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Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos CEP-UniCEUB SUBMISSÃO DE PROTOCOLOS DE PESQUISA AO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA Brasília, julho 2014

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Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos

CEP-UniCEUB

SUBMISSÃO DE PROTOCOLOS DE PESQUISA AO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

Brasília, julho 2014

(61) 3966-1511 | www.uniceub.br | [email protected]

Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF

Submissão de Protocolos de Pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa – 1ª versão, julho de 2014.

Organização

Marília de Queiroz Dias Jácome

Elaboração

André Nunes

Christian Müller

Eduardo Cyrino de Oliveira Filho

Erika de Farias Lisboa

Leonardo Eustáquio Sant’Anna da Silva

Luzitano Brandão Ferreira

Magda Verçosa Carvalho Branco

Maria Heloisa Cavalcante Fernandes

Marília de Queiroz Dias Jácome

Miriam May Philippi

Marcelo Antônio Lisboa Cordeiro

Maria Eleusa Montenegro

Paulo Roberto Queiroz da Silva

Raimundo Nonato Lima

Revisão

Ana Paula de Souza Rosa

Camila Soares Ferreira

Juliana Gai

Maria Eleusa Montenegro

(61) 3966-1511 | www.uniceub.br | [email protected]

Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF

COMPOSIÇÃO DO CEP-UniCEUB

Aline Albuquerque Sant’Anna de Oliveira - FAJS

Ari Melo Mariano - FATECS

Christian Müller - FACES

Eduardo Cyrino de Oliveira Filho - FACES

Erika de Farias Lisboa – FATECS

Leonardo Eustáquio Sant’Anna da Silva - membro externo (representante dos usuários/ABRACE)

Luzitano Brandão Ferreira - FACES

Magda Verçosa Carvalho Branco – LABOCIEN

Maria Heloisa Cavalcante Fernandes – FAJS

Marília de Queiroz Dias Jácome - FACES (coordenadora)

Miriam May Philippi - FACES (vice coordenadora)

Maria Eleusa Montenegro - FACES

Paulo Roberto Queiroz da Silva – FACES

Raimundo Nonato Lima - membro externo (Conselho de Saúde do DF/CSDF)

MEMBROS AD HOC

Deusdedith Alves Rocha Júnior – FACES

Fernanda Costa Vinhaes de Lima – FACES

Luciana Barbosa Musse – FAJS

(61) 3966-1511 | www.uniceub.br | [email protected]

Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF

CONTATO E HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Telefone: 3966 1511. E-mail: [email protected].

De segunda a quinta-feira: das 8h às 11h45; das 14h às 17h45;

Quarta-feira: 18h às 21h

Sexta-feira: não há atendimento ao público.

SECRETARIA

Auxiliar administrativo

Ana Paula de Souza Rosa

Camila Soares Ferreira

Estagiária

Karoline Bernardes Torres

(61) 3966-1511 | www.uniceub.br | [email protected]

Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------- 7

2. CADASTRO DO(A) PESQUISADOR(A) GRADUADO(A) --------------------------------------------------- 9

2.1. Acesso à Plataforma Brasil -------------------------------------------------------------------------------- 9

2.2. Para efetuar o cadastro ----------------------------------------------------------------------------------- 9

2.3. Documentos necessários ----------------------------------------------------------------------------------9

3. CADASTRO DO(A) PESQUISADOR(A) ASSISTENTE – PARA ALUNOS(AS) DE GRADUAÇÃO ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10

3.1. Acesso à Plataforma Brasil ------------------------------------------------------------------------------ 10

3.2. Para efetuar o cadastro---------------------------------------------------------------------------------- 10

3.3. Documentos necessários -------------------------------------------------------------------------------- 10

4. COMO CADASTRAR SUA PESQUISA

4.1. Acesso à Plataforma Brasil ----------------------------------------------------------------------------- 11

4.2 Para submeter um projeto de pesquisa ------------------------------------------------------------- 11

4.3. Informações preliminares ------------------------------------------------------------------------------ 11

4.4. Área de estudo -------------------------------------------------------------------------------------------- 11

4.5. Desenho do estudo/Apoio Financeiro --------------------------------------------------------------- 12

4.6. Detalhamento do estudo ------------------------------------------------------------------------------- 12

4.7. Outras informações -------------------------------------------------------------------------------------- 12

4.8. Finalizar ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 15

4.9. Relembrando -----------------------------------------------------------------------------------------------15

4.10 Documentos gerados no cadastro da pesquisa ---------------------------------------------------16

4.11 Documentos a serem anexados para submissão -------------------------------------------------16

4.12 Outros documentos -------------------------------------------------------------------------------------16

5. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------17

6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ----------------------------------------------------------------------------18

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ANEXOS-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------19

1. Modelos de documentos disponíveis no site do UniCEUB -------------------------------------------19

1.1. Documentos para avaliação ---------------------------------------------------------------------------------19

1.2. Documentos para avaliação de estudos clínicos --------------------------------------------------------19

2. Informações sobre documentos disponibilizados pela PlatBr------------------------------------------19

2.1. Emenda -----------------------------------------------------------------------------------------------------------20

2.2. Notificação -------------------------------------------------------------------------------------------------------20

2.3. Guia de Submissão de Pesquisa e Glossário -------------------------------------------------------------20

2.4 .Perguntas Frequentes -----------------------------------------------------------------------------------------20

3. Outros documentos disponíveis no site do UniCEUB ----------------------------------------------------21

3.1. Resoluções e orientações da CONEP ----------------------------------------------------------------------21

3.2. Documentos internacionais ----------------------------------------------------------------------------------21

3.3. Renovação do registro – mandato de 2012 a 2015 ----------------------------------------------------21

3.4. Resolução CNS n. 466/12 -------------------------------------------------------------------------------------21

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1. APRESENTAÇÃO

A Resolução nº 466/12, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), aprova as diretrizes e as normas

regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos no país, as quais devem ser submetidas à

apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), de forma que, caso sejam aprovadas, possam

ser iniciadas.

Pela Resolução, pesquisa envolvendo seres humanos constitui-se naquela que, “individual ou

coletivamente, tenha como participante o ser humano, em sua totalidade ou partes dele, e envolva-o

de forma direta ou indireta, incluindo o manejo de seus dados, informações ou materiais biológicos”.

Além disso, pesquisa é “o processo formal e sistemático que visa à produção, ao avanço do

conhecimento e/ou à obtenção de respostas para problemas mediante emprego de método

científico”. Desse modo, devem ser submetidas à avaliação ética pesquisas em qualquer área de

conhecimento, de graduação ou de pós-graduação, utilizando os diferentes instrumentos de coleta

de dados ou informações. Os projetos socioeducativos que são desenvolvidos por meio da realização

de aulas, palestras e desenvolvimento de material educativo não se constituem pesquisas, não

sendo, portanto, necessária sua avaliação. Não importa por qual meio será feita a pesquisa, se

internet, correio, telefone ou pessoalmente, o que deve ser considerado é o mérito da pesquisa, seus

objetivos e características.

O processo de submissão e avaliação ética de projetos de pesquisas é realizado pelo sistema

formado pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

(CONEP), sistema CEP-CONEP. A CONEP é uma comissão ligada ao Conselho Nacional de Saúde

(CNS), e este, ao Ministério da Saúde (MS).

O sistema CEP-CONEP utiliza, para o processo anteriormente citado, a Plataforma Brasil (PlatBr),

base nacional e unificada de registros de pesquisas para todo o sistema CEP/CONEP, disponível no

seguinte endereço <www.saude.gov.br/plataformabrasil>. Ela permite que as pesquisas sejam

acompanhadas em seus diferentes estágios, desde sua submissão até a aprovação final pelo CEP e,

quando necessário, pela CONEP, possibilitando, inclusive, o acompanhamento da fase de campo, o

envio de relatórios parciais e dos relatórios finais das pesquisas quando concluídas.

A PlatBr permite a apresentação de documentos também em meio digital, propiciando à

sociedade o acesso aos dados públicos de todas as pesquisas aprovadas. Pela Internet, é possível a

todos os envolvidos o acesso, por meio de ambiente compartilhado, às informações em conjunto,

diminuindo, de forma significativa, o tempo de trâmite dos projetos em todo o sistema CEP/CONEP.

A apresentação de documentos pela internet é um passo importante para a transparência e a

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agilidade no processo, evitando a tramitação de protocolos pelos Correios. Para cadastrar os projetos

e acompanhar a sua submissão, acesse a Plataforma Brasil pelo link disponibilizado anteriormente,

no qual você conferirá as orientações para o cadastro, os documentos necessários e a

regulamentação pertinente.

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2. CADASTRO DO(A) PESQUISADOR(A) GRADUADO(A)

Antes de cadastrar uma pesquisa, você deverá cadastrar-se como pesquisador(a).

2.1 Acesso à Plataforma Brasil

Pelo link <www.saude.gov.br/plataformabrasil>.

2.2 Para efetuar o cadastro

É necessário fornecer um endereço de e-mail válido.

2.3 Documentos necessários

Cópia digitalizada de um documento de identidade (frente e verso) com foto, a ser

submetido ao sistema (recomenda-se o formato “JPG” ou “PDF” com resolução de 1000 DPI

2000PI). O não envio do documento invalida o cadastro.

Também será necessário o envio do curriculum vitae (CV) em formato “DOC”, “DOCX”, “ODT” e

“PDF” - 2mb máximo. O CV foi mencionado como obrigatório, o que não é verdade. A apresentação

do link do currículo lattes anula a obrigatoriedade do CV e vice versa.

Sugestão para converter o arquivo escaneado “JPG” para um arquivo com extensão de texto: acionar

a tecla “Print Screen SysRq”, colar a imagem capturada em um documento em branco e salvar com

extensão “DOC” ou demais permitidos pelo sistema.

Arquivo de uma foto escaneada (pode ser o documento de identificação);

Número do CPF e do documento de identificação escaneado.

Nesta etapa, é importante que você informe a qual instituição acadêmica ou profissional está

vinculado(a). Caso sua instituição não esteja cadastrada, será necessário realizar o cadastro na opção

“Solicitar Cadastro de Instituição”.

Após a finalização do cadastro, a PlatBr encaminhará ao seu e-mail a senha de acesso (às

funcionalidades da PlatBr). Caso necessário, você poderá, posteriormente, modificar a sua senha.

Se desejar, será possível alterar a senha no primeiro acesso à Plataforma, por meio da aba

“Alterar Meus Dados”.

As informações sobre o cadastro da pesquisa também estão disponíveis na PlatBr, no manual

“Submissão de Projeto de Pesquisa”. O acesso é pelo endereço

<http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf>. Na página inicial, clique o ícone à direita,

no canto superior da página, “Central de Suporte”. Na tela seguinte, clique Manuais.

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3. CADASTRO DO(A) PESQUISADOR(A) ASSISTENTE

PARA ALUNOS(AS) DE GRADUAÇÃO

O(a) aluno(a) pesquisador(a), estudante de graduação, também deve cadastrar-se como

pesquisador(a). No caso, será habilitado(a) como assistente.

3.1 Acesso à Plataforma Brasil

Pelo link <www.saude.gov.br/plataformabrasil>.

3.2 Para efetuar o cadastro

É necessário fornecer um endereço de e-mail válido.

3.3 Documentos necessários

Cópia digitalizada de um documento de identidade (frente e verso) com foto, a ser

submetido ao sistema (recomenda-se o formato “JPG” ou “PDF” com resolução de 1000 DPI

2000PI). O não envio do documento invalida o cadastro. Também será necessário o envio do

curriculum vitae (CV) em formato “DOC”, “DOCX”, “ODT” e “PDF” - 2mb máximo. O CV foi

mencionado como obrigatório, o que não é verdade. A apresentação do currículo lattes

anula a obrigatoriedade do CV e vice versa.

Sugestão para converter o arquivo escaneado “JPG” para um arquivo com extensão de texto:

acionar a tecla “Print Screen SysRq”, colar colar (a imagem capturada) em um documento em branco

e salvar com extensão “DOC” ou demais permitidos pelo sistema.

Arquivo* de uma foto escaneada (pode ser o documento de identificação);

Número do CPF e do documento de identificação escaneado.

Nesta etapa, é importante que você informe a qual instituição acadêmica ou profissional está

vinculado(a). Caso sua instituição não esteja cadastrada, será necessário realizar o cadastro na opção

“Solicitar Cadastro de Instituição”.

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4. COMO CADASTRAR SUA PESQUISA

4.1. Acesso à Plataforma Brasil

Com seu e-mail e senha.

4.2. Para submeter um projeto de pesquisa

Clique em “nova submissão”. O(A) pesquisador(a) só avançará de uma tela para a seguinte

se a atual estiver com os campos obrigatórios totalmente preenchidos. Os campos com

asterisco (*) em vermelho são de preenchimento obrigatório.

A seguir, serão apresentados os passos para o cadastro da pesquisa.

4.3. Informações preliminares

Primeira pergunta:

- Há o envolvimento de seres humanos na pesquisa (de forma direta ou indireta)?

Você somente conseguirá avançar caso sua a resposta seja “sim”.

Outras solicitações da primeira tela:

- Deseja delegar a autorização de preenchimento deste projeto a outras pessoas já cadastradas no

sistema?

Em caso afirmativo, a outra pessoa passa a ser “assistente”, cujo CPF deve ser informado. Aqui

se encaixam, por exemplo, estudantes de graduação.

- Equipe da pesquisa: toda a equipe da pesquisa deve estar cadastrada na Plataforma Brasil.

- Instituição proponente: de acordo com a Res. CNS Nº 466/12, inciso II.8, instituição proponente de

pesquisa é aquela “organização, pública ou privada, legitimamente constituída e habilitada, à qual o

pesquisador responsável está vinculado”.

- É um estudo internacional?

Após responder às perguntas desta tela, clique e avance à próxima tela.

4.4. Área de estudo

Solicitações obrigatórias: Informar se o estudo pertence à Área Temática Especial (GRUPO 1, que

demanda, também, apreciação da CONEP). As áreas temáticas especiais estão listadas na tela:

Grandes Áreas do Conhecimento, o Propósito Principal do Estudo (para Grande Área de

Conhecimento 4); Título Público da Pesquisa; Título Principal da Pesquisa, Contato Público e Contato

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Científico.

Preste atenção, ao preencher esses dados, pois, se o seu projeto for enquadrado

equivocadamente em uma das áreas de temática especial, será automaticamente enviado à CONEP

após a aprovação do CEP, e não será permitido o início do estudo até que seja aprovado pela CONEP.

4.5. Desenho do Estudo/Apoio Financeiro

Os seguintes dados serão solicitados para pesquisas da Grande Área 4. Ciências da Saúde:

Desenho do Estudo; Condições de Saúde ou Problemas Estudados; Descritores Gerais para as

Condições de Saúde; Descritores Específicos para as Condições de Saúde: Tipo de Intervenção;

Natureza da Intervenção; Descritores da Intervenção; Fase; se haverá uso de placebo ou a existência

de grupos que não serão utilizados em nenhuma intervenção e se haverá aplicação de washout.

Para outras pesquisas, serão solicitados apenas dados referentes ao desenho do estudo, ao

apoio financeiro (se próprio ou de agência de financiamento) e palavras-chave.

O conceito de “desenho de estudo” envolve a identificação do tipo de abordagem metodológica

que se utiliza para responder à determinada questão, implicando, assim, a definição de certas

características básicas do estudo, como a população e a amostra estudadas, a unidade de análise, a

existência ou não de intervenção direta sobre a exposição, a existência e o tipo de seguimento dos

indivíduos, entre outras.

4.6. Detalhamento do estudo

É destinada às seguintes informações: resumo, introdução, hipótese, objetivo primário, objetivo

secundário, metodologia proposta, critério de inclusão, critério de exclusão, riscos, benefícios,

metodologia de análise de dados, desfecho primário, desfecho secundário, tamanho da amostra no

Brasil, data do primeiro recrutamento e países de recrutamento. Caso alguma informação não seja

pertinente à sua pesquisa, preencha o campo com “não se aplica”.

Os campos dessa tela comportam até 4 000 caracteres.

4.7. Outras informações

Esta tela solicita informações sobre os participantes, os critérios de seleção e os locais de

realização da pesquisa:

- Haverá uso de fontes secundárias de dados (prontuários, dados demográficos, etc.)?

Se sim, será solicitado maior detalhamento sobre o acesso a informações dos indivíduos;

- Informe o número de indivíduos abordados pessoalmente, recrutados ou que sofrerão algum tipo

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de intervenção neste centro de pesquisa;

- Grupos em que serão divididos os sujeitos neste centro.

- O estudo é multicêntrico no Brasil? (quando o mesmo estudo é realizado em vários centros).

Em caso positivo, deverão ser indicados os centros participantes.

Em todas as submissões de projetos multicêntricos na Plataforma Brasil, quem deverá fazer o

cadastro do projeto de pesquisa é o pesquisador responsável do Centro Coordenador.

Nos estudos multicêntricos, os demais centros participantes somente têm acesso ao projeto

após a aprovação no Centro Coordenador e na CONEP, caso aplicável.

O estudo é replicado, primeiramente, aos pesquisadores responsáveis de cada centro

participante, os quais são informados de que poderão editar o projeto para adequá-lo ao seu centro;

em seguida, deverão clicar em <Enviar Projeto ao CEP>; somente assim, o estudo estará disponível

para a análise do CEP.

- Instituição(ões) coparticipante(s) (aquela ou aquelas em que haverá desenvolvimento de alguma

etapa da pesquisa).

- Propõe dispensa do TCLE?

Em caso positivo, deverá incluir justificativa, conforme dispõe a Res. CNS nº 466/12, seção IV:

IV - DO PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO:

IV.8 - Nos casos em que seja inviável a obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ou que esta obtenção signifique riscos substanciais à privacidade e à confidencialidade dos dados do participante ou aos vínculos de confiança entre pesquisador e pesquisado, a dispensa do TCLE deve ser justificadamente solicitada pelo pesquisador responsável ao Sistema CEP/CONEP, para apreciação, sem prejuízo do posterior processo de esclarecimento.

- Haverá retenção de amostras para armazenamento em banco?

Em caso afirmativo, deverá ser incluída a justificativa.

- Cronograma de execução (incluindo as datas de início e finalização de cada etapa, principalmente a

etapa de campo – coleta de dados e de informações. Relembra-se que a coleta deverá ocorrer

somente após a aprovação do projeto pelo CEP).

- Orçamento financeiro (toda pesquisa envolve despesas e custos em transporte, material para

entrevistas, como gravador, papel, caneta, fotocópias, e os valores estimados devem ser informados

no estudo).

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- Outras informações, justificativas ou considerações.

- Bibliografia

- Anexar folha de rosto. Neste ponto, você deverá clicar em “imprimir folha de rosto”, e a folha

gerada e impressa deverá ser assinada pelo(a) pesquisador(a) responsável (pesquisador principal) e

assinada e carimbada pela instituição proponente (coordenador(a) de curso, diretor(a), chefe de

seção, etc.), pela instituição coparticipante (quando a coleta de dados e informações não ocorrer na

proponente, mas em outras instituições que possuem CEP), pelo patrocinador principal (instituição

que contribui financeiramente com o estudo, que não a proponente). Se a coleta de dados for

realizada em instituição que não possui CEP, deverá ser anexado o Termo de Aceite da instituição.

A folha de rosto assinada deverá ser escaneada e postada no sistema. Isso significa que a

submissão de protocolos de pesquisa não será feita em um momento único.

- Anexar outros documentos (obrigatórios)

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) se não houver solicitação de dispensa.

É necessário o Termo de Assentimento de crianças ou adolescentes participantes das pesquisas

com capacidade para ler, assinar e entender o documento. Nos anexos, constam links para o acesso

aos modelos de TCLE e Termo de Assentimento.

Quando houver necessidade, a restrição de informações no TCLE deve ser justificada ao CEP

conforme a Res. CNS nº 466/12, seção IV:

IV - DO PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO:

IV.7 - Na pesquisa que dependa de restrição de informações aos seus participantes, tal fato deverá ser devidamente explicitado e justificado pelo pesquisador responsável ao Sistema CEP/CONEP. Os dados obtidos a partir dos participantes da pesquisa não poderão ser usados para outros fins além dos previstos no protocolo e/ou no consentimento livre e esclarecido.

Projeto detalhado, arquivo completo do estudo. No projeto, deve constar o instrumento de

coleta de dados. O instrumento padronizado pode estar em anexo separado;

Termo de Aceite Institucional de coparticipante ou de coparticipantes que não têm CEP.

Se for enviada carta de encaminhamento à Coordenação do CEP (ou qualquer outro

documento), também deverá ser assinada, carimbada, escaneada e anexada com devida

identificação ao sistema. Para fazer o upload dos arquivos, será necessário especificar o tipo, depois,

selecionar e, por fim, clicar o botão <adicionar>.

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4.8. Finalizar

- Manter sigilo da íntegra do projeto de pesquisa? Em caso afirmativo, indicar o prazo do sigilo.

- Declaro que conheço e que – neste item, você deverá ler e aceitar o compromisso geral, o

compromisso de financiamento e do orçamento apresentados e de indenização. Se não aceitar esses

compromissos, o projeto não poderá ser enviado. Ao final, no lado direito da tela, você deverá clicar

em “Enviar Projeto ao CEP”.

Atenção! O prazo para análise do estudo só será contado a partir da finalização de análise

documental feita pelo Comitê de Ética.

Após o envio, o projeto poderá ser aceito ou recusado pelo CEP. Se for rejeitado, você receberá

um e-mail de notificação e deverá acessar a página da Plataforma Brasil para informar-se sobre o

motivo da rejeição (falta de documentos, documentos não assinados, documento anexado errado,

etc.). Caso o projeto seja aceito, a notificação informará que o projeto foi encaminhado para

relatoria, e, assim, inicia-se a contagem de tempo de 30 dias de tramitação. Como a submissão é

online, o parecer do CEP com o resultado da avaliação será obtido na PLATBR.

Os protocolos submetidos na PlatBr, que não possuam proponentes vinculadas à um CEP, serão

enviados diretamente à CONEP, que decidirá para qual Comitê a documentação será encaminhada e

avaliada. O trâmite de envio dessa pesquisa é o mesmo para protocolos que apresentam instituição

proponente.

4.9 Relembrando:

Para avaliação ética de um projeto de pesquisa envolvendo seres humanos, será necessário

cadastrar-se na PlatBr. Existem dois perfis de cadastro:

• pesquisador(a): para pesquisadores(as) graduados(as) É o caso do(a) orientador(a) de pesquisa

de graduação (PIC, TCC, grupos de pesquisa) e estudantes de pós-graduação;

• assistente: para pesquisadores(as) que estão na graduação.

4.10 Documentos gerados no cadastro da pesquisa

Informações básicas do projeto: protocolo de pesquisa com as informações inseridas pelo(a)

pesquisador(a);

Interface Rebec;

Folha de Rosto;

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4.11 Documentos a serem anexados para submissão

- Obrigatórios

• Modelo do TCLE (quando não é solicitada dispensa do documento);

• Cópia do projeto original da pesquisa com instrumento de coleta de dados;

• Folha de rosto escaneada com as assinaturas e os carimbos pertinentes.

4.12 Outros documentos

• Termo de aceite institucional;

• Documentos esclarecedores da pesquisa.

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5. RESULTADO DA AVALIAÇÃO

De acordo com a Norma Operacional n. 001/2013 do CNS, a análise do protocolo de pesquisa

culminará com sua classificação em uma das seguintes categorias:

1) Aprovado: quando o protocolo se encontra totalmente adequado para execução.

2) Com pendência: quando a decisão é pela necessidade de correção, hipótese em que serão

solicitadas alterações ou complementações do protocolo de pesquisa. Por mais simples que

seja a exigência feita, o protocolo continua em “pendência” enquanto não for

completamente atendida.

3) Não aprovado: quando a decisão considera que os impedimentos éticos do protocolo são

de tal gravidade que não podem ser superados pela tramitação em “pendência”.

4) Arquivado: quando o pesquisador descumprir o prazo para enviar as respostas às

pendências apontadas ou para recorrer.

5) Suspenso: quando a pesquisa aprovada, já em andamento, deve ser interrompida por

motivo de segurança, especialmente referente ao participante da pesquisa.

6) Retirado: quando o sistema CEP/CONEP acatar a solicitação do pesquisador responsável

mediante justificativa para a retirada do protocolo, antes de sua avaliação ética. Neste caso,

o protocolo é considerado encerrado.

Você deverá ter cuidado, ao responder às pendências e entrar em contato com o CEP, em caso

de dúvidas, antes de enviá-las pelo sistema, pois, se não forem atendidas a contento, o projeto

poderá continuar com pendências ou não ser aprovado, conforme apontado anteriormente.

Ao final da pesquisa, o(a) pesquisador(a) deverá apresentar o relatório de finalização, enviando-

o, pela PlatBr, na forma de notificação. Pesquisas com mais de um ano de duração também deverão

apresentar, a cada semestre, relatório parcial. O modelo de relatório encontra-se na página do

UniCEUB: <http://www.uniceub.br/institucional/pesquisa/comites.aspx#c>.

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6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Brasil; Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 196/96, de 10 de outubro de

1996.

Brasil; Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

Manual operacional para Comitês de Ética em Pesquisa. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

Brasil. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466/12, de 12 de dezembro de

2012.

Brasil. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

Plataforma Brasil. Disponível em http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf.

Brasil. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

Submissão de Projetos de Pesquisa – versão 4.0 disponível em [email protected]

central de suporte.

Brasil. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

Submissão de Projetos de Pesquisa – versão 3.0 disponível em [email protected]

central de suporte.

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ANEXOS

1. Modelos de documentos disponíveis no site do UniCEUB

<http://www.uniceub.br/institucional/pesquisa/comites.aspx#c>:

1.1 Documentos para avaliação

- TCLE para sujeitos com autonomia e capacidade legal de decisão sobre sua participação em

uma pesquisa;

- TCLE com Termo de Assentimento para adolescentes e crianças, sujeitos sem autonomia e

capacidade legal para decidir sozinhos sobre sua participação. Este documento é destinado

às pesquisas com baixo risco;

- TCLE para responsável legal, para pesquisas com participação de sujeitos sem capacidade

legal para consentir sobre sua participação;

- Termo de Assentimento para adolescentes e crianças, sujeitos sem autonomia e capacidade

legal para decidir sozinhos sobre sua participação. Este documento é destinado às pesquisas

que exijam assinatura documentos;

- Termo de Aceite Institucional, destinado às instituições coparticipantes que não possuem

CEP;

- Relatórios parciais e de finalização da pesquisa, os primeiros, destinados ao

acompanhamento de pesquisas que estão em andamento, e os segundos quando da

finalização da pesquisa.

1.2 Documentos específicos para avaliação de estudos clínicos

- Formulário para Evento Adverso Sério, destinado ao relato dos Eventos Adversos Sérios

(EAS) ocorridos durante o desenvolvimento da pesquisa;

- Relatórios parciais e de finalização da pesquisa, os primeiros, destinados ao

acompanhamento de pesquisas que estão em andamento, e os segundos quando da

finalização da pesquisa;

- Sumário de documentos que devem entregues ao CEP, contendo a listagem dos

documentos a serem avaliados pelo CEP que variam em função da especificidade da

pesquisa.

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2. Informações sobre documentos disponibilizados pela PlatBr:

2.1 Emenda: proposta de modificação ao projeto original, em trâmite, apresentada com a

justificativa que a motivou. As emendas devem ser apresentadas ao CEP de forma clara e

sucinta, identificando a parte do protocolo a ser modificado e suas justificativas. A emenda

será analisada pelas instâncias de sua aprovação final (CEP e/ou CONEP).

Acessar o endereço

<http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/visao/centralSuporte/centralSuporte.jsf>.

Nesta página, clicar o ícone à direita, no canto superior “Central de Suporte” e selecionar a

opção “Manuais” → Ver todos → Submeter Emenda ao Projeto.

2.2 Notificação: documento apresentado ao CEP posteriormente à aprovação pelo CEP

Acessar o endereço

<http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/visao/centralSuporte/centralSuporte.jsf>.

Nesta página, clicar o ícone à direita, no canto superior “Central de Suporte”, selecionar a

opção Manuais → Ver todos → Enviar Notificação.

2.3 Guia de Submissão de Pesquisa e Glossário

Acessar o endereço <http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf>.

Nesta página, clicar o ícone à direita, no canto superior “Central de Suporte” e selecionar a

opção “Submissão de Projeto de Pesquisa e Glossário”.

2.4 Perguntas Frequentes

Acessar o endereço <http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf>.

Nesta página, clicar o ícone à direita, no canto superior “Central de Suporte” e selecionar a

opção “Submissão de Projeto de Pesquisa e Glossário”.

Dúvidas sobre a utilização da Plataforma Brasil podem ser encaminhadas ao e-mail

[email protected] ou podem ser sanadas diretamente pelo chat online, cujo botão de

acesso está localizado na parte superior direita da página inicial da Plataforma Brasil (Central de

Suporte), ou pelo telefone 136, opção 8 e, depois, opção 9.

Dúvidas sobre as Resoluções do Conselho Nacional de Saúde, relacionadas à ética em pesquisa,

e sobre a tramitação de projetos no Sistema CEP/CONEP podem ser encaminhadas a

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[email protected] ou ao site oficial da Comissão.

3. Outros documentos disponíveis no site do UniCEUB

<http://www.uniceub.br/institucional/pesquisa/comites.aspx#c>:

3.1 Resoluções e Orientações da CONEP

- Resolução CNS nº 466/12: aprova as diretrizes e as normas regulamentadoras de pesquisas

envolvendo seres humanos.

- Resolução CNS nº 441/11: aprova as diretrizes para análise ética de projetos de pesquisas

que envolvam armazenamento de material biológico humano ou uso de material

armazenado em pesquisas anteriores.

- Carta Circular Nº 025/2013/CONEP/CNS – Idade Mínima para Cadastro na PlatBr.

- Carta Circular Nº 03/2011/CONEP/CNS – Rubrica TCLE.

- Carta Circular Nº 08/2011/CONEP/CNS/GB/MS – Formulário para Evento Adverso Sério.

- Carta Nº 212/10/CONEP/CNS – Proponente e Coparticipante.

3.2 Documentos internacionais

- Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos – DUBDH.

- Declaração Universal sobre Genoma e Direitos Humanos.

3.3 Renovação de Registro do CEP – Mandato de 2012 a 2015

4. RESOLUÇÃO Nº 466, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012.

O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua 240a Reunião Ordinária, realizada nos dias 11 e 12 de dezembro de 2012, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e pela Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e Considerando o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos; Considerando o desenvolvimento e o engajamento ético, que é inerente ao desenvolvimento científico e tecnológico; Considerando o progresso da ciência e da tecnologia, que desvendou outra percepção da vida, dos modos de vida, com reflexos não apenas na concepção e no prolongamento da vida humana, como nos hábitos, na cultura, no comportamento do ser humano nos meios reais e virtuais disponíveis e que se alteram e inovam em ritmo acelerado e contínuo;

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Considerando o progresso da ciência e da tecnologia, que deve implicar em benefícios, atuais e potenciais para o ser humano, para a comunidade na qual está inserido e para a sociedade, nacional e universal, possibilitando a promoção do bem-estar e da qualidade de vida e promovendo a defesa e preservação do meio ambiente, para as presentes e futuras gerações; Considerando as questões de ordem ética suscitadas pelo progresso e pelo avanço da ciência e da tecnologia, enraizados em todas as áreas do conhecimento humano; Considerando que todo o progresso e seu avanço devem, sempre, respeitar a dignidade, a liberdade e a autonomia do ser humano; Considerando os documentos que constituem os pilares do reconhecimento e da afirmação da dignidade, da liberdade e da autonomia do ser humano, como o Código de Nuremberg, de 1947, e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948; Considerando os documentos internacionais recentes, reflexo das grandes descobertas científicas e tecnológicas dos séculos XX e XXI, em especial a Declaração de Helsinque, adotada em 1964 e suas versões de 1975, 1983, 1989, 1996 e 2000; o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1966; o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966; a Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos, de 1997; a Declaração Internacional sobre os Dados Genéticos Humanos, de 2003; e a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, de 2004; Considerando a Constituição Federal da República Federativa do Brasil, cujos objetivos e fundamentos da soberania, da cidadania, da dignidade da pessoa humana, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e do pluralismo político e os objetivos de construir uma sociedade livre, justa e solidária, de garantir o desenvolvimento nacional, de erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e de promover o bem de todos, sem qualquer tipo de preconceito, ou de discriminação coadunam-se com os documentos internacionais sobre ética, direitos humanos e desenvolvimento; Considerando a legislação brasileira correlata e pertinente; e

Considerando o disposto na Resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, que impõe revisões periódicas a ela, conforme necessidades nas áreas tecnocientífica e ética. R E S O L V E: Aprovar as seguintes diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos: I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES A presente Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, referenciais da bioética, tais como, autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e equidade, dentre outros, e visa a assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos participantes da pesquisa, à comunidade científica e ao Estado. Projetos de pesquisa envolvendo seres humanos deverão atender a esta Resolução. II - DOS TERMOS E DEFINIÇÕES A presente Resolução adota as seguintes definições:

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II.1 - achados da pesquisa - fatos ou informações encontrados pelo pesquisador no decorrer da pesquisa e que sejam considerados de relevância para os participantes ou comunidades participantes; II.2 - assentimento livre e esclarecido - anuência do participante da pesquisa, criança, adolescente ou legalmente incapaz, livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou intimidação. Tais participantes devem ser esclarecidos sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa lhes acarretar, na medida de sua compreensão e respeitados em suas singularidades; II.3 - assistência ao participante da pesquisa: II.3.1 - assistência imediata – é aquela emergencial e sem ônus de qualquer espécie ao participante da pesquisa, em situações em que este dela necessite; e II.3.2 - assistência integral – é aquela prestada para atender complicações e danos decorrentes, direta ou indiretamente, da pesquisa; II.4 - benefícios da pesquisa - proveito direto ou indireto, imediato ou posterior, auferido pelo participante e/ou sua comunidade em decorrência de sua participação na pesquisa; II.5 - consentimento livre e esclarecido - anuência do participante da pesquisa e/ou de seu representante legal, livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou intimidação, após esclarecimento completo e pormenorizado sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar; II.6 - dano associado ou decorrente da pesquisa - agravo imediato ou posterior, direto ou indireto, ao indivíduo ou à coletividade, decorrente da pesquisa; II.7 - indenização - cobertura material para reparação a dano, causado pela pesquisa ao participante da pesquisa; II.17 - protocolo de pesquisa - conjunto de documentos contemplando a descrição da pesquisa em seus aspectos fundamentais e as informações relativas ao participante da pesquisa, à qualificação dos pesquisadores e a todas as instâncias responsáveis; II.18 - provimento material prévio - compensação material, exclusivamente para despesas de transporte e alimentação do participante e seus acompanhantes, quando necessário, anterior à participação deste na pesquisa; II.19 - relatório final - é aquele apresentado após o encerramento da pesquisa, totalizando seus resultados; II.20 - relatório parcial - é aquele apresentado durante a pesquisa demonstrando fatos relevantes e resultados parciais de seu desenvolvimento; II.21 - ressarcimento - compensação material, exclusivamente de despesas do participante e seus acompanhantes, quando necessário, tais como transporte e alimentação; II.22 - risco da pesquisa - possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer pesquisa e dela decorrente; II.23 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE - documento no qual é explicitado o consentimento livre e esclarecido do participante e/ou de seu responsável legal, de forma escrita, devendo conter todas as informações necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento, para o mais completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar; II.24 - Termo de Assentimento - documento elaborado em linguagem acessível para os menores ou para os legalmente incapazes, por meio do qual, após os participantes da pesquisa serem devidamente esclarecidos, explicitarão sua anuência em participar da pesquisa, sem prejuízo do consentimento de seus responsáveis legais; e II.25 - vulnerabilidade - estado de pessoas ou grupos que, por quaisquer razões ou motivos, tenham a sua capacidade de autodeterminação reduzida ou impedida, ou de qualquer forma estejam impedidos de opor resistência, sobretudo no que se refere ao consentimento livre e esclarecido.

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III - DOS ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS As pesquisas envolvendo seres humanos devem atender aos fundamentos éticos e científicos pertinentes. III.1 - A eticidade da pesquisa implica em: a) respeito ao participante da pesquisa em sua dignidade e autonomia, reconhecendo sua vulnerabilidade, assegurando sua vontade de contribuir e permanecer, ou não, na pesquisa, por intermédio de manifestação expressa, livre e esclarecida; b) ponderação entre riscos e benefícios, tanto conhecidos como potenciais, individuais ou coletivos, comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos; c) garantia de que danos previsíveis serão evitados; e d) relevância social da pesquisa, o que garante a igual consideração dos interesses envolvidos, não perdendo o sentido de sua destinação sócio-humanitária. III.2 - As pesquisas, em qualquer área do conhecimento envolvendo seres humanos, deverão observar as seguintes exigências: a) ser adequada aos princípios científicos que a justifiquem e com possibilidades concretas de responder a incertezas; b) estar fundamentada em fatos científicos, experimentação prévia e/ou pressupostos adequados à área específica da pesquisa; c) ser realizada somente quando o conhecimento que se pretende obter não possa ser obtido por outro meio; d) buscar sempre que prevaleçam os benefícios esperados sobre os riscos e/ou desconfortos previsíveis; e) utilizar os métodos adequados para responder às questões estudadas, especificando-os, seja a pesquisa qualitativa, quantitativa ou quali-quantitativa; f) se houver necessidade de distribuição aleatória dos participantes da pesquisa em grupos experimentais e de controle, assegurar que, a priori, não seja possível estabelecer as vantagens de um procedimento sobre outro, mediante revisão de literatura, métodos observacionais ou métodos que não envolvam seres humanos; g) obter consentimento livre e esclarecido do participante da pesquisa e/ou seu representante legal, inclusive nos casos das pesquisas que, por sua natureza, impliquem justificadamente, em consentimento a posteriori; h) contar com os recursos humanos e materiais necessários que garantam o bem-estar do participante da pesquisa, devendo o(s) pesquisador(es) possuir(em) capacidade profissional adequada para desenvolver sua função no projeto proposto; i) prever procedimentos que assegurem a confidencialidade e a privacidade, a proteção da imagem e a não estigmatização dos participantes da pesquisa, garantindo a não utilização das informações em prejuízo das pessoas e/ou das comunidades, inclusive em termos de autoestima, de prestígio e/ou de aspectos econômico-financeiros; j) ser desenvolvida preferencialmente em indivíduos com autonomia plena. Indivíduos ou grupos vulneráveis não devem ser participantes de pesquisa quando a informação desejada possa ser obtida por meio de participantes com plena autonomia, a menos que a investigação possa trazer benefícios aos indivíduos ou grupos vulneráveis; k) respeitar sempre os valores culturais, sociais, morais, religiosos e éticos, como também os hábitos e costumes, quando as pesquisas envolverem comunidades; l) garantir que as pesquisas em comunidades, sempre que possível, traduzir-se-ão em benefícios cujos efeitos continuem a se fazer sentir após sua conclusão. Quando, no interesse da comunidade, houver benefício real em incentivar ou estimular mudanças de costumes ou comportamentos, o protocolo de pesquisa deve incluir, sempre que possível, disposições para comunicar tal benefício às pessoas e/ou comunidades;

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m) comunicar às autoridades competentes, bem como aos órgãos legitimados pelo Controle Social, os resultados e/ou achados da pesquisa, sempre que estes puderem contribuir para a melhoria das condições de vida da coletividade, preservando, porém, a imagem e assegurando que os participantes da pesquisa não sejam estigmatizados; n) assegurar aos participantes da pesquisa os benefícios resultantes do projeto, seja em termos de retorno social, acesso aos procedimentos, produtos ou agentes da pesquisa; o) assegurar aos participantes da pesquisa as condições de acompanhamento, tratamento, assistência integral e orientação, conforme o caso, enquanto necessário, inclusive nas pesquisas de rastreamento; p) comprovar, nas pesquisas conduzidas no exterior ou com cooperação estrangeira, os compromissos e as vantagens, para os participantes das pesquisas e para o Brasil, decorrentes de sua realização. Nestes casos deve ser identificado o pesquisador e a instituição nacional, responsáveis pela pesquisa no Brasil. Os estudos patrocinados no exterior também deverão responder às necessidades de transferência de conhecimento e tecnologia para a equipe brasileira, quando aplicável e, ainda, no caso do desenvolvimento de novas drogas, se comprovadas sua segurança e eficácia, é obrigatório seu registro no Brasil; q) utilizar o material e os dados obtidos na pesquisa exclusivamente para a finalidade prevista no seu protocolo, ou conforme o consentimento do participante; r) levar em conta, nas pesquisas realizadas em mulheres em idade fértil ou em mulheres grávidas, a avaliação de riscos e benefícios e as eventuais interferências sobre a fertilidade, a gravidez, o embrião ou o feto, o trabalho de parto, o puerpério, a lactação e o recém-nascido; s) considerar que as pesquisas em mulheres grávidas devem ser precedidas de pesquisas em mulheres fora do período gestacional, exceto quando a gravidez for o objeto fundamental da pesquisa; t) garantir, para mulheres que se declarem expressamente isentas de risco de gravidez, quer por não exercerem práticas sexuais ou por as exercerem de forma não reprodutiva, o direito de participarem de pesquisas sem o uso obrigatório de contraceptivos; e u) ser descontinuada somente após análise e manifestação, por parte do Sistema CEP/CONEP/CNS/MS que a aprovou, das razões dessa descontinuidade, a não ser em casos de justificada urgência em benefício de seus participantes. III.3 - As pesquisas que utilizam metodologias experimentais na área biomédica, envolvendo seres humanos, além do preconizado no item III.2, deverão ainda: a) estar fundamentadas na experimentação prévia, realizada em laboratórios, utilizando-se animais ou outros modelos experimentais e comprovação científica, quando pertinente; b) ter plenamente justificadas, quando for o caso, a utilização de placebo, em termos de não maleficência e de necessidade metodológica, sendo que os benefícios, riscos, dificuldades e efetividade de um novo método terapêutico devem ser testados, comparando-o com os melhores métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos atuais. Isso não exclui o uso de placebo ou nenhum tratamento em estudos nos quais não existam métodos provados de profilaxia, diagnóstico ou tratamento; c) utilizar o material biológico e os dados obtidos na pesquisa exclusivamente para a finalidade prevista no seu protocolo, ou conforme o consentimento dado pelo participante da pesquisa; e d) assegurar a todos os participantes ao final do estudo, por parte do patrocinador, acesso gratuito e por tempo indeterminado, aos melhores métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos que se demonstraram eficazes: d.1) o acesso também será garantido no intervalo entre o término da participação individual e o final do estudo, podendo, nesse caso, esta garantia ser dada por meio de estudo de extensão, de acordo com análise devidamente justificada do médico assistente do participante.

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IV – DO PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe com consentimento livre e esclarecido dos participantes, indivíduos ou grupos que, por si e/ou por seus representantes legais, manifestem a sua anuência à participação na pesquisa. Entende-se por Processo de Consentimento Livre e Esclarecido todas as etapas a serem necessariamente observadas para que o convidado a participar de uma pesquisa possa se manifestar, de forma autônoma, consciente, livre e esclarecida. IV.1 - A etapa inicial do Processo de Consentimento Livre e Esclarecido é a do esclarecimento ao convidado a participar da pesquisa, ocasião em que o pesquisador, ou pessoa por ele delegada e sob sua responsabilidade, deverá: a) buscar o momento, condição e local mais adequados para que o esclarecimento seja efetuado, considerando, para isso, as peculiaridades do convidado a participar da pesquisa e sua privacidade; b) prestar informações em linguagem clara e acessível, utilizando-se das estratégias mais apropriadas à cultura, faixa etária, condição socioeconômica e autonomia dos convidados a participar da pesquisa; e c) conceder o tempo adequado para que o convidado a participar da pesquisa possa refletir, consultando, se necessário, seus familiares ou outras pessoas que possam ajudá-los na tomada de decisão livre e esclarecida. IV.2 - Superada a etapa inicial de esclarecimento, o pesquisador responsável, ou pessoa por ele delegada, deverá apresentar, ao convidado para participar da pesquisa, ou a seu representante legal, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para que seja lido e compreendido, antes da concessão do seu consentimento livre e esclarecido. IV.3 - O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido deverá conter, obrigatoriamente: a) justificativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa, com o detalhamento dos métodos a serem utilizados, informando a possibilidade de inclusão em grupo controle ou experimental, quando aplicável; b) explicitação dos possíveis desconfortos e riscos decorrentes da participação na pesquisa, além dos benefícios esperados dessa participação e apresentação das providências e cautelas a serem empregadas para evitar e/ou reduzir efeitos e condições adversas que possam causar dano, considerando características e contexto do participante da pesquisa; c) esclarecimento sobre a forma de acompanhamento e assistência a que terão direito os participantes da pesquisa, inclusive considerando benefícios e acompanhamentos posteriores ao encerramento e/ ou a interrupção da pesquisa; d) garantia de plena liberdade ao participante da pesquisa, de recusar-se a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma; e) garantia de manutenção do sigilo e da privacidade dos participantes da pesquisa durante todas as fases da pesquisa; f) garantia de que o participante da pesquisa receberá uma via do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; g) explicitação da garantia de ressarcimento e como serão cobertas as despesas tidas pelos participantes da pesquisa e dela decorrentes; e h) explicitação da garantia de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa. IV.4 - O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido nas pesquisas que utilizam metodologias experimentais na área biomédica, envolvendo seres humanos, além do previsto no item IV.3 supra, deve observar, obrigatoriamente, o seguinte: a) explicitar, quando pertinente, os métodos terapêuticos alternativos existentes; b) esclarecer, quando pertinente, sobre a possibilidade de inclusão do participante em grupo controle ou placebo, explicitando, claramente, o significado dessa possibilidade; e c) não exigir do participante da pesquisa, sob qualquer argumento, renúncia ao direito à indenização

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por dano. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido não deve conter ressalva que afaste essa responsabilidade ou que implique ao participante da pesquisa abrir mão de seus direitos, incluindo o direito de procurar obter indenização por danos eventuais. IV.5 - O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido deverá, ainda: a) conter declaração do pesquisador responsável que expresse o cumprimento das exigências contidas nos itens IV. 3 e IV.4, este último se pertinente; b) ser adaptado, pelo pesquisador responsável, nas pesquisas com cooperação estrangeira concebidas em âmbito internacional, às normas éticas e à cultura local, sempre com linguagem clara e acessível a todos e, em especial, aos participantes da pesquisa, tomando o especial cuidado para que seja de fácil leitura e compreensão; c) ser aprovado pelo CEP perante o qual o projeto foi apresentado e pela CONEP, quando pertinente; e d) ser elaborado em duas vias, rubricadas em todas as suas páginas e assinadas, ao seu término, pelo convidado a participar da pesquisa, ou por seu representante legal, assim como pelo pesquisador responsável, ou pela (s) pessoa (s) por ele delegada (s), devendo as páginas de assinaturas estar na mesma folha. Em ambas as vias deverão constar o endereço e contato telefônico ou outro, dos responsáveis pela pesquisa e do CEP local e da CONEP, quando pertinente. IV.6 - Nos casos de restrição da liberdade ou do esclarecimento necessários para o adequado consentimento, deve-se, também, observar: a) em pesquisas cujos convidados sejam crianças, adolescentes, pessoas com transtorno ou doença mental ou em situação de substancial diminuição em sua capacidade de decisão, deverá haver justificativa clara de sua escolha, especificada no protocolo e aprovada pelo CEP, e pela CONEP, quando pertinente. Nestes casos deverão ser cumpridas as etapas do esclarecimento e do consentimento livre e esclarecido, por meio dos representantes legais dos convidados a participar da pesquisa, preservado o direito de informação destes, no limite de sua capacidade; b) a liberdade do consentimento deverá ser particularmente garantida para aqueles participantes de pesquisa que, embora plenamente capazes, estejam expostos a condicionamentos específicos, ou à influência de autoridade, caracterizando situações passíveis de limitação da autonomia, como estudantes, militares, empregados, presidiários e internos em centros de readaptação, em casas-abrigo, asilos, associações religiosas e semelhantes, assegurando-lhes inteira liberdade de participar, ou não, da pesquisa, sem quaisquer represálias; c) as pesquisas em pessoas com o diagnóstico de morte encefálica deverão atender aos seguintes requisitos: c.1) documento comprobatório da morte encefálica; c.2) consentimento explícito, diretiva antecipada da vontade da pessoa, ou consentimento dos familiares e/ou do representante legal; c.3) respeito à dignidade do ser humano; c.4) inexistência de ônus econômico-financeiro adicional à família; c.5) inexistência de prejuízo para outros pacientes aguardando internação ou tratamento; e c.6) possibilidade de obter conhecimento científico relevante, ou novo, que não possa ser obtido de outra maneira; d) que haja um canal de comunicação oficial do governo, que esclareça as dúvidas de forma acessível aos envolvidos nos projetos de pesquisa, igualmente, para os casos de diagnóstico com morte encefálica; e e) em comunidades cuja cultura grupal reconheça a autoridade do líder ou do coletivo sobre o indivíduo, a obtenção da autorização para a pesquisa deve respeitar tal particularidade, sem prejuízo do consentimento individual, quando possível e desejável. Quando a legislação brasileira dispuser sobre competência de órgãos governamentais, a exemplo da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, no caso de comunidades indígenas, na tutela de tais comunidades, tais instâncias devem autorizar a

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pesquisa antecipadamente. IV.7 - Na pesquisa que dependa de restrição de informações aos seus participantes, tal fato deverá ser devidamente explicitado e justificado pelo pesquisador responsável ao Sistema CEP/CONEP. Os dados obtidos a partir dos participantes da pesquisa não poderão ser usados para outros fins além dos previstos no protocolo e/ou no consentimento livre e esclarecido. IV.8 - Nos casos em que seja inviável a obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ou que esta obtenção signifique riscos substanciais à privacidade e confidencialidade dos dados do participante ou aos vínculos de confiança entre pesquisador e pesquisado, a dispensa do TCLE deve ser justificadamente solicitada pelo pesquisador responsável ao Sistema CEP/CONEP, para apreciação, sem prejuízo do posterior processo de esclarecimento. V – DOS RISCOS E BENEFÍCIOS Toda pesquisa com seres humanos envolve risco em tipos e gradações variados. Quanto maiores e mais evidentes os riscos, maiores devem ser os cuidados para minimizá-los e a proteção oferecida pelo Sistema CEP/CONEP aos participantes. Devem ser analisadas possibilidades de danos imediatos ou posteriores, no plano individual ou coletivo. A análise de risco é componente imprescindível à análise ética, dela decorrendo o plano de monitoramento que deve ser oferecido pelo Sistema CEP/CONEP em cada caso específico. V.1 - As pesquisas envolvendo seres humanos serão admissíveis quando: a) o risco se justifique pelo benefício esperado; e b) no caso de pesquisas experimentais da área da saúde, o benefício seja maior, ou, no mínimo, igual às alternativas já estabelecidas para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento. V.2 - São admissíveis pesquisas cujos benefícios a seus participantes forem exclusivamente indiretos, desde que consideradas as dimensões física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual desses. V.3 - O pesquisador responsável, ao perceber qualquer risco ou dano significativos ao participante da pesquisa, previstos, ou não, no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, deve comunicar o fato, imediatamente, ao Sistema CEP/CONEP, e avaliar, em caráter emergencial, a necessidade de adequar ou suspender o estudo. V.4 - Nas pesquisas na área da saúde, tão logo constatada a superioridade significativa de uma intervenção sobre outra(s) comparativa(s), o pesquisador deverá avaliar a necessidade de adequar ou suspender o estudo em curso, visando oferecer a todos os benefícios do melhor regime. V.5 - O Sistema CEP/CONEP deverá ser informado de todos os fatos relevantes que alterem o curso normal dos estudos por ele aprovados e, especificamente, nas pesquisas na área da saúde, dos efeitos adversos e da superioridade significativa de uma intervenção sobre outra ou outras comparativas. V.6 - O pesquisador, o patrocinador e as instituições e/ou organizações envolvidas nas diferentes fases da pesquisa devem proporcionar assistência imediata, nos termos do item II.3, bem como responsabilizarem-se pela assistência integral aos participantes da pesquisa no que se refere às complicações e danos decorrentes da pesquisa. V.7 - Os participantes da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano resultante de sua participação na pesquisa, previsto ou não no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, têm direito à indenização, por parte do pesquisador, do patrocinador e das instituições envolvidas nas diferentes fases da pesquisa. VI – DO PROTOCOLO DE PESQUISA O protocolo a ser submetido à revisão ética somente será apreciado se for apresentada toda documentação solicitada pelo Sistema CEP/CONEP, considerada a natureza e as especificidades de cada pesquisa. A Plataforma BRASIL é o sistema oficial de lançamento de pesquisas para análise e

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monitoramento do Sistema CEP/CONEP. VII – DO SISTEMA CEP/CONEP É integrado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP/CNS/MS do Conselho Nacional de Saúde e pelos Comitês de Ética em Pesquisa – CEP - compondo um sistema que utiliza mecanismos, ferramentas e instrumentos próprios de inter-relação, num trabalho cooperativo que visa, especialmente, à proteção dos participantes de pesquisa do Brasil, de forma coordenada e descentralizada por meio de um processo de acreditação. VII.1 - Pesquisas envolvendo seres humanos devem ser submetidas à apreciação do Sistema CEP/CONEP, que, ao analisar e decidir, se torna corresponsável por garantir a proteção dos participantes. VII.2 - Os CEP são colegiados interdisciplinares e independentes, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos: VII.2.1 - as instituições e/ou organizações nas quais se realizem pesquisas envolvendo seres humanos podem constituir um ou mais de um Comitê de Ética em Pesquisa – CEP, conforme suas necessidades e atendendo aos critérios normativos; e VII.2.2 - na inexistência de um CEP na instituição proponente ou em caso de pesquisador sem vínculo institucional, caberá à CONEP a indicação de um CEP para proceder à análise da pesquisa dentre aqueles que apresentem melhores condições para monitorá-la. VII.3 - A CONEP é uma instância colegiada, de natureza consultiva, deliberativa, normativa, educativa e independente, vinculada ao Conselho Nacional de Saúde/MS. VII.4 - A revisão ética dos projetos de pesquisa envolvendo seres humanos deverá ser associada à sua análise científica. VII.5 - Os membros integrantes do Sistema CEP/CONEP deverão ter, no exercício de suas funções, total independência na tomada das decisões, mantendo em caráter estritamente confidencial, as informações conhecidas. Desse modo, não podem sofrer qualquer tipo de pressão por parte de superiores hierárquicos ou pelos interessados em determinada pesquisa. Devem isentar-se da tomada de decisões quando envolvidos na pesquisa em análise. VII.6 - Os membros dos CEP e da CONEP não poderão ser remunerados no desempenho de sua tarefa, podendo, apenas, receber ressarcimento de despesas efetuadas com transporte, hospedagem e alimentação, sendo imprescindível que sejam dispensados, nos horários de seu trabalho nos CEP, ou na CONEP, de outras obrigações nas instituições e/ou organizações às quais prestam serviço, dado o caráter de relevância pública da função. VIII – DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) ATRIBUIÇÕES: VIII.1 - avaliar protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos, com prioridade nos temas de relevância pública e de interesse estratégico da agenda de prioridades do SUS, com base nos indicadores epidemiológicos, emitindo parecer, devidamente justificado, sempre orientado, dentre outros, pelos princípios da impessoalidade, transparência, razoabilidade, proporcionalidade e eficiência, dentro dos prazos estabelecidos em norma operacional, evitando redundâncias que resultem em morosidade na análise; VIII.2 - desempenhar papel consultivo e educativo em questões de ética; e VIII.3 - elaborar seu Regimento Interno. IX – DA COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA (CONEP) ATRIBUIÇÕES:

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IX.1 - examinar os aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos, como também a adequação e atualização das normas atinentes, podendo, para tanto, consultar a sociedade, sempre que julgar necessário; IX.2 - estimular a participação popular nas iniciativas de Controle Social das Pesquisas com Seres Humanos, além da criação de CEP institucionais e de outras instâncias, sempre que tal criação possa significar o fortalecimento da proteção de participantes de pesquisa no Brasil; IX.3 - registrar e supervisionar o funcionamento e cancelar o registro dos CEP que compõem o Sistema CEP/CONEP; IX.4 - analisar os protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos, emitindo parecer, devidamente justificado, sempre orientado, dentre outros, pelos princípios da impessoalidade, transparência, razoabilidade, proporcionalidade e eficiência, dentro dos prazos estabelecidos em norma operacional, evitando redundâncias que resultem em morosidade na análise; 1. genética humana, quando o projeto envolver: 1.1. envio para o exterior de material genético ou qualquer material biológico humano para obtenção de material genético, salvo nos casos em que houver cooperação com o Governo Brasileiro; 1.2. armazenamento de material biológico ou dados genéticos humanos no exterior e no País, quando de forma conveniada com instituições estrangeiras ou em instituições comerciais; 1.3. alterações da estrutura genética de células humanas para utilização in vivo; 1.4. pesquisas na área da genética da reprodução humana (reprogenética); 1.5. pesquisas em genética do comportamento; e 1.6. pesquisas nas quais esteja prevista a dissociação irreversível dos dados dos participantes de pesquisa; 2. reprodução humana: pesquisas que se ocupam com o funcionamento do aparelho reprodutor, procriação e fatores que afetam a saúde reprodutiva de humanos, sendo que nessas pesquisas serão considerados “participantes da pesquisa” todos os que forem afetados pelos procedimentos delas. Caberá análise da CONEP quando o projeto envolver: 2.1. reprodução assistida; 2.2. manipulação de gametas, pré-embriões, embriões e feto; e 2.3. medicina fetal, quando envolver procedimentos invasivos; 3. equipamentos e dispositivos terapêuticos, novos ou não registrados no País; 4. novos procedimentos terapêuticos invasivos; 5. estudos com populações indígenas; 6. projetos de pesquisa que envolvam organismos geneticamente modificados (OGM), células-tronco embrionárias e organismos que representem alto risco coletivo, incluindo organismos relacionados a eles, nos âmbitos de: experimentação, construção, cultivo, manipulação, transporte, transferência, importação, exportação, armazenamento, liberação no meio ambiente e descarte; 7. protocolos de constituição e funcionamento de biobancos para fins de pesquisa; 8. pesquisas com coordenação e/ou patrocínio originados fora do Brasil, excetuadas aquelas com copatrocínio do Governo Brasileiro; e 9. projetos que, a critério do CEP e devidamente justificados, sejam julgados merecedores de análise pela CONEP; IX.5 - fortalecer a participação dos CEP por meio de um processo contínuo de capacitação, qualificação e acreditação; IX.6 - coordenar o processo de acreditação dos CEP, credenciando-os de acordo com níveis de competência que lhes possibilitem ser delegadas responsabilidades originárias da CONEP; IX.7 - analisar e monitorar, direta ou indiretamente, no prazo estipulado em normativa, os protocolos de pesquisa que envolvam necessidade de maior proteção em relação aos seus participantes, em especial os riscos envolvidos. Deve, nesse escopo, ser considerado sempre em primeiro plano o

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indivíduo e, de forma associada, os interesses nacionais no desenvolvimento cientifico e tecnológico, como base para determinação da relevância e oportunidade na realização dessas pesquisas; IX.8 - analisar e monitorar, direta ou indiretamente, protocolos de pesquisas com conflitos de interesse que dificultem ou inviabilizem a justa análise local; IX.9 - analisar, justificadamente, qualquer protocolo do Sistema CEP/CONEP, sempre que considere pertinente; e IX.10 - analisar, em caráter de urgência e com tramitação especial, protocolos de pesquisa que sejam de relevante interesse público, tais como os protocolos que contribuam para a saúde pública, a justiça e a redução das desigualdades sociais e das dependências tecnológicas, mediante solicitação do Ministério da Saúde, ou de outro órgão da Administração Pública, ou ainda a critério da Plenária da CONEP/CNS. X - DO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE ÉTICA X.1 - DA ANÁLISE ÉTICA DOS CEP DAS COMPETÊNCIAS: 1. compete ao CEP, após análise, emitir parecer devidamente motivado, no qual se apresente de forma clara, objetiva e detalhada, a decisão do colegiado, em prazo estipulado em norma operacional; 2. encaminhar, após análise fundamentada, os protocolos de competência da CONEP, observando de forma cuidadosa toda a documentação que deve acompanhar esse encaminhamento, conforme norma operacional vigente, incluindo a comprovação detalhada de custos e fontes de financiamento necessários para a pesquisa; 3. incumbe, também, aos CEP: a) manter a guarda confidencial de todos os dados obtidos na execução de sua tarefa e arquivamento do protocolo completo; b) acompanhar o desenvolvimento dos projetos, por meio de relatórios semestrais dos pesquisadores e de outras estratégias de monitoramento, de acordo com o risco inerente à pesquisa; c) o CEP deverá manter em arquivo o projeto, o protocolo e os relatórios correspondentes, por um período de 5 anos após o encerramento do estudo, podendo esse arquivamento processar-se em meio digital; d) receber denúncias de abusos ou notificação sobre fatos adversos que possam alterar o curso normal do estudo, decidindo pela continuidade, modificação ou suspensão da pesquisa, devendo, se necessário, solicitar a adequação do Termo de Consentimento; e) requerer a instauração de apuração à direção da instituição e/ou organização, ou ao órgão público competente, em caso de conhecimento ou de denúncias de irregularidades nas pesquisas envolvendo seres humanos e, havendo comprovação, ou se pertinente, comunicar o fato à CONEP e, no que couber, a outras instâncias; e f) manter comunicação regular e permanente com a CONEP, por meio de sua Secretaria Executiva. X.2 - DO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE ÉTICA DA CONEP: 1. compete à CONEP, dentro do prazo a ser estipulado em Norma Operacional, emitir parecer devidamente motivado, com análise clara, objetiva e detalhada de todos os elementos e documentos do projeto; 2. compete, também, à CONEP, o monitoramento, direto ou indireto, dos protocolos de pesquisa de sua competência; e 3. aplica-se à CONEP, nas hipóteses em que funciona como CEP, as disposições sobre Procedimentos de Análise Ética dos CEP. X.3 - DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS CEP E À CONEP: 1. os membros do CEP/CONEP deverão isentar-se da análise e discussão do caso, assim como da tomada de decisão, quando envolvidos na pesquisa;

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2. os CEP e a CONEP poderão contar com consultores ad hoc, pessoas pertencentes, ou não, à instituição/organização, com a finalidade de fornecer subsídios técnicos; 3. pesquisa que não se faça acompanhar do respectivo protocolo não deve ser analisada; 4. considera-se antiética a pesquisa aprovada que for descontinuada pelo pesquisador responsável, sem justificativa previamente aceita pelo CEP ou pela CONEP; 5. a revisão do CEP culminará em seu enquadramento em uma das seguintes categorias: a) aprovado; b) pendente: quando o CEP considera necessária a correção do protocolo apresentado, e solicita revisão específica, modificação ou informação relevante, que deverá ser atendida em prazo estipulado em norma operacional; e c) não aprovado; 6. o CEP poderá, se entender oportuno e conveniente, no curso da revisão ética, solicitar informações, documentos e outros, necessários ao perfeito esclarecimento das questões, ficando suspenso o procedimento até a vinda dos elementos solicitados; 7. das decisões de não aprovação caberá recurso ao próprio CEP e/ou à CONEP, no prazo de 30 dias, sempre que algum fato novo for apresentado para fundamentar a necessidade de uma reanálise; 8. os CEP e a CONEP deverão determinar o arquivamento do protocolo de pesquisa nos casos em que o pesquisador responsável não atender, no prazo assinalado, às solicitações que lhe foram feitas. Poderão ainda considerar o protocolo retirado, quando solicitado pelo pesquisador responsável; 9. uma vez aprovado o projeto, o CEP, ou a CONEP, nas hipóteses em que atua como CEP ou no exercício de sua competência originária, passa a ser corresponsável no que se refere aos aspectos éticos da pesquisa; e 10. consideram-se autorizados para execução os projetos aprovados pelos CEP, ou pela CONEP, nas hipóteses em que atua originariamente como CEP ou no exercício de suas competências. XI – DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL XI.1 - A responsabilidade do pesquisador é indelegável e indeclinável e compreende os aspectos éticos e legais. XI.2 - Cabe ao pesquisador: a) apresentar o protocolo devidamente instruído ao CEP ou à CONEP, aguardando a decisão de aprovação ética, antes de iniciar a pesquisa; b) elaborar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; c) desenvolver o projeto conforme delineado; d) elaborar e apresentar os relatórios parciais e final; e) apresentar dados solicitados pelo CEP ou pela CONEP a qualquer momento; f) manter os dados da pesquisa em arquivo, físico ou digital, sob sua guarda e responsabilidade, por um período de 5 anos após o término da pesquisa; g) encaminhar os resultados da pesquisa para publicação, com os devidos créditos aos pesquisadores associados e ao pessoal técnico integrante do projeto; e h) justificar fundamentadamente, perante o CEP ou a CONEP, interrupção do projeto ou a não publicação dos resultados. XII - OUTRAS DISPOSIÇÕES XII.1 - Cada área temática de investigação e cada modalidade de pesquisa, além de respeitar os dispositivos desta Resolução, deve cumprir as exigências setoriais e regulamentações específicas. XII.2 - As agências de fomento à pesquisa e o corpo editorial das revistas científicas deverão exigir documentação comprobatória de aprovação do projeto pelo Sistema CEP/CONEP. XII.3 - A presente Resolução, por sua própria natureza, demanda revisões periódicas, conforme necessidades das áreas ética, científica e tecnológica.

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XIII - DAS RESOLUÇÕES E DAS NORMAS ESPECÍFICAS XIII.1 - O procedimento de avaliação dos protocolos de pesquisa, bem como os aspectos específicos do registro, como concessão, renovação ou cancelamento e, também, da acreditação de Comitês de Ética em Pesquisa serão regulamentados por Resolução do Conselho Nacional de Saúde. XIII.2 - O processo de acreditação dos Comitês de Ética em Pesquisa que compõem o Sistema CEP/CONEP será tratado em Resolução do CNS. XIII.3 - As especificidades éticas das pesquisas nas ciências sociais e humanas e de outras que se utilizam de metodologias próprias dessas áreas serão contempladas em resolução complementar, dadas suas particularidades. XIII.4 - As especificidades éticas das pesquisas de interesse estratégico para o SUS serão contempladas em Resolução complementar específica. XIII.5 - Os aspectos procedimentais e administrativos do Sistema CEP/CONEP serão tratados em Norma Operacional do CNS. XIII.6 - A tipificação e gradação do risco nas diferentes metodologias de pesquisa serão definidas em norma própria, pelo Conselho Nacional de Saúde. XIV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Ficam revogadas as Resoluções CNS Nos 196/96, 303/2000 e 404/2008. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA Presidente do Conselho Nacional de Saúde

Homologo a Resolução CNS No 466, de 12 de dezembro de 2012, nos termos do Decreto de

Delegação de Competência de 12 de novembro de 1991.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA Ministro de Estado da Saúde