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Andifes – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior Reflexões sobre a Educação Brasileira Pós-Graduação Alvaro T. Prata Reitor Reitor Universidade Federal de Santa Catarina Brasílla, 15 de junho de 2011

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Andifes – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior

Reflexões sobre a Educação BrasileiraPós-Graduação

Alvaro T. PrataReitorReitor

Universidade Federal de Santa Catarina

Brasílla, 15 de junho de 2011

Brasil: Área, População e Economia

População> 100 milhões

, p ç

Indonesia

Área> 4 milhões km2

> 100 milhões

Nigeria

BangladeshRússia

C d

IndiaPaquistanEUA

Brasil

Australia

Canada Mexico

Japan

China

Spain

South Korea

UK

Holland

Germany

France

ItalyHolland PIB

> US$ 400 bilhões

Classificação dos Países segundo PIB( ó )(trilhões de dólares)

1 Estados Unidos 14,32 China 5,13 Japão 5,04 Alemanha 3,64 Alemanha 3,65 França 2,76 Inglaterra 2 36 Inglaterra 2,37 Itália 2,28 Brasil 1 68 Brasil 1,69 Espanha 1,510 Í di 1 310 Índia 1,3

Parcela de cada País na Produção Mundial

84%84%

Ref. Tseng M., 2003, CIRP

Algumas Vantagens CompetitivasAlgumas Vantagens Competitivas

Área territorial e bom solo;

Recursos naturais (minerais, petróleo)

Grande potencial para energias renováveis (hidro, solar,

vento, marés);

Conhecimento científico;

População criativa (jeitinho brasileiro…).

Algumas FragilidadesAlgumas Fragilidades

Grandes desigualdades (econômicas, sociais,

educacionais);

B i d ã i tífi d i Baixa educação científica das crianças;

B i í di d i ã it t i d t i i Baixo índice de inovação em muitos setores industriais;

Poucos engenheiros; Poucos engenheiros;

Baixo índice de escolaridade na educação superior Baixo índice de escolaridade na educação superior.

Equivalências entre ProdutosEquivalências entre Produtos

1.000 kg de minério de ferro ……..US$ 39,58

81,2 kg de soja……………..……….US$ 39,58

47 g de circuito integrado…...……US$ 39,58

Exemplo da Copaíba

CPalavra Chave:

Educação!

Estudo e Trabalho de Jovens e Crianças no BrasilBrasil

Não Estuda e Não Trabalha

EstudaTrabalha

Estuda

Estuda eTrabalha

Fonte: “O Ensino de ciências e a educação básica: propostas para superar a crise” – Academia Brasileira de Ciências.

FatosFatos sobresobre o o EnsinoEnsino de de GraduaçãoGraduação

6 milhões de alunos de graduação matriculados;6 ões de a u os de g aduação at cu ados;

27 mil cursos de graduação em oferta no país;

2,5 mil Instituições de Ensino Superior;

Só em 2009 foram criadas 96 novas IES’s privadas e

as instituições privadas criaram 836 novos cursos;

200 perfis profissionais com 5 mil denominações

dif tdiferentes;

FatosFatos sobresobre o o EnsinoEnsino de de GraduaçãoGraduação

Mais de 35% dos nossos estudantes estão em três cursos: Administração

(863,7 mil), Direito (638,7 mil) e Pedagogia (278,7 mil);

Somente 13% da nossa população ente 18 e 24 anos está no ensino

superior;p

87% das nossas instituições possuem menos que 5.000 alunos;

89% d i tit i õ ã i d 89% das nossas instituições são privadas;

8% das nossas instituições são universidades;

63% dos nossos alunos estudam a noite;

Nossa instituição mais antiga tem 200 anos;ç g ;

Nossa mais antiga univerisdade tem menos do que 100 anos.

EducaçãoEducação BrasileiraBrasileiraEducaçãoEducação BrasileiraBrasileira

Principais Pontos Fortes: O país produz ciência em quantidade e qualidade; A produção de ciência tem aumentado ao longo dos

anos; A produção de ciência está fortemente associada à

formação de novos pesquisadores; Há grande inserção internacional da nossa ciência; Ao longo dos anos temos ampliado as redes

colaborativas de pesquisa.

EducaçãoEducação BrasileiraBrasileiraEducaçãoEducação BrasileiraBrasileira

Principais Pontos Fracos: A iê i é d id j it i t i tit i õ A ciência é produzida majoritariamente nas instituições

acadêmicas (grande parte nas IES públicas); Há uma grande heterogeneidade em relação às áreas de g g ç

conhecimento; Estruturas acadêmicas rígidas e baixa autonomia universitária; Difi ld d d b i i t di i li id d i id d Dificuldades de abrigar interdisciplinaridades nas universidades

públicas; Avaliação e controle de procedimentos e não de resultados.ç p

PrincipaisPrincipais DesafiosDesafios ((SetorSetor PúblicoPúblico))

Modelo indiferenciado de ensino de graduação e de organização institucionalorganização institucional

Dificuldade de aumentar quantidade com melhoria de lid d (PAPG IFES)qualidade (PAPG-IFES)

Financiamento dos alunos carentes Moradia Alimentação, etc.

A tonomia financeira administrati a e acadêmica Autonomia financeira, administrativa e acadêmica Professor Equivalente STA equivalente Relações com Fundações, etc.

PrincipaisPrincipais DesafiosDesafios ((SetorSetor PrivadoPrivado))

Expansão em áreas exatas, tecnológicas, agrárias e da saúde;

Financiamento estudantil;

Melhoria de qualidade.

PrincipaisPrincipais DesafiosDesafios ((GeralGeral))

Formação de professores Formação de professores;

Papel da educação superior: formação ou p ç p çprofissionalização?

Melhoria de qualidade das IES nacionais Melhoria de qualidade das IES nacionais.

Embora estejamos entre os 13 países que mais produzem ciência no mundo, nossa melhor instituição não está entre as 200 melhores !instituição não está entre as 200 melhores !

Classificação das Universidades MundiaisClassificação das Universidades Mundiais

Classificação das Universidades MundiaisClassificação das Universidades Mundiais

Média entre THES e SJTU:

1 Harvard University2 University of Cambridge3 California Institute of Technology4 Yale University5 University of Oxford5 University of Oxford6 Massachusetts Institute of Technology7 University of Chicagoy g8 Columbia University9 Stanford University10 Princeton University

CaracterísitcasCaracterísitcas das Melhores Universidadesdas Melhores Universidades

Professores de Elevada Qualificação;

Excelencia em Pesquisa;

Ensino de Qualidade;Q ;

Alto nível de recursos públicos e privados;

E t d t i t i i d l d í l Estudantes internacionais e de elevado nível;

Liberdade Acadêmica;

Estruturas de governância autônomas e bem definidas;

Instalações bem equipadas para ensino, pesquisa e administração;Instalações bem equipadas para ensino, pesquisa e administração;

Intensa Vida Acadêmica.

Alunos de Graduação e PósAlunos de Graduação e Pós--GraduaçãoGraduação

As Universidade de Excelência não são grandes e mantêm um equilíbrio entre graduação e pós-graduação !

REUNIREUNIPrograma de Expansão e Reestruturação das

Universidades(iniciado em abril 2007)

Numero de Universidades Federais

REUNI Principais MetasREUNI – Principais Metas

Expansão da Educação Superior Pública Aumento do número de alunos, especialmente em classes

tnoturnas Utilização de espaços ociosos nas instituições Redução da evasão escolarRedução da evasão escolar

Reestruturação Curricular Renovação Pedagógica da Educação Superior Mobilidade Estudantil Assistência Estudantil U d PG lh i d G d ã Uso da PG para melhoria da Graduação

Exemplo de Reestruturaçãop çCurricular

U i id d F d l d ABCUniversidade Federal do ABC

Estrutura da MatériaEnergiaEnergiaProcessos de Transformação I f ã C i ã Informação e ComunicaçãoRepresentação e Simulação (matemática,

letras, etc.) Humanidades e Ciências Sociais

Cursos de Engenharia nos Centros/Campi

Centro Tecnológico: 10 Engenharias

Centro de Ciências Agrárias: 2 EngenhariasAgronomia

g g1. Alimentos2. Civil

C t l A t ã1. Agronomia2. Aquicultura

3. Controle e Automação4. Elétrica5. Eletrônica6. Mecânica7. Materiais

P d ã

Campus Curitibanos: 2 Engenharias1. Agronomia2 Florestal 8. Produção

9. Química10. Sanitária e Ambiental

2. Florestal

Campus Araranguá: 2 Engenhariasp g g1. Energia2. Computação

16 + 7 = 23 cursos de16 + 7 23 cursos de engenharia !

Engenharia da Mobilidadeg

Ano 5

acia

l

stic

a

ária

nica

tura e ca

SAÍDA 2: Bacharel Engenheiro

Ano 4 N

aval

Aer

o-es

pa

utom

obilí

s

Ferr

oviá

Mec

atrô

n

fra-

estr

ut

Tráf

ego

Logí

sti c

A Au Inf

SAÍDA 1: Bacharelado interdisciplinar em Mobilidade: linha de formação Veicular ou Transporte

Ano 3 Veicular Transportes

A 1

Ano 2 Fundamentos para a Engenharia

Ano 1 Fundamentos para a EngenhariaEntrada: 200 alunos por semestre

Distribuição das Universidades Federais

20022002

Campus Sede = 43

Distribuição das Universidades Federais

20092009

Campus Sede = 59Outros Campus = 171

Total = 230

Mestrados e DoutoradosMestrados e Doutorados

45.00045.000

35 000

40.000

35 000

40.000 38.8 mil Mestrados em 2009

Inclui Mestrado Profissional após 1999

25 000

30.000

35.000

25 000

30.000

35.000

15 000

20.000

25.000

15 000

20.000

25.000

11.4 mil Doutorados em 2009

10.000

15.000

10.000

15.000 11.4 mil Doutorados em 2009

0

5.000

87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 090

5.000

87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 0987 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 0987 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Sandoval Carneiro Jr., “The Missions of CAPES with Emphasis on International Cooperation”, CAPES/FIPSE Consortia Directors Meeting, Florianópolois, 24th September, 2010

CAPESCAPESAvaliação de 2010

33 640

32,0 33,6

20,625

30

35

mas

(%)

mas

[%]

2 46,8

4,15

10

15

20

Prog

ram

Prog

ram

0,32,4

0

5

1 2 3 4 5 6 7NotasGrade

2,718 Programas

Lívio Amaral, CAPES Evaluation, November 2010

g

CAPES Avaliações de 2007 e 2010 (Cursos)Crescimento: 35,3%

31 3%

116 1572007 2010

512 6722007 2010

Crescimento: : 31,3%

Crescimento: : 20,8%Crescimento: : 14,9%

3394 4099

2007 2010Crescimento: : 29 8%

19062190

2007 2010

208 2702007 2010

Crescimento: : 29,8%

24 2%

652 8102007 2010

Crescimento: : 24,2%

D:1420 - M:2435 - MP:244 = 4099

Lívio Amaral, CAPES Evaluation, November 2010

Distribuição dos ProgramasDistribuição dos Programas

Distribuição dos ProgramasDistribuição dos Programas

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

Distribuição dos Programas

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

Distribuição das BolsasDistribuição das Bolsas

Distribuição das Bolsas

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

Distribuição das Bolsas

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

Distribuição dos Professores

Distribuição dos Professores

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

Distribuição dos Professores

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

Distribuição de Programs

70 45 a 345

60

45 a 345 18 a 44 7 a 171 a 6

40

50

giõe

s

1 a 6 0

30

40

mes

orre

20

% d

e m

0

10

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

Distribuição de Bolsas

678 a 5589

60

70678 a 5589 148 a 677 32 a 147 1 a 31

50

giõe

s

0

30

40

mes

orre

g

20

30

% d

e m

0

10

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL0

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

Distribuição de Professores

70 916 a 8531

60

916 a 8531 286 a 915 94 a 2851 a 93

50

giõe

s

1 a 93 0

30

40

mes

orre

g

20

% d

e m

0

10

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL0

H. L. Hey, M. L. Camargo, P. G. Gomes and D. Giroldo, COPROP/ANDIFES, October, 2010

PlanosPlanos NacionaisNacionais

PNPG – Plano Nacional de Pós-Graduação: CAPES PNPG Plano Nacional de Pós Graduação: CAPES Panorama da PG Nacional Estabelece metas para a PG Nacional

PAPG – Plano de Apoio à Pós-Graduação: ANDIFES Plano de fomento para a PG Nacional

Muito Obrigado !