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COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360
Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br
ATA COMPLETA DA 57ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG
REALIZADA EM 17/06/2016
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Relação dos Membros da Plenária - Presentes
Entidade Nome
APTA Maria Conceição Lopes
CODASP José Cezar Zoccal
DAEE Hélio Cesar Suleiman
Diretoria de Ensino-SJRP Maria José dos Santos Simioli
EDA Maria Argentina Nunes de Mattos
INSTITUTO FLORESTAL Narciso Santos Costa
INSTITUTO FLORESTAL Sandra Maria Correa Miller
EDR Andrey Vetorelli Borges
SABESP João Luiz de Andrade Areias
Secr. Saúde DIR – XXIII Rosângela Rodrigues Martins
Secretaria Meio Ambiente Daniely Forgerini
P.M. Cândido Rodrigues Francisco Antonio Maruca
P.M. Catanduva Kátia Regina Penteado Casemiro
P.M. Fernandópolis André Vitor Barreto
P.M. Indiaporã Heidson Bruno Neves
P.M. Macedônia Monique Silva Hiraki
P.M. Mesópolis Guilherme Domiciano Barbosa
P.M. Monte Azul Paulista Elaine Cacini
P.M. Novais Dorceli do Carmo Domingues Pinheiro
P.M. Olímpia Pollyana Rodero Fernandes
P.M. Palestina Antonio Carlos Carvalho
P.M. Tabapuã Jamil Seron
P.M. Votuporanga Simone Neiva Rodella
AAMA Washington Carvalho dos Santos
ABAS Cristiane Guiroto
APV Renato Villanova Benages
ASSEMAE Vera Lúcia Nogueira
Assoc. Desenvolvimento Comunitário Bairro Jataí
Rubens Shigueki Nishi
Assoc. Des. Comunitário Córrego Comprido
Francisco Guilherme Dorigan
Assoc. Eng. Arq. Agrônomos S.J.Rio Preto
Germano Hernandes Filho
Associação Fornecedores Cana Região Catanduva
Thaisa Helena Serpa
CAMU-Central Assoc. Mun. de Urânia
Pedro Sérgio Podsclan
CAPIN João Carlos Rocha Abdo
CIESP – Ribeirão Preto Débora Riva Tavanti Morelli
Rotary Norte Samir Felício Barcha
SEARVO Vanda Aparecida Bazzo
SENAI Francisco Carlos Robles
SIAESP Walter Cezar Bertoncello
SINDAREIA José Benedito Máximo
Sind. Rural Catanduva Bruno Segura da Cruz
Sind. Rural S.J.Rio Preto Raul Olivari de Castro
ÚNICA Edson Luís de Carvalho
UNIRP Zélia Ap. Valsechi Silva
Convidados
José Carlos de Queiroz Thiago Fontenelle
Daiane Cicone Cezarino Kátia Regina Penteado Casemiro
Patrícia Daóglio Salles Fabiana Zanquetta Azevedo
Flávia Darre Barbosa André Lobanco Cavalini
José Raphael Capto Antonio Roberto de Jesus
Maria Ricarda Domingues Carlos C. Pedrassari
Maria Teresa Vilela Abdo Elenir Marabeis Freire
Fábio Francisco Mota Sousa Eduardo Barcellos Dutra
Aos 17 dias do mês de junho de 2016, nas dependências
do CETEMSA – Centro de Treinamento para
Executivos Municipais em Saneamento Ambiental, em
São José do Rio Preto - SP, realizou-se a 57ª Reunião
Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do 5 Turvo/Grande (CBH-TG), registrando-se a
participação de 59 pessoas, entre representantes dos
Municípios, da Sociedade Civil e do Estado, conforme
“Relação dos Membros do Plenário Presentes”
apresentada, Prefeitos Convidados e Convidados. 1. 10
Composição da Mesa Dirigente: Em não havendo
quórum regimental para o início da 57ª Reunião
Extraordinária do CBH TG às 14h00min, em primeira
chamada e de acordo com o Estatuto do CBH TG, às
catorze horas e trinta minutos, em segunda chamada, o 15
Engº Hélio Cesar Suleiman do DAEE e Secretário
Executivo Adjunto passa a fazer uso da palavra e faz
então a composição da Mesa Diretora dos trabalhos da
55ª Reunião Ordinária do CBH TG: “Boa tarde a
todos, é com satisfação que o Comitê da Bacia 20
Hidrográfica dos Rios Turvo e Grande inicia sua 57ª
Reunião Extraordinária. Convidamos para compor a
Mesa o Senhor o Professor Samir Felício Barcha, do
Rotary Club São José do Rio Preto – Norte e Vice
Presidente do CBH TG, que presidirá essa reunião. 25
Justifico a ausência do Prefeito Municipal de
Catanduva, o Senhor Geraldo Antonio Vinholi, por
compromissos assumidos anteriormente justificou a sua
ausência e deseja a todos uma reunião profícua, bem
como a ausência do Engenheiro Tokio Hirata, Diretor 30
do DAEE São José do Rio Preto, Secretário Executivo
do CBH-TG, que será substituído por mim, Secretário
Executivo Adjunto. Fazem parte da Mesa os seguintes
Coordenadores de Câmaras Técnicas: Câmara Técnica
de Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos 35
e Assuntos Institucionais – CT PLAGRHI/AI, Sra.
Patrícia Cláudia Daóglio Salles, da Prefeitura Municipal
de Catanduva; da Câmara Técnica de Saneamento, CT-
SAN, a Coordenadora Adjunta Vera Lúcia Nogueira, da
ASSEMAE; da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas 40
e Usos Múltiplos, CT-AS/UM a Srta. Cristiane Guiroto,
da ABAS – Associação Brasileira de Águas
Subterrâneas, e da Câmara Técnica de Educação
Ambiental, CT-EA a Coordenadora Adjunta Sra. Sandra
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Maria Correa Miller, representando o Instituto 45
Florestal.” 2. Abertura: Dando início à reunião, o Sr.
Samir Felício Barcha, Vice Presidente do CBH TG,
passa a fazer uso da palavra: “Boa tarde a todos, é uma
satisfação muito grande presidir mais uma reunião desse
ilustre e competente Comitê. É uma satisfação como eu 50
disse, muito grande, e uma honra, em se tratando de um
Comitê com uma história tão grande, e com uma folha
de serviços enorme, e além da enormidade,
extraordinariamente importante. Portanto, bom trabalho
a todos os presentes e que nós possamos dar 55
continuidade àquelas decisões que já são tradicionais e
que fazem a história do nosso Comitê. Somos 36
pessoas em segunda convocação, portanto nós podemos
instalar a reunião de hoje e eu o faço agora de maneira
formal, está aberta a reunião de hoje. Passo a palavra ao 60
Hélio, nosso Secretário Executivo Adjunto, para dar
continuidade à nossa reunião.” Hélio: “Passamos aos
Informes da Secretaria Executiva:” 3.1 INFORMES
DA SECRETARIA EXECUTIVA: “Então, do
Expediente da Secretaria Executiva: Abertura, Leitura e 65
aprovação das atas, Informes, Deliberações, Deliberação
FEHIDRO que indica prioridades FEHIDRO/2016 2ª
Chamada e dá outras providências, e a Deliberação
CBH TG que constitui no âmbito do CBH-TG o Grupo
de Trabalho para acompanhamento da elaboração do 70
Plano de Bacia da UGRHI-15 e dá outras providências,
Outros Assuntos e Encerramento. Senhor Presidente,
gostaria de solicitar uma inversão de pauta com relação
aos Informes, gostaria que o Sr. colocasse à plenária que
eu gostaria de passar os Informes, primeiro.” Sr. 75
Presidente: “Todos estão de acordo com essa inversão
solicitada da inversão da pauta? Então, aprovada.”
Hélio: “Antes de passar para os Informes, gostaria de
convidar, nós tivemos agora na parte da manhã uma
Oficina referente ao Plano Integrado de Recursos 80
Hídricos, no âmbito do Comitê Federal do Rio Grande,
e essa oficina trabalhou aí a Vertente do Comitê TG,
então eu gostaria de convidar o Thiago e o José Carlos,
para uma breve apresentação sobre o Plano Integrado,
sobre o Diagnóstico e gostaria que o Prof. Samir fizesse 85
o convite a eles para que assumissem...” Sr. Presidente:
“Bem, os representantes da ANA que estão realizando
um trabalho de grande importância para nós, no Rio
Grande, e antes de convidá-los para fazerem uma
apresentação do trabalho ao qual eles estão se 90
dedicando, eu gostaria de dizer que quando se fala no
Rio Grande, isso me lembra e me faz remontar à minha
história acadêmica. A minha tese de pós-graduação, e
no tempo em que eu fiz pós-graduação, era muito
diferente dos cursos de hoje de pós-graduação, nós..., a 95
nossa tese se limitou ao estudo de uma formação
sedimentar recente às margens do Rio Grande. Foi um
estudo pioneiro, e aquela formação foi batizada com o
nome de Formação Rio Grande. É muito interessante
agora quando os técnicos da ANA estão aqui, 100
trabalhando evidentemente sobre o rio, isso me faz
lembrar da minha história e posteriormente a minha tese
de doutorado, sobre sedimentos recentes do Rio Grande,
então ao convidar os membros da ANA para fazerem
um breve relato que desenvolvem no Rio Grande, eu 105
quero manifestar a minha alegria pelo fato da presença
deles me fazer retornar a um passado de um trabalho
muito grande mas que ficou muito gravado na minha
lembrança, então, aos nossos convidados, a palavra livre
para que eles possam se manifestar.” Com a palavra, 110
Thiago Fontenelle, da ANA: “Pessoal boa tarde, eu
queria agradecer ao Comitê, ao Hélio, aos colegas que
estiveram com a gente pela manhã na Oficina, pelo
convite aqui de fazer a apresentação, a nossa intenção
aqui não é esgotar nenhuma discussão técnica, nem se 115
ater à discussão técnica de dados mas dar um panorama
geral dos dados que a gente está levantando na Bacia
para o Diagnóstico do Grande, e colocar também esses
dados à disposição para vocês que vão entrar na fase de
revisão do Plano aqui do Turvo Grande, e colocar enfim 120
os dados à disposição porque a gente fez uma coleta de
dados muito extensa, que tomou bastante tempo e tem
uma escala de microbacia, então atende plenamente a
escala de planejamento do Comitê de vocês, então a
gente vai colocar também esses dados à disposição, na 125
forma original, não só nos relatórios em PDF mas de
forma bruta também para que vocês possam se
apropriar, e também ajudar a gente caso observem
desatualização de dados, algum tipo de inconsistência,
então vou falar bem rapidamente e deixar os endereços 130
de onde estão os documentos, os dados, lembrando
também que no site da ANA, a gente fez um sobrevôo
na Bacia, então lá no site da ANA a gente publicou um
conjunto de fotos aéreas aqui da Unidade de Gestão de
vocês e também do restante da Bacia, então são cerca de 135
3 mil fotos georreferenciada, então pega todos os
principais municípios, as áreas agrícolas e de irrigação,
e esse material também está disponível lá no site da
ANA. Então passando aí por alguns temas do
Diagnóstico do Grande, então algumas informações do 140
Diagnóstico preliminar, que é a etapa que a gente está
encerrando agora, a gente está encerrando o Diagnóstico
com a rodada de oficinas nos 14 comitês e vamos entrar
na etapa de prognóstico. Então, a localização da Bacia
do Grande, vocês conhecem bem, um slide aí mais 145
informativo, a gente tem um desafio grande que é de
lidar mais ou menos com 400 municípios, então é um
desafio muito grande mas vamos em frente, uma
facilidade é que a gente tem só dois Estados. A gente
tem outras bacias na ANA que envolvem até 7 unidades 150
da Federação, então pelo menos na Bacia do Grande a
gente tem um conjunto grande de municípios mas aí a
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gente tem 2 interlocutores, dois Estados, o que já facilita
bastante. Com relação à Bacia do Grande, é também a
Bacia do Brasil em que a ANA atua interestadual que 155
tem a maior quantidade de rios federais, então aqui no
Turvo Grande vocês têm só a “calha federal”, mas no
restante da Bacia a gente tem um impacto bem grande
dos trechos federais. São 14 Unidades de Gestão, a
gente tem a Bacia do Paranapanema, por exemplo aqui, 160
que pega a Vertente de São Paulo também, a gente tem
só 3 comitês de São Paulo e 3 do Paraná, mas é uma
complexidade lidar com 14 bacias afluentes aí na
constituição do Plano. Aí tem alguns dados que a gente
colocou que foram levantados, como a questão de 165
ipsometria, declividade da Bacia. A gente fez um estudo
novo de precipitação, com relação às estações que a
gente tem na região, inclusive as redes aqui do Estado
de São Paulo, e aqui a gente está na região mais seca da
Bacia, no ponto de vista de chuvas, e a gente está com 170
esses dados bem atualizados até os anos recentes,
também disponíveis lá no banco de dados. A gente tem
uma nota específica de águas subterrâneas, que é um
tema aqui bastante caro para vocês dessa região, o uso
de água subterrânea é bastante intenso e tem tudo a ver 175
com o potencial dessas águas que a gente tem também,
mas por outro lado a forte fragilidade para
contaminação, que é um risco elevado que a gente
enfrenta aqui na região do Turvo Grande. Com relação
a remanescentes também, a gente levantou alguns dados 180
e criou algumas estatísticas por microbacia, o Grande é
uma bacia bastante desmatada, como vocês conhecem, e
dentro da Bacia do Grande a Unidade do Turvo Grande
é a mais desmatada das 14 Unidades de Gestão, são
7,9% de cerrado que sobrou e só 3,9% que sobrou de 185
Mata Atlântica, o que faz aqui da Unidade do Turvo
Grande a bacia mais desmatada do Brasil. É uma
situação já de cobertura vegetal bem precária. Dados de
Unidades de Conservação, são poucas unidades na
região e na Bacia do Grande, onde há remanescente de 190
vegetação são em Unidades de Proteção Integral, a
gente tem algumas na Bacia, como a Serra da Canastra,
e também terrenos que têm alta declividade, foi
basicamente aonde, do ponto de vista de porte,
vegetação, ainda sobrou alguma coisa aqui na nossa 195
Bacia do Grande. A gente também consolidou dados
sócio-econômicos, aqui eu botei o exemplo da
população mas tem todos os dados de índice de
desenvolvimento municipal, enfim uma série de
informações municipais de socioeconomia, números de 200
indústrias, setor de serviços, etc, que estão atualizados
também por município nesse banco de dados que vocês
podem consultar. A gente fez um mapeamento novo de
uso do solo porque a Bacia do Grande não tinha essa
informação e a gente teve que fazer, então é um dado 205
que está também bastante atualizado aqui, esse é o mapa
da Bacia como um todo, em algumas classes mais
específicas ali, como por exemplo a “rosinha” é a cana-
de-açúcar, tem um mapeamento de café também, de
citrus, e aqui a região do Turvo Grande junto com as 210
região do GD 8 de Minas, foram as regiões em que mais
se avançou a cana-de-açúcar, nos últimos anos. As
outras regiões já eram bem consolidadas com relação à
cana-de-açúcar, e tem um slide à frente que mostra um
pouco mais desse assunto. Aqui é uma estatística de 215
taxa de ocupação em cada UGRHI de São Paulo e os
GD´s de Minas, com relação ao uso e ocupação do solo,
e a UGRHI-15 aqui de vocês, já está bastante avançada
na questão de ocupação agropecuária e a cana-de-açúcar
chegou a 35% do território aqui na UGRHI-15. E em 220
média, na Vertente Paulista, esse percentual é de 40 %.
Então, 40% de todo o território da Vertente de São
Paulo na Bacia do Grande está ocupado com cana-de-
açúcar e mais uns 40% está com outras culturas ou com
pecuária. Então, é um dado que está bem atualizado aí 225
também à disposição de vocês. Tem também o
levantamento de outras culturas, que está mais
detalhado lá no relatório, como milho, café, soja, mas é
de forma mais informativa o comportamento aí nos
últimos 20 anos. Esse slide vai mostrando a evolução da 230
área de cana-de-açúcar desde 2005 até 2014, se vocês
fixarem o olhar ali na região do Turvo Grande e ali do
GD 8, do lado de Minas, vocês vão ver que nos últimos
10 anos a expansão foi bem rápida, então a gente
chegou aí em 2014 nesses 35% da cana-de-açúcar, que é 235
uma das culturas que a gente está monitorando para o
Plano de Recursos Hídricos, tanto por conta da
ocupação do uso do solo em si, quanto pela questão do
uso da água. A irrigação de cana aplica lâminas mais
baixas mas tem no valor global, um uso importante para 240
a Bacia. A gente fez um levantamento de pivôs centrais
também, identificou pivôs já na UGRHI-15, mas os
principais polos ainda são ali em Guaíra e Miguelópolis,
também em Casa Branca e Vargem Grande do Sul. Na
Bacia do Grande a gente está com cerca de 2.400 pivôs, 245
que é um uso da água aí bastante importante na região, e
na UGRHI-15 já começam a aparecer nos últimos anos
alguns pivôs, e que é um mapeamento que a ANA
atualiza todo ano e que é mostrada essa evolução
pequena, mas gradual. Aos poucos, vem aumentando 250
esse uso aqui na região. Tem os dados também de
potencial de produção de sedimentos, que é o dado de
cima, tem um potencial de produção de sedimentos
moderado, mais aqui na região, e o mapa de baixo é o
número de erosões por microbacias, que foi um 255
levantamento para o Estado de São Paulo feito pelo IPT,
e aqui na UGRHI-15 a gente tem hoje 653 pontos de
erosão mapeados, então é bastante coisa aí, apesar de
não estar tão crítico em relação ao mapa do Mogi e do
Pardo, que é essa região de cá, a UGRHI-15 já está com 260
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mais de 600 pontos de erosão e vossorocamento. Com
relação à geração de energia, a gente também colocou lá
os dados com relação à energia que está em geração,
mas também a energia que está em planejamento, tem
duas PCH´s previstas aqui para a região de vocês, no Rio 265
Turvo, a PCH Talhado e a Foz do Preto, então são 2
usos também importantes considerando que o Rio Turvo
é um dos últimos berçários que não estão barrados ainda
na Bacia do Grande como um todo, um dos últimos 4
restantes é o Rio Turvo. A gente também..., é até uma 270
conversa que a gente estava tendo com o Hélio mais
cedo, com o pessoal do grupo, a gente está tendo uma
dificuldade maior de atualizar os dados relativos a
saneamento, mas a gente já está em contato para poder
melhorar esses dados, aqui é o mapa de índices de 275
tratamento de esgoto, a UGRHI-15 é a que tem a melhor
situação de forma geral com relação a toda a Bacia do
Grande de cobertura de tratamento de esgoto, mas ainda
tem alguns dados que estão um pouco melhores do que
estão nesse mapa, e a gente precisa atualizar. Os planos 280
municipais de saneamento também a gente está tendo
dificuldade de obtenção de dados, a gente já teve
conhecimento que tem mais municípios com o plano do
que tem aqui, e a gente precisa atualizar esses dados,
está mais atualizado aqui para a região do Pardo e do 285
Mogi, que contratou um conjunto de planos municipais
em lote, a região que está mais azulzinha aí, com a
presença de planos municipais. Essa questão é muito
importante porque lá no plano de ações, para os
municípios que não têm plano, a gente vai destinar 290
recursos para fazer o plano. E para os que já tiverem, os
recursos vão ser destinados para fazer o projeto básico,
ou para já licitar a obra, seja com contrapartida ou com
financiamento. Então, esse é o tipo de informação que é
bem essencial a gente ter bem atualizada no Plano. 295
Bom, encaminhando aí já mais para a parte final da
apresentação, a gente trabalhou os dados de demanda e
disponibilidade por alto a Bacia no Plano do Grande,
então a gente dividiu a Bacia em 20.000 microbacias, e
cada dado de demanda e disponibilidade hídrica, os 300
dados de demanda por cada setor usuário dentro dessas
20.000 microbacias. Então aí a gente tem lá no banco de
dados um estudo mais atual de disponibilidade hídrica
mais atualizada, com dados até o ano de 2.013, que
apresenta um novo dado de disponibilidade hídrica para 305
a Bacia. Então, lá constam os indicadores de Q95, Q710,
Q95 mensal, vazão média mensal, você tem um conjunto
de indicadores de disponibilidade que podem ser usados
diferentemente de acordo com cada setor e do tipo de
análise a ser feita. Isso daí é um slide..., na verdade uma 310
repetição, é o próprio dado de disponibilidade hídrica,
as cores mais escuras representam maiores
disponibilidades superficiais, no caso, e tem também os
dados de demandas estimadas, esse dado aí, o mapa de
cima, é um mapa com demanda total por microbacias, 315
as cores mais escuras são maiores demandas de retirada,
e no banco de dados e no relatório vocês podem
consultar o valor de cada microbacia, de cada região,
com relação à retirada total e também a retirada por uso,
quanto que é de irrigação, quanto que é de 320
abastecimento, e esses dados também estão lá
disponíveis. Com relação aqui à UGRHI-15, a de vocês,
isso aqui é um gráfico por UGRHI, e lá com os GD´s de
Minas, a retirada média anual por Unidade de Gestão. A
UGRHI-!5, pelos dados que a gente levantou e estimou, 325
tem uma demanda de retirada já bastante expressiva, e
está atrás aí dentro da Bacia do Grande, só das retiradas
da UGRHI do Mogi e da UGRHI do Pardo. Esse é um
dos mapas que a gente deixou aí com o Hélio também,
que se refere sói para o recorte da UGRHI-15, com 330
relação aos indicadores de balanço hídrico. Com a gente
tem hoje no banco de dados mais de 20 indicadores de
disponibilidade hídrica, disponibilidades hídricas
mensais, vazão média, vazão Q95, vazão Q80, Q50, Q90 e
por aí vai, e a gente tem também um conjunto de 335
demandas, que estão por setor usuário, por irrigação,
abastecimento, indústria, mineração, e dentro desses
setores você tem demanda de retirada ou demanda de
consumo, isso permite um cruzamento que gera até
1.400 indicadores de balanço hídrico. Então tem lá uma 340
grande quantidade de dados que podem ser analisados
conforme a necessidade de vocês de trabalhar com
algum tipo de análise ou algum setor usuário, pode ser
feito um balanço hídrico só de irrigação, por exemplo,
só de indústria, só de abastecimento humano, balanço 345
hídrico só superficial, descontando então todas as
captações que forem subterrâneas, então tem um
conjunto grande de informações que podem ser
trabalhadas no banco de dados, aqui para ilustrar eu
deixei só esses dois mapas aí de balanço hídrico de 350
retirada, considerando a Q95 em cima e embaixo a Q710.
Esse é o indicador de consumo, então considera aí os
percentuais de retorno em cada setor usuário, e já é um
indicador bastante diferente, que a situação fica bem
menos ‘vermelha’, digamos assim. Pode voltar e ficar 355
passando pelo mesmo slide, vocês observam que
quando você usa o indicador de consumo, a situação
fica bem menos crítica do ponto de vista de análise do
indicador. Então, dependendo da análise, vão poder usar
o indicador que for mais adequado. Para um processo de 360
outorga, por exemplo, essa retirada é mais importante.
Às vezes, para uma ação de planejamento, o balanço de
consumo é mais importante, então a gente começar a
trabalhar também com indicadores diferentes, de acordo
com o objetivo, e não só criar um balanço hídrico e 365
dizer que aquele balanço hídrico serve para todos os
problemas que a gente quer analisar. E caminhando para
o final, a gente consolidou também os dados de
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qualidade da água principalmente aqui em São Paulo, da
CETESB, mas tem também alguns pontos de outros 370
operadores, e pegando como ano de referência todas as
coletas que foram realizadas entre 2001 e 2013, e com
isso tem um conjunto de indicadores também no banco
de dados. Tem indicadores que a gente botou só os
mapas principais, tem mapa de fósforo, por exemplo, e 375
aí tem as concentrações mais escuras, são as maiores
concentrações, então o fosforo aqui na região de vocês
tem um impacto maior, inclusive por conta da poluição
difusa, tem os indicadores de DBO também, de nitrato e
os próprios indicadores sintéticos que a gente chama de 380
IQA, Índice de Qualidade da Água, tem o índice de
retrofilização também, uma série de indicadores que
estão lá à disposição para..., que estão sendo usados
para o diagnóstico da Bacia como um todo, mas também
estão à disposição para os comitês afluentes trabalharem 385
e poderem se debruçar sobre esses dados. Aí um mapa
de conformidade, por exemplo, de DBO, que é o mapa
anterior, a pizza se refere ao percentual de amostras que
estão dentro de cada classe, no período analisado, então
as classes III e IV, laranja e vermelho, vocês observam 390
que o DBO só em alguns pontos, geralmente em área
urbana, que tem o maior problema aqui na região, mas
principalmente a questão de fósforo, que a gente estava
conversando mais cedo, que tem já uma quantidade de
pontos bem grande, com relação a problemas de Classe 395
IV relacionadas a fósforo, que também tem relação com
poluição difusa. E outra questão importante também é
que a UGRHI-15 de São Paulo, é uma UGRHI que tem
muito problema..., ela tem um monitoramento muito
menor em comparação com outras UGRHI´s do próprio 400
Estado, então uma das prioridades do Plano é adensar a
rede de monitoramento aqui na região. Tem esse dado
de cargas estimadas de DBO também, que foi a
modelagem que o Hélio estava comentando um pouco
mais cedo, com relação à carga de esgotos domésticos, 405
então a gente fez uma modelagem de qualidade de água
para DBO e vai fazer também para fósforo, e é um
resultado também que complementa principalmente nas
bacias que não têm monitoramento, com essa
modelagem você consegue ter uma noção de como está 410
a qualidade da água onde não tem monitoramento. Bom,
então, essa chuva de coisas, de dados para falar, de
forma bem rápida, mas o importante é que todos esses
dados estão à disposição nesse ftp da ANA, a gente vai
deixar a apresentação com o Hélio, e ao longo da 415
construção do Plano, que está terminando a fase de
diagnóstico, e aí até junho do ano que vem a gente
pretende estar com o Plano finalizado e sendo levado à
plenária do Comitê do Grande e junto com a entrega do
plano final, a gente vai ter também a entrega desse 420
banco de dados em versão final, já existem vários dados
disponíveis, que a gente já pode passar, com os dados de
balanço hídrico, de demandas de uso do solo, mas no
final do Plano a gente vai ter um banco já mais
arrumado, com todos os dados consolidados, dicionário 425
de dados explicadinho e ressaltar também a importância
da participação de vocês, de quem puder participar das
rodadas de seminários regionais, além das oficinas que a
gente está tendo agora de diagnóstico, a gente vai ter 2
rodadas de seminário regionais, uma ainda esse ano, e 430
uma mais perto da aprovação do Plano no início do ano
que vem e que tem uma série de coisas que vão ser
discutidas no âmbito do Comitê do Grande que terão um
impacto grande para vocês, então, por exemplo, vai ter a
proposta de enquadramento da calha federal, então, 435
apesar do Turvo Grande não ser atravessado por
nenhum rio federal, serem todos rios estaduais, a
condição de entrega vai ser determinada no âmbito do
Comitê do Grande. A gente estava hoje comentando, o
Hélio destacou bastante a questão dos impactos 440
financeiros, econômicos, para a região de vocês, você
ter, por exemplo, uma classe de rio na calha do Grande
que o Comitê Estadual não consegue entregar. Então,
essa é uma decisão que vai ser tomada lá, e que se a
gente não tiver a participação dos principais 445
interessados, dos afluentes, a gente não consegue às
vezes ler esse tipo de consequência que vai estar
atrelada a uma decisão que vai estar sendo tomada
acima. E o Comitê do Grande é o espaço para debater
isso, porque isso depois vai para lá no Conselho 450
Nacional (CNRH), e aí a gente não tem mais
governabilidade de discutir, de debater e de poder
participar. Outra questão é a questão de distribuição do
orçamento do Plano, ele vai ter um orçamento e com
certeza, quanto mais participação a gente tiver, dos 455
afluentes, a gente vai ter mais possibilidade de indicar a
aplicação de recursos para essas unidades, porque
grande parte do recurso não vai ser na calha federal, a
calha federal está toda barrada, toda com reservatórios,
grande parte das aplicações vai ser nos rios estaduais, 460
então é importante que vocês estejam nesses momentos,
para poder indicar as prioridades e ajudar a colocar a
Bacia do Turvo Grande um peso maior dentro do
orçamento do Plano da Bacia Federal. Eu queria
agradecer o convite, a oportunidade da gente apresentar 465
os dados e reforçar aí o convite de participação do
Comitê de vocês no processo de construção do Plano do
Grande. “É isso, obrigado.” Sr. Presidente: “Esse
instrumento aqui derruba qualquer um, bem, alguém
quer fazer alguma questão? Aqueles que quiserem, por 470
favor se identifiquem para, na feitura da ata nós
possamos identificar.” “Débora Riva, representante do
CIESP aqui no Comitê do Turvo Grande, da Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo no Comitê
Federal do Grande e atualmente estou como 475
coordenadora do GT-Plano. Quero parabenizar o Thiago
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e o José, pela apresentação aí, pelo trabalho nas oficinas
nos dois últimos dias, e ressaltar a importância dessa 1ª
etapa que foi o diagnóstico preliminar, que a gente
enquanto membro do GT e também membro das 480
câmaras técnicas aqui, teve uma grande participação e
atuação da maioria dos membros aqui do Comitê, em
contribuições ao diagnóstico preliminar, leitura das
notas técnicas, foi um trabalho exaustivo aí, a gente
precisa enaltecer porque a participação foi grande para 485
levar os resultados que a gente tem hoje para levar para
apresentar os primeiros resultados do diagnóstico, como
contribuição aí do pessoal. Só a título de
esclarecimento, porque a gente discutiu bastante isso
aqui dentro das câmaras técnicas, e partiu dos comitês 490
estaduais, tanto do Baixo Pardo, não é Cláudio, que
houve discussão lá e muito no GT, se demandou aí
umas duas ou três reuniões com esse único tema, em
relação ao enquadramento. No Termo de Referência, o
que ficou combinado é que para entrega do Plano, a 495
proposta de enquadramento não seria contemplada,
porque a gente acredita que demanda estudo melhor dos
corpos d´agua, monitoramento mais eficaz para se
chegar a essa proposta, porque envolve um cenário
político, econômico e social aí nas discussões. Então 500
nessa primeira..., para esse Plano estariam contemplados
apenas os estudos sobre enquadramento, as diretrizes
gerais, então não quer dizer que após o Plano aprovado,
os nossos corpos d´agua que eram Classe II passem a
ser Classe Especial ou Classe III, não é isso, alguma 505
contribuição aí dos demais membros? Obrigada.”
Thiago: “Só para completar o esclarecimento, é isso
mesmo que a Débora está falando, na verdade a questão
é que a contratação do Plano envolve todos os estudos
necessários para que o Comitê se debruce sobre esses 510
dados e tome os encaminhamentos políticos e eventuais
complementações técnicas para debater o
enquadramento. Então o Plano não vai trazer a proposta
de enquadramento e aprová-la, mas vai trazer os estudos
técnicos necessários, ou seja, todo o material de base 515
para que o Comitê tome a decisão dele. A decisão se vai
discutir o enquadramento, se vai na sequência iniciar
um processo de discussão é do Comitê. A função do
Plano quanto ao enquadramento será a de fornecer toda
a base técnica que atenda os normativos legais de 520
conteúdo mínimo. Então essa foi a decisão técnica que
foi tomada, e aí a decisão política, o encaminhamento,
isso com certeza é trabalho aí pós-Plano dentro do
âmbito do Comitê. Mas o importante é que os estudos
vão estar no Plano, quer dizer, eventuais contribuições 525
dentro desse tema são importantes dentro do Plano.” Sr.
Presidente: “Mais alguém? Ninguém? Bem, antes de
agradecer a exposição do Thiago, eu gostaria de fazer
uma breve consideração ao que ele disse: quando eu
comecei a fazer um levantamento dos aspectos que me 530
interessavam do Rio Grande para a minha tese de
Doutorado, em 1.969, a gente nem imaginava coisas
dessa natureza, isso que você acabou de colocar. As
informações que nós tínhamos naquela época, 1969/70,
eram coisas preliminares. Então eu vejo com bastante 535
alegria, como nós progredimos na busca de informações
e do conhecimento da nossa realidade ambiental, fico
muito feliz de ver esse trabalho, e eu gostaria de
ressaltar que, como você disse, esse trabalho vai ser
muito importante para o Comitê na sua tentativa, mais 540
que tentativa, na sua decisão de fazer enquadramento
dos nossos cursos d´agua. Porque é importante nós
reclassificarmos nossos cursos d´agua? Porque na
medida em que nós reclassifiquemos, nós vamos
também forçar aqueles municípios que estão já com 545
seus sistemas de tratamento de esgoto a melhorarem
cada vez mais. Porque enquanto eu podia lançar um
efluente no rio de Classe IV, e na medida em que esse
rio pode ser reclassificado como Classe III, Classe II, eu
também estou forçando o quê, as estações de tratamento 550
a melhorarem a sua eficiência. Então, muito obrigado
pela sua presença aqui, e eu gostaria..., o Hélio já me
disse, que você deixasse todo esse material aqui para
que os interessados possam a ele ter acesso. Ok, muito
obrigado!” Thiago: “Com certeza e obrigado a todos 555
pelo espaço, daqui a pouco a gente vai sair correndo
para o aeroporto, uma boa reunião aí a todos.” Hélio:
“Obrigado, Thiago, obrigado José Carlos, eu sei que
vocês tinham o vôo e atenderam prontamente uma
solicitação nossa, muito obrigado.” Sr. Presidente: 560
“Então de acordo com a nossa Ordem do Dia, voltamos
para o item Expediente da Secretaria Executiva:
Hélio: “Então, passamos para os Informes, um dos
informes era acerca da Oficina que foi realizada hoje de
manhã, que já teve essa apresentação, e nos dia 30 e 31 565
de maio passado, nós tivemos aí a Oficina sobre a
revisão dos instrumentos de políticas de recursos
hídricos, foram dois dias exaustivos em São Paulo, onde
foi apresentado o Plano Plurianual e a revisão dos
PDC´s, foram abordadas questões sobre o FEHIDRO e 570
o TG esteve representado pela Secretaria Executiva e
pela Coordenadora da Câmara Técnica de Planejamento
e Gerenciamento de Recursos Hídricos – CT
PLAGRHI.” 3.2 INFORMES DAS CÂMARAS
TÉCNICAS: Eu convido então a Coordenadora da CT 575
– PLAGRHI/AI, Patrícia Cláudia Daóglio Salles: “Boa
tarde a todos, gostaria só de esclarecer que os informes
que eu tenho a passar serão juntamente com a
deliberação que fala da indicação de segunda chamada
dos Projetos FEHIDRO de 2016.” “Câmara Técnica de 580
Água Subterrânea, Cristiane Guiroto: “Boa tarde a
todos, eu não tenho informes.” Sr. Presidente: “Passo a
palavra à Coordenadora Adjunta da Câmara Técnica de
Saneamento, Vera Lúcia Nogueira, da ASSEMAE:
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“Nossos informes já constam numa deliberação que vai 585
para aprovação.” Sr. Presidente: “Câmara Técnica de
Educação Ambiental – CTEA, Coordenadora Adjunta
Sandra Miller, Instituto Florestal: “Boa tarde, só
gostaria de repassar para vocês que fizemos no dia
07/06 a “1ª Troca de Experiências em Educação 590
Ambiental na Bacia do Turvo Grande, Casos de
Sucesso”, e que foi um grande sucesso. Tivemos a
participação de 15 municípios, com pelo menos 10
instituições da Sociedade Civil e do Poder Público, e
esperamos que nas próximas trocas tenhamos a 595
participação de membros de outras câmaras técnicas,
que por um motivo maior não puderam participar, muito
obrigada.” Sr. Presidente: “A vez do plenário, alguém
quer se manifestar? Quer fazer alguma informação,
trazer alguma informação? Alguma colocação? 600
Ninguém? Então passemos à leitura e discussão da
nossa ata. 3.3 LEITURA E APROVAÇÃO DAS
ATAS COMPLETA E EXECUTIVA DA 56ª
REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG: “Todos
receberam por e-mail a ata da reunião anterior e assim 605
sendo eu pergunto se alguém quer fazer alguma
observação? Todos querem a dispensa da leitura ou
vamos fazer a leitura da ata da reunião anterior?
Considerando que todos receberam o e-mail e
considerando que todos devem ter lido a ata, eu solicito 610
e coloco em votação se podemos fazer a dispensa dessa
leitura. Ok? Aprovada a dispensa. Alguém quer fazer
alguma observação a respeito desta ata? Cristiane
Guiroto.” “Cristiane: “Na Ata Completa: linha 263,
trocar ‘apresentam’ por ‘enfrentam’; na linha 783, 615
acrescentar um ponto de interrogação depois de
‘membros’; e na linha 967, tirar um ‘6’ da Lei 7667, que
tem um ‘6’ a mais. Acabaram as minhas
“contribuições.” Sr. Presidente: “Meus parabéns, leitura
detalhada, eu não teria essa capacidade de fazer essa 620
leitura tão minuciosa. Mais alguém? É por isso que esse
Comitê tem a história que tem, é por isso que esse
Comitê tem o respeito que tem, é por isso que esse
Comitê realiza o que realiza, porque é constituído de
pessoas que têm essa capacidade, essa dedicação e 625
sobretudo esse respeito para com as coisas que ele
representa dentro do Comitê. Mais ninguém? Então
podemos colocar em votação, os que estiverem de
acordo com a ata e as mudanças solicitadas, as duas,
permaneçam como estão, aprovadas. De acordo com a 630
Ordem do Dia, vamos passar para as deliberações.
4.0 DELIBERAÇÔES: 4.1 Deliberação CBH-TG Nº
XX/2016 de 17/06/2016 – “Indica prioridades de
investimento do FEHIDRO/2016, 2ª Chamada e dá
outras providências”. Com a palavra, Patrícia: “Boa 635
tarde novamente, eu gostaria só de fazer uma releitura,
nós tivemos aí em 1ª chamada 6 projetos aprovados do
FEHIDRO, que foram protocolados até 2015 para esse
ano, e nós tivemos um saldo remanescente, onde se
abriu um novo prazo para apresentação de novos 640
projetos para poder haver a deliberação desse saldo.
Essa nova chamada permanece ainda regida pela
Deliberação CBH-TG 249/2015, portanto as diretrizes
são as mesmas, o Plano Estadual, os PDC´s, o MPO
(Manual de Procedimentos Operacionais), e as metas e 645
ações do Plano de Bacia. Quanto aos valores, também
permaneceram as mesmas regras, valor mínimo aí de R$
300.000,00 e máximo de R$ 700.000,00 para aqueles
projetos classificados como ‘estruturais’, onde temos aí
as obras e intervenções físicas, e para os outros projetos 650
caracterizados como ‘não estruturais’, que envolve aí
projetos mesmo, pesquisas, planos, treinamentos ou
educação ambiental, um valor mínimo de R$
150.000,00 e um valor máximo de R$ 300.000,00. Nós
conseguimos também, ainda segundo a Deliberação 655
CBH-TG 249/2015, respeitando uma porcentagem de
25% para demanda induzida e de 75% para demanda
espontânea, do valor total, do montante. Dentro da
demanda espontânea, os projetos devem ser
classificados e hierarquizados dentro das linhas 660
temáticas apresentadas aí, que são planejamento e
gerenciamento de recursos hídricos, proteção,
conservação e recuperação dos recursos hídricos e a
prevenção contra eventos extremos, nas proporções de
20%, 60% e 20% respectivamente. Então, aqui só uma 665
leitura do que tivemos em 1ª e 2ª chamadas, para os
projetos. Pela Deliberação COFEHIDRO (163/2016),
nós tivemos um valor de R$ 2.696.286,31, dos quais em
1ª chamada foi deliberado R$ 450.000,00 para um
projeto de demanda espontânea, é um projeto do IPT 670
que trata de demanda induzida, perdão, projeto do IPT
onde ficamos com um saldo remanescente de R$
2.246.000,00, e foram então 12 projetos na 1ª chamada,
dos quais 6 projetos foram habilitados totalizando aí um
investimento de R$ 1.533.590,34, e o saldo 675
remanescente então de R$ 712.697,97. Foi aberta então
uma nova chamada, onde nós tivemos aí 6 projetos
protocolados, dos quais um foi habilitado. Aí é um
resumo, dos 6 projetos: 1 habilitado, 5 inabilitados
tecnicamente, e o projeto que foi habilitado é da 680
Prefeitura Municipal de Nova Granada, que é um
projeto que trata então da “Implantação de sistema de
rede coletora e ramais de ligação de esgotos no Distrito
de Onda Branca – 1ª Etapa, Município de Nova Granada
– SP, localizado na Bacia do Turvo Grande. É um 685
projeto que totaliza R$ 358.191,12 no valor FEHIDRO.
Foram 2 reuniões que a CT-PLAGRHI realizou para
análise desses projetos, dias 01/06 e 06/06/2016, tudo
isso por conta do prazo que a gente tem para apresentar
esses projetos lá para a Coordenadoria. Eu gostaria só 690
de esclarecer que por problemas pessoais, eu não pude
participar de nenhuma das 2 reuniões, mas por conta
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desse prazo apertado desse calendário meio injusto, as
reuniões aconteceram da mesma forma, onde então
foram analisados os projetos. Nós não ficamos aí com 695
nenhum projeto ‘em carteira’, realmente foi somente um
projeto aprovado.” Sr. Presidente: “Em discussão, em
votação, os que estiverem de acordo permaneçam como
estão, aprovada. 4.2 Deliberação CBH-TG Nº
XX/2016, de 17/06/2016 – “Constitui, no âmbito do 700
CBH-TG, o Grupo de Trabalho para
acompanhamento da execução do Plano de Bacia da
UGRHI-15.” Sr. Presidente: “O Secretário Executivo
Adjunto, Hélio Cesar Suleiman para os
esclarecimentos.” Hélio: “Essa deliberação entrou na 705
reunião passada e ficou acordado que as câmaras
técnicas iriam se reunir para fazer as indicações de suas
vagas, e as vagas remanescentes seriam colocadas aqui
no plenário. O Artigo 2º da Deliberação tinha 2 vagas
para a Câmara Técnica de Planejamento, aqui estão 710
indicados nomes mas a deliberação final sairá somente
com os nomes das entidades para ser publicada no
Diário Oficial, a gente só colocou o nome aqui para as
pessoas poderem se identificar aqui. Então, na Câmara
Técnica de Planejamento ficaram o João Luiz Andrade 715
Areias, da SABESP-Fernandópolis, apresente-se aí,
João, e a Débora Riva Tavanti Morelli, da FIESP; na
Câmara Técnica de Águas Subterrâneas e Usos
Múltiplos, Cristiane Guiroto, da ABAS e Lana Miceli
Fava, do Instituto Ambiente em Foco; a Deliberação aí 720
já conta com a reunião, porque quando nós
encaminhamos a Deliberação no tempo hábil, a Câmara
Técnica de Educação Ambiental se reuniu dia 13/06 e
indicou então a Sandra Miller, pelo Instituto Florestal.
Então, nós temos 3 vagas remanescentes do plenário. Se 725
a gente se lembrar da reunião passada, da Deliberação
que..., então fica aberto para entidades manifestarem
interesse.” Sr. Presidente: “Alguém quer se manifestar?”
Hélio: “Vagas..., eu acho que pelo menos duas das
vagas remanescentes deveriam estar pelo DAEE, que 730
não foi constituído aí num grupo, porque a gente deixou
isso para o plenário, CETESB e a CATI. CATI/EDR,
não é? Então, essa é a minha proposta, que essas 3
vagas ficassem com esses 3 entes do Estado.” Sr.
Presidente: “Mais alguém quer fazer proposta? Então 735
vamos votar a presente proposta, os que estiverem de
acordo, permaneçam como estão, aprovada. Nesse
momento a Presidência em Exercício abre a palavra
àquele ou àqueles que desejarem fazer uso dela.
Ninguém? Então, antes de finalizar, essa Presidência em 740
Exercício solicita autorização de todos os presentes
para, em nome de todos os presentes, consignarmos em
ata as nossas condolências à família da Patrícia pela
perda do seu progenitor. Por favor, Sr. Secretário, que
se consigne em ata as nossas condolências. 5.0 745
ENCERRAMENTO: E assim sendo, nada mais
havendo a tratar, declaro encerrada a reunião, e na
expectativa de que na próxima reunião todos estejamos
aqui, sãos e salvos. Para isso, que Deus acompanhe a
todos, para que todos regressem sãos e salvos. Muito 750
obrigado.
755
TOKIO HIRATA
Secretário Executivo do CBH - TG
SAMIR FELÍCIO BARCHA
Vice-Presidente do CBH – TG
no Exercício da Presidência