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COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO Comissão de Avaliação Externa do Ensino Superior Politécnico Grupo C - Engenharias e Tecnologias Sub - Comissão C2.1 Avaliação do Curso de Engenharia Electrotécnica Automação Industrial e Sistemas de Potência Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Setembro 2001

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COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO

DO ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO

Comissão de Avaliação Externa do Ensino Superior Politécnico

Grupo C - Engenharias e Tecnologias Sub - Comissão C2.1

Avaliação

do

Curso de Engenharia Electrotécnica Automação Industrial e Sistemas de Potência

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Setembro 2001

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 1

ÍNDICE

Pag

1. Introdução............................................................................................ 2 1.1 Reunião com os Dirigentes da Instituição.................................... 3

2. Relatório de Auto-Avaliação................................................................. 43. Instalações e Infra-Estruturas do ISEL................................................. 44. Departamento de Engenharia Electrotécnica e Automação................. 5

4.1 Infra – estruturas.......................................................................... 5 4.2 Meios Humanos........................................................................... 6 4.3 Enquadramento Orgânico do DEEA............................................ 8

5. Curso de Engenharia Electrotécnica - Automação Industrial e Sistemas de Potência........................................................................... 8

5.1 Objectivos e organização do curso.............................................. 8 5.2 Conteúdos programáticos............................................................ 11 5.3 Alunos.......................................................................................... 12

6. Taxas de sucesso educativo................................................................ 137. Saídas Profissionais............................................................................. 148. Investigação no DEEA.......................................................................... 159. Relações Externas................................................................................ 16

10. Visita às Instalações............................................................................. 1611. Audição dos Dirigentes Associativos.................................................... 1812. Audição dos Estudantes....................................................................... 1913. Audição dos Assistentes e Equiparados a Assistentes........................ 2014. Audição dos Professores Adjuntos e Professores Coordenadores...... 2015. Audição dos Funcionários.................................................................... 2116. Audição de Elementos Externos à Instituição e dos ex-Alunos............ 2117. Sessão Aberta...................................................................................... 2218. Conclusões........................................................................................... 2319. Avaliação do Departamento e do Curso............................................... 23

19.1 Pontos Fortes............................................................................ 24 19.2 Pontos Fracos............................................................................ 25

19.3 Recomendações Finais............................................................. 25 Agradecimentos.................................................................................... 26 Anexo I.................................................................................................. 27

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 2

COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO

C. Grupo de Engenharias e Tecnologias Sub Comissão C2.1

Elementos da Sub Comissão: Professor Doutor Amadeu Leão Santos Rodrigues Vice-Presidente FCT/UNL

Professor Doutor José Miguel Lopes Vieira dos Santos Vogal ISEP

Professor Doutor Jorge Manuel Tavares Ribeiro Vogal FAUTL

Entidade visitada: Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) – IPL Departamento de Engenharia Electrotécnica e Automação

Datas: 29 e 30 de Maio de 2001.

1. Introdução O presente Relatório tem como objectivo principal a avaliação do curso de

licenciatura Bietápica em Engenharia Electrotécnica - Automação Industrial e

Sistemas de Potência (EE-AISP) leccionado no Departamento de Engenharia

Electrotécnica e Automação (DEEA) do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

(ISEL), integrado no Instituto Politécnico de Lisboa (IPL).

Este documento baseia-se na análise do Relatório de Auto-Avaliação e respectivos

Anexos e fundamenta-se sobretudo na audição de docentes, alunos e funcionários

feitas no DEEA durante um dia e meio, conforme o Programa indicado em Anexo 1.

O Programa foi cumprido na generalidade, tendo a Sub - Comissão de Avaliação

Externa (S-CAE) tido a oportunidade de ouvir os dirigentes da Instituição, os

dirigentes Associativos, os Estudantes, os Docentes e não Docentes, Empregadores

e ex-Alunos bem como de fazer uma visita guiada e pormenorizada, para além do

tempo programado, aos laboratórios, salas de aulas e gabinetes do DEEA e a outras

infra-estruturas comuns ao ISEL. Acresce dizer que houve uma notável afluência de

docentes, alunos e funcionários não docentes às reuniões específicas, que

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 3

prestaram esclarecimentos relevantes. O Relatório aqui produzido reflecte as

impressões sinceras da S-CAE sobre esta Instituição visitada, focando os seus

Pontos Fortes e Pontos Fracos e terminando com um conjunto de Recomendações

no sentido de contribuir para ainda uma maior eficiência do curso de EE-AISP e da

vida do DEEA.

1.1 Reunião com os Dirigentes da Instituição

A Comissão de Avaliação foi recebida com bastante cordialidade na pessoa do

Presidente do Conselho Directivo do ISEL, Sr. Eng. Luís Vicente Ferreira Simões,

que deu as boas vindas aos membros da S-CAE. Estiveram também presentes o

Presidente da Conselho Científico (Maria da Graça Pais Faria), do Conselho

Pedagógico (Constantino Sopa Soares) e o Presidente do Conselho do DEEA

(Elmano Margato), bem como os responsáveis pela elaboração do Relatório de

Auto-Avaliação.

O Vice-Presidente da S-CAE agradeceu os votos de boas vindas e apresentou os

membros da Sub - Comissão, explicando a intenção da visita que se pretendia

franca e leal no sentido de ajudar e não com sentido fiscalizador. Foi dado conta da

sequência dos trabalhos e explicou-se o objectivo da avaliação externa.

O Presidente do Conselho Directivo fez então um breve historial da centenária

Instituição desde o Instituto Industrial de Lisboa, criado por Decreto Régio de Dona

Maria II em 1852, até ao actual ISEL.

Durante esta reunião foi distribuída a cada membro da S-CAE uma pasta contendo

informação adicional ao Relatório de Auto-Avaliação, nomeadamente o Guia do

aluno 2000/2001, o Guia do DEEA, uma colecção de exames e testes das

disciplinas do curso, lista de Projectos de fim de curso de EE-AISP, lista de Projectos

em curso dos docentes do DEEA, lista de publicações científicas dos docentes do

DEEA e plano de Actividades de 2001 da AEISEL, elementos que muito

contribuíram para a feitura deste Relatório.

A visita da S-CAE foi antecipadamente bastante publicitada na Escola, tendo-se

produzido um folheto alusivo a este evento, o que mostra o profissionalismo com

que a visita foi organizada durante o pouco tempo que decorreu desde o envio do

aviso até à data da sua realização. Como consequência, resultou uma afluência

apreciável de pessoas a todas as reuniões.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 4

2. Relatório de Auto-Avaliação

O Relatório de Auto-Avaliação (RAV) constitui uma peça fundamental para os

avaliadores. Está bem documentado e respeita, em geral, o Guião fornecido pela

Comissão Nacional de Avaliação dos Institutos Superiores Politécnicos. Aliás, o

ISEL tem um Gabinete de Informática e Estatística, adstrito ao Secretariado do

Conselho Directivo, onde recolhe e trata os dados relativos a vários cursos aí

ministrados, o que lhe permite ter sempre esta informação actualizada.

O RAV foi executado por uma comissão nomeada para o efeito, constituída por três

elementos (Manuel José Matos, Maria Manuela Gonçalves e Tomaz Zagalo e Melo),

que tiveram o ensejo de expressar o seu agradecimento pelo apoio incondicional

manifestado por todos os Colegas para a execução do Relatório. Foi no entanto

referido que o Guião era pouco explícito nalguns pontos e que o trabalho seria

facilitado se as fichas dos docentes e da disciplinas fossem fornecidas em disquete.

Dos inquéritos enviados houve cerca de 80% respostas, o que mostra o grande

envolvimento institucional nesta matéria. As respostas aos inquéritos são um bom

indicador particularmente da actividade e qualidade de serviço do DEEA e em geral

do ISEL.

3. Instalações e Infra-Estruturas do ISEL O Campus do ISEL está situado na Rua Conselheiro Emídio Navarro, aos Olivais, e

ocupa aproximadamente uma área de seis hectares. É servido por bons transportes

públicos, tendo uma estação de Metropolitano junto à porta. A figura 1 mostra a

planta do Campus e nela pode observar-se a localização dos vários pavilhões,

edifícios e zonas verdes.

Nos vários pavilhões e edifícios do Campus estão instalados a Secretaria do

Conselho Directivo, Tesouraria, os Serviços Académicos (Secretaria de Alunos),

Biblioteca Central, Complexo de Salas de Estudo, Refeitório, dois Bares,

Livraria/Papelaria, Centro de Cópias, instalações da Associação Académica e uma

Agência Bancária oferecendo as facilidades habituais. Existe ainda uma residência

para estudantes e professores visitantes–Residência Maria Beatriz (em homenagem

à padroeira de Olivais) - pertencente aos Serviços de Acção Social, com capacidade

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 5

para 200 camas. Nos últimos anos cerca de metade das vagas disponíveis foram

ocupadas por estudantes do ISEL.

.

O ISEL tem em carteira o projecto para a construção de mais dois edifícios que

permitirão a existência de mais laboratórios, salas de aulas e instalações para

docentes.

4. Departamento de Engenharia Electrotécnica e Automação 4.1 Infra-estruturas

Os órgãos de gestão do DEEA, serviços e gabinetes de apoio a docentes, alunos e

funcionários ocupam os pisos 3 e 4 do Edifício 5 situado no Campus do ISEL.

Trata-se de um edifício moderno e bem dimensionado, onde existem afectas ao

DEEA nove salas para aulas teóricas e teórico-práticas e sete laboratórios para

trabalhos experimentais. Os restantes laboratórios para apoio ao curso de EE-AISP

(Laboratórios de Automação e Robótica, Electrometria e Controlo, Electrónica

Fig. 1 – Planta do Campus do ISEL

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 6

Industrial, Utilização de Energia (Projecto) e de Máquinas Eléctricas), distribuem-se

pelos pavilhões das Especialidades e das Generalidades. De referir ainda que o

DEEA tem ao seu dispor um excelente anfiteatro com cerca de 80 lugares, equipado

com meios audiovisuais, onde se realizam seminários, palestras e outros actos

académicos.

Os gabinetes dos docentes estão bem mobilados, têm um nível de iluminação

adequado e não mostram sobrelotação exagerada. Os funcionários não docentes

partilham gabinetes dotados de meios adequados às actividades em que estão

inseridos. Todos estes espaços estão em bom estado de conservação e limpeza.

4.2 Meios Humanos

A informação obtida relativa aos meios humanos no DEEA que consta no RAV

refere-se ao mês de Janeiro de 2000.

O número de docentes a prestar serviço no DEEA é de 83, sendo 12 do sexo

feminino e 71 do sexo masculino, situando-se o maior número na faixa etária entre

os 30 a 40 anos. Trata-se portanto de um corpo docente na força das suas

potencialidades. Deste número, 56 são licenciados, 18 possuem o grau de mestre e

10 o grau de doutor. Do grupo dos licenciados estão 11 docentes inseridos em

trabalhos de preparação de doutoramento e 13 em mestrado. De referir que o DEEA

é um dos departamentos do ISEL que possui um maior número de doutores. Quanto

à sua categoria profissional, 10 são assistentes do 1º triénio, 24 assistentes do 2º

triénio, 38 são professores adjuntos e 11 são professores coordenadores.

Dos docentes em exercício no DEEA, 51% estão em dedicação exclusiva e 49% em

acumulação de funções. O DEEA continua a promover a estratégia de combinar a

participação de docentes em exclusividade com docentes possuidores de

experiência profissional nas áreas que leccionam, o que parece uma boa medida.

Actualmente o rácio de docentes ligados à indústria/professores em dedicação

exclusiva é de 39/42 = 0,93. Embora a existência de professores ligados à indústria

seja primordial para a transmissão dos seus conhecimentos da vida prática,

contribuindo sem dúvida para uma melhor preparação profissional dos alunos,

sobretudo nas disciplinas de Projecto, aquele rácio devia ser menor a fim de permitir

que houvesse mais professores que assumam outros trabalhos, além da docência,

que são indispensáveis à gestão do Departamento. O DEEA devia, por isso,

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 7

accionar mecanismos que levem à contratação de mais professores em dedicação

exclusiva.

De acordo com o Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior

Politécnico, o número mínimo de horas que um docente em regime de dedicação

exclusiva ou a tempo integral deve dedicar à Escola é de 35 horas por semana. O

número de horas semanais, médio por docente, dedicadas ao DEEA indicado no

RAV é de 30 horas, embora uma boa parte dos docentes tenha certamente uma

maior dedicação ao departamento.

O decreto-lei nº185/81, de 1 de Julho, contempla a figura de Encarregado de

Trabalho, o qual está sujeito a um contrato especial e possui uma licenciatura

adequada. No DEEA existem 13 encarregados de trabalho aos quais compete a

preparação de trabalhos laboratoriais. São técnicos importantes que contribuem

decisivamente para o bom funcionamento das aulas práticas experimentais e apoio

aos laboratórios. Na sua maior parte são Bacharéis que estão a frequentar a

licenciatura e portanto são já conhecedores dos trabalhos práticos correspondentes,

o que se traduz numa mais valia. Por outro lado, ficando no laboratório para além

das aulas regulamentares, permitem que o laboratório fique ao dispor dos alunos

que dele necessitem para repetir trabalhos com toda a segurança e

acompanhamento. O recrutamento de encarregados de trabalho parece, portanto,

uma boa estratégia. Quanto ao pessoal não docente do ISEL, constituído por 132

funcionários, é de salientar que só 30% se encontra afecto aos Departamentos,

estando o restante distribuído pelos Serviços Centrais (53%), Biblioteca Central (6%)

e Órgãos de Gestão Central (11%) dando um rácio pessoal não docente/pessoal

docente de 0,26 muito inferior ao valor de 0,75 preconizado pelo Ministério da

Educação. O pessoal não docente afecto ao DEEA (3 funcionários administrativos,

1 técnico e 1 auxiliar) é nitidamente inferior às suas necessidades.

4.3 Enquadramento Orgânico do DEEA

O DEEA é uma das unidades orgânicas do ISEL e está vocacionado para o ensino

conducente ao grau de bacharelato e de licenciatura em engenharia electrotécnica,

de apoio à formação pós graduada e de prestação de serviços à comunidade. Os

órgãos de gestão do DEEA são compostos pelo Conselho de Departamento,

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Comissão Cientifica, Comissão Pedagógica e Comissão Executiva cujas regras de

funcionamento obedecem ao Regulamento em vigor no DEEA.

O DEEA está organizado em treze Secções, sendo a sua coordenação da

responsabilidade de um professor designado pela Comissão Científica do

Departamento sob proposta do seu presidente. O Coordenador é responsável pela

articulação das actividades dos responsáveis das disciplinas da sua Secção, tendo o

cuidado de rever periodicamente os programas das disciplinas. A interligação entre

as várias Secções faz-se na Comissão Científica do Departamento. Esta

organização tem, entre outras vantagens, manter os programas curriculares

actualizados e evitar a repetição de matérias noutras disciplinas de outras Secções.

Um aspecto muito positivo desta organização é a elaboração de relatórios

semestrais sobre o funcionamento das disciplinas de cada Secção, o que permite vir

a afinar pedagogicamente todo o sistema de ensino no departamento. Todavia,

parece excessiva a compartimentação do elenco curricular em tantas Secções, o

que certamente dificulta a interligação que se pretende profícua entre os vários

Coordenadores.

5 Curso de Engenharia Electrotécnica - Automação Industrial e Sistemas de Potência

5.1 Objectivos e organização do curso

O curso de EE-AISP está concebido para formar engenheiros electrotécnicos do

tipo generalista com valências nas áreas de Automação Industrial e de Sistemas

Eléctricos de Potência. De acordo com as estatísticas conhecidas e bolsas de

emprego, estas áreas encontram-se deficientes de pessoal técnico tanto a nível

nacional como a nível europeu. Por isso, a aposta neste curso foi uma boa opção

estratégica.

O curso é leccionado desde 1998/99 e confere o grau de Bacharel no final do

primeiro ciclo de estudos da licenciatura bietápica sendo o grau de Licenciado

obtido após a conclusão do segundo ciclo de estudos. A licenciatura bietápica

funciona em regime diurno durante cinco anos, três anos no primeiro ciclo (a que

corresponde o Bacharelato) e mais dois anos no segundo ciclo (Licenciatura).

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 9

Funciona também em regime nocturno durante quatro anos no primeiro ciclo e

durante dois anos no segundo ciclo. Uma das características do funcionamento do

curso é o facto da inscrição no segundo ciclo estar condicionada à conclusão do

primeiro ciclo, mantendo-se assim a pureza do regime bietápico que o diferencia

das licenciaturas universitárias.

Ao contrário das licenciaturas universitárias, o regime bietápico permite aos alunos

terem ao fim de três (ou quatro no nocturno) anos de estudos um diploma que lhes

permite entrar no mercado de trabalho e, após obtida alguma experiência

profissional, regressar posteriormente à Escola para obterem a licenciatura se assim

o desejarem.

O numerus clausus para o bacharelato é de 140 os quais, após a conclusão do

curso, têm acesso directo à licenciatura. Os Bacharéis que entretanto entraram no

mercado de trabalho e pretendam regressar posteriormente à Escola para se

matricularem na licenciatura ficam, no entanto, sujeitos a numerus clausus. Estão

reservadas 25 vagas para Bacharéis oriundos do DEEA e 20 vagas para Bacharéis

provenientes de outras escolas. Esta é a razão da existência de muitos Bacharéis

matriculados na licenciatura para assegurarem o seu lugar, mas que raramente

comparecem às aulas.

A duração de cada semestre é de 15 semanas de aulas, seguidas do

correspondente período de avaliação de conhecimentos. Todas as disciplinas são

semestrais, excepto o Projecto Final de Curso que é anual. No DEEA qualquer

disciplina do 1º ciclo funciona tanto no Semestre de Inverno como no Semestre de

Verão quer no regime diurno quer no regime nocturno. Este sistema, que embora

permita uma maior ocupação do pessoal docente, parece todavia contribuir para

uma desresponsabilização do pessoal discente já que lhe são dadas oportunidades

desmesuradas. Isto pode ser uma causa para a abstenção dos alunos às aulas e por

isso seria aconselhável a Escola debater este assunto.

A avaliação de conhecimentos regula-se pelas disposições legais em vigor e faz-se

normalmente através de provas de frequência, exames, trabalhos ou projectos de

acordo com o tipo da disciplina.

De acordo com o RAV, o Curso de EE-AISP tem como objectivo dotar os seus

diplomados com competências em:

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 10

• Projecto, execução e exploração de instalações eléctricas de potência,

instalações de comunicações e instalações de automação, incluindo a

normalização e regulamentação de segurança nestas instalações.

• Concepção, dimensionamento, programação e colocação em serviço de

sistemas de automação industrial, utilizando controladores programáveis,

redes de campo, redes locais e equipamentos de supervisão.

• Aplicação e desenvolvimento de equipamentos de electrónica industrial e de

accionamentos electromecânicos e a sua integração em sistemas de

automação.

• Planeamento, coordenação e execução de programas de trabalho, em

actividade industrial, em investigação aplicada, em sistemas de qualidade e

em sistemas de informação e gestão.

• Segurança e Higiene Industrial.

Para atingir estes objectivos houve o cuidado de estabelecer uma estrutura

sequencial das matérias a ministrar, introduzindo uma sólida componente de Física

e Matemática nos primeiros anos e simultaneamente matérias de Ciências Básicas

de Engenharia Electrotécnica. A par desta componente teórica o curso desenvolve

uma forte componente de ensino experimental de actividade laboratorial e de

Projecto. De referir a execução do Projecto Final do Curso, onde os alunos são

confrontados com problemas reais de engenharia com ligação à indústria. Têm sido

realizados Projectos de bom nível técnico e científico cujos resultados permitem

mesmo a sua apresentação em seminários e conferências.

Existe nitidamente uma consistência científica e experimental na estrutura deste

curso e daí que se atribua uma grande importância pedagógica às aulas de cariz

teórico-prático. O diplomado do DEEA fica assim habilitado “a saber e a saber fazer”.

5.2 Conteúdos programáticos

Na concepção do actual programa curricular do curso foi tida em consideração a já

longa experiência do ensino da engenharia electrotécnica desde o IIL até ao

presente ISEL. O actual plano de estudos e conteúdos programáticos do curso de

EE-AISP baseia-se na experiência anterior, aprofundando a componente de

automação, sistemas de energia eléctrica e electrónica industrial, bem como a

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 11

vertente não menos importante de economia e gestão. A elaboração dos programas

não só contou com o envolvimento profundo dos professores da Escola como das

recomendações de organizações profissionais.

Assim, o primeiro ciclo engloba disciplinas de Base de Engenharia e de Base da

Especialidade com maior incidência nos dois primeiros anos. No último ano são

preponderantes as disciplinas de Ciências de Especialidade e Matérias

Complementares (Automação, Instrumentação, Instalações Eléctricas e Gestão

Industrial). Juntamente com as Ciências de Base (Física e Matemática) o elenco

disciplinar garante uma formação multidisciplinar, formando bacharéis com

adequada competência técnica que entram de imediato no mercado de trabalho.

Ao longo do segundo ciclo do curso são aprofundadas as disciplinas da

Especialidade complementando-se com disciplinas de Ciência de Base. No segundo

ano existem 4 disciplinas de Opção que permitem o aprofundamento de

conhecimentos em Automação ou em Sistemas de Energia.

Poderá parecer que a carga horária média do curso (26 horas/semana) seja

excessiva. Será certamente excessiva para o correspondente curso universitário,

mas não para um curso de regime bietápico, onde a componente teórico-prática

pesa bastante. Consequentemente, a carga horária de cada disciplina parece

equilibrada, havendo pontualmente algumas disciplinas básicas em que poderia

mesmo vir a ser ainda aumentada. É o caso da disciplina de Electromagnetismo em

que a carga horária parece ser insuficiente para cumprir o programa, aliás bem

adaptado a este curso.

O elenco curricular não contempla a disciplina de Inglês. A língua inglesa (escrita,

falada e técnica) pode, no entanto, ser aprofundada através de cursos extra

curriculares que podem ser promovidos pela Associação Académica ou outras

Instituições com quem o ISEL estabeleça protocolos, o que parece uma boa medida

para não sobrecarregar mais o tempo de leccionação do curso.

Tomando boa nota dos programas de todas as disciplinas do curso, da sua carga

horária, métodos de leccionação e de avaliação de conhecimentos, enunciados de

exames, testes e trabalhos práticos, verifica-se um encadeamento correcto de

assuntos os quais permitem certamente dar uma sólida formação aos diplomados do

curso de EE-AISP.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 12

5.3 Alunos

Em cada ano o Ministério da Educação fixa o número de vagas para os candidatos

para o regime normal e regime especial. O número de vagas fixado em 1999/2000

para o curso de Engenharia Electrotécnica foi de 140 em regime normal e 28 em

regime especial num total de 168, tendo ingressado respectivamente 89 e 53 num

total de 142. Os números indicam que as vagas abertas naquele ano não foram

totalmente preenchidas, o que não aconteceu em anos transactos. Este fenómeno

deveria ser melhor analisado a nível nacional. É certo que houve uma diminuição de

natalidade referente aos actuais jovens de 2000, mas também é certo que a maior

parte prefere seguir cursos do tipo gestão e informática (igualmente importantes) e

não cursos de engenharia que são nitidamente mais trabalhosos de obter. A fim de

trazer mais e melhores candidatos para o DEEA é necessário difundir mais o curso

de electrotecnia com palestras feitas nas escolas secundárias e com a realização de

Dia Aberto no departamento com visitas guiadas aos laboratórios, mostrando

trabalhos elucidativos simples e atraentes.

A maior parte dos alunos do segundo ciclo são trabalhadores estudantes, com

estatuto especial, uma vez que, com o grau de bacharel, que já possuem, têm

grande oferta de emprego. Uma grande parte destes Bacharéis, embora

matriculados na licenciatura, têm dificuldade em assistir às aulas devido a várias

razões compreensíveis. Mas mesmo sabendo que não podem comparecer às aulas

os alunos matriculam-se todos os anos a fim de garantirem a sua inscrição na

licenciatura. Estes alunos “virtuais” são efectivamente um contributo em termos

financeiros (propinas e financiamento à Escola), contando favoravelmente para o

rácio alunos/docentes ETI (Equivalente a Tempo Inteiro). Não obstante, isto obriga à

existência de mais turmas que depois acabam por ficar desertas ou com poucos

alunos. O regime de prescrições e quiçá o aumento do preço das propinas,

resolveria este problema delicado, mas certamente que os órgãos da Escola irão

encontrar mecanismos que solucionem esta situação. Acresce dizer que o custo

anual da propina está indexado ao ordenado mínimo nacional.

No DEEA não existe uma tabela de precedências obrigatórias, como seria desejável.

Porém, como o curso funciona em regime de Unidades de Inscrição, isto é, o aluno

só se pode matricular num certo número de disciplinas, o problema fica parcialmente

resolvido. Por outro lado os alunos no acto da matrícula são aconselhados pelos

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 13

docentes e pela Comissão Pedagógica a inscreverem-se nas disciplinas em atraso

e nas que conduzam a um melhor índice de aproveitamento.

6 Taxas de sucesso educativo A nota mínima de acesso é fixada anualmente pelo Conselho Científico do ISEL.

Segundo o livro de “Acesso ao ensino Superior 2000 – Candidatura - Público” as

notas mínimas exigidas para o ISEL são de 9,5 valores, quer para a nota de

candidatura, quer para as provas de ingresso (Física e Matemática). Todavia, a nota

da maior parte dos candidatos foi naquele ano francamente superior a 9,5, mas

raramente ultrapassou os 14 valores. Nesse mesmo ano o número total de alunos

do curso foi de 980, dos quais cerca de 760 frequentaram o primeiro ciclo e cerca de

220 frequentaram o segundo ciclo. O rácio total de alunos 1999/2000 / professores

ETI no DEEA é de 980/71,6 = 13,7. Neste aspecto o DEEA está em nítida

desvantagem, não só por ter o maior rácio de todos os departamentos do ISEL como

o seu rácio é superior ao preconizado pelo Ministério da Educação. Isto poderá ser

colmatado com a eliminação de alunos “virtuais” ou com a colocação a concurso das

vagas de docentes que já existem adstritas ao departamento. No entanto é preciso

ter cuidado no escalonamento das aberturas de concurso. A abertura dos concursos

não pode ser feita de uma forma intempestiva mas sim de uma forma concertada.

No ano 1999/2000, incluindo o regime diurno e pós-laboral, o rácio de saída de

diplomados / entrada de alunos foi para o primeiro ciclo (bacharelato) de 25/89 =

28,1% e para o segundo ciclo (licenciatura) de 40/75 = 53,3 % o que dá na

globalidade um rácio de 65/164 = 39,5 %. Este rácio justifica-se devido ao abandono

e desistências de alunos que nunca se submetem a provas de exame. No RAV

estão indicadas algumas disciplinas, tanto no Bacharelato como na Licenciatura, que

apresentam taxas de aprovação de 5 a 10% relativamente aos alunos inscritos,

embora a taxa de aprovação relativa aos alunos avaliados esteja dentro da média. A

falta às aulas e a provas de exame é um problema crucial que a Escola terá de

resolver. Não admira, portanto, que o tempo médio de conclusão de curso seja da

ordem de 5 a 6 anos para o Bacharelato (de 3 anos) e de 6 a 8 anos para a

Licenciatura (de 5 anos). Esta viscosidade do sistema terá forçosamente de ser

combatida por meio de medidas adequadas.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 14

Embora a qualidade dos diplomados do curso de EE-AISP não seja posta em causa,

o rendimento do sistema educativo no curso leccionado no DEEA é baixo. Claro que

o binómio qualidade – produção em massa não é compatível e por isso a tentação

de vir a produzir mais diplomados com menos qualidade tem, por outro lado, de ser

muito bem ponderada. A falta de qualidade dos diplomados poderia comprometer

gravemente a Instituição a nível social e a sua aceitação em associações

profissionais. Mas dada a escassez no mercado, sobretudo de Bacharéis, este

assunto merece profunda reflexão por parte dos órgãos da Escola.

O DEEA não tem dados concretos sobre o custo de um diplomado. Porém, o custo

médio anual de um aluno do ISEL é de cerca de 793x103 PTE, ou seja, de 12,4

ordenados mínimos nacionais.

7 Saídas Profissionais Os engenheiros habilitados com o curso de Engenharia Electrotécnica - Automação

Industrial e Sistemas de Potência, tanto ao nível de Bacharelato como Licenciatura,

encontram numerosas saídas profissionais. Foi referido durante a visita que os

diplomados têm sido facilmente absorvidos pelo mercado de trabalho sendo

bastante procurados para exercer a sua profissão nos seguintes sectores e

actividades:

• empresas de produção e transporte de energia eléctrica;

• gabinetes de estudos e projectos;

• manutenção e exploração de instalações eléctricas;

• empresas de abastecimento de água, com intervenção nos sistemas

automatizados das respectivas estações de captação e bombagem;

• serviços técnicos de autarquias e da administração central e regional;

• instituições de ciência e tecnologia;

• carreira académica, de investigação e desenvolvimento.

O recrutamento dos diplomados é normalmente feito por meio de anúncios nos

meios de comunicação social, através dos professores do DEEA ligados à actividade

industrial ou ainda através do Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais (GESP).

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 15

O DEEA cumpre assim a sua nobre missão de formar bons profissionais de

electrotecnia úteis à comunidade.

8 Investigação no DEEA Os Centros de Estudos, Investigação e Desenvolvimento, instalados no DEEA,

reflectem uma necessidade de afirmação dos docentes que pretendem desenvolver

a sua actividade de investigação para além das suas actividades pedagógicas,

estimulando simultaneamente a sua valorização pessoal. Existem vários Centros de

Estudos instalados no ISEL, mas os Centros que desenvolvem actividades de

investigação e desenvolvimento (I&D) no âmbito da Automação e Energia adstritos

ao DEEA são:

• Centro de Instrumentação e Controlo (CIC), criado em 1982.

• Centro de Electrotecnia e Electrónica Industrial (CEEI), criado em 1987.

• Centro de Investigação e Projecto em Controlo e Aplicações de Máquinas

Eléctricas (CIPROMEC), criado em 1995.

Para além das actividades de apoio ao DEEA, estes Centros desenvolvem não só

investigação nas diversas áreas da engenharia electrotécnica, como também

prestam serviços, quer à Escola quer ao exterior. Os Presidentes dos Centros

deram uma panorâmica das suas actividades, em grande parte descritas no RAV.

Os Centros envolvem não só docentes em linhas de investigação como também

estudantes. Daqui que tenham surgido candidaturas a vários programas nacionais e

internacionais. A colaboração com instituições universitárias também contribui

decisivamente para as actividades de I&D no departamento.

Toda a actividade dos Centros contribui também para a formação avançada dos

docentes. Por isso os projectos aqui desenvolvidos têm dado origem a publicações

técnicas e científicas de reconhecido mérito e que são apresentadas em congressos

e conferências, cujas despesas são custeadas pelos respectivos Centros.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 16

9 Relações externas

O ISEL tem vindo a estabelecer protocolos e convénios com várias Instituições

públicas e privadas com o objectivo de estabelecer cooperação científica e

tecnológica em projectos de investigação, inovação e desenvolvimento. Na página

84 do RAV contam-se mais de 40 dessas Instituições, o que mostra o interesse do

ISEL, e em particular do DEEA, nesta actividade.

Os aspectos burocráticos da preparação e do acompanhamento dos programas

comunitários para a mobilidade são tratados no Gabinete das Relações

Internacionais que presta assessoria ao Conselho Directivo.

A fim de se fomentar o relacionamento internacional e a mobilidade dos

estudantes, estes são aconselhados a efectuar estágios em instituições de ensino

superior no estrangeiro através dos programas Socrates/Erasmus e Leonardo. Na

página 87 do RAV indica-se o nome de 17 dessas Instituições, que são

universidades europeias de grande projecção internacional. Nos últimos anos tem-se

verificado alguma mobilidade de alunos do DEEA dentro destes Programas.

10 Visita às Instalações

A visita às Instalações foi feita em pormenor e com interesse, o que levou a uma

duração de mais de duas horas, tendo-se iniciado pela Biblioteca Central.

A Biblioteca é uma unidade moderna e bem equipada com livros e revistas da

especialidade. Tem um nível luminoso adequado e mobiliário de boa qualidade.

Funciona entre as 09.00 h e as 22.00 h de segunda a sexta feira. Tem uma sala de

leitura com uma área de 500 m2 e 152 lugares à disposição dos utilizadores, com um

património de cerca de 16500 livros, 384 publicações periódicas de âmbito geral,

abrangendo as áreas de Química, Matemática, Informática, Engenharias

Electrotécnica, Civil e Mecânica. Existem também alguns livros raros e de muito

valor. Todas as obras têm um sistema de segurança electrónico. A Biblioteca está

equipada com programas de gestão administrativa e tratamento da informação,

sendo possível a pesquisa bibliográfica através da Internet. Dada a exiguidade de

salas de estudo, os alunos utilizam também a Biblioteca para a preparação de

trabalhos de grupo.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 17

Seguiu-se a visita ao laboratório de Informática e ao Laboratório de Física onde

foram apresentados alguns trabalhos que os alunos executam nas aulas práticas.

Visitou-se também uma sala de apoio informático com funcionamento em regime

aberto das 10.00 h às 23.00 h (vigiada por um Encarregado de Trabalho) e que tem

acesso à internet. Normalmente os laboratórios estão bem equipados, alguns com

equipamento antigo mas funcional. Outros laboratórios estão apetrechados com

equipamento moderno que permite a realização de trabalhos de apoio às

respectivas disciplinas. Julga-se, no entanto, que os equipamentos são em

quantidade insuficiente relativamente aos utilizadores e deveria haver um esforço

financeiro para aquisição de mais material didáctico. Existe pessoal disponível para

a manutenção dos equipamentos havendo uma pequena oficina para apoio de

trabalhos oficinais, o que é de louvar por ser raro nos dias de hoje. Em quase todos

os laboratórios notou-se um grande frenesim com alunos a realizarem trabalhos de

grupo e a responderem às perguntas que lhes eram colocadas pelos elementos da

S-CAE. Em geral, o espaço por aluno nos laboratórios está dentro dos valores

regulamentares, embora em certos laboratórios seja reduzido. Algum mobiliário de

laboratório (caso dos Laboratórios de Electrometria e de Máquinas Eléctricas) é

antigo, tendo algum dele sido aproveitado do remoto Instituto Industrial Lisboa. Em

algumas salas de aula notou-se falta de equipamento audiovisual. Também nem

todas as salas visitadas tinham nível luminoso adequado.

Na visita ao Refeitório, situado num edifício mais antigo, observaram-se longas filas

de utentes durante o período das refeições por não ser possível dar resposta às

solicitações dos alunos que o utilizam. Tem um funcionamento contínuo das 11.00 h

ás 21.00 h de segunda a sexta feira e aos sábados das 12.00 h às 14.30 h e, com

este horário, tem condições para fornecer 1600 refeições/dia. Não tem climatização.

Está em projecto um novo edifício para instalar um Refeitório mais moderno que,

certamente, irá colmatar todas as deficiências apontadas.

Houve ainda oportunidade de visitar as instalações da Associação Académica. Por

falta de tempo visitou-se apenas a sala da Direcção, a secção gráfica onde se

reproduzem trabalhos em offset, o espaço reservado à Rádio XISEL (considerada a

melhor rádio a nível escolar), Loja AE, duas salas de estudo (Aqui Estuda-se), duas

salas de projecto e duas salas de informática. De referir que a AEISEL tem um

espaço reservado ao Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais (GESP) onde se

promove a aproximação dos estudantes ao meio empresarial. O GESP prevê ainda

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 18

eventos e cursos de formação (Cursos de AutoCad, Inglês Técnico e de Higiene e

Segurança no Trabalho). Os espaços reservados à AEISEL parecem, no entanto,

exíguos para albergar tantas actividades.

Durante a visita notaram-se insuficiências de segurança em algumas instalações.

Todavia, o Conselho Directivo informou que está a preparar um plano de

emergência em colaboração com a Protecção Civil local. Informou também que em

breve será instalado um Posto Médico no ISEL, pois até agora os estudantes têm

usado o Centro Médico do Serviço da Acção Social da UTL.

As instalações sanitárias, que estavam em mau estado, estão a ser remodeladas.

11 Audição dos Dirigentes Associativos

A reunião contou com a presença da Presidente da Associação dos Estudantes

(Alexandra Martins Mendes), um Vice-Presidente, Secretário, Vogais e outros

elementos a quem foi explicado a importância da Avaliação. A AEISEL é bastante

dinâmica e reivindicativa e consegue facilmente convocar os alunos para tratar os

problemas do seu foro. Os seus órgãos são eleitos anualmente por todos os alunos

do ISEL.

A Presidente informou de que qualquer aluno do ISEL pode pertencer à Associação,

mediante o pagamento de uma quota anual de 1500 PTE, embora uma certa

percentagem de alunos ainda não seja sócio. Referiu que os sócios da AEISEL

podem usufruir de descontos na loja da Associação na compra de apontamentos,

livros, material escolar e outros artigos académicos. A Gráfica responde

eficientemente às necessidades dos estudantes em questões de publicações para

apoio às aulas. Consideram ter um bom relacionamento com os órgãos de gestão,

docentes e pessoal não docente e contam com o apoio do Conselho Directivo em

todas as iniciativas. Reconhecem o esforço feito pela Direcção para levar a cabo a

construção de um novo Refeitório, que desejam para breve, uma vez que o actual

está saturado. Não se queixam das facilidades concedidas pela Biblioteca que

consideram boa. Consideram ainda que o ISEL está bem servido de transportes.

Embora os espaços que lhe estão reservados sirvam minimamente os seus

objectivos, consideram-nos já exíguos para melhor desempenho das suas

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 19

actividades. A Associação espera também pela instalação de um Posto Médico no

Campus.

A AEISEL promove festivais de Tunas do ISEL (A Estudantina Académica e a Tuna

Feminina criadas respectivamente em 1993 e 1994), que pela sua jovialidade e

alegria que irradiam são agrupamentos que merecem ser acarinhados.

12 Audição dos Estudantes Esteve presente um número significativo de estudantes, o que permitiu à S-CAE

ficar bem esclarecida sobre o seu sentir da sua vida no DEEA. Em termos gerais, os

alunos consideram que as relações com os professores são excelentes e que estes

se disponibilizam para os atender e esclarecer dúvidas. Em geral consideram que

os seus professores são assíduos e que expõem as suas lições com clareza e

segurança.

Existem bastantes elementos escritos para apoio às aulas que podem ser

complementados com livros da especialidade existentes na Biblioteca Central. A

maior parte diz não consultar livros técnicos escritos em inglês, porque não dominam

convenientemente este idioma. Por outro lado existe um apoio razoável de

elementos de estudo escritos em português pelos professores e portanto só utilizam

os livros anglo saxónicos para preparação de trabalhos mais abrangentes, como os

de fim de curso. Sobre os conteúdos programáticos do curso consideram-nos

interessantes e bem adaptados aos objectivos a atingir, mas consideram as

Matemáticas as disciplinas mais difíceis de fazer.

Notou-se que as possibilidades que os programas Socrates/Erasmus e Leonardo

conferem, não têm sido muito exploradas. Em vez disso os alunos preferem fazer

estágios em empresas e organismos nacionais. Uma vez mais foi a falta de domínio

da língua inglesa a causa mais apontada para a não mobilidade dos estudantes.

Normalmente os estágios dos alunos são conseguidos através dos professores do

curso ligados à actividade profissional e da AEISEL, mas ninguém realizou nenhum

no âmbito do PRODEP.

Abordada a eventual implementação na Escola do regime de prescrições e de

precedências todos os alunos presentes reagiram negativamente.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 20

13 Audição dos Assistentes e Equiparados a Assistentes Nesta reunião foi opinião unânime de que o DEEA está a fazer um esforço para

promover a formação dos seus assistentes. No entanto, gostariam de ver

estabelecida uma política científica para estabelecer prioridades na frequência de

mestrados. Notou-se uma certa expectativa na progressão da carreira.

Muitos docentes em formação dizem manter a mesma carga horária, o que não lhes

permite dedicarem-se mais à sua formação. Esta é a razão que invocam para uma

baixa produção científica. Por outro lado dizem existir falta de financiamento para a

sua formação, sendo a única fonte o PRODEP, programa que aliás normalmente

não utilizam.

Consideram a biblioteca e os laboratórios suficientemente apetrechados para apoio

das suas aulas, mas os seus gabinetes começam a estar saturados.

De resto têm uma boa relação com os colegas e alunos e com todos os elementos

da Escola.

14 Audição dos Professores Adjuntos e Professores Coordenadores

Foi uma longa reunião e por ser a última do dia estendeu-se por cerca de três horas.

Sendo os professores mais graduados da Escola era natural que tivessem o desejo

de exprimir grande parte das dificuldades e também as vitórias que o DEEA teve ao

longo dos últimos anos. E tiveram oportunidade para o fazer perante a S-CAE de um

modo leal e frontal.

Foi opinião unânime de que a verba recebida do OE é escassa face aos encargos e

desenvolvimento do departamento. Concordam que se deverá tentar colmatar a

exiguidade de verbas do OE por recurso a serviços prestados à comunidade ou por

verbas vindas de financiamento de projectos de investigação. Na realidade, existe

investigação aplicada nos Centros do DEEA onde se podem realizar projectos de

cariz industrial e aplicada que, além de ser uma fonte de financiamento, permite a

produção científica de artigos e comunicações e a valorização profissional dos

docentes.

Foi abordada a existência real de baixas taxas de aprovação, sobretudo nos

primeiros anos. Esclareceram que os alunos que se submetem à avaliação e

frequentam as aulas e os laboratórios obtêm normalmente aprovação, mas existem

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 21

alunos que, embora inscritos, nunca se submetem a exame, contribuindo para

agravar as estatísticas do insucesso escolar. Não foi fornecida uma proposta para a

resolução deste problema.

Finalmente foi discutida a progressão na carreira. Uma vez que existem vagas no

quadro afectas ao DEEA foi opinião de que deveriam ser postas a concurso. Existem

professores que estão agora em condições de concorrer e por isso foi esclarecido

que as vagas iriam ser postas a concurso mas de um modo sustentado.

15 Audição dos Funcionários Os funcionários adstritos ao DEEA disseram ter um bom relacionamento com o

corpo docente e discente e com os órgãos de gestão.

Consideram, no entanto, que o número de funcionários é insuficiente para dar vazão

às tarefas que lhes estão atribuídas. Felizmente, disseram existir uma boa

entreajuda na equipa e quando é necessário prolongam o serviço para além do

horário normal, sem que a isso corresponda pagamento de horas extraordinárias. A

contratação de mais pessoal supriria esta carência.

Alguns destes funcionários residem longe do ISEL, tendo por vezes que tomar três

transportes diferentes para chegarem ao local de emprego. Mas a existência do

metropolitano à porta facilita a viagem.

Esperam pela instalação de um Posto Médico com capacidade para acudir a

primeiros socorros e prestar serviços ligeiros de saúde.

16 Audição de Elementos Externos à Instituição e dos ex-Alunos

Esta reunião teve lugar num auditório do DEEA e foi bastante concorrida. Estiveram

presentes, além dos órgãos directivos e professores, empregadores representantes

da Siemens, Schneider Electric, Sotécnica-Sociedade Electrotécnica S.A., OMF-

Engenharia de Projectos e Serviços, um Membro do Conselho Disciplinar da Ordem

dos Engenheiros e outro da Direcção Geral de Energia. Estavam também presentes

cinco antigos Alunos a exercerem a sua actividade profissional e que fizeram

questão em se deslocar à sua Escola para participarem nesta reunião.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 22

Em geral os Empregadores manifestaram-se satisfeitos com os Bacharéis do curso

de Engenharia Electrotécnica-Automação Industrial e Sistemas de Energia

diplomados pelo ISEL. Tecnicamente consideram-nos bem preparados, capazes de

dar resposta imediata aos problemas que lhes são colocados e de adaptação fácil

às novas tecnologias. O domínio da língua inglesa por parte dos diplomados foi no

entanto considerado insuficiente. A componente humana, no que concerne ao

sentido de responsabilidade, empenhamento no trabalho e capacidade de

organização e chefia foi classificada de francamente positiva.

O Eng. Silvestre Ferreira, da Siemens, disse que os recém-diplomados se

adaptavam muito bem a todo o trabalho da sua empresa, nomeadamente na área de

servomecanismos. O Eng. Carlos Andrade, da Schneider Electric, lamentou não

haver mais pessoal disponível com o grau de bacharel com o nível de formação

dado por este curso.

O Eng. Orlando Caliço, da OMF, disse que os diplomados se integravam facilmente

na empresa tanto na resolução de problemas que envolviam novas tecnologias

como na preparação de dossiers e projectos.

A Doutora Francisca Carmo, da Sotécnica, afirmou que os bacharéis eram técnicos

voltados para o trabalho mas que tinham alguma dificuldade em exprimir-se por

escrito na elaboração de relatórios, pareceres, etc. Nesse aspecto entende que a

Universidade produz diplomados mais generalistas e o ISEL era mais especializado.

O representante da Direcção Geral de Energia disse ter mais diplomados inscritos

oriundos do ISEL do que do IST.

Os antigos alunos (Nuno Fontes, João Guerreiro, Mário Costa, Armando Guedes e

Luís Marques), alguns a trabalharem por conta própria, foram de opinião de que o

curso lhes forneceu os conhecimentos teóricos e práticos básicos que lhes permitem

exercer a sua profissão com confiança e saber.

17 Sessão Aberta Foi uma sessão bastante concorrida, onde estiveram presentes os dirigentes do

ISEL, dirigentes associativos, docentes, discentes, funcionários, empregadores e ex-

alunos. Embora se tenham repetido as ideias expressas nas sessões anteriores,

reconheceu-se, no entanto, que muito se tem feito para melhorar o curso de

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 23

EE-AISP embora ainda haja muito a fazer para incrementar as capacidades e

valências naturais do DEEA.

As entidades empregadoras alheiam-se um pouco do grau académico e dão mais

valor às capacidades evidenciadas pelos seus funcionários em resolver problemas

concretos. Em alguns casos esta situação traduz-se mesmo numa igualdade de

vencimentos, independentemente do grau académico (Bacharel ou Licenciado).

Outras entidades empregadoras diferenciavam as capacidades nos dois tipos de

graduados e mostravam-se apreensivos com a eventual diminuição de Bacharéis

relativamente a Licenciados.

Finalmente foi evidenciada pelo Presidente do Conselho do DEEA a batalha que se

trava no sentido de manter, ou mesmo incrementar, a qualidade dos diplomados

saídos deste curso.

18 Conclusões O programa da visita foi globalmente cumprido, embora houvesse reuniões que

tiveram uma duração superior à prevista, o que mostra uma vez mais o interesse

que as pessoas depositaram neste evento. Houve grande participação de pessoal

docente, discente e trabalhadores graças à atempada divulgação e envio de

convites.

As conclusões que se podem extrair desta visita ao DEEA, são fundamentalmente

as seguintes:

1. Apesar do esforço que se faz para elevar a qualidade dos diplomados, a

sua produção é exígua.

2. O DEEA possui um corpo docente muito responsável e empenhado

composto por bons académicos e bons profissionais oriundos da indústria.

Estão conscientes da importância do processo de auto avaliação.

3. Existem bons projectos finais de curso e excelentes projectos de

investigação aplicada.

4. A imagem social do curso é sobejamente reconhecida a nível nacional.

5. O DEEA pode orgulhar-se do serviço que presta à sociedade.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 24

19 Avaliação do Departamento e do Curso A avaliação do DEEA e do curso de EE-AISP é feita com base no Relatório de Auto-

Avaliação, pela opinião colhida pela S-CAE durante a audição dos professores,

alunos, funcionários e empregadores bem como da visita feita às suas instalações.

Em síntese, enumeram-se seguidamente os Pontos fortes e Pontos fracos

finalizando com algumas Recomendações finais no sentido de contribuir para uma

melhoria do funcionamento do departamento e do curso.

19.1 Pontos fortes

1. Boa qualidade das instalações da parte administrativa, dos gabinetes para

docentes e dos laboratórios.

2. Equipamento laboratorial moderno e em alguns casos com incorporação de

equipamentos industriais utilizados para fins didácticos.

3. Parque informático actualizado. Internet acessível aos estudantes. Biblioteca

com obras de consulta de qualidade e em quantidade e bons espaços para

leitura.

4. Boa reestruturação do curso e encadeamento de matérias.

5. Manuais de apoio às diversas disciplinas escritos em português.

6. Programa curricular bem adaptado ao objectivo do curso.

7. Elevada motivação profissional de um grande número de docentes.

Interesse pelo desempenho da sua actividade docente. Assiduidade do

corpo docente.

8. Reuniões periódicas dos coordenadores de Secção para compatibilização

dos conteúdos programáticos.

9. Produção científica razoável e de qualidade reconhecida.

10. Incentivo à formação pós-graduada dos docentes mais jovens, na maioria

dos casos com co-orientação e total apoio do desenvolvimento experimental

das dissertações realizadas nas instalações do Departamento.

11. Aposta do Departamento na qualidade da formação dos seus diplomados,

muitos a frequentarem o mestrado e doutoramento.

12. Boa formação técnica e profissional dos bacharéis e licenciados.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 25

13. Boa aceitação no mercado de trabalho dos diplomados com este curso.

Mecanismos para a inserção dos diplomados na vida activa. Inexistência de

desempregados.

14. Boa imagem social do curso.

15. Bom relacionamento entre os órgãos de gestão, docentes, alunos e

funcionários. Inexistência de problemas graves do foro pedagógico.

19.2 Pontos fracos

1. Baixa produção de diplomados.

2. Abstenção elevada dos alunos às aulas e provas de avaliação

3. Salas de estudo insuficientes e exiguidade de espaços laboratoriais.

4. Algum mobiliário de laboratório a necessitar substituição.

5. Algumas salas de aulas com nível luminoso não regulamentar.

6. Equipamento audiovisual em número insuficiente.

7. Existência de alunos “virtuais” devido à inexistência de regime apertado de

precedências e prescrições.

8. Pouca internacionalização a nível de projectos de I&D.

9. Insuficiente difusão do curso e seus objectivos junto das escolas

secundárias.

10. Refeitório inadaptado às actuais necessidades.

11. Falta de actualização do plano de segurança, rede de incêndios e posto e

médico.

12. Insuficiência de funcionários técnicos e administrativos.

19.3 Recomendações finais

1. Aprofundamento da política de formação pedagógica e científica dos

docentes. Continuar a incrementar as relações institucionais com

Universidades e Politécnicos portugueses. Aumentar a internacionalização

de projectos industriais comuns.

2. Fazer um esforço para melhorar a produção científica de publicações em

conferências e revistas da especialidade.

3. Aumentar o número de docentes em dedicação exclusiva relativamente aos

docentes em tempo parcial.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 26

4. Incrementar a coordenação pedagógica entre Secções.

5. Colocar a concurso, de um modo sustentado, as vagas do quadro existentes

no departamento.

6. Aumento do número do pessoal técnico e administrativo.

7. Adquirir mais equipamento didáctico moderno.

8. Aumentar a componente laboratorial sempre que possível.

9. Aumentar a carga horária da disciplina de Electromagnetismo. Incrementar

o número de trabalhos práticos para maior motivação dos alunos acerca dos

fenómenos electromagnéticos.

10. Encorajamento dos estudantes e professores para uma maior mobilidade

internacional através de programas existentes para este efeito.

11. Implementação gradual de um sistema de precedências.

12. Criação de mecanismos (prescrições, aumento gradual de propinas, etc.)

para reduzir a população de alunos “virtuais” que efectivamente não

frequentam as aulas nem se submetem a provas de aproveitamento escolar.

13. Elaboração de um manual de Ética e Deontologia Profissional.

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 27

Agradecimentos A S-CAE quer agradecer a todo o pessoal do DEEA na pessoa do seu Presidente do

Conselho, Professor Elmato Margato, a cordialidade com que foi recebida e o modo

impecável como a visita foi preparada. Por fim, uma palavra de muito apreço ao

Senhor Presidente do Conselho Directivo.

O Vice-Presidente da Sub Comissão - Relator

Professor Doutor Amadeu Leão Santos Rodrigues

O Vogal,

Professor Doutor José Miguel Lopes Vieira dos Santos,

O Vogal,

Professor Doutor Jorge Manuel Tavares Ribeiro

O Presidente da Comissão,

Professor Doutor Horácio Maia e Costa,

O Colaborador Externo,

Professor Doutor Enrique Porto Arceo

Relatório ISEL-DEEA 2001. /28 28

Comissão de Avaliação Externa do

Ensino Superior Politécnico

(Engenharia Electrónica e de Sistemas) Visita Institucional ao Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Dias 29 e 30 de Maio de 2001. Constituição da Sub - Comissão C2.1 Professor Doutor Amadeu Leão Santos Rodrigues Vice-Presidente FCT/UNL Professor Doutor José Miguel Lopes Vieira dos Santos Vogal ISEP Professor Doutor Jorge Manuel Tavares Ribeiro Vogal FAUTL Programa da Visita 1º Dia da Visita – 29 de Maio (Terça–feira) 09.00 h – 10.00 h – Apresentação de cumprimentos e reunião com os Dirigentes da Instituição. 10.00 h – 11.00 h – Reunião com os Responsáveis pelo Relatório de Auto-Avaliação 11.00 h – 12.00 h – Visita às Instalações 12.00 h – 13.00 h – Reunião da Comissão de Avaliação Externa 13.00 h – 15.00 h – Almoço 15.00 h – 16.00 h – Reunião com Dirigentes Estudantis 16.00 h – 17.00 h – Reunião com Representantes dos Discentes 17.00 h – 18.00 h – Reunião com Assistentes e Equiparados à respectiva categoria 18.00 h – 19.00 h – Reunião com Professores e Equiparados à respectiva categoria 19.00 h – 20.00 h – Reunião da Comissão de Avaliação Externa 2º Dia da Visita – 30 de Maio (Quarta–feira) 09.00 h – 10.00 h – Reunião com o Pessoal não docente 10.00 h – 11.00 h – Reunião com elementos externos à Instituição (antigos alunos, empregadores, entidades oficiais, etc.) 11.00 h – 12.00 h – Sessão Aberta (*) 12.00 h – 12.30 h – Reunião da Comissão de Avaliação Externa 12.30 h – 13.00 h – Reunião com os Dirigentes da Instituição e com os Autores do Relatório de Auto –Avaliação para apresentação de conclusões preliminares. (*) – Poderão participar docentes, discentes, pessoal não docente, antigos alunos,

empregadores e representantes de instituições ou personalidades que, a qualquer título,

estejam interessadas em colaborar na credibilização do processo de avaliação.

Anexo 1