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União em prol da cultura e da educação Câmara dos Deputados Comissão de Educação e Cultura Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011 Edição Especial Retrospectiva 2011 A gradeço meu partido, o PT, por ter me indicado para presidir a CEC (Comissão de Educação e Cultura) neste ano 2011. Primeiro ano da gestão da presidenta Dilma Roussef, 2011 foi pródigo na edi- ção de proposições estratégicas para os destinos da educação brasileira, como o projeto de lei que criou o Pronatec e o PL 2134/11, que criou 77 mil vagas e cargos nas universidades e institutos técnicos fe- derais e tecnológicos brasileiros. Também foi o ano em que nos debruçamos sobre o PNE 2011-2020 (Plano Nacional de Educação). Este foi um ano muito positivo para a CEC, pois tivemos uma boa produção legislativa como poderá ser comprovado nesta edição especial do Boletim da CEC e interagimos muito com a sociedade civil, por meio de audiências públicas e seminários. Ao longo do ano, fizemos bons debates de temas im- portantes como direito autoral, o Programa Cultura Viva, transporte e merenda escolar, entre tantos outros assuntos ligados à educação e à cultura. Também fizemos audiências públicas por todo o país para debater e dar publicidade ao Pronatec. Apesar de ter sido votado em tempo recorde, pois chegou ao Congresso Nacional em abril e foi votado pela Câmara em agosto, o Programa foi amplamente discutido. A celeridade na votação foi possível gra- ças ao acordo que ajudamos a construir nesta Casa. Outra contribuição da CEC se deu nos debates em torno do PNE. A despeito de o PL 8035/10 estar sendo objeto de análise de uma comissão especial, os nossos deputados estavam presentes nessa ins- tância e eu, como presidente da CEC, participei de várias audiências e seminários para defender o texto que estava sendo construído pela Câmara dos Deputados. Contribuímos tanto no conteúdo pro- gramático, com a apresentação de emendas, como na construção de consensos. Mas, reafirmo aqui o que tenho dito em outras ocasiões, só tivemos um ano tão bom como foi 2011 graças ao empenho e desprendimento de todos os membros da CEC. Aqui, as diferenças partidárias são colocadas de lado em prol dos projetos da edu- cação e da cultura. Nos momentos cruciais, nós, deputados e deputadas desta Comissão, deixamos de lado nossas opiniões e, com sensatez e maturi- dade política, aprovamos o que é melhor para o país. Estamos todos de parabéns! Fátima Bezerra (PT/RN) Presidenta da CEC em 2011 2011 foi um ano muito produtivo, avalia mesa diretora da CEC P ara a mesa diretora da CEC (Comissão de Educação e Cultura) composta por Fátima Bezerra (PT/RN) presidenta, Lelo Coimbra (PMDB/ES) 1º vice-presidente, Artur Bruno (PT/ CE) 2º vice-presidente e Alice Portugal (PCdoB/BA) 3ª vice-presidente, o ano de 2011 foi bastante produtivo, não só pela qualidade dos projetos aprovados, mas, também, pela qualidade e pluralidade dos debates realizados. Lelo Coimbra “Ao longo de 2011, a Comissão de Edu- cação e Cultura debateu vários temas de interesse coletivo e de fortalecimento das ações na área para o Brasil. Destacam-se o Pronatec e o acompanhamento de imple- mentação do Piso Nacional de Salários dos Professores, dentre outros. O Pronatec propõe a formação profissional, através da oferta de oportunidades aos jovens brasileiros, como um “passaporte” para o mercado de trabalho. Ação acertadíssima do Ministério da Educação, que encontrou nos deputados importante aceitação e di- versas contribuições, as quais já estão à dis- posição da sociedade. Ao mesmo tempo, o acompanhamento de aplicação do Piso Salarial Nacional foi um tema e ação per- manente da CEC. Em paralelo, a Comissão Especial do PNE recebeu intensa colabora- ção da CEC e, ao ser lido o relatório final, entra agora em debate nas duas Comissões. Creio que iniciaremos 2012 com grandes conclusões acerca do nosso comprometi- mento com a Educação.” Lelo Coimbra 1º vice-presidente da CEC em 2011 Artur Bruno “Tive a honra de participar com os colegas da Comissão de Educação e Cultura, pre- sidida de forma brilhante pela companheira Fátima Bezerra (PT/RN), de discussões e votações da maior importância. Criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino e ao Emprego (Pronatec); criação de 77 mil vagas nas universidades e institutos federais de educação, projeto do qual fui relator; dis- cussão sobre bullying e violência nas escolas, sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), dentre outros temas. Além disso, quero res- saltar a abertura da Comissão para a partici- pação dos trabalhadores em educação, estu- dantes e de toda a sociedade”. Artur Bruno (PT/CE) 2º vice-presidente da CEC em 2011 Alice Portugal “Sem dúvida, 2011 foi um ano de grandes realizações para a educação brasileira e para a Comissão de Educação e Cultura. A presi- denta Fátima Bezerra, uma liderança oriun- da das lutas educacionais, está de parabéns por ser a principal condutora desse processo vitorioso. A CEC tem discutido o PNE, tem aprovado emendas importantes para o en- sino básico, o ensino técnico e tecnológico, e para as ações culturais. A Comissão também tem discutido projetos importantes como Pró-Cultura e a Lei do Direito Autoral. Ano produtivo, ano de afirmação dos parâmetros originais do PSNM. Sendo assim uma gestão muito profícua.” Alice Portugal (PCdoB-BA), 3ª Vice-presidenta da CEC

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União em prol da cultura e da educação

Câmara dos Deputados

Comissão de Educação e CulturaQuarta-feira, 14 de Dezembro de 2011Edição Especial

Retrospectiva 2011

Agradeço meu partido, o PT, por ter me indicado para presidir a CEC (Comissão de Educação e

Cultura) neste ano 2011. Primeiro ano da gestão da presidenta Dilma Roussef, 2011 foi pródigo na edi-ção de proposições estratégicas para os destinos da educação brasileira, como o projeto de lei que criou o Pronatec e o PL 2134/11, que criou 77 mil vagas e cargos nas universidades e institutos técnicos fe-derais e tecnológicos brasileiros. Também foi o ano em que nos debruçamos sobre o PNE 2011-2020 (Plano Nacional de Educação). Este foi um ano muito positivo para a CEC, pois tivemos uma boa produção legislativa como poderá ser comprovado nesta edição especial do Boletim da CEC e interagimos muito com a sociedade civil, por meio de audiências públicas e seminários. Ao longo do ano, fizemos bons debates de temas im-portantes como direito autoral, o Programa Cultura Viva, transporte e merenda escolar, entre tantos outros assuntos ligados à educação e à cultura. Também fizemos audiências públicas por todo o país para debater e dar publicidade ao Pronatec. Apesar de ter sido votado em tempo recorde, pois chegou ao Congresso Nacional em abril e foi votado pela Câmara em agosto, o Programa foi amplamente discutido. A celeridade na votação foi possível gra-ças ao acordo que ajudamos a construir nesta Casa.Outra contribuição da CEC se deu nos debates em torno do PNE. A despeito de o PL 8035/10 estar sendo objeto de análise de uma comissão especial, os nossos deputados estavam presentes nessa ins-tância e eu, como presidente da CEC, participei de várias audiências e seminários para defender o texto que estava sendo construído pela Câmara dos Deputados. Contribuímos tanto no conteúdo pro-gramático, com a apresentação de emendas, como na construção de consensos. Mas, reafirmo aqui o que tenho dito em outras ocasiões, só tivemos um ano tão bom como foi 2011 graças ao empenho e desprendimento de todos os membros da CEC. Aqui, as diferenças partidárias são colocadas de lado em prol dos projetos da edu-cação e da cultura. Nos momentos cruciais, nós, deputados e deputadas desta Comissão, deixamos de lado nossas opiniões e, com sensatez e maturi-dade política, aprovamos o que é melhor para o país. Estamos todos de parabéns! Fátima Bezerra (PT/RN)Presidenta da CEC em 2011

2011 foi um ano muito produtivo, avalia mesa diretora da CEC

Para a mesa diretora da CEC (Comissão de Educação e Cultura)

composta por Fátima Bezerra (PT/RN) presidenta, Lelo Coimbra (PMDB/ES) 1º vice-presidente, Artur Bruno (PT/CE) 2º vice-presidente e Alice Portugal (PCdoB/BA) 3ª vice-presidente, o ano de 2011 foi bastante produtivo, não só pela qualidade dos projetos aprovados, mas, também, pela qualidade e pluralidade dos debates realizados. Lelo Coimbra

“Ao longo de 2011, a Comissão de Edu-cação e Cultura debateu vários temas de interesse coletivo e de fortalecimento das ações na área para o Brasil. Destacam-se o Pronatec e o acompanhamento de imple-mentação do Piso Nacional de Salários dos Professores, dentre outros. O Pronatec propõe a formação profissional, através da oferta de oportunidades aos jovens brasileiros, como um “passaporte” para o mercado de trabalho. Ação acertadíssima do Ministério da Educação, que encontrou nos deputados importante aceitação e di-versas contribuições, as quais já estão à dis-posição da sociedade. Ao mesmo tempo, o acompanhamento de aplicação do Piso Salarial Nacional foi um tema e ação per-manente da CEC. Em paralelo, a Comissão Especial do PNE recebeu intensa colabora-ção da CEC e, ao ser lido o relatório final, entra agora em debate nas duas Comissões. Creio que iniciaremos 2012 com grandes conclusões acerca do nosso comprometi-mento com a Educação.” Lelo Coimbra 1º vice-presidente da CEC em 2011

Artur Bruno

“Tive a honra de participar com os colegas da Comissão de Educação e Cultura, pre-sidida de forma brilhante pela companheira Fátima Bezerra (PT/RN), de discussões e votações da maior importância. Criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino e ao Emprego (Pronatec); criação de 77 mil vagas nas universidades e institutos federais de educação, projeto do qual fui relator; dis-cussão sobre bullying e violência nas escolas, sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), dentre outros temas. Além disso, quero res-saltar a abertura da Comissão para a partici-pação dos trabalhadores em educação, estu-dantes e de toda a sociedade”. Artur Bruno (PT/CE) 2º vice-presidente da CEC em 2011 Alice Portugal

“Sem dúvida, 2011 foi um ano de grandes realizações para a educação brasileira e para a Comissão de Educação e Cultura. A presi-denta Fátima Bezerra, uma liderança oriun-da das lutas educacionais, está de parabéns por ser a principal condutora desse processo vitorioso. A CEC tem discutido o PNE, tem aprovado emendas importantes para o en-sino básico, o ensino técnico e tecnológico, e para as ações culturais. A Comissão também tem discutido projetos importantes como Pró-Cultura e a Lei do Direito Autoral. Ano produtivo, ano de afirmação dos parâmetros originais do PSNM. Sendo assim uma gestão muito profícua.” Alice Portugal (PCdoB-BA), 3ª Vice-presidenta da CEC

Câmara dos Deputados - 02Edição Especial, 14 de Dezembro de 2011 Comissão de Educação e Cultura

Audiências públicas foram marcadas pela pluralidade do debate

Projetos aprovados na CEC aperfeiçoaram a legislação brasileira

Ministros da Educação e da Cultura prestigiaram a Comissão

Durante este ano, a CEC realizou 26 audiên-cias públicas em Brasília e oito fora da

Câmara dos Deputados, para debater o Pro-natec. A marca das audiências realizada pela CEC foi a pluralidade dos assuntos debatidos, que trataram de temas variados, como o Pro-grama Cultura Viva até questões como merenda e transporte escolar, passando pela revalidação dos diplomas de pós-graduação obtidos no ex-terior e a obrigatoriedade do exame da Ordem dos Advogados do Brasil. A preocupação da CEC foi a de promover de-bates que, difi cilmente, seriam feitos em outras instâncias, permitindo o contraditório e a boa discussão. Veja, a seguir, quais foram os temas das audiências realizadas pela CEC em Brasília. 04/05 - Preconceitos e discriminações na educação brasileira. 05/05 – Criação da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

10/05 - Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM). 12/05 – Exame da OAB (Ordem dos Advoga-dos do Brasil). 19/05 - Lei 11.947/09, que modifi cou as regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar. 26/05 - Projeto de Lei 757/11, que institucio-naliza o programa Cultura Viva 02/06 – Lei 9.610/98, que regulamenta os direitos autorais. 30/06 – Lei 10.639/03, que incluiu, nos cur-rículos escolares, a obrigatoriedade do ensino da temática “História e Cultura Afro-Brasilei-ra”. 07/07- Revalidação de diplomas de pós-gra-duação obtidos por brasileiros no exterior. 23/08 – Programa Nacional de Alimentação Escolar. 31/08 - Valorização dos profi ssionais da

educação. 14 e 15/09 – Seminário Quilombo Vivo – em conjunto com a Fundação Palmares 20/09 – Educação carcerária. 29/09 – PL 7447/10, que trata do desenvolvi-mento sustentável dos povos e comunidades tradicionais 20/10 - Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE). 27/10 - Mecanismos de incentivo para a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais 08/11 - Cota da programação local e regional das emissoras de rádio e televisão. 10/11 – Instituição do Dia do Documenta-rista. 22/11 – Economia criativa. 23/11 – Audiência conjunta com as Comissões de Legislação Participativa e de Direitos Humanos e Minorias, como parte da “Mobilização Nacional por uma Educação sem Homofobia”. 24/11 – Dia da Consciência Negra, com foco na educação e cultura. 29/11 – Universalização das bibliotecas. 06/12 - Educação Fiscal. 08/12 – Concessão de autorização para a instalação de circos nas cidades brasileiras.13/12 – Homenagem aos 50 anos da campanha “De pé no chão também se aprende a ler” e 90 ano de Paulo Freire.15/12 - Combate ao bullying e à violência na escola.

O ano de 2011 foi bastante produtivo na CEC,tanto em relação à quantidade, quan-

to na qualidade das proposições aprovadas. Nesse período, foram aprovados cerca de 60 proposições, entre projetos de lei, conclusivos ou não, além de projetos de decreto legislativo e requerimento. Além do Pronatec, destacam-se, entre os projetos aprovados, o PL 2134/11, que criou 7

Audiência públicas, como a que discutiu da proposição que institucionaliza os pontos de cultura, ouviram representantes de vários setores sociais

mil cargos efetivos e de direção, além de fun-ções gratifi cadas, no âmbito do Ministério da Educação. Este PL vai permitir a ampliação das universidades públicas federais e dos institutos federais de ensino técnico e tecnológico. Outros projetos aprovados foram o que regulamentou a profi ssão de tecnólogo; o que veda a cobrança de inscrições de vestibulares em universidades federais para os egressos

As palavras da presidenta da CEC, no tex-to ao O ministro da Educação, Fernando

Haddad, e a ministra da Cultura, Ana de Hol-landa, estiveram diversas vezes na CEC neste ano de 2011. O ministro Haddad compareceu na CEC nos dias 22 de abril e 29 de junho. Na primeira oportunidade, falou sobre os planos e programas do MEC no atual governo. Já em junho, Haddad falou sobre o Pronatec (Pro-grama Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego), que tinha sido lançado recente-mente pelo governo. Já a ministra Ana de Hollanda esteve na CEC nos meses de abril, maio, agosto e setembro. Assim como Haddad, a ministra esteve em abril na CEC para apresentar os projetos do Minc no atual governo. Em maio, ela recebeu parlamentares na sala de reuniões da CEC e participou de uma reunião com os represen-

de escolas públicas; o que obriga as escolas a comprovarem a existência de áreas cobertas destinadas à atividade física; o que disciplina as normas de segurança dos parquinhos infantis; a gratuidade no transporte público para os acompanhantes de estudantes da educação infantil, entre tantos outros.

tantes dos pontos de cultura. Em agosto, Ana de Hollanda participou do lançamento do edital do Programa de Fomento aos Museus, que foi viabilizado graças a uma emenda da CEC aprovada em 2010. Em agosto, a ministra participou do Lançamento da Frente Parlamentar do Livro e Leitura, quando tam-bém foram prestadas contas de outra emenda da CEC destinada ao programa de incentivo à leitura. Durante todo o ano, gestores do governo também estiveram na CEC para prestar contas das atividades realizadas em suas pastas. Participaram de eventos na CEC, o presidente do Instituto Brasileiro de Museus, José do Nascimento Júnior; o presidente da Funarte, Antonio Grassi e o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães.

Pronatec foi amplamente divulgado pela CEC

11ª edição do Darcy Ribeiro premia proje-tos governamentais e do terceiro setor

Deputados trabalham para melhorar o orçamento da Cultura e da Educação

Apresentado e votado em 2011, o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino

e ao Emprego) foi um dos mais importantes projetos na área de educação votado este ano. A CEC deu uma contribuição importante nesse processo, já que liderou o esforço para que fosse construído um relatório conjunto das quatro comissões por onde tramitou a proposição. Só na sala da CEC foram realiza-

Durante o ano de 2011, os deputados da CEC trabalharam para conseguir mais

recursos para os ministérios da Educação e da Cultura. Em junho, foram aprovadas duas emendas à LDO (Lei de Diretrizes Orçamen-tárias) com o objetivo de proteger o orçamen-to do Ministério da Cultura. A primeira emenda teve o objetivo de garan-tir que as despesas de custeio e investimento do Minc não sejam objeto de limitações de empenho. Já outra emenda visava permitir a transferência de recursos públicos, por meio de convênios e outros instrumentos, para eventos culturais considerados tradicionais. PPA Em relação ao PPA (Plano Plurianual), a CEC aprovou, em novembro, cinco emendas, sen-do três para a educação e duas para a cultura. Uma das emendas possibilitará ao governo federal ajudar fi nanceiramente as universi-dades estaduais e municipais, o que permitirá a duplicação de vagas nessas instituições. Outra emenda ao PPA aprovada pela CEC prevê que, trimestralmente, o governo di-vulgue o número de creches públicas construí-das. A medida tem o objetivo de garantir que as seis mil creches previstas no Plano sejam realmente construídas. Uma terceira emenda aumenta para R$ 700 milhões os recursos para a merenda escolar, o que permitirá que os pro-fi ssionais de educação possam ter acesso à ali-mentação oferecida aos estudantes. A CEC aprovou, ainda, emenda ampliando os recursos para o Programa Cultura Viva, que é responsável pelos pontos e pontões de cultura. Atualmente, quatro mil organizações culturais fazem parte do Programa. A emenda per-mitirá que mais mil possam ser credenciados.

das duas reuniões entre os relatores e técnicos do governo para se costurar um acordo. Ou-tras reuniões foram realizadas no Palácio do Planalto. Também foram realizadas diversas audiên-cias públicas para divulgar o Programa. “É im-portante que o Pronatec seja divulgado para que a população saiba que poderá contar com um programa que propiciará mais capacitação

Outra emenda aprovada pela CEC aumenta o orçamento do Programa Nacional do Livro e Leitura. LOA A CEC aprovou, também, quatro emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano. Os recursos, no valor de R$ 1,6 bilhão, devem ser usados na expansão da Rede Fe-deral de Educação Profi ssional e Tecnológica, no apoio ao funcionamento das universidades federais, incluindo assistência estudantil, e nos programas de ampliação e manutenção de museus e bibliotecas. A emenda que garantirá a expansão da Rede Federal de Educação Profi ssional e Tecnológi-ca, no valor de R$ 400 milhões, viabilizará a construção de novas unidades, com o conse-quente aumento de vagas em cursos profi s-sionalizantes. As Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) também foram benefi ciadas com R$ 400 milhões, que serão usados na revitalização do parque físico, na atualização da frota de veícu-los das universidades federais e em ações de assistência estudantil. Outra emenda, também no valor de R$ 400 milhões, foi destinada à revitalização dos mu-seus existentes e ao fomento e criação de no-vas unidades, incentivando, assim, processos de produção e institucionalização da memória cultural nacional. Ainda na área da cultura, foi aprovada igual-mente emenda de R$ 400 milhões, que servirá para a revitalização e implantação de biblio-tecas públicas, incluindo acervo básico, obras, equipamentos e mobiliário.

e empregabilidade”, defendeu a presidenta da CEC, deputada Fátima Bezerra. Foram realizadas audiência públicas em Fortaleza, Florianópolis, Campo Grande, Na-tal, Belém, Salvador, Porto Alegre e Vitória da Conquista. “Nesses eventos, pudemos ou-vir sugestões da sociedade, o que serviu para aprimorarmos o relatório”, afi rmou o deputa-do Biffi (PT/MS), relator do PL na Comissão de Educação e Cultura. O Pronatec foi aprovada na Câmara dos Deputados no fi nal de agosto e, após passar pelo Senado, se transformou na lei 12.513/11. O Programa tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profi ssionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores. Estão previstas a concessão de bolsas-formação e a ampliação do Fies (Fun-do de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), a ampliação do Programa a Expan-são da Rede Federal de Educação Profi ssional e Tecnológica e a oferta de vagas gratuitas pelo chamado “Sistema S”, entre outras medidas.

Câmara dos Deputados - 03Edição Especial, 14 de Dezembro de 2011 Comissão de Educação e Cultura

A 11ª edição do prêmio Darcy Ribeiro agraciou, em 2011, a Escola Sesc de En-sino Médio (RJ), o Instituto Guga Kuerten (SC) e o Programa Todos pela Alfabetiza-ção, da Secretaria de Educação do Estado da Bahia – Topa. A solenidade de entrega do prêmio, no dia 26 de outubro, contou com a presença do governador da Bahia e de personalidades da área da educação e do esporte, como o tenista Gustavo Kuerten, sendo uma das mais concorridas realizadas desde a criação do Prêmio.

Audiência Pública realizada em Campo Grande (MS) foi uma das mais concorridas.

CEC participou dos debates em torno do PNECâmara dos Deputados - 04Edição Especial, 14 de Dezembro de 2011 Comissão de Educação e Cultura

O trabalho realizado pela CEC na defesa de um PNE para valer e da valorização

do magistério foi reconhecido pelas entidades que defendem, no Congresso Nacional, uma educação pública de qualidade. “Na minha avaliação, o maior mérito da Comissão foi ter analisar o projeto de lei”, avalia Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Di-reito à Educação. “A deputada Fátima Bezerra trouxe a boa ex-periência que teve na Comissão de Legislação e conseguiu envolver a sociedade civil orga-nizada nas discussões em torno do PNE. Ela conseguiu com que a CEC estabelecesse uma interlocução com a sociedade e isso é legado que está deixando para a Comissão”, elogia. Para o presidente da CNTE, Roberto Leão, a CEC, em 2011, teve um papel muito impor-tante nos debates em torno do PNE e do Piso

A Comissão de Educação e Cultura partici-pou dos debates em torno do PL 8035/11,

que institui o Plano Nacional de Educação

2011 foi o ano em que o STF (Supremo Tri-bunal Federal) confi rmou a constituciona-lidade do Piso Salarial Nacional do Magisté-rio, questionado por cinco governadores por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.167/08. Durante esses 12 meses, a CEC atu-ou para que o Piso fosse cumprido. Antes do julgamento pelo STF, a presidenta

Salarial Nacional do Magistério. “A deputada Fátima sempre mostrou disposição para ouvir e para construir consensos”, pontuou. “O trabalho da CEC teve uma mudança qualitativa em 2011, pois a Comissão esti-mulou a participação da sociedade”. Quem faz esta avaliação é a coordenadora-geral da Fa-subra, Léia de Sousa Oliveira, que destaca as oportunidades dadas na CEC para que as enti-dades opinassem sobre temas como os 10% do PIB para a educação, a valorização dos profi s-sionais da educação e a criação da EBSERH. Para a presidente da Undime, Cleuza Repu-lho, o trabalho da CEC em 2011, sob o coman-do da deputada Fátima Bezerra, foi funda-mental para garantir uma educação pública de qualidade “para todas as crianças brasileiras e para cada uma delas”.

2011-2020, e contribuiu com as atividades da Comissão Especial responsável por analisar a proposição. Como a quase totalidade dos com-

da CEC, deputada Fátima Bezerra, organi-zou a visita de um grupo de parlamentares ao presidente do STF, ministro Cezar Peluzo, a quem foi solicitado que colocasse em votação a ADI. Para a deputada Fátima, o julgamento do Supremo foi um passo importante para a tão sonhada melhoria da qualidade do ensino no

ponentes da Comissão Especial eram, tam-bém, da CEC, era natural que houvesse uma contribuição nesse sentido, que aumentou a partir do segundo semestre de 2011, quando a presidência do colegiado responsável por analisar o PNE passou a ser exercida pelo 1º vice-presidente da CEC, Lelo Coimbra. Já a professora e deputada federal Fátima Be-zerra, presidenta da CEC, participou de vários debates pelo Brasil afora com o objetivo de debater o PNE. Como presidenta da CEC, ela participou de debates em Belém, Rio Branco, Florianópolis, Salvador, Natal, Mossoró, Re-cife, João Pessoa e Campina Grande e Brasília, sendo que na capital federal foram três vezes, em atividades promovidas pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Fed-erais de Ensino Superior, pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e pelo Conselho Nacional de Educação. A CEC também realizou uma audiência pública, em conjunto com a Comissão Espe-cial do PNE, em que foi debatida a valorização dos profi ssionais de educação básica. Durante o evento, várias entidades fi zeram a defesa dos 10% do PIB para a educação como uma forma de se garantir recursos que garantam uma remuneração digna para o magistério. A valorização dos professores foi calcada em valorização do piso, carreira e formação ini-cial e continuada.

país. “Até porque é impossível se pensar em melhoria da educação sem que haja investi-mento na formação, na carreira e no salário do magistério”, defendeu. Em setembro, foi criada na CEC uma sub-comissão para fazer um levantamento sobre o cumprimento do Piso pelos estados

Entidades da sociedade civil elogiam trabalho da CEC em 2011

Professores tiveram uma Comissão parceira na defesa do Piso

Fátima Bezerra participou, na Andifes, de debate sobre o PNE com o ministro Fernando Haddad.

Comissão de Educação e Cultura

Presidenta e Vices: Fátima Bezerra (PT/RN), Lelo Coimbra (PMDB/ES), Artur Bruno (PT/CE) e Alice Portugal (PCdoB/BA).Equipe de Comunicação: Francy Borges, Julianna Caetano e Nauí Paiva.Equipe da Comissão de Educação e Cultura: André Luis Corrêa, Daniel Santos, Hérica Sou-za, George Marcos, Jairo Brod, Jeff erson Gino, Marcia Abreu, Nelma Souza, Oswaldo Sousa, Paula Starling, Rosa Penha, Severino da Silva e Marivaldo SilvaEdição: Rejane Medeiros e Francy BorgesContatos: (61) 3216.6622/6628Email: [email protected]âmara dos Deputados, Anexo II, Pav. Supe-rior, Ala C, Sala 170 - Brasília, DF.

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