comitê da cidadania comemora 20 anos - chesf.gov.br · vencidos. o fotografo ivo lopes...

19
Comitê da Cidadania comemora 20 anos

Upload: trinhtu

Post on 01-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Comitê da Cidadaniacomemora 20 anos

SUPERVISÃO

EDIÇÃO

INFODESIGN

FOTOGRAFIA

Fernando FélixCoordenador Especial de Relações Institucionais (CER)

José Carlos Teixeira – Reg. Nº 2.147 DRT/PE

Leila Menezes – Reg. Nº 3.064 DRT/PE

Paulo Pereira – Reg. Nº 4.602 DRT/PE

Tatiana Learth – Reg. Nº 1.145 DRT/PB

Vinícius Lima – Reg. Nº 1.994 DRT/CE

Maria Cleonice V. Peixôto – Reg. Nº 18.898 CREA/BA

Severino Silva – Reg. Nº 2.570 DRT/PE

Teresa Branco – Reg. Nº 2.567 DRT/PE

José Carlos Teixeira – Reg. Nº 2.147 DRT/PE

Fotos Divulgação e Acervo Chesf

DIRETORIA

CONSELHO ADMINISTRATIVO CHESF

João Bosco de AlmeidaDiretor-Presidente

José Ailton de LimaDiretor de Engenharia e Construção

Marcos José Mota de CerqueiraDiretor Econômico-Financeiro

Mozart Bandeira ArnaudDiretor de Operação

José Pedro de Alcântara JúniorDiretor Administrativo

Armando Casado de Araújo (Presidente)João Bosco de AlmeidaAltino Ventura Filho

Edvaldo Gomes

Marcelo Bruto da Costa CorreiaVirgínia Parente de Barros

Esta obra pode ser copiada, compartilhada e distribuída, desde que se divulgue a fonte e não se altere o conteúdo. Não pode ser utilizada para fins comerciais.

http://www.chesf.gov.br

http://www.youtube.com/tvchesf

@Chesf_Oficial

Chesf homenageia aqueles que se despedem da Empresa, através do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV)

Chesfianos são premiados na fase nacional dos Jogos Sesi

Fernando FélixCoordenador Especial de Relações Institucionais - CER

No dia a dia vivemos de encontros e despedidas. A cada momento, estamos encontrando (ou reencontrando) pessoas e coisas. Às vezes, apegamo-nos a determinados bens ou situações, muito mais por temermos o desconhecido, do que por acharmos que aquele objeto ou conjuntura são essenciais para nossa vida. Diz-se que o homem que leva um cão por uma corrente está tão preso à corrente quanto o próprio cão. Segundo o filósofo Henry David Thoreau, somos ricos na medida das coisas que não necessitamos ter. O grande exercício é, pois, o de identificar que coisas são essenciais para nossas vidas. E lutar por elas.

Despedidas, cerimônias de desligamento. A Empresa vivencia, como organização, experiência que cada um de nós, mais cedo ou mais tarde, terá que experimentar.

Neste número de nossa Revista, brindamos o leitor com algumas reportagens relaciona-das a essencialidades, valores, encontros e despedidas.

Destacamos na sessão “Perfil”, o colega que participou da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Passeamos virtualmente por Gramado, acompanhando a premiação do filme “Tatuagem”, patrocinado pela Chesf, que recebeu a principal premiação do Festival.

Outro tema essencial para nossa Região é a prevenção de incêndios causados pela agricultura predatória que ainda se pratica nos canaviais de Pernambuco e Alagoas. A Chesf possui, somente nos dois Estados, mais de mil quilômetros de linhas de transmissão – o que já permite imaginar a complexidade da tarefa. A Campanha de Queimadas, anualmente trabalhada pelas áreas de Operação, Meio Ambiente e Comunicação, é abordada de forma simplificada.

Os chesfianos sempre tiveram como valores a Responsabilidade Social e a Cidadania. A Revista Chesf comemora vinte anos do Comitê de Cidadania, criado pelos empregados do Recife, contando um pouco de sua atuação junto a comunidades carentes.

Esses e outros assuntos estão a sua espera, nas próximas páginas. Leia, comente, sugira temas, participe!

Publicamos, ainda, depoimentos de colegas que nos deixam, sobre suas trajetórias na Empresa. Que as diversas cerimônias de adeus pelas quais certamente passaremos em nossas vidas, nos ajudem a crescer como pessoas, e a percorrer, de forma mais leve, o maravilhoso caminho da existência.

Boa leitura!

Coisa que gosto é poder partir sem ter planos,melhor ainda é poder voltar quando quero...

(Encontros e Despedidas, Milton Nascimento e Fernando Brant)

Confira o ChesfOnline (http://chesfonline), que garante espaço para o seu comentário.

Empreendimentos na Bahia e no Piauí

A Chesf, com os sócios Brennand Energia, Sequóia-Casa Forte e Salus-Contour Global, vendeu energia correspondente a 401MW de potência instalada, no 5º Leilão de Energia de Reserva, realizado no dia 23 de agosto, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo. Esse montante representa 27% de toda a energia ofertada, de um total de 1.505MW negocia-dos. Todos os parques dos consórcios formados por essas parcerias estão localizados no Nordeste. Serão 18 novos empreendimentos eólicos, totalizando um investimento da ordem de R$ 1,4 bilhão, nos estados da Bahia e do Piauí. A Chesf participará com 49% nas respectivas Sociedades de Propósito Específico (SPE).

O Serviço de Manutenção de Linhas de Transmissão Sul (SSLS), em Salvador, foi recomendado à Certificação na NBR ISO 9001:2008 para Manutenção nos ativos das Linhas de Transmissão e em Barramentos de Subestações, na área da Regional. A recomendação foi concedida pelo Bureau Veritas Certification (BVC), organismo certificador reconhecido internacionalmente. Assim como os serviços de Sobradinho (SBML) e de Paulo Afonso (SPML), o SSLS é o terceiro órgão de manutenção de linhas a alcançar essa importante marca, contribuindo, assim, de maneira permanente para a melhoria dos resultados da Manutenção.

.

Rumo à Certificação ISO 9001:2008

Voo experimental

Energia Nuclear

Em recente visita às instalações do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), o presidente João Bosco pôde conferir a fase atual do projeto de P&D que desenvolve duas aeronaves não tripuladas. Os dois veículos aéreos serão usados na inspeção técnica de linhas de transmissão, com risco reduzido e custo muito mais baixo do que os convencionais tripulados. O projeto é desenvolvido em parceria com o ITA e o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).

A Energia Nuclear como alternativa para suprir as necessidades surgidas em decorrência do desenvolvimento. Essas e outras questões foram discutidas no Seminário de Desen-volvimento e Energia Nuclear, realizado na Associação Comercial de Pernambuco, no Recife. O evento discutiu a importância da Energia Nuclear para o processo de crescimento, diante das novas demandas. A palestra inicial foi proferida pelo engenheiro naval e presidente da Eletrobras Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, que falou sobre o Programa Nuclear Brasileiro, detalhando as características, os benefícios e a expansão dessa fonte energética, no território nacional.

Sede da Chesf, na

capital pernambucana

O presidente João Bosco de Almeida afirmou que a Empresa voltará a dar lucro, já em 2014. “O Plano de Negócios já está atualizado e ajustado, e a Chesf voltará ao resultado azul, positivo, já no próximo ano”, garantiu.

“O principal fator para o resultado negativo, em 2013, foi a entrada dos recursos necessários para o Plano de Incentivo ao Desligamento Volun-tário (PIDV). Essa é uma despesa da ordem de R$ 700 milhões e, portanto, impacta fortemente nesse resultado. Como em 2014 não teremos mais esse efeito, o indicador já deverá ser positivo”. Para Bosco, a realidade atual ratifica o que ele vem adiantando, desde a publicação da Medida Provisó-ria 579, que reduziu as contas de energia elétrica para os consumidores residenciais e industriais.

“Apresentei à Empresa, na Sede e nas Regio-nais, que a prorrogação das concessões não signi-ficava o fim, mas um novo tempo, um novo mo-mento, e que precisaríamos trabalhar fortemente para ajustar os custos e melhorar a eficiência”.

Ele enfatizou que “todos ficassem tranquilos”, pois, a partir de 2014, todos os anos de projeção, dos 30 anos de renovação das concessões, deverão ser positivos. “Obras entrarão em operação, proporcionando novas receitas para a Companhia”.

Impacto reduzido

A Chesf conseguiu minimizar o resultado ne-gativo, que já era esperado para o primeiro semes-tre deste ano, com uma forte atuação na comerciali-

zação de energia e, ainda, com um trabalho sig-nificativo de redução de custos.

As dificuldades nas condições de atendimento do Sistema Energético Nacional e consequente au-mento nos preços da energia, bem como as inespe-radas alterações no ambiente regulatório, impuse-ram a necessidade de ações de comercialização de energia com o objetivo de minimizar os impactos negativos sobre os resultados financeiros da Chesf.

Dentre as ações realizadas, destacam-se a compra de grande montante de energia, cerca de 500 MW médios, a sazonalização (distribuição anual da energia da Empresa), a venda de sobras de energia em leilões no mercado de curto prazo, além de gestões junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a definição do montante de energia a ser excluído das cotas para assegurar a redução tarifária dos consumidores industriais atendidos diretamente pela Chesf. Essas ações garantiram à Companhia um resultado positivo de R$ 258 milhões na comercialização.

“Fizemos um grande esforço na aquisição de energia e na distribuição da energia da Empresa, ao longo de 2013, além de gestões junto à Aneel, de modo a reduzir a exposição da Empresa aos preços altos de curto prazo, o que resultou em uma despesa evitada da ordem de R$ 700 milhões. Tivemos, também, um acompanhamento operacional e comercial da Termelétrica de Camaçari, na Bahia, mantendo os custos dentro do estabelecido pela Aneel", explicou Belmirando Costa, superinten-dente de Comercialização de Energia.

Presidente diz que Plano de Negócios da Empresa já está atualizado

Patrocinado pela Chesf, filme pernambucano recebe

prêmio principal em festival de cinema de Gramado

Brasil, 1978. Início do ocaso do Governo Militar. Em um

cabaré situado entre duas cidades nordestinas, apresentações

artísticas provocam o poder e a moral estabelecidos, sob a

liderança de Clécio Wanderley. As coisas mudam quando o

artista conhece Fininha, apelido do soldado Arlindo Araújo,

um garoto de 18 anos do interior que presta serviço militar na

capital pernambucana.

Esse é o plot (enredo) de “Tatuagem”, filme de Hilton Lacerda que, no último dia 18 de agosto, subiu ao topo do Festival de Cinema de Gramado, em sua 41ª edição, com a premiação de Melhor Filme Brasileiro. Além do prêmio principal, a produção patrocinada pela Chesf levou o Kikito de Melhor Trilha Musical e de Melhor Ator (Irandhir Santos).

Filmado em locações em Olinda e no Recife, “Tatuagem” conta a história de amor entre dois homens, iniciada na companhia artística Chão de Estrelas, que atua entre as periferias das duas cidades, aliada a intelec-tuais e artistas – além de seu tradicional pú-blico de homossexuais –, sempre se posicio-nando em manifestações públicas que realiza como resistência política, sempre com muito deboche e anarquia.

O diretor recifense Hilton Lacerda, diz que seu filme trabalha questões que o inco-modavam há algum tempo. “O que acontece com as cores que pintamos o futuro quando o futuro bate a nossa porta? O filme é a busca da discussão de um tema geral a partir de suas nuances. Revisitando o cinema novo e dialogando com o cinema contemporâneo, procuramos jogar luzes sobre as várias ma-neiras que podemos ler e interpretar a histó-ria e a cinematografia de um País”.

O diretor explica que a fotografia em 16

mm cria o diálogo da imagem do cinema

profissional com o experimentalismo do

Super 8 (um formato de filme em 8 milíme-

tros) dos anos de 1970, no Brasil, simulado,

aqui, com uma câmera Bolex e filmes

vencidos. O fotografo Ivo Lopes comple-

menta dizendo que para um filme cuja

história nasce da marginalidade da própria

história, esse diálogo das imagens precisava

ser feito usando luzes naturais, ao invés de

refletores: “preferimos a inadequação, algo

que se aproxima da condição das persona-

gens”.

Cena de “Tatuagem”,

aplaudido pela crítica

e pelo público, no

Festival de Gramado

Em Gramado

“Tatuagem” é o primeiro longa-

metragem de ficção do diretor, que já se

destacou com os roteiros de “Amarelo

Manga” e “A Febre do Rato”, dentre outros, e

teve sua primeira exibição pública no último

dia 11 de agosto, na mostra competitiva do

Festival de Gramado, na Serra Gaúcha. Para

chegar lá, a produção, encabeçada por João

Vieira Jr. precisou contar com o apoio do

poder público, onde se destaca o patrocínio

da Chesf, conseguido por meio de edital.

Na noite de exibição, estiveram presen-

tes os atores do elenco principal Irandhir

Santos, Jesuíta Barbosa, Rodrigo Garcia e

Sílvio Restiffe. Exibido, por enquanto, em

festivais, “Tatuagem” tem estreia prevista no

circuito comercial para início de novembro.

“Tatuagem” tem estreia

prevista no circuito

comercial para o início

de novembro próximo

Era 22 de junho de 1993. Um grupo de empregados se reunia no Auditório da Sede da Companhia para fundar o Comitê da Cidadania dos Chesfianos do Recife. A inspiração veio a partir de dois movimentos, na época, idealizados pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho: o “Contra a Fome e a Miséria e Pela Vida” e o “Pela Ética na Política”.

“A questão ética está sempre presente na cidadania, que compõe o nosso nome e permeia as ações do Comitê dos Chesfianos do Recife e, para nós, é emblemática a concretização das bibliotecas instaladas em Boa Esperança, no Piauí, e em Sobradinho, na Bahia, bem como o apoio contínuo a entidades como a Escola Semente de um Mundo Novo, o Instituto Filadélfia, além do Grupo Mães da Amizade, localizadas nas

Comitê da Cidadania dos

Chesfianos do Recife comemora

duas décadas de atuação

comunidades Vietnã e Torrões, circunvizi-nhas à Chesf”, enfatiza o chesfiano aposenta-do, João Paulo Maranhão Aguiar (na foto abaixo), presidente e um dos idealizadores do Comitê.

Ainda, segundo ele, “hoje, 20 anos após, podemos relembrar que a Ata de Constituição do nosso Comitê já registrava duas vertentes de ações que, em 2003, foram oficializadas no Projeto de Inclusão Social do Governo Federal (lançamento do Fome Zero, em 30 de janeiro de 2003): ações emergenciais que minimizem carências agudas de pessoas e comunidades vizinhas à

Horta Comunitária do

Comitê da Cidadania

de Sobradinho beneficia

comunidade carente

Chesf, no Recife; e ações permanentes que proporcionem efetivas e duradouras melho-rias de qualidade vida em comunidades e grupos de pessoas carentes”.

Atualmente, Antônio Carlos Reis de Souza, secretário Geral da Presidência da Chesf, é o vice-presidente do Comitê.

Em outras áreas geográficas de atuação

da Chesf, como Sobradinho, Paulo Afonso, Salvador e Xingó, outros Comitês da Cida-dania, com o mesmo ideário do Comitê do Recife, funcionaram ou ainda funcionam com menor intensidade.

De acordo com Denilde Correia (Dena), secretária do Serviço de Manutenção de Linhas de Transmissão de Sobradinho (SBML) e coordenadora do Comitê na Regional, o Comitê vem oferecendo, desde 2004, aulas de reforço escolar para 37 alunos, a maioria das instituições de ensino da região. Além de ganharem todo o material básico necessário para realizar suas ativida-des escolares (lápis, borracha, cola, caderno, papel oficio, revistas e livros para pesquisa), essas crianças recebem orientação sobre a preservação do meio ambiente, noções de higiene, religião e integração social, sempre à base de muita atenção e carinho, a fim de torná-las verdadeiras cidadãs.

Nas principais datas comemorativas (Páscoa, Dia das Mães, São João, Dia das Crianças e Natal), as crianças realizam atividades sociais e culturais. Segundo Dena, conforme depoimento de algumas mães, esse apoio é uma benção, pois, na maioria das vezes, os pais não sabem ler, não

têm paciência, tempo e nem material para realizar as atividades escolares

“Com essas aulas de reforço escolar, a criançada está sempre ocupada, quando não está na escola, está na aula de reforço, assim, não fica solta pelas ruas fazendo e aprenden-do o que não deve. Tudo isso graças ao Co-mitê dos Chesfianos de Sobradinho e do Recife”, observa Dena.

Ainda, em Sobradinho, funciona a Biblioteca Eunápio Peltier de Queiroz – uma iniciativa do Comitê, que conta com o apoio da Gerência Regional (GRB) e da Associa-ção dos Aposentados, Pensionistas e Empre-gados da Chesf (Aposchesf), local onde está instalada. Hoje, a Biblioteca está em fase de catalogação de seus exemplares. Porém, já está disponível aos aposentados, dependen-tes e chesfianos que desejem utilizá-la.

Segundo a aposentada e coordenadora da Biblioteca, Edileuza da Fonseca, “Quan-do a catalogação estiver completa, será feito um trabalho de divulgação junto à comuni-dade e nas escolas do Município.

10Biblioteca Eunápio

Peltier de Queiroz,

iniciativa do Comitê,

em Sobradinho (BA)

Crianças recebem aulas

de reforço escolar, em

Sobradinho, na Bahia

O Comitê da Cidadania dos Chesfianos do Recife completa 20 anos com 198 associados contribuindo men-salmente e com entidades assistidas de forma contínua, usando além dessa fon-te de recursos, doações de tickets ali-mentação e refeição do Projeto Repartir o Pão – administrado pelo Comitê.

Dos 198 associados, 78 estão inscritos no PIDV e a forma de manter as contribuições desses companheiros que, aposentados, desejarem continuar associados ao Comitê, ainda não está equacionada.

Vinte anos atrás as utopias de Betinho nos encorajavam. Hoje, o Comitê da Cidadania dos Chesfianos do Recife, tem a convicção que conseguiu realizar muito menos do que o sonhado, mas a busca das utopias vai continuar.

E para isso, sua participação, chesfiano, é fundamental! Preencha o Termo de Adesão e encaminhe para a Divisão de Registro e Controle de Pes-soal (Dape) - Sala D-109 (Sede-Recife). Baixe o Termo de Adesão, no link: chesf.inf.br/anexodownload.kmf?cod=201?

O Comitê recebe doações

de revistas e livros,

que são destinados às

bibliotecas de Boa

Esperança (à esquerda)

e Sobradinho.

Os interessados em fazer

doações devem enviá-las

à Secretaria Geral da

Presidência (Sala A-309),

na Sede, no Recife

Escola Semente de um Mundo Novo

(Comunidade do Vietnã); Escoal Dom Bosco

de Artes de Ofícios (Curso de Música);

Associação Grupo de Mães da Amizade dos

Torrões; Paróquia de São João Bosco do Bongi

(Diversas Pastorais); Instituto Filadélfia

(Igreja Presbiteriana do Vietnã); Comitê da

Cidadania de Sobradinho (Horta Comunitária,

Aulas de Reforço e Biblioteca); Creche Nossa

Senhora Auxiliadora (Vietnã); Comunidade

Obra de Maria (Creche Mãezinha do Céu);

Associação Pernambucana de Apoio aos

Confira, a seguir, uma síntese das atividades do Comitê da Cidadania, no período de janeiro a maio deste ano:

Ÿ Mantido o apoio contínuo a uma dezena de entidades atendidas pelo Comitê;

Ÿ Intensificados os trabalhos de construção da edificação que abrigará a biblioteca de Sobradinho de modo que, ainda no perío-do, foi possível transferir o acervo de livros e revistas de Xingó para Sobradi-nho, instalar as estantes e iniciar a catalo-gação de todo o acervo e sua arrumação;

Ÿ Numa operação de emergência, em fun-ção de encerramento de contrato da Chesf com empresa de fornecimento de Tickets Refeição, um crédito de cerca de R$ 1,7 mil foi transformado em 20 cestas especi-ais e refrigerantes, que novamente bene-ficiaram entidades assistenciais apoiadas pelo Comitê, a exemplo do Instituto Fila-délfia (dez cestas), da Paróquia de São João Bosco do Bongi (dez cestas), e da Creche Nossa Senhora Auxiliadora, no Vietnã (refrigerantes).

Crianças da Creche Nossa

Senhora Auxiliadora, na

comunidade do Vietnã,

no Recife; e formandos

do Curso de Iniciação à

Informática, da Escola

Dom Bosco de Artes

e Ofícios

Doentes de Fígado (Apaf); Horta Comunitária

do Vietnã (Ação encerrada); Campo de Futebol

para a Comunidade do Vietnã (Ação encerra-

da); 14 Cursos de Iniciação à Informática para

Adolescentes e Jovens (Ação encerrada);

Curso de Preparação para o vestibular destina-

do a empregados terceirizados da Sede da

Chesf (Ação encerrada); Distribuição da Sobra

Limpa (excedentes de cozinha) do antigo

Restaurante da Sede (Ação encerrada);

Biblioteca de Sobradinho (Acervo e instala-

ções); Biblioteca de Boa Esperança (Guadalu-

pe) (Acervo); Biblioteca de Xingó (Ação

encerrada com o funcionamento da biblioteca

do Instituto Federal de Educação - Acervo

transferido para Sobradinho); Associação dos

Deficientes de Peixinhos (Ação encerrada).

Aula de Educação

Ambiental, ministradas

pelo DMA

No período de setembro a janeiro, as queima-

das são um grande problema para diversos segmen-

tos da sociedade, sobretudo para o Setor Elétrico. A

prática provoca desligamentos de linhas de trans-

missão (LT), trazendo inúmeros prejuízos, tanto

para empresas como a Chesf, quanto para o meio

ambiente.

Diante dessa realidade, Chesf e parceiros

promovem, anualmente, uma campanha de

prevenção a incêndios causados pelas queimadas

em canaviais cultivadas sob linhas de transmissão

de energia. A ação atinge os estados de Pernambuco

e Alagoas, onde a Chesf possui 640 km e 420 km de

LT, respectivamente.

No período 2012/2013 foram ampliadas a

quantidade de visitas técnicas a usinas, com

oficinas de sensibilização aplicadas diretamente

nas comunidades, diferentemente de anos anterio-

res, quando as próprias usinas convocavam a

população.

“As principais áreas são aquelas situadas

próximas às linhas de transmissão, onde há

presença de comunidades rurais e trabalhadores de

usinas. Essas localidades são identificadas pelas

incidências de queimas com desligamento”,

informa o engenheiro Antônio Mateus, coordena-

dor da Campanha.

As ações compreendem visitas técnicas às

usinas e às Associações de Fornecedores de Cana;

oficinas de sensibilização para as comunidades do

entorno, com o objetivo de capacitar e instrumenta-

lizar multiplicadores (professores, agentes de

saúde, lideranças comunitárias e trabalhadores das

usinas) e a Campanha de Educomunicação, nas

feiras livres, onde são utilizados carros de som e

feita distribuição de brindes.

Um aspecto de fundamental importância

nessas campanhas é seu caráter de parcerias. Em

todas as fases estiveram presentes as companhias

estaduais de distribuição Celpe e Eletrobras

Distribuição de Alagoas; os órgãos ambientais

Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos

(CPRH), os Ibamas-Prevfogo de Pernambuco e

Alagoas, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas

(IMA); o Sindaçúcar dos dois Estados; a

Asplana/AL e a Associação dos Fornecedores de

Cana de Pernambuco. Na Chesf, trabalham na

Campanha, os órgãos DML/DODL, GRL/

DRML/DRRL e o DMA/ NASA.

“A redução dos desligamentos do sistema

elétrico e suas consequências, além de diminuir os

prejuízos para uma empresa como a Chesf,

beneficia as comunidades porque as instrui e

conscientiza, fortalecendo a cidadania e contribu-

indo para a melhor conservação do meio ambien-

te”, observa Mateus.

Chesf amplia e melhora ações contra

queimadas sob linhas de transmissão

Nossos atletas exibem,

com orgulho, medalhas

e troféus conquistados

na competição

Uma celebração ao esporte, à saúde e ao bem-estar. Em 2013 a festa foi completa. A edição dos Jogos Nacionais do Sesi reuniu 1.200 trabalhadores de 250 empresas brasileiras, entre os dias 14 e 18 de agosto, no Rio de Janeiro.

Como sempre, a participação da Chesf foi marcante. Destaque para a natação, com a equipe feminina, composta pelas atletas Valéria Carazzai, 2° lugar nos 200m livres e 50m costas, e 4° no 50m livres; Tereza Melo, 1° lugar nos 50m borboleta, 2° lugar nos 50m costas e 4° lugar nos 200m livres; Renata Macedo, que conquistou o 4° lugar nos 50m livres e peito, e 8° lugar nos 200m livres. O revezamento 4x50m livres femini-no ganhou a medalha de bronze, com a equipe – Renata Macedo, Tereza Cristina Melo, Janine Loureiro e Valéria Carazzai.

No masculino, a empresa teve Armando Temporal como representante, que ficou com o 3° lugar nos 50m costas. Outro destaque foi o Xadrez: a Chesf conquistou a 3ª colocação, com Almir Correia.

Medalhista costumeira, a chesfiana Tereza Melo diz que a participação nos jogos é um presente para o empregado. “Uma verdadeira motivação que traz grandes

benefícios para o corpo, mente e até nas relações sociais. Como retribuição, este ano tivemos excelentes resultados. Todos conquistaram medalhas, além disso, pude-mos divulgar o nome da Chesf nacionalmen-te como incentivadora da prática de esportes e do cuidado com a saúde dos empregados”, elogiou a atleta.

Para Benoni Guimarães, coordenador da delegação chesfiana, “mesmo com todas as dificuldades que a Chesf vem passando, este ano a SRH/DSS/DABT está dando o apoio necessário para realização das práticas desportivas, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do empregado”.

Atletas chesfianos conquistam ouro,prata e bronze nos Jogos do Sesi

Chesfianos falam de suas expectativas e experiências de momentos queserão guardados na lembrança

Nos meses de julho e agosto, alguns de nossos colegas se despediram, após vários anos de convívio e bons serviços prestados. Mais de 400 chesfianos se desligaram da Chesf, através do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV).

Em eventos realizados na Sede e Regio-nais, a Chesf vem homenageando esses profissionais, presenteando-os com placas e uma obra de arte nordestina. A Revista Chesf entrevistou alguns dos homenagea-dos, que deram depoimentos sobre suas trajetórias na Empresa. Confira, a seguir!

Como não ser feliz? Nasci chesfiana! Meu pai, José Pires Cordeiro, foi empregado da Chesf, desde 1949 – era um dos “pioneiros” que participou da chegada da energia em Paulo Afonso, em 1955. Cresci ouvindo histórias da Companhia, e a consequência foi o desejo de fazer parte dela. O caminho não foi tão longo: com uma carta de recomendação, fui encaminha-da ao Setor de Pessoal para avaliação, tendo sido aprovada.

Em 16 de agosto de 1972 fui admitida. Trabalhando sempre na Diretoria de Operação (DO), me tornei conhecida como “Rosa da DO”. Em 1976, entre aulas de inglês, intervalos de almoço e caronas, conheci José Carlos, com quem subi no altar, na cidade de Pesqueira. Dessa união nasceram Carolina e Cristiane – que estão nos dando netos. Em 1990 fui transferida para Sobradinho, depois, no ano 2000, para Paulo Afonso e, finalmente, retornei em 2005 para encerrar este ciclo de 41 anos na minha Chesf. Para os novatos, peço que cuidem da minha Companhia e agradeço aos colegas, ao meu companheiro, Zé Carlos, por me acompanhar todos esses anos, e a Deus por tudo de bom que pude desfrutar na Companhia.

Rosa Maria Pires Cunha, ex-secretária da GRL/SLOR:“Como não ser feliz? Nasci Chesfiana! Meu pai foi pioneiro”.

Se questionado sobre o que sinto ao sair da Chesf, diria: graças a Deus pude concluir um ciclo prazeroso na vida, que foi trabalhar na empresa que sonhei. Tive o privilégio de passar em dois concursos na Chesf, desistindo do primeiro após cinco dias em Paulo Afonso e ingressando, no segundo, em 16 de janeiro de 1978, com mais experiência. Permaneci 35 anos, seis meses e 24 dias nessa Companhia, onde obtive conhecimentos enriquecedores e conquis-tei muitos amigos. Deixo aos que ficaram na DEPL, sinceros agradecimentos pelos anos que estivemos juntos, em um clima de harmonia pouco encontrado em ambientes de trabalho.

Jessé Barbosa Lira, ex-assistente técnico da DEPL: “Pudeconcluir um ciclo prazeroso na vida, o de trabalhar na Chesf”.

No momento do meu desliga-mento da Chesf, vem as lembran-ças da minha passagem por ela. O flerte começou em 1973. Depois ler um anúncio de seleção, num Jornal do Rio de Janeiro e, após aprovado no concurso, lá estava sendo admitido, no ano de 1974. Na época, com 22 anos, cursando Engenharia e com toda a energia.

A Chesf, com seus 26 anos, já contava com as energias de Paulo Afonso I, II e II, Usina Piloto, Funil, Araras, Curemas e Boa Esperança. Na época, a Companhia era uma incógnita para mim, mas lendo o calhamaço de papéis que recebi, falando sobre ela, um fato me chamou a atenção: sua área de atuação, indo da Bahia ao Maranhão. Tecnicamente era tudo que um engenheiro desejava.

A Companhia, hoje, com seus 65 anos, cresceu, atualizou-se e se tornou uma das maiores do Setor Elétrico. Hoje, com 61 anos, 39 deles dedicados a esta Companhia, também cresci e me atualizei, mas a partir de agora, com minha família, estarei caminhando em outra direção.

Aos ex-companheiros de trabalho, fica meu abraço e a satisfação de termos convivido durante todos esses anos. Hoje tenho orgulho de ter feito parte do quadro dessa grande Empresa.

Marcos Iunes, ex-engenheiro eletricista da

DEQM: “Hoje tenho orgulhode ter feito parte do quadro

dessa grande Empresa”.

Difícil deixar para trás tudo o que nos dá alegria sem sofrer um aperto no peito, sem questionamentos, incertezas, dúvidas. Impossível! Mas (e sempre existe um “mas”) a gente segue vivendo, aprendendo e crescendo. Antes de entrar na Chesf, precisei optar entre o trabalho e a família. Deixar minha filha em creches, largar o conforto do lar, a convivência com as crianças que nasceram depois. Enfim, foi difícil, mas não me arrependi. Na Empresa, cresci como ser humano, convivendo com personalidades tão diversificadas entre si. Fortaleci meu ser e me tornei dona da minha vida. Hoje, uma nova opção: abandonar todo esse cenário e voltar ao lar. Só que, agora, as crianças já estão crescidas e os compromissos amenizados, nesse aspecto. Novas portas se abrem, novos horizontes são visualizados e viver é um doce recordar, mas também uma nova construção, porque viver é construir diariamente novos caminhos a serem percorridos. Por isso, aprendi a dizer “adeus”, sem lágrimas (de tristeza) no olhar. A vida segue e é uma eterna canção! Obrigada, Senhor, por absolutamente tudo!

Márcia Mª Brasileiro de Menezes, ex-analista de RH/DABT:“Obrigada, Senhor, por absolutamente tudo!”.

H á 3 4 a n o s

nascia meu segundo

filho, dos quatro que

Deus nos deu a graça

de criar e educar. Foi

nesse mesmo ano que

entrei na Chesf. Fiz o

exame admissional

ainda sem saber que empresa era aquela, o que

esperava de mim e quais perspectivas profissiona-

is me aguardavam. Aos poucos percebi a sua

grandiosidade e importância para a nossa Região.

Naquela época pensei: “é nessa empresa que vou

me aposentar”. Ali, já existia em mim o desejo de

crescer junto com a Companhia, cultivando boas

amizades, mas sempre com a certeza de que essa

etapa passaria. Hoje, me afasto da Chesf feliz por

haver contribuído, de alguma forma, para que ela

continuasse a ser Empresa exemplo no País.

Passei por momentos felizes, de realização

profissional, de colaboração, mas também por

alguns de incompreensão, todos tão próprios da

convivência humana. Este ano meu filho comple-

tou 35 anos, ao lado da esposa e filha. São os ciclos

da vida, pelos quais todos devemos passar, das

mais diversas formas.

Paulo Roberto BragaBeltrão, ex-analista deSistema da Coordenadoria Especial de Relações Institucionais (CER):“é nessa empresa quevou me aposentar”.

O chesfiano Antônio Carlos Zarzar, da Divisão de Cadastro de Forne-cedores (DECF), não

mediu esforços, juntou grana, coragem e muita fé, e

foi fazer parte da multidão de aproximadamente três milhões de

pessoas, de todo o mundo, que participou da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada no Rio de Janeiro, no mês de julho deste ano. Zarzar, como é conhecido, foi celebrar a sua fé católica e ouvir os ensinamentos do Papa Francisco.

“A principal motivação para que eu fosse à JMJ foi a minha crença nos fundamentos da Igreja Católica Apostólica Romana. Acreditei na maneira como me relaciono com as pessoas, pois sou bastante sociável e, mesmo com minha defi-ciência, não deixei me abater com as dificulda-des que iria enfrentar”, declara o jovem formado em Administração de Empresas e apreciador da música e do instrumento contrabaixo.

A cadeira de rodas nunca foi obstáculo e nem impediria Zarzar de realizar um sonho de fortalecer a sua fé. “Acredito que todos tiveram um pouco de dificuldade em relação às acomoda-ções, afinal foram milhões de católicos, de todo o mundo, reunidos num só lugar. Mas, sendo uma pessoa com deficiência motora, tenho algumas necessidades específicas, e creio que numa situa-ção como essa, a dificuldade seja maior. Porém, nada que me intimidasse ou impossibilitasse”.

A experiência de Zarzar foi possível por sua destreza adquirida em outros grandes eventos, mas, algo em especial chamou sua atenção e facilitou ainda mais sua presença na Jornada. “O que mais me surpreendeu foi a educação, a consideração e a gentileza das pessoas. Via-se mesmo que quem estavam ali, pensava na comunhão e na busca de agregar com o intuito maior de se confraternizar, aprender, ajudar e buscar a palavra de Deus”.

Zarzar conta que os jovens vieram com muita alegria, paz, força de vontade, transmitidos através da alegria e a simpatia de todos, indepen-dente do idioma que falavam, sempre cumpri-mentando uns aos outros, nem que fosse com um aceno, caso as línguas se estranhassem.

“Uma experiência única de fé! Muito emocionante ver milhões de pessoas reunidas, professando sua crença e escutando a palavra de Deus através do Santo Padre, o Papa Francisco. Um homem bastante iluminado e que com a certeza que tenho, conseguirá transformar os seres humanos, tornando o mundo melhor para se viver. Ele nos passou o sentimento de humildade e a confirmação de que todos somos iguais, independente do que somos, do tipo físico, da raça, da cor e da crença também”.

Muitas lembranças, fotografias e lições encheram as malas e o coração de Zarzar. “tentemos buscar a santidade, mesmo que seja difícil, quase impossível, mas, só assim nos tornamos pessoas melhores a cada dia, procure-mos ser humildes e, principalmente, ajudar ao próximo. Pode ser piegas, mas é real, cada um fazendo sua parte, a convivência no mundo será bem melhor, com menos violência, miséria e tristeza nos corações”.

As impressões de um chesfiano na

Jornada Mundial da Juventude

Antônio Carlos Zazar,

na Jornada Mundial da

Juventude, realizada este

ano, no Rio de Janeiro

Reinaldo José: “guardião”

das obras de artes

adquiridas pelo primeiro

presidente da Chesf

No dia 9 de agosto último, Reinaldo José Carneiro Leão se desligou da Chesf, após 36 anos e meio de bons serviços prestados. Em carta de despedida e agradecimento, dirigida ao presi-dente João Bosco (PR), o chesfiano que atuou em órgãos como a Presidência, Gabinete da Direto-ria Administrativa (GDA), Departamento Jurídi-co (DJU) e Coordenadoria de Sustentabilidade, Controle Interno e Gestão de Risco (CSR), apro-veitou a oportunidade para devolver ao Gabinete da Presidência (GPR) dois quadros que retratam vistas do cânion de Paulo Afonso – “um deles o Espinhaço do Jacaré, junto às nossas três primeiras usinas”.

“Soube que foram pintadas 'in loco' por um artista tcheco-eslovaco, em 1955. A técnica é óleo sobre duratex, e as telas foram adquiridas pelo primeiro presidente da Chesf, o engenheiro Antônio Alves de Souza, para compor seu Gabi-nete no Rio de Janeiro, onde permaneceram até a mudança da Sede para o Recife”, observou.

Na Sede, passaram da sala do GPR para o GDA, de onde foram retirados, em 1986. “Tomei-os sobre minha guarda e os conservei com cuidado, até hoje, embora consciente de que

os mesmos precisem tecnicamente de limpeza e conservação. Sugiro a Vossa Senhoria, caso não deseje recolocá-los no Gabinete, enviá-los para o Memorial Chesf de Paulo Afonso”.

Em apoio à causa, o presidente João Bosco respondeu com cópia para todos os chesfianos: “Peço conhecer mensagem do colega Reinaldo José Carneiro Leão, que nos deu um exemplo de amor à Chesf e de zelo ao patrimônio da Compa-nhia, ao guardar e proteger dois quadros adquiri-dos pelo primeiro presidente da Empresa.

Sua atitude se reveste de maior significado, ainda, por se tratar de um patrimônio histórico e cultural”, elogiou, garantindo: “seu apelo será prontamente atendido, após a recuperação dos mesmos”.

Chesfiano conserva quadros e os

devolve ao Gabinete da Presidência

MartPet