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COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDOS SOBRE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA Material de Apoio Universidade Federal do Pampa

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COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDOS SOBRE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENAMaterial de ApoioUniversidade Federal do Pampa

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Apresentação

Prezados servidores,

Entregamos em suas mãos o fruto de um es-forço coletivo da equipe multidisciplinar do Gabinete da Reitoria e colaboradores: um material de apoio referente aos trabalhos da Comissão Especial para coordenação da implantação das Leis que tratam da obrigatoriedade da inclusão das temáticas de História da África e Cultura Afro-Brasileira no processo de en-sino na UNIPAMPA.

Neste documento, os membros da Comissão, instituída pela Portaria nº 1356 de 03 de agosto de 2010, e outros servidores encontrarão subsídios legais e pedagógicos para o encaminhamento, o acompanha-mento e a avaliação do processo de implantação das determinações legais contidas nas Leis 10.639/2003 e 11.645 de 2008.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educa-ção Nacional (Art. 26 A da LDB 9394/1996), fica insti-tuída a obrigatoriedade da abordagem das temáticas de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos cur-rículos da educação básica. Desde a inclusão desse artigo, foram estabelecidas diversas normas legais relacionadas a estes temas: Lei de História da África e Cultura Afro-Brasileira; leis 10.639/2003 e 11.645 de 2008; Monitoramento do Cumprimento do art. 1º da Resolução nº. 01 de 17 de junho de 2004, do CNE; Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, de 04 de junho de 2009; e Decreto 6.872, art. 4º, inciso I e II, nas Instituições Federais de Ensino Superior.

De acordo com os referidos documentos, o en-sino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a educação das Relações Étnico-Raciais devem con-templar princípios que conduzam rumo a uma política e história da diversidade e à construção de ações edu-cativas no combate ao racismo e à discriminação. As-sim, esses documentos têm como objetivo reconhecer e valorizar a identidade cultural afro-brasileira.

A discussão sobre a questão racial e a influên-cia africana no Brasil faz com que disciplinas como Educação Artística, Literatura e História Brasileira de-senvolvam conteúdos que deem o devido relevo às or-ganizações negras, à história dos quilombos e dos es-critores africanos, entre outras temáticas necessárias.

Nesse sentido, deve-se incluir nas matrizes curriculares dos cursos de licenciatura: disciplinas, atividades e projetos que problematizem as relações sociais e raciais no Brasil; conceitos e bases teóricas a respeito de temas, tais como racismo, discriminação, intolerância, preconceito, estereótipo, raça, diferença e multiculturalismo. Na perspectiva de criar espaços de discussão e reflexão sobre a desigualdade e a dis-criminação racial, deve-se desenvolver um trabalho nos demais cursos da UNIPAMPA, envolvendo a par-ticipação dos docentes e discentes em seminários, en-contros, debates, projetos de pesquisa e extensão.

Com a finalidade de buscar subsídios e trocar experiências para planos institucionais, planos ped-agógicos e projetos de ensino, as instituições poderão estabelecer canais de comunicação com grupos do Movimento Social Negro, grupos culturais negros, in-stituições formadoras de professores e núcleos de es-tudos e pesquisas, como os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros.

Espera-se que esse material seja-lhes útil no desenvolvimento de suas atividades em prol da plena aplicação dos preceitos da Lei de História da África e Cultura Afro-Brasileira.

A Equipe do Gabinete da Reitoria

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Universidade Federal do PampaUNIPAMPA

www.unipampa.edu.br

ReitoraMaria Beatriz Luce

Vice-reitorNorberto Hoppen

Redação e criaçãoValéria Nunes e Vinícius Lousada

RevisãoMaicon Paim

ContribuiçõesHelyna DewesMarta Messias

Alessandro BiccaFoto e Capa

Fabrício MarconDiagramação

Aline Reinhardt e Mauro Lemos

Expediente

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Índice

Apresentação

A Importância das Ações Educacionais Afirmativas

Referencial Teórico

Normativas Relevantes sobre a Temática

Links interessantes

Sugestões de filmes

Bibliográfia Sigerida

Ações da UNIPAMPA

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Durante o processo histórico de construção política, social e cultural de nosso país, desde a es-cravidão até os dias de hoje, negros e índios esti-veram alijados da possibilidade de desenvolverem suas potencialidades em igualdades de condições, o que lhes impediu ascender social e economicamente. No período pós-abolição da escravatura, os negros foram jogados à margem da sociedade e para eles não foi garantida nenhuma política pública que os in-cluísse no mercado de trabalho e nem que lhes desse direitos de usufruírem dos bens econômicos do país que tanto ajudaram a construir.

O racismo nos deixou de herança mazelas que precisaríamos de mais 510 anos de história para dirimi-las e construir uma sociedade pautada em va-lores que tratem igualmente todos os indivíduos, inde-pendente da cor da pele. Não devemos desconsiderar a luta e o esforço do Movimento Social Negro, aliado a outros movimentos sociais nacionais, em criar possi-bilidades para que novas gerações não só construam seus conhecimentos descomprometidos com a re-produção do racismo, mas para que também estejam em condições iguais de direitos relativos ao acesso a terra, à cultura, à educação de qualidade, à saúde e à economia.

Frente a essas e outras mazelas, as quais nos colocam ainda no contexto mundial como país subdesenvolvido, vimos como importante o papel da educação na inversão desses valores que oprimem e excluem uma parte significativa da população brasilei-ra, pois segundo dados do IBGE, os negros e afro-brasileiros compõem 48% da totalidade da população. No entanto, este montante não tem reflexo nas possi-

bilidades que lhes são oferecidas no mercado de trab-alho e nos avanços científicos e tecnológicos do país.

Neste contexto, impõe-se o desafio da supe-ração de uma educação eurocêntrica e descompro-metida com as problemáticas sociais, cumprindo-se um papel importante para dirimirem as diferenças históricas sociais e raciais neste país. Deve-se possi-bilitar aos acadêmicos uma aproximação entre o que nos garantem as Diretrizes Nacionais Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação e a realidade do Sistema de Ensino.

Compreendemos que a universidade deve cumprir o seu papel social trazendo para as dis-cussões e construções de seus projetos de pesquisa e extensão a real necessidade da escola em cumprir com os desafios que a sociedade contemporânea lhe propõe. Assim, pode-se buscar, por meio dos projetos de extensão, a apropriação dessas necessidades e o estabelecimento de um fio condutor para suas pesqui-sas, confrontando-as diariamente com o ensino que lhes é oferecido na universidade.

Acreditamos que tais ações contribuem para a formação de sujeitos históricos comprometidos com as transformações sociais, os quais exercitam a criticidade e constroem conhecimentos para além da reprodução de uma sociedade que exclui, oprime e nega a cidadania plena aos diferentes.

A Importância das Ações Educacionais Afirmativas

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Nosso esforço é no sentido de colaborar com a construção de uma Educação Pública que dialogue com a diversidade e que tenha uma perspectiva de superação das desigualdades sociais e raciais. Para tanto, torna-se relevante buscarmos alguns autores teóricos da importância de uma Educação Pública que não só resgate e colabore para o desenvolvim-ento identitário dos afro-brasileiros, mas que também eduque negros e não negros no combate ao racismo e a todas as formas de discriminação e preconceito.

Segundo Messias (2009, p.19), propor uma educação que promova a igualdade racial parte da compreensão que o Estado brasileiro, na ocasião da abolição da escravatura em 1888, não garantiu condições básicas para que negros e negras tivessem acesso ao mercado de trabalho, à educação, a terra e à cultura, privilegiando a mão de obra imigrante, me-diante recursos e iniciativas racistas em detrimento de ex-escravos. Neste contexto, assumem fundamen-tal importância as políticas de ação afirmativas que vêm sendo instituídas no país, onde se insere a Lei 10.639/03, que busca incidir sobre o sistema educa-cional brasileiro, constituindo espaço de fomento a práticas antidiscriminatórias.

Entendemos as políticas de ação afirmativas como sendo intervenções do Estado que garantem di-reitos sociais. Muitas vezes de caráter compensatório, abrangem programas sociais que remedeiam prob-lemas gerados por ineficientes políticas preventivas anteriores ou por políticas contemporâneas que não representam, em um primeiro momento, ruptura real com o modelo adotado de desenvolvimento no país (Santos, 1994, p. 58). No entanto, essas políticas po-dem significar um importante mecanismo pedagógico de educação dos diferentes grupos sociais no respeito às diversidades, sejam elas raciais, étnicas, culturais, de gênero ou classe.

Nesse sentido, entende-se como relevante propormos ações que colaborem com a promoção da igualdade racial na escola, pois esta compõe um mi-cro-universo social que se caracteriza pela diversidade social e cultural e que muitas vezes reproduz padrões de conduta que permeiam as relações sociais fora da escola (Messias, 2009). Dessa forma, as práticas de como se relacionar com o outro, refletem as práticas sociais mais amplas. Assim, podemos dizer: mesmo evidenciando-se que valores como igualdade, solidar-iedade, respeito ao próximo e as diferenças estejam presentes no discurso da escola, outros mecanismos mais sutis revelam que preconceitos e estereótipos também integram o cotidiano escolar. Neste espaço sociocultural, historicamente instituído, a implantação da lei 10.639/03 significa repensar práticas de ação e ressignificar valores e princípios educacionais, não sendo apenas novos conteúdos a serem trabalhados, mas novas posturas dos agentes educacionais.

Segundo Gomes (1995), a escola é uma in-stituição onde convivem conflitos e contradições, e a discriminação existente na sociedade está expressa também nas relações entre educadores e educandos, assim como entre os (as) educadores (as) e entre os alunos e alunas.

Segundo Oliveira (1994), existe a presença, na escola, de diferentes preconceitos, especialmente os de gênero, raça e classe social. Nos seus estudos ficam claras as marcas que crianças pobres, negras e do sexo feminino carregam nas dinâmicas sociais da escola. Quando as crianças carregam mais de uma dessas características, como as alunas negras e po-bres, o alvo de práticas discriminatórias afeta o auto-conceito e a autoestima delas, fazendo com que elas se sintam inferiores às demais.

Dessa forma, entendemos que o pano de fun-

Referencial Teórico

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do das práticas discriminatórias seriam vieses racistas e de desvalorização do outro, do diferente, existentes na sociedade, que passam a orientar a construção do currículo escolar e acabam se tornando um importante instrumento de propagação de formas estereotipadas de interpretação da realidade.

Nessa perspectiva, necessita-se de um pro-grama de ações nos cursos de licenciatura que pre-pare os futuros educadores no trato das relações ét-nico-raciais, instrumentalizando-os para a construção de práticas pedagógicas de promoção da igualdade racial.

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Lei nº 7.716 de 05/01/1989: define os crimes resul-tantes de preconceitos de raça ou de cor. http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L7716.htm

Lei nº 10.172 de 09/01/2001. Aprova o Plano Nacio-nal de Educação e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm

Lei nº 10.558/2003 de 13/11/2002: cria o Programa Diversidade na Universidade e dá outras providên-cias. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10558.htm

Lei nº 10.639/2003 de 09/01/2003: altera a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as dir-etrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática da “História e Cultura Afro-Brasileira” e dá outras providências. A Lei está disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm

Lei nº 10.678/2003 – 23/05/2003: cria a Secretaria Es-pecial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República, e dá outras providên-cias. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.678.htm

Lei nº 11.645 de 10.03.2008: altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indí-gena”. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

2010/2008/Lei/L11645.htm

Decreto no1.141 de 05/05/1994. Dispõe sobre as ações de proteção ambiental, saúde e apoio às ativi-dades produtivas para as comunidades indígenas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D1141.htm

Decreto nº 1.775, de 08/01/1996. Dispõe sobre o procedimento administrativo de demarcação das ter-ras indígenas e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1775.htm

Decreto nº 3.799 de 19/04/2001. Altera dispositivos do Decreto no 1.141, de 19 de maio de 1994, que dis-põe sobre as ações de proteção ambiental, saúde e apoio às atividades produtivas para as comunidades indígenas. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decre-to/2001/d3799.htm

Decreto nº 4.876 de 12/11/2003: dispõe sobre a análise, seleção e aprovação dos Projetos Inovadores de Cursos, financiamento e transferência de recursos, e concessão de bolsas de manutenção e de prêmios de que trata a Lei nº 10.558, de 13 de novembro de 2002, que instituiu o Programa Diversidade na Uni-versidade. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decre-to/2003/D4876.htm

Decreto nº 4.886 - 20/11/2003: institui a Política Na-cional de Promoção da Igualdade Racial - PNPIR e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4876.htm

Decreto nº 4.887 de 20/11/2003: regulamenta o pro-

Normativas Relevantes sobre a Temática

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cedimento para identificação, reconhecimento, delimi-tação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art.68 do Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias. O Decreto está disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm

Decreto nº 5.520 de 24/08/2005: institui o Sistema Federal de Cultura (SFC) e dispõe sobre a com-posição e o funcionamento do Conselho Nacional de Política Cultura (CNPC) do Ministério da Cultura. O Decreto está disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Decreto/D5520.htm

Decreto nº 6.872/2009 de 04/06/2009: aprova o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PLANA-PIR). Também institui o seu comitê de articulação e monitoramento do PLANAPIR, no âmbito da Secre-taria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. O Decreto está disponível em: https://www.

planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6872.htm

Resolução nº 1 de 17/06/2004: institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. A Resolução está disponível em: http://www.prolei.inep.gov.br/pesquisar.do;jsessionid=16919694D44059B70BC0DE82A80F349D?codThesaurus=40610

Portaria nº 70/GM de 20/01/2004. Aprova as Diretriz-es da Gestão da Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena. http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTAR-IAS/Port2004/GM/GM-70.htm

Portaria nº 254 de 31/01/2002. Dispõe sobre uma política de atenção à saúde dos povos indígenas. http://www.funasa.gov.br/web%20Funasa/Legis/pdfs/portarias_m/pm_254_2002.pdf

Normativas Relevantes sobre a Temática

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Links Interessantes

ARUANDA MUNDI - O site Aruanda Mundi é um es-paço de debates e divulgação de pesquisas e outras formas de conhecimentos e artes que valorizam as culturas africanas e afro-brasileiras.

http://aruandamundi.ning.com/

Banco de teses da COORDENAÇÃO DE APER-FEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERI-OR (CAPES) – Banco de teses que objetiva facilitar o acesso às informações sobre teses e dissertações defendidas em programas de pós-graduação do país, disponibilizando uma ferramenta de busca e consulta.

http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/

CULTURA POPULAR E EDUCAÇÃO - O livro “A Cul-tura Popular e Educação” reúne textos produzidos para séries do Programa “Salto para o Futuro” da TV Escola. O livro traz a relação da cultura e educação, a dimensão educativa das manifestações culturais e populares no mundo de diferentes grupos sociais. Dois textos são muito interessantes, pois discutem a cultura africana: “Cantos e Re-encantos: vozes africanas e afro-brasileiras” e “Festas da afro-descendência”.

http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/salto_para_o_futuro/livro_salto_cultura_popular_e_educacaoi.pdf

DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL – Link no Portal MEC em que a SECAD disponibiliza diversas contribuições e publicações para download, tais como: Diversidade na Educação Reflexões e Experiências; Superando o Racismo na Escola; Quilombos - Espaço de resistên-

cia de homens e mulheres negros; GIBI Quilombos; Programa Salto para o Futuro.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13788:diversidade-etnico-racial&catid=194:secad-educacao-continuada

FUNAI – É a Fundação Nacional do Índio, órgão do governo brasileiro que estabelece e executa a Política Indigenista no Brasil. Entre outras funções, a super-visão de atividades desenvolvidas por órgãos públicos para garantir direitos desses povos e a harmonização dos interesses de órgãos e agentes públicos e priva-dos, com a mediação de conflitos que envolvam a causa indígena.

http://www.funai.gov.br/

FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES (FCP) - Pal-mares é uma entidade pública vinculada ao Ministé-rio da Cultura (MinC). A FCP/MinC formula e implanta políticas públicas que têm o objetivo de potencializar a participação da população negra brasileira no pro-cesso de desenvolvimento a partir de sua história e cultura.

http://www.palmares.gov.br/

LACED – Trata-se de um laboratório interdisciplinar de pesquisas e intervenção que reúne pesquisadores tra-balhando em contextos urbanos e rurais, junto a gru pos sociais e dispositivos de Estado variados – desde povos indígenas e populações ribeirinhas, grupos ét-nicos de origem imigrante e quilombolas, até as políti-cas públicas e reflexões intelectuais a eles referidas

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– enfatizando o papel político-cultural das construções de identidade e as relações sociais que as sustentam.

http://www.laced.etc.br/

MULHERES NEGRAS: DO UMBIGO PARA O MUNDO - O site “Mulheres negras: do umbigo para o mundo” concentra suas ações no aprimoramento das tecnolo-gias de informação e comunicação em prol da eman-cipação política, econômica e cultural das mulheres negras brasileiras.

http://www.mulheresnegras.org/

MUSEU NACIONAL/UFRJ - Está vinculado ao Minis-tério da Educação. É a mais antiga instituição cientí-fica do Brasil e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. Criado por D. João VI, em 06 de junho de 1818. Originalmente denomi-nado de Museu Real, foi incorporado à Universidade do Brasil em 1946. Atualmente o Museu integra a es-trutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

http://www.museunacional.ufrj.br/

MUSEU AFRO-BRASILEIRO – O Museu nasceu do Programa de Cooperação Cultural entre o Brasil e países da África com o objetivo de desenvolver os

estudos voltados para a temática afro-brasileira. Seu acervo é composto de peças da cultura material de origem ou inspiração africana, representativas da vida cotidiana, dos processos tecnológicos, do sistema de crenças, das manifestações artísticas e da tradição oral na África tradicional. São esculturas, máscaras, tecidos, cerâmicas, adornos, instrumentos musicais, jogos e tapeçarias, provenientes do continente afri-cano, adquiridos na década de 70 pelo Ministério das Relações Exteriores, ou mediante doações das diver-sas embaixadas dos países da África. Há, por outro lado, objetos de origem brasileira, relacionados à re-ligião afro-brasileira na Bahia, suas divindades e sac-erdotes.

http://www.ceao.ufba.br/mafro/welcome.htm

NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA EM ESTU-DOS INTERDISCIPLINARES SOBRE O NEGRO BRASILEIRO (NEINB) - Esse Núcleo de apoio tem por objetivo criar uma forma permanente de diálogo entre estudiosos, pesquisadores, docentes e interessados nas questões relacionadas ao segmento negro da so-ciedade brasileira. O NEINB também promove cursos, palestras nacionais e internacionais para prestar co-laboração científica e prestar assessoria aos poderes públicos.

http://www.usp.br/neinb/

Links Interessantes

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NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS - O Nú-cleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) do CEFET/RJ objetiva desenvolver atividades educacionais ligadas à extensão, à formação continuada e à capacitação de professores da escola básica e da educação superior.

http://200.9.149.76/neab/

NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE IDENTIDADES E RELAÇÕES INTERÉTNICAS (NUER) - O Núcleo surge a partir de um projeto de pesquisa sobre territori-alidade negra e invisibilidade no Sul do Brasil. As pes-quisas realizadas no NUER objetivam conhecer, com-preender e, sobretudo, problematizar as identidades étnicas e as suas interfaces no âmbito das políticas culturais e dos direitos sociais.

http://www.nuer.ufsc.br/index.htm

OBSERVATÓRIO AFRO-LATINO - O Observatório Af-ro-Latino é um programa colaborativo para conexões, intercâmbios e diálogos das culturas afro-latinas e ca-ribenhas. Seu objetivo é conhecer, reunir, socializar e divulgar informações sobre as diferentes culturas de raízes negras latino-americanas, bem como trocar ex-periências culturais e sociais.

http://afro-latinos.palmares.gov.br/001/00101001.

jsp?ttCD_CHAVE=6&btOPERACAO=

PARECERES E RESOLUÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS – Nesse link o usuário pode acessar resoluções e pareceres a res-peito das Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12988:pareceres-e-res-olucoes-sobre-educacao-das-relacoes-etnico-raciais&catid=323:orgaos-vinculados

PLANO NACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO DA LEI Nº 10.639/2003 – Todas as escolas brasileiras, de acordo com a lei nº 10.639/2003, devem ensinar a história da África e dos negros. Conheça o plano nacional de im-plementação das diretrizes curriculares nacionais para educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.

http://www.portaldaigualdade.gov.br/.arquivos/leiaf-rica.pdf

PORTAL DOMÍNIO PÚBLICO – Site de pesquisa do Ministério da Educação no qual é possível acessar teses, dissertações, livros e vídeos sobre as mais di-versas temáticas.

Links Interessantes

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http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/Pesquis-aObraForm.jsp

PPTAL - O Projeto Integrado de Proteção às Popu-lações e Terras Indígenas da Amazônia Legal, que é vinculado à Coordenação Geral de Projetos Especiais da FUNAI, tem como objetivo melhorar a qualidade de vida das populações indígenas, promovendo a conser-vação dos seus recursos naturais por meio da demar-cação participativa das terras indígenas da Amazônia Legal.

http://www.funai.gov.br/pptal/index.htm

PROJETO TRILHAS DE CONHECIMENTO - Teve início em fevereiro de 2004, por meio de uma doação da Fundação Ford mediante a Pathways to Higher Education Inititative. O trabalho visa dar suporte ao etnodesenvolvimento dos povos indígenas no Brasil, por meio de sua formação no ensino superior. Para tal, o Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento (LACED) investiu em apoiar/financi-ar núcleos universitários que promovessem iniciativas voltadas para a educação superior de indígenas.

http://www.trilhasdeconhecimentos.etc.br/projeto/in-dex.htm

PROJETOS DEMONSTRATIVOS DOS POVOS IN-DÍGENAS (PDPI) - São um programa do governo brasileiro que tem por objetivo melhorar a qualidade de vida dos povos indígenas da Amazônia Legal brasilei-ra, fortalecendo sua sustentabilidade econômica, so-cial e cultural, em consonância com a conservação dos recursos naturais desse território.

http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=24

SECAD – Link de acesso à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), cri-ada em 2004. Essa Secretaria do MEC ocupa-se das temáticas: educação de jovens e adultos, educação

do campo, educação ambiental, educação em direitos humanos, educação escolar indígena e diversidade étnico-racial.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=541

SEPPIR – Site Secretaria Especial de Políticas de Pro-moção da Igualdade Racial que foi criada pelo Gov-erno Federal no dia 21 de março de 2003. A data é emblemática: em todo o mundo, celebra-se o Dia In-ternacional pela Eliminação da Discriminação Racial. A criação da Secretaria é o reconhecimento das lutas históricas do Movimento Negro Brasileiro. A missão da Seppir é estabelecer iniciativas contra as desigual-dades raciais no País. Nesse site encontramos: infor-mações sobre a secretaria, suas ações, programas e projetos, publicações sobre a temática e legislação pertinente.

http://www.portaldaigualdade.gov.br/

UNIAFRO - Refere-se ao Programa de Ações Afirmati-vas para a População Negra nas Instituições Federais e Estaduais de Educação Superior (Uniafro), que bus-ca fomentar ações voltadas para a formação inicial e continuada de professores da educação básica e para a elaboração de material didático específico, visando à implementação do artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e à promoção do estudo da História da África e Cultura Afro-Brasileira.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12260:uniafro&catid=243:uniafro&Itemid=500

6ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL - É um órgão seto-rial de coordenação, de integração e de revisão do ex-ercício funcional dos procuradores da República nos temas relativos aos povos indígenas e a outras mino-rias étnicas.

http://ccr6.pgr.mpf.gov.br/

Links Interessantes

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Amistad – Direção de Steven Spielberg - Negros es-cravizados se rebelam e tomam o navio espanhol na costa de Cuba, enganados pelos tripulantes restantes, acabam capturados por um navio americano e uma batalha judicial se inicia. Não é dos melhores filmes de Spielberg, mas é didático na descrição do cruel trans-porte de escravos. Atajo de Negritos (trecho) – Direção: Phillip Johnston (Brasil-Peru). Documentário gravado em El Carmen (Chincha - Peru) que registra a tradição religiosa na qual afrodescendentes realizam um ritual de sapatea-do em homenagem ao Menino Jesus.

A Autobiografia de Miss Jane Pittman – Direção de Ernest J. Gaines - Feito para TV e estrelado por Cicely Tyson, é um filme tocante. A história de uma mulher negra, que nasceu escrava em 1850 e viveu para fazer parte dos movimentos pelos direitos civis dos negros nos anos 1960. Ganhou 8 prêmios Emmy.

Besouro, da capoeira nasce um herói - Direção: João Daniel Tikhomiroff. Trata da vida de uma lenda no universo da capoeira, que viveu e morreu para lib-ertar o povo negro no período da escravidão no Brasil.

Bopha! À Flor da Pele – Direção de Morgan Freeman - Dirigido por Morgan Freeman, o filme tem boas inten-ções em denunciar o regime do apartheid na África do

Sul, por meio da história de um policial negro que se orgulha de fazer parte do regime e acaba entrando em conflito com sua própria família. Negros escravizados se rebelam e tomam o navio espanhol na costa de Cuba, enganados pelos tripulantes restantes, acabam capturados por um navio americano e uma batalha ju-dicial se inicia. Não é dos melhores filmes de Spiel-berg, mas é didático na descrição do cruel transporte de escravos.

Brava Gente Brasileira - Direção de Lúcia Murat - Um encontro-desencontro que se passa no ano de 1778, na região do Pantanal, e deixa marcas profundas e definitivas. De um lado, o português colonizador, des-lumbrado e atormentado pela visão do Novo Mundo. De outro, o povo indígena, que não se deu por vencido mesmo após ver suas terras serem invadidas e suas tribos dizimadas. Uma história de luta, de guerra e de algumas conquistas; que trata da dificuldade de lidar com as diferenças e, sobretudo, da força e da fragili-dade da condição humana.

Claude Lévi-Strauss por ele mesmo - Direção de Pierre-André Boutang - O percurso intelectual do an-tropólogo francês centenário, Claude Lévi-Strauss, é retraçado por meio de entrevistas concedidas por ele, a partir da década de 60, e de fotografias, manu-scritos e outros objetos de seu arquivo pessoal. Suas experiências e a evolução de seu pensamento gan-ham vida por meio de uma organização cronológica e temática. Aficionado por música, ecologista convic-to e defensor da diversidade dos povos, o pensador é o principal narrador de sua história, da infância no ateliê artístico do pai à maturidade como pesquisador vivendo em meio às sociedades indígenas da América Latina.

A Cor Púrpura: Direção: Steven Spielberg. Apresenta

Sugestões de Filmes

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o drama vivido por uma jovem negra que com 14 anos foi violentada pelo pai e foi mãe de duas crianças. O drama desenrola-se no estado da Geórgia-E.U.A, em 1909.

Enterrem Meu Coração na Curva do Rio - Direção de Yves Simoneau - Retratando o triunfo dos Sioux sobre as tropas comandadas pelo General Custer no famoso confronto ocorrido em Little Big Horn, a ação se centraliza em três personagens: Charles Eastman, um jovem Sioux educado médico; Touro Sentado, o orgulhoso chefe Lakota que se recusa a submeter o povo à política do governo americano de acabar com a identidade, a dignidade e a terra sagrada dos Sioux; e o senador Henry Dawes, um dos homens respon-sáveis pela política do governo nos assuntos indíge-nas.

Invictus - Direção: Clint Eastwood. O filme é um dra-ma que trata da história de Nelson Mandela, logo que assume a presidência da África do Sul, e da Copa Mundial de Rúgbi realizada pela primeira vez no país.

Malcon X - Direção: Spik Lee. O filme é um drama que trata da biografia do líder afro-americano Malcon X, que teve seu pai assassinado pela Klu Klux Klan e sua mãe internada por insanidade.

Mississipi em Chamas – Direção de Alan Parker- Em 1964, dois agentes do FBI vão a uma cidadezinha do Mississipi investigar os assassinatos de três militantes dos direitos civis, dois negros e um judeu. Na cidade, encontram um ambiente muito tenso, onde a segrega-ção e o preconceito são a tônica. Meu nome é Brasil – Direção: Jorge Ferreira (Bra-sil). Catador de lixo encontra depoimento do cineasta Glauber Rocha, filmado nos anos 70, e revende em feira de reciclagem.

Movimento Afrocultural – Direção: Grupo Alavío (Ar-gentina). Grupo de afro-argentinos, que vive na perife-ria de Buenos Aires, narra suas vivências e o uso do tambor como meio para resgatar sua origem.

Now- Direção: Santiago Álvarez (Cuba). Documen-tário sobre a luta contra a discriminação racial nos Es-tados Unidos, tendo como tema musical de fundo a canção “Now”.

Panteras Negras - Direção Mario Van Peebles, é um drama que trata da fundação de um novo partido político por dois amigos, em Oakland na Califórnia em 1967, que tem o objetivo da tratar das arbitrariedades dos policiais brancos em relação aos negros.

Sugestões de Filmes

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Rio Congelado - Direção de Courtney Hunt - Ray Eddy acaba de ser abandonada pelo marido, que parte após gastar todas as economias da família em apostas. O salário dela é insuficiente para manter seus dois fil-hos, que mal têm o que comer. Ao sair desesperada em busca do marido, Ray conhece Lila Littlewolf, uma descendente de índios Mohawk que também luta para sobreviver. Embora não confiem muito uma na outra, as duas mulheres se unem numa atividade perigosa em nome da necessidade: transportar imigrantes ile-gais do Canadá para os EUA por meio do congelado Rio St. Lawrence.

Sem Sinais de Fumaça - Direção de Fanny Bräuning - A estação de rádio independente Rádio Kili transmite sua programação a partir da mais pobre das reservas indígenas dos EUA. Batizada como “Voz da Nação Lakota”, foi fundada, nos anos 70, por ativistas da re-sistência indígena. O filme sai à procura do que restou desse movimento após genocídio e Hollywood; luta e resignação. Com homens que se misturam entre o mito, a história e o presente. Son de los Diablos – Direção: Phillip Johnston (Bra-sil-Peru). O Carnaval negro Son de los Diablos existe há mais de 300 anos, mas quase foi extinto. Após dezesseis anos ausente, regressou às ruas de Lima

em 2004, por ocasião dos festejos dos 150 anos da abolição da escravatura no Peru.

Terra Vermelha - Direção de Marco Bechis - No Mato Grosso do Sul, a comunidade indígena Guarani-Kaio-wá vive tentando resgatar suas origens. O impulso de suicídio é latente. O conflito secular pela disputa de terras com os fazendeiros da região impera, quando um encontro entre um jovem índio e a filha de um fa-zendeiro deixa aflorar as similaridades da espécie hu-mana e ao mesmo tempo revela por novos ângulos o desentendimento entre as civilizações.

Um Grito de Liberdade – Direção de Richard Attem-borough – Nos anos 70, na África do Sul, um jornalista branco fica amigo de um ativista negro, Stephen Biko - vivido por Denzel Washington - que acaba morto na prisão. O jornalista então resolve divulgar o fato, as ideias de Biko e os horrores do apartheid, mas acaba virando alvo do regime e tem que fugir do país.

Uma Noite com a Familia Zevallos – Direção: Phillip Johnston (Brasil-Peru). Em “Villa El Salvador”, na per-iferia de Lima, a Familia Zevallos transmite tradições afrodescendentes para as novas gerações, criando uma possibilidade de desenvolvimento artístico e pro-fissional, além de afirmar sua identidade cultural.

Sugestões de Filmes

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Bibliografia Sugerida

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_____________.; SANTOS, S. V.; PETERSEN, A. M. B. O dia do índio: ações e reflexões interculturais na forma-ção de professores. In: BERGAMASCHI, Maria Aparecida (Org.). Povos Indígenas & Educação. Porto Alegre: Media-ção, 2008. p. 143-155.

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VICENTINO. Cláudio. História Integrada: o mundo da idade moderna. Vol. 2. São Paulo: Scipione, 1995. Número de Páginas

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Curso de Letras de Jaguarão: Trabalhos de conclusão de curso – Presença/aus-ência dos negros no livro didático.

Curso de Letras de Jaguarão: Disciplina de 02 créditos: Literatura africana: Identi-dade cultural e pós-colonial.

Ações da UNIPAMPA

Instituição da Comissão Especial da Lei de História da África e Cultura Afro-Brasileira visando o encaminhamento, acompanhamento e avaliação do proces-so de implantação da Lei e o atendimento do que estabelecem as leis 10.639/2003 e 11.645 de 2008.

O curso de Licenciatura em Letras do Campus Bagé tem uma disciplina eletiva de dois créditos: “História e Cultura Afri-cana”.

Projeto: EducArte - Vivenciando a cultura afro-brasileira nas escolas municipais de Uruguaiana – RS e CASE – RS. Coorde-nadora: Marta Iris Camargo Messias da Silveira. Colaboradores: Neila Santini de Souza, Odete Messa Torres e Paula Bian-chi - Campus Uruguaiana.

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Projeto de pesquisa: Ações de combate ao racismo e promoção da Igualdade racial: a implementação da Lei Federal 10.639/03 a partir das políticas da SEMED – Uruguaiana/RS. Coordenadora: Marta Iris Camargo Messias. Colaboradora: Paula Bianchi

Curso de Letras de Jaguarão: Projeto de extensão: Brasilàfrica: Transcendendo espaços.

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No curso de Educação Física do Campus Uruguaiana existe a disciplina “Lutas”, que contempla o conteúdo da capoeira como cultura corporal brasileira, bus-cando resgatar valores e aspectos dessa cultura.

NEAB- Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro – UNIPAMPA, constituído no Campus de Uruguaiana, no curso de Educação Física, tem o papel de articular e promover políti-cas de combate ao racismo e as políticas afirmativas dialogando com as diferentes áreas de conhecimentos dos Campus - UNIPAMPA no sentido de fomentar as dis-cussões dessa temática e a implementa-ção de tais políticas. Coordenadora: Marta Iris Camargo Messias da Silveira. Colab-oradora: Paula Bianchi.

Ações da UNIPAMPA

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