como descobrir adulterações em textos supostamente escritos por ellen white

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Como descobrir adulterações em textos supostamente escritos por E.G. White Caros amigos e irmãos em Cristo, Ao estudar sobre o tema “Divindade”, muitos irmãos sinceros, após estudar a Bíblia com muita oração e confirmarem em diversos livros dos testemunhos que somente Deus o Pai e Jesus Cristo seu Filho participaram na criação e são dignos de adoração, deparam-se com alguns textos dos livros “Evangelismo”, “O Desejado de Todas as Nações”, “Testemunhos para Ministros” e edições mais recentes de “Conselhos Sobre Saúde”, e perguntam-se: seria verdade que Ellen G. White escreveu em favor da Trindade? Para estas almas pesquisadoras sinceras, preparamos um material resumido mostrando como os textos de Ellen G. White foram adulterados e re-editados após a sua morte por pastores que trabalharam para colocar a “trindade” entre as doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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Ao estudar sobre o tema “Divindade”, muitos irmãos sinceros, após estudar a Bíblia com muita oração e confirmarem em diversos livros dos testemunhos que somente Deus o Pai e Jesus Cristo seu Filho participaram na criação e são dignos de adoração, deparam-se com alguns textos dos livros “Evangelismo”, “O Desejado de Todas as Nações”, “Testemunhos para Ministros” e edições mais recentes de “Conselhos Sobre Saúde”, e perguntam-se: seria verdade que Ellen G. White escreveu em favor da Trindade?

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Como descobrir adulterações em textos

supostamente escritos por E.G. White

Caros amigos e irmãos em Cristo,

Ao estudar sobre o tema “Divindade”, muitos irmãos sinceros,

após estudar a Bíblia com muita oração e confirmarem em

diversos livros dos testemunhos que somente Deus o Pai e Jesus

Cristo seu Filho participaram na criação e são dignos de

adoração, deparam-se com alguns textos dos livros

“Evangelismo”, “O Desejado de Todas as Nações”,

“Testemunhos para Ministros” e edições mais recentes de

“Conselhos Sobre Saúde”, e perguntam-se: seria verdade que

Ellen G. White escreveu em favor da Trindade?

Para estas almas pesquisadoras sinceras, preparamos um material

resumido mostrando como os textos de Ellen G. White foram

adulterados e re-editados após a sua morte por pastores que

trabalharam para colocar a “trindade” entre as doutrinas da

Igreja Adventista do Sétimo Dia.

1. Como se descobrem as adulterações?

Não é difícil, se você possuir acesso a internet e um

pouco de conhecimento em inglês. Caso não conheça este

idioma, peça a um amigo que conhece, mesmo que este não seja

adventista, para que te ajude. Não é necessário ser adventista

para perceber adulterações em textos.

a) Verifique qual é o original indicado no texto do livro em

português que você estiver lendo. Exemplo:

“Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma

pessoa como o próprio Deus, está andando por estes caminhos.

Manuscrito 66” Evangelismo, 616

O texto acima encontra-se no livro “Evangelismo”, um

compilado de textos de Ellen G. White, e mostra a inscrição

“Manuscrito 66”. Este manuscrito é o original de onde

supostamente veio a frase citada no livro “Evangelismo”.

Sabendo isto, acesse a internet e digite:

http://www.egwtext.whiteestate.org/. Este é o site oficial do

Ellen G. White Estate nos Estados Unidos.

b) Ao acessar este site, abrirá uma página com vários

tópicos em negrito. Um deles possui o título: “The Published

Writings of Ellen G. White”. Na segunda linha de texto

abaixo deste tópico, encontra-se, em azul, o tópico “Search

all the categories of Ellen G. White's writings (WAIS)”.

Clique neste tópico, e o site se abrirá na página de pesquisa.

O título que aparece logo na parte superior da tela é: “Ellen

G. White Published Writings”. Esta página contém uma

janela onde você deve digitar o que deseja pesquisar.

c) Para pesquisar o texto acima, que aparece no livro

“Evangelismo” e cita como fonte o “Manuscrito 66”, digite

na janela de pesquisa palavras chaves que aparecem no

texto, como no exemplo que damos abaixo:

“Holy Spirit” and “grounds”. Você obterá como resposta vários

textos, e entre eles o texto original. Então é só traduzir o texto

original compará-lo com o texto do livro em português e

verificar a diferença.

2. - O que este material apresenta

O artigo apresentado a seguir mostra como foram feitas as

seguintes alterações nos escritos de Ellen G. White, para que se

sustentasse a idéia de que ela teria crido na Trindade:

- 1923 – Alteração no livro “Testimonies For Minister and

Gospel Workers” (Testemunhos para Ministros);

- 1940 – Alteração no livro “Desire of Ages” (Desejado de

Todas as Nações) por ocasião de sua revisão, modificando o que

havia sido originalmente escrito;

- 1946 – Colocação de textos manipulados e retirados de

seu contexto original no compilado de textos de Ellen G. White

denominado “Evangelism” (Evangelismo);

- 1957 – Alteração no livro “Consels fo Health” (Conselhos

Sobre Saúde) por ocasião de sua revisão, modificando o que

havia sido originalmente escrito.

É interessante ressaltar que, na década de 1960, após terem sido

efetuadas todas as manipulações desonestas no livros do Espírito

de Profecia citados acima, foi editado o livro “Questions and

Doctrine” (Questões de Doutrina). Este livro cita os escritos

manipulados de Ellen G. White encontrados no compilado

“Evangelism” (Evangelismo), feito em 1946, para apoiar a

crença na Trindade, levando os seus leitores a crer que os

escritos de Ellen G. White embasavam esta doutrina.

Todas as referências de textos de Ellen G. White aqui

apresentadas foram conferidas junto ao Ellen G. White estate

entre os dias 20.08.2002 e 25.08.2002, para garantir a

fidedignidade destas denúncias. Quem quiser conferir todas as

referências e verificar sua autenticidade, pode fazê-lo através do

site do Ellen G. White estate na internet:

http://www.egwtext.whiteestate.org/

DENÚNCIAS:

1 - CITAÇÕES DO LIVRO “EVANGELISMO”

1.1 – A afirmação de que o Espírito Santo seria uma pessoa

O livro “Evangelism” (Evangelismo) é um compilado de textos

de Ellen G. White elaborado em 1946, aproximadamente 31

anos após a morte de Ellen G. White. Como este livro foi escrito

após a morte da mensageira do Senhor, ele não foi revisado por

ela. Assim, quaisquer diferenças encontradas entre os textos

originais escritos por ela e os textos transcritos para o livro

“Evangelism” são frutos de modificações acidentais ou

intencionais por parte dos elaboradores deste compilado.

O primeiro texto do livro “Evangelismo” que trazemos para a

análise é o que se encontra na página 616:

“Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma

pessoa como o próprio Deus, está andando por estes caminhos.

Manuscrito 66” Evangelismo, 616

Apresentamos abaixo o texto do original, Manuscrito 66, obtido

no site oficial do Ellen G. White Estate:

"The Lord instructed us that this was the place in which we

should locate, and we have had every reason to think that we are

in the right place. We have been brought together as a school,

and we need to realize that the Holy Spirit, who is as much a

person as God is a person, is walking through these grounds,

that the Lord God is our keeper, and helper. He hears every

word we utter and knows every thought of the mind." Manuscript

Releases, Vol. 7, page 299 / Manuscript 66, 1899

Tradução:

“O Senhor nos instruiu de que este era o lugar no qual

deveríamos estar, e nós temos tido razão para pensar que

estamos no lugar certo. Nós fomos colocados juntos como uma

escola, e precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é

tanto uma pessoa como Deus é uma pessoa, está andando por

estes terrenos, que o Senhor Deus é nosso mantenedor e

ajudador. Ele ouve cada uma de nossas palavras e sabe cada

pensamento da mente.”

Compare agora o texto original acima, com o texto do livro

“Evangelismo”, que repetimos abaixo:

Manuscrito

66 original:

o Espírito Santo,

que é tanto uma

pessoa como

Deus é uma

pessoa,

Livro

Evangelismo:

o Espírito Santo,

que é tanto uma

pessoa como o

próprio Deus

Enquanto o original diz que o Espírito Santo é tanto uma pessoa

como Deus é uma pessoa, o texto adulterado, mudado, do livro

“Evangelismo” diz que o Espírito Santo é o próprio Deus. O

original não disse que o Espírito Santo é um Deus, e sim que este

é uma pessoa como Deus é uma pessoa. Quem é esta pessoa,

segundo Ellen G. White? Em um outro texto ela esclarece quem

é o Espírito Santo, que é uma pessoa como Deus é uma pessoa:

“Impedido por Sua humanidade, Cristo não poderia estar em

todos os lugares pessoalmente; então foi para benefício deles

(os discípulos) que Ele deveria deixa-la, ir para o Pai, e enviar o

Espírito Santo para ser seu sucessor na terra. O Espírito Santo

é Ele mesmo, despojado da personalidade humana e

independente dela. Ele Se representaria como estando presente

em todos os lugares por Seu Espírito, como Onipresente. Mas o

Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu

nome, ele vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de

tudo o que vos tenho dito (João 14:26). “Mas digo-vos uma

verdade: Convém que Eu vá, porque se não fosse, o Consolador

não viria a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.” (João 16:7).”

Manuscript Releases Volume Fourteen, Page 23, 24

Perceba que Ellen G. White cria, e por tanto escreveu, que o

Espírito Santo, que era tanto uma pessoa quanto Deus é uma

pessoa, é Cristo mesmo, despojado da personalidade humana.

Pastores infiéis, quando produziram o livro “Evangelismo”, que

é um compilado de livros de Ellen G. White, 31 anos após a sua

morte, mudaram, ou seja, adulteraram, o texto, para dar a

entender que ela cria na Trindade. Como você mesmo pode

constatar ela nunca escreveu que o Espírito Santo é um Deus, e

sim que Ele “é Cristo mesmo, despojado da personalidade

humana”. O texto no qual ela escreve isto (Manuscript Releases

Volume Fourteen, Page 23, 24), explica outro texto que é

apresentado no livro “Evangelismo”:

“O Espírito Santo é uma pessoa; pois dá testemunho com o

nosso espírito de que somos filhos de Deus. Uma vez dado este

testemunho, traz consigo mesmo sua própria evidência. Em tais

ocasiões acreditamos e estamos certos de que somos filhos de

Deus.

O Espírito Santo tem uma personalidade, do contrário não

poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que

somos filhos de Deus. Deve também ser uma pessoa divina, do

contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos

na mente de Deus. “Por que , qual dos homens sabes as coisas

do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim

também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de

Deus.” MS 20, 1906. Evangelismo págs. 616, 617.

Quem é o Espírito Santo apresentado acima? Ellen G. White

mesmo explicou em outro testemunho que o Espírito Santo é sim

uma pessoa divina, e esta é o Espírito do próprio Cristo:

“Impedido por Sua humanidade, Cristo não poderia estar em

todos os lugares pessoalmente; então foi para benefício deles

(os discípulos) que Ele deveria deixa-la, ir para o Pai, e enviar o

Espírito Santo para ser seu sucessor na terra. O Espírito Santo

é Ele mesmo, despojado da personalidade humana e

independente dela. Ele Se representaria como estando presente

em todos os lugares por Seu Espírito, como Onipresente.”

Manuscript Releases Volume Fourteen, Page 23, 24

O texto do livro Evangelismo também diz que o Espírito deve

ser uma pessoa divina, porque “perscruta os segredos que jazem

ocultos na mente de Deus” (Evangelismo, págs. 616, 617). Ellen

G. White escreveu quem era o único que perscruta os segredos

que jazem ocultos na mente de Deus:

“Deus informou a Satanás que apenas a Seu Filho Ele

revelaria Seus propósitos secretos, e que requeria de toda a

família celestial, mesmo Satanás, que lhe rendessem implícita e

inquestionável obediência; mas que ele (Satanás), tinha provado

ser indigno de ter um lugar no Céu.” História da Redenção, pág.

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“Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno

Pai - um em natureza, caráter, propósito - o ÚNICO SER que

poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus....

O Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres

celestiais." Patriarcas e Profetas, pág. 34

Assim, confirmamos mais uma vez, pelos próprios testemunhos

escritos por Ellen G .White que o “Espírito Santo” mencionado

no texto do livro “Evangelismo” é Cristo mesmo.

1.3 A afirmação de que há três pessoas vivas no “Trio”

celestial

“O consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender

ao Céu é o Espírito em toda a plenitude da divindade, tornando

manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e

crêem em Cristo como um Salvador pessoal. Há três pessoas

vivas pertencentes à trindade celeste; em nome destes três

grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que

recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes

cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços

para viver a nova vida em Cristo.” Special Testimonies, Serie B.

N.7, págs. 62 e 63 (1905). Evangelismo, págs. 614, 615

O texto acima foi copiado do livro “Evangelismo”, que é a

tradução para o português do livro “Evangelism”, que citamos

abaixo:

“There are three living persons of the heavenly trio; in the name

of these three great powers – the Father, the Son, and the Holy

Spirit...” do livro “Evangelism”

No manuscrito original, Ellen G. White escreveu o termo

“persons”, que significa pessoas. Entretanto, ela mesmo corrigiu

e colocou o que deveria ser o correto entendimento. Riscou a

letra “s” e acrescentou o final “alities”, transformando a palavra

“persons” em “personalities”, que significa personalidades.

Além disso, ela acrescentou o termo “the” logo após o início da

frase, de maneira que a frase do manuscrito original se encontra

da seguinte forma:

“There are the

living three persons alities

of the heavenly trio in

which every soul repenting of their sins believing receiving

Christ by a living faith to them who are baptized.” Special

Testimonies, Serie B. N.7, págs. 62 e 63 (1905)

Tradução:

“Existem as três personalidades vivas no trio celestial nas quais

cada alma arrependida dos seus pecados recebendo a Cristo por

meio de fé viva por eles são batizados.”

Para que não fique só no meu testemunho, coloco abaixo uma

fotocópia escaneada do manuscrito original de Ellen G. White,

que comprova que as modificações aqui mencionadas foram

feitas por ela mesma:

Agora, compare o texto que se encontra no livro “Evangelismo”

em português, com o texto original:

Special

Testimonies,

Serie B. N.7,

págs. 62 e 63

(1905) original:

Existem as três

personalidades

vivas no trio

celestial

Livro

Evangelismo:

Há três pessoas

vivas

pertencentes à

trindade

celeste;

Obviamente, trio celestial não é igual a “trindade celeste”.

Percebemos mais uma vez que este trata-se de um texto que foi

adulterado, para dar a entender que Ellen G. White teria

apoiado a trindade em seus escritos.

O testemunho atesta da existência do “trio” celestial. Todavia,

não afirma que a terceira pessoa, o Espírito Santo, é um Deus. A

terceira pessoa a partir da Divindade aqui mencionada é o

primeiro em honra após o Pai e o Filho. Quem seria este?

Deixemos que os próprios testemunhos respondam. O

testemunho acima, que lemos, fala de três pessoas, que são três

grandes poderes. Obviamente, Deus o Pai é um grande poder,

assim como o é Cristo o Filho. Todavia, quem é o terceiro

grande poder, chamado de Espírito Santo? O testemunho nos diz

quem ele era no passado, antes de haver pecado:

“Lúcifer, no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e

exaltado anjo, o primeiro em honra depois do amado Filho de

Deus. Seu semblante, como o dos outros anjos, era suave e

exprimia felicidade.

Entre os habitantes do Céu, excluindo-se o próprio Cristo, foi

Satanás durante algum tempo o mais honrado de Deus, o mais

elevado em poder e glória. Signs of the Times, 23 de julho de

1902…

[Lúcifer] fora o mais elevado de todos os seres criados, e o

primeiro em revelar ao Universo os desígnios divinos. O

Desejado de Todas as Nações, pág. 758.” A Verdade Sobre os

Anjos, págs. 27 e 28

“Lúcifer era o querubim cobridor, o mais exaltado dentre os

seres criados. Sua posição era a mais próxima do trono de

Deus, e ele se achava intimamente vinculado e identificado

com a administração do governo de Deus, havendo sido

ricamente dotado com a glória de Sua majestade e poder.” A

Verdade Sobre os Anjos, págs. 27, 28

“Lúcifer, o "filho da alva", sobrepujando em glória a todos os

anjos que rodeavam o trono, ... [estava] ligado pelos mais

íntimos laços ao Filho de Deus. O Desejado de Todas as

Nações, pág. 435.

O testemunho afirma que Lúcifer, ou Satanás, era o primeiro

abaixo de Cristo, o mais elevado em poder, acima de todos os

outros seres criados. O testemunho afirma que Satanás era um

grande poder, e era o primeiro abaixo de Cristo. Existiria alguém

entre Deus o Pai, Cristo e Lúcifer, que pudesse ser considerado

um grande poder? Deixemos que os testemunhos nos revelem.

“O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante

Ele, para, em Sua presença, apresentar a verdadeira posição

de Seu Filho, e mostrar a relação que Este mantinha para com

todos os seres criados. O Filho de Deus partilhava do trono do

Pai, e a glória do Ser eterno, existente por Si mesmo, rodeava

a ambos. Em redor do trono reuniam-se os santos anjos, em uma

multidão vasta, inumerável - "milhões de milhões, e milhares de

milhares" (Apoc. 5:11), estando os mais exaltados anjos, como

ministros e súditos, a regozijar-se na luz que, da presença da

Divindade, caía sobre eles. Perante os habitantes do Céu,

reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo, o

Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus

propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos

de Sua vontade.” Patriarcas e Profetas, pág. 36

O testemunho é claro. Diz que “A glória do Ser eterno

existente por Si mesmo, rodeava a ambos”, o Pai e o Filho. E

vimos nos testemunhos que lemos acima que Lúcifer era o

primeiro abaixo de Cristo. Assim, o “trio” celestial que havia no

Céu, era formado por três grandes poderes, e estes eram: Deus o

Pai (um Deus), Cristo (o Filho de Deus, portanto também um

Deus) e Lúcifer (um ser criado, que não é Deus). Percebemos

portanto que os testemunhos dados por Jesus a Ellen G. White

mostram que realmente havia um trio celestial formado por três

grandes poderes no céu. Todavia, o terceiro poder não era um

Deus, e sim um anjo, que quis ser Deus. E por querer ser Deus,

foi expulso do Céu.

O testemunho diz também o que Deus, o Pai, disse por ocasião

desta reunião que houve no Céu: “Perante os habitantes do

Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo,

o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus

propósitos”. Quem quer que afirme haver um outro ser (Espírito

Santo) que conheça os propósitos do Pai além de Cristo, está

buscando contradizer o que o próprio Deus, o Pai, afirmou.

Neste caso, em quem é seguro acreditar? “Seja Deus verdadeiro

e mentiroso, todo o homem” Romanos 3:4. Fiquemos com o

conselho que nos dá a Palavra de Deus, pois é obedecendo-a que

estaremos seguros.

Após a queda de Lúcifer, um anjo foi exaltado à posição da qual

ele caíra. O testemunho nos mostra que é este anjo:

“Na crise suprema, quando coração e alma se rompem sob o

fardo do pecado, Gabriel é enviado para fortalecer o divino

Sofredor, animando-O a prosseguir no caminho manchado de

sangue. Signs of the Times, 9 de dezembro de 1897.

Nessa horrível crise, quando tudo estava em jogo, quando o

misterioso cálice tremia nas mãos do Sofredor, abriu-se o Céu,

surgiu uma luz por entre a tempestuosa treva da hora da crise, e

o poderoso anjo que se acha na presença de Deus, ocupando a

posição da qual Satanás caíra, veio para junto de Cristo. O

anjo não veio para tomar-Lhe o cálice das mãos, mas para

fortalecê-Lo a fim de que o bebesse, com a certeza do amor do

Pai. .” A Verdade Sobre os Anjos, pág. 195

Gabriel assumiu a posição da qual Lúcifer caíra. Lúcifer era o

terceiro grande poder que integrava o “trio” celestial. Após a

queda de Lúcifer, Gabriel passou a ser o terceiro grande poder

pertencente ao “trio” celestial. Desde então ele é o mais exaltado

ser criado, pois assumiu a posição de Lúcifer, que era o mais

exaltado ser criado. É ele que é comissionado por Deus para

comunicar os propósitos divinos aos homens, e, segundo o

testemunho, fortalece os homens por “seu” divino poder:

“Que grande honra é outorgada a Daniel pela Majestade do

Céu! Conforta Seu servo tremente e lhe assegura que sua oração

foi ouvida no Céu. Em resposta àquela fervorosa petição, o

anjo Gabriel foi enviado para influenciar o coração do rei

persa....

Tão grande foi a glória divina revelada a Daniel, que não

pôde suportar a visão. Então o mensageiro celestial velou o

resplendor de sua presença e apareceu ao profeta na "semelhança

dos filhos dos homens". Dan. 10:16. Por seu divino poder,

fortaleceu esse homem de integridade e fé, para ouvir a

mensagem divina a ele enviada.” Santificação, págs. 51, 52

Conforme afirma o testemunho acima, Gabriel revelou a “glória

divina” a Daniel. O testemunho também afirma que Gabriel,

“por seu divino poder”, fortaleceu a Daniel. O anjo Gabriel, por

manifestar a glória divina e possuir poder divino, segundo o

testemunho, deveria ser adorado como Deus? Ele mesmo diz que

não, falando ao profeta João:

“De Gabriel, diz o Salvador em Apocalipse: "Pelo Seu anjo as

enviou, e as notificou a João Seu servo." Apoc. 1:1. E a João o

anjo declarou: "Eu sou conservo teu e de teus irmãos, os

profetas." Apoc. 22:9. Maravilhoso pensamento - que o anjo

que ocupa, em honra, o lugar logo abaixo do Filho de Deus, é

o escolhido para revelar os desígnios de Deus a homens

pecadores.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 99

“Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me

disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos

que mantém o testemunho de Jesus; adora a Deus.” Apocalipse

19:10

Embora Gabriel seja a “terceira pessoa a partir da Divindade”,

não aceita adoração como Deus. Se Ele, que ocupa o lugar logo

abaixo do Filho de Deus, sendo portanto o terceiro no “trio”

celestial atual, não aceita adoração, nenhum outro ser deve ser

adorado além do Pai e do Filho, conforme diz a Escritura:

“E ouvi a toda a criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo

da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há,

dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro,

sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para

todo o sempre.” Apoc. 5:13.

2 – Citação do livro “Consels on Health” (Conselhos Sobre

Saúde) A DIVINDADE... DEU A SI MESMA

“A Divindade se encheu de compaixão pela raça, e o Pai, o

Filho, e o Espírito Santo deram a Si mesmos para o trabalho do

plano da redenção.” Consels on Health, pág. 222

O pronome “Si” é colocado como tradução do termo

“Themselves” do original inglês. É escrito com “S” maiúsculo

para dar a entender que, como o texto estaria falando de três

Deuses, o pronome “Si” representaria três Deuses. O mesmo

acontece com o na versão em inglês – o termo “Themselves”,

traduzido para o português pelo pronome “Si”, é colocado com

letra inicial maiúscula, dando a entender que Ellen G. White

estava se referindo a três Deuses. Caso o termo “Themselves”

fosse escrito com letra minúscula (themselves), isto significaria

que Ellen G. White não estava se referindo a três nomes próprios

– o termo escrito com letra minúscula indica que ao menos um

dos termos – Pai, Filho ou Espírito Santo – não é um Deus.

Assim, caso o termo do inglês “themselves” estivesse com “t”

minúsculo, isto deixaria claro que Ellen G. White não estava

considerando o Espírito Santo como um Deus.

Pois bem, é exatamente isto o que acontece. No artigo original, o

termo “Themselves” está escrito com “t” minúsculo

(themselves). A letra maiúscula foi colocada quando o texto foi

incluído no livro compilado “Conselhos sobre Saúde”, em 1957.

Ao vermos o contexto, que não aparece no compilado

“Conselhos sobre Saúde”, percebemos claramente que Ellen G.

White não estava dando a entender, através deste texto, de forma

alguma, que ela cria na Trindade:

"The Godhead was stirred with pity for the race, and the Father,

the Son, and the Holy Spirit gave themselves to the working out

of the plan of redemption. " Union Conference Record April 1,

1901 p. 2" (letter B12-1901).

Primeiramente veja que, no texto original apresentado acima, o

termo “themselves” aparece com “t” minúsculo, tal como Ellen

G. White o escreveu. Ellen G. White estava viva em 1901,

quando este original foi escrito. Em 1957, quando a mudança foi

efetuada, Ellen G. White não estava viva para autorizar a

mudança. Apresentamos abaixo o texto original traduzido, para

que os irmãos que tenham dificuldade com o idioma inglês

possam ler o contexto da passagem:

“A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o

Filho e o Espírito Santo deram-se a si mesmos para o trabalho

do plano da redenção.” Union Conference Record April 1, 1901

p. 2" (letter B12-1901).

Observe a letra minúscula no pronome “si”, indicando que Ellen

G. White não se refere a 3 pessoas, e sim Duas, o Pai Eterno e

seu Filho.

Agora, compare o texto que se encontra no livro “Consels on

Health” (Conselhos Sobre Saúde), de 1957, com o texto original:

Consels on

Health,

versao

original:

Pai, o Filho, e o

Espírito Santo

deram a si

mesmos...

Conselhos

Sobre Saúde:

Pai, o Filho, e o

Espírito Santo

de 1957: deram a Si

mesmos...

4 – Citação do livro “O Desejado de Todas as Nações” - A

TERCEIRA PESSOA DA DIVINDADE

No livro “O Desejado de Todas as Nações”, que é a tradução do

original em ingles “Desire of Ages”, vemos a seguinte

afirmação:

“O pecado poderia ser resistido e vencido somente através da

poderosa operação da Terceira Pessoa da Trindade, a qual viria

não como energia modificada, mas na plenitude do divino

poder.” Desire of Ages, 671

O termo “Terceira Pessoa da Trindade” é colocado como sendo a

tradução do texto ¨Third Person of Godhead¨, que encontra-se no

livro original “The Desire of Ages”. Em primeiro lugar, o termo

“Godhead”, que esta no idioma original, significa “Divindade”

(Trindade é a tradução da palavra em ingles “Trinity”). Portanto,

o termo Divindade nada tem que ver com o termo “Godhead”,

do idioma original. Também temos que, no idioma inglês,

idioma no qual o livro original foi escrito, a preposição “of” que

se encontra neste termo, significa “from”, que quer dizer “a

partir da”. Assim, a tradução correta para o português seria

“Terceira Pessoa a partir da Divindade”. Existe também um

outro problema neste termo “Terceira Pessoa da Trindade”, que

aparece no livro “O Desejado de Todas as Nações”. O termo do

livro em inglês, “Third Person of Godhead”, aparece com as

letras iniciais “t” e “p” minúsculas, da forma que se segue: “third

person of Godhead”, mostrando que Ellen G. White não se

estava referindo a um terceiro Deus. As iniciais minúsculas

foram trocadas por iniciais maiúsculas na revisão de 1940 do

livro “O Desejado de Todas as Nações”.

A citação do livro “Desire of Ages”, de 1898, foi repetida na

revista Review and Herald em 1904, e mostra o termo “third

person” também com iniciais minúsculas:

“Sin could be resisted and overcome only through the mighty

agency of the third person of the Godhead, who would come with

no modified energy, but in the fulness of divine power.”

Advent Review and Sabbath Herald, May 19, 1904, paragraph 3

Tradução:

“O pecado poderia se resistido e vencido somente através da

poderosa operação da terceira pessoa a partir da Divindade, a

qual viria não com energia modificada, mas na plenitude do

poder divino. ”

Percebemos então que o texto do livro “O Desejado de Todas a

Nações” foi mudado, ou adulterado, para dar a entender que

Ellen G. White cria em uma Trindade.

Agora, compare o texto que se encontra no livro “Desire of

Ages” (O Desejado de Todas a Nações) atual, com o texto

original de 1898, publicado em 1904:

“Desire of

Ages”, versão

original:

poderosa

operação da

terceira pessoa a

partir da

Divindade,

“O Desejado

de Todas as

Nações”:

atual,

adulterado:

poderosa

operação da

Terceira Pessoa

da Trindade,

O mesmo termo, “third person of Godhead” aparede com as

letras “t” e “p” minúsculas em “The Faith I Live By, page 52,

paragraph 6”, “Advent Review and Sabbath Herald, November

19, 1908, paragraph 5”, e “Special Testimonies for Ministers and

Workers. -- No. 10, page 25, paragraph 2”.

Outros textos que datam do tempo em que Ellen G. White ainda

estava viva, também apresentam o termo “third person” escrito

em letras iniciais “t” e “p” minúsculas:

“The Signs of the Times, December 1, 1898, paragraph 2”, “The

Watchman, November 28, 1905, paragraph 2”, “The Upward

Look, page 51, paragraph 3”,

O termo “Third Person” apresentando letras iniciais “T” e “P”

maiúsculas aparece apenas nas obras revisadas ou compiladas

após a morte de Ellen G. White. Percebemos então que houve

uma manipulação nos textos de Ellen G. White, apos a sua

morte, durante anos, para que os membros da Igreja Adventista

do Sétimo Dia fossem levados a crer que ela cria em uma

Trindade, quando isto em verdade nunca aconteceu. Quando

buscamos saber quem é a “terceira pessoa a partir da Divindade

que vem na plenitude do poder divino” que Ellen G. White cita

no texto do livro “O Desejado de Todas as Nações”,

encontramos a resposta em outros testemunhos:

1 – Satanás um dia foi a “terceira pessoa a partir da

Divindade”:

“Lúcifer, no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e

exaltado anjo, o primeiro em honra depois do amado Filho de

Deus.” A Verdade Sobre os Anjos, pág. 27

“Entre os habitantes do Céu, excluindo-se o próprio Cristo, foi

Satanás durante algum tempo o mais honrado de Deus, o mais

elevado em poder e glória.” A Verdade Sobre os Anjos, pág. 28

2 – Após a queda de Satanás, perdeu o seu posto e o anjo Gabriel

passou a ser a “terceira pessoa a partir da divindade”:

“Na crise suprema, quando coração e alma se rompem sob o

fardo do pecado, Gabriel e enviado para fortalecer o divino

Sofredor, animando-O a prosseguir no caminho manchado de

sangue. Signs of the Times, 9 de dezembro de 1897

Nessa horrível crise, quando tudo estava em jogo, quando o

misterioso cálice tremia nas mãos do sofredor, abriu-se o Céu,

surgiu uma luz por entre a tempestuosa treva na hora da crise, e

o poderoso anjo que se acha na presença de Deus, ocupando a

posição da qual Satanás caíra, veio para junto de Cristo.” A

Verdade Sobre os Anjos, pág. 195.

3 – Gabriel “se acha na presença de Deus”. Ele é um dos dois

ungidos apresentados na visão de Zacarias, que estão na

presença de Deus, e vem para a Terra “na plenitude do poder

divino”:

“"Falei mais e disse-lhe: Que são as duas oliveiras à direita do

castiçal e à sua esquerda? E, falando-lhe outra vez, disse: Que

são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois

tubos de ouro e que vertem de si ouro? E ele me respondeu: ...

São os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a

Terra." Zac. 4:11-14.

Os ungidos que estão diante do Senhor de toda Terra mantêm a

posição uma vez outorgada a Satanás como querubim

cobridor. Por intermédio dos seres santos que circundam Seu

trono, o Senhor mantém constante comunicação com os

habitantes da Terra. Review and Herald, 20 de julho de 1897.”

A Verdade Sobre os Anjos, págs. 150, 151

“Nesta visão as duas oliveiras que estão diante de Deus são

representadas como vertendo de si o dourado óleo através de

tubos para o receptáculo do castiçal. Daqui se alimentam as

lâmpadas do santuário, para que possam produzir luz clara e

contínua. Assim, dos ungidos que se acham na presença de

Deus, a plenitude da luz divina do amor e poder é repartida a

Seu povo, para que este possa com outros repartir luz, gozo e

refrigério. Os que assim são enriquecidos devem enriquecer a

outros com os tesouros do amor de Deus.” Profetas e Reis, pág.

594

Percebemos portanto que Ellen G. White, quando mencionou o

termo “third person of Godhead” (terceira pessoa a partir da

Divindade) no livro “Desire of Ages” (O Desejado de Todas as

Nações), estava se referindo ao Espírito de Cristo. Esta mesma

referencia ao Espírito de Cristo e sua obra como “espirito

ministrador santo” em favor dos homens, de acordo com a luz do

texto de Hebreus 1:13, 14, foi feita no testemunho “Special

Testimonies for Ministers and Workers, Series A, #10, págs. 25,

26, 29, 30.”:

“O mal estava se acumulando por séculos, e não poderia

restringido e resistido apenas pelo grande poder do Espírito

Santo, a terceira pessoa a partir da Divindade, que viria não

com energia modificada, mas na plenitude do poder divino... o

Espírito de Deus se alojaria em seus corações. Ele convenceria

do pecado... O Espírito divino revela seu trabalho no coração

humano... Permitam Cristo trabalhar pelo Seu Espírito Santo,

acordá-los como que da morte e levá-los consigo. Deixem ele

empregar suas habilidades... Estão aqueles com o coração

preparado como barcos escolhidos para o trabalho e que podem

receber o óleo dourado o qual através dos mensageiros

celestiais, representados pelas duas oliveiras, será derramado

nos tubos dourados para encher as lâmpadas?” Special

Testimonies for Ministers and Workers, Series A, #10, págs. 25,

26, 29, 30. (tradução para o idioma português)

Esta citação apresentada acima, extraída de “Testimonies Series

A” foi modificada, ou adulterada, primeiramente na edição de

1923, e esta adulteração foi mantida nas versões posteriores do

livro “Testimonies to Ministers and Gospel Workers”

(Testemunhos para Ministros), página 392. Nesta citação o

termo “third person”, que foi originalmente escrito com letras

iniciais minúsculas, foi modificado para “Third Person” (letras

iniciais maiúsculas), com o mesmo objetivo pelo qual foram

feitas todas as mudanças nos outros testemunhos que vimos

nesta material – apoiar a idéia falsa de que Ellen G. White teria

crido em uma Trindade. O texto de “Special Testimonies” que

apresentamos acima é apresentado na versão atual do livro

“Testemunhos para Ministros”, no idioma português, da seguinte

forma:

“O mal estava se acumulando por séculos, e não poderia

restringido e resistido apenas pelo grande poder do Espírito

Santo, a terceira pessoa da Trindade, que viria não com energia

modificada, mas na plenitude do poder divino... o Espírito de

Deus se alojaria em seus corações. Ele convenceria do pecado...

O Espírito divino revela seu trabalho no coração humano...

Permitam Cristo trabalhar pelo Seu Espírito Santo, acordá-los

como que da morte e levá-los consigo. Deixem ele empregar

suas habilidades... Estão aqueles com o coração preparado

como barcos escolhidos para o trabalho e que podem receber o

óleo dourado o qual através dos mensageiros celestiais,

representados pelas duas oliveiras, será derramado nos tubos

dourados para encher as lâmpadas?” Special Testimonies for

Ministers and Workers, Series A, #10, págs. 25, 26, 29, 30.

(tradução para o idioma português)

Agora, compare o texto que se encontra no testemunho original

com o texto mudado, ou adulterado, que aparece na versão atual

do livro “Testemunhos para Ministros”:

“Special

Testimonies for

Ministers and

Workers, Series

A, #10, págs.

25, 26, 29, 30”,

versao original:

Espírito Santo, a

terceira pessoa a

partir da

Divindade

“Testemunhos

para Ministros,

pág. 392”:

atual,

adulterado:

Espírito Santo, a

terceira pessoa

da Trindade

Conclusão:

ALGUÉM INTENCIONALMENTE MODIFICOU E

MANIPULOU OS TEXTOS DE ELLEN G. WHITE PARA

DAR A ENTENDER QUE ELA TERIA CRIDO NA

DOUTRINA DA TRINDADE. ESTAMOS DENUNCIANDO

ISTO PARA QUE ESTAS PESSOAS, SE ESTIVEREM

VIVAS, SE ARREPENDAM, E PARA QUE NOSSOS

IRMÃOS ADVENTISTAS SINCEROS PERCEBAM QUE

NÓS FOMOS ENGANADOS.

Os textos analisados neste trabalho, comumente usados para

“provar” que Ellen G. White teria crido na Trindade, quando

comparados com os manuscritos originais e os seus respectivos

contextos, deixam evidente que ela não estava de forma alguma

apoiando uma crença na Trindade quando os escreveu. Pelas

provas aqui apresentadas, verificamos que Ellen G. White nunca

creu na Trindade. Ao contrário, ela concordava com seu marido,

James (Tiago) White, que morreu não crendo na Trindade. O

próprio fato de que pessoas no decorrer da história manipularem

os textos por ela escritos, após a sua morte, para fazer parecer

que ela teria crido na Trindade quando viva, evidenciam que ela

não cria na Trindade. Se você, irmão, na sua sinceridade, ainda

possui duvidas quanto a isto, leia um texto que Jesus a inspirou a

escrever:

“Impedido por Sua humanidade, Cristo não poderia estar em

todos os lugares pessoalmente; então foi para benefício deles

(os discípulos) que Ele deveria deixa-la, ir para o Pai, e enviar o

Espírito Santo para ser seu sucessor na terra. O Espírito Santo

é Ele mesmo, despojado da personalidade humana e

independente dela. Ele Se representaria como estando presente

em todos os lugares por Seu Espírito, como Onipresente. Mas o

Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu

nome, ele vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de

tudo o que vos tenho dito (João 14:26). “Mas digo-vos uma

verdade: Convém que Eu vá, porque se não fosse, o Consolador

não viria a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.” (João 16:7).”

Manuscript Releases Volume Fourteen, Page 23, 24

Ellen G. White previu o ômega da apostasia, que seria muito

pior do que o Alfa, encabeçado pelo Dr. Kellogs. Hoje vemos

claramente porque o ômega seria de natureza muito pior. Foram

feitas adulterações nos textos de Ellen G. White durante décadas,

para dar aos membros uma falsa impressão de que ela teria crido

em uma Trindade, e estabelecer esta doutrina falsa, este vinho de

Babilônia, a principal doutrina da igreja católica, dentro do

corpo de doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Após

todas estas adulterações, utilizam os textos que foram

anteriormente modificados e estão contidos nestes livros para

dizer que a Trindade é a doutrina da igreja, e que esta apoiada

pelos testemunhos. Esquecem-se que a Bíblia demonstra

claramente que crer em um outro deus, o Espírito Santo,

diferente do Pai Eterno, caracteriza-se como pecado de idolatria.

(“Não terás outros deuses diante de Mim”) O Espírito Santo,

sendo a glória de Deus Pai dada a Jesus Cristo e por Ele

comunicada a nós através de Seus anjos, é o mais importante

dom que necessitamos como meio de santificação, mas nem por

isso é um deus. A adoração, segundo a Bíblia, é devida apenas e

tão somente ao Deus Único e Eterno, e a Seu Filho Jesus Cristo

(Apocalipse 5:13; João 10:30).

Concluímos com o seguinte apelo:

1 - Oremos pelos responsáveis por estas modificações para que,

se possível for, e se estiverem vivos, eles se arrependam de seus

pecados e se convertam realmente a Cristo, pois Deus é fiel e

justo para perdoá-los de toda injustiça;

2 – Oremos pela liderança da IASD – departamentais, pastores

distritais e líderes de igreja, para que tenham um coração e

espírito humilde possam pedir perdão por ter ensinado os

membros a adorar um Deus que não é Deus, e para que os juízos

divinos preditos no livro de Ezequiel, que estão prestes a cair

sobre a IASD, sejam, se possível, retardados;

3 – Oremos por nós mesmos, para que Deus tenha misericórdia

de nós e nos aceite como suas ferramentas para o Seu trabalho.

4 – Oremos para que a sacudidura, que já se iniciou na IASD

(começa com questões doutrinárias e termina logo após a lei

dominical, ver Eventos Finais – cap. “A Sacudidura”) possa se

encerrar com grande parte do Seu povo fiel preparada para

receber a Chuva Serôdia, e para que não sejamos sacudidos para

fora do povo de Deus.

5 – Oramos para que você, sendo agora conhecedor destas

adulterações feitas no passado, e da verdade de que os

testemunhos dados por Jesus a Sua serva Ellen G. White nunca

apoiaram a crença em uma Trindade, e que esta crença, portanto,

não passa de invenção de homens movidos pelo espírito de

Satanás, o pai da mentira; olhe para Jesus, arrependa-se do

pecado de idolatria por ter aceito por algum tempo esta falsa

doutrina, e peça a ele que perdoe este pecado, renovando-o para

que andes na verdade a cada dia e pregue a outros que estão

neste mesmo erro, para que estes possam se arrepender.

Que Deus te abençoe. MARANATA!!!!!!!!

Jairo Carvalho

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