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COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 57ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 17/06/2016 Página 1 de 8 Relação dos Membros da Plenária - Presentes Entidade Nome APTA Maria Conceição Lopes CODASP José Cezar Zoccal DAEE Hélio Cesar Suleiman Diretoria de Ensino-SJRP Maria José dos Santos Simioli EDA Maria Argentina Nunes de Mattos INSTITUTO FLORESTAL Narciso Santos Costa INSTITUTO FLORESTAL Sandra Maria Correa Miller EDR Andrey Vetorelli Borges SABESP João Luiz de Andrade Areias Secr. Saúde DIR XXIII Rosângela Rodrigues Martins Secretaria Meio Ambiente Daniely Forgerini P.M. Cândido Rodrigues Francisco Antonio Maruca P.M. Catanduva Kátia Regina Penteado Casemiro P.M. Fernandópolis André Vitor Barreto P.M. Indiaporã Heidson Bruno Neves P.M. Macedônia Monique Silva Hiraki P.M. Mesópolis Guilherme Domiciano Barbosa P.M. Monte Azul Paulista Elaine Cacini P.M. Novais Dorceli do Carmo Domingues Pinheiro P.M. Olímpia Pollyana Rodero Fernandes P.M. Palestina Antonio Carlos Carvalho P.M. Tabapuã Jamil Seron P.M. Votuporanga Simone Neiva Rodella AAMA Washington Carvalho dos Santos ABAS Cristiane Guiroto APV Renato Villanova Benages ASSEMAE Vera Lúcia Nogueira Assoc. Desenvolvimento Comunitário Bairro Jataí Rubens Shigueki Nishi Assoc. Des. Comunitário Córrego Comprido Francisco Guilherme Dorigan Assoc. Eng. Arq. Agrônomos S.J.Rio Preto Germano Hernandes Filho Associação Fornecedores Cana Região Catanduva Thaisa Helena Serpa CAMU-Central Assoc. Mun. de Urânia Pedro Sérgio Podsclan CAPIN João Carlos Rocha Abdo CIESP Ribeirão Preto Débora Riva Tavanti Morelli Rotary Norte Samir Felício Barcha SEARVO Vanda Aparecida Bazzo SENAI Francisco Carlos Robles SIAESP Walter Cezar Bertoncello SINDAREIA José Benedito Máximo Sind. Rural Catanduva Bruno Segura da Cruz Sind. Rural S.J.Rio Preto Raul Olivari de Castro ÚNICA Edson Luís de Carvalho UNIRP Zélia Ap. Valsechi Silva Convidados José Carlos de Queiroz Thiago Fontenelle Daiane Cicone Cezarino Kátia Regina Penteado Casemiro Patrícia Daóglio Salles Fabiana Zanquetta Azevedo Flávia Darre Barbosa André Lobanco Cavalini José Raphael Capto Antonio Roberto de Jesus Maria Ricarda Domingues Carlos C. Pedrassari Maria Teresa Vilela Abdo Elenir Marabeis Freire Fábio Francisco Mota Sousa Eduardo Barcellos Dutra Aos 17 dias do mês de junho de 2016, nas dependências do CETEMSA Centro de Treinamento para Executivos Municipais em Saneamento Ambiental, em São José do Rio Preto - SP, realizou-se a 57ª Reunião Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do 5 Turvo/Grande (CBH-TG), registrando-se a participação de 59 pessoas, entre representantes dos Municípios, da Sociedade Civil e do Estado, conforme “Relação dos Membros do Plenário Presentes” apresentada, Prefeitos Convidados e Convidados. 1. 10 Composição da Mesa Dirigente: Em não havendo quórum regimental para o início da 57ª Reunião Extraordinária do CBH TG às 14h00min, em primeira chamada e de acordo com o Estatuto do CBH TG, às catorze horas e trinta minutos, em segunda chamada, o 15 Engº Hélio Cesar Suleiman do DAEE e Secretário Executivo Adjunto passa a fazer uso da palavra e faz então a composição da Mesa Diretora dos trabalhos da 55ª Reunião Ordinária do CBH TG: Boa tarde a todos, é com satisfação que o Comitê da Bacia 20 Hidrográfica dos Rios Turvo e Grande inicia sua 57ª Reunião Extraordinária. Convidamos para compor a Mesa o Senhor o Professor Samir Felício Barcha, do Rotary Club São José do Rio Preto Norte e Vice Presidente do CBH TG, que presidirá essa reunião. 25 Justifico a ausência do Prefeito Municipal de Catanduva, o Senhor Geraldo Antonio Vinholi, por compromissos assumidos anteriormente justificou a sua ausência e deseja a todos uma reunião profícua, bem como a ausência do Engenheiro Tokio Hirata, Diretor 30 do DAEE São José do Rio Preto, Secretário Executivo do CBH-TG, que será substituído por mim, Secretário Executivo Adjunto. Fazem parte da Mesa os seguintes Coordenadores de Câmaras Técnicas: Câmara Técnica de Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos 35 e Assuntos Institucionais CT PLAGRHI/AI, Sra. Patrícia Cláudia Daóglio Salles, da Prefeitura Municipal de Catanduva; da Câmara Técnica de Saneamento, CT- SAN, a Coordenadora Adjunta Vera Lúcia Nogueira, da ASSEMAE; da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas 40 e Usos Múltiplos, CT-AS/UM a Srta. Cristiane Guiroto, da ABAS Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, e da Câmara Técnica de Educação Ambiental, CT-EA a Coordenadora Adjunta Sra. Sandra

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COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360

Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br

ATA COMPLETA DA 57ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG

REALIZADA EM 17/06/2016

Página 1 de 8

Relação dos Membros da Plenária - Presentes

Entidade Nome

APTA Maria Conceição Lopes

CODASP José Cezar Zoccal

DAEE Hélio Cesar Suleiman

Diretoria de Ensino-SJRP Maria José dos Santos Simioli

EDA Maria Argentina Nunes de Mattos

INSTITUTO FLORESTAL Narciso Santos Costa

INSTITUTO FLORESTAL Sandra Maria Correa Miller

EDR Andrey Vetorelli Borges

SABESP João Luiz de Andrade Areias

Secr. Saúde DIR – XXIII Rosângela Rodrigues Martins

Secretaria Meio Ambiente Daniely Forgerini

P.M. Cândido Rodrigues Francisco Antonio Maruca

P.M. Catanduva Kátia Regina Penteado Casemiro

P.M. Fernandópolis André Vitor Barreto

P.M. Indiaporã Heidson Bruno Neves

P.M. Macedônia Monique Silva Hiraki

P.M. Mesópolis Guilherme Domiciano Barbosa

P.M. Monte Azul Paulista Elaine Cacini

P.M. Novais Dorceli do Carmo Domingues Pinheiro

P.M. Olímpia Pollyana Rodero Fernandes

P.M. Palestina Antonio Carlos Carvalho

P.M. Tabapuã Jamil Seron

P.M. Votuporanga Simone Neiva Rodella

AAMA Washington Carvalho dos Santos

ABAS Cristiane Guiroto

APV Renato Villanova Benages

ASSEMAE Vera Lúcia Nogueira

Assoc. Desenvolvimento Comunitário Bairro Jataí

Rubens Shigueki Nishi

Assoc. Des. Comunitário Córrego Comprido

Francisco Guilherme Dorigan

Assoc. Eng. Arq. Agrônomos S.J.Rio Preto

Germano Hernandes Filho

Associação Fornecedores Cana Região Catanduva

Thaisa Helena Serpa

CAMU-Central Assoc. Mun. de Urânia

Pedro Sérgio Podsclan

CAPIN João Carlos Rocha Abdo

CIESP – Ribeirão Preto Débora Riva Tavanti Morelli

Rotary Norte Samir Felício Barcha

SEARVO Vanda Aparecida Bazzo

SENAI Francisco Carlos Robles

SIAESP Walter Cezar Bertoncello

SINDAREIA José Benedito Máximo

Sind. Rural Catanduva Bruno Segura da Cruz

Sind. Rural S.J.Rio Preto Raul Olivari de Castro

ÚNICA Edson Luís de Carvalho

UNIRP Zélia Ap. Valsechi Silva

Convidados

José Carlos de Queiroz Thiago Fontenelle

Daiane Cicone Cezarino Kátia Regina Penteado Casemiro

Patrícia Daóglio Salles Fabiana Zanquetta Azevedo

Flávia Darre Barbosa André Lobanco Cavalini

José Raphael Capto Antonio Roberto de Jesus

Maria Ricarda Domingues Carlos C. Pedrassari

Maria Teresa Vilela Abdo Elenir Marabeis Freire

Fábio Francisco Mota Sousa Eduardo Barcellos Dutra

Aos 17 dias do mês de junho de 2016, nas dependências

do CETEMSA – Centro de Treinamento para

Executivos Municipais em Saneamento Ambiental, em

São José do Rio Preto - SP, realizou-se a 57ª Reunião

Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do 5 Turvo/Grande (CBH-TG), registrando-se a

participação de 59 pessoas, entre representantes dos

Municípios, da Sociedade Civil e do Estado, conforme

“Relação dos Membros do Plenário Presentes”

apresentada, Prefeitos Convidados e Convidados. 1. 10

Composição da Mesa Dirigente: Em não havendo

quórum regimental para o início da 57ª Reunião

Extraordinária do CBH TG às 14h00min, em primeira

chamada e de acordo com o Estatuto do CBH TG, às

catorze horas e trinta minutos, em segunda chamada, o 15

Engº Hélio Cesar Suleiman do DAEE e Secretário

Executivo Adjunto passa a fazer uso da palavra e faz

então a composição da Mesa Diretora dos trabalhos da

55ª Reunião Ordinária do CBH TG: “Boa tarde a

todos, é com satisfação que o Comitê da Bacia 20

Hidrográfica dos Rios Turvo e Grande inicia sua 57ª

Reunião Extraordinária. Convidamos para compor a

Mesa o Senhor o Professor Samir Felício Barcha, do

Rotary Club São José do Rio Preto – Norte e Vice

Presidente do CBH TG, que presidirá essa reunião. 25

Justifico a ausência do Prefeito Municipal de

Catanduva, o Senhor Geraldo Antonio Vinholi, por

compromissos assumidos anteriormente justificou a sua

ausência e deseja a todos uma reunião profícua, bem

como a ausência do Engenheiro Tokio Hirata, Diretor 30

do DAEE São José do Rio Preto, Secretário Executivo

do CBH-TG, que será substituído por mim, Secretário

Executivo Adjunto. Fazem parte da Mesa os seguintes

Coordenadores de Câmaras Técnicas: Câmara Técnica

de Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos 35

e Assuntos Institucionais – CT PLAGRHI/AI, Sra.

Patrícia Cláudia Daóglio Salles, da Prefeitura Municipal

de Catanduva; da Câmara Técnica de Saneamento, CT-

SAN, a Coordenadora Adjunta Vera Lúcia Nogueira, da

ASSEMAE; da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas 40

e Usos Múltiplos, CT-AS/UM a Srta. Cristiane Guiroto,

da ABAS – Associação Brasileira de Águas

Subterrâneas, e da Câmara Técnica de Educação

Ambiental, CT-EA a Coordenadora Adjunta Sra. Sandra

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360

Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br

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Maria Correa Miller, representando o Instituto 45

Florestal.” 2. Abertura: Dando início à reunião, o Sr.

Samir Felício Barcha, Vice Presidente do CBH TG,

passa a fazer uso da palavra: “Boa tarde a todos, é uma

satisfação muito grande presidir mais uma reunião desse

ilustre e competente Comitê. É uma satisfação como eu 50

disse, muito grande, e uma honra, em se tratando de um

Comitê com uma história tão grande, e com uma folha

de serviços enorme, e além da enormidade,

extraordinariamente importante. Portanto, bom trabalho

a todos os presentes e que nós possamos dar 55

continuidade àquelas decisões que já são tradicionais e

que fazem a história do nosso Comitê. Somos 36

pessoas em segunda convocação, portanto nós podemos

instalar a reunião de hoje e eu o faço agora de maneira

formal, está aberta a reunião de hoje. Passo a palavra ao 60

Hélio, nosso Secretário Executivo Adjunto, para dar

continuidade à nossa reunião.” Hélio: “Passamos aos

Informes da Secretaria Executiva:” 3.1 INFORMES

DA SECRETARIA EXECUTIVA: “Então, do

Expediente da Secretaria Executiva: Abertura, Leitura e 65

aprovação das atas, Informes, Deliberações, Deliberação

FEHIDRO que indica prioridades FEHIDRO/2016 2ª

Chamada e dá outras providências, e a Deliberação

CBH TG que constitui no âmbito do CBH-TG o Grupo

de Trabalho para acompanhamento da elaboração do 70

Plano de Bacia da UGRHI-15 e dá outras providências,

Outros Assuntos e Encerramento. Senhor Presidente,

gostaria de solicitar uma inversão de pauta com relação

aos Informes, gostaria que o Sr. colocasse à plenária que

eu gostaria de passar os Informes, primeiro.” Sr. 75

Presidente: “Todos estão de acordo com essa inversão

solicitada da inversão da pauta? Então, aprovada.”

Hélio: “Antes de passar para os Informes, gostaria de

convidar, nós tivemos agora na parte da manhã uma

Oficina referente ao Plano Integrado de Recursos 80

Hídricos, no âmbito do Comitê Federal do Rio Grande,

e essa oficina trabalhou aí a Vertente do Comitê TG,

então eu gostaria de convidar o Thiago e o José Carlos,

para uma breve apresentação sobre o Plano Integrado,

sobre o Diagnóstico e gostaria que o Prof. Samir fizesse 85

o convite a eles para que assumissem...” Sr. Presidente:

“Bem, os representantes da ANA que estão realizando

um trabalho de grande importância para nós, no Rio

Grande, e antes de convidá-los para fazerem uma

apresentação do trabalho ao qual eles estão se 90

dedicando, eu gostaria de dizer que quando se fala no

Rio Grande, isso me lembra e me faz remontar à minha

história acadêmica. A minha tese de pós-graduação, e

no tempo em que eu fiz pós-graduação, era muito

diferente dos cursos de hoje de pós-graduação, nós..., a 95

nossa tese se limitou ao estudo de uma formação

sedimentar recente às margens do Rio Grande. Foi um

estudo pioneiro, e aquela formação foi batizada com o

nome de Formação Rio Grande. É muito interessante

agora quando os técnicos da ANA estão aqui, 100

trabalhando evidentemente sobre o rio, isso me faz

lembrar da minha história e posteriormente a minha tese

de doutorado, sobre sedimentos recentes do Rio Grande,

então ao convidar os membros da ANA para fazerem

um breve relato que desenvolvem no Rio Grande, eu 105

quero manifestar a minha alegria pelo fato da presença

deles me fazer retornar a um passado de um trabalho

muito grande mas que ficou muito gravado na minha

lembrança, então, aos nossos convidados, a palavra livre

para que eles possam se manifestar.” Com a palavra, 110

Thiago Fontenelle, da ANA: “Pessoal boa tarde, eu

queria agradecer ao Comitê, ao Hélio, aos colegas que

estiveram com a gente pela manhã na Oficina, pelo

convite aqui de fazer a apresentação, a nossa intenção

aqui não é esgotar nenhuma discussão técnica, nem se 115

ater à discussão técnica de dados mas dar um panorama

geral dos dados que a gente está levantando na Bacia

para o Diagnóstico do Grande, e colocar também esses

dados à disposição para vocês que vão entrar na fase de

revisão do Plano aqui do Turvo Grande, e colocar enfim 120

os dados à disposição porque a gente fez uma coleta de

dados muito extensa, que tomou bastante tempo e tem

uma escala de microbacia, então atende plenamente a

escala de planejamento do Comitê de vocês, então a

gente vai colocar também esses dados à disposição, na 125

forma original, não só nos relatórios em PDF mas de

forma bruta também para que vocês possam se

apropriar, e também ajudar a gente caso observem

desatualização de dados, algum tipo de inconsistência,

então vou falar bem rapidamente e deixar os endereços 130

de onde estão os documentos, os dados, lembrando

também que no site da ANA, a gente fez um sobrevôo

na Bacia, então lá no site da ANA a gente publicou um

conjunto de fotos aéreas aqui da Unidade de Gestão de

vocês e também do restante da Bacia, então são cerca de 135

3 mil fotos georreferenciada, então pega todos os

principais municípios, as áreas agrícolas e de irrigação,

e esse material também está disponível lá no site da

ANA. Então passando aí por alguns temas do

Diagnóstico do Grande, então algumas informações do 140

Diagnóstico preliminar, que é a etapa que a gente está

encerrando agora, a gente está encerrando o Diagnóstico

com a rodada de oficinas nos 14 comitês e vamos entrar

na etapa de prognóstico. Então, a localização da Bacia

do Grande, vocês conhecem bem, um slide aí mais 145

informativo, a gente tem um desafio grande que é de

lidar mais ou menos com 400 municípios, então é um

desafio muito grande mas vamos em frente, uma

facilidade é que a gente tem só dois Estados. A gente

tem outras bacias na ANA que envolvem até 7 unidades 150

da Federação, então pelo menos na Bacia do Grande a

gente tem um conjunto grande de municípios mas aí a

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gente tem 2 interlocutores, dois Estados, o que já facilita

bastante. Com relação à Bacia do Grande, é também a

Bacia do Brasil em que a ANA atua interestadual que 155

tem a maior quantidade de rios federais, então aqui no

Turvo Grande vocês têm só a “calha federal”, mas no

restante da Bacia a gente tem um impacto bem grande

dos trechos federais. São 14 Unidades de Gestão, a

gente tem a Bacia do Paranapanema, por exemplo aqui, 160

que pega a Vertente de São Paulo também, a gente tem

só 3 comitês de São Paulo e 3 do Paraná, mas é uma

complexidade lidar com 14 bacias afluentes aí na

constituição do Plano. Aí tem alguns dados que a gente

colocou que foram levantados, como a questão de 165

ipsometria, declividade da Bacia. A gente fez um estudo

novo de precipitação, com relação às estações que a

gente tem na região, inclusive as redes aqui do Estado

de São Paulo, e aqui a gente está na região mais seca da

Bacia, no ponto de vista de chuvas, e a gente está com 170

esses dados bem atualizados até os anos recentes,

também disponíveis lá no banco de dados. A gente tem

uma nota específica de águas subterrâneas, que é um

tema aqui bastante caro para vocês dessa região, o uso

de água subterrânea é bastante intenso e tem tudo a ver 175

com o potencial dessas águas que a gente tem também,

mas por outro lado a forte fragilidade para

contaminação, que é um risco elevado que a gente

enfrenta aqui na região do Turvo Grande. Com relação

a remanescentes também, a gente levantou alguns dados 180

e criou algumas estatísticas por microbacia, o Grande é

uma bacia bastante desmatada, como vocês conhecem, e

dentro da Bacia do Grande a Unidade do Turvo Grande

é a mais desmatada das 14 Unidades de Gestão, são

7,9% de cerrado que sobrou e só 3,9% que sobrou de 185

Mata Atlântica, o que faz aqui da Unidade do Turvo

Grande a bacia mais desmatada do Brasil. É uma

situação já de cobertura vegetal bem precária. Dados de

Unidades de Conservação, são poucas unidades na

região e na Bacia do Grande, onde há remanescente de 190

vegetação são em Unidades de Proteção Integral, a

gente tem algumas na Bacia, como a Serra da Canastra,

e também terrenos que têm alta declividade, foi

basicamente aonde, do ponto de vista de porte,

vegetação, ainda sobrou alguma coisa aqui na nossa 195

Bacia do Grande. A gente também consolidou dados

sócio-econômicos, aqui eu botei o exemplo da

população mas tem todos os dados de índice de

desenvolvimento municipal, enfim uma série de

informações municipais de socioeconomia, números de 200

indústrias, setor de serviços, etc, que estão atualizados

também por município nesse banco de dados que vocês

podem consultar. A gente fez um mapeamento novo de

uso do solo porque a Bacia do Grande não tinha essa

informação e a gente teve que fazer, então é um dado 205

que está também bastante atualizado aqui, esse é o mapa

da Bacia como um todo, em algumas classes mais

específicas ali, como por exemplo a “rosinha” é a cana-

de-açúcar, tem um mapeamento de café também, de

citrus, e aqui a região do Turvo Grande junto com as 210

região do GD 8 de Minas, foram as regiões em que mais

se avançou a cana-de-açúcar, nos últimos anos. As

outras regiões já eram bem consolidadas com relação à

cana-de-açúcar, e tem um slide à frente que mostra um

pouco mais desse assunto. Aqui é uma estatística de 215

taxa de ocupação em cada UGRHI de São Paulo e os

GD´s de Minas, com relação ao uso e ocupação do solo,

e a UGRHI-15 aqui de vocês, já está bastante avançada

na questão de ocupação agropecuária e a cana-de-açúcar

chegou a 35% do território aqui na UGRHI-15. E em 220

média, na Vertente Paulista, esse percentual é de 40 %.

Então, 40% de todo o território da Vertente de São

Paulo na Bacia do Grande está ocupado com cana-de-

açúcar e mais uns 40% está com outras culturas ou com

pecuária. Então, é um dado que está bem atualizado aí 225

também à disposição de vocês. Tem também o

levantamento de outras culturas, que está mais

detalhado lá no relatório, como milho, café, soja, mas é

de forma mais informativa o comportamento aí nos

últimos 20 anos. Esse slide vai mostrando a evolução da 230

área de cana-de-açúcar desde 2005 até 2014, se vocês

fixarem o olhar ali na região do Turvo Grande e ali do

GD 8, do lado de Minas, vocês vão ver que nos últimos

10 anos a expansão foi bem rápida, então a gente

chegou aí em 2014 nesses 35% da cana-de-açúcar, que é 235

uma das culturas que a gente está monitorando para o

Plano de Recursos Hídricos, tanto por conta da

ocupação do uso do solo em si, quanto pela questão do

uso da água. A irrigação de cana aplica lâminas mais

baixas mas tem no valor global, um uso importante para 240

a Bacia. A gente fez um levantamento de pivôs centrais

também, identificou pivôs já na UGRHI-15, mas os

principais polos ainda são ali em Guaíra e Miguelópolis,

também em Casa Branca e Vargem Grande do Sul. Na

Bacia do Grande a gente está com cerca de 2.400 pivôs, 245

que é um uso da água aí bastante importante na região, e

na UGRHI-15 já começam a aparecer nos últimos anos

alguns pivôs, e que é um mapeamento que a ANA

atualiza todo ano e que é mostrada essa evolução

pequena, mas gradual. Aos poucos, vem aumentando 250

esse uso aqui na região. Tem os dados também de

potencial de produção de sedimentos, que é o dado de

cima, tem um potencial de produção de sedimentos

moderado, mais aqui na região, e o mapa de baixo é o

número de erosões por microbacias, que foi um 255

levantamento para o Estado de São Paulo feito pelo IPT,

e aqui na UGRHI-15 a gente tem hoje 653 pontos de

erosão mapeados, então é bastante coisa aí, apesar de

não estar tão crítico em relação ao mapa do Mogi e do

Pardo, que é essa região de cá, a UGRHI-15 já está com 260

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mais de 600 pontos de erosão e vossorocamento. Com

relação à geração de energia, a gente também colocou lá

os dados com relação à energia que está em geração,

mas também a energia que está em planejamento, tem

duas PCH´s previstas aqui para a região de vocês, no Rio 265

Turvo, a PCH Talhado e a Foz do Preto, então são 2

usos também importantes considerando que o Rio Turvo

é um dos últimos berçários que não estão barrados ainda

na Bacia do Grande como um todo, um dos últimos 4

restantes é o Rio Turvo. A gente também..., é até uma 270

conversa que a gente estava tendo com o Hélio mais

cedo, com o pessoal do grupo, a gente está tendo uma

dificuldade maior de atualizar os dados relativos a

saneamento, mas a gente já está em contato para poder

melhorar esses dados, aqui é o mapa de índices de 275

tratamento de esgoto, a UGRHI-15 é a que tem a melhor

situação de forma geral com relação a toda a Bacia do

Grande de cobertura de tratamento de esgoto, mas ainda

tem alguns dados que estão um pouco melhores do que

estão nesse mapa, e a gente precisa atualizar. Os planos 280

municipais de saneamento também a gente está tendo

dificuldade de obtenção de dados, a gente já teve

conhecimento que tem mais municípios com o plano do

que tem aqui, e a gente precisa atualizar esses dados,

está mais atualizado aqui para a região do Pardo e do 285

Mogi, que contratou um conjunto de planos municipais

em lote, a região que está mais azulzinha aí, com a

presença de planos municipais. Essa questão é muito

importante porque lá no plano de ações, para os

municípios que não têm plano, a gente vai destinar 290

recursos para fazer o plano. E para os que já tiverem, os

recursos vão ser destinados para fazer o projeto básico,

ou para já licitar a obra, seja com contrapartida ou com

financiamento. Então, esse é o tipo de informação que é

bem essencial a gente ter bem atualizada no Plano. 295

Bom, encaminhando aí já mais para a parte final da

apresentação, a gente trabalhou os dados de demanda e

disponibilidade por alto a Bacia no Plano do Grande,

então a gente dividiu a Bacia em 20.000 microbacias, e

cada dado de demanda e disponibilidade hídrica, os 300

dados de demanda por cada setor usuário dentro dessas

20.000 microbacias. Então aí a gente tem lá no banco de

dados um estudo mais atual de disponibilidade hídrica

mais atualizada, com dados até o ano de 2.013, que

apresenta um novo dado de disponibilidade hídrica para 305

a Bacia. Então, lá constam os indicadores de Q95, Q710,

Q95 mensal, vazão média mensal, você tem um conjunto

de indicadores de disponibilidade que podem ser usados

diferentemente de acordo com cada setor e do tipo de

análise a ser feita. Isso daí é um slide..., na verdade uma 310

repetição, é o próprio dado de disponibilidade hídrica,

as cores mais escuras representam maiores

disponibilidades superficiais, no caso, e tem também os

dados de demandas estimadas, esse dado aí, o mapa de

cima, é um mapa com demanda total por microbacias, 315

as cores mais escuras são maiores demandas de retirada,

e no banco de dados e no relatório vocês podem

consultar o valor de cada microbacia, de cada região,

com relação à retirada total e também a retirada por uso,

quanto que é de irrigação, quanto que é de 320

abastecimento, e esses dados também estão lá

disponíveis. Com relação aqui à UGRHI-15, a de vocês,

isso aqui é um gráfico por UGRHI, e lá com os GD´s de

Minas, a retirada média anual por Unidade de Gestão. A

UGRHI-!5, pelos dados que a gente levantou e estimou, 325

tem uma demanda de retirada já bastante expressiva, e

está atrás aí dentro da Bacia do Grande, só das retiradas

da UGRHI do Mogi e da UGRHI do Pardo. Esse é um

dos mapas que a gente deixou aí com o Hélio também,

que se refere sói para o recorte da UGRHI-15, com 330

relação aos indicadores de balanço hídrico. Com a gente

tem hoje no banco de dados mais de 20 indicadores de

disponibilidade hídrica, disponibilidades hídricas

mensais, vazão média, vazão Q95, vazão Q80, Q50, Q90 e

por aí vai, e a gente tem também um conjunto de 335

demandas, que estão por setor usuário, por irrigação,

abastecimento, indústria, mineração, e dentro desses

setores você tem demanda de retirada ou demanda de

consumo, isso permite um cruzamento que gera até

1.400 indicadores de balanço hídrico. Então tem lá uma 340

grande quantidade de dados que podem ser analisados

conforme a necessidade de vocês de trabalhar com

algum tipo de análise ou algum setor usuário, pode ser

feito um balanço hídrico só de irrigação, por exemplo,

só de indústria, só de abastecimento humano, balanço 345

hídrico só superficial, descontando então todas as

captações que forem subterrâneas, então tem um

conjunto grande de informações que podem ser

trabalhadas no banco de dados, aqui para ilustrar eu

deixei só esses dois mapas aí de balanço hídrico de 350

retirada, considerando a Q95 em cima e embaixo a Q710.

Esse é o indicador de consumo, então considera aí os

percentuais de retorno em cada setor usuário, e já é um

indicador bastante diferente, que a situação fica bem

menos ‘vermelha’, digamos assim. Pode voltar e ficar 355

passando pelo mesmo slide, vocês observam que

quando você usa o indicador de consumo, a situação

fica bem menos crítica do ponto de vista de análise do

indicador. Então, dependendo da análise, vão poder usar

o indicador que for mais adequado. Para um processo de 360

outorga, por exemplo, essa retirada é mais importante.

Às vezes, para uma ação de planejamento, o balanço de

consumo é mais importante, então a gente começar a

trabalhar também com indicadores diferentes, de acordo

com o objetivo, e não só criar um balanço hídrico e 365

dizer que aquele balanço hídrico serve para todos os

problemas que a gente quer analisar. E caminhando para

o final, a gente consolidou também os dados de

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qualidade da água principalmente aqui em São Paulo, da

CETESB, mas tem também alguns pontos de outros 370

operadores, e pegando como ano de referência todas as

coletas que foram realizadas entre 2001 e 2013, e com

isso tem um conjunto de indicadores também no banco

de dados. Tem indicadores que a gente botou só os

mapas principais, tem mapa de fósforo, por exemplo, e 375

aí tem as concentrações mais escuras, são as maiores

concentrações, então o fosforo aqui na região de vocês

tem um impacto maior, inclusive por conta da poluição

difusa, tem os indicadores de DBO também, de nitrato e

os próprios indicadores sintéticos que a gente chama de 380

IQA, Índice de Qualidade da Água, tem o índice de

retrofilização também, uma série de indicadores que

estão lá à disposição para..., que estão sendo usados

para o diagnóstico da Bacia como um todo, mas também

estão à disposição para os comitês afluentes trabalharem 385

e poderem se debruçar sobre esses dados. Aí um mapa

de conformidade, por exemplo, de DBO, que é o mapa

anterior, a pizza se refere ao percentual de amostras que

estão dentro de cada classe, no período analisado, então

as classes III e IV, laranja e vermelho, vocês observam 390

que o DBO só em alguns pontos, geralmente em área

urbana, que tem o maior problema aqui na região, mas

principalmente a questão de fósforo, que a gente estava

conversando mais cedo, que tem já uma quantidade de

pontos bem grande, com relação a problemas de Classe 395

IV relacionadas a fósforo, que também tem relação com

poluição difusa. E outra questão importante também é

que a UGRHI-15 de São Paulo, é uma UGRHI que tem

muito problema..., ela tem um monitoramento muito

menor em comparação com outras UGRHI´s do próprio 400

Estado, então uma das prioridades do Plano é adensar a

rede de monitoramento aqui na região. Tem esse dado

de cargas estimadas de DBO também, que foi a

modelagem que o Hélio estava comentando um pouco

mais cedo, com relação à carga de esgotos domésticos, 405

então a gente fez uma modelagem de qualidade de água

para DBO e vai fazer também para fósforo, e é um

resultado também que complementa principalmente nas

bacias que não têm monitoramento, com essa

modelagem você consegue ter uma noção de como está 410

a qualidade da água onde não tem monitoramento. Bom,

então, essa chuva de coisas, de dados para falar, de

forma bem rápida, mas o importante é que todos esses

dados estão à disposição nesse ftp da ANA, a gente vai

deixar a apresentação com o Hélio, e ao longo da 415

construção do Plano, que está terminando a fase de

diagnóstico, e aí até junho do ano que vem a gente

pretende estar com o Plano finalizado e sendo levado à

plenária do Comitê do Grande e junto com a entrega do

plano final, a gente vai ter também a entrega desse 420

banco de dados em versão final, já existem vários dados

disponíveis, que a gente já pode passar, com os dados de

balanço hídrico, de demandas de uso do solo, mas no

final do Plano a gente vai ter um banco já mais

arrumado, com todos os dados consolidados, dicionário 425

de dados explicadinho e ressaltar também a importância

da participação de vocês, de quem puder participar das

rodadas de seminários regionais, além das oficinas que a

gente está tendo agora de diagnóstico, a gente vai ter 2

rodadas de seminário regionais, uma ainda esse ano, e 430

uma mais perto da aprovação do Plano no início do ano

que vem e que tem uma série de coisas que vão ser

discutidas no âmbito do Comitê do Grande que terão um

impacto grande para vocês, então, por exemplo, vai ter a

proposta de enquadramento da calha federal, então, 435

apesar do Turvo Grande não ser atravessado por

nenhum rio federal, serem todos rios estaduais, a

condição de entrega vai ser determinada no âmbito do

Comitê do Grande. A gente estava hoje comentando, o

Hélio destacou bastante a questão dos impactos 440

financeiros, econômicos, para a região de vocês, você

ter, por exemplo, uma classe de rio na calha do Grande

que o Comitê Estadual não consegue entregar. Então,

essa é uma decisão que vai ser tomada lá, e que se a

gente não tiver a participação dos principais 445

interessados, dos afluentes, a gente não consegue às

vezes ler esse tipo de consequência que vai estar

atrelada a uma decisão que vai estar sendo tomada

acima. E o Comitê do Grande é o espaço para debater

isso, porque isso depois vai para lá no Conselho 450

Nacional (CNRH), e aí a gente não tem mais

governabilidade de discutir, de debater e de poder

participar. Outra questão é a questão de distribuição do

orçamento do Plano, ele vai ter um orçamento e com

certeza, quanto mais participação a gente tiver, dos 455

afluentes, a gente vai ter mais possibilidade de indicar a

aplicação de recursos para essas unidades, porque

grande parte do recurso não vai ser na calha federal, a

calha federal está toda barrada, toda com reservatórios,

grande parte das aplicações vai ser nos rios estaduais, 460

então é importante que vocês estejam nesses momentos,

para poder indicar as prioridades e ajudar a colocar a

Bacia do Turvo Grande um peso maior dentro do

orçamento do Plano da Bacia Federal. Eu queria

agradecer o convite, a oportunidade da gente apresentar 465

os dados e reforçar aí o convite de participação do

Comitê de vocês no processo de construção do Plano do

Grande. “É isso, obrigado.” Sr. Presidente: “Esse

instrumento aqui derruba qualquer um, bem, alguém

quer fazer alguma questão? Aqueles que quiserem, por 470

favor se identifiquem para, na feitura da ata nós

possamos identificar.” “Débora Riva, representante do

CIESP aqui no Comitê do Turvo Grande, da Federação

das Indústrias do Estado de São Paulo no Comitê

Federal do Grande e atualmente estou como 475

coordenadora do GT-Plano. Quero parabenizar o Thiago

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e o José, pela apresentação aí, pelo trabalho nas oficinas

nos dois últimos dias, e ressaltar a importância dessa 1ª

etapa que foi o diagnóstico preliminar, que a gente

enquanto membro do GT e também membro das 480

câmaras técnicas aqui, teve uma grande participação e

atuação da maioria dos membros aqui do Comitê, em

contribuições ao diagnóstico preliminar, leitura das

notas técnicas, foi um trabalho exaustivo aí, a gente

precisa enaltecer porque a participação foi grande para 485

levar os resultados que a gente tem hoje para levar para

apresentar os primeiros resultados do diagnóstico, como

contribuição aí do pessoal. Só a título de

esclarecimento, porque a gente discutiu bastante isso

aqui dentro das câmaras técnicas, e partiu dos comitês 490

estaduais, tanto do Baixo Pardo, não é Cláudio, que

houve discussão lá e muito no GT, se demandou aí

umas duas ou três reuniões com esse único tema, em

relação ao enquadramento. No Termo de Referência, o

que ficou combinado é que para entrega do Plano, a 495

proposta de enquadramento não seria contemplada,

porque a gente acredita que demanda estudo melhor dos

corpos d´agua, monitoramento mais eficaz para se

chegar a essa proposta, porque envolve um cenário

político, econômico e social aí nas discussões. Então 500

nessa primeira..., para esse Plano estariam contemplados

apenas os estudos sobre enquadramento, as diretrizes

gerais, então não quer dizer que após o Plano aprovado,

os nossos corpos d´agua que eram Classe II passem a

ser Classe Especial ou Classe III, não é isso, alguma 505

contribuição aí dos demais membros? Obrigada.”

Thiago: “Só para completar o esclarecimento, é isso

mesmo que a Débora está falando, na verdade a questão

é que a contratação do Plano envolve todos os estudos

necessários para que o Comitê se debruce sobre esses 510

dados e tome os encaminhamentos políticos e eventuais

complementações técnicas para debater o

enquadramento. Então o Plano não vai trazer a proposta

de enquadramento e aprová-la, mas vai trazer os estudos

técnicos necessários, ou seja, todo o material de base 515

para que o Comitê tome a decisão dele. A decisão se vai

discutir o enquadramento, se vai na sequência iniciar

um processo de discussão é do Comitê. A função do

Plano quanto ao enquadramento será a de fornecer toda

a base técnica que atenda os normativos legais de 520

conteúdo mínimo. Então essa foi a decisão técnica que

foi tomada, e aí a decisão política, o encaminhamento,

isso com certeza é trabalho aí pós-Plano dentro do

âmbito do Comitê. Mas o importante é que os estudos

vão estar no Plano, quer dizer, eventuais contribuições 525

dentro desse tema são importantes dentro do Plano.” Sr.

Presidente: “Mais alguém? Ninguém? Bem, antes de

agradecer a exposição do Thiago, eu gostaria de fazer

uma breve consideração ao que ele disse: quando eu

comecei a fazer um levantamento dos aspectos que me 530

interessavam do Rio Grande para a minha tese de

Doutorado, em 1.969, a gente nem imaginava coisas

dessa natureza, isso que você acabou de colocar. As

informações que nós tínhamos naquela época, 1969/70,

eram coisas preliminares. Então eu vejo com bastante 535

alegria, como nós progredimos na busca de informações

e do conhecimento da nossa realidade ambiental, fico

muito feliz de ver esse trabalho, e eu gostaria de

ressaltar que, como você disse, esse trabalho vai ser

muito importante para o Comitê na sua tentativa, mais 540

que tentativa, na sua decisão de fazer enquadramento

dos nossos cursos d´agua. Porque é importante nós

reclassificarmos nossos cursos d´agua? Porque na

medida em que nós reclassifiquemos, nós vamos

também forçar aqueles municípios que estão já com 545

seus sistemas de tratamento de esgoto a melhorarem

cada vez mais. Porque enquanto eu podia lançar um

efluente no rio de Classe IV, e na medida em que esse

rio pode ser reclassificado como Classe III, Classe II, eu

também estou forçando o quê, as estações de tratamento 550

a melhorarem a sua eficiência. Então, muito obrigado

pela sua presença aqui, e eu gostaria..., o Hélio já me

disse, que você deixasse todo esse material aqui para

que os interessados possam a ele ter acesso. Ok, muito

obrigado!” Thiago: “Com certeza e obrigado a todos 555

pelo espaço, daqui a pouco a gente vai sair correndo

para o aeroporto, uma boa reunião aí a todos.” Hélio:

“Obrigado, Thiago, obrigado José Carlos, eu sei que

vocês tinham o vôo e atenderam prontamente uma

solicitação nossa, muito obrigado.” Sr. Presidente: 560

“Então de acordo com a nossa Ordem do Dia, voltamos

para o item Expediente da Secretaria Executiva:

Hélio: “Então, passamos para os Informes, um dos

informes era acerca da Oficina que foi realizada hoje de

manhã, que já teve essa apresentação, e nos dia 30 e 31 565

de maio passado, nós tivemos aí a Oficina sobre a

revisão dos instrumentos de políticas de recursos

hídricos, foram dois dias exaustivos em São Paulo, onde

foi apresentado o Plano Plurianual e a revisão dos

PDC´s, foram abordadas questões sobre o FEHIDRO e 570

o TG esteve representado pela Secretaria Executiva e

pela Coordenadora da Câmara Técnica de Planejamento

e Gerenciamento de Recursos Hídricos – CT

PLAGRHI.” 3.2 INFORMES DAS CÂMARAS

TÉCNICAS: Eu convido então a Coordenadora da CT 575

– PLAGRHI/AI, Patrícia Cláudia Daóglio Salles: “Boa

tarde a todos, gostaria só de esclarecer que os informes

que eu tenho a passar serão juntamente com a

deliberação que fala da indicação de segunda chamada

dos Projetos FEHIDRO de 2016.” “Câmara Técnica de 580

Água Subterrânea, Cristiane Guiroto: “Boa tarde a

todos, eu não tenho informes.” Sr. Presidente: “Passo a

palavra à Coordenadora Adjunta da Câmara Técnica de

Saneamento, Vera Lúcia Nogueira, da ASSEMAE:

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“Nossos informes já constam numa deliberação que vai 585

para aprovação.” Sr. Presidente: “Câmara Técnica de

Educação Ambiental – CTEA, Coordenadora Adjunta

Sandra Miller, Instituto Florestal: “Boa tarde, só

gostaria de repassar para vocês que fizemos no dia

07/06 a “1ª Troca de Experiências em Educação 590

Ambiental na Bacia do Turvo Grande, Casos de

Sucesso”, e que foi um grande sucesso. Tivemos a

participação de 15 municípios, com pelo menos 10

instituições da Sociedade Civil e do Poder Público, e

esperamos que nas próximas trocas tenhamos a 595

participação de membros de outras câmaras técnicas,

que por um motivo maior não puderam participar, muito

obrigada.” Sr. Presidente: “A vez do plenário, alguém

quer se manifestar? Quer fazer alguma informação,

trazer alguma informação? Alguma colocação? 600

Ninguém? Então passemos à leitura e discussão da

nossa ata. 3.3 LEITURA E APROVAÇÃO DAS

ATAS COMPLETA E EXECUTIVA DA 56ª

REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG: “Todos

receberam por e-mail a ata da reunião anterior e assim 605

sendo eu pergunto se alguém quer fazer alguma

observação? Todos querem a dispensa da leitura ou

vamos fazer a leitura da ata da reunião anterior?

Considerando que todos receberam o e-mail e

considerando que todos devem ter lido a ata, eu solicito 610

e coloco em votação se podemos fazer a dispensa dessa

leitura. Ok? Aprovada a dispensa. Alguém quer fazer

alguma observação a respeito desta ata? Cristiane

Guiroto.” “Cristiane: “Na Ata Completa: linha 263,

trocar ‘apresentam’ por ‘enfrentam’; na linha 783, 615

acrescentar um ponto de interrogação depois de

‘membros’; e na linha 967, tirar um ‘6’ da Lei 7667, que

tem um ‘6’ a mais. Acabaram as minhas

“contribuições.” Sr. Presidente: “Meus parabéns, leitura

detalhada, eu não teria essa capacidade de fazer essa 620

leitura tão minuciosa. Mais alguém? É por isso que esse

Comitê tem a história que tem, é por isso que esse

Comitê tem o respeito que tem, é por isso que esse

Comitê realiza o que realiza, porque é constituído de

pessoas que têm essa capacidade, essa dedicação e 625

sobretudo esse respeito para com as coisas que ele

representa dentro do Comitê. Mais ninguém? Então

podemos colocar em votação, os que estiverem de

acordo com a ata e as mudanças solicitadas, as duas,

permaneçam como estão, aprovadas. De acordo com a 630

Ordem do Dia, vamos passar para as deliberações.

4.0 DELIBERAÇÔES: 4.1 Deliberação CBH-TG Nº

XX/2016 de 17/06/2016 – “Indica prioridades de

investimento do FEHIDRO/2016, 2ª Chamada e dá

outras providências”. Com a palavra, Patrícia: “Boa 635

tarde novamente, eu gostaria só de fazer uma releitura,

nós tivemos aí em 1ª chamada 6 projetos aprovados do

FEHIDRO, que foram protocolados até 2015 para esse

ano, e nós tivemos um saldo remanescente, onde se

abriu um novo prazo para apresentação de novos 640

projetos para poder haver a deliberação desse saldo.

Essa nova chamada permanece ainda regida pela

Deliberação CBH-TG 249/2015, portanto as diretrizes

são as mesmas, o Plano Estadual, os PDC´s, o MPO

(Manual de Procedimentos Operacionais), e as metas e 645

ações do Plano de Bacia. Quanto aos valores, também

permaneceram as mesmas regras, valor mínimo aí de R$

300.000,00 e máximo de R$ 700.000,00 para aqueles

projetos classificados como ‘estruturais’, onde temos aí

as obras e intervenções físicas, e para os outros projetos 650

caracterizados como ‘não estruturais’, que envolve aí

projetos mesmo, pesquisas, planos, treinamentos ou

educação ambiental, um valor mínimo de R$

150.000,00 e um valor máximo de R$ 300.000,00. Nós

conseguimos também, ainda segundo a Deliberação 655

CBH-TG 249/2015, respeitando uma porcentagem de

25% para demanda induzida e de 75% para demanda

espontânea, do valor total, do montante. Dentro da

demanda espontânea, os projetos devem ser

classificados e hierarquizados dentro das linhas 660

temáticas apresentadas aí, que são planejamento e

gerenciamento de recursos hídricos, proteção,

conservação e recuperação dos recursos hídricos e a

prevenção contra eventos extremos, nas proporções de

20%, 60% e 20% respectivamente. Então, aqui só uma 665

leitura do que tivemos em 1ª e 2ª chamadas, para os

projetos. Pela Deliberação COFEHIDRO (163/2016),

nós tivemos um valor de R$ 2.696.286,31, dos quais em

1ª chamada foi deliberado R$ 450.000,00 para um

projeto de demanda espontânea, é um projeto do IPT 670

que trata de demanda induzida, perdão, projeto do IPT

onde ficamos com um saldo remanescente de R$

2.246.000,00, e foram então 12 projetos na 1ª chamada,

dos quais 6 projetos foram habilitados totalizando aí um

investimento de R$ 1.533.590,34, e o saldo 675

remanescente então de R$ 712.697,97. Foi aberta então

uma nova chamada, onde nós tivemos aí 6 projetos

protocolados, dos quais um foi habilitado. Aí é um

resumo, dos 6 projetos: 1 habilitado, 5 inabilitados

tecnicamente, e o projeto que foi habilitado é da 680

Prefeitura Municipal de Nova Granada, que é um

projeto que trata então da “Implantação de sistema de

rede coletora e ramais de ligação de esgotos no Distrito

de Onda Branca – 1ª Etapa, Município de Nova Granada

– SP, localizado na Bacia do Turvo Grande. É um 685

projeto que totaliza R$ 358.191,12 no valor FEHIDRO.

Foram 2 reuniões que a CT-PLAGRHI realizou para

análise desses projetos, dias 01/06 e 06/06/2016, tudo

isso por conta do prazo que a gente tem para apresentar

esses projetos lá para a Coordenadoria. Eu gostaria só 690

de esclarecer que por problemas pessoais, eu não pude

participar de nenhuma das 2 reuniões, mas por conta

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desse prazo apertado desse calendário meio injusto, as

reuniões aconteceram da mesma forma, onde então

foram analisados os projetos. Nós não ficamos aí com 695

nenhum projeto ‘em carteira’, realmente foi somente um

projeto aprovado.” Sr. Presidente: “Em discussão, em

votação, os que estiverem de acordo permaneçam como

estão, aprovada. 4.2 Deliberação CBH-TG Nº

XX/2016, de 17/06/2016 – “Constitui, no âmbito do 700

CBH-TG, o Grupo de Trabalho para

acompanhamento da execução do Plano de Bacia da

UGRHI-15.” Sr. Presidente: “O Secretário Executivo

Adjunto, Hélio Cesar Suleiman para os

esclarecimentos.” Hélio: “Essa deliberação entrou na 705

reunião passada e ficou acordado que as câmaras

técnicas iriam se reunir para fazer as indicações de suas

vagas, e as vagas remanescentes seriam colocadas aqui

no plenário. O Artigo 2º da Deliberação tinha 2 vagas

para a Câmara Técnica de Planejamento, aqui estão 710

indicados nomes mas a deliberação final sairá somente

com os nomes das entidades para ser publicada no

Diário Oficial, a gente só colocou o nome aqui para as

pessoas poderem se identificar aqui. Então, na Câmara

Técnica de Planejamento ficaram o João Luiz Andrade 715

Areias, da SABESP-Fernandópolis, apresente-se aí,

João, e a Débora Riva Tavanti Morelli, da FIESP; na

Câmara Técnica de Águas Subterrâneas e Usos

Múltiplos, Cristiane Guiroto, da ABAS e Lana Miceli

Fava, do Instituto Ambiente em Foco; a Deliberação aí 720

já conta com a reunião, porque quando nós

encaminhamos a Deliberação no tempo hábil, a Câmara

Técnica de Educação Ambiental se reuniu dia 13/06 e

indicou então a Sandra Miller, pelo Instituto Florestal.

Então, nós temos 3 vagas remanescentes do plenário. Se 725

a gente se lembrar da reunião passada, da Deliberação

que..., então fica aberto para entidades manifestarem

interesse.” Sr. Presidente: “Alguém quer se manifestar?”

Hélio: “Vagas..., eu acho que pelo menos duas das

vagas remanescentes deveriam estar pelo DAEE, que 730

não foi constituído aí num grupo, porque a gente deixou

isso para o plenário, CETESB e a CATI. CATI/EDR,

não é? Então, essa é a minha proposta, que essas 3

vagas ficassem com esses 3 entes do Estado.” Sr.

Presidente: “Mais alguém quer fazer proposta? Então 735

vamos votar a presente proposta, os que estiverem de

acordo, permaneçam como estão, aprovada. Nesse

momento a Presidência em Exercício abre a palavra

àquele ou àqueles que desejarem fazer uso dela.

Ninguém? Então, antes de finalizar, essa Presidência em 740

Exercício solicita autorização de todos os presentes

para, em nome de todos os presentes, consignarmos em

ata as nossas condolências à família da Patrícia pela

perda do seu progenitor. Por favor, Sr. Secretário, que

se consigne em ata as nossas condolências. 5.0 745

ENCERRAMENTO: E assim sendo, nada mais

havendo a tratar, declaro encerrada a reunião, e na

expectativa de que na próxima reunião todos estejamos

aqui, sãos e salvos. Para isso, que Deus acompanhe a

todos, para que todos regressem sãos e salvos. Muito 750

obrigado.

755

TOKIO HIRATA

Secretário Executivo do CBH - TG

SAMIR FELÍCIO BARCHA

Vice-Presidente do CBH – TG

no Exercício da Presidência