos básicos da Lei Orgânica, Regimento Interno, PPA, LDO e LOA
j.1) Lei Orgânica - É a lei maior do município. É através dela que os Municípios se organizam, e ela está para
o município como a Constituição Federal está para a União. A Lei Orgânica é votada em dois turnos, sendo que deve
existir entre eles o intervalo mínimo de dez dias. É necessário que seja aprovada por, ao menos, dois terços dos
membros da Câmara Municipal e este estão promulgará.
j.2) Regimento Interno - É uma norma interna que disciplina as atribuições dos órgãos da Câmara Municipal,
contemplando suas funções legislativas, fiscalizadoras e administrativas.Deve ser editado mediante resolução, de acordo
com a Lei Orgânica do município, dependendo sempre da deliberação do Plenário.
j.3) Plano Plurianual (PPA) – É um instrumento de planejamento de médio prazo da Administração Pública.
Previsto no artigo 165 da Constituição Federal - que determina a elaboração de um PPA para os três entes federados,
Governo Federal, Estadual e Municipal, a cada quatro anos - o documento sistematiza as diretrizes, objetivos, metas e
resultados que a gestão pública pretende alcançar naquele período.
j.4) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)-A Constituição Federal de 1988 determina que o Executivo
defina e torne públicas as metas e prioridades para o exercício financeiro do ano seguinte por meio da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO). A LDO orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), elencando parâmetros que
buscam sintonizá-la com as diretrizes e metas definidas no Plano Plurianual, o planejamento governamental de médio
prazo, e também define eventuais regras sobre mudanças nas leis tributárias, de finanças e pessoal.
j.5) Lei Orçamentária Anual (LOA) - É uma previsão de todas as receitas e autorização de despesas públicas
para o ano seguinte. O documento já define as fontes de receitas e as despesas para cada órgão do Poder Executivo e
Legislativo, incluindo despesas com pessoal, custeio e investimentos, e estabelecendo valores. Se houver alguma
despesa fora do que foi previsto na LOA, é necessário fazer uma lei complementar para autorizar o investimento.
A LOA detalha o que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aponta como prioridades, partindo do que orienta o
Plano Plurianual.
k) Envio e Recebimento de Correspondências
Essa tarefa é uma tarefa diária e muitas vezes em várias vezes ao dia, como caso de e-mails. O responsável pelo
envio/recebimento de correspondências físicas ou virtuais deve saber selecionar os assuntos por prioridade, urgência e
rotina. Os assuntos prioritários sempre devem ser realizados por primeiro. É importante em com conjunto com o
parlamentar e chefe de gabinete, definir os assuntos que serão tratados com prioridade e quais será tratados como
urgente, bem como os de rotina. Feito essa divisão, o desenvolvimento das atividades ficará mais ágil e dinâmico
fazendo uma seleção do que é urgente o que é prioridade e o que é irrelevante para o bom desempenho do cargo do
parlamentar.
l) Outras atribuições delegadas pelo Parlamentar
É comum a assessoria se deparar com situações diferenciadas e algumas vezes até inusitadas,solicitadas pelo
Parlamentar. Cabe ao colaborador, avaliar qual a melhor forma de atender as atribuições a ele solicitadas, de forma a
zelar por um bom ambiente de trabalho.
03 Relacionamentos
1) Relacionamento Intra e interpessoal - dar e receber Feedback
Por uma questão cultural, o brasileiro, via de regra, não estão prontos para dar e receber feedback. Isso porque,
em geral, o que deveria ser encarado como uma ação estritamente profissional, é levado para o lado pessoal e pode
significar temor, ameaça e até gerar mágoas desnecessárias.Para torná-lo profissional, o ideal écolocar em prática uma
avaliação de desempenho. Dentro desse contexto e com essa cultura já permeando o dia a dia do gabinete, surge o
momento de pensar o feedback. Ele pode ser aplicado no momento da avaliação ou ser constante, quebrando as barreiras
hierárquicas. Sendo de uma ou de outra forma, é comum surgirem dúvidas. Para que gestores e colaboradores não errem
e não sejam mal interpretados, o ideal é se orientar por algumas regras básicas.
1.1)O primeiro passo é ter em mente que se trata de um momento importante. E que, portanto, não cabe fazê-lo
durante o café, almoço e, muito menos, em público. É preciso torná-lo formal, marcando uma reunião, por exemplo, e
reservando para isso, pelo menos, uma hora. Outro ponto fundamental é que haja preparo e planejamento, com todos os
pontos e fatos a serem citados previamente anotados.
1.2)Para dar o feedback, o gestor deve abrir a conversa com os pontos fortes, detalhando o lado positivo do
profissional, qualidades e boas competências. Seguindo essa linha, cria-se um canal mais aberto, desarmando o
colaborador, ficando mais fácil expor, depois, os pontos a serem desenvolvidos.
1.3) O gestor deve mostrar como ele se sente tanto em relação aos pontos fortes quanto aos fatores a
desenvolver, se posicionando de maneira clara e buscando argumentos baseados em fatos, sem procurar culpados ou
fazer julgamentos. Do outro lado, o colaborador deve estar aberto e preparado para receber as críticas construtivas,
sempre almejando o desenvolvimento da sua carreira e crescimento profissional.
1.4)Palestras, treinamentos, fóruns de debates entre outras ações internas prévias podem ajudar a equipe a se
conscientizar da importância desta ferramenta, encarando-a da forma mais profissional possível.
1.5)O colaborador que se preparou para a reunião poderá até chegar à conclusão de que os itens de melhoria já
estavam na sua relação de prioridades. E se, por algum motivo, não concordar com a colocação, a orientação é se
posicionar durante a conversa, apontando as razões, mas sem se justificar, pois não é esse o objetivo do encontro.
1.6)Para quem o recebe, o mais importante, além das colocações pontuais, é entender que o feedback é uma
grande oportunidade para perceber que há alguém dentro do gabinete interessado no seu crescimento e aperfeiçoamento.
Justamente por isso, ele deve ser encarado como algo positivo, que contribui e agrega e não como um bicho de sete
cabeças.A partir disso, o colaborador pode solicitar orientações para ser mais assertivo, agendando, inclusive, uma nova
conversa para discutir as soluções e procedimentos a serem adotados.
1.7)De maneira geral, o feedback nada mais é, se comparado à vida pessoal, do que o momento de „discutir o
relacionamento‟. Com ele é possível evitar atitudes extremas, revendo, com calma, os processos e as condutas, só que
dentro do escopo do trabalho, avaliando competências técnicas e comportamentais do profissional para com a empresa e
vice-versa.
2) Delegar e supervisionar tarefas
2.1)Uma definição de delegar: é o processo de transmitir certas tarefas obrigações de uma pessoa para outra,
em geral, de um superior para um colaborador.
2.2)Aquele que recebe o poder delegado tem autoridade suficiente para concluir o trabalho, mas aquele que
delega fica com a total responsabilidade pelo seu êxito ou fracasso.
2.3)Quando delegar alguma tarefa, aquele que delegou deve acompanhar os que receberam a delegação e pedir
que prestem conta em cada etapa do processo e não só ao final do trabalho. A delegação é, fundamentalmente, um
sistema de confiança. Quando realmente delega autoridade a uma pessoa, você demonstra sua confiança nela. Para obter
flexibilidade e agilidade, os líderes precisam delegar poder e atribuições inerentes a cada tarefa, de tal forma que não
fiquem diretamente envolvidos nas mesmas, mas continuem com a responsabilidade final do processo.
2.4)À medida que você delega você incentiva o desenvolvimento do conhecimento e das habilidades de seus
colaboradores, os quais se tornam capacitados a resolver problemas na ausência dos líderes e têm a oportunidade de
testar mais ideias e implementar soluções criativas, bem como de adquirir maior autoconfiança e desenvolver
habilidades gerenciais.
2.5)Líderes devem saber delegar. A delegação de poder de maneira criteriosa aumenta o poder de quem o
delega. Ao conceder aos colaboradores mais autoridade e ferramentas para executarem o serviço, o líder amplia sua
influência e o colaborador adquire maior incentivo para trabalhar. Quanto mais delega atribuições, mais o líder penetra
na essência de sua função: que não é "fazer" e sim "mobilizar para que os outros façam".
2.6) É importante ter em mente que delegar ajuda tanto a quem delega quanto a quem recebe a tarefa, pois
permite que esses se desenvolvam. Ao delegar uma tarefa o líder não fará diretamente o serviço, mas precisará
supervisionar e orientar aqueles que o fazem. Com esse procedimento você não terá tanto medo de que os outros não
sejam capazes de executar a tarefa e estará dando treinamento para que possa supervisionar e orientar cada vez menos.
Às vezes os líderes acham que as pessoas nunca estão preparadas para assumir uma tarefa. Se não delegarem,
realmente nunca estarão.
2.7)O pior de tudo é que em função das razões descritas os líderes às vezes se cercam de pessoas de capacidade
inferior a sua. Não tenha medo de ter em sua equipe pessoas melhores do que você, mas procure tê-las como aliadas. Se
você se cercar de pessoas incompetentes por medo, nunca conseguirá atingir suas metas.
2.8)Delegar com sucesso é uma habilidade e uma qualidade que você, como líder, deve adquirir. Agora, delegar
é um processo para quem aceita correr riscos; e o "delegador" precisa ter paciência e incentivo. Evite fazer como muitas
pessoas, que mesmo achando que delegar é um procedimento sensato, temem as consequências a ponto de evitar fazê-lo.
Procure deixar claro àqueles que assumem as tarefas que eles também devem delegar tudo o que puderem a outros
colaboradores. Agindo assim, você estará criandouma nova cultura no gabinete.
3) Banco de Talentos - Saber reconhecer e manter dados atualizados
Possuir em seu quadro de pessoal, pessoas talentosas é sempre um desafio. Em se tratando de um gabinete
parlamentar esse desafio é ainda maior, pois algumas vezes pessoas que são indicadas pelo parlamentar, não
possuemcompetências técnicas inerente para desempenhar as funções do cargo que está sendo indicada.
Dessa forma, para avaliar se vocêconhece sua equipe, procure responder essas questões abaixo:
Você conhece o potencial de seus colaboradores?
Se precisar preencher uma vaga em seu gabinete, poderá indicar alguém da própria equipe e tem certeza que ele
corresponderá ao perfil do cargo? Ou precisará organizar um processo de recrutamento e seleçãoexterno?
Os programas de treinamento oferecidos aos seus colaboradores,tem trazido resultados significativos e contribuído
para tornar seu gabinete mais eficiente?
As pessoas recebem orientações individuais que permitem o autoinvestimento na aquisição ou desenvolvimento de
novas competências?
O Gabinete tem uma estratégia para conhecer as expectativas dos colaboradores?
Na gestão de pessoas, estas são algumas questões-chave que estão na ordem do dia.
O momento econômico brasileiro, tanto para empresas públicas como privadas, exige cada vez mais a
maximização da capacidade de obter resultados através das pessoas. Pouco adianta o investimento em tecnologias de
última geração ou inovação nas metodologias de trabalho se o principal – as pessoas – não estiverem preparadas para
exercer suas funções com qualidade e produtividade.
Existe um modelo para desenvolvimento de competências, utilizado por muitos. O CHA, onde o
C=Conhecimento H= Habilidade A= Atitude
Exemplo: Veja como o CHA pode ser utilizado se você precisa desenvolver a competência de PLANEJAR para
um de seus colaboradores:
Conhecimentos – esta competência inclui conhecimentos como:
Distinguir entre intenções e metas.
Identificar os componentes das prioridades (urgência e importância).
Reconhecer os fatores mais importantes da administração do tempo.
Habilidades - esta competência inclui habilidades como:
Estabelecer metas atingíveis e mensuráveis.
Estabelecer padrões pessoais (critérios de desempenho).
Especificar prioridades.
Atitudes – esta competência inclui atitudes como:
Acreditar firmemente nos benefícios do planejamento.
Comprometer-se com as metas (pessoais e do gabinete).
4) Relacionamento com Público da Base Eleitoral
a) Receber, orientar e encaminhar
O momento do contato com o eleitor da base eleitoral deve ser uma experiência mágica, inesquecível, por isso,
o relacionamento deve ser verdadeiro e eficaz. Receba seueleitor com simpatia e atenção. Ele merece tapete vermelho.
Nunca esqueça que é por ele confiar em você que você está no seu cargo atual. Dê a ele toda orientação necessária para
resolver a questão pela qual ele procurou o parlamentar e se for o caso faça o encaminhamento de forma ágil e
definitiva. Tentar “se livrar” do eleitor fazendo encaminhamento ineficazes ou desnecessários podem ter um resultado
negativo para o parlamentar e para a equipe.
b) Atendimento telefônico no gabinete e no celular O atendimento telefônico é um dos serviços mais importantes prestados pelo gabinete. Buscar aperfeiçoar o
atendimento é uma forma de respeito a população. Sugerimos alguns passos que se seguidos poderão se traduzir em
ótimos resultados e melhorar a imagem do gabinete como um todo.
Passo 1: O telefone deve ser atendido antes do terceiro toque. Assim, a pessoa do outro lado da linhanão ficará
aguardando muito e não irá pensarque ninguém quer atendê-la. É comum epéssimo para a imagem do Gabinete,o eleitor
ficar irritado se tiver que esperar muitotempo.
Passo2: Identificação. Primeiro o nome do Gabinete e depois o docolaborador. Desta forma, quem está esperando para
ser atendido se sentirá mais seguro, pois sabe o nome do funcionário com quem conversa. Em outra oportunidade,
saberá que pode contar com aquele colaborador.
Passo 3: Sorriso na voz.Quem sorri ao falar ajuda a manter o bom humor de quem está do outro lado. Embora o
interlocutor não possa ver, percebe que o colaborador está disposto a atendê-lo.
Passo 4: Clareza. Postura na voz , pronunciar as palavras com calma e manter a boca próxima ao telefone são
procedimentos importantes paraque a mensagem seja totalmente entendida pela outra parte.
Passo 5: Vícios. É preciso abolir o uso de frases como "quem gostaria?", é melhor usar o verbo no presente: "quem quer
falar?". Frases do tipo:"um segundo, vou verificar se a pessoa se encontra" dão a impressão de que o receptor não quer
atender o telefone. Outro problema é falar ao telefone mascando chiclete.
Passo 6: Tratamento.Senhor e senhora são básicos e agradáveis para todos. Não se deve chamar de doutor quem não é.
Em se tratando de pessoa conhecida, o cargo pode ser usado.
Passo 7: Na espera.Quem liga é quem espera. Quando se liga para alguém deve-se estar próximo ao telefone ou avisar
à secretária o lugar onde se encontra para que ela possa localizá-lo com facilidade.
Passo 8: Intimidade. Querido, fofo ou amorzinho estão proibidos.
Passo 9: Educação:Por favor e obrigado, sempre
Passo 10: Anotações. Esquecer nomes, errar o endereço ou trocarum número de telefone são fatais para acompreensão
do recado. Também não se deve, jamais, fingir que está anotando. Pode acontecer de a pessoa, para confirmar se houve
entendimento, solicitar que repita a mensagem. Se o funcionário estiver impossibilitado de escrever naquele
momento,deve pedir para ligar depois.
Passo 11. Tempo.Não dá para ficar pendurado no telefone.
Outras pessoas podem estar querendo falar com o gabinete e o sinal de ocupado não é nada agradável.
Passo 12: Voz.Quem liga não é bobo e percebe se o interlocutor estiver querendo disfarçar a voz.Às vezes, não quer
falar e, por isso, muda o tom da voz. O melhor, neste caso, é contar a verdade e dizer que não pode conversar
nomomento.
Passo 13: Visitantes. Se estiver com visita, o parlamentar deve pedir para a secretária anotar recado. Também é
importante evitar códigos quando atender o telefone próximo a outra pessoa, pois quem está por perto pode enxergar
com maus olhos.
Passo 14: Estrangeiro:Se é imprescindível atender ao telefonema diante de visitas e o interlocutor é estrangeiro,é
preciso avisar ao convidado que terá que conversar, rapidamente, em outro idioma.
Passo 15: Despedida.Quem ligou é que deve desligar primeiro,assim ditam as boas maneiras.
c) Retorno de solicitações
Sempre que o cidadão procura um parlamentar é porque de alguma forma confia nele. Essa confiança pode
aumentar e se dissipar de acordo com a forma que ele for atendido em sua solicitação.
Estabelecer um processo com prazo de acordo com a complexidade para responder as solicitações dos cidadãos é
fundamental. Esse prazo deve ser cumprido mesmo que seja para informar que ainda não tem uma resposta para o
problema. A pessoa vai se sentir valorizada pelo seu gesto.
d) Responder o eleitor via rede social
O gabinete deve ter uma pessoa, preferencialmente da coordenação de comunicação,para monitorar as redes
sociais buscando saber de tudo que se fala sobre o parlamentar.
Quando alguém comentar ou perguntar algo direcionado ou assunto que envolve atuação do político. Ele deve
responder o mais rápido possível, utilizando o mesmo canal. Por exemplo, se alguém fizer uma pergunta pelo facebook,
deve ser respondido apenas no facebook e não por outros canais. Deve-se evitar o internetês e buscar responder de
forma clara, objetiva e verdadeira.
5) Relacionamento com Autoridades:
A equipe de gabinete deve conhecer TODAS as autoridades locais, sendo desejável também conhecer as do
Estado e do País, saber nome e cargo é fundamental para saber o tratamento adequado seja pessoal ou virtualmente.
a) Agilidade, atenção e cortesia.
No mundo político tudo acontece muito rápido e as mudanças são constantes, por isso, uma equipe bem
treinada consegue desempenhar seu papel com agilidade. Estar atento a tudo e todos e tratar TODAS as pessoas de
modo cordial é um diferencial. Lembre-se tudo que a equipe fizer, está colaborando para o fortalecimento da imagem do
político, seja ela positiva ou negativa.
b) Assistir o Parlamentar junto às autoridades em compromissos oficiais
Cabe ao assessor que irá acompanhar o parlamentar nos compromissos oficiais, levantar com antecedência
todas as informações: Do que se trata o compromisso,onde será, como será o protocolo, quem estará presente, se terá
permissão para falar. Ao chegar no compromisso, verificar quais autoridades estão presentes, informando nome e cargo
ao parlamentar, caso ele ainda não conheça. Anotar sua percepção do evento como número de pessoas, comportamentos,
opiniões e transmitir em tempo real ao parlamentar.
c) Como realizar atendimento a prefeitos e/ou outras autoridades
Ao atender prefeitos ou qualquer outra autoridade, a equipe deve tomar os seguintes cuidados:
- Conhecer a hierarquia e tratamento do cargo da autoridade;
- Autoridades hierarquicamente superiores JAMAIS devem esperar para serem atendidas, seja pessoalmente aotelefone;
- Receber a autoridade com cortesia e polidez;
- Verificar se tinha horário marcado e NUNCA deixar a autoridade esperando na recepção. (chá de cadeira).
- Informar imediatamente oparlamentar sobre a presença da autoridade;
- Dar TODA atenção enquanto a autoridade aguardaser chamada.
6) Relacionamento com Órgãos Públicos:
- Conhecer a posição hierárquica do Órgão Público e a quem responde.
- Saber com quem está falando (nível hierárquico e posicionamento político)
- Gentileza, simpatia e objetividade costumam render agilidade,bons relacionamentos e ótimos resultados com TODOS
os servidores públicos.
7) Redação de projeto de lei, parecer, discurso e outros
7.1)Projetos de Lei
A redação deverá conter duas partes básicas. A primeira é o texto da lei propriamente dita, que traduz a ideia
que o parlamentar está propondo; a segunda é sua justificativa. Na primeira parte aparece:
O título e o número que receberá o projeto quando der entrada no Parlamento, o assunto e uma frase
informativa sobre o que está criando a nova lei.
Exemplo:
PROJETO DE LEI Nº DE 2016
Dispõe sobre .............................
Em seguida, inicia-se o desenvolvimento do texto do projeto, onde se descreve o assunto e todos os seus
detalhes.
Seguem-se, então, as cláusulas e artigos.
Na justificativa, o parlamentar explica a razão de apresentar aquele projeto de lei, a sua necessidade e
importância.
Finaliza com a especificação do local e da data em que ocorreu a apresentação e assinatura do Parlamentar:
.7.2) Parecer
Todo Parecer deve ser conclusivo em relação à matéria a que se referir, podendo a conclusão ser: pela
aprovação, total ou parcial; pela rejeição; pelo arquivamento; pelo destaque, para proposição em separado, de parte da
proposição principal, pela apresentação de projeto, requerimento, emenda ou subemenda, ou de orientação a seguir em
relação à matéria.
7.3 Discurso/Pronunciamento
Os tipos mais comuns de falas proferidas pelos parlamentares: são discursos que se destinam a:
a) expor uma situação e solicitar uma providência ou tomada de decisão;
b) discorrer sobre instituição, programa ou política pública em andamento, de maneira positiva;
c) homenagear uma personalidade, uma cidade ou uma instituição. Correspondem, respectivamente deliberativos, de
propaganda e epidíticos.
Deliberativos: Apresentações de proposições (projetos de lei, propostas de emenda à Constituição, etc.), em
que o autor levanta um problema que reclama uma providência legislativa.
Propaganda:Destinam-se a mencionar, de maneira elogiosa, uma política pública, do Governo Federal ou de
um Estado ou Município específico. Se uma instituição está desenvolvendo um programa considerado digno de elogios,
de apoio, o orador ou a oradora vem a público para falar sobre essa política, a fim de manter a adesão daqueles que já o
apoiam.
Epidíticos – ou de falar bem – se destinam, explicitamente, a fazer uma homenagem. Pode ser a uma data
comemorativa aniversário da cidade, Dia Nacional da Consciência Negra –, ou a uma personalidade – Juscelino
Kubitscheck, ou a uma cidade, e assim por diante.Uma característica fundamental das minutas de pronunciamento é a da
oralidade, ou seja, por se tratar de uma peça escrita-para-ser-lida, deve guardar consonância com as falas espontâneas.
8) Redação de correspondências (ofícios, requerimentos, cartas)
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza,
concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no
artigo 37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.” Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está
que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.
8.1)Ofício - Utiliza-se o ofício na comunicação: - entre prefeito e secretários, e vice-versa; - entre secretários
das diferentes secretarias; - entre secretários e chefes e/ou diretores de órgãos ou setores subalternos; - do prefeito e dos
secretários municipais com outras organizações, públicas ou privadas, e com o público externo em geral. Internamente,
nas comunicações entre os diversos órgãos ou setores que compõem a estrutura de cada secretaria municipal e nos casos
em que requer maior agilidade, recomenda-se usar memorando.
8.2)Requerimento:
O texto deve ser bastante objetivo, redigido em 3ª pessoa. A paragrafação pode seguir o estilo americano, sem
entradas de parágrafo, ou estilo tradicional. No caso de estilo americano, todo o texto, o fecho e a data devem ser
alinhados à margem esquerda. No estilo tradicional, o fecho e a data devem ser alinhados à direita.
Por conter muitas informações, é de bom tom que o texto não ultrapasse 6 ou 10 linhas, incluindo a identificação,
exposição e justificativa.
Caso seja necessário anexar algum documento, o(s) anexo(s) deve(m) ser mencionado(s) no texto.
Para um bom requerimento, basta esquematizá-lo, segundo os passos: Destinatário/invocação,Requerente
Identificação, O que requer Justificativa, Amparo legal, se houver, Localidade e data, Assinatura.
8.3)Carta
Forma de correspondência com personalidade pública ou particular, utilizada para fazer solicitações, convites,
externar agradecimentos ou transmitir informações. ESTRUTURA TÍTULO: Aletra inicial em maiúscula e o restante
em minúsculas, com alinhamento à esquerda, seguido de número, ano e sigla da unidade organizacional e da instituição.
LOCAL E DATA: Por extenso.
DESTINATÁRIO: De acordo com as regras de forma de tratamento, nome e endereço. VOCATIVO: Que
invoca o destinatário, seguido de vírgula.
TEXTO: Desenvolvimento do assunto, sendo que, com exceção do fecho, todos os demais parágrafos devem
ser numerados.
FECHO: Atenciosamente ou Respeitosamente, conforme o caso.
ASSINATURA: Titular da unidade organizacional.
9) Serviços de assessoria de imprensa
Uma assessoria de imprensa eficaz é, com certeza, um dos elementos decisivos para o futuro e qualquer carreira
política.
Uma das funções da assessoria de imprensa é a de preparar o parlamentar para que possa ganhar espaço nos
veículos e êxito no contato com os jornalistas, orientando-o sobre as características de cada veículo e sobre a melhor
maneira de conduzir sua entrevista, evitando escorregões ou situações que possam ser embaraçosas.
Essa função exige trabalho obstinado, inteligência, astúcia, humildade, personalidade e, principalmente,
perseverança.
Muitas vezes, ao assessor cabe a função de “porta-voz”, mas deve ficar claro que as opiniões que emite não são
suas, mas do político.Cabe ao assessor levar ao conhecimento da imprensa, quem é esse político, o que faz, o que pensa
e que ações pretende levar a efeito, quais suas posições sobre problemas nos âmbitos municipais, estaduais e nacionais
e, em ocasiões propícias, até posicionar o político em relação a termos internacionais.
10) Acompanhamento de Proposições
A maioria da Câmaras/Assembleias Legislativas possui o trâmite virtual das proposições e seu
acompanhamento pode ser feito pela internet e por e-mail. Para isso, é necessário cadastrar-se e obter o numero da
proposição ou o assunto que trata para acompanhar o andamento da mesma. Caso tramite a Casa apenas o formato
físico, o setor das Comissões deve informar onde como está o andamento da referida proposição.
11) Acompanhamento de processos junto a órgãos públicos
Da mesma forma que as proposições, é possível acompanhar processos na maioria dosórgãos públicos via
internet, bastando ter em mãos os dados básicos do assunto que deseja mais informações.
12) Leitura do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça
Os diários oficiais são jornais criados, mantidos e administrados por governos para publicar as literaturas dos
atos oficiais da administração pública executiva, legislativa e judiciária.
É possível acessar para leitura no site http://portal.imprensanacional.gov.br/
13) Administração de Cotas/Recursos
a) Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (se existir)
A CEAP (antiga verba indenizatória) é uma cota única mensal destinada a custear os gastos dos parlamentares
exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar. Podem ser indenizadas despesas com passagens
aéreas; telefonia; serviços postais; manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar; assinatura de
publicações; fornecimento de alimentação ao parlamentar; hospedagem; outras despesas com locomoção, contemplando
locação ou fretamento de aeronaves, veículos automotores e embarcações, serviços de táxi, pedágio e estacionamento e
passagens terrestres, marítimas ou fluviais; combustíveis e lubrificantes; serviços de segurança; contratação de
consultorias e trabalhos técnicos; divulgação da atividade parlamentar, exceto nos 120 dias anteriores às eleições;
participação do parlamentar em cursos, palestras, seminários, simpósios, congressos ou eventos congêneres; e a
complementação do auxílio-moradia.
Valores praticados atualmente:
Deputado Federal/PR:R$ 38.500,00 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório,
divulgação do mandato, entre outras despesas.
Deputado Estadual/PR:R$ 31,5 mil mensais para despesas como alimentação e correio, entre outros
Vereador/SP - R$ 17.287,50 para despesas do gabinete
Vereador /Curitiba: carro, gasolina, selo, fotocópias, material de escritório
b) Cota de material de expediente (se existir)
c) Cotas de serviços gráficos (se existir)
d) Gestão dos recursos materiais do gabinete
e) Gestão verba de gabinete (se existir) Todos esses recursos são oriundos do dinheiro público, motivo pelo qual a equipe deve cuidar com relação a
desperdício, ter controle em planilhas e fazer um planejamento mensal com todas as necessidades.
Bibliografia
1) Carlos Augusto Manhanelli, Summus Editorial, São Paulo, 2004
2) Paulo Flávio Ledur – Manual de Redação oficial dos Municípios
Editora Age, POA, 2007
3) Marketing Pós-eleitoral - Técnicas Para um Mandato de Sucesso
4) http://www.megatopico.com – mitos e verdades sobre uso de computadores
5) http://portal.imprensanacional.gov.br – Política Nacional
6) http://www2.camara.leg.br- Assembleia Legislativa
7) www.congressonacional.leg.br/Congresso Nacional
8) http://www12.senado.leg.br Senado Federal
9) http://www2.planalto.gov.br/ Presidência da República
10) http://www.portaldatransparencia.gov.br/ Transparência Brasil
11) http://brasilescola.uol.com.br/Brasil Escola
12) http://redeescolas.enap.gov.brRede Escola de Governo
13) ww.cmc.pr.gov.br- Câmara Municipal de Curitiba
Material produzido pela Professora Bernadete Lauter
Bom Estudo!