comer demais - um diálogo - uma aplicação dos princípios do ucem - kenneth wapnick

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  • 8/19/2019 Comer Demais - Um Diálogo - Uma Aplicação Dos Princípios Do Ucem - Kenneth Wapnick

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    COMER DEMAIS

    UM DIÁLOGO

    Uma Aplicação dos Princípios

    do

    Um Curso em Milares

    !enne"# $apnic%& P#'D'

    1

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    I()RODU*+O

    O subtítulo do livro é “Uma aplicação dos Princípios do Um Curso em Milagres, e, semalguma familiaridade com os conceitos do Curso – especificamente seus ensinamentos sobreos relacionamentos especiais – os leitores podem acar algumas das afirmaç!es feitas a"uiirrelevantes, na melor das ip#teses, e ultra$antes, na pior% O formato do di&logo original não

    incluía "ual"uer e'plicação te#rica mais profunda, pois presumi uma compreensão b&sica doCurso da parte dos participantes, sem mencionar da audi(ncia esperada% Contudo, algumasafirmaç!es feitas foram realmente as conclus!es de uma longa se")(ncia de idéias "ue nãoforam muito verbali*adas% +o entanto, esse livro pode terminar atingindo uma audi(ncia, emparte, "ue não est& relativamente familiari*ada com Um Curso em Milagres% , então, vouprefaciar a real apresentação com um breve resumo dos ensinamentos metafísicos do Cursosobre especialismo -o conte.do/ "ue são a fundação para a discussão sobre o comer demais-a forma/1%

    +o di&logo, me refiro a 0elen cucman e a 2illiam 3etford, as duas pessoasrespons&veis pela transcrição do Um Curso em Milagres% 0elen ouviu a vo* de 4esus ditando oCurso a ela, e foi assistida em seu processo de transcrição de sete anos por 5ill, seu colega e

    amigo íntimo6%

    Separação& Especialismo e Comer Demais,Con"e-do e .orma

    Um Curso em Milagres ensina "ue a base de todo o universo físico, para não mencionar nossa e'peri(ncia como seres físicos e psicol#gicos, é a crença de "ue realmente nosseparamos de 7eus, nosso Criador e 8onte% sse pensamento, "ue o Curso enfati*a "ue éilus#rio, consiste das din9micas de  pecado  -a crença de "ue a separação verdadeiramenteaconteceu/, culpa ou auto:#dio -sendo a e'peri(ncia psicol#gica do pecado/, e medo -da nossaesperada punição de 7eus, "ue é a conse")(ncia inevit&vel do pecado e da culpa/% ssatrindade profana de pecado, culpa e medo é a fundação do sistema de pensamento do ego "uen#s inventamos como o conte.do do nosso pesadelo% ;través da din9mica da pro$eção, essesono evolui para a criação do mundo da forma como uma defesa contra a ira imaginada de7eus% Portanto, n#s tivemos uma esperança m&gica de "ue essa defesa seria um forte paramanter o amor do 7eus vingativo, um conceito $& enganoso, longe de n#s% O Curso afirma<

    O mundo foi feito como um ataque a Deus. Ele simboliza o medo. E o que é o medosenão a ausência de amor? ssim! o mundo foi feito como um lugar em que Deusnão pudesse entrar e no qual o seu "il#o pudesse estar $ parte dele -=:p>>%?%6sso é an&logo @situação relativa aos pensamentos -o filme/ "ue estão em nossas mentes -o pro$etor/, "ue são

    1

      Para um aprofundamento dessas idéias, o leitor pode consultar Uma %ntrodu&ão '(sica ao Um Curso emMilagres! )erdão e *esus! Despertar do +on#o! ou Mensagem do Um Curso em Milagres.6 ; ist#ria completa do ditado do Curso pode ser encontrada em  usência de "elicidade, -istria de -elen+c#ucman e +ua Escrita do UCEM %

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    diretamente respons&veis por nossas e'peri(ncias no mundo físico -o "ue é percebido na telado cinema/%

    Portanto, para resumir isso muito simplesmente< o "ue percebemos, fa*emos, sentimos epensamos com nossos corpos, não é nada mais do "ue um refle'o dos pensamentossub$acentes das nossas mentes% Observar o "ue fa*emos, portanto, pode nos a$udar aentender os conte.dos das nossas mentes separadas, "ue, incidentalmente, não deveriam ser confundidas com nossos cérebros, "ue são simplesmente parte dos corpos% 7e forma similar,

    entender as din9micas b&sicas do sistema de pensamento do ego vai nos a$udar a entender melor o significado das nossas atividades corporais%7a perspectiva do ego, o pensamento de separação é uma idéia orrível% Para afirmar 

    novamente, o sono do ego, como o Curso caracteri*a o ilus#rio mundo do ego, contém acrença de "ue n#s usurpamos o lugar de 7eus, com efeito, matando:O, tendo roubado eu ;mor, Poder e Aida% obre esse er assassinado de 7eus, n#s acreditamos ter erigido nossopr#prio ser triunfante, agora tornado todo:poderoso por causa do "ue canibali*ou do seuCriador% sse ser separado, camado “o egoB pelo Curso, e'iste apenas por causa do "ueroubou, sem o "ue simplesmente dei'aria de e'istir%

    7esde seu princípio, portanto, a e'ist(ncia do ego é dependente do 7eus "ue elepercebeu como fora dele, de uem ele roubou sua pr#pria “vidaB% ssa e'peri(ncia de falta

    ameaça a e'ist(ncia do ego, e ele, portanto, precisa continuamente tentar “alimentarB sua fontede “vidaB, reencenando o roubo original do Céu, outra forma de conceber o pensamento deseparação% ssa necessidade contínua do ego de roubar algo de fora para sustentar suapr#pria e'ist(ncia é o "ue o Curso cama de “especialismoB< a necessidade de atender @s suaspr#prias necessidades especiais, canibali*ando pessoas especiais, "ue são percebidas comopossuindo o especialismo de "ue precisamos para vivermos nossas vidas%

    Aoltando agora ao princípio de "ue o "ue est& dentro de nossas mentes é pro$etado parafora, podemos entender melor a nature*a do corpo, o "ual, mais uma ve*, é simplesmente oretrato e'terno do pensamento da mente% Um corpo – a e'pressão na forma do pensamento deseparação e especialismo do ego – não pode e'istir sem canibali*ar uma fonte de energiae'terna% Portanto, sem conseguirmos comida fora de n#s – matando o "ue parecia estar vivo eentão com(:lo – o corpo vai morrer de fomeD sem respirar o'ig(nio, o corpo vai morrer também%+#s, portanto, podemos entender "ue enterrado nas mentes inconscientes de todos est& acone'ão simb#lica de "ue com cada bocado "ue ingerimos, com cada inspiração "uetomamos, estamos reencenando o pensamento original de separação% Como o Curso ensinade forma mais abstrata<

      cada dia e em cada minuto de cada dia e em cada instante que cada minutocontém! tu apenas re/i/es o 0nico instante em que o tempo do terror tomou o lugar do amor -3:6E%A%1?

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    todos n#s $& vimos, en"uanto o .ltimo ensina "ue a separação não apenas não aconteceu,mas não  poderia  ter acontecido< n#s permanecemos como 7eus nos criou, e nossospensamentos de #dio e ata"ue não t(m efeitos sobre o ;mor de 7eus e nossa identidade comocrianças de 7eus% Portanto, o Curso nos incita a mudarmos nossas mentes do especialismopara o perdão, o "ue est& refletido em olarmos para nossos corpos de forma diferente% ;prender a perceber o corpo ob$etivamente, sem $ulgamento, revela para n#s nossospensamentos sub$acentes de especialismo, e esse processo de desfa*er é o "ue o Curso "uer 

    di*er com perdão% G, portanto, uma parte essencial dos ensinamentos de 4esus em Um Cursoem Milagres "ue seus estudantes aprendam a pedir sua -ou do spírito anto/ a$uda paraprover uma percepção diferente de tudo no mundo do ego% Como o Curso di*<

    1al é a benigna percep&ão do Esp2rito +anto do especialismo! o uso que Ele faz doque tu fizeste para curar ao in/és de ferir -3:6H%A>%I

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    O DIÁLOGO

    /e""0, 3odo o meu relacionamento com a comida tem sido sempre mais – sempre "uerendomais% Fina mãe costumava di*er, “Coma% Aoc( vai ficar com fome mais tardeB% ntão, foi issoo "ue fi* a mina vida toda% u comi% u comi para não ficar com fome mais tarde%

    !enne"#, funcionouL

    /e""0, +ão, estou sempre com fome%

    !enne"#, >sso significa "ue voc( sempre tem "ue comer%

    /e""0, im% la também costumava di*er, “+#s alimentamos a"ueles a "uem amamosB% ntão,esse é um dos meus pontos de partida% u sempre "uero comer% +ão importando o "ueaconteça, um sentimento ou pensamento, "ual"uer coisa, é sempre tradu*ido por< "uerocomer%

    !enne"#, >mplícito no "ue voc( est& di*endo est& o fato de "ue se voc( não comer, se nãofizer  algo, então, algo terrível vai acontecer com voc(% isso é o "ue nos leva de volta aosensinamentos b&sicos do Curso< se ficarmos "uietos e mantivermos um espaço va*io, então,7eus vai se precipitar ali e nos destruir -=:p>%1?%6sso é, o sistema se perpetuacontinuamente por"ue n#s comemos e depois evacuamos, e aí ficamos com fome outra ve* –como sua s&bia mãe le disse :, e então, simplesmente ficamos comendo e comendo% uantomais comemos, mais nos é mostrado o "uanto somos va*ios e em falta, o "ue nos torna maisansiosos, então, temos "ue continuar alimentando a ansiedade% é por isso "ue esse é umcírculo intermin&vel%

    G interessante, também, "ue em um nível "ue todos compartilamos, sempre tenamos"ue comer por"ue nossos corpos estão sempre famintos% +#s acreditamos, por e'emplo, "uese não comermos, vamos morrer% >sso, é claro, se refere ao ego – se não continuarmosalimentando o sistema do ego, então, ele vai morrer% sse é o pensamento "ue é e'presso nocorpo em termos da alimentação, por"ue literalmente, se não comermos /amos morrer% O

    sistema é estabelecido dessa forma% ;s pessoas "ue se identificam com a visão da comidacomo um problema estão manifestando um senso e'agerado da mesma "uestão, assim comoas pessoas "ue di*emos serem clinicamente insanas ou paran#ides, estão simplesmentemanifestando, de formas e'tremas, a"uilo "ue todos n#s manifestamos% uando o Curso falasobre a insanidade do ego, est& se referindo @ insanidade "ue todos n#s temos% suas formase'tremas são encontradas nas pessoas "ue trancafiamos% Fas a mesma coisa vale comrelação @ comida% 3odos t(m um problema com a comida, por"ue todos n#s acreditamos "uesomos corpos e "ue, se não comermos, algo terrível vai acontecer%

    Susan, 5em, isso é realmente muito interessante para mim, por"ue sempre tive um sentimentocom o "ual teno uma associação – especialmente desde "ue comecei a estudar o Curso – em

    relação a essa terrível solidão ou 9nsia "ue eu teno% +ão importando o "ue eu este$a fa*endo,com "uem este$a, ou o "ue este$a comendo, estou solit&ria% Fas, em mina busca parapreencer essa solidão, parece "ue a comida apresenta as oportunidades mais interessantes

    H

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    para mim% Por e'emplo, eu percebo isso especialmente "uanto estou em +ova >or"ue< voc(não pode andar de* passos sem "ue seus sentidos se$am assaltados com todos essesan.ncios magníficos de como sua solidão ser& preencida% 'iste o melor sorvete e o melor cocolateD é tudo o m&'imo% +ão sei como as muleres "ue ficam em casa o dia todo não sãoobesas, por"ue a cada programa de meia ora na televisão, deve aver uns trinta comerciaisde comida% a comida parece simplesmente maravilosa, por"ue todas as pessoas "ueconseguem essa comida parecem tão suntuosas "uanto possível% ntão, sempre me pareceu

    "ue avia um suprimento ilimitado, um suprimento infinito de maneiras muito calmantes,interessantes, e'citantes, amorosas de preencermos esse va*io% uero di*er, se voc( comeum prato de massa, me parece "ue é como substituir sua mãe< voc( sabe, é "uente,reconfortante, macio%

    !enne"#, le nos preence por dentro%

    Susan, im, ele nos preence% e voc( comer cocolate, é muito e'citante – como se'o%Parece:me "ue e'iste uma comida para tudo% ntão, voc( realmente não tem "ue fa*er nadaalém de comer% 7e alguma forma, "uando voc( coloca algo para dentro, esse sentimentoimediato substitui a"uela terrível solidão%

    !enne"#, em d.vida, esse é o prop#sito% O ego nos fe* para sermos solit&rios, e então, eletem o remédio perfeito para isso% ; comida funciona, e funciona de forma tão efetiva por"ue nonível físico b&sico, n#s realmente precisamos de comida, de outra forma não conseguimosviver% ntão, isso simplesmente alimenta, perdoem:me o trocadilo, o sistema todo%

    1ud0, Fas é apenas uma gratificação tempor&ria, por"ue no momento em "ue termina decomer, voc( $& est& procurando outra coisaD e, como 5ettM disse, voc( nunca, $amais, est&satisfeito% u me sinto e'atamente da mesma forma, por"ue não estou repleta de comida% Gapenas a gratificação imediata, e depois, estou procurando outra coisa% , "uando voc( nãoest& com fome, mas est& comendo, realmente começa a se sentir culpado% u começo a me"uestionar por "ue estou fa*endo isso< nem mesmo o estou apreciando mais%

    !enne"#, ;co "ue se voc( realmente prestar atenção a isso, depois de um tempo, não vaiapreci&:lo mais% ;lgo "ue as pessoas fa*em é comer tanto "ue se tornam doentes% +esseponto, então, isso p&ra% u me lembro de 5ill 3etford me contando sobre um amigo dele "ueestava em =ondres uma ve*% le comprou IHJ gramas de cocolate 5lacN Fagic, e comeutoda a porção de uma s# ve*% ficou tão violentamente doente "ue ficou muito mal durante umdia ou dois% ssa é uma forma de resolver o problema da ansiedade, por"ue, de outra forma,voc( simplesmente continuaria comendo e comendo% Fas, se voc( realmente se tornar doente,então, estar& fora de combate por algum tempo% >sso funciona perfeitamente também%

    Susan, +ão parece "ue o spírito anto se$a tão r&pido "uanto uma barra de cocolate% uteno um sentimento – solidão – e teno essa barra de cocolate, e sei, no minuto em "ue acolocar na boca, o "ue vai acontecer comigo% ;o passo "ue não estou certa de onde o spíritoanto est& no momento em "ue estou pedindo a$uda% Um parece tão imediato – não obstante ofato de "ue eu começo a me torturar imediatamente depois de ter comidoD é simplesmentecomo se n#s tivéssemos "ue esperar pelo nibus n.mero 6 antes do spírito anto cegar,entendeL

    !enne"#, +ovamente, o sistema é estabelecido dessa forma por"ue o spírito anto não temnada a ver com corpos% le est& em nossas mentes, e se n#s acreditarmos "ue somos corpos,

    então, é daí "ue ter& "ue vir nossa gratificação% , voc( est& certa, o spírito anto não parecefuncionar tão rapidamente "uanto uma barra de cocolate% 3ambém é verdade, como voc(acabou de di*er, "ue voc( consegue a gratificação, e logo em seguida se sente muito mal% >sso

    E

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    é verdadeiro em relação a "ual"uer relacionamento especial< voc( não est& consciente de "uedepois "ue a euforia passa, o "ue sobra é a culpa% G por isso "ue voc( se sente tão mal% então, o "ue voc( fa* "uando se sente muito malL Aoc( fica sufocada pela culpa novamente ea alimentaD então, continua comendo – é um ciclo%

    /e""0, Fas com algumas pessoas isso não acontece% ;lgumas pessoas não comem demais%u sou obesa, e algumas pessoas não são% u sempre preciso mais% u "uero mais, e nunca é

    suficiente para mim% Fas para algumas pessoas, "uando terminam de comer, terminaram% usou considerada obesa pelos outros, e como mais do "ue as outras pessoas% >sso é assimpor"ue teno mais culpaL O "ue é issoL

    !enne"#, Aoc( est& di*endo "ue não é $usto, 5ettML

    /e""0, im%

    Susan, G claro "ue não é $usto

    !enne"#, O "ue voc( est& di*endo certamente é verdade – posso entender isso% Fas as

    pessoas escolem suas formas diferentesD nem todos os relacionamentos especiais são omesmo em forma% então, é muito possível "ue as pessoas a "uem voc( inve$a por seremmagras e não comerem demais, se sintam terrivelmente culpadas em relação a alguma outracoisa – algum tipo de culpa ou vergona secreta% las teriam inve$a de voc( por"ue voc( nãot(m sua forma de neurose e seu especialismo% ntão, comida, comer demais, não é a .nicaforma de especialismo%

    m certo sentido, uma ve* "ue todos n#s comemos, isso é algo "ue compartilamos% Faso e'cesso disso não é para todos, por"ue as pessoas fa*em coisas diferentes% Por "ue aspessoas fa*em uma coisa ou outra é um t#pico completamente diferente% +ão e'iste respostareal para isso de "ual"uer forma% Fas o ego est& sempre tentando di*er "ue alguém mais lidacom isso de forma melor do "ue eu% u levo isso de forma pior do "ue outra pessoa, comovoc(s estavam brincando "uando começamos< “e voc(s soubessem a privação "ue tive,então, iriam entender por"ue como demaisB% 3odo mundo se sente dessa forma – "ue eu soupior do "ue todos os outros, e então, e'iste um tipo de competição insana para ser uma vítimamaior do "ue outras pessoas, e isso nos torna especiais% Fas a tentação é sempre noscompararmos a outras pessoas – "ue somos mesmo melores do "ue os outros :, ou o "ueest& realmente sub$acente a isso é a idéia de "ue sou pior do "ue os outros% então, talve*uma das atraç!es de comer demais se$a manter a si mesmo realmente miser&vel para ser amaior vítima de todas% ub$acente a isso est& a necessidade de continuar provando "ue fuiin$ustamente tratadoD e a forma de fa*er isso é demonstrando continuamente o problema "ueeu teno, tal como estando acima do peso – "uer eu este$a mesmo fisicamente acima do peso

    ou s# psicologicamente, i%e%, penso estar% uanto mais eu fico acima do peso – "uanto mais acomida se torna um problema :, mais posso apontar um dedo acusador a alguém, como ameus pais negligentes, por e'emplo, "ue me dei'aram em privação, e não me deram amor,afeição e a nutrição "ue eu realmente "ueria e sentia merecer% ntão, a cada ve* em "ue comoum pedaço de cocolate, estou realmente enfiando outro prego na sua cru* e di*endo, “Aoc(sfi*eram isso comigoB%

    Susan, O "ue voc( est& di*endo é o "ue $& o ouvi di*er antes, "ue por tr&s de cada e'pressãode culpa est& uma pessoa "ue voc( acusa, certoL ntão, se estivermos escolendo e'ibir anossa culpa na forma de gordura, e'istem algumas pessoas "ue representam essa gordurapara n#s%

    !enne"#, Certo%

    Q

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    Susan, Fas não é importante descobrir "uem é essa pessoa, certoL

    !enne"#, Aoc( não tem "ue saber "uem é% 3udo o "ue precisa saber é "ue com cada deliciosacoler ceia de sundae com calda "uente de cocolate, est& crucificando alguém% ntão, odese$o pelo cremoso, delicioso, macio, profundo escuro cocolate simboli*a o #dio por essapessoa em "uem voc( est& enterrando um prego% >sso é e'atamente o "ue é?%

    Susan, ntão, o pra*er "ue estou tirando de "ual"uer comida "ue se$a est& em proporçãodireta a como "uero punir a"uela pessoa%

    !enne"#, im, em certo sentido, voc( pode di*er isso%

    Susan, >sso fa* sentido para mim< o grau em "ue estou interessada na alegria dessa comida éuma cave para o grau em "ue realmente "uero punir essa pessoa "ue estou culpando por algo%

    !enne"#, ssa é a atraçãoD esse é o pra*er%

    Susan, ntão, mina gratidão realmente se torna< se eu não tiver essa comida, "ue para mimé um ('tase, nunca seria capa* de cegar @s profunde*as da mina necessidade de perdoar amim mesma por acusar essa pessoa% G isso o "ue voc( est& di*endoL

    !enne"#, Certo% G por isso "ue a dieta não cura o problema, por"ue o problema não é deforma alguma as calorias "ue voc( est& consumindo% O problema são todos essespensamentos assassinos "ue são o conte.do por tr&s da forma do sundae com calda decocolate "uente% Portanto, se voc( desistir do primeiro sundae ou do segundo, a$uda, mas ospensamentos ainda estarão l&D voc( s# vai manifest&:los de outra forma%

    G por isso "ue a dieta nunca funciona% Aoc( fa* dieta, perde de*esseis ou vinte "uilos,mas os pensamentos assassinos ainda estão l&, e, em algum ponto, a urg(ncia simplesmentese torna esmagadora – voc( tem "ue enterrar o prego na pessoa na cru* novamente, e então,começa a comer%

    /e""0, Fas, se voc( estiver realmente "uerendo cegar aos pensamentos assassinos, então,talve* uma das formas de fa*er isso se$a parar de comer demais, para "ue possa cegar maisperto deles e lidar com eles um pouco mais diretamente%

    !enne"#, im% +ão e'iste nada errado com a dieta e limitar a ingestão de comida desde "uevoc( reconeça "ue é apenas um ingresso ao problema% ;co "ue é bom ter algum tipo dedisciplina, mas se voc( não fi*er "ual"uer mudança na sua mente, então, nada vai acontecer%

    Aoc( pode realmente se manter magra, mas ir& sonar com comida o tempo todo% ntão, podese sentar a uma mesa ou estar descendo a rua onde estão todas a"uelas lanconetes, e vai sesentir tentada o tempo todo por"ue o pensamento sub$acente não mudou% ; tentação não é acomida ou o sundae< a tentação é o assassinato% ntão, sim, em um nível pr&tico, realmenteaco "ue pode ser .til limitar a ingestão de comida e fa*er algum tipo de dieta% Fas, se isso for tudo o "ue fi*er, não ter& feito nada%

    /e""0, O "ue estou di*endo é "ue ao limitar mina ingestão de comida, a "uestão real ser&descoberta% então, vou poder realmente lidar com isso% ntão, poderei ver isso mesmo comouma "uestão de perdão, como uma "uestão de culpar alguém%

    !enne"#, im, perdoar seus pais por"ue eles não le deram o amor suficiente "uando voc(era mais $ovem, ou "ual"uer outra pessoa "ue voc( este$a culpando%? O leitor pode se recordar da discussão na >ntrodução do significado metafísico de comer%

    R

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    Susan, +ão concordo com isso, não entendo nada do "ue voc( acabou de di*er% Continuodesafiando o Curso pensando se ele realmente funciona, não teno "ue fa*er nada para tra*er @ tona a cone'ão real% Aoc( pode ver "ue sou muito resistente a seguir uma dieta% 8icotranstornada "uando ouço alguém di*er, “e eu fi*er dieta, e for realmente uma boa menina, erestringir a mim mesma S"ue é a forma com "ue estou ouvindo voc( di*er "ue eu não souT efi*er o "ue o mundo me di* "ue é a melor coisa a se fa*er, e ficar com meu corpo um pouco

    mais bonito, então, vou cegar até a"ueles sentimentos e vou saber a "uem "uero matarB% >ssorealmente me dei'a doida por"ue então, volto ao ponto de di*er "ue o comportamento é o "ueme torna pior ou melor, e não gosto disso%

    !enne"#, ;co "ue voc(s duas estão certas, por"ue não e'iste f#rmula% 7i*er "ue vou fa*er dieta, e então, tal e tal coisa vai acontecer, poderia realmente funcionar para certas pessoas, eisso se torna um meio para alcançar alguma outra coisa% +ão funciona para todos% eria letalpara alguém como voc(% +ão iria funcionarD s# iria tra*er @ tona todas as suas "uest!es, e todaa sua resist(ncia e oposição% ntão, voc( iria apenas comer ainda mais – para desafiar 7eusnovamente% Fas, para algumas outras pessoas iria funcionar% +ão e'iste maneira certa ouerrada de fa*er isso% Fas o "ue certamente é universal nisso é "ue o "ue em .ltima inst9ncia

    tem "ue mudar é o pensamento sub$acente% Os meios "ue podemos escoler para alcançar isso seriam diferentes para cada pessoa, então, para algumas pessoas, uma dieta poderealmente ser .til e pode funcionar e'atamente da maneira como voc( disse, 5ettM% Para voc(usan, não iria funcionar de forma alguma%

    Susan, uando estou de dieta, eu me ve$o transformando:a em um deus, da mesma forma"ue faço com um sundae de cocolate% ; dieta é mina salvação ou o sundae com calda decocolate é "ue é, e "uer eu este$a comendo o sundae ou não, ainda o "uero% >sso me leva @idéia do campo de batala% ;co "ue meu pe"ueno e esperto ego est& apenas me mantendonessa terrível batala, e não importando o "ue eu faça, est& errado% u não posso fa*er dieta eestar certa% u não posso não fa*er dieta e estar certa% e comer um sundae de cocolate, eume odiareiD se não o comer, eu me odiarei – simplesmente inventei essa situação em "ue não& forma de vencer% est& ficando pior desde "ue comecei a estudar o Curso, por"ue agoranão posso nem mesmo estar certa "uando estou fa*endo dieta% +os anos em "ue eu fa*iadieta e meu corpo estava magro, eu pelo menos sentia "ue algo estava certo% ;gora, sei "uenão est& também% ntão, estou s# criando essa situação e'tremamente confusa para mimmesma, sem nenuma saída%

    !enne"#, Certo% , novamente, aco "ue não importando os meios específicos "ue umapessoa use, o "ue voc( realmente "uer fa*er é tentar entender o "ue o ato de comer est&promovendo% Aoc( não tem "ue saber "uem é a pessoa específica "ue est& crucificando, mas

    é muito .til perceber "ue o problema não é a comida, e "ue a comida é apenas outra forma deassassinato%

    /e""0, Aoc( disse & algum tempo, se eu puder citar de forma livre< “Coma sem culpa e voc(vai ficar magraB%

    !enne"#, ssa é uma boa lina%

    /e""0, >sso foi fant&stico, en% então, decidi comer, "uer fosse com culpa ou sem culpa%

    !enne"#, +ão foi isso o "ue eu disse%

    /e""0, 5em, eu imaginei "ue tina "ue praticar antes de saber como fa*(:lo, por"ue eu nemmesmo sabia do "ue voc( estava falando% ; cada ve* "ue voc( me visse, iria di*er, “Aoc( est&

    K

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    emagrecendoB% n"uanto isso, eu fi"uei observando o ponteiro da balança subir cada ve* mais%stou comendo e comendo, e tentando fa*er isso sem culpa% G claro, não sei como fa*(:lo enunca fi*% em d.vida, estou engordando%

    !enne"#, ntão voc( me culpou%

    /e""0, ; "uem maisL Aoc( era perfeitoD tina inclusive me dito para fa*er isso% ntão, avia

    a"uela idéia de convidar o spírito anto para comer comigo% ;í eu limitei a coisa, e não comios sundaes de cocolate por"ue não sabia como com(:los sem culpa% Fas aprendi comocomer outras comidas, comidas maravilosas, sem culpa e com o spírito anto% , pelaprimeira ve* depois de comer, me senti bem% enti:me satisfeita% Fas tive "ue comer seteoras depois%

    !enne"#, +o entanto, isso le deu muita pr&tica% ;co "ue a ra*ão pela "ual funciona é "ue vaiao cerne do problema "ue todos temos – o cerne do problema da separação "ue est& sob ossentimentos de privação, escasse* e falta% ; comida é apenas uma das formas de remediar isso% O problema é "ue n#s acreditamos "ue nos separamos de 7eus, o "ue se manifesta emnossa e'peri(ncia di&ria de nos separarmos do spírito anto ou de 4esus% é a culpa em

    relação a isso "ue nos força fero*mente a depois encontrarmos a culpa em todos os outros emat&:los, o "ue é uma descrição da pro$eção% ntão, como voc( acabou de di*er, cada bocadode comida "ue deliciosamente provamos é outra forma de matarmos e crucificarmos a n#smesmos%

    3udo isso vem do sentimento de falta dentro de n#s, por"ue nos separamos do ;mor oude 7eus% uando voc( tra* o ;mor de 7eus dentro de voc( ao comer, est& desfa*endo a rai*do problema% , conforme consegue e'perimentar esse ;mor com voc( cada ve* mais, e sentir uma Presença real do spírito anto ou de 4esus com voc(, esse é o início do processo dedesfa*er a causa% ; ra*ão real para comer não é apenas crucificar alguém l& fora, mascrucificar continuamente a 7eus% Portanto, se voc( est& tra*endo a Presença de 7eus dentrode voc(, então, todo o prop#sito muda% Com efeito, voc( est& realmente e'acerbando o "ue éo conflitoD o "ue também serve ao prop#sito .til de tra*(:lo @ consci(ncia% ssa é a suaimport9ncia%

    /e""0, G claro "ue eu não aprendi como comer cocolate sem culpa%%%

    !enne"#, 3udo bem, mas se voc( começar com um sanduíce de rosbife ou pur( de batatas,ou uma tigela de flocos de milo, ou uma 'ícara de café, então, $& é alguma coisa%

    Susan, O processo pelo "ual passei começou com o convite ao spírito anto para estar comigo "uando eu estava comendo “comidas ruinsB, comidas "ue eu considerava "ue iriam me

    dei'ar gorda% eu me senti muito melor – "uero di*er, tive uma e'peri(ncia transformacional,todo o meu sentimento mudou, conforme eu estava comendo e me lembrava de convidar ospírito anto para estar comigo% Fas, então, engordei% ;"ui estava eu, passando por v&riosgrupos alimentares, literalmente, voc( sabe, primeiro cocolate, então pan"uecas e Vaffles, e odese$o por eles desapareceu uma ve* "ue comi o suficiente, e vi "ue o spírito anto não iame dei'ar sentir culpada por tudo isso% Fas, l& vai meu corpo outra ve*, e, em um período de"uatro meses, engordei I,H "uilos% ;í, é claro, fi"uei muito *angada% ntão, o "ue aconteceuLPor "ue eu estava engordandoL

    !enne"#, O "ue aconteceu foi "ue voc( se es"ueceu do prop#sito do processo% O prop#sitonão era emagrecer% O prop#sito do processo era voc( se sentir melor em relação a si mesma,

    e não se sentir culpada% O "ue aconteceu foi "ue o seu ego estava – como o ego sempre fa* –tentando sabot&:la% ; .ltima coisa no mundo "ue o ego "uer "ue voc( faça é se sentir semculpa, e se sentir amorosa e amada% ntão, o "ue ele fa*, se não puder confundi:la, é unir:se a

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    voc(% ntão, não é apenas o spírito anto ue é convidado para as pan"uecas e o sundaede cocolate, mas o ego também% Portanto, por um lado, o spírito anto estava permitindo"ue voc( não se sentisse tão culpada, por"ue voc( sentiu uma Presença amorosa dentro devoc( "ue disse, “3udo bem, voc( não é pecadoraB% Fas o ego também estava di*endo, “O "uevoc( "uer di*er com isso de não ser pecadoraD é claro "ue voc( é% Aoc( é pecadora por"uenão est& se sentindo pecadora% Aoc( desobedeceu a um dos mandamentos cardeais "ue ledei, "ue é o de "ue voc( deve se sentir culpada sempre "ue comer sundaes de cocolate,

    pan"uecas e VafflesB% Portanto, voc( disse, “;, meu 7eus, estou comendo sundaes decocolate, pan"uecas e Vaffles – teno "ue me sentir culpadaB% então, /oil(, voc( se senteculpada% O transtorno "ue voc( sentiu "uando engordou I,H "uilos não foi causado por essepeso% >sso foi apenas uma cortina de fumaça para le dar alguma forma de $ustificar o motivopelo "ual estava se sentindo culpada, e alguma forma de provar "ue comer com o spíritoanto não funciona% +ão funciona por"ue voc( tem motivos ocultos< comer com o spíritoanto iria significar "ue voc( iria emagrecer, então, "uando voc( não emagrece, pode culp&:=o%

    Susan, Certo%

    !enne"#, O peso é irrelevante% Comer com o spírito anto vai resultar em perda da culpa< eisso era o "ue estava funcionando% aí, seu ego pulou para frente% >sso é a confusão entreformaWconte.do% er sem culpa é o conte.doD perder ou ganar peso é a forma% O "ueaconteceu foi "ue voc( se es"ueceu de "ual era o ob$etivo% O Curso di* "ue voc( estabelece oob$etivo primeiro, e então, v( a situação ou o relacionamento como o meio "ue serve aoprop#sito de a$ud&:la a atingir seu ob$etivo -3:1Q%A>%6:I/% e o ob$etivo é ser sem culpa, então,voc( v( o ato de comer sundaes de cocolate e pan"uecas como servindo a esse prop#sito% ;í, isso funciona maravilosamente bem% Fas, se o ob$etivo for perder peso, então, o ego pulapra frente e di* "ue voc( falou%

    Susan, 3eno tanto medo desse 7eus sedutor, "ue est& me di*endo< “Convide o spíritoanto a entrar, eu amo voc(D eu me importo com voc(BD e eu estou di*endo, tudo bem, voufa*er isso, e estou ficando cada ve* mais gorda% G assim "ue vou ficar realmente presa% Oes"uecimento para mim é a obesidade% ntão, esse é um cen&rio perfeito para "ue sedesenrole todo esse es"uema de provar "ue 7eus realmente vai me pegar se eu confiar +ele%

    !enne"#, Aoc( o est& estabelecendo dessa forma por"ue parte de voc( "uer provar "ue oCurso não funcionaD essa idéia não funcionaD 4esus não funcionaD 7eus não funciona% sse é opensamento "ue tem "ue mudar% ntão, penso "ue se voc( convidar o spírito anto ou 4esuspara estarem com voc( "uando comer todos esses doces, vai se sentir melor e di*er, “G issoo "ue eu "ueroD "uero me sentir melor% uero olar para o espelo pela manã e não ficar 

    preocupada com o "ue a balança di*, por"ue sei "ue o ;mor de 7eus est& dentro de mim, esou inocente e não fi* nada erradoB – se voc( puder manter esse ob$etivo sempre em mente,então, também ir& perder peso% Pelo fato de ganar peso ser parte da sua armadila paraprovar "ue 7eus é um mentiroso, aco "ue voc( não fe* nada errado, e'ceto se es"uecer "ualera o prop#sito% seu ego estava di*endo "ue o prop#sito era perder peso%

    Susan, ntão, se eu me sentir pesada demais para seguir a"uele curso em particular, e agorativer voltado a um programa sensato de dieta, estarei *angada por"ue teno "ue fa*er issoD aí,o pr#'imo passo para mim seria convidar o spírito anto a entrar na dieta comigo%

    !enne"#, im, eu ia di*er isso% st& certo% Aoc( convida o spírito anto para entrar com voc(

    no programa sensato de dieta%

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    Susan, Por"ue eu não posso lidar com todo a"uele peso tentando acabar com ele da"uelaoutra maneira, certoL

    !enne"#, Certo% tudo bem com isso% ntão, voc( vai perceber "ue o spírito anto est& comvoc( "uer este$a comendo um sundae de cocolate do programa de dieta, ou se voc( tiver umprograma “sensatoB de dieta – não fa* "ual"uer diferença% ssa é uma lição importante< "uele ama voc( tanto "uando est& feli* com voc( mesma, "uanto "uando não est&% >sso não fa*

    diferença para le%/e""0, ual"uer ob$etivo do corpo, "uer eu "ueira ser magra, eu "ueira emagrecer, ou se voucomer apenas salada, est& baseado na culpa% Portanto, não vai funcionar%

    !enne"#, Correto, não vai funcionar% +o entanto, pode funcionar como um tipo de e'pedientetempor&rio, como voc( estava di*endo, desde "ue voc( este$a consciente de "ue o "ue est&realmente fa*endo é mudar sua mente, e "ue o ob$etivo é ser sem culpa% ; salvação e o ;mor de 7eus não dependem de eu estar K, 1I ou 1R "uilos mais magro ou mais gordo% >sso étotalmente irrelevante% O ponto e'ato, novamente é "ue 7eus me ama "uer eu coma sundaesde cocolate ou não% ssa é a lição "ue voc( "uer aprender%

    /e""0, 'iste algo mais agora, em termos de comportamento% st&vamos falando brevementesobre o vício como uma forma de relacionamento especial, mas também como umamanifestação muito real da separação% , "uando estou comendo, não estou me unindo aosmeus irmãos%

    !enne"#, sse é o prop#sito% =embre:se, o prop#sito todo de comer demais é reforçar sentimentos de falta e separação% ntão, "uando voc( est& comendo demais, est& seseparando de 7eusD est& se separando dos seus pais se os estiver culpandoD est& seseparando das pessoas nesse e'ato momento por"ue voc( não "uer estar com elas "uandocome e não "uer estar com elas "uando est& gorda, etc%, etc% Fas tudo bem com isso% Gapenas uma forma de provar "ue eu estava certo e 7eus errado, e "ue a separação, a fei.ra ea gordura são a lei< não teno esperanças e isso nunca vai mudar% Fas é isso o "ue é< comer éuma forma de me manter separado%

    1ud0, Fas também é uma forma de união% u me sinto muito pr#'ima das pessoas "uandocompartilo uma refeição com elas% G algo "ue procuro fa*er com fre")(ncia%

    !enne"#, +esse ponto, no entanto, as cances são as de "ue voc( não v& comer demais% evoc( estiver comendo com alguém e for realmente uma e'pressão de amor, de união, então,estar& desfa*endo a causa% G a mesma coisa "ue convidar o spírito anto a entrar< o Cursodi* "ue "uando voc( realmente se une a alguém, est& convidando o spírito anto a entrar -3:

    1Q%A%6:?/% ntão, "uando unir:se a alguém é o prop#sito do seu ato de comer, voc( não comer&demais, por"ue o prop#sito mudou%

    Susan, ntão, se durante esse processo voc( convidar o spírito anto a entrar, estar&começando a desfa*er o prop#sito original "ue voc( criou para mant(:lo separado% ;í, oprop#sito do spírito anto vai levar voc( aos seus irmãosL

    !enne"#, im% +ão apenas vai lev&:la aos seus irmãos, mas simplesmente por convid&:=o aentrar, voc( é levada aos seus irmãos% 3udo funciona simultaneamente%

    Susan, a fomeL ; fome é o grande símbolo para todos n#s, e não confio nela% ;lgumas

    pessoas di*em "ue "uando voc( est& com fome, coma, e "uando não est&, não coma% stoufalando sobre o sentimento físico de sentir fome< aco "ue isso também pode ser um pro$etotambém% O "ue é fomeL

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    !enne"#, 5em, a fome final, é claro, é a fome por 7eus% , se voc( redefinir “fomeB, "ue soacomo algo mais físico, para significar “anseioB, seria a mesma coisa% O "ue todos n#s ansiamosou pelo "ue sentimos fome é por 7eus% +#s sabemos "ue e'iste algo faltando% 3odos sabem,bem dentro de si mesmos, "ue e'iste algo faltando% ;ssim como est& em uma maravilosalição do livro de e'ercícios, 4Eu me aquietarei por um instante e irei para casa5  -=:p>%1R6/, "uedi* no início, "ue todos se sentem como um estrangeiro a"ui, todos sentem "ue esse mundo

    não é o seu lar% 3odos%+essa lição muito linda, 4esus di*, 46inguém aqui dei7a de saber do que falamos5 % ssemundo não é o nosso larD não pertencemos a eleD e'iste algo faltando% Fas então, é claro, o"ue as pessoas fa*em, como a lição também e'plica, é encobrirem esses sentimentos e seunirem em especialismo aos outros% +#s nos mantemos ocupados e fa*emos todos os tipos decoisas< tentamos tornar nossos corpos mais bonitos, nossos apartamentos e lares maisbonitos, nosso planeta mais bonitoD "ueremos tornar tudo bonito, por"ue é a"ui "ue vivemos% Gclaro, isso nunca funciona% sse é o anseio e a fome "ue todos t(m% O "ue o ego sempre fa* étransferir essa fome e esse anseio da mente para o corpo% ssa é outra forma de entender por "ue o corpo foi feito da forma "ue foi% O corpo est& sempre ficando com fome% ;co "ue, paraprop#sitos pr&ticos, podemos dei'ar de lado a fome normal "ue o corpo vai e'perimentar 

    através do dia, assim como a necessidade normal de dormir% >sso é parte do sistema do ego,mas basicamente e'istem limites normais% Aamos falar, ao invés disso, sobre a fome anormal ,vora*, "ue voc( sente mesmo "uando acabou de comer & uma ora, e seu corpo não est&precisando de comida – ou voc( sente "ue tem "ue dormir "uator*e ou "uin*e ora por dia,"uando seu corpo não precisa disso% G disso "ue estamos falando< a fome e necessidadee7cessi/as%

    >sso é realmente o ego pegando o senso de ansiedade e falta, os sentimentos "ue todostemos de sermos #rfãos e sem lar, e transferindo:os para o corpo% ntão, passo a ter necessidade de lidar com os sentimentos físicos de estar faminto e assim por diante% O Cursotambém e'plica "ue o corpo não sente nada de forma alguma% +ão é o corpo "ue sente fomeDnão é o corpo "ue sente impulsos se'uais ou dorD é a mente "ue então transfere sua crença defalta para o corpo -3:1K%>A:C%H%1:6/% ;í, isso se torna um estratagema de distração,uma cortina de fumaça, por"ue sentimos "ue é o corpo "ue tem "ue ser saciadoD e então,vamos atr&s de "ual"uer coisa "ue v& fa*er isso% Fas isso nunca funciona, por"ue o anseiosub$acente nunca é preencido% G por isso "ue o sistema é “perfeitoB, por"ue ele se perpetuacontinuamente% G por isso "ue, assim como voc( estava di*endo, 5ettM, nunca é suficiente< eu"uero mais e mais% G o ego continuamente nos forçando a nos focali*armos no corpo em ve*de no mundo, o "ue vai prover o corpo com o "ue ele precisa, para "ue nunca consigamos o"ue realmente precisamos% Fais uma ve*, se eu puder iniciar a idéia de convidar 4esus ou ospírito anto para se unirem a mim "uando for comer, "uer eu coma de forma sensata ou medelicie, vou começar a desfa*er a"uele sistema de pensamento%

    Susan, ntão, o comportamento realmente não importa%

    !enne"#, Comportamento não importa – isso é o "ue aprisiona voc( o tempo todo% G aí "uevoc( sempre pega 4esus, voc( v(% O "ue ele promete a voc( é pa*, amor, felicidade einoc(ncia na sua menteD e voc( di*, “u não "uero isso, eu "uero um corpo magroB% Aoc(estabelece a condição dessa forma – como a ist#ria "ue contei sobre 0elen e sua e'ig(nciainegoci&vel de 7eusI% Aoc( di* a 4esus "ue isso é inegoci&vel< eu "uero perder nove "uilos%

    Susan, Certo%

    /e""0, se voc( me amasse, iria permitir "ue isso acontecesse%I  usência de "elicidade, #istria de -elen +c#ucman e +ua 1ranscri&ão do Um Curso em Milagres, 6X%ed%, p%QE:QQ%

    1?

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    Susan, im, voc( iria fazer  com "ue isso acontecesse%

    !enne"#, >sso mesmo% inconscientemente, voc( estabeleceu "ue não /ai  perder os nove"uilos% Ae$a, foi voc( "ue escoleu ganar os nove "uilos, não ele% Fas voc( se es"ueceudisso, e depois o culpa% G um sistema invulner&vel% Como o Curso di*< o sistema do ego é @prova de tolos – não @ prova de 7eus, mas @ prova de tolos -3:H%A>%1J/% le é ermético em si

    mesmo% ntão, voc( se sente perfeitamente $ustificada em desistir dele, desistir do seu Curso,desistir das dietas, desistir de tudo% ;í, voc( se sente tão mal, "ue simplesmente come aindamaisD mas o "ue voc( tem "ue fa*er é perceber "ue a coisa toda foi inventada% Aoc( est&estabelecendo isso de maneira a falar% O Curso di* "ue a m&'ima do ego é 4busque! mas nãoac#e5  -3:16%>A%1/% G isso o "ue voc( est& fa*endo, por"ue voc( pode estar fa*endo o "ue elele pede em termos de convid&:lo a entrar, mas est& fa*endo apenas parte disso% Aoc( est&fa*endo a forma, mas não o conte.do%

    Susan, ntão, estou fa*endo a forma% , é claro, não a estou fa*endo universalmente< euseparo a comida, as circunst9ncias nas "uais convido o spírito anto% ntão, voc( est&di*endo para convidar o spírito anto a entrar em tudoL ;penas continuar generali*andoL

    !enne"#, O ponto central todo "ue $& discutimos outra ve* sobre os sundaes com calda decocolate "uente é "ue se voc( pudesse comer um sundae de cocolate com 4esus ou com ospírito anto ao seu lado, então, não averia "ual"uer culpaH% >sso funciona, e realmentefuncionou para voc( até seu ego pular para frente, sabot&:lo, e di*er, “O "ue voc( "uer di*er com funcionouL Aoc( engordou 6 "uilos essa noiteB Fas voc( perdeu dois "uilos de culpa, eisso o ego não le di*% O "ue voc( realmente "uer aprender é "ue voc( é sem culpa, e nãoimportando o "ue acreditar ter feito a 7eus ou a 4esus, isso não teve efeito sobre eu amor por voc(% G isso o "ue voc( realmente "uer aprender% seu ego est& com tanto medo "ue di*“+ão, não, não, eu não "uero aprender issoD "uero perder pesoB%

    1ud0, ntão, o "ue acontece é "ue seu ob$etivo continua mudando% la "uer se assegurar doresultado, "ue é o de "ue ela perca "uilos na balança, mas o ob$etivo realmente é estar com7eus – voc( sabe, alinar:se com o spírito anto para "ue seu relacionamento com 7eus seaprofunde% Fas eu ve$o "ue sempre e'iste inconsist(ncia aíD n#s não ficamosconsistentemente nessa compania%

    !enne"#< >sso é assim por"ue estamos com medo da meta% Fas o "ue voc( "uer fa*er, comoo Curso di* em muitos trecos diferentes, é manter seus olos, sua mente, sempre focali*adosna meta -ve$a, e%g%, 3:1Q%A>D 3:6J%A>>J% O ob$etivo é ser sem culpa, e se sentir amoroso epacífico% ; inconsist(ncia de "ue 4udM est& falando é a de "ue n#s ficamos com medo dessa

    meta, por"ue para o ego, ser sem culpa é ser culpado% sse é o problema% Fas então, o "uevoc( fa* é o "ue todos fa*em "uando isso fala< em ve* de di*er, “;, falou por"ue eu estavacom medo de ser sem culpaB, n#s di*emos "ue falou por"ue 4esus não veio, ou ele mentiupara mim, ou o Curso não é verdadeiro%

    Susan, Ou "ue o Curso não funciona%

    /e""0, 3ambém, "ue não vamos alcançar a salvação até "ue todos n#s o façamos% >sso émuito difícil para mim% u posso alcançar alguma perda moment9nea de culpa, e então, isso

    H

     O final do manual para professores -FP:6K%?

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    não importa% u não me importo com a balança e as roupas "ue continuo comprando maiores,mas o resto da 8iliação vai olar para mim e ficar bem “desagrad&velB%

    !enne"#, Por "ue voc( os est& atrasandoL

    /e""0, +ão, por"ue eles também não são sem culpa% então, vão ver mina gordura%

    !enne"#, Certo% eles vão atac&:la por"ue não "uerem v(:la em si mesmos%

    /e""0, ntão, é difícil para mim andar por aí me sentindo bem, "uando outras pessoas não"uerem ficar perto de mim por"ue sou gorda%!enne"#, Fas, se elas forem boas estudantes do Um Curso em Milagres, o "ue éresponsabilidade delas não sua, vão reconecer "ue "uando ficam *angadas com 5ettM outranstornadas por"ue ela est& acima do peso, é realmente por causa delas mesmas% então,elas deveriam se sentir gratas a voc(, por"ue voc( é a tela na "ual elas podem pro$etar suapr#pria gordura interna%

    /e""0, ntão, eu me sinto abandonada por elas, por"ue e'iste agora uma separação entre n#s%

    !enne"#, +ão tem "ue e'istir% +ão tem "ue aver uma separação na sua mente% Aoc( sabe,voc( poderia ver essas pessoas como seus irmãos e irmãs% las podem manifestar sua culpade outras formas "ue não se$a ganando peso, e voc( a manifesta estando acima do peso%Fas voc(s ainda são irmãos e irmãs por"ue voc(s compartilam o mesmo sistema depensamento do ego% Aoc(s também compartilam a mesma 9nsia por 7eus, mas é por isso"ue a"uela lição do livro de e'ercícios é tão .til% 3odos n#s compartilamos a mesma 9nsia devoltarmos para casa, e não sabemos como fa*(:lo% +#s não sabemos onde ela est&% 7e fato,sentimos "ue a perdemos e "ue estamos presos a"ui% G como estar em um oceano em umbote salva:vidas% Aoc( sabe "ue essa não é sua casa, não sabe onde o lar est&, e não podecegar l& – voc( est& simplesmente em um miser&vel bote salva:vidas, no meio do oceano% evoc( percebesse "ue todos estão em um bote salva:vidas, veria "ue a maneira de sair dali é seunir aos outros botes salva:vidas, para "ue voc(s possam todos $untos ir para casa%

    O ego, então, sempre vai mant(:la separada% Perceber a mim mesmo como separado dosmeus irmãos e irmãs pelo fato de estar acima do peso e eles não, ou por eles estaremtranstornados pelo fato de eu estar acima do peso, é a forma do ego de olar para isso% ; outraforma de olar para isso é a de "ue estamos todos transtornados, e estamos todos perdidos, evamos e'pressar nosso especialismo de formas diferentes% e voc( vir isso dessa forma, nãovai ver o fato de estar acima do peso como uma interfer(ncia, ou como um artifício deseparação% sse então se torna um artifício .til, uma forma .til de voc( perceber "ue, apesar do "ue fi*er com seu corpo, voc( ainda não é separada de ninguém mais, e apesar de toda a

    comida "ue est& colocando em sua boca, voc( ainda não é separada de ninguém mais ou de7eus% Aoc( usou isso dessa forma, mas não tem "ue ser dessa forma%

    1ud0, abe, aco "ue essa foi uma das liç!es no Curso "ue mais me prenderam% Ontem, n#str(s est&vamos falando sobre as causas e maneiras nas "uais nos unimos, e eu disse "ue eusempre era uma pessoa “causalB% u sempre me senti tão separada de todos no mundo "ueme unia a grupos, ou tentava me envolver em coisas diferentes, pensando "ue alguém maistina algo "ue eu não tina% então, "uando eu entrava em um novo círculo de amigos ou emuma nova causa, descobria "ue não avia nada l& para mim% u ainda tina esse sentimentode va*io, e depois ceguei @ lição 48ou me aquietar por um instante e irei para casa5. ; liçãobasicamente di* "ue esse não é o seu lar – ninguém est& em casa a"ui% 0ouve um sentimento

    de muita satisfação, por"ue eu sabia "ue não tina mais "ue procurar coisa alguma – "ue abusca realmente era interna% , mais uma ve*, estabelecer um relacionamento mais profundocom 7eusD o "ue eu não faço o tempo todo, mas sei "ue é onde a meta realmente est&% u sei

    1H

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    "ue é isso o "ue a verdade é para mim% +#s passamos muito tempo basicamente falandosobre isso ontem% +#s falamos sobre o movimento dos direitos civis, e movimentos dasmuleres, e entrar em instituiç!es educacionais, conseguir notas% u passei por tudo isso% utina "ue consegui:lo% u tina "ue fa*(:lo% ssas eram as metas "ue eu estabeleci% então,depois de tudo, eu ainda estava de volta no ponto em "ue tina começado%

    !enne"#, Aoc( ainda est& faminta%

    1ud0, ;inda famintaL im% ntão, começo a me empanturrar de F Y Fs%

    /e""0, Ou morrendo de fome% ;"ui estivemos falando sobre comer demais e comer além, edepois, e'istem pessoas "ue se matam de fomeD pessoas "ue, a partir do medo – em algunscasos a partir do medo de "ue ficarão gordas – se matam de fome e não comem% las nãoaceitam a nutrição e o amor%

    !enne"#, Ae$a, o ego nos pega de "ual"uer forma< não importa se voc( se torna anoré'ica, ouse simplesmente come o tempo todo% +o final, deveríamos realmente pensar na comida comouma e'pressão de canibalismo, o "ue realmente é como o ego fe* o mundo e o corpo< e'iste

    alguma coisa faltando e e'iste algo l& fora de "ue preciso, e "ue vai me preencer% ; comidaliteralmente fa* isso% +#s fa*emos isso o tempo todo – psicologicamente em nossosrelacionamentos, mas a comida é um tipo de e'pressão literal disso% , basicamente, "ual"uer coisa "ue este$a fora de n#s, temos "ue matar para poder comer% m outras palavras, para "ueum corpo permaneça vivo, "uer se$a um corpo umano ou outro camado organismo vivo, eletem "ue matar outra coisa e ingeri:la – "uer este$a matando uma cenoura, ou uma vaca, ou umpei'e, ou se$a o "ue for%

    ssa atividade contém a mem#ria do "ue fi*emos com 7eus E% O ego não e'iste se nãoficar sobre a morte de 7eus% ntão, n#s matamos 7eus e O comemos, e isso, é claro, é o "ueé a ucaristia% Os cat#licos, na missa, ritualisticamente e no rito da comunão, comem o corpode 4esus, para "ue sua santidade, amor e vida se tornem a sua pr#pria, mas @ custa dele% leé o sacrifício% G a idéia de ter "ue matar% O manual para professores di*, em um sentido, "ue aregra do mundo é 4matar ou ser morto5   -FP:1Q%E

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    Susan, ntão, é por isso "ue "ueremos ser magros, basicamenteD para termos a ilusão de nãosermos os culpados% u não faço issoD outra pessoa sim%

    !enne"#, im, e eu estar acima do peso, então, se torna um símbolo< eu canibali*eiD eu roubeialgo de fora e colo"uei dentro de mim%

    Susan, >sso é interessante por"ue nos leva de volta a outra coisa "ue voc( disse, e eu gostariade mencionar novamente< por "ue as pessoas atacam as pessoas gordas, por "ue a sociedadetornou a gordura algo ruim% Aoc( disse algo sobre atac&:la por"ue não "ueremos v(:la em n#smesmos% Aoc( poderia falar disso outra ve*L

    !enne"#, 5asicamente, isso iria se encai'ar muito bem no "ue acabei de di*er% O cerne dosistema de pensamento do ego é o canibalismo% +#s canibali*amos 7eus, e, "uando o Cursofala sobre os relacionamentos especiais, ainda "ue não use a palavra “canibalismoB, é disso"ue est& falando – "ue n#s arrancamos a verdade de si mesma -3:1E%A%1J:11/% +#sacreditamos ter roubado 7eus e ter roubado uns dos outros% se esse é o cerne do sistema doego, é aí "ue nossa culpa est&% ntão, nossa culpa é baseada em nosso canibalismo, e aí, n#s

    vivenciamos isso na forma, no corpo% 7epois, n#s fi*emos um corpo "ue literalmente tem "uecanibali*ar para poder sobreviver% +#s, portanto olamos torto para os assim camadosprimitivos "ue são canibais físicos, comendo carne umana% Fas é isso o "ue todos n#sfa*emos% uer se$a carne umana, carne animal, carne vegetal, ou se$a o "ue for% G isso o "uefa*emos% é aí "ue a culpa est&% ; .nica forma do ego poder sobreviver é roubar continuamente de 7eus% sse pensamento eg#ico então é incorporado em um corpo, o "uesignifica "ue a .nica maneira do corpo eg#ico poder viver é roubar continuamente de outroscorpos% uma ve* "ue é isso o "ue a comida fa*, se eu tiver e'cesso de peso, essa é a provade "ue sou a culpado% Fas todos n#s sentimos isso, "uer pesemos IH, KJ ou 66E "uilos% ume sinto culpado por"ue roubei de 7eus% Fas, se eu sou magro, teno a ilusão de "ue souinocente disso% ve$o /ocê andando por aí com 11H "uilos e digo, “;, meu 7eus, essa é aprovaD a prova de "ue eu não fi* issoB% então, eu odeio voc(% Parte de mim est& tentando selivrar disso, então, eu me sinto muito bem por voc( ser a"uele "ue 7eus vai punir% Fas, bem l&no fundo, sei "ue voc( est& e'ibindo meu pecado diante de 7eus, e, em algum ponto, 7eus vaime encontrar%

     ;co "ue essa é uma das ra*!es pelas "uais muitas pessoas nos stados Unidostransformaram +i'on em um vilão durante sua gestão – por"ue ele foi pego% eu erro foi emrelação @s fitas e ao arrombamento, e tudo o mais, por"ue todos roubam e trapaceiam – esse éo mundo do ego% Fas ele foi pego% ele foi pego de tal forma "ue teve "ue dei'ar apresid(ncia% sse era o tanto "ue ele era mau% +#s o odiamos por"ue primeiro vimos o pecadonele% Fas o #dio real é "ue ele e'ps isso para todos n#s% é por isso "ue odiamos todos os

    estupradores e todos os criminosos, e todos os "ue trapaceiam, e todos os rombos financeiros"ue sofremos com o comércio interno, títulos falsos, e tudo o mais – por"ue eles estãomostrando o "ue est& profundamente dentro de todos os outros% eu tentei tão duramentemanter isso oculto% ntão, eu emagreço, me manteno magro, e estou em #tima forma,parecendo tão inocente% ;í, /ocê passa na mina frente, e'plodindo de todos os lugares da suaroupa, e a gordura é muito protuberante – e, meu 7eus, sou eu mesmo "ue estou vendo emvoc(, e a odeio por isso%

    Susan, ntão, me diga por "ue em nossa sociedade americana as muleres estão ficandomais magrasL G popular nos movimentos femininos culpar os designers por isso, por"ue elessão tão gananciosos "ue s# "uerem pessoas famintas em suas roupas% Fas isso é apenas

    realmente a superfície% O "ue est& realmente acontecendoL e voc( olar para a moda o$e,em 1KKJ, vai perceber "ue tem "ue ser muito mais magro do "ue tina "ue ser em 1KRR parausar as roupas "ue os designers estão agora e'ibindo%

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    !enne"#, >sso segue o mesmo padrão< a tentativa de parecer inocente% ntão, ser magro é umvalor real em nossa sociedade% +em sempre foi assim% 0avia culturas e épocas nas "uais ser pesado era visto como um valor% Ole para uma muler nas pinturas de Zubens< elas são todasum pouco corpulentas, e isso era visto como algo dese$&vel%

    1ud0, 7urante os anos da 7epressão, voc( sabe, isso era sinal de prosperidade%

    !enne"#, G .til ver "ue isso é puramente relativo% m outras palavras, é como voc( ola paraisso, "ue é o ponto central do Curso, obviamente% -ve$a, e%g%, 3:61%A%1D 3:66%>>>%?:R/% ntão,en"uanto as formas mudam, o significado é sempre o mesmo% O significado é "ue eu decido"ual forma vai provar "ue eu sou inocente, e "ue sou uma boa pessoa% ;tualmente, uma dasformas favoritas em nossa sociedade é ser magro% ntão, a atração, a necessidade e aobsessão em estar magro é para di*er, “u sou inocenteB%

    Susan, ntão, pelo fato de estarmos pedindo @s muleres para serem cada ve* mais magras,nossa sociedade est& se sentindo mais culpada, a culpa sendo s# uma forma de dourar apílulaL Poderíamos fa*er essa comparaçãoL

    !enne"#, Penso "ue e'iste um perigo em sugerir "ue nossa sociedade est& ficando maisculpada – não estou certo de "ue esse é o caso% G apenas "ue a forma muda, e agora, a formana "ual vou demonstrar mina inoc(ncia é sendo magro% 7urante a 7epressão, mais uma ve*,a forma na "ual mina inoc(ncia seria manifestada seria sendo pesado, por"ue ser magrosignificaria "ue não tina "ual"uer dineiro e, em .ltima instancia, significaria "ue 7eus mepuniu% ntão, isso acaba se tornando "ue vou provar "ue 7eus me ama por"ue sou gordo oupareço realmente saud&vel% >sso prova "ue eu teno dineiro, prova "ue 7eus não me puniu earrancou de mim tudo o "ue era meu – da forma "ue le fe* com 4#, por e'emplo% G por isso"ue a ist#ria de 4# é uma ist#ria tão fant&stica sobre o deus do ego, não o 7eus real% 7eustira% 7eus d& a voc( tudo, e depois le tira de voc(% ntão, ter todo o meu dineiro, e depois operder em 1K6K, prova "ue sou um fracasso% O "ue roubei de 7eus, le agora roubou de voltade mim% le me encontrou% =evou muito tempo, mas le me acou, e descobriu onde euescondi todas as $#ias e tudo o "ue roubei 7ele% le tirou tudo de mim, e agora, não tenonada% Portanto, ser magro prova "ue sou o culpado e "ue 7eus me puniu% ;ssim, durantea"uele período, a maneira de provar "ue 7eus não me puniu – le puniu voc( – era eu ser gordo% >sso significaria "ue era pr#spero, o "ue significaria "ue não perdi meu dineiro, o "uesignificaria "ue 7eus não o roubou de mim% stou fora da mira% m nossa época atual édiferente, mas é a mesma idéia%

    Susan, Poderíamos di*er então "ue o "ue estamos fa*endo é simplesmente seguindo esse

    sistema de pensamento até sua conclusão naturalL uero di*er, um ano voc( é magro, então,voc( tem "ue ser menos culpado, e aí "uer ser um pouco mais magro no ano seguinte, talve*%+unca estamos feli*es com a comidaD nunca vamos ser feli*es com nossos corpos% +uncavamos ser magros o suficienteD nunca vamos ser voluptuosos o suficiente% G por isso "uee'iste a cirurgia pl&stica e todas essas coisas%

    !enne"#, Certo% +unca vamos ter o corpo perfeito% O "ue todos "uerem, "uer se$a um omemou uma muler, é terem um corpo perfeito% /ocê decide o "ue é perfeito% ntão, em umaépoca, é ser magro, em outra, é ser gordo% é um corpo perfeito por"ue "uero negar o "ue ocorpo realmente é% O corpo é o símbolo de "ue eu roubei 7eus, "ue eu sou o maior pecador nomundo% O corpo, portanto, tem "ue ser imperfeito, o "ue obviamente acontece por"ue est&

    sempre ruindo% O corpo tem "ue ser imperfeito por"ue vem de um pensamento imperfeito%ntão, o "ue eu "uero fa*er é magicamente negar o pensamento imperfeito, por"ue é daí "uevem toda a mina dor e miséria e culpa% u nego isso di*endo, “Fas ve$a, eu sou perfeito% u

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    finalmente consegui fa*er do meu corpo o "ue ele deveria serD é o tamano perfeito, a larguraperfeita, o peso perfeito, a cor perfeita, o perfeito isso, o perfeito a"uilo, e assim por diante% ufinalmente fi* isso% Provei "ue sou inocenteB% então, no dia seguinte, eu levanto e algo ruiu%u teno um resfriado, ou engordei um "uilo, ou surgiu uma espina, ou meu cabelo est&ficando um pouco grisalo – e isso significa "ue 7eus me encontrou% Fina defesa nãofunciona e não sou perfeito% >sso me leva diretamente de volta ao pensamento imperfeito, "ue éo de "ue sou culpado% é por isso "ue não tem fim%

    1ud0, en, ao falar com usan e 5ettM ontem, disse a elas "ue a maior parte da mina vida eufui magra, e "ue é s# recentemente "ue estou tendo um problema com meu peso, e eu disse"ue odiava a mim mesma tanto "uanto odeio agora, senão ainda mais, "uando era maismagra% Fas, no entanto, e'iste algo "ue simplesmente me mantém presa ao corpo% u meio"ue entrei nesse comportamento obsessivo também, por"ue estou evitando fa*er outrotrabalo "ue é muito mais importante do "ue me focali*ar no meu corpo%

    !enne"#, O corpo, é claro, é a grande distração, e é por isso "ue o ego o fe*% G uma distraçãomaravilosa% +#s ou pensamos "ue ele é a salvação ou pensamos "ue é o inferno% asalvação realmente vem "uando reconecemos "ue o corpo não fa* "ual"uer diferença% O "ue

    importa é o prop#sito "ue damos a ele% ntão, voc( poderia ser gorda ou ver a si mesma comogorda e não ficar aborrecida com isso, e ser grata por"ue essa é uma sala de aula na "ualpoderia aprender "ue o seu corpo não é "uem voc( é -Ae$a e%g%, 3:1K%>A:5%1J,1I/%

    Susan, >sso me fa* voltar a outra pergunta "ue estive guardando, "ue voc( citou mais cedo – aidéia de "ue "uando a culpa se vai, a gordura se vai% >sso também é um pouco duvidoso paramim, e me dei'a um pouco nervosa%

    !enne"#, uando a culpa se vai, a obsessão com a gordura se vai – é isso "ue voc( "uer%Aoc( "uer estar sem culpa, o "ue obviamente então significa estar sem a obsessão pelagordura% Fas o "ue voc( fa* é estabelecer isso em sua mente de tal forma a provar "ue 4esusest& errado%

    Susan, ntão, para mim, manter a gordura vai significar "ue isso não funciona< 4esus não est&comigo, não importando "uantas ve*es eu peça a ele para se unir a mimD isso não vaifuncionar para mim%

    !enne"#, im, voc( "uer isso do seu $eito% +ão apenas voc(, mas todos% +#s "ueremos asalvação do nosso $eito% 5asicamente, "ueremos ter nosso bolo e com(:lo% ueremos ter 7eus, mas "ueremos ter 7eus em nossa pr#pria pe"uena cai'ina% então, voc( "uer ser semculpa, mas também "uer estar sem a gordura – o "ue significa "ue ainda est& tornando o corpo

    real, ainda est& tornando a gordura real, todos os "uais significam "ue ainda est& presa%Susan, ntão, tão assustador "uanto possa parecer, isso poderia ser parte do meu processode perdoar a mim mesma – uma ve* "ue teno tal #dio intenso da gordura no meu pr#priocorpo –< aprender "ue posso ser gorda, mas pacífica também% u odeio pensar nisso%

    !enne"#, ;, sim% ;co "ue essa seria uma lição maravilosa% Aoc( pensa "ue não "uer essalição por"ue sua gordura é um grande problema% ; ra*ão real pela "ual voc( não "uer essalição é "ue voc( vai realmente se sentir pacífica – é isso "ue voc( teme% 'iste a"uelamaravilosa seção no te'to, 4O medo da reden&ão5 , onde 4esus di* "ue nosso medo real não éda crucificação< nosso terror é da redenção -3:1?%>>>%1:H/% G disso "ue voc( est& realmente com

    medo< se voc( liberar sua obsessão em relação @ gordura, vai ser feli*% então, para proteger a si mesma de ser feli*, voc( continua enlou"uecendo a respeito da comida e do seu corpo%>sso é estabelecido para "ue voc( nunca se sinta feli*, o "ue é e'atamente o "ue seu ego "uer%

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    /e""0, Aoc( estava falando sobre o corpo perfeito% u adorei a imagem de usan de "ue"uando voc( morre e finalmente vai ver 7eus, l& est& le%%% corpulento, ondulando em camadasde gordura% ;, meu 7eus, eu poderia ter sido gorda esse tempo todo – e feli*% u "ueria ser magra e a gordura era tudo o "ue realmente é

    !enne"#, feli*% Pense em todas as est&tuas do 5uda gordo% +#s fa*emos 7eus @ nossa

    pr#pria imagem, obviamente, mas a idéia seria a de "ue voc( poderia simplesmente ser tãofeli* nesse mundo estando acima do peso, "uanto abai'o do peso ou magra%

    /e""0, 3emos falado sobre toda a nossa insatisfação com o corpo, "uero di*er, se os cabelossão crespos ou lisos, ou se são longos ou curtos, ou se fa* ma"uiagem ou não, ou se usat(nis, ou se$a o "ue for%

    !enne"#, 3udo é a mesma coisa% +#s nos identificamos com nossos corpos, e em um sentido,o ob$etivo do ego é o mesmo "ue o do spírito anto, mas termina de forma totalmentediferente% O ob$etivo do spírito anto, obviamente, é "ue se$amos sem culpa% G isso "ue oego nos di* "ue é o seu ob$etivo para n#s também% le nos di* "ue vamos ser sem culpa% eu

    ob$etivo sub$acente, seu verdadeiro ob$etivo, é claro, é nos manter culpados% Fas ele nos di*"ue seu ob$etivo é "ue fi"uemos sem culpa, e então, ele pega a culpa em nossas mentes e apro$eta no corpo% ntão, n#s di*emos "ue o corpo é o problema – agora, temos algo maistangível% O "ue realmente acontece é "ue a culpa na mente permanece l&% ntão, agora aculpa est& no corpo, e o ego di*, “5em, agora vou tornar seu corpo perfeito% depois, voc( sesentir& sem culpa e vai se sentir maravilosoB% Uma das formas principais disso – e é por isso"ue estamos a"ui o$e – é a crença em "ue o "ue vai me dei'ar sem culpa e o "ue vai mefa*er sentir bem é ser magro% aí, ouço o plano do meu ego para a salvação, e é isso o "ueele é< sua tradução é, “Aou ser magroB% ntão, eu luto e luto para me tornar magro% O ego est&sempre preocupado com o corpo% ; culpa em mina mente repousa muito segura e feli*, enunca é tocada%

    Susan, Aoc( sabe, é muito difícil ver "ue n#s pro$etamos em nossos corpos da mesma forma"ue pro$etamos nas pessoas% e eu ficar transtornado com algo "ue 5ettM fi*er, se eu a acusar de ser egoísta e ficar mesmo transtornada, posso ver "ue pro$etei em 5ettM uma auto:acusaçãode ser egoísta, e a pessoa "ue teno "ue perdoar é a mim mesma% Fas, "uando fa*emos issocom nossos corpos, uma ve* "ue nos identificamos apenas como corpos, é muito difícilentender "ue estou pro$etando no meu corpo% uando estou acusando meu corpo de nãopoder ser amado pelo fato de ser gorda, é apenas outra pro$eção, como se eu estivessefa*endo isso com 5ettM%

    !enne"#, +ão é diferente, por"ue seu corpo est& fora da sua mente tanto "uanto o corpo de5ettM% +ão fa* diferença%

    Susan, >sso é mais difícil de ver para mim%

    !enne"#, im, mas essa é a saída para voc(< perceber "ue voc( est& a$eitando tudo para "uesempre se sinta culpada, e então, possa culpar outra pessoa% m .ltima inst9ncia, voc( vaiculpar a 7eus por isso% m um sentido, voc( escreveu as regras e tem todas as cartas, por"uevoc( poderia controlar se o seu corpo gana peso ou não% e o seu prop#sito é provar "ue7eus é um mentiroso e "ue voc( é um fracasso, voc( poderia fa*er isso por"ue estabeleceu asregras para "ue v& ganar peso e, portanto, sempre vai ganar peso%

    Susan, Aoc( vai falar sobre issoL u ouvi voc( di*er antes "ue a gente não engorda por causadas calorias na comida, mas por causa de uma decisão "ue tomou%

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    !enne"#, Certo – assim como fumar não le d& c9ncer< a culpa le d& c9ncer% Uma decisão deser culpado na sua mente é o "ue le d& c9ncer% G a mesma coisa% Aoc( gana peso por"uesua mente d& ao seu corpo uma instrução "ue di*, “[ane peso, por"ue é isso "ue vai provar "ue voc( é feio, sem valor, pecador e separadoB% Como 5ettM continua di*endo, a comidamantém voc( separado% la certamente mantém voc( separado do seu er real% la mantémvoc( separado do ;mor de 7eus em voc(% Fantém voc( separado de 4esus por"ue voc( o

    culpa% o mantém separado das outras pessoas por"ue est& com muita vergona de simesmo% assim por diante% [anar peso, então, vem do dese$o de ser separado – um dese$ode culpar a si mesmo, um dese$o de ser culpado% 8oi a mente, a mente eg#ica, "ue fe* o corpoe as leis do corpo% ;gora, uma das leis do corpo é "ue se voc( comer cinco sundaes com caldade cocolate "uente, vai ganar peso% Aoc( vai ficar um pouco doente também, mas vaiaumentar seu peso% G isso o "ue fa* voc( ganar peso% G a mesma idéia "ue di*er "ue se eulevantar esse rel#gio e dei'&:lo cair, ele vai cair até o cão por causa da lei da gravidade% lenão cai por causa da lei da gravidade – não e7iste  lei da gravidadeQ% ; mente fe* a lei dagravidade "ue di* "ue se eu segurar o rel#gio e o $ogar, ele vai cair% Fas, se mina mentemudasse essa lei, se mina mente mudasse o "ue "uer, então, eu podia soltar o rel#gio e eleiria flutuar no ar% le não cai por causa da lei da gravidadeD ele cai por"ue n#s fi*emos a lei da

    gravidade e nos colocamos sob seu domínio%

    Susan, G por isso "ue algumas pessoas podem comer "uantidades absurdas de comida e nãoganarem peso, e outras comem pouco e ganam peso%

    !enne"#, im – por"ue foi assim "ue nossas mentes foram estabelecidas% ntão, a"ueles den#s "ue t(m sobrepeso se sentem culpados e terríveis por"ue n#s comemos e ganamospeso, e e'iste outra pessoa "ue come e não engorda nada% +ão aceitamos a responsabilidadepor termos feito a n#s mesmos dessa forma% u poderia perceber, no entanto, "ue fi* a mimmesmo dessa forma para "ue pudesse me sentir culpado em relação ao "ue estou fa*endo%ntão, o "ue "uero mudar não é a apar(ncia do meu corpoD o "ue eu "uero mudar é comomina mente pensa -3:61%in%1/% 3udo est& na mina mente< eu engordo "uando como sundaescom cobertura "uente por"ue eu programei a mim mesmo dessa forma%

    Susan, O sundae é o vilão para mim%

    !enne"#, im, ele é o vilão para voc( por"ue voc( estabeleceu o mundo em termos dealimentos bons e maus% O "ue voc( realmente fe* foi pro$etar no mundo e na comida umadivisão "ue est& na sua mente% 'iste o bem e o mal em voc(D e a divisão final é as duasfacç!es "ue guerreiam entre si na mente< o ego e o spírito anto% Feu ego é bom e o spíritoanto é mau% Fas tudo é visto em termos de dicotomia e opostos% ssa é a divisão "ue voc(

    colocou no mundo< e'istem os bons e os maus alimentos% ntão, e'iste uma usan boa e umausan ruim% 'iste a usan boa "uando ela come comida boa, e a usan ruim "uando comecomida ruim%

    /e""0, 0o$e em dia, as teorias vigentes sobre vícios v(em o comer compulsivo como evitar ossentimentos% les falam sobre sentimentos agora% ntão, voc( est& falando sobre sentimentosde culpaD eles falam sobre sentimentos de dor e perda% G tudo a mesma coisa%

    !enne"#, im, é basicamente tudo a mesma coisa% u aco "ue o Curso leva isso ainda umpasso adiante% Comer é uma maneira de blo"uear os sentimentos% u estou ansioso, e então,blo"ueio isso% u vou me empanturrar de camadas de comida, camadas de &lcool ou camadas

    Q stou falando metafisicamente% +a realidade, não e'iste lei da gravidade, uma ve* "ue não e'iste universomaterial% O mundo é simplesmente um pensamento de separação em nossas mentesD um pensamento "ue est&profundamente enterrado em nossas mentes inconscientes, e é compartilado por "uase todas as outras pessoas%

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    de drogas, ou "ual"uer "ue se$a o vício – dineiro, posses, ou se'o% ual"uer "ue se$a aobsessão, isso vai encobrir a ansiedade e a dor% ntão, nesse sentido, isso seria similar%

    /e""0, Podemos falar sobre a ansiedade e a dorL u disse antes "ue se voc( parar de comer,então, vai realmente entrar em contato com um pouco da"uela culpa e depois olar para isso,e vai se libertar para realmente lidar com isso $unto com o spírito anto% Fas agora vamosfalar nesses termos< estou fa*endo isso para aliviar a ansiedade, e não teno "ue sentir dor, e

    não teno "ue%%% ntão, o "ue são os sentimentosL

    !enne"#, Uma das coisas "ue o ego tem feito é tornar tudo muito, muito complicado% 'isteapenas um sentimento na mente, "ue é a culpa – ou n#s poderíamos usar a palavra “medoB%Aoc( poderia falar sobre sentimentos de ansiedade, sentimentos de p9nico, sentimentos deinade"uação, sentimentos de insegurança, etc%, etc%D mas todos eles basicamente v(m damesma coisa% G para isso "ue não "ueremos olar% O "ue o ego fa* é pegar os sentimentos deculpa ou a crença na culpa "ue est& na mente, transferi:los para o corpo, e depois teremoscertos sentimentos no corpo, "uer se$a no corpo físico ou no corpo psicol#gico -apersonalidade da pessoa/% ntão, é disso "ue temos "ue cuidar -3:1R%A>%6:ED 3:1R%>\%I:H/%

    Ae$a, o ego sempre nos leva cada ve* mais longe do lugar onde o problema est&% O

    problema, em .ltima inst9ncia, é a culpa na mina mente< eu me sinto não:merecedor do ;mor de 7eus, por"ue acredito "ue me separei 7ele% u transfiro isso para o meu corpo, e depoisme sinto mal, por e'emplo, por"ue fui privado "uando era criança% sse sentimento emocionalde ter sido privado como criança não tem nada a ver com os meus paisD em .ltima inst9ncia,ele tem a ver com o "ue eu fi* com 7eus% >sso é tradu*ido diretamente no sentimento corporalde va*io< e'iste uma falta em mim e eu teno "ue enc(:la de comida% ntão, a comida setorna o significado simb#lico do amor, o "ue obviamente acontece% ;ssim, eu me sinto privadode amor, em falta de amor, e aí, teno "ue encer meu corpo de amor, "ue é a comida% u não"uero lidar com o sentimento de dor de "ue meus pais não me amaram, então, simplesmenteme enco de comida% Fais uma ve*, como eu disse no início, a cada ve* em "ue ingiro umbocado de comida, estou crucificando meus pais e di*endo, “e voc(s tivessem me amado ese tivessem sido sustentadores como deveriam, então, eu não teria "ue me fartar e parecer tãofeio e gordo – é tudo sua culpaB% +esse sentido, o "ue as pessoas estão falando é verdadeiro<a comida é uma defesa% G uma defesa contra olar para mim mesmo%

     ;gora, onde o Curso iria diferir é em di*er contra o "ue a comida é uma defesa< não é o"ue aconteceu & "uarenta anos, "uando meus pais não me deram amor suficiente% >sso éuma defesa contra uma decisão "ue estou tomando nesse e'ato instante% Fas "ue isso é umadefesa é verdade – comer demais é uma defesa, assim como comer de menos é uma defesa%G uma forma de nos manter longe de sentimentos ou pensamentos "ue estão sob isso% Faisuma ve*, o Curso redefine o "ue esses pensamentos são%

    /e""0, Aoc( acabou de e"uacionar culpa a medo% Poderia apenas falar sobre isso um minutoL!enne"#, 5asicamente, como voc( sabe, eu falo sobre o pecado, culpa e medo% +#s nossentimos pecadores por"ue nos separamos de 7eus% +#s nos sentimos pecadores por causado "ue fi*emos, e depois ficamos com medo da punição de 7eus -ve$a p%6 acima/% +#s falamossobre eles como se fossem entidades distintas% ssa é uma forma f&cil de falar sobre eles,por"ue nossas mentes estão orientadas a pensarem em termos lineares% +a realidade, é tudoa mesma coisa% G uma constelação do mesmo pensamento% O Curso com fre")(ncia vai deum lado para outro entre o pecado e a culpa, ou a culpa e o medo% então, foi isso realmente"ue fi*emos% ; seção 4s duas emo&3es5  fala sobre o medo e o amor< 4um tu fizeste! o outro foi dado a ti5 -3:1?%A%1J/% ntão, 7eus nos deu amor e n#s o substituímos por medo% Fas voc(

    pode com a mesma facilidade usar a palavra “culpaB% basicamente não é uma emoção, ainda"ue essa seção fale sobre emoç!es% O amor certamente não é uma emoção% O ;mor de 7eusnão é uma emoção como a conecemos% o medo realmente é um pensamento% +#s o

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    e'perienciamos como uma emoção por"ue os pensamentos são tradu*idos em e'peri(nciascorporais para n#s pelo ego% ntão, eu sinto medo e sei o "ue é o medo, e n#s falamos sobre omedo como uma emoção% Fas, em .ltima inst9ncia, ele é um pensamento% le é o pensamentode estar separado de 7eus e o pensamento de ser punido% ntão, eu sinto mina adrenalinaaumentar e me sinto muito ansioso, e sinto "ue teno "ue minar o sentimento ou sufoc&:lo –escapar dele, etc% Fas é basicamente um .nico pensamento%

    Susan, m termos do "ue 5ettM acabou de di*er, não e'iste m&gica também% mbora nãoe'ista nada errado com ela, não e'iste m&gica para cegarmos a esses sentimentos% moutras palavras, o "ue 5ettM est& di*endo é "ue o pensamento prevalente na teoria sobre osvícios é "ue voc( est& sufocando os sentimentos, e a melor coisa a se fa*er é parar desufoc&:los< lidar com os sentimentos% Fas isso é uma armadila também% +ão e'iste m&gicaem lugar algum% uero di*er, realmente não importa% Poderia funcionar para voc(D poderia ser .til, mas não é o camino mais certo para se fa*er isso%

    !enne"#, >sso mesmo%

    Susan, Uma ve* "ue todos esses sentimentos estão representados em tudo o "ue fa*emos de

    "ual"uer forma, e é tudo apenas culpa, então, a .nica coisa "ue “funcionaB é convidar ospírito anto a entrar% G isso o "ue voc( est& di*endoL

    !enne"#, im, absolutamente certo% sse é o ponto de partida< reconecer "ue todos osnossos problemas v(m da culpa, e "ue a culpa deriva da crença em sermos separados de7eus% sse é o problema% O Curso di* de novo e de novo o "uanto isso é simples – e'iste um.nico problema, e uma .nica solução% O problema é a separação, e a solução é o spíritoanto -=:p>%QK,RJ/% O "ue n#s fa*emos é pegar essa culpa, "ue é abstrata, e "ue é opensamento profundamente enterrado em nossas mentes, e depois pro$et&:la no corpo% ;forma "ue a culpa assume – "ue estamos discutindo especificamente a"ui – é a forma dee'cesso de peso e comer demais% u me sinto culpado, e então me sinto gordo e feio% issoprova para mim o "uanto sou sem valor e culpado% e eu pudesse sempre ter claro "ue oproblema não é o n.mero na balança pela manã, mas ao invés disso, "ue eu me sintoseparado de 7eus, e se eu pudesse continuar mantendo isso em mente, então, a solução nãoseria bai'ar o n.mero na balança, mas convidar o spírito anto para olar para o problemacomigo% sse é sempre o ponto de partida% Por e'emplo, eu posso convid&:=o para tomar umsundae de calda "uente comigo, e depois me sentir bem sobre isso e bem comigo mesmotambém% u iria me sentir bem a meu respeito por causa da Presença ;morosa "ue camei @mina consci(ncia% G isso o "ue eu "uero% ntão, o spírito anto me a$uda a olar para minaobsessão com a comida e para mina fome vora*, e me di* "ue isso não é um grandeproblema< “ua fome real é por Fim, e estou bem a"ui com voc(% u sou o "ue voc( "uer, não

    o sundae com calda% Fas, até voc( poder Fe aceitar e aceitar o Feu ;mor, vou me unir a voc(ao comer o sundaeB%0elen costumava levar 4esus com ela "uando ia fa*er compras% la era obcecada com

    compras% la também era obcecada com comida, mas resolveu o problema sendo muitorestrita consigo mesma% 0elen sempre sentiu "ue 4esus ia com ela e le di*ia onde fa*er compras% ra reconfortante para ela sentir "ue ele não a estava condenando nem $ulgando% ele nem uma ve* disse a ela para não fa*er compras, até muitos, muitos anos depoisR%

    Uma tarde, eu me lembro de ter saído do Centro Fédico para ir fa*er compras% +#scostum&vamos ir pela uinta ;venida até a =ord Y 3aMlor e a ;ltmans, e então íamos a todasas lo$as de sapatos da ;venida ?I% sse era o nosso ritual% +a"uele dia, 0elen disse, 4Ele medisseB -ela nem sempre di*ia “4esusB/, “"ue eu não deveria mais fa*er isso – "ue não era mais

    uma coisa boa para mimBK

    % ;gora, isso aconteceu depois de muitos e muitos anos% 7esseR  usência de "elicidade, 6X%ed%, PP%66K:6?J, I6E:6Q/%K Com isso, 4esus "uis di*er "ue 0elen agora era capa* de liberar suas defesas contra ele%

    6?

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    ponto em diante, nunca mais fomos fa*er compras – certamente não a"uele tipo vora* eobsessivo de compras% Fas levou muito, muito tempo% sua e'peri(ncia, "ue era realmenteimportante para ela, era a de "ue 4esus não a condenava por"ue ela estava usando suasroupas e suas compras para evit&:lo% ra #bvio "ue era isso o "ue ela estava fa*endo% >ríamospassar v&rias oras no s&bado indo a todas essas lo$as sem nunca encontrar "ual"uer coisa,apenas para – no final do dia – passarmos meia ora re*ando $unto com 4esus% ra "uasecomo se ela tivesse "ue fa*er todas essas coisas primeiro, para "ue depois pudesse passar 

    vinte minutos ou meia ora com ele% O dia todo estava destinado, em certo sentido, como umadistração em relação a ele, e ao mesmo tempo, era sua forma de fa*er transig(ncias e di*er,“5em, vou le dar um pouco de tempo depois, mas voc( vai ter "ue me dar v&rias orasB%

    Susan, stamos fa*endo a mesma coisa em relação @ comida%

    !enne"#, 'atamente%

    Susan, Aamos a todos os restaurantes, comeremos todas as comidas, teremos todas asrefeiç!es e talve* depois%%%

    !enne"#, ntão, n#s di*emos a 4esus, “e eu tiver ganado "ual"uer peso, então, ao infernocom voc(D não vou dei'&:lo de forma algumaB% ; idéia é lev&:lo com voc(, "uer “eleB se$a 4esusou o spírito anto ou 7eus – "ual"uer termo "ue voc( v& usar% >sso a capacita a não se sentir tão culpada% esse é o prop#sito% ; idéia é sempre manter em mente "ual é o prop#sito – e elenão é voc( ser magra% O prop#sito é voc( se sentir bem sobre si mesma% Fas se sentir:se bemsobre si mesma estiver ligado ao tamano da sua cintura, então, voc( estar& acabada% Por outro lado, se sentir:se bem sobre si mesma estiver ligado @ Presença do spírito anto emsua mente, então, o fim ser& feli*% ssa Presença é constante, e nunca muda% ssa é a idéia%sse é o valor de abrir espaço para 4esus estar com voc(, "uer se$a comendo “boaB comida oucomida “ruimB% >sso é realmente o "ue voc( tem "ue aprender< "ue ele vai estar com voc("uando voc( comer saladas, e vai estar com voc( "uando voc( comer sundaes com calda"uente% ssa é a maneira de ensin&:la "ue isso não fa* "ual"uer diferença< “Feu amor por voc( não depende de voc( ser boa ou m&B%

    Susan, G como uma das primeiras liç!es do livro de e'ercícios "ue di* para olarmos ao redor do "uarto, mas não e'cluirmos coisa alguma -=:p>%1,?D =:p>%6%6/% Aoc( est& di*endo amesma coisa%

    !enne"#, 'atamente a mesma coisa%

    Susan, implesmente soa muito simples% +ão f&cil, mas agora, a cada passo do camino, não

    importando "ual ele se$a, não importando o "ue voc( est& fa*endo, não importando "ual $ulgamento voc( fe* sobre isso, convide o spírito anto a entrarD ponto final% 8im da ist#ria%

    !enne"#, G isso o "ue voc( fa*% ntão, ole com le, d( um passo atr&s e O observeen"uanto voc( se farta, ou en"uanto come uma salada com apenas 1HJ calorias% 7( um passoatr&s e observe com le en"uanto fa* isso% G isso "ue vai a$ud&:la a começar a colocar umadist9ncia entre voc( mesma e a comida, e mudar o prop#sito da comida% ; comida então setorna santa, em ve* de um símbolo da sua não:santidade, da sua culpa, da suapecaminosidade, do seu fracasso% la se torna um símbolo le di*endo "ue esse é o caminoatravés do "ual 4esus ou o spírito anto vai le ensinar "ue le a ama -=:p>>%H%ID 3:R%A>>%?/%

    Susan, Fesmo "uando voc( est& se fartando%

    !enne"#, Fesmo "uando voc( est& se fartando% +ão fa* "ual"uer diferença%

    6I

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    Susan, Por"ue voc( est& fa*endo isso com o spírito anto%

    /e""0, O spírito anto usa tudo% Com o spírito anto, tudo pode se tornar uma lição deperdão%

    !enne"#, Certo% sse prop#sito de perdão então se torna a import9ncia de tudo no mundo% +a

    realidade, voc( deveria pensar sobre isso muito literalmente em termos de comida% 'iste outralina no Curso "ue di* "ue o spírito anto nunca tira seus relacionamentos especiais de voc(Dle os transforma -3:1Q%>A%6D 3:1R%>>%E/% le nunca vai tirar os sundaes com calda de voc( – levai transformar seu significado% , "uando o significado muda, com o tempo, a fome por ele vaimudar% ; fome pelo sundae com calda é para punir a voc( mesma, e manter 7eus longe, epara manter seu verdadeiro er longe de voc( – esse é o “verdadeiroB significado disso% ssa éa fome por tudo isso% uando voc( leva 7eus com voc(, então, a coisa toda muda e é aí "ue a9nsia se vai% Fas voc( não pode sabotar isso por depois pular sobre a balança%

    Susan, Fas se voc( subir na balança, convide o spírito anto mais uma ve*% , também,"uando voc( ficar transtornado pelos n.meros terem subido, convide o spírito anto mais

    uma ve*, e não importando aonde seu ego v&, voc( o segue de perto com o spírito antobem ao seu lado% ntão, simplesmente continua fa*endo isso%

    !enne"#, ssa é a resposta%

    Susan, então, a 0nica fé pedida a"ui, é a fé "ue se voc( fi*er isso com o spírito anto oucom o ;mor de 7eus, ou a mem#ria de 7eus, ou se$a o "ue for, eventualmente, vai se sentir melor%

    !enne"#, >sso mesmo% então, voc( p&ra< eu vou me sentir melorD não vou ser magro – voume sentir  melor%

    Susan, ntão, seu foco tem "ue estar em se sentir melor, não em nada mais%

    !enne"#, im, esse é o ob$etivo% Como $& dissemos, voc( estabelece o ob$etivo primeiro%'iste uma seção no te'to camada 4Estabelecer a meta5 , "ue e'plica isso otimamente -3:1Q%A>/% e o ob$etivo é ser magro, então, é isso o "ue consegue, mas não vai encontrar a pa*%e o meu ob$etivo é ser sem culpa, me sentir bem sobre mim mesmo e sentir o ;mor de 7eusdentro de mim, então, vou ver o ato de comer o sundae com calda "uente como o meio dealcançar esse fim% e eu vir o ob$etivo como o de perder peso, então, vou ver "ue o ob$etivo denão comer o sundae é perder peso, e provavelmente vou falar, por"ue isso foi estabelecido

    para falar% Fas, se eu vir o ato de comer o sundae como o meio de alcançar a meta de ser sem culpa, e comer o sundae com 4esus ao meu lado, vou me sentir sem culpa, e então, venci,e 4esus venceu também% Ae$a, a sua maneira é "ue alguém vai vencer e alguém vai perder%Aoc( vai estar certa, e vai provar "ue ele est& errado% e a meta, no entanto, é "ue ambosestão certos, e "ue ambos estão certos por"ue eu "uero ser sem culpa, e esse é o prop#sitode eu comer – "uer se$a um sundae ou uma cenoura – então, vou comer, me sentir sem culpa,e di*er, “Zealmente funcionaB%

    Susan, ntão esse também seria o prop#sito da mina gordura% O prop#sito da mina gordura,por"ue eu segui voc(, passei por todos os passos, e estou comendo os sundaes e comendo"ual"uer tipo de comida, e sou gorda – o prop#sito da gordura vai provar "ue eu sou sem

    culpa< usar a gordura como a lição transformadora de "ue 7eus me ama%

    6H

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    !enne"#, Certo% a gordura então se torna sua amiga% 'iste uma lina maravilosa nomanual para professores "ue di*, 46ão te desesperes! então! por causa das limita&3es   Seleest& se referindo @s limitaç!es do corpoT% 9 tua fun&ão escapar delas! mas não ser sem elas5 -FP:6E%Isso não significa "ue voc( não vai estar sem ela algum dia, mas "ue essa nãoé a função% ; função é escapar da culpa ou da interpretação "ue voc( colocou sobre a gordura%e for isso "ue é a lição, então, voc( ser& grata @ gordura, por"ue aprendeu uma lição "ueteria levados milares e milares de anos para aprender dentro da ilusão do tempo – "ue é alição de "ue voc( é sem culpa%

    Susan, então, a intensidade do meu #dio em rela